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Golpo AI: Revolucionando a Criação de Vídeos Explicativos

SÃO FRANCISCO, 21 de outubro de 2025 (GLOBE NEWSWIRE) — Golpo, a plataforma baseada em IA que transforma documentos e prompts em vídeos explicativos interativos, anunciou hoje que arrecadou US$ 4,1 milhões em uma rodada de seed com excesso de inscrições liderada pela BNVT Capital (spin-out da Gates Foundation e da Hedosophia), juntamente com a Emergence Capital, a Y Combinator, a Afore Capital e outras. A rodada atraiu uma demanda esmagadora de investidores, forçando os fundadores a recusar significativo capital adicional.

A Golpo foi fundada pelos irmãos Shraman Kar (19) e Shreyas Kar (20), que abandonaram o curso de ciência da computação em Stanford para realizar sua visão de tornar a comunicação por vídeo com IA prática, escalonável e acessível a todos.

“Um ano atrás, eu estava na minha última aula do ensino médio, emocionado por estar indo para Stanford”, disse Shraman Kar, cofundador da Golpo. “Se você me dissesse que um ano depois eu desistiria da universidade para abrir uma empresa com meu irmão, eu teria rido. Mas alguns problemas são importantes demais para serem ignorados.”

Os irmãos viram uma lacuna fundamental no cenário de vídeo de IA. Os modelos da geração atual, como Sora e VEO 3, se destacam em vídeos curtos, cinematográficos e chamativos (“um cachorro dançando na lua”), mas falham em tarefas práticas da comunicação, como explicar um fluxo de trabalho de integração de 10 etapas ou ensinar cálculo multivariável. Sua dependência do dimensionamento de abordagens pesadas em computação é insustentável e desalinhada com os casos de uso do mundo real.

A Golpo AI segue um caminho diferente. Ela foi criada especificamente para vídeos explicativos:

  • Até 30 minutos de vídeo coerente e interativo (vs. <10 segundos em outros modelos)
  • Primeira plataforma de vídeo de IA personalizável do mundo com edição quadro a quadro, transformando gerações de IA one-shot em fluxos de trabalho controláveis e confiáveis. Pela primeira vez, os vídeos de IA podem ser realmente confiáveis
  • 45x mais barato do que os modelos de vídeo de IA existentes, como o VEO
  • Tecnicamente preciso (capaz de lidar com ortografia, diagramas, fluxos de trabalho)
  • O melhor da categoria em educação, treinamento e comunicação empresarial

“Veo e Sora podem gerar espetáculo cinematográfico, mas não conseguem nem soletrar as palavras corretamente, muito menos apoiar conteúdo técnico ou instrucional”, disse Shreyas Kar, cofundador da Golpo. “Golpo foi projetado do zero para maior clareza e não apenas uau.”

Desde o lançamento, a Golpo provou ser um divisor de águas para clientes em uma variedade de casos de uso e indústrias:

  • Educação – Distritos escolares estão adotando a Golpo para transformar as aulas em vídeos interativos.
  • Aprendizagem e Desenvolvimento Corporativo (L&D) – Empresas usam a Golpo para criar módulos de treinamento e fluxos de trabalho de integração personalizados.
  • Vendas e marketing – Equipes transformam apresentações e documentos em vídeos explicativos envolventes.
  • Comunicações Internas – Organizações convertem memorandos e políticas em formatos de vídeo claros e interativos.

“O que antes levava meses agora pode ser feito em segundos, e a Golpo chegou lá mais rápido do que qualquer outra startup de IA trabalhando no mesmo problema. Esta nova tecnologia de vídeo tem o potencial de abrir o acesso ao conhecimento do mundo em uma escala nunca vista”, disse Chris Corbishley, sócio-gerente da BNVT Capital, após um grande avanço que veio com o lançamento da edição quadro a quadro da Golpo, o primeiro em vídeo de IA. Esse recurso move a geração de vídeo de IA de um processo único e imprevisível para um fluxo de trabalho controlável e confiável, onde os usuários podem ajustar e regenerar momentos individuais simplesmente sem refazer todo o vídeo.

O financiamento será usado para expandir a equipe, aprimorar os recursos do produto de IA e aprofundar as integrações com clientes corporativos.

Sobre a Golpo AI 

A Golpo (video.golpoai.com) é a principal plataforma de IA para criação de vídeos explicativos a partir de prompts, documentos e fluxos de trabalho corporativos. Fundada em 2025 pelos irmãos Shraman (19) e Shreyas (20) Kar, a missão da Golpo é desbloquear o conhecimento do mundo, tornando o vídeo de IA prático, acessível e sustentável.

Shraman Kar
+15024326863
founders@golpoai.com



GLOBENEWSWIRE (Distribution ID 9549114)



Grandes empresas globais se unem para lançar medidas de redução de carbono

A Carbon Measures, nova coalizão global que reúne grandes empresas de diversos setores e regiões, foi lançada hoje para criar um framework de contabilização de carbono mais preciso e promover soluções de mercado que reduzam emissões com o menor custo possível.

O trabalho da coalizão utilizará ciência rigorosa e princípios da contabilidade financeira para viabilizar um framework de contabilização de carbono baseado em registros que seja significativamente mais preciso, elimine a contagem dupla e preencha lacunas de informação existentes. Ao monitorar melhor as emissões na economia global, esse novo framework ajudará as empresas a diferenciar seus produtos e os governos a tomar decisões de políticas públicas bem informadas.

A Carbon Measures defende novas políticas que estimulem a inovação, a competição e o poder do mercado. As emissões globais de carbono estão aumentando e continuarão a crescer a menos que políticas eficazes, eficientes e pragmáticas sejam implementadas. Padrões de intensidade de carbono por produto, baseados em dados verificáveis e informados por um framework de contabilização de emissões aprimorado, podem criar mercados nos quais as empresas são recompensadas por investir em produção de baixo carbono.

A Carbon Measures se concentrará em avançar no framework de contabilização de carbono. Além disso, para gerar maior impacto, a coalizão dará prioridade ao desenvolvimento de padrões de intensidade de carbono para produtos industriais fundamentais, como eletricidade, combustíveis, aço, concreto e produtos químicos, que formam a base da maioria das cadeias de suprimentos e respondem coletivamente pela maior parte das emissões globais.

Amy Brachio assume o cargo de CEO da Carbon Measures após quase três décadas na Ernst & Young LLP (“EY”), onde atuou mais recentemente como vice-presidente global de sustentabilidade. Na EY, orientou milhares de clientes em questões de clima e sustentabilidade, liderou a meta de redução de 40% das emissões da empresa e ajudou a consolidar a EY como líder global em serviços de sustentabilidade. Ex-líder das práticas de Consultoria de Negócios e Gestão de Riscos da EY, Brachio traz vasta experiência em gestão de riscos, conformidade regulatória e sustentabilidade.

“Dados bons levam a boas decisões, mas por décadas, obter dados precisos e comparáveis tem sido quase um Santo Graal no monitoramento de emissões. Tive a oportunidade de acompanhar de perto empresas lidando com um sistema excessivamente dependente de estimativas e de compromissos voluntários baseados em boas intenções para impulsionar a ação do mercado. Isso simplesmente não será suficiente daqui para frente”, disse Brachio. “A Carbon Measures quer criar um sistema capaz de impulsionar mercado e competição, atraindo investimentos e acelerando o ritmo de redução de emissões, promovendo, em última instância, o tipo de mudança duradoura de que o mundo precisa”.

As empresas iniciais da coalizão são: ADNOC; Air Liquide; Banco Santander; BASF; Bayer; CF Industries; EQT Corporation; ExxonMobil; EY; Global Infrastructure Partners, parte da BlackRock; Honeywell; Linde; Mitsubishi Heavy Industries; Mitsui & Co.; Mitsui O.S.K. Lines, Ltd.; NextEra Energy; Nucor; Porto de Roterdã; e Vale. Outras empresas serão anunciadas posteriormente.

Os diretores executivos das empresas membro da Carbon Measures manifestaram seu apoioàcoalizão e aos seus objetivos.

“Para realmente levar a ação coletiva a outro patamar, precisamos de padrões harmonizados de intensidade de carbono em nível de produto, sustentados por uma contabilidade de carbono precisa, que recompense soluções de baixo carbono e aproveite o poder dos mercados. A colaboração entre empresas, acadêmicos, especialistas, sociedade civil e formuladores de políticas é a própria essência da iniciativa Carbon Measures. Trabalhando juntos, podemos reduzir as emissões de forma coletiva e atender às crescentes necessidades da sociedade”, disse François Jackow, CEO do Air Liquide Group.

“O cálculo preciso e transparente das emissões de carbono na origem é a base para uma ação climática significativa. Essa iniciativa busca criar uma forma confiável e comparável em escala global de calcular a intensidade de carbono de maneira abrangente em cada etapa da cadeia de valor, viabilizando padrões de produto e acelerando a transição como resultado. Ao unirmos forças para desenvolver uma solução orientada pelo mercado para esse desafio crucial, estamos lançando as bases para um impacto real e escalável, reforçando nossos esforços contínuos de redução de emissões. Acolhemos essa colaboração entre regiões e setores e incentivamos outros a se juntar a nós na construção de um caminho unificado para uma medição de carbono eficaz”, afirmou Ana Botín, presidente executiva do Banco Santander.

“Se não podemos medir, não podemos gerenciar. O primeiro passo para reduzir as emissões globais é saber de onde elas vêm, e hoje ainda não temos um sistema preciso para isso. Uma metodologia padronizada de contabilização de emissões de carbono é essencial para criar uma estrutura que estimule a concorrência, aproveite os pontos fortes de cada empresa e mobilize as forças do mercado para atender à crescente demanda por energia enquanto reduz as emissões”, disse Darren Woods, presidente e CEO da ExxonMobil.

“A Nucor tem orgulho de ser membro fundador da coalizão global Carbon Measures. Estamos comprometidos com a transparência e a responsabilidade na medição e gestão de nossa pegada de carbono. Estabelecer uma estrutura consistente de contabilização de carbono é fundamental para garantir comparabilidade entre os setores, promover avanços confiáveis na redução de emissões e apoiar políticas que alinhem os esforços industriais aos objetivos climáticos mais amplos”, afirmou Leon Topalian, presidente do conselho, presidente e CEO da Nucor Corporation.

Veja mais informações sobre a Carbon Measures em carbonmeasures.org.

Sobre a Carbon Measures

A Carbon Measures é uma coalizão global de empresas líderes comprometidas em promover um sistema de contabilização de carbono baseado em registros, que forneça dados precisos, verificáveis e atualizados sobre empresas e produtos. Além disso, a Carbon Measures defende novas políticas que estimulem a inovação, a concorrência e soluções de mercado para reduzir as emissões.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:
CONTATO COM A MÍDIA

media@carbonmeasures.org

Fonte: BUSINESS WIRE



Inteligência artificial não vem para substituir, mas para potencializar o humano

por Gabriel Albuquerque*

A inteligência artificial está no centro de uma avalanche de dúvidas, opiniões e medos. O estudo “Monitor de Inteligência Artificial 2024”, realizado pelo Instituto Ipsos, empresa multinacional de consultoria e pesquisa, revelou que 50% das pessoas temem ser substituídas pela IA nos próximos anos.

Por outro lado, a pesquisa “Futuro do Trabalho 2024: onde estamos e para onde vamos”, realizada pela Futuros Possíveis, plataforma de inteligência sobre futuros, com apoio do Grupo Boticário, indicou que 57% acreditam que seus cargos estão seguros.

No entanto, o sentimento de incerteza sobre o futuro do trabalho não é exatamente novo: ao longo da história, sempre que grandes transformações tecnológicas surgiram, como na Revolução Industrial ou na Era da Digitalização, houve receio sobre o impacto nas funções. O que muda agora é a velocidade com que tudo está acontecendo. É tudo exponencial e o tempo que tínhamos para nos adaptar não temos mais.

A verdade é que o medo é legítimo, estamos lidando não apenas com uma tecnologia, mas com uma mudança de paradigma. A IA não segue as regras do jogo, ela cria um novo tabuleiro, que muda não apenas o cenário tecnológico, mas econômico e social. Neste sentido, precisamos transformar este sentimento em ação. Para começar, trago uma provocação: Não é a IA que vai te substituir, mas alguém que sabe usá-la.

Essa frase não é efeito dramático — é o que já está acontecendo. Tarefas que envolvem análise e identificação de padrões, construção de materiais complexos e até o desenvolvimento de software podem ser drasticamente aceleradas e aprimoradas com o uso da tecnologia. Até mesmo tomadas de decisão, que antes eram exclusivas dos humanos, já estão sendo impactadas pela inteligência artificial.

Esse movimento, no entanto, não é apenas técnico — é profundamente cultural. A Gartner aponta que a IA não é apenas uma iniciativa de TI, mas sim do negócio inteiro. Ou seja, times diversos, com liberdade para testar e errar rápido, são justamente os que mais se beneficiam da adoção da IA, por meio da cultura de liberdade para experimentação. Ambientes que valorizam a colaboração e a autonomia são os que conseguem tirar o melhor proveito da tecnologia, pois criam espaço para diferentes visões, hipóteses criativas e soluções não óbvias em um curto espaço de tempo.

Diante deste novo contexto, a própria ideia de liderança se transforma, passando a ser, cada vez mais, sobre orquestrar talentos humanos e tecnológicos. Um líder do futuro do trabalho é aquele que sabe conectar pessoas, dados e inteligências, construindo uma cultura colaborativa, fluida e centrada em valor. A tecnologia pode ser capaz de acelerar soluções, mas o toque humano continua essencial para garantir ética, propósito e qualidade nos resultados, gerando novas oportunidades para modelos de negócio, produtos hiper personalizados e uma produtividade que escala.

O ponto é que a tecnologia não veio para competir com o ser humano, mas para alavancar o nosso potencial. Já existem ferramentas disponíveis para ajudar a entender como gastamos nosso tempo e identificar oportunidades de melhorar a rotina com IA. Quando bem utilizadas liberam tempo e energia para que possamos focar no que realmente importa: criar, inovar, resolver problemas complexos e construir relações mais humanas.

Além disso, é muito importante reconhecer que a inteligência artificial só ganha valor quando orientada por uma visão humana — alguém que indique o que precisa ser resolvido, por que e como resolver. É dentro deste contexto que a IA se torna poderosa, e seu impacto depende diretamente da intencionalidade de quem a opera.

*Gabriel Albuquerque é CEO da Loomi



A saúde como alvo estratégico de ataques cibernéticos


por Denis Furtado*

O setor de saúde vive um momento crítico em termos de cibersegurança. Com a digitalização crescente de prontuários, exames, telemedicina e dispositivos conectados, as instituições passam a lidar com dados extremamente sensíveis — cuja exposição pode trazer não apenas prejuízos financeiros, mas riscos reais à segurança do paciente.

De acordo com o IBM Security/Ponemon Institute Cost of a Data Breach Report 2023, a indústria da saúde teve o maior custo médio por violação de dados de todas as indústrias: cerca de US$ 10,93 milhões por incidente. Esse valor representa um aumento de mais de 53% desde 2020.

Além do custo financeiro direto, os prazos de detecção e contenção são elevados. O estudo aponta que, em média, leva 204 dias para identificar uma violação e mais 73 dias para contê-la, resultando num ciclo total de aproximadamente 277 dias de impacto.

No Brasil, o panorama também é preocupante. Um relatório recente identificou que o custo médio de uma violação de dados no país chega a R$ 7,19 milhões. Esse valor reflete compromissos legais, recuperação operacional, notificações, perda de confiança e impactos na reputação institucional.

Casos recentes ilustram como as vulnerabilidades se manifestam de forma prática. Na esfera global, foram expostas imagens médicas, raios-X e exames de diferentes hospitais por falhas em dispositivos conectados ou por configurações inseguras, como senhas fracas ou ausência de criptografia adequada.

Também no Brasil, ataques de ransomware e intrusões em provedores de software de saúde mostram que ameaças avançadas como o KillSec conseguem comprometer prontuários, exames de imagem e dados clínicos — ampliando o alcance do dano desde clínicas até grandes redes hospitalares.

Há vários fatores que explicam por que a saúde é tão visada:

Valor elevado da informação: dados de saúde pessoal (PHI) são um dos tipos mais procurados por criminosos, pois combinam informações pessoais e médicas com potencial de uso prolongado (identidade, histórico clínico, etc.).

Sistemas legados e interoperabilidade: muitos hospitais ainda dependem de sistemas antigos, pouco atualizados, com falhas conhecidas, dificultando a aplicação de patches ou modernizações seguras.

Alta necessidade de disponibilidade: interrupções de sistemas afetam diretamente o atendimento ao paciente — cirurgias, emergências, diagnósticos — o que cria pressões para manter sistemas operando a qualquer custo, por vezes em detrimento da segurança.

Capilaridade de fornecedores: provedores de software, equipamento médico conectado, serviços terceirizados etc., formam uma cadeia extensa. Uma falha em qualquer elo pode se propagar a muitas instituições.

Diante desse cenário, algumas medidas já demonstram eficácia real
Adoção de políticas de autenticação forte (como autenticação multifator) para acesso a sistemas críticos;
Segmentação de rede para isolar ambientes clínicos dos administrativos ou externos;
Testes regulares de vulnerabilidades e auditorias de conformidade;
Planos de resposta a incidentes bem definidos, com simulações e exercícios práticos;
Governança de terceiros (fornecedores), com cláusulas contratuais claras de segurança e responsabilidade;
Proteção de dispositivos conectados, inclusive considerando sua segurança física, configuração, atualização de firmware.

Em resumo, a saúde precisa encarar a cibersegurança como parte integrante de sua missão, e não algo adicional ou opcional. Porque, no fim, não se trata apenas de dados — trata-se de manter instituições funcionando, pacientes seguros e a confiança pública intacta.

*Denis Furtado é engenheiro de sistemas e diretor da Smart Solutions.



Por que ensinar letra cursiva ainda é essencial para o futuro das crianças?

Foto: Aloir Fernando/Colégio Joseense

No cenário atual da educação, em que a tecnologia está cada vez mais presente no dia a dia, ensinar a letra cursiva pode parecer, à primeira vista, algo secundário. No entanto, a neurociência aponta que a prática da escrita cursiva é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, motor e social das crianças.

Mais do que uma habilidade estética, a cursiva ajuda a estruturar processos importantes para o aprendizado. O movimento contínuo de traçar letras exige coordenação motora fina, atenção e disciplina, elementos que contribuem diretamente para a autonomia da criança. Além disso, pesquisas indicam que o uso da letra cursiva fortalece a memória e amplia a capacidade de organização do pensamento, já que o cérebro estabelece conexões mais sólidas entre o que é escrito e o que é aprendido.

“A letra cursiva desenvolve a coordenação motora fina e estimula áreas cerebrais cruciais para a aprendizagem e a memória. Escrever à mão deve ter a escrita cursiva presente. Desenvolve laços que as telas não substituem. A letra cursiva é fundamental no processo de alfabetização”, explica Rogéria Sprone, especialista em Ensino e Educação e diretora pedagógica do Colégio Joseense, em São José dos Campos/SP.


Foto: Aloir Fernando/Colégio Joseense – Rogéria Sprone

“A letra cursiva desenvolve a coordenação motora fina e estimula áreas cerebrais cruciais para a aprendizagem e a memória. Escrever à mão deve ter a escrita cursiva presente. Desenvolve laços que as telas não substituem. A letra cursiva é fundamental no processo de alfabetização”, explica Rogéria Sprone, especialista em Ensino e Educação e diretora pedagógica do Colégio Joseense, em São José dos Campos/SP.

Outro aspecto essencial é o impacto positivo no ritmo e na fluidez da escrita. Ao unir as letras em um traçado único, a criança desenvolve mais rapidez e clareza na comunicação escrita. Isso resulta em textos mais coesos e melhora a legibilidade, habilidades importantes tanto para o ambiente escolar quanto para a vida adulta.

“Esse contato com diferentes estilos gráficos facilita a compreensão de textos variados, desde livros didáticos até documentos do cotidiano. A prática da letra cursiva também colabora para o processo de alfabetização. Ao diferenciar os formatos de letras, a criança amplia seu repertório e se torna mais versátil na leitura e na escrita”, complementa Rogéria Sprone.

Em uma sociedade cada vez mais digital, resgatar e valorizar a letra cursiva é um compromisso com a formação integral dos alunos. Escrever à mão, especialmente em cursiva, não é apenas preservar uma tradição, mas investir em habilidades que fortalecem a concentração, a criatividade e a expressão individual.



Chile se destaca com roteiros que vão dos desertos aos lagos

Chile se destaca com roteiros que vão dos desertos aos lagos
Chile se destaca com roteiros que vão dos desertos aos lagos

Conhecido por sua geografia única e contrastes marcantes, o Chile se consolida como um dos destinos mais versáteis da América do Sul. Segundo especialistas da Schultz Operadora, o país atrai tanto viajantes que buscam aventura em paisagens extremas quanto aqueles interessados em cultura, enoturismo e experiências urbanas.

Com mais de quatro mil quilômetros de extensão de norte a sul, o Chile reúne destinos que vão do árido Deserto do Atacama às geleiras da Patagônia, passando por regiões vinícolas, lagos andinos e cidades modernas como Santiago. Essa diversidade permite a criação de roteiros personalizados, adaptados a diferentes perfis e épocas do ano.

Rodrigo Rodrigues, diretor comercial da Schultz Operadora, explica que o interesse pelo Chile tem crescido não apenas por seus atrativos naturais, mas também pela estrutura turística consolidada. "O país oferece uma excelente combinação entre natureza, cultura, boa gastronomia e infraestrutura. É possível montar desde roteiros enxutos até viagens mais completas, que combinam diversas regiões", afirma.

No norte, o Deserto do Atacama se destaca como um dos cenários mais impressionantes do continente, com paisagens de salares, gêiseres, lagoas altiplânicas e céus estrelados. Já no extremo sul, a Patagônia Chilena atrai amantes do ecoturismo com trilhas, montanhas e glaciares no Parque Nacional Torres del Paine.

A região dos Lagos Andinos, entre Puerto Varas e Frutillar, é ideal para quem busca clima ameno, paisagens de montanhas com neve e experiências culturais com influência alemã. No centro do país, Santiago serve como porta de entrada e base para visitas a vinícolas no Vale do Maipo e ao balneário de Valparaíso.

"O Chile permite criar diferentes combinações. Atacama com Santiago é muito procurado por quem tem até oito dias. Já viagens que incluem Patagônia e região dos Lagos exigem mais tempo, mas entregam experiências completamente distintas em um mesmo país", destaca o diretor.

Entre os perfis mais comuns de viajantes estão casais em busca de paisagens românticas, famílias que desejam conforto e segurança e aventureiros que priorizam contato com a natureza e trilhas desafiadoras. A Schultz Operadora também identifica aumento na procura por roteiros que incluam experiências gastronômicas e vinhos.

De acordo com a operadora, o Chile segue como um dos destinos com melhor custo-benefício da América do Sul, principalmente para quem busca viagens internacionais mais curtas, mas sem abrir mão de infraestrutura e diversidade de atrações.

Para saber mais sobre os roteiros no Chile oferecidos pela Schultz Operadora, basta acessar: https://www.schultz.com.br



Marketing digital impulsiona crescimento e fidelização nas floriculturas

Marketing digital impulsiona crescimento e fidelização nas floriculturas
Marketing digital impulsiona crescimento e fidelização nas floriculturas

O mercado global de flores deve movimentar US$ 60,38 bilhões até o final de 2025 e alcançar US$ 104,6 bilhões até 2033, segundo a consultoria Business Research, impulsionado pelo avanço da digitalização e pela expansão do consumo online. No Brasil, o cenário segue a mesma tendência, com a combinação entre solos férteis, produção em crescimento e estratégias de marketing mais sofisticadas fortalecendo o setor.

Segundo Clóvis Souza, CEO da Giuliana Flores, o marketing tem papel decisivo na construção de marcas fortes e na fidelização de clientes.

“Mais do que vender flores, o marketing nos permite transmitir emoções. Cada arranjo representa uma história, um gesto de carinho ou celebração — e é isso que conecta o público às marcas”, afirma.

Entender o perfil do consumidor é um dos principais diferenciais competitivos para o segmento. Datas como Dia das Mães, Dia dos Namorados e aniversários continuam sendo os maiores impulsionadores das vendas, mas conhecer preferências estéticas e hábitos de compra permite criar campanhas mais precisas e personalizadas.

“As floriculturas que investem em conhecer seu público e alinham isso a uma identidade de marca consistente conseguem se destacar mesmo em períodos fora das grandes datas sazonais”, explica Souza.

No ambiente digital, estratégias de SEO e marketing de conteúdo também têm se mostrado essenciais para ampliar o alcance das floriculturas. Estar bem posicionado em buscas como “entrega de flores no mesmo dia” ou “arranjos para casamento” garante maior visibilidade entre consumidores em potencial. Conteúdos relevantes — como dicas de cuidados com arranjos, tendências de decoração ou significados das espécies — contribuem para gerar autoridade e confiança junto ao público.

As redes sociais continuam sendo vitrine fundamental. Fotografias bem produzidas, vídeos curtos mostrando bastidores da montagem e ações interativas elevam o engajamento e aproximam a marca do cliente.

“Flores são naturalmente visuais e compartilháveis. Quando mostramos o cuidado por trás de cada produção, o público se envolve e se torna parte da história da marca”, complementa o executivo.

Outra frente importante é o e-mail marketing segmentado, que se mantém entre as ferramentas mais eficazes para manter o relacionamento com clientes. Campanhas baseadas em histórico de compras e preferências individuais aumentam a conversão e estimulam novas interações. Além disso, parcerias com cafés, restaurantes e empresas de eventos têm ampliado a presença das floriculturas em experiências locais integradas.

“Essas parcerias reforçam nosso papel na vida social e cultural das comunidades, indo além da entrega de flores”, destaca Souza.

Para o CEO da Giuliana Flores, combinar identidade de marca sólida, estratégias digitais e relacionamento próximo com o consumidor é o caminho para o crescimento sustentável do setor. “O marketing é hoje o grande aliado das floriculturas. Ele transforma a vitrine em timeline, o produto em experiência e o cliente em embaixador da marca”, conclui.



UniFECAF lança pós em Inteligência Artificial aplicada a vendas

UniFECAF lança pós em Inteligência Artificial aplicada a vendas
UniFECAF lança pós em Inteligência Artificial aplicada a vendas

A UniFECAF anunciou o lançamento da Pós-Graduação em Inteligência Artificial Aplicada a Vendas, desenvolvida em parceria com Leandro Branquinho, um dos principais especialistas em vendas no Brasil e a plataforma de CRM Agendor, um dos CRMs mais inovadores do Brasil. O objetivo é preparar profissionais para integrar tecnologia e estratégia nos processos comerciais diante das novas demandas do mercado.

A formação apresenta módulos voltados à prospecção, qualificação e conversão de clientes, além de um projeto prático final que permitirá aos alunos aplicar técnicas de IA a casos reais de vendas. A proposta surge em resposta à crescente adoção de ferramentas de automação e análise preditiva nas rotinas comerciais, propondo uma formação prática para gestores e profissionais de vendas.

Com 360 horas de duração, a formação combina teoria e prática em módulos que abordam produtividade, prospecção, conversão e fechamento de negócios. Entre os temas, destacam-se o uso de ferramentas como ChatGPT, Gemini e Copilot, automações de vendas e técnicas para criação de propostas personalizadas.

“A estrutura do curso está dividida em seis eixos. No módulo 10x Mais Produtivo em Vendas com IA, os estudantes aprendem a utilizar prompts e fluxos automatizados para otimizar tarefas. Já em Prospecção Inteligente, o foco é na geração de listas qualificadas e cadências de contato com apoio da inteligência artificial. A etapa de Conversão e Fechamento traz conteúdos voltados a negociação e automação de funis de vendas”, afirma Leandro Branquinho.

Um diferencial de destaque da pós-graduação é o módulo portfólio, em que cada aluno aplica o aprendizado a um projeto concreto: em empresa, startup ou iniciativa própria, que poderá ser utilizado como case profissional.

“O lançamento desta pós-graduação reforça nosso compromisso em oferecer formações conectadas com as transformações do mercado. A inteligência artificial já é uma realidade no universo das vendas, e queremos que nossos alunos estejam preparados para liderar esse movimento de inovação”, afirma Marcel Gama, CEO da UniFECAF.

Segundo levantamento da consultoria McKinsey, companhias que aplicam IA em vendas e marketing conseguem aumentar a produtividade de suas equipes em até 15%. Além de práticas comerciais, a formação também inclui temas de ética, regulamentação e LGPD, reforçando a importância do uso responsável da tecnologia.

As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas acessando aqui.



Instituto Nexxera completa 17 anos com nova parceria

Instituto Nexxera completa 17 anos com nova parceria
Instituto Nexxera completa 17 anos com nova parceria

O Instituto Nexxera celebra 17 anos de atuação em 2025, marcando o momento com o lançamento de uma nova fase do seu principal projeto, o Conexxão de Impacto, que passa a se chamar Conexxão de Impacto TEC, e com o anúncio de uma parceria com o Instituto Cidades Invisíveis, organização que atua em comunidades periféricas de várias regiões do país.

Alinhado ao propósito do Grupo Nexxees — seu investidor e parceiro na promoção de iniciativas de transformação — o Instituto entra em uma etapa de inovação com propósito, com foco na inclusão digital e na formação de jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade social para o mercado de tecnologia.

Desde 2008, quando iniciou suas atividades com a Escola de Fábrica, passando pelo projeto Aprender a Fazer e, mais recentemente, pelo Conexxão de Impacto, o Instituto Nexxera mantém o compromisso de gerar transformação social por meio do desenvolvimento humano, do protagonismo e do acesso ao conhecimento. A nova fase reforça sua atuação na formação de talentos e geração de oportunidades em um dos setores mais relevantes da economia de Florianópolis: a tecnologia.

Nascida na capital catarinense e principal empresa do Grupo, a Nexxera, especialista em soluções tecnológicas para gestão financeira e mercantil, compartilha dessa visão de futuro. A companhia tem a sustentabilidade e a inovação como pilares estratégicos, buscando constantemente promover avanços tecnológicos que também gerem impacto positivo para a sociedade. Essa visão está no DNA do Grupo Nexxees e inspira a atuação do Instituto, que há 17 anos aplica os valores de inclusão, educação e responsabilidade social em suas ações.

“Ao longo dessa trajetória, impactamos centenas de vidas, preparando pessoas para o mercado de trabalho em diversas áreas, apoiando o empreendedorismo e impulsionando a criação de novos negócios. Foram muitas mãos envolvidas e parcerias inspiradoras que tornaram tudo isso possível”, afirma Carla Inácio, diretora do Instituto Nexxera.

Em sua 13ª edição, o Conexxão de Impacto TEC tem como objetivo preparar adolescentes e jovens não apenas para o mercado de trabalho, mas também para uma atuação cidadã e crítica no mundo digital, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva e equitativa.

Entre as ações que marcam esse novo ciclo estão:

  • Parceria com o Instituto Cidades Invisíveis, que inaugurou recentemente seu novo espaço no centro de Florianópolis. O Instituto Nexxera apoiará o projeto Integra Perifa 2.0, reafirmando seu compromisso com a formação e democratização do conhecimento nas comunidades da região central da capital catarinense;
  • Desenvolvimento de uma jornada inicial de tecnologia em parceria com voluntários do Grupo Nexxees, unindo competências digitais e habilidades socioemocionais. A trilha formativa será aplicada inicialmente na Casa São José, na comunidade da Serrinha, em Florianópolis — instituição parceira de longa data do Instituto Nexxera.

A ação na Casa São José começa na segunda quinzena de outubro e contará com oficinas cocriadas por voluntários das áreas de Tecnologia e Pessoas do Grupo Nexxees, em conjunto com educadores da instituição. O laboratório de informática, recentemente reformado pelo projeto Conexxão Jovem, será o ponto de partida para essa nova jornada de aprendizado.

“Nosso objetivo é formar jovens para um futuro mais conectado e consciente. Queremos que eles dominem as ferramentas tecnológicas, mas também compreendam o poder de transformação social que essas ferramentas carregam”, completa Carla Inácio.

Com essa nova fase, o Instituto Nexxera reafirma seu compromisso de gerar oportunidades que promovam transformações reais na vida das pessoas e comunidades mais vulneráveis dos territórios onde atua, fortalecendo a rede de parceiros e promovendo inovação com propósito.

Sobre o Instituto Nexxera

Criado em 2008, o Instituto Nexxera é o investimento social do Grupo Nexxees e tem como missão promover a transformação social por meio de iniciativas voltadas ao desenvolvimento humano, à educação e à empregabilidade. Ao longo de 17 anos, já impactou centenas de pessoas em projetos que estimulam o protagonismo, a inclusão e o acesso ao conhecimento, fortalecendo o ecossistema social e econômico da Grande Florianópolis.

Sobre o Instituto Cidades Invisíveis

Fundado em 2012, o Instituto Cidades Invisíveis atua na transformação de realidades em diversas cidades do país, impactando milhares de jovens em situação de vulnerabilidade. Por meio de projetos culturais, educacionais e de assistência social, promove o acesso ao conhecimento, às novas tecnologias e à cidadania. Em 2025, inaugurou sua nova sede no centro de Florianópolis, com o projeto Integra Perifa 2.0, espaço dedicado a oficinas, acolhimento e formação de crianças, adolescentes e famílias da Grande Florianópolis.



ERP e dados são decisivos durante a Black Friday

ERP e dados são decisivos durante a Black Friday
ERP e dados são decisivos durante a Black Friday

A Black Friday é mais do que uma data de grandes promoções, sendo um teste de eficiência para as empresas. O salto repentino da demanda, a necessidade de atender em ritmo acelerado e o controle rigoroso de estoque e finanças expõem a importância da tecnologia como aliada: automação de processos, integração entre áreas, monitoramento quase em tempo real e segurança nas transações entram no centro do planejamento.

Segundo a Bain & Company, cerca de 70% das empresas têm dificuldade em integrar vendas às suas plataformas de CRM e receita, o que limita ganhos de crescimento. Em paralelo, a Deloitte projeta que o mercado global de ERP cresça cerca de 11% até 2030, impulsionado pela busca por eficiência e decisões mais orientadas por dados.

O estoque segue como ponto crítico. O IHL Group aponta uma lacuna crescente entre varejistas que usam gestão de inventário orientada por tecnologia e os que mantêm abordagens tradicionais. A divergência de estoque — soma de rupturas e excessos — ainda custa cerca de US$ 1,73 trilhão ao varejo global por ano, mesmo após US$ 172 bilhões em melhorias recentes.

Para Flávio Silva, CEO da Upper — consultoria Gold Partner da SAP há mais de 19 anos —, a preparação eficiente “depende de processos e dados conectados de ponta a ponta”. Na avaliação dele, "quando a operação conversa entre si — do estoque às finanças, passando por vendas e atendimento —, soluções como o SAP Business One tendem a aparecer nas análises de mercado por darem coerência e velocidade às decisões". 

A automação de processos também se destaca. A McKinsey indica reduções de 5% a 20% em custos logísticos e de 20% a 30% nos níveis de estoque com iniciativas digitais em operações; sistemas avançados de logística interna podem cortar cerca de 30% dos custos, ao eliminar tarefas manuais, padronizar fluxos e ampliar a visibilidade.

No relacionamento com o cliente, a Zendesk registra que 60% dos consumidores já escolheram uma marca em vez de outra com base no serviço que esperavam receber — motivo pelo qual integrações entre atendimento, vendas e histórico do cliente ganham prioridade na preparação para a Black Friday.

Em síntese, as estratégias mais citadas combinam planejamento, integração tecnológica e governança de dados — pilares associados a operações mais estáveis e consistentes durante o pico de vendas na Black Friday.



KFSHRC Realiza a Primeira Ressecção Robótica de Tumor Intracraniano do Mundo… Uma Nova Era na Neurocirurgia

RIADE, Arábia Saudita, Oct. 20, 2025 (GLOBE NEWSWIRE) — Em um salto histórico para a medicina robótica, o King Faisal Specialist Hospital and Research Centre (KFSHRC) em Riade realizou com sucesso a primeira ressecção robótica de tumor intracraniano do mundo, uma conquista inovadora que estabelece um novo padrão global em precisão e recuperação neurocirúrgica.

A cirurgia foi realizada em um homem de 68 anos com fortes dores de cabeça e perda de concentração e envolveu a remoção de um tumor cerebral de 4,5 centímetros usando braços robóticos. O paciente recebeu alta totalmente consciente em 24 horas, um tempo de recuperação quase quatro vezes mais rápido do que as cirurgias cerebrais tradicionais.

Os funcionários do hospital creditaram a ressecção robótica do tumor pela minimização do trauma cirúrgico e a aceleração da recuperação. De acordo com o médico que realizou a cirurgia, o Dr. Homoud Aldahash, Consultor de Tumores da Base do Crânio do KFSHRC, o sistema robótico permitiu precisão e controle excepcionais, viabilizando que os cirurgiões navegassem em estruturas neurovasculares críticas com um alto nível de segurança. “A alta do paciente no mesmo dia, totalmente consciente e sem complicações, representa uma nova referência para a inovação neurocirúrgica”, acrescentou.

A cirurgia de uma hora usou braços robóticos guiados por um sistema óptico 3D, permitindo que os cirurgiões operassem com uma visão clara e ampliada do cérebro. O uso da tecnologia avançada de navegação guiada por imagem garantiu a remoção precisa do tumor, protegendo áreas vitais do cérebro.

O Dr. Majid Alfayyadh, Diretor Executivo do KFSHRC, associou o marcoàjornada de transformação contínua do hospital. “Essa conquista é um exemplo do papel crescente do KFSHRC na formação do futuro da medicina global”, disse ele. “Está perfeitamente alinhada com a nossa visão, onde a inovação e o cuidado centrado no paciente definem o futuro dos cuidados de saúde”.

Antes do advento da neurocirurgia robótica, procedimentos semelhantes exigiam a remoção manual sob um microscópio cirúrgico, onde a precisão dependia grandemente da estabilidade humana e da clareza visual. Os sistemas robóticos agora fornecem maior estabilidade do instrumento, eliminação de tremores e visualização superior, redefinindo os padrões globais de segurança e precisão no atendimento neurocirúrgico.

Este procedimento marcante contribui para o portfólio em expansão do KFSHRC de avanços cirúrgicos robóticos. A instituição realizou anteriormente o primeiro transplante robótico de coração e transplante robótico de fígado do mundo, conquistando reconhecimento internacional e solidificando sua posição entre os principais centros mundiais de cirurgia robótica e minimamente invasiva.

Com os sistemas de saúde em todo o mundo adotando a automação e a cirurgia guiada com precisão, o mais recente sucesso do KFSHRC destaca seu surgimento como pioneiro global na inovação médica de última geração.

O KFSHRC foi classificado em primeiro lugar no Oriente Médio e Norte da África e em 15o lugar entre os 250 melhores centros médicos acadêmicos do mundo em 2025. Também foi reconhecido como a marca de saúde mais valiosa do Oriente Médio pela Brand Finance 2025 e listado entre os Melhores Hospitais do Mundo da Newsweek em 2025, Melhores Hospitais Inteligentes em 2026 e Melhores Hospitais Especializados em 2026, reafirmando sua posição como líder global em atendimento ao paciente orientadoàinovação.

Para mais informações, visite www.kfshrc.edu.sa ou entre em contato com a nossa equipe de mídia em mediacoverage@kfshrc.edu.sa.

Foto deste comunicado disponível em https://www.globenewswire.com/NewsRoom/AttachmentNg/5b8dc968-d7b2-48a8-948c-0cc775dc9cca


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Especialista alerta sobre riscos de desidratação em idosos

Especialista alerta sobre riscos de desidratação em idosos
Especialista alerta sobre riscos de desidratação em idosos

A hidratação adequada é um dos pilares fundamentais para a saúde em todas as fases da vida, mas ganha atenção especial na terceira idade. Com o envelhecimento, o corpo passa por diversas transformações que afetam diretamente a percepção de sede e a capacidade de manter o equilíbrio hídrico. Por isso, garantir uma ingestão regular de líquidos torna-se uma medida preventiva essencial para preservar a saúde e a qualidade de vida dos idosos.

Com o avanço da idade, o corpo passa por mudanças fisiológicas e, além disso, muitos idosos fazem uso contínuo de medicamentos diuréticos ou têm doenças crônicas que demandam maior atenção à ingestão de líquidos. Portanto, manter uma rotina de hidratação adequada contribui para o bom funcionamento do organismo, auxilia na regulação da temperatura corporal, favorece o metabolismo e melhora a resposta imunológica. 

“Além da água, sucos naturais, chás sem açúcar, caldos e frutas, como melancia, laranja e melão, são boas opções para complementar a hidratação diária”, explica o geriatra Dr. Renato Nignan Pazini, da Rede Total Care, do Grupo Amil. Ele reforça que manter uma rotina de ingestão de água é essencial para o bom funcionamento do organismo.

Outra opção também é incluir alimentos de alto teor hídrico, como sopas e frutas ao longo do dia. “É preciso criar estratégias que respeitem as limitações e preferências dos idosos, reforça o especialista.

Como evitar a desidratação em idosos?

O envelhecimento é um processo natural e a cada ano cresce a parcela da população que chega à terceira idade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2030, uma em cada seis pessoas terá mais de 60 anos. Garantir qualidade de vida nessa fase é fundamental e a hidratação adequada faz parte desses cuidados. Entre as medidas preventivas estão:

  • Incentivar o consumo de água ao longo do dia, mesmo sem sede
  • Oferecer alternativas como chás, sucos naturais, frutas ricas em água (melancia, laranja, melão), sopas e águas aromatizadas
  • Criar rotinas de consumo, como beber água ao passar pela cozinha
  • Manter supervisão de cuidadores e familiares, inclusive em ambientes hospitalares

O geriatra ressalta que as orientações valem para a prevenção do dia a dia. Mas, se o idoso apresentar sinais como boca seca persistente ou urina escura por tempo prolongado, ou ainda qualquer um dos quadros descritos acima, é essencial buscar atendimento médico imediato para evitar complicações graves.



Projeto de novo aeroporto internacional entra em pauta no NE

Projeto de novo aeroporto internacional entra em pauta no NE
Projeto de novo aeroporto internacional entra em pauta no NE

O Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) anunciou, durante o Fórum Turismo e Investimentos | Brasil 360°, o projeto de construção do novo aeroporto internacional no Nordeste (NE), com perfil inédito. "Queremos apoiar um aeroporto que seja sustentável e inovador, não apenas um espaço para voos. Parte será automatizada por robôs. É algo novo para o mundo, não apenas para o Brasil", disse o secretário-geral da ONU Turismo, Zurab Pololikashvili, que presta consultoria para o empreendimento.

Um dos candidatos a receber o investimento é a Paraíba. Presente ao evento, o governador João Azevedo afirmou que tem interesse em viabilizar a construção do projeto. "A Paraíba vai concorrer para ter esse terminal voltado para o turismo e pode oferecer boas condições econômicas e fiscais", disse ele, que apresentou no evento o Polo Turístico Cabo Branco, iniciativa com parques temáticos, roda-gigante e hotéis de grandes redes.

A construção de um novo aeroporto internacional acontece em um momento em que o Congresso Nacional discute um projeto que permite que empresas aéreas estrangeiras realizem transporte doméstico (cabotagem) no Nordeste. O Projeto de Lei nº 4.392, de 2023, já propõe alterar o Código Brasileiro de Aeronáutica a fim de permitir que empresas aéreas estrangeiras realizem transporte doméstico (cabotagem) em voos com origem ou destino na Amazônia Legal. Agora, uma das possibilidades em negociação é a extensão da área de abrangência proposta ao Nordeste."No Governo Federal, os estudos partem do pressuposto de que uma eventual aprovação destes projetos deve priorizar as regiões de menor conectividade, como a Amazônia Legal e o Nordeste. Se aprovada no Congresso, a cabotagem vai permitir a entrada de companhias internacionais para operar rotas específicas sem a contrapartida de abertura de mercado do outro país para o Brasil", disse recentemente o Ministério dos Portos e Aeroportos (MPor), através de nota.

Na opinião de Marina Figueiredo, presidente executiva da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), uma das principais dificuldades do turismo nacional é a conectividade ruim entre cidades, resultado da soma de uma malha aérea limitada com a baixa cobertura de outros transportes modais por questões de infraestrutura. "A conexão logística e a mobilidade hoje são gargalos fundamentais para conseguir destravar o turismo, tirar a pressão de alguns lugares e abrir outros destinos", afirma a executiva da Braztoa.

"A expansão da malha aérea vai ampliar a oferta de voos, reduzir e facilitar a mobilidade dos visitantes, tanto brasileiros quanto estrangeiros, mais um estímulo fundamental para aumentarmos o fluxo internacional para o Nordeste. Projetos como o novo aeroporto internacional são estratégicos para atrair investimentos, impulsionar o turismo e descentralizar o desenvolvimento econômico", diz Marcos Jorge, CEO da RTSC. 

O projeto de mais investimentos em infraestrutura aeroportuária se seguem aos sucessivos recordes observados no turismo brasileiro. Segundo o governo federal, a movimentação de passageiros em voos nacionais atingiu a marca de 8,7 milhões de viajantes em agosto de 2025, o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica e, também, o marco de 12 meses de crescimento contínuo no setor doméstico.

O setor internacional também registrou a melhor movimentação para agosto, com 2,4 milhões de viajantes. No total, foram 11,2 milhões de passageiros nos aeroportos brasileiros, outro recorde para o mês. No mercado nacional, o fluxo cresceu 8,5% em relação a agosto de 2024, enquanto o crescimento do segmento internacional foi de 12,9%. Os números fazem parte da nova atualização do relatório de demanda e oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que traz os dados do setor desde janeiro de 2000.

Oscar Rueda García, diretor de Turismo Sustentável do CAF, em sua participação no fórum, ressaltou que a conectividade é um desafio ao turismo na América Latina. "Precisamos de conexões mais econômicas", afirmou.

O Fórum foi realizado no dia 16 de setembro, em São Paulo, pela RTSC — holding de investimentos com atuação nos setores financeiro, imobiliário e turístico — e a Qore Investimentos, em colaboração com a ONU Turismo.



Cidades inteligentes avançam com serviços digitais

O conceito de cidades inteligentes vem ganhando espaço no Brasil como alternativa para melhorar a qualidade de vida da população e aumentar a eficiência dos serviços públicos. A estratégia envolve desde a digitalização de processos administrativos até o uso de plataformas integradas para facilitar o acesso a informações e reduzir a burocracia em áreas como saúde, educação, transporte e arrecadação municipal.

De acordo com a pesquisa Uso de Serviços Digitais – Um retrato do Brasil, realizada em 2025 pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), 77% dos brasileiros consideram fácil o acesso a serviços públicos digitais. O estudo destaca o avanço do país na oferta de soluções online para o cidadão, especialmente em áreas de serviços municipais.

Segundo o livro A Transformação Digital nas Administrações Tributárias Municipais, publicado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a adoção de plataformas digitais de arrecadação tem promovido ampliação da receita própria e redução da inadimplência e da sonegação fiscal. A entidade aponta que a transformação digital é um dos principais caminhos para fortalecer a sustentabilidade financeira das cidades.

Outro ponto de destaque é a utilização de ferramentas de inteligência de dados e painéis de monitoramento em tempo real. Essas soluções permitem que gestores acompanhem indicadores estratégicos, identifiquem gargalos e tomem decisões mais rápidas e embasadas, contribuindo para o aprimoramento da administração pública e a transparência na gestão.

No Brasil, empresas especializadas têm apoiado prefeituras e câmaras na digitalização de processos, desde a arrecadação até a gestão administrativa. O Grupo Thema/Pólis, por exemplo, atua há mais de 30 anos desenvolvendo sistemas que integram serviços digitais ao cidadão e ferramentas de gestão para municípios de diferentes portes.

"As cidades inteligentes deixam de ser tendência e se tornam necessidade para ampliar a eficiência e o atendimento ao cidadão", afirma Marcelo Bicca, Diretor Comercial do Grupo Thema/Pólis. Segundo ele, soluções digitais de gestão pública representam um dos pilares para que os municípios consigam enfrentar desafios como aumento populacional, restrição orçamentária e exigências por mais transparência.

O Relatório da ONU sobre Governo Digital 2022 também reforça que a combinação entre tecnologia, governança e participação cidadã é fundamental para consolidar um ecossistema de cidades inteligentes no país. O documento destaca que países com maior integração de dados e envolvimento social avançam mais rapidamente na oferta de serviços públicos digitais.



Crédito com garantia de imóvel cresce e ganha novas regras

Crédito com garantia de imóvel cresce e ganha novas regras
Crédito com garantia de imóvel cresce e ganha novas regras

A carteira de crédito com garantia de imóvel (CGI) atingiu a marca de R$ 842 milhões em maio de 2025, consolidando a trajetória de expansão desta modalidade no mercado financeiro. No acumulado de janeiro a maio deste ano, o setor já registra um crescimento de 2,7% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho recente dá sequência ao salto significativo de 24% verificado no saldo da carteira entre 2023 e 2024, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP).

Diferentemente do crédito imobiliário tradicional, cujo objetivo é a aquisição de um imóvel, o CGI é uma linha de crédito estruturada na qual o imóvel do cliente, seja residencial, comercial ou terreno, serve como garantia real para um empréstimo de livre utilização. Essa estrutura permite que as instituições financeiras ofereçam taxas de juros inferiores às cobradas em empréstimos pessoais sem garantia e prazos de pagamento mais longos.

As condições médias destas operações em 2025 ilustram suas vantagens: o valor médio do empréstimo é de R$ 240 mil, com um Loan-to-Value (LTV) – percentual do valor do imóvel liberado como crédito – médio de 35%. Os contratos têm prazo médio de 13 anos para quitação.

Em uma coletiva de imprensa realizada em agosto, o presidente da Abecip, Sandro Gamba, destacou o potencial de expansão do setor. "O empréstimo com garantia de imóveis está se desenvolvendo, tem muito mercado. Há muito espaço e viabilidade para estes produtos", afirmou Gamba.

Vantagens, cuidados e pluralidade de usos

A principal vantagem do CGI é a sua flexibilidade. Os recursos obtidos podem ser destinados a uma variedade de finalidades, sem a necessidade de comprovação de destino específico. Entre as aplicações mais comuns, especialistas listam a consolidação de dívidas caras (como cartão de crédito e cheque especial), investimentos em negócios próprios, reformas ou ampliações do imóvel, custeio de estudos e o atendimento a despesas emergenciais.

Jefferson Floriano, especialista em investimentos para Alavancagem Patrimonial, analisa a modalidade como uma ferramenta estratégica. "O crédito com garantia de imóvel pode ser um instrumento eficaz para a reorganização financeira e para investimentos de alto retorno, desde que utilizado com planejamento. Ao substituir dívidas onerosas ou financiar um projeto que gere valor, o custo-benefício se torna bastante atraente para o consumidor", avalia Floriano.

Por outro lado, é necessário cautela. Como o imóvel é oferecido como garantia, o não pagamento das parcelas pode levar à sua perda. "É fundamental que o contrato seja celebrado dentro da capacidade de pagamento do solicitante e que os recursos sejam alocados de forma consciente", alerta.

Novo marco regulatório fortalece o mercado

Um fator recente que contribui para a dinamização deste mercado foi a normativa aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em dezembro de 2023, que passou a vigorar em 1º de julho de 2025. A medida regulamenta a utilização de um mesmo imóvel como garantia em mais de uma operação de crédito, criando instrumentos como a extensão da alienação fiduciária e da hipoteca.

O propósito da nova regra, conforme divulgado pelo CMN, é "possibilitar o melhor aproveitamento das garantias imobiliárias por parte de tomadores de crédito e credores, preservando-se ao mesmo tempo a solidez do mercado de crédito imobiliário". A norma oferece maior segurança jurídica para operações de crédito compartilhadas, potencialmente ampliando o acesso a essa modalidade financeira.

"O cenário atual, com condições favoráveis, marco regulatório consolidado e a versatilidade do produto, posiciona o crédito com garantia de imóvel como uma opção relevante no mercado financeiro brasileiro", analisa Jefferson Floriano, especialista em investimentos para Alavancagem Patrimonial.



Especialista destaca tendências para educação em 2026

Especialista destaca tendências para educação em 2026
Especialista destaca tendências para educação em 2026

A educação brasileira está vivendo um momento de mudanças aceleradas. Fatores como a pandemia, avanços tecnológicos e a demanda de um mundo globalizado têm levado redes de ensino, escolas e instituições a repensarem metodologias e currículos. Para 2026, várias tendências pedagógicas despontam com força, apontando para uma educação mais personalizada, conectada e orientada ao desenvolvimento integral do aluno. No Brasil, algumas redes já começam a se antecipar a esse cenário.

Para Deborah Anastacio, diretora do Elite Rede de Ensino, rede do Grupo Salta Educação, a educação precisa ir além da preparação para exames e vestibulares: “Não queremos que os alunos sejam apenas consumidores de tecnologia, mas protagonistas capazes de criar, refletir e transformar o mundo por meio dela”.

Algumas das principais tendências pedagógicas para 2026:

1. Soft skills e competências socioemocionais

O perfil buscado pelo mercado de trabalho exige cada vez mais habilidades como comunicação, proatividade, colaboração, flexibilidade, resolução de problemas e inteligência emocional. Um levantamento deste ano do Instituto Reciclar em parceria com o CIEE mostra que empresas valorizam cada vez mais as habilidades socioemocionais no ingresso de jovens no mercado de trabalho. Escolas estão incorporando essas competências em projetos interdisciplinares, dinâmicas colaborativas e atividades de grupo, não apenas como complemento, mas como parte integrada do currículo.

Exemplos disso são o Laboratório Inteligência de Vida, do Grupo Salta Educação, um programa de educação socioemocional que ajuda os alunos a desenvolverem autoconhecimento, empatia e gestão de emoções, e o Palco Elite, no qual os estudantes participam de todas as etapas de uma produção teatral (do roteiro à divulgação), vivenciando responsabilidades diversas, colaborando em equipe, lidando com imprevistos e exercitando comunicação assertiva, resiliência e criatividade.

2. Learning Analytics e uso de dados educacionais (Data‑Driven Education)

Capturar dados de desempenho, engajamento, dificuldades dos alunos para antecipar problemas, avaliar quais metodologias funcionam ou não, personalizar intervenções. Isso requer infraestrutura e formação docente para interpretar os dados e cuidar da privacidade.

O uso de dados para entender desempenho estudantil já está em crescimento. Neste guia, educadores reúnem conceitos, boas práticas e referências úteis para quem quer iniciar ou aprofundar esse processo. Plataformas educacionais brasileiras já oferecem dashboards, relatórios de engajamento e feedbacks que permitem intervenções mais rápidas. A ideia é tornar a escola mais responsiva e menos reativa.

3. Tempo integral escolar como fator de melhoria de aprendizagem

Modelos de escola em tempo integral têm mostrado impacto mensurável no aprendizado de disciplinas. A ampliação do tempo de permanência dos alunos na escola permite mais horas para reforço, atividades complementares, projetos, esportes, artes etc., favorecendo um desenvolvimento mais amplo.

Uma pesquisa do Instituto Sonho Grande aponta que estudantes de escolas estaduais com oferta de ensino médio integral (EMI) tiveram desempenho geral no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 mais alto do que o de alunos de unidades de turno parcial. 

4. Alfabetização em inteligência artificial e pensamento computacional

O tema IA está emergindo como disciplina ou componente curricular em diversas instituições, voltado não apenas ao uso de ferramentas, mas ao entendimento ético, crítico e à capacidade de inovar. Países como China e EUA já introduzem IA em seus currículos escolares. A Unesco, em 2024, lançou um framework global de competências em IA para a educação básica, reforçando a urgência desse movimento na educação.

Em 2025, o Grupo Salta Educação, do qual o Elite faz parte, anunciou a inclusão da disciplina de IA em suas escolas. O Elite será uma das primeiras redes a colocar essa decisão em prática de forma estruturada. A disciplina de IA será oferecida semanalmente do 6º ao 9º ano, conectando conteúdos a áreas como Matemática, Ciências e Redação.

Além da formação dos alunos, o Elite também investe na capacitação de professores. Em 2025, toda a equipe docente participa de um curso de Letramento em IA, seguido de formações específicas, possibilitando que os educadores estejam preparados para mediar aprendizagens significativas.

5. Educação bilíngue e internacionalização

O ensino bilíngue deixou de ser um diferencial e passou a ser uma tendência consolidada. Pesquisas apontam que a exposição a dois idiomas desde cedo melhora funções cognitivas, amplia repertório cultural e prepara os alunos para um mercado de trabalho globalizado. Além disso, escolas com programas de internacionalização oferecem experiências multiculturais e intercâmbios acadêmicos.

No Elite, a partir do próximo ano letivo, todas as unidades da rede implementarão o Currículo Be nas turmas da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Nas unidades que já oferecem o programa, o inglês será expandido para as turmas do 6º ano. Em parceria com a National Geographic Learning, a proposta é baseada na metodologia STEAM, em que o inglês é utilizado como meio para explorar Matemática, Ciências e Artes em projetos interdisciplinares.

“A escola precisa estar alinhada às demandas do século XXI. No Elite, o currículo bilíngue e a disciplina de inteligência artificial chegam para ampliar as oportunidades de aprendizado. Mais do que preparar para o futuro, precisamos preparar os alunos para o presente. Cada aluno deve desenvolver autonomia, pensamento crítico e fluência digital, atributos que farão diferença tanto em sua vida escolar quanto profissional. Tudo isso em um reforço contínuo com a capacitação dos professores e parceria com as famílias”, reforça Deborah.



Títulos imobiliários e do agro continuam livres de IR

Títulos imobiliários e do agro continuam livres de IR
Títulos imobiliários e do agro continuam livres de IR

A Medida Provisória 1.303/2025, que previa a cobrança de 5% de Imposto de Renda sobre a rentabilidade de aplicações incentivadas, como, Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), a partir de 2026, perdeu validade após ser retirada de pauta pela Câmara dos Deputados, na quarta-feira (8/10). Com isso, os títulos seguem isentos de tributação para pessoas físicas.

A notícia foi considerada positiva por agentes do mercado, como Waldomiro Plácido Neto, diretor de Finanças, Serviços Qualificados e Distribuição da Qore Investimentos. "Trata-se de instrumentos que financiam setores capazes de sustentar o emprego e a renda da população", afirmou o executivo. "A manutenção da isenção de IR desses papéis para pessoas físicas reforça sua atratividade."

A MP foi editada pelo governo federal como alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), para aumentar a arrecadação e equilibrar as contas públicas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o governo estudará com calma as medidas a tomar diante da caducidade da MP do IOF. "Nós temos tempo e vamos avaliar e vamos usá-lo para avaliar com muito cuidado cada alternativa", afirmou.

Balanço

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o montante financeiro nas mãos dos gestores de patrimônio chegou a R$ 540,3 bilhões ao final do primeiro semestre de 2025. O valor corresponde a um aumento de 7,1% na comparação com o fechamento de 2024.

A renda fixa cresceu 9,4%, totalizando R$ 245,5 bilhões. Com isso, a fatia destinada a essas aplicações nas carteiras dos gestores manteve-se praticamente estável, passando de 44,5% para 45,4%. Entre os destaques estão os títulos incentivados, que, no conjunto, avançaram 15,6%, somando R$ 67,3 bilhões.

As LCIs registraram alta de 43,1% e fecharam o semestre com montante de R$ 17,3 bilhões, enquanto as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) tiveram aumento de 19,7%, totalizando R$ 13,7 bilhões. O crescimento dos CRIs foi de 9,6%, para somar R$ 10,1 bilhões.

Por outro lado, os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) recuaram 4%, totalizando R$ 6,1 bilhões. O avanço das Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs) foi tímido (1,3%), fechando o semestre em R$ 4,4 bilhões. Já as debêntures incentivadas cresceram 6,5%, para R$ 15,7 bilhões.

"Os gestores se apoiaram em uma estratégia de diversificação para contornar os desafios das conjunturas econômicas doméstica e internacional, com avanços importantes tanto na renda fixa quanto na renda variável", diz Tatiana Itikawa, superintendente de Representação da Anbima.

Entre os demais produtos de renda fixa, os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) terminaram junho com o total de R$ 36,6 bilhões, alta de 31,9%. Os títulos públicos registraram crescimento de 10,7%, somando R$ 42,9 bilhões. Na contramão, os fundos de renda fixa tiveram um leve recuo de 1%, para R$ 58,9 bilhões.

A retração dos Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) foi de 3,5%, totalizando R$ 11,5 bilhões. Já as debêntures tradicionais terminaram junho com R$ 10,6 bilhões, queda de 11,4% em relação ao fechamento de 2024.

Segundo a B3, o estoque de LCIs e LCAs registradas na bolsa de valores brasileira cresceu de forma expressiva no primeiro semestre de 2025 e liderou a expansão de 15% nos produtos de captação bancária. As LCIs saltaram 25% no período, totalizando R$ 454 bilhões, enquanto as LCAs subiram 24%, alcançando R$ 588 bilhões.

Entre os demais ativos, o CDB teve crescimento de 9%, com estoque de R$ 2,6 trilhões. Os Recibos de Depósito Bancário (RDBs) avançaram 12%, atingindo R$ 532 bilhões. Já a Letra Financeira (LF) apresentou a maior variação percentual, com alta de 29% e estoque de R$ 890,5 bilhões. Os Depósitos Interfinanceiros (DI) também cresceram 15%, somando R$ 697,3 bilhões.

No total, o estoque de produtos de renda fixa bancária chegou a R$ 5,7 trilhões em junho de 2025, ante R$ 5 trilhões no mesmo mêsdia de 2024.

Dívida corporativa

Nos seis primeiros meses de 2025, a B3 também registrou 6,5% de aumento no estoque de títulos de renda fixa corporativos, em comparação com o primeiro semestre de 2024. O montante, considerando as ofertas públicas, somou R$ 1,7 trilhão em estoque no mês de junho, com crescimento em todas as modalidades.

Os produtos de dívida corporativa são títulos emitidos por empresas que utilizam o mercado de capitais para captar recursos e financiar seus projetos. O valor inclui debêntures, CRAs, CRIs e Notas Comerciais (NC).

As notas, títulos emitidos pelas empresas que representam promessa de pagamento pelo emissor, foram as que registraram maior crescimento no semestre, com aumento de 17%. O estoque saltou de R$ 68 bilhões, em junho de 2024, para R$ 80 bilhões, em junho de 2025.

Já o estoque de debêntures alcançou R$ 1,3 trilhão, o que representa aumento de 6% em relação a junho de 2024. No acumulado do primeiro semestre, o estoque de CRIs alcançou R$ 239 bilhões, um aumento de 5%, enquanto o estoque de CRAs chegou a R$ 159 bilhões, o que representa crescimento de 4% na mesma base de comparação, segundo o levantamento da B3.

"A manutenção da taxa de juros em patamar mais elevado favorece o mercado de renda fixa, beneficiando os investidores com alta remuneração e, consequentemente, oferecendo boas oportunidades de captação às empresas para financiamento de seus projetos", explica Leonardo Betanho, superintendente de produtos de Balcão da B3.



Alta no mercado de fertilizantes favorece indústria química

Alta no mercado de fertilizantes favorece indústria química
Alta no mercado de fertilizantes favorece indústria química

Fertilizante é um insumo essencial do ciclo produtivo agrícola. À medida que a procura global por alimentos cresce, também aumenta o papel do fertilizante no complexo de commodities agrícolas. Dados levantados pela StoneX e publicados na Rural News mostram que, entre janeiro e setembro deste ano, as importações dos principais fertilizantes tiveram aumento de cerca de 6% em relação ao mesmo período no ano passado. 

Apesar dos preços internacionais elevados, o Brasil ainda mantém forte apetite por fertilizantes, refletindo a força do mercado e mudanças graduais no perfil dos produtos importados. Relatório da ANDA sobre o mercado interno mostra que as entregas acumuladas entre janeiro e julho deste ano tiveram alta de quase 11% em comparação ao mesmo período de 2024. No acumulado do primeiro semestre, foram comercializadas 25.297 mil toneladas de fertilizantes.

Em um contexto de pressão por maior eficiência agrícola — impulsionada pelo crescimento populacional e pelas mudanças climáticas — a Katrium Indústrias Químicas, integrante do Grupo Quimpac, intensificou os investimentos em carbonato de potássio de alta pureza. O insumo, amplamente adotado em culturas de grãos, cereais e vegetais, tem contribuído para safras mais estáveis e sustentáveis. A partir de sua planta no Rio de Janeiro, a Katrium alia tecnologia e inovação para se diferenciar no fornecimento de soluções químicas destinadas à fabricação de fertilizantes e defensivos.

Segundo João César de Freitas, diretor comercial da Katrium, existe uma reação em cadeia que favorece muito a indústria química nacional. “Produtos como fertilizantes foliares e sais de potássio de ácidos húmicos são decisivos para reduzir impactos ambientais e sustentar colheitas abundantes e de alta qualidade. Sendo assim, também nós entregamos insumos de alta qualidade para a indústria de fertilizantes”.

Freitas reforça que inovação e sustentabilidade precisam estar alinhadas a rigorosos padrões ESG (critérios ambientais, sociais e de governança) e diz que a aplicação avançada do carbonato de potássio em fertilizantes especializados permite aumentar a produtividade sem abrir mão da proteção ao meio ambiente.

Em artigo publicado na revista Cultivar, o presidente da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), Eduardo Monteiro, diz que a utilização correta de adubos permite que as lavouras recebam os nutrientes essenciais para seu crescimento saudável e vigoroso. “Elementos como nitrogênio, fósforo e potássio são indispensáveis para o desenvolvimento das culturas, e sua aplicação adequada resulta em colheitas mais abundantes e de melhor qualidade. Isso é especialmente importante em um cenário global onde a demanda por alimentos está em constante crescimento devido ao aumento populacional”.  

O setor, com apoio institucional e políticas públicas consistentes, caminha para consolidar o Brasil como potência na produção de fertilizantes sustentáveis na América do Sul. Para Giuliano Pauli, da Associação Brasileira das Indústrias de Fertilizantes (Abisolo), há um investimento cada vez maior em soluções que promovam a saúde do solo.

“O foco, que costumava ser majoritariamente químico, hoje também leva em consideração aspectos físicos e biológicos”, diz Pauli, acrescentando que plantio direto, rotação de culturas e aplicação de matéria orgânica complementam as boas práticas em prol da vida do solo, com aumento da produtividade de forma sustentável.



Suplementação alimentar será tema de congresso na Europa

A Vitafor Nutrientes atua no mercado nacional há 20 anos e agora aposta na expansão internacional. A empresa, que em 2024 produziu 10,9 milhões de suplementos, reforça a sua presença na Europa ao promover, em Portugal, a primeira edição do Congresso Internacional Vitafor Science, que acontece em 26 de outubro, das 8h às 18h, no Casino Estoril. O evento reunirá médicos, nutricionistas, farmacêuticos, biomédicos e educadores físicos para discutir inovações, evidências científicas e a aplicabilidade clínica dos suplementos nutricionais.

“Estamos comprometidos em oferecer aos profissionais não apenas conhecimento atualizado, mas ferramentas práticas que possam transformar a vida de seus pacientes. Essa é a missão da Vitafor ao longo de duas décadas, e agora queremos expandir esse impacto internacionalmente”, reforça Débora Dutra, diretora de marketing da Vitafor.

Os temas no congresso vão desde a saúde intestinal e autoimunidade até nutrição para performance desportiva, controle de peso, saúde da pele e otimização do rendimento cerebral.

Presente em Portugal há pouco mais de um ano, a Vitafor prevê expansão de atuação para os próximos anos. A escolha do país como porta de entrada para a Europa vai além das semelhanças culturais e linguísticas, e também se dá pela oportunidade de estimular a troca de conhecimento com profissionais de saúde locais e internacionais.

Para o mercado europeu, a marca oferece diversas opções de produtos, incluindo proteínas, creatina, termogênicos, colágeno, aminoácidos, ômega 3 e vitaminas.

Saúde intestinal será um dos temas do Congresso em Portugal

A importância da saúde intestinal e o seu impacto direto no bem-estar físico e mental será um dos temas centrais do 1º Congresso Internacional Vitafor Science. O nutricionista e professor Murilo Pereira será um dos palestrantes, abordando “Saúde intestinal em foco: modulação intestinal nas fases da vida”.

“A suplementação pode ser uma aliada importante na saúde intestinal, sobretudo quando há desequilíbrios da microbiota, alterações digestivas ou carências nutricionais. O intestino precisa de substratos adequados para manter as suas barreiras, o equilíbrio das bactérias benéficas e a comunicação com o sistema imunológico. Entre os principais suplementos que contribuem para a modulação intestinal, destacam-se: os probióticos, os prebióticos, a glutamina e os polifenóis, além do zinco, da vitamina D e do ômega 3”, explica o especialista Murilo Pereira, autor de três livros sobre o tema e palestrante Vitafor.

Além de saúde intestinal, o programa do congresso inclui temas como longevidade ativa, nutrição desportiva, suplementação baseada em ciência, equilíbrio hormonal e estratégias de performance física e cognitiva.

Speakers confirmados no Congresso Internacional Vitafor Science: Andreia Naves – Nutrição para o Pico de Performance Esportiva; Sofia Liberal – Suplementação inteligente para o controle do peso; Olívia Fernandes – Suplementação na saúde da pele: do diagnóstico ao tratamento; Dr. Ivan Ibáñez – Nutrição: da saúde celular à saúde metabólica; Inês Mazagão – Nutrição para otimizar o rendimento cerebral; Luisa Wolpe – Lipedema e estratégias nutricionais; Daniel Coimbra – Modulação nutricional na inflamação crônica; e Murilo Pereira – Saúde intestinal em foco.

Laboratório próprio e cursos online

A Vitafor leva para Portugal a experiência de uma empresa que cresceu na região de Sorocaba, interior de São Paulo, em meio a desafios que moldaram sua essência. No início, quando o acesso a suplementos alimentares no Brasil era restrito, Débora Dutra, hoje diretora de marketing da companhia, lembra que fazia ligações para apresentar os produtos: “Eu contatava médicos, nutricionistas e lojistas do Brasil todo, por telefone, para apresentar as nossas formulações. Nem sempre era bem recebida, mas a persistência e a crença no propósito nos mantiveram firmes”.

Ao longo da trajetória, a empresa investiu em infraestrutura e conhecimento científico, caminhando lado a lado com especialistas em saúde e bem-estar. Criou o VLabor, laboratório próprio, e desenvolveu o Vitafor Science, um portal que concentra conteúdos técnicos, artigos, protocolos, receitas e eventos exclusivamente para profissionais de saúde. A iniciativa evoluiu para a Vitafor Science University, que oferece cursos online. E a grande novidade em 2025, celebrando os 20 anos de história, foi o lançamento do Vitafor Awards, premiação que contemplou profissionais da saúde por seus cases de sucesso com produtos da marca.

No Brasil, a empresa conta com um portfólio que, atualmente, possui mais de 270 produtos. Já realiza o congresso de suplementação alimentar há 11 anos com a participação de profissionais da saúde em torno de conteúdos científicos e aplicabilidade clínica. Agora, pela primeira vez na Europa, o encontro consolida-se como um hub internacional de conhecimento, aproximando especialistas da América Latina e da Europa.

“A chegada do congresso Vitafor Science em Portugal representa muito mais do que um novo destino para troca de experiências. É a consolidação de uma ponte estratégica entre Brasil e Portugal. Estamos buscando incentivar parcerias institucionais e aproximar experts em qualidade de vida visando sempre promover saúde, bem-estar e longevidade”, afirma Débora.



Campanhas em 2026 irão exigir adaptação de políticos

Nos últimos anos, pesquisas e estudos têm mostrado que o consumo de informação política ocorre majoritariamente pelo celular e por plataformas digitais. Segundo levantamento do DataSenado (2024), 72% dos eleitores afirmam se informar sobre política por meio das redes sociais, enquanto apenas 18% citam televisão ou rádio como principal fonte.

Esse cenário exige das campanhas domínio de linguagem digital, estratégias de microsegmentação, uso de IA e produção de conteúdo capaz de gerar engajamento real. Se antes as campanhas se sustentavam em longos tempos de televisão e rádio, agora é necessário dominar a linguagem digital, que transforma o cidadão em protagonista, disseminador e criador de conteúdo, e não apenas em espectador, segundo o publicitário Zuza Nacif.

Ele esteve no centro de algumas das campanhas mais disputadas da política brasileira nas últimas décadas. Atuou em eleições presidenciais, estaduais e municipais em diferentes regiões do país. Só em 2024, Nacif leu pesquisas de mais de 100 cidades e conduziu 11 campanhas municipais em Minas Gerais. À frente da Brasil Comunicação, é reconhecido como um dos principais nomes do marketing político e digital do país.

Reportagem: Zuza, por que as eleições de 2026 serão diferentes das anteriores?

Zuza Nacif: O cenário mudou muito. Destaco cinco pontos: o amadurecimento do ativismo digital, a microsegmentação, a força dos influenciadores locais ou de causa, o uso da inteligência artificial e, por fim, a capacidade de comunicação do político. Hoje não é mais o discurso tradicional que conquista votos, e sim a habilidade de despertar sentimentos e falar com o eleitor, tratando-o como participante ativo da construção da campanha e das propostas. Se antes as campanhas dependiam de longos tempos de TV e rádio, hoje é preciso dominar a linguagem digital, que transforma o cidadão em protagonista, disseminador e criador de conteúdo.

O ativismo digital começou a se organizar em 2013, evoluiu com diferentes disputas eleitorais e debates públicos e, mais recentemente, se manifesta em temas como Pix, questões econômicas internacionais e mudanças legislativas. A população aprendeu a se organizar online para mobilizar, pressionar e participar das discussões políticas. Basta vermos o que aconteceu com a foto da Fernanda Torres no Oscar: ninguém precisou dar um start. As pessoas sabiam que um like mostraria apoio à indicação dela. Isso também acontece em assuntos políticos, seja com likes, views ou envio por WhatsApp.

Em 2024, das 460.613 candidaturas registradas, 372.408 informaram contas em redes sociais, ou seja, 80,9% do total. O Instagram foi usado por 182.927 candidatos, o Facebook por 151.304, concentrando quase 90% das contas, enquanto TikTok e Twitter aparecem com 3,6% e 0,9%, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso mostra claramente a centralidade dessas plataformas nas campanhas e como os políticos precisam se adaptar a esse novo tempo. Também é importante considerar números do WhatsApp nessa avaliação.

Reportagem: Como essa segmentação funciona na prática?

Zuza Nacif: Funciona com micro e médios influenciadores locais ou de causas. A comunicação eficiente acontece quando as mensagens circulam em perfis, grupos e postagens com os quais o público se identifica. É volume e frequência. Mesmo grandes influenciadores dependem dessa rede para viralizar. Para a política, significa entrar nas bolhas certas e adaptar o conteúdo à linguagem de cada público. Quando bem feito, isso representa uma oportunidade real para o político.

Reportagem: Os políticos estão conseguindo se adaptar a essa nova lógica?

Zuza Nacif: A maioria ainda fala como se estivesse em comícios antigos. A linguagem é majoritariamente analógica. Muitos opinam sobre temas amplos tentando atingir todo mundo, mas pesquisas mostram que isso é visto como oportunismo. Os que se destacam são os que debatem assuntos do cotidiano. O brasileiro quer ser ouvido. Ele não quer apenas validar o discurso do político, quer participar e sentir que está sendo representado.

Reportagem: E o papel dos influenciadores nesse processo?

Zuza Nacif: Eles são fundamentais. Quando um tema chega a uma bolha com linguagem e formato que as pessoas reconhecem, se integra à rotina delas. Um bom exemplo foi a mobilização sobre mudanças legislativas recentes: nomes maiores anunciaram, mas o movimento só ganhou força quando perfis médios e pequenos ajudaram a gerar volume e frequência, reforçando a credibilidade.

Reportagem: Como identificar esses influenciadores estratégicos?

Zuza Nacif: Ferramentas de inteligência artificial ajudam a mapear perfis e mostrar quais assuntos importam para cada grupo. Mas mobilizá-los depende de estratégia humana. Perfis médios, com 10 a 20 mil seguidores, podem alcançar milhões em semanas. Não é só sobre grandes nomes; é sobre relevância dentro de cada segmento.

Reportagem: Falar de forma segmentada significa defender mais causas?

Zuza Nacif: Significa tratar temas de forma transversal e adaptada. Por exemplo, ao invés de falar genericamente sobre emprego, é discutir políticas que apoiem quem quer empreender. Em saúde, não basta mencionar a falta de especialistas; é propor formas de otimizar o tempo que a pessoa leva para sair de casa, pegar transporte, esperar em filas, pagar um lanche e voltar para casa. Os princípios que norteiam as demandas do cidadão hoje não são apenas ter uma consulta ou mais professores, mas garantir tudo isso de forma que corresponda à rotina da vida moderna.

Reportagem: Qual é o papel da inteligência artificial nesse cenário?

Zuza Nacif: A IA é fundamental. Ela cruza dados de redes sociais, pesquisas e histórico de temas, permitindo entender não só o que o eleitor pensa, mas como reagiu ao que foi apresentado a ele. Com isso, é possível direcionar a comunicação certa para cada grupo, seja em grandes centros, no interior, entre estudantes ou grupos específicos.

Reportagem: E como a comunicação digital evoluiu entre diferentes grupos?

Zuza Nacif: Alguns se organizaram cedo, criando estruturas digitais bem definidas para ocupar redes como X e Facebook. Outros adotaram uma lógica mais comunitária, com presença constante e linguagem próxima do cotidiano, abordando tanto política quanto temas ligados à vida, família ou cultura.



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