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De terras antigas a um futuro inteligente: A 1ª Olimpíada Internacional de Humanoides tem início em Olímpia, Grécia

Neste ano, Olímpia, Grécia, berço dos Jogos Olímpicos, recebe a primeira Olimpíada Internacional de Humanoides. De 29 de agosto a 2 de setembro, na Academia Olímpica Internacional em Olímpia, robôs humonoides irão participar de demonstrações e jogos inspirados nas Olimpíadas, exibindo sua destreza e inteligência, enquanto líderes mundiais em robótica e IA irão compartilhar perspectivas através de palestras e oficinas com especialistas. Ao combinar valores, ética e ideais milenares com uma visão ousada para o futuro, o evento irá destacar como a criatividade humana e a robótica estão moldando o futuro.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20250528245969/pt/

Este encontro mundial reúne robôs humanoides de última geração em espetaculares vitrines criadas para cativar públicos de todas as idades e procedências enquanto seus criadores, pesquisadores, engenheiros, estudantes e visionários ampliam os limites do que as máquinas inteligentes podem fazer. Iniciado pela Acumino, pioneira em expandir Inteligência Robótica, e coorganizada com a Endeavor Greece, a organização que ajuda empreendedores de alto impacto a escalar e multiplicar seu impacto, o evento convida o mundo a presenciar como pessoas e máquinas podem aprender, evoluir e inspirar uns aos outros.

O que esperar?

Demonstrações interativas

Conheça de perto humanoides de ponta. Assista a demonstrações ao vivo, interaja com eles e aprenda como a IA os ajuda a se movimentar, se adaptar e solucionar problemas do mundo real, ao agregar valoràeconomia eàsociedade.

Palestras de especialistas

Ouça líderes mundiais em robótica e IA enquanto discutem o futuro da inteligência física, cooperação entre pessoas e robôs, bem como tecnologia ética.

IA física em robótica

Descubra como a IA física vem revolucionando indústrias mediante oficinas direcionadas.

Construindo robôs

Oficinas práticas onde os participantes, sobretudo estudantes e crianças, podem construir seus próprios robôs com a orientação de especialistas. Não é necessária experiência prévia.

Jogos inspirados nas Olimpíadas

Os humanoides irão participar de jogos como corrida, salto e lançamento de dardo, testando sua destreza, agilidade, além de coordenação sensorial e motora.

Por que é importante?

À medida que a IA e a robótica moldam o futuro, a Olimpíada Internacional de Humanoides nos convida a fazer uma pergunta mais profunda: não apenas o que as máquinas podem fazer, mas que tipo de futuro queremos desenvolver juntos. Este é um lugar para nos reunirmos, conectarmos com pesquisadores, construtores, sonhadores e pioneiros de todo o mundo e redefinirmos o que é possível.

Detalhes do evento

Datas:29 de agosto a 2 de setembro de 2025

Local: Academia Olímpica Internacional, Olimpia, Grécia

Site: www.humanoidolympiad.org

Pré-inscrições já estão abertas: https://form.typeform.com/to/G8DNp8HC

Abertura oficial das inscrições: 12 de junho de 2025

Consultas de imprensa: press@humanoidolympiad.org

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Videos:
https://mms.businesswire.com/media/20250528245969/pt/2482577/19/1st_International_Humanoid_Olympiad_-_Video_Announcement.mp4
Contato:

press@humanoidolympiad.org

Fonte: BUSINESS WIRE



FES Super amplia parceria com SS&C

A SS&C Technologies Holdings, Inc. (Nasdaq: SSNC) anunciou hoje que o Fire and Emergency Services Superannuation Fund (“FES Super”) assinou um acordo de longo prazo para expandir sua parceria existente com a SS&C. A renovação consolida a liderança e o crescimento constante da SS&C no mercado previdenciário australiano, após recentes conquistas estratégicas na região.

O FES Super utiliza o SS&C Bluedoor, uma plataforma de registro hospedada na nuvem, para gerenciar as suas necessidades administrativas. A plataforma possibilita a automação em tempo real e o processamento direto, contribuindo para agilizar as operações e melhorar as experiências dos membros. A SS&C também oferece serviços digitais e de relatórios aos membros do fundo.

“Nossa prioridade é agir no melhor interesse dos nossos membros”, disse Adrian Rutter, secretário do fundo da FES Super. “As ferramentas flexíveis e personalizáveis da SS&C e o serviço consistente nos possibilitam seguir fazendo exatamente isso. Utilizando as funcionalidades de integração da Bluedoor e serviços nativos da nuvem, podemos oferecer aos nossos membros uma experiência contemporânea e de alto padrão.”

O Bluedoor é a base do modelo operacional digital da SS&C Global Investor & Distribution Solutions para aposentadorias. A tecnologia é compatível com produtos de contribuição definida, benefício definido e pensão, permitindo que fundos como o Super FES acessem e processem dados em tempo real.

“Estamos satisfeitos em renovar a nossa parceria bem consolidada com a FES Super”, disse Shaun McKenna, chefe da GIDS Australia SS&C. “O fundo cresceu significativamente desde o nosso primeiro compromisso, há cerca de 15 anos. Estamos entusiasmados para trabalhar com a equipe da FES para proporcionar uma experiência de excelência aos membros.”

O anúncio ocorre logo após os recentes ganhos e renovações de clientes na Austrália, tanto no segmento de aposentadoria quanto de riqueza, demonstrando a crescente demanda do mercado por soluções modernas baseadas em nuvem da SS&C. Com a crescente pressão sobre os superfundos para se modernizarem e expandirem, a SS&C se posiciona como um parceiro estratégico preferido para fundos inovadores que buscam eficiência operacional e inovação com foco nos membros.

Sobre o FES Super

O Fire and Emergency Services Superannuation Fund (FES Super) é um fundo de aposentadoria criado para os funcionários do Departamento de Incêndio e Serviços de Emergência da Austrália Ocidental e alguns empregadores associados. O FES Super oferece aposentadoria e outros benefícios (como produtos de aposentadoria) para membros empregados ou que já trabalharam no Departamento de Bombeiros e Serviços de Emergência (DFES) e empregadores associados, como o Sindicato dos Bombeiros Profissionais da Austrália Ocidental, a Associação de Bombeiros e Serviços de Resgate da Austrália Ocidental (Inc.) e o conselho de aposentadoria. O objetivo do FES Super é ajudar seus membros a alcançarem segurança financeira na aposentadoria. Saiba mais em https://www.fessuper.com.au/

Sobre a SS&C Technologies

A SS&C é uma fornecedora global de serviços e software para os setores de serviços financeiros e de saúde. Fundada em 1986, a SS&C tem sua sede em Windsor, Connecticut, e possui escritórios em todo o mundo. Cerca de 22.000 organizações de serviços financeiros e de saúde, desde as maiores empresas do mundo até empresas de pequeno e médio porte, contam com a SS&C para expertise, expansão e tecnologia.

Outras informações sobre a SS&C (Nasdaq:SSNC) estão disponíveis em www.ssctech.com.

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O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Brian Schell

Diretor financeiro

SS&C Technologies

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InvestorRelations@sscinc.com

Justine Stone

Relações com investidores

SS&C Technologies

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Contatos com a mídia

Prosek

Sam Gentile

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Fonte: BUSINESS WIRE



Dataside é certificada para atuação com a plataforma Fabric

A Microsoft certificou a Dataside – consultoria especializada em dados e IA, com foco na geração de valor para negócios – como Fabric Featured Partner. Esse reconhecimento posiciona a empresa entre os parceiros oficialmente habilitados a implementar projetos com a Microsoft Fabric. 

A obtenção do selo exigiu a comprovação da atuação prática da consultoria com a tecnologia, a certificação formal de sua equipe técnica e a demonstração do consumo efetivo da plataforma por clientes atendidos. 

A certificação confirma que a Dataside atende aos padrões e requisitos técnicos estabelecidos pela Microsoft. Com isso, a consultoria passa a ter acesso ampliado a programas especializados, suporte técnico avançado e recursos que contribuem para a entrega mais ágil de soluções em gestão e análise de dados. 

Para as empresas que utilizam a Microsoft Fabric, a certificação indica que a Dataside está oficialmente habilitada pela Microsoft para apoiar a adoção da plataforma, que vem sendo utilizada globalmente em projetos de integração de dados, automação analítica e iniciativas de inteligência artificial. 

Segundo Joyce Cirino, Analista de Parcerias da Dataside, a certificação é resultado de um esforço coletivo: “Ela reflete o trabalho de toda a equipe, desde os profissionais técnicos, que se mantêm atualizados e certificados, até as áreas de vendas e suporte, que garantem aos clientes acesso às melhores práticas e soluções”. 

O reconhecimento reforça a presença da Dataside no ecossistema Microsoft e amplia sua participação em iniciativas que promovem a inovação e aceleram a transformação digital nas organizações. 



Unilever amplia engajamento com novo modelo de vendas

A Unilever implementou uma solução digital para otimizar seu canal de vendas B2B voltado a pequenos comerciantes, como mercearias e padarias. A iniciativa foi conduzida por meio de uma parceria com a GETMORE, startup brasileira especializada em sistemas de cashback e fidelização. O projeto teve como objetivo principal a digitalização da jornada de compra desses estabelecimentos e a criação de um canal direto de aquisição dos produtos da companhia, anteriormente dependente de representantes comerciais multimarcas.

Entre os principais desafios enfrentados pela empresa, estavam a ausência de contato direto com os pequenos varejistas, a limitação de dados estratégicos sobre o comportamento de consumo e dificuldades logísticas que afetavam as regiões mais remotas. Esses fatores contribuíam para a perda de oportunidades comerciais, e impactavam negativamente o crescimento do canal digital.

Para solucionar essas questões, foi desenvolvida uma plataforma estruturada em três pilares principais: gamificação com cashback progressivo, incentivos personalizados e integração dos representantes comerciais. A ferramenta permitia que os comerciantes acumulassem cashback em suas compras, utilizando como desconto em aquisições futuras ou vouchers de parceiros. Os representantes comerciais, por sua vez, passaram a receber comissões pelas vendas realizadas na nova plataforma, mantendo sua participação ativa no processo.

Resultados obtidos após a implementação da plataforma

A adesão ao programa superou as expectativas. Em poucos meses, o canal de e-commerce da Unilever cresceu de 1% para 10% do faturamento nacional, representando uma evolução de 900%. A expansão motivou a matriz internacional a replicar o modelo em outras regiões, incluindo países da Europa.

A operação contou com o envolvimento das áreas de tecnologia da informação, marketing e finanças. O projeto foi incorporado ao ecossistema digital da companhia, e posteriormente associado ao desenvolvimento da plataforma Compra Agora, voltada para o pequeno e médio varejo.

Do case à nova empresa: como nasceu a LiHai

A trajetória da GETMORE, responsável pela estruturação e execução do projeto com a Unilever, teve um novo capítulo após sua aquisição pelo banco digital Will Bank. Inspirados pelo impacto gerado nesse e em outros cases, parte do time fundador decidiu iniciar um novo ciclo com a criação da LiHai — uma startup independente, focada em soluções modulares de fidelização e engajamento, com base em dados e automação. A experiência adquirida no projeto com a Unilever foi determinante na concepção da nova plataforma, que passou a integrar recursos como múltiplas wallets segmentadas, integração com sistemas empresariais e gestão avançada de usuários.

Em 2023, Thaise Hagge, fundadora e diretora-geral do marketplace Compra Agora, criado pela Unilever, explicou que “o programa de fidelidade foi desenvolvido para aproximar a indústria dos pequenos e médios varejistas. Ela destacou a diversidade do Brasil, que se reflete nos diferentes perfis e tamanhos desses negócios, assim como no grau de familiaridade com compras on-line. “O programa tem como objetivo ajudar as lojas a comprarem, venderem e gerirem melhor seus negócios, oferecendo um mix de produtos e descontos que são adaptados às necessidades específicas de cada ponto de venda”, completa.

A LiHai se posiciona no mercado como uma alternativa para empresas que buscam fidelização com previsibilidade financeira e flexibilidade operacional. A estrutura da solução permite a criação de campanhas sem necessidade de desenvolvimento técnico, com alto grau de personalização e adaptabilidade a diferentes setores e perfis de negócio. Tudo com o apoio de inteligência artificial (IA) para otimizar regras, segmentações e jornadas.

O caso envolvendo Unilever e GETMORE ilustra a transição de modelos tradicionais de relacionamento com o varejo para soluções baseadas em dados, automação e engajamento digital. A experiência contribuiu para o reposicionamento de ambas as empresas no mercado, gerando impacto direto nos resultados comerciais e no fortalecimento das estratégias de fidelização.



Andersen Consulting adiciona a Stratence Partners

A Andersen Consulting expande sua plataforma através de um acordo de colaboração com a Stratence Partners, firma de consultoria localizada no Reino Unido que presta assistência a empresas globais para melhorar a participação de mercado e impulsionar lucratividade através de excelência em precificação, otimização de estratégias, eficácia comercial e transformação digital.

Com uma abordagem impulsionada por resultados e um compromisso com a mudança sustentável, a Stratence Partners capacita os clientes através de uma combinação única de consultoria, gestão interina e serviços de treinamento, acompanhados por metodologias proprietárias e gestão de dados, ciência de dados (IA), ferramentas e soluções de sistemas.

“A colaboração com a Andersen Consulting é um passo empolgante para a nossa firma”, afirmou Fernando Ventureira, gerente-administrativo da Stratence Partners. “Em nosso trabalho com clientes de alto escalação de todo o mundo, reconhecemos que as necessidades deles vão além da precificação estratégica e excelência operacional. Nossos clientes valorizam soluções completas da mais alta qualidade, e a forte reputação da Andersen e sua plataforma global integrada fazem deles o aliado ideal. Juntos, estamos bem posicionados para ajudar as organizações não só a se adaptar às mudanças, mas liderá-las, proporcionando clareza estratégica, excelência operacional e crescimento lucrativo”.

O presidente global e CEO da Andersen, Mark L. Vorsatz, acrescentou: “A expertise da Stratence na indústria e suas estruturas inovadoras são um complemento sólido para os nossos existentes recursos, não só em consultoria, mas também em termos tributários, jurídicos e de avaliação. Além de se encaixarem culturalmente, as capacidades do Fernando e da sua equipe fortalecem nosso modelo de serviços ininterruptos e multidimensionais”.

A Andersen Consulting é um escritório global de consultoria que oferece um conjunto abrangente de serviços, abarcando estratégia corporativa, negócios, tecnologia e transformação em IA, além de soluções de capital humano. A Andersen Consulting se integra ao modelo de serviços multidimensionais da Andersen Global, proporcionando experiência de classe mundial em consultoria, tributação, jurídico, avaliação, mobilidade global e assessoria em uma plataforma global com mais de 20.000 profissionais em todas as partes do mundo e presença em mais de 500 localidades por meio de suas empresas-membros e empresas colaboradoras. A Andersen Consulting Holdings LP é uma sociedade limitada que fornece soluções de consultoria globalmente por meio de suas empresas-membro e colaboradoras.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

mediainquiries@Andersen.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Alta dos consórcios indica tendência de consumo planejado entre brasileiros

O Sistema de Consórcios vive um momento de forte expansão no Brasil. Apenas nos três primeiros meses de 2025, o setor registrou o maior volume trimestral de adesões em duas décadas. Foram comercializadas 1,23 milhão de cotas — um crescimento de 26% em relação ao mesmo período de 2024. Além disso, os negócios movimentaram R$ 105,38 bilhões, alta de 36,4% na comparação com os R$ 77,24 bilhões registrados no início do ano passado, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

Com esse avanço expressivo, a modalidade ganha espaço entre os brasileiros como alternativa de planejamento financeiro e conquista quem deseja adquirir bens, como a casa própria, ou serviços de forma programada. O consórcio, modalidade de crédito que reúne pessoas físicas ou jurídicas em grupos de compra, além de manter sua força nos segmentos tradicionais, como automóveis e imóveis, vem conquistando espaço em nichos variados, incluindo serviços e bens de consumo.

Para a diretora regional da Unicred do Brasil – Núcleo Multirregional, Carolina Ramos, esse avanço reflete a confiança crescente dos consumidores em formas de aquisição sem a incidência de juros. “Em um cenário de alta de juros e encarecimento do crédito tradicional, o consórcio se apresenta como uma alternativa atrativa e acessível. Hoje em dia, as pessoas se organizam para adquirir um consórcio para fazer uma pós-graduação, uma viagem dos sonhos e até um procedimento estético”, destaca.

Outra vantagem relacionada à modalidade é a praticidade, de acordo com Carolina. “Contratar um consórcio costuma ser menos burocrático que um financiamento, já que a análise de crédito acontece apenas após a contemplação. Para melhorar, não há a cobrança de entrada, o que costuma acontecer no financiamento”, afirma. 

A especialista ressalta que a Unicred tem investido em campanhas cada vez mais atrativas para seus cooperados. “O consórcio de imóveis, por exemplo, possui cartas que podem chegar a R$ 1,2 milhão”, completa. Sobre os lances, ela explica que são formas estratégicas para acelerar a contemplação, permitindo ao participante antecipar a aquisição do bem, não dependendo dos sorteios mensais. Há três modalidades de lances para este tipo de consórcio: o Lance Livre, que permite ao consorciado definir o percentual a ser ofertado às regras do grupo; o Lance Fixo de 25%; e o Lance Fixo de 50%.

Nas opções de lances fixos, os cooperados concorrem com os demais participantes que ofertaram o percentual exato, seja 25% ou 50%. Em todas as modalidades de lance, é possível utilizar o Lance Embutido, que permite o uso de até 25% do valor da carta de crédito para pagar o lance, sendo esse valor descontado da própria carta. Carolina explica também que, nas assembleias mensais, o sorteio é realizado com base na extração da Loteria Federal.



Licks Advogados conquista certificação ISO 37301

O escritório Licks Advogados acaba de obter a certificação ISO 37301, norma internacional que reconhece organizações com sistemas de gestão de compliance sólidos, eficazes e alinhados às boas práticas de governança corporativa. A conquista, celebrada como um marco na trajetória do escritório, chancela práticas que já vinham sendo adotadas desde 2018.

“A certificação ISO 37301 é um marco que valida a essência do Licks Advogados: a ética e a integridade como fundamentos de nossa atuação. Este reconhecimento formaliza nosso compromisso contínuo em oferecer aos nossos clientes e parceiros a máxima segurança e transparência, refletindo a cultura de compliance que cultivamos desde o primeiro dia”, afirma Otto Licks, sócio fundador do escritório.

A ISO 37301 estabelece diretrizes para implementação, desenvolvimento e aprimoramento contínuo de sistemas de compliance, aplicando-se a organizações de todos os setores. A norma ajuda a mitigar riscos legais e reputacionais, promovendo transparência, responsabilidade e confiança junto aos stakeholders.

“Durante o processo, o Licks não registrou nenhuma pendência ou necessidade de ajustes, o que demonstra que nossa cultura de compliance está plenamente sedimentada e faz parte do nosso dia a dia”, explicou o sócio responsável pelo compliance Alexandre Dalmasso. “Temos muito orgulho de carregar essa bandeira, que reflete nosso compromisso constante com a ética e com a integridade”.

Entre as iniciativas destacadas pelo escritório estão treinamentos internos de mobilização, revisão periódica de políticas, além de reuniões semanais para avaliar documentos, políticas e procedimentos.

“Mais do que alcançar resultados, o escritório valoriza a forma como eles são obtidos”, avalia Dalmasso, reforçando que o objetivo do Licks é deixar cada vez mais evidente ao mercado seu sistema de compliance estruturado, praticado e auditado.

“Compliance é a cultura do exemplo — e esse exemplo precisa vir da liderança. Com o apoio firme da alta direção, que assegura o alinhamento de todos os colaboradores aos mais elevados padrões de governança corporativa, conseguimos avançar continuamente. O que não significa que nos consideremos inabaláveis: seguimos em constante busca por aprimoramento. Revisamos nossas políticas a cada dois anos e, frequentemente, entregamos muito além das expectativas dos nossos clientes”, finaliza Dalmasso.

O novo selo soma-se à recertificação na ISO 27001, voltada à segurança da informação, cujo principal objetivo é garantir que as organizações adotem medidas eficazes para proteger informações sensíveis, como dados de clientes, documentos confidenciais e sistemas internos. Essa certificação também representa mais um avanço que reforça a credibilidade do escritório, fortalecendo sua reputação tanto no mercado nacional quanto no internacional.



Especialista em autismo explica casos de TEA na infância

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem se tornado uma preocupação crescente na área da saúde, tanto no Brasil quanto em outros países. Com o aumento contínuo nos índices de diagnóstico, o autismo (transtorno que afeta o desenvolvimento neurológico e se manifesta de formas variadas) exige cada vez mais atenção de profissionais, gestores públicos, educadores e famílias.

Pesquisa divulgada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) revelou um dado preocupante: uma em cada 31 crianças de até 8 anos de idade no país está dentro do TEA, o que representa 3,22% da população infantil. Esses dados são referentes a 2022. Já em 2020, esse número era de uma em cada 36 crianças.

Em relação ao cenário, a psicóloga Daniela Landim, coordenadora da Versania Cuidado Infantil, em São Paulo, e primeira brasileira certificada com QBA (processo internacional que reconhece profissionais com experiência e conhecimentos avançados em autismo), principalmente Análise do Comportamento Aplicada (ABA), diz que o levantamento não necessariamente indica um aumento real na incidência da condição. “Esse salto pode estar relacionado a uma combinação de fatores, como o avanço na identificação e no rastreio do autismo, o aumento da conscientização sobre o tema e o uso de critérios diagnósticos mais amplos”, ressalta.

Além disso, Daniela explica que muitas crianças autistas que antes passavam despercebidas agora são corretamente diagnosticadas, graças à maior capacitação de profissionais e ao acesso à informação. ”Mudanças no perfil das famílias também contribuem. Hoje é mais comum que homens e mulheres tenham filhos em idades mais avançadas, o que também pode influenciar nas estatísticas. Trata-se, portanto, de uma evolução na forma como o autismo é percebido, compreendido e identificado pela sociedade e pela medicina”, enfatiza.

Brasil

Embora a pesquisa seja estadunidense, no Brasil a tendência de aumentos de diagnósticos é semelhante, de acordo com a especialista. No entanto, ela chama atenção para a falta de pesquisas nacionais sobre o assunto. “Existe uma grande carência de dados consolidados e sistemáticos sobre a prevalência do autismo no país. Apesar disso, há diversos estudos importantes sobre o TEA, que tornam o tópico mais acessível e conhecido pela população e pelos médicos brasileiros”.

Padronização do tratamento

Embora o aumento no número de diagnósticos seja um bom sinal de avanço, isso não deve levar à padronização que desconsidera as particularidades individuais de cada criança com TEA, de acordo com Daniela. “A intervenção ABA, que é o tratamento com mais evidência científica para autismo, é uma intervenção totalmente individualizada. O caso de cada indivíduo é diferente, portanto, o tratamento deve seguir sendo personalizado”, alerta a psicóloga. 

Daniela Landim explica também sobre o Plano Educacional Individualizado (PEI), um documento personalizado que define metas, objetivos, e estratégias de ensino para estudantes dentro do espectro. “O PEI é outra medida muito importante no tratamento de crianças autistas, pois auxilia no ensino delas. Mais uma vez, ele é individualizado e não podemos deixar que isso se perca, mesmo com o aumento no volume de diagnósticos”, destaca.

Na opinião da psicóloga, para evitar uma precarização no tratamento é necessário um fortalecimento de políticas públicas que amparam pessoas com autismo e suas famílias. “Incentivos a pesquisas, coleta de dados, capacitação de profissionais como professores e pedagogos e disseminação de informações sobre o autismo são algumas das medidas que podem contribuir para a qualidade de vida dessas pessoas”, diz.



Brasil tem 60 milhões de pessoas utilizando serviços de VPN

Nos últimos anos, o Brasil testemunhou um crescimento notável no uso de redes virtuais privadas (VPNs) para navegação na internet. Dados recentes indicam que mais de 60 milhões de brasileiros já utilizam algum serviço de VPN, o que equivale a quase um terço de toda a população nacional que utiliza a internet, conforme apontado no relatório divulgado pelo Olhar Digital.

Esse número reflete como as VPNs deixaram de ser uma ferramenta de nicho para se tornar um recurso quase comum entre uma grande parcela de brasileiros que utilizam a internet para diferentes finalidades. Para efeito de comparação, a taxa de adoção de VPN no Brasil já supera a média global, indicando que os brasileiros estão à frente na busca por soluções de privacidade on-line, como mostra o relatório da DataReportal.

A grande parte desses usuários descobriu as VPNs recentemente, impulsionados por fatores que vão desde a restrição de conteúdo on-line até preocupações crescentes com segurança de dados e privacidade na rede.

Alguns dos motivos por trás do crescimento recente

Vários fatores explicam por que o uso de VPN vem crescendo de forma acelerada no Brasil. Em primeiro lugar, medidas de censura ou bloqueio de plataformas digitais têm levado muitos brasileiros a buscar VPNs para manter o acesso a sites e redes sociais.

Um caso emblemático ocorreu em 2024, quando a rede social X (antigo Twitter) foi temporariamente banida por ordem judicial, desencadeando um aumento de 469% nas buscas por VPNs em poucas horas, segundo dados do TudoCelular. A reportagem ainda afirma que, segundo a empresa de segurança virtual VpnMentor, o número de usuários de VPN (Redes Privadas Virtuais, em inglês) cresceu 1600% no país

Esses dois episódios mostram como algumas restrições na internet podem impulsionar a adoção de VPNs entre os usuários do Brasil, à medida que pessoas buscam alternativas diferentes para utilizar esses serviços e plataformas.

Além dos bloqueios, há uma crescente preocupação com a segurança e privacidade no meio digital. O Brasil tem enfrentado altos índices de crimes cibernéticos e vazamentos de dados, levando os internautas a procurar maneiras de se proteger. Pesquisa divulgada pela Exame mostra que a proteção de dispositivos e contas on-line é o motivo número um para 46% dos usuários de VPN no país. A matéria também mostrou que no primeiro trimestre de 2024, 37% dos brasileiros (cerca de 75 milhões de pessoas) acessaram a internet usando uma VPN.

No caso do bloqueio do X (antigo Twitter), empresas e usuários brasileiros se conectaram a uma VPN para acessar a plataforma, seja para trabalho ou para continuar acessando a rede social que opera em diversos outros países. A crescente demanda mostra que muitos internautas recorreram ao uso de VPNs para diferentes finalidades.

Vale ressaltar que todo esse movimento ocorre em um contexto de debate sobre liberdade digital no Brasil. Conforme publicação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, feita em maio deste ano, algumas lideranças governamentais estão discutindo propostas para regular uso de VPNs, reconhecendo que essas ferramentas se tornaram essenciais para preservar o acesso à informação e a privacidade dos cidadãos. Em outras palavras, as VPNs entraram de vez na pauta sobre direitos digitais, trazendo um debate público sobre a liberdade de expressão e o direito à privacidade.

VPNs na proteção da privacidade

Do ponto de vista técnico, uma VPN funciona criando uma conexão criptografada entre o dispositivo do usuário e um servidor remoto. Isso significa que todos os dados trafegam de forma embaralhada, dificultando interceptações e monitoramento. Segundo os números divulgados anteriormente pela Exame, os serviços de oferecida pelas VPNs ganhou relevância para diferentes internautas. De forma resumida, provedores como o VeePN implementam criptografia e políticas de não registro de atividades (no-logs).

Um outro aspecto relevante é a proteção em redes Wi-Fi públicas, como as de cafeterias, aeroportos e shoppings. Essas conexões gratuitas, bastante populares em todo o mundo, podem abrir espaços para eventuais inseguranças digitais. Conforme matéria compartilhada no g1, apesar de redes de Wi-Fi públicas terem um risco baixo, elas permitem eventuais golpes, tanto para celulares quanto para notebooks.

A reportagem detalhou sobre os riscos dessas conexões, exemplificando que um pode encontrar uma brecha na rede pública para interceptar a comunicação entre o usuário e um aplicativo de banco, por exemplo, podendo roubar dados sensíveis e acessar contas bancárias.



Apoio à saúde mental é escasso nas empresas, aponta estudo

Nos últimos anos, a saúde mental tornou-se um dos temas mais debatidos globalmente, especialmente após a pandemia de covid-19. No Brasil, o assunto também tem sido amplamente discutido no mercado de trabalho, e não é para menos: dados de 2024 do Ministério da Previdência Social mostram mais de 470 mil afastamentos do trabalho devido a transtornos mentais. O maior número dos últimos dez anos.

Apesar da crescente atenção que as organizações têm dado ao tema, na prática, isso tem sido pouco percebido. Segundo um recente levantamento do Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP, a maioria dos respondentes (60,2%) afirmou que a empresa onde trabalha não possui apoio psicológico de forma profissional, embora considere isso importante. Apenas 15,7% deles disseram ter esse acesso com facilidade.

O estudo, que ouviu 429 profissionais de Administração entre os dias 14 de abril e 5 de maio, identificou outro fato preocupante: quase metade dos respondentes (48,1%) acredita que a empresa onde trabalha não valoriza a saúde mental dos seus colaboradores.

Ao serem questionados sobre suas expectativas em relação a maior atenção das empresas à saúde mental nos próximos anos, apenas 14% dos respondentes não acreditam em uma mudança de cenário. Entretanto, 47,8% dos profissionais acham que essa maior atenção acontecerá apenas por obrigação da legislação.

Regulamentação adiada

Embora a necessidade de estabelecer regras que preservem a saúde mental dos trabalhadores seja urgente, nem sempre é fácil tirar isso do papel. O Ministério do Trabalho e Emprego havia anunciado a atualização da NR-1, norma que estabelece as diretrizes gerais sobre saúde e segurança no ambiente do trabalho, e que, agora, passaria também a fiscalizar e multar as empresas que não adotassem as medidas contra riscos psicossociais.

No entanto, a regulamentação que entraria em vigor no dia 26 deste mês de maio foi adiada. Ao longo deste ano, a atualização terá apenas caráter educativo e orientativo e a nova data de implementação das regras está prevista para acontecer em 25 de maio de 2026. 

No levantamento realizado pelo CRA-SP, ao serem questionados sobre o conhecimento da norma e sua alteração, 40,6% dos respondentes disseram que já haviam ouvido falar, mas não sabiam detalhes; outros 35% disseram entender do que se tratava e os outros 24,5% disseram não saber a respeito. 

Trabalho x estresse

Ainda de acordo com o levantamento, 54,6% dos profissionais disseram que o estresse no trabalho acontece sempre ou frequentemente. Entre os fatores que mais contribuem para isso, os respondentes apontaram três principais motivos: carga excessiva de trabalho (42,2%), burocracia nos processos (32,6%) e ambiente tóxico (29,1%). A complexidade tecnológica atual foi o item menos apontado, com apenas 7% das respostas.

Além disso, para 32,6% dos profissionais ouvidos o ambiente de trabalho prejudica, sim, a saúde mental. Outros 38,9% afirmaram que isso acontece parcialmente.

Por fim, quase metade dos respondentes (47,4%) afirmou que sintomas como insônia, ansiedade, irritação ou cansaço extremo por causa do trabalho acontecem sempre ou frequentemente. Entretanto, apenas 21% dos profissionais afirmaram que já se afastaram do trabalho por questões relacionadas à saúde mental.

O levantamento “Profissionais da Administração e a saúde mental” faz parte de um projeto institucional do CRA-SP que visa entender melhor a percepção dos seus registrados sobre temas em evidência na sociedade. Os resultados deste e de outros estudos estão disponíveis na íntegra no site do Conselho.



Curso Método Caos prepara profissionais para campanhas

Com as eleições de 2026 batendo à porta, o cenário político brasileiro já começa a se agitar nos bastidores. Os eleitores de todo país irão às urnas escolher presidente, senadores, governadores e deputados estaduais e federais, o que deve gerar postos de trabalho em campanhas eleitorais — especialmente para quem atua nas áreas de comunicação e marketing político.

Os profissionais já estão se preparando desde já para atuar na disputa eleitoral. Um dos destaques nessa formação é o curso “Método Caos”, criado e ministrado por Yuri Almeida, professor e estrategista político conhecido por seu foco no uso inteligente de dados para potencializar resultados em campanhas. Com atuação em campanhas eleitorais desde 2006, já trabalhou com candidatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Tocantins, Pernambuco, Maranhão, Alagoas e Bahia. Em 2024, atuou em 21 cidades, sendo vencedor em 13 delas.

“O marketing político hoje é cada vez mais guiado por dados. Não dá mais para trabalhar só na intuição ou na criatividade. É preciso entender o comportamento do eleitor, mapear tendências e ajustar a mensagem em tempo real”, afirma Yuri. Segundo ele, o diferencial de uma campanha vitoriosa está em transformar os dados em estratégia.

O curso, voltado para profissionais de comunicação, pré-candidatos e assessores, oferece uma imersão prática em temas como análise de dados eleitorais, metodologia de pesquisa, diagnóstico da presença digital e construção de narrativas eficazes. 

Além do conteúdo técnico, Yuri Almeida também compartilha bastidores de campanhas políticas que coordenou e mostra como decisões estratégicas foram tomadas a partir da leitura correta dos dados. “O Método Caos não é sobre fórmulas prontas, mas sobre como agir em ambientes incertos — que é exatamente o que acontece durante uma eleição”, completa.

Com inscrições abertas no site, o curso é uma oportunidade atuar profissionalmente em campanhas, mas também candidatos que desejam entender melhor como funciona a lógica por trás da comunicação eleitoral moderna.

Para quem quer atuar nas equipes de marketing político, nas eleições de 2026, com mais preparo e conhecimento, o Método Caos surge como uma das opções mais completas e atualizadas do mercado. Inscrições no site Yuri Almeida. 



Ser multitarefa pode afetar a produtividade e a saúde mental

Em uma sociedade cada vez mais acelerada e hiperconectada, a habilidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo, o chamado multitasking, passou a ser vista como sinônimo de eficiência e agilidade. Presente tanto na rotina profissional quanto na vida pessoal, esse comportamento, no entanto, tem gerado alertas por parte de profissionais da saúde. Longe de representar um ganho real de produtividade, a multitarefa pode comprometer o foco, a qualidade do trabalho e, principalmente, a saúde mental.

Um estudo feito pelo LinkedIn revelou que 87% dos profissionais brasileiros se sentem sobrecarregados com a rapidez das mudanças no ambiente de trabalho e alegam sofrer com a pressão. O número coloca o Brasil entre os países com o maior índice, superando os Estados Unidos (50%), a Alemanha (70%) e a Índia (82%). Diante deste cenário, Marcia Cristina Costa Soeiro, profissional da área de psicologia do AmorSaúde, rede de clínicas parceiras do Cartão de TODOS, alerta para o fato de que o multitasking pode trazer uma série de impactos ao bem-estar físico e emocional.

“A realização de várias tarefas ao mesmo tempo, conhecida como multitarefa, pode desencadear vários efeitos no corpo e na mente, tanto positivos quanto negativos. Pode aumentar o estresse, ansiedade, prejudicar a memória e gerar fadiga mental e, consequentemente, reduzir a qualidade do trabalho”, explica Soeiro. Segundo a profissional, embora existam momentos em que a alternância de tarefas estimule a criatividade e ajude a evitar a procrastinação, os prejuízos ao cérebro e à saúde emocional costumam ser mais intensos e duradouros.

 

O peso da sobrecarga: o que acontece com o corpo e a mente?

Quando o cérebro é exigido a processar várias tarefas simultaneamente, especialmente aquelas que demandam atenção e concentração, ocorre uma sobrecarga cognitiva. Isso significa que o sistema nervoso central é forçado a dividir recursos que são limitados — como foco, memória e raciocínio lógico — entre atividades distintas. Essa divisão afeta diretamente a eficácia de cada uma dessas tarefas. Entre os principais efeitos do multitasking no corpo e na mente, a psicóloga destaca:

  • Estresse crônico: sensação de urgência constante e sobrecarga emocional;
  • Ansiedade: preocupação com o acúmulo de demandas e receio de não conseguir cumpri-las;
  • Prejuízos na memória: dificuldade de fixar informações e lapsos frequentes;
  • Fadiga mental: sensação de cansaço intenso mesmo após poucas horas de trabalho;
  • Queda na qualidade do desempenho: erros mais frequentes e dificuldade em manter o padrão de entrega.

O cérebro humano não foi feito para múltiplas tarefas simultâneas

De acordo com Soeiro, uma das maiores armadilhas do multitasking está no comprometimento do foco, especialmente em atividades mais complexas. “Há prejuízo significativo no foco, atrapalhando a realização de atividades complexas porque o cérebro humano não é projetado para lidar com várias tarefas simultaneamente que exigem atenção concentrada”, afirma.

A tentativa de manter várias frentes em andamento pode levar à chamada atenção fragmentada, em que o cérebro não consegue aprofundar-se em nenhuma tarefa com qualidade. A produtividade, portanto, é apenas aparente: há movimento, mas pouco progresso real.

 

Quem sofre mais com os efeitos negativos?

Embora todos estejam suscetíveis aos impactos da multitarefa, certos perfis são especialmente vulneráveis. “Pessoas ansiosas, pessoas com TDAH, estressadas ou deprimidas” têm maior propensão a sentir os efeitos nocivos da sobrecarga, explica a psicóloga. Segundo Soeiro, esse grupo já lida com limitações no gerenciamento da atenção, emoções e energia, e o acúmulo de tarefas simultâneas pode intensificar esses quadros, levando a crises de ansiedade, agravamento da depressão e até o desenvolvimento de compulsões.

 

Saúde mental em risco

A psicóloga ressalta que os danos provocados pelo multitasking não se limitam à produtividade, pois podem afetar diretamente o equilíbrio emocional e o funcionamento psicológico como um todo. “A memória pode piorar, pode haver aumento do estresse, da ansiedade e da depressão e até compulsão alimentar”, destaca a Soeiro.

A profissional também ressalta que há “uma forte relação entre multitasking e o aumento de transtornos como ansiedade e depressão”. Isso porque a pressão por desempenhos múltiplos e simultâneos sem pausas ou foco único cria um ambiente mental propício ao esgotamento, irritabilidade e sintomas de burnout.

 

Como melhorar o foco e proteger a saúde mental

Em contraponto à cultura da pressa e da produtividade a qualquer custo, há estratégias simples e eficazes para preservar o equilíbrio emocional e melhorar a performance. “Para melhorar a concentração e a produtividade sem prejudicar a saúde mental, é importante implementar uma combinação de técnicas de gerenciamento do tempo, práticas de higiene mental e cuidados com a saúde física”, orienta Soeiro. Confira as ações recomendadas pela psicóloga:

  1. Criar um ambiente organizado e livre de distrações;
  2. Estabelecer rotinas e listas de prioridades;
  3. Fazer pausas regulares ao longo do dia;
  4. Praticar mindfulness, respiração consciente e outras técnicas de relaxamento;
  5. Garantir uma alimentação equilibrada, sono de qualidade e prática regular de atividades físicas.

Hábitos que promovem equilíbrio e bem-estar

Além das práticas pontuais, Soeiro ressalta ser importante construir uma rotina com hábitos que sustentem o equilíbrio entre produtividade e saúde mental a longo prazo. Para a psicóloga, é essencial “praticar atividades físicas, manter uma alimentação saudável, garantir sono de qualidade, cultivar relacionamentos saudáveis e estabelecer limites”. A profissional acrescenta que também faz parte do cuidado diário reservar tempo para si. “Reserve tempo para atividades que o relaxem, como leitura, meditação, música, hobbies ou atividades físicas”, finaliza.



Catarata afeta 70% dos idosos brasileiros

Com o avanço da idade, surgem os primeiros sinais de que os olhos já não enxergam como antes. Tarefas simples como ler um rótulo, dirigir ou caminhar em segurança tornam-se desafios crescentes. Estes são alguns dos sinais característicos do avanço da catarata, condição ocular que provoca o embaçamento progressivo da visão. Dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) indicam que a catarata afeta cerca de 75% dos brasileiros com mais de 70 anos de idade.

A doença é causada pela opacificação do cristalino — espécie de ‘lente natural do olho’ — e compromete de forma silenciosa a independência e o bem-estar das pessoas. “O que muitos não sabem é que a catarata, apesar de comum na terceira idade, não deve ser encarada como uma ameaça à visão e à qualidade de vida, pois, embora seja inevitável, o tratamento cirúrgico é seguro e rápido”, afirma o oftalmologista Newton Kara José Junior, do Sírio-Libanês e professor da Faculdade de Medicina da USP.

Segundo o especialista, o tratamento cirúrgico é altamente eficaz e, quando realizado no momento correto e em condições adequadas, pode transformar a vida do paciente, devolvendo sua visão, autonomia e qualidade de vida. No procedimento, que é rápido, indolor e com alto índice de sucesso, o cristalino é substituído por uma lente intraocular. “Na grande maioria dos casos, o paciente recupera a visão com nitidez, podendo retomar suas atividades normais em poucos dias”, explica o especialista.

Um estudo recente publicado no American Journal of Ophthalmology, conduzido por Newton Kara José Junior, analisou três décadas de políticas públicas brasileiras voltadas ao combate da cegueira por catarata. A pesquisa aponta que o acesso à cirurgia cresceu significativamente com a criação da Campanha Nacional de Catarata (CNC), em 2003, que garantiu financiamento federal irrestrito. Naquele ano, o número de procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) saltou de 130 mil para 430 mil.

Com a suspensão da campanha em 2006, o volume de cirurgias despencou, só voltando a se estabilizar após 2011, quando o Ministério da Saúde adotou novos modelos de contratação, incluindo clínicas privadas. Um dos achados mais relevantes do estudo foi a desigualdade regional: Norte e Nordeste — apesar de economicamente mais vulneráveis — apresentaram maior cobertura proporcional de cirurgias do que as regiões Sul e Sudeste.

Para Kara José Junior, o avanço real depende de políticas públicas consistentes e sustentadas. “É preciso investir continuamente, com base em dados epidemiológicos, além de capacitar profissionais e promover o diagnóstico precoce”, defende.

Esse último ponto é essencial. Muitos idosos associam a visão embaçada apenas ao envelhecimento natural, e por isso adiam a busca por ajuda médica. A recomendação é que a consulta oftalmológica se torne rotina a partir dos 50 anos, para identificação precoce da catarata e de outras doenças oculares.

Com o Brasil se aproximando de 25% da população idosa até 2060, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os desafios da saúde ocular tendem a se intensificar. “Conscientizar a população e fortalecer o sistema público de saúde são caminhos essenciais para que a catarata não continue sendo uma das principais causas de cegueira no país, finaliza o especialista.



Métodos menos invasivos ganham espaço na cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica é frequentemente considerada por médicos como uma alternativa terapêutica para casos de obesidade moderada a grave, especialmente quando há presença de condições associadas, como diabetes tipo 2, hipertensão, refluxo gastroesofágico e apneia do sono. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o procedimento pode contribuir para a redução da inflamação crônica e auxiliar no controle da síndrome metabólica.

Tradicionalmente, esse tipo de cirurgia era feito por laparotomia — uma técnica aberta que exigia uma incisão extensa no abdômen. “Embora eficaz, o método envolvia maior risco de infecções, dor intensa no pós-operatório e um tempo de recuperação prolongado”, explica Dr. Carlos Godinho, no qual atua com foco em cirurgia bariátrica.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), técnicas minimamente invasivas passaram a ser adotadas. Esses métodos têm se tornado cada vez mais populares entre pacientes e profissionais de saúde por permitirem incisões menores, menor risco cirúrgico e recuperação mais rápida, com retorno mais precoce às suas atividades.

Segundo a revista Medicina S/A, o Brasil realizou 68.530 cirurgias bariátricas em 2019, representando um aumento de 7% em relação a 2018. Apesar do crescimento, o acesso ao procedimento ainda é restrito. Em 2023, apenas 0,2% dos brasileiros com obesidade grave conseguiram realizar a cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS), destaca notícia divulgada pela SBCBM.

Entre as técnicas menos invasivas, destaca-se a videolaparoscopia, que utiliza pequenas incisões e uma microcâmera para guiar o procedimento. De acordo com matéria publicada na Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, essa técnica permite uma segurança maior e uma recuperação mais rápida ao paciente. A cirurgia robótica também tem se expandido.

Dados da SBCBM apontam que, entre 2015 e 2018, houve um aumento de 200% no uso da técnica em cirurgias bariátricas, tanto para o método Sleeve quanto para o Bypass gástrico. A tecnologia proporciona maior precisão e controle ao cirurgião, resultando em menos complicações pós-operatórias.

Já a gastroplastia endoscópica, alternativa ainda mais recente, é feita sem cortes, por meio de um endoscópio que realiza suturas internas no estômago. Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) revelou que a técnica tem eficácia de 87,5% na perda de peso sustentada, além de permitir alta no mesmo dia e retorno às atividades em menos de uma semana.

Segundo o cirurgião Godinho, “os métodos minimamente invasivos representam uma evolução significativa no cuidado com o paciente obeso, reduzindo o impacto físico do procedimento e permitindo um retorno mais rápido às atividades diárias”.

Apesar das vantagens, o acesso às técnicas mais modernas ainda é limitado, sobretudo na rede pública. A SBCBM defende maior investimento para ampliar o número de pacientes beneficiados com tratamentos seguros e eficazes.

“Publicações recentes revelam que os pacientes chegam a perder cerca de 70 a 80% do seu excesso de peso e apresentam controle mais de 80% das comorbidades associadas à obesidade. Com a ampliação das opções menos invasivas, a tendência é que cada vez mais pessoas tenham acesso a um tratamento eficiente contra a obesidade, com menos riscos e mais qualidade de vida no pós-operatório”, finaliza Dr. Carlos.



Tecnologia reduz perdas provocadas por más condições na logística da saúde

O setor da saúde lida diariamente com o transporte e armazenamento de materiais de alto valor e sensibilidade, como medicamentos, vacinas e outros produtos farmacêuticos. A integridade desses itens é crítica para a segurança do paciente e a eficácia dos tratamentos. Variações de temperatura e impactos físicos podem comprometer irremediavelmente esses materiais, gerando perdas significativas e custos elevados.

Durante a feira Hospitalar 2025, que aconteceu na semana passada em São Paulo, a AHM Solution e a SpotSee apresentaram soluções de monitoramento de condição, projetadas para proteger a integridade de produtos sensíveis ao longo da cadeia logística no setor de saúde.

Há mais de 20 anos, a AHM Solution é distribuidora no Brasil da SpotSee, fabricante de dispositivos de monitoramento de condições de materiais, com quase 50 anos de experiência. A empresa oferece uma gama completa de indicadores para monitorar temperatura, impacto, inclinação, vibração, umidade e presença de líquidos. Essas soluções são utilizadas em programas de qualidade no setor de saúde.

Os dispositivos da SpotSee rastreiam as condições de transporte e armazenagem dos produtos mesmo nas etapas mais vulneráveis da cadeia logística. Eles alertam os embarcadores em caso de alterações de temperatura ou impactos que comprometam a qualidade dos materiais.

“Essas soluções são utilizadas para proteger produtos sensíveis, como vacinas e medicamentos. E emitem alertas em tempo real, permitindo ações imediatas para evitar perdas”, explica Afonso Moreira, CEO da AHM Solution no Brasil. A seguir, alguns exemplos de aplicação:

  • No monitoramento de vacinas que exigem refrigeração constante, um indicador como o WarmMark ou ColdMark/FreezeSafe pode alertar imediatamente se a temperatura saiu da faixa segura em algum ponto da cadeia, permitindo a identificação e segregação do lote comprometido antes que chegue ao paciente.
  • No transporte de equipamentos médicos sensíveis a impacto, um ShockWatch pode indicar se a embalagem sofreu uma queda ou choque severo, sinalizando a necessidade de inspeção antes da instalação ou uso.
  • Ao rastrear o transporte de produtos farmacêuticos, registradores como o MaxiLog ou SpotBot GL podem fornecer relatórios completos das condições durante todo o trajeto, assegurando a responsabilidade de cada ente da cadeia.

Segundo a SpotSee, esses dispositivos evitam perdas de produtos de saúde, por falhas de acondicionamento, e garantem a qualidade dos itens entregues, de acordo com as especificações dos fabricantes.

“O monitoramento das condições de produtos de saúde ao longo da cadeia logística identifica e comunica eventuais pontos problemáticos, que podem ser sanados imediatamente”, completa Roberto Pinheiro, head da SpotSee no Brasil.

Abaixo, algumas soluções da SpotSee utilizadas no setor de saúde e suas funcionalidades:

  • Indicadores de temperatura:
    • WarmMark: mudam de cor quando a temperatura excede um limite máximo aceitável;
    • FreezeSafe e ColdMark: mudam de cor quando a temperatura cai abaixo do limite mínimo.
    • ColdChain Complete: monitoram os dois extremos da faixa de temperatura suportada.
    • Thermax: indicadores para faixas de temperatura entre 29 °C e 290 °C.
    • SpotCheck: permitem identificação visual imediata se a temperatura está dentro ou fora de uma faixa-alvo.
  • Indicadores de impacto e inclinação:
    • ShockWatch 2 e ShockWatch RFID: identificam se o produto sofreu quedas, choques ou movimentação inadequada.
    • TiltWatch Plus e TiltWatch XTR: identificam movimentação inadequada ou inclinação.
  • Registradores de dados (Data Loggers):
    • MaxiLog: armazenam o histórico de temperatura e umidade em formato eletrônico.
    • SpotBot GL: fornecem histórico on-line de temperatura e umidade, localização e alertas em tempo real.

Mais informações:

https://www.ahmsolution.com.br/

https://spotsee.com.br/



No Pará, Lojas Avenida inaugura 195ª unidade

A Lojas Avenida segue em expansão, e na próxima sexta, 30 de maio, vai inaugurar sua 195ª unidade no Brasil, em Belém (PA). Localizada na Avenida Governador José Malcher, 3.023, no bairro São Brás, a nova loja representa mais um passo rumo à meta de 200 estabelecimentos no país.

A inauguração na capital paraense será a 8ª unidade da marca na cidade e a 35ª no estado do Pará, seguindo o ritmo acelerado de crescimento implementado pela Pepkor, varejista sul-africana que assumiu o controle das operações da rede em 2022.

Sob a gestão da Pepkor, a expansão da Lojas Avenida ganhou força e promoveu 72 inaugurações entre 2023 e 2024. Apenas nos primeiros cinco meses de 2025, a rede já comemora a abertura de sete novas unidades, contabilizando a loja de Belém.

Atualmente, a Lojas Avenida marca presença em 16 estados brasileiros, além do Distrito Federal. O catálogo de produtos da Lojas Avenida oferece itens em vestuários masculino, feminino e infantil, além de calçados e artigos para o lar, atendendo às necessidades dos públicos de classe C e D do mercado.

Além do aspecto comercial, a Lojas Avenida tem como filosofia impactar positivamente as regiões onde se instala, promovendo a geração de empregos diretos e indiretos. Este compromisso com o desenvolvimento local se traduz em oportunidades para trabalhadores das comunidades onde as lojas são estabelecidas, contribuindo para o fomento da economia regional.



Dominar o inglês é diferencial para se destacar no mercado

No mundo globalizado, dominar inglês é uma habilidade essencial para a comunicação entre pessoas de diferentes países e para ampliar oportunidades na vida profissional. Afinal, o idioma se tornou a língua universal que conecta o mundo.

Mas além do ambiente corporativo, o domínio do inglês é um grande diferencial no acesso ao conhecimento global. Filmes, séries, livros, cursos e até artigos acadêmicos ou científicos são amplamente produzidos nesse idioma, tornando o conhecimento avançado ainda mais importante.

“Existem muitos conteúdos que ainda não foram traduzidos. Compreendê-los diretamente no inglês coloca o estudante passos à frente na busca pelo conhecimento”, explica Amanda Chaud, Coordenadora de Desenvolvimento do material didático de Inglês da rede Kumon.

A seguir, Amanda destaca algumas áreas em que o conhecimento em inglês pode transformar a experiência de aprendizado e o acesso de conteúdo:

Cultura pop e entretenimento

A indústria do entretenimento tem o inglês como idioma predominante, desde filmes e séries até músicas, literatura e videogames. Dominar a língua permite fácil acesso a esses conteúdos em sua versão original, sem perda de significado na tradução. Além disso, assistir a produções sem legendas e ler obras no idioma original são ótimas formas de praticar e aprimorar o idioma.

Educação e carreira

A maioria dos cursos, livros e artigos acadêmicos de referência mundial são publicados em inglês. Para quem deseja se destacar no meio acadêmico ou buscar oportunidades internacionais, o domínio do idioma é um grande diferencial. No mercado de trabalho, muitas empresas multinacionais adotam o inglês como idioma oficial, tornando essa habilidade essencial para o crescimento profissional.

Tecnologia e redes sociais

O inglês predomina a linguagem da tecnologia e da internet. Termos como “login”, “upload” e “download” fazem parte do vocabulário digital, e, muitos softwares, aplicativos e plataformas são originalmente desenvolvidos no idioma. No universo das redes sociais, falar inglês permite acompanhar tendências globais, ampliar a rede de contatos e participar de discussões internacionais.

Para finalizar, Amanda reforça que aprender um novo idioma, como o inglês, pode melhorar as funções cognitivas: “Aprender um novo idioma melhora as habilidades cognitivas, como memória, concentração e pensamento crítico. Além disso, a satisfação de aprender uma nova habilidade pode aumentar a autoconfiança e a autoestima”.



Mudanças climáticas impulsionam demanda por martelinho

Com o agravamento das mudanças climáticas e a frequência crescente de eventos extremos, como chuvas de granizo, o setor automotivo e o mercado segurador vêm enfrentando um novo cenário de impacto e oportunidade. Segundo dados divulgados pelo Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização do Estado de São Paulo, a Bradesco Seguros registrou em 2023 um aumento de 370% nos avisos de sinistros relacionados a desastres naturais, em comparação com o ano anterior. O valor das indenizações pagas por perdas causadas por eventos climáticos saltou 400%, passando de R$ 6,7 milhões para quase R$ 30 milhões no mesmo período.

Já em 2024, o cenário se intensificou ainda mais. De acordo com Veja, enchentes no Rio Grande do Sul e fortes chuvas em São Paulo contribuíram para um aumento expressivo nos custos com sinistros. Embora o setor segurador tenha alcançado um faturamento total de R$ 207,6 bilhões (alta de 10,2%), houve uma retração de 4,1% no lucro líquido, reflexo direto do impacto financeiro gerado pelos eventos climáticos extremos.

Dentro desse novo contexto de mudanças climáticas que afetam a estética automotiva, o martelinho de ouro pode ser considerado um serviço para atender a essa demanda. A técnica, conhecida por restaurar a lataria de veículos sem a necessidade de repintura, une eficiência, menor custo, agilidade e sustentabilidade.

Um dos profissionais brasileiros com atuação internacional no setor é Wellington Garcia, que trabalha como restaurador, consultor técnico e estrategista em projetos ligados à restauração veicular em diferentes países.

“Os carros chegam danificados, mas com o martelinho conseguimos devolver sua forma original sem gerar resíduos químicos nem comprometer a pintura. É um processo inteligente, sustentável e necessário”, explica Wellington, que coordenou em 2014 a restauração de 1.500 veículos da Volkswagen em Puebla, no México, após uma tempestade de granizo. E, em 2019, integrou uma das maiores ações de recuperação da história do setor, com 20 mil veículos restaurados na planta da Dodge, em Saltillo/México.

Além do México, Wellington já atuou em países como França, Suíça, Romênia e África do Sul, em parcerias com empresas como a JCR Hail e a alemã KhS Global Automotive Solutions, referência mundial no setor. “Vemos granizo com mais força e mais frequência — e o que antes era sazonal, virou rotina. Isso mudou o perfil do nosso mercado”, afirma.

Sua contribuição vai além da atuação prática. Wellington também tem se dedicado à formação de novos profissionais, ministrando cursos e palestras técnicas no Brasil e na Europa. “Minha missão é ajudar a qualificar o setor com mais precisão, consciência e visão de futuro. A técnica exige habilidade, mas também raciocínio físico e matemático — principalmente com os novos materiais e curvaturas dos carros mais modernos”, explica.

De acordo com o profissional, seguradoras e montadoras, o martelinho de ouro representa não apenas economia, mas também um alinhamento com práticas ESG. “É mais rápido que métodos tradicionais, não precisa de tinta e devolve o carro com a originalidade preservada — algo valioso especialmente para modelos de alto padrão”, afirma.

Com a previsão de aumento nos eventos climáticos extremos, a tendência é que soluções sustentáveis como essa se tornem cada vez mais estratégicas. “Temos uma técnica que resolve problemas urgentes com impacto mínimo. Isso é ouro — no sentido literal e simbólico. E é por isso que o mundo todo está olhando para nós”, conclui Wellington.

 



Liderança eficaz reduz pedidos de demissão

De acordo com levantamento da LCA Consultoria Econômica publicado pelo Infomoney, somente em 2024, quase 8,5 milhões de trabalhadores pediram demissão de forma voluntária. O número gera reflexão e pode acender um alerta para empresas que ainda negligenciam a importância da boa liderança na retenção de talentos.

Embora fatores como remuneração, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e propósito de carreira precisem ser levados em consideração pelos profissionais ao deixar um emprego, a qualidade da liderança direta também pode influenciar significativamente na decisão de pedir desligamento.

“Equipes não pedem demissão de empresas, elas pedem demissão de líderes”, afirma Anderson de Melo Reis, Oficial da Marinha do Brasil do Corpo de Fuzileiros Navais, com experiência em gestão administrativa e supervisão de equipes.

Segundo ele, as empresas que investem na formação de seus líderes colhem benefícios não apenas em produtividade, mas também na estabilidade das equipes. “Liderar é mais do que comandar tarefas. Envolve escuta, presença, respeito e inteligência emocional. E isso não se improvisa”.

De acordo com Anderson, há três grandes temas que se tornaram centrais no ambiente corporativo atual: gestão eficaz, liderança baseada em valores e o domínio da inteligência emocional como ferramenta de performance. “A habilidade técnica é essencial, mas o diferencial está em como você conduz pessoas sob pressão, lida com conflitos e mantém o time motivado, mesmo em contextos adversos”, destaca.

Na opinião de Anderson, a rotatividade elevada custa caro. Além das despesas diretas com desligamentos e contratações, há perdas intangíveis — como queda de produtividade, rupturas no clima organizacional e perda de know-how. Por isso, investir em formação contínua de lideranças tem se mostrado uma estratégia mais eficiente e econômica do que lidar com ciclos constantes de substituição.

“Com a experiência que tive dentro da Marinha, aprendi a liderar com clareza de missão e responsabilidade coletiva, o que se traduz em comprometimento. No setor corporativo, vejo que as equipes precisam exatamente disso: líderes que se responsabilizam, que estejam presentes e que saibam conduzir com coerência”, explica Anderson.

Outro ponto levantado pelo profissional é o alinhamento entre os setores de gestão de pessoas e liderança direta. Empresas que promovem essa integração conseguem agir preventivamente, identificar sinais de desgaste nas equipes e propor mudanças antes que pedidos de demissão se concretizem.

Ainda de acordo com Anderson, o movimento crescente de demissões voluntárias também revela uma nova postura dos trabalhadores, especialmente entre os mais jovens: a busca por ambientes saudáveis, lideranças inspiradoras e oportunidade de crescimento real. Nesse cenário, organizações que não repensarem suas práticas de gestão tendem a perder espaço — e talentos.

“Treinar líderes é uma ação estratégica. Porque é o líder que segura o time ou que o afasta. Um bom gestor é o maior fator de retenção que uma empresa pode ter”, finaliza.



Sim! Cerveja lança bebida com café sem álcool

A busca por produtos mais saudáveis e que atendam a um público diversificado vem crescendo no Brasil, com investimentos das empresas em novos produtos, como cervejas sem álcool. Um estudo realizado pela Euromonitor estima que, em 2025, o Brasil deverá chegar perto de consumir 1 bilhão de litros de cerveja zero ao ano.

Criada há cerca de dois anos, a Sim! Cerveja, uma fábrica instalada em Campinas, interior de São Paulo, se especializou na produção de bebidas sem álcool, para atender consumidores e esportistas que buscam novidades e qualidade de vida.

Atualmente, a empresa conta com uma linha com seis produtos. A última está sendo lançada no mercado: a Sim! Coffee Dry Stout, uma cerveja de café inspirada na cerveja irlandesa Guinness Draught Stout. Trata-se de uma escura que traz notas de café, criada em parceria com a produtora Kurubi.

David Figueira, co-founder da Sim! Cerveja, conta que desenvolver uma cerveja sem álcool à base de café é um projeto que carrega um sonho antigo. “Sou de família produtora de café no Espírito Santo e depois de vários rótulos, decidimos colocar no mercado um produto que tenha esse nosso DNA do campo”, comenta ele.

Produzidas com frutas e edições limitadas, as cervejas da Sim! já conquistaram dez premiações nacionais e internacionais. A última delas aconteceu no início de maio, na Word Beer Cup 2025, realizada nos Estados Unidos.

A Melancia Sour n’ Salt, de estilo Gose, conquistou medalha de ouro na categoria de cervejas sem álcool. A competição mundial, criada em 1996, é considerada a Olimpíada das cervejas. Neste ano, ela reuniu 8.374 bebidas de 49 países, avaliadas por 265 jurados.



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