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Jaguar Parade RIO inicia pinturas ao vivo no Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro vai ser invadido por dezenas de onças esculturais, pintadas por diversos artistas, que serão expostas gratuitamente em praças, praias, parques e pontos turísticos da cidade maravilhosa entre os dias 12 de julho e 11 de agosto. 

A Jaguar Parade desfilará 67 obras de arte pelas ruas da cidade. As onças multicoloridas serão vistas em locais emblemáticos como o Pão de Açúcar, o Parque Lage, o Museu do Amanhã, o Cristo Redentor, a Cinelândia, a Lapa, a zona portuária, o Mirante do Leblon, entre outros.

Antes que o público carioca possa conferir as obras, que irão a leilão em 13 de agosto no Hotel Fairmont, os artistas as pintarão “ao vivo”, diante dos olhos do público.

As sessões de “Live Painting” ocorrerão diariamente entre os dias 20 de junho e 10 de julho, das 14h às 21h de segunda a sábado e, aos domingos e feriados, das 14h às 20h, nos ateliês oficiais, especialmente montados para o projeto: no RIOgaleão – Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador (Terminal 2, piso 0), e no shopping VillageMall, na Barra da Tijuca (Átrio Américas, Piso L1).

Artistas como João Incerti, Bruna Frog, Albarte e Edu Ribeiro darão forma a seus projetos previamente selecionados dentre centenas de inscritos. Quem visitar o shopping e o aeroporto poderá conferir em primeira mão as onças que povoarão a cidade.

As sessões de pintura ao vivo também ocorrerão no Parque Lage, Pão de Açúcar e Hotel Fairmont. Entre os dias 25 e 28 de junho, das 9h às 12h30, serão pintadas a “onça indígena” e a “onça sensorial” no Parque Lage; já no Pão de Açúcar, as sessões serão nos dias 6 e 7 de julho, e no Hotel Fairmont, no dia 26 de junho.

A lista dos horários de pintura de cada artista e local está no site e nas mídias sociais do evento.

A Jaguar Parade é apresentada pelo Ministério da Cultura, por intermédio da Lei de Incentivo à Cultura, e pela Suzano, e conta com o patrocínio diamante de John Deere, BQR, Pacco, TNT, Fairfax e Consigaz.

Jaguar Parade – Arte que salva o maior felino das Américas.

Misturando arte e conscientização socioambiental, a Jaguar Parade é atualmente uma das maiores exposições de arte ao ar livre do mundo. O projeto internacional reúne artistas e público em torno de uma importante causa: a conservação da onça-pintada e a preservação de seu habitat.

Após passar por São Paulo, Florianópolis, Belo Horizonte, e realizar com grande sucesso sua primeira edição em Nova York, o movimento artístico finalmente chega ao Rio de Janeiro.

Com o objetivo de arrecadar fundos através da venda das obras, a mostra espalhará pela cidade dezenas de esculturas customizadas por artistas locais e nacionais, exibidas gratuitamente em pontos turísticos e principais espaços de circulação de público.

Após a exibição, as obras serão disponibilizadas para venda através de leilões virtuais e presenciais que destinarão 100% do lucro líquido para as ONGs parceiras: Onçafari, Panthera, Ampara Silvestre e FAS, que se dedicam a conservar a fauna e os habitats naturais brasileiros por meio de projetos voltados à ciência, educação e ecoturismo.

As exposições da Jaguar Parade já contaram com a participação de 176 artistas que customizaram 185 obras, exibidas durante cerca de 209 dias, para um público estimado em 31 milhões de pessoas. Em suas primeiras edições, foram arrecadados mais de R$ 1.600.000,00 com a venda das obras, contribuindo com as ONGs parceiras, reconhecidas pelo trabalho de conservação ambiental e das onças-pintadas.

Em 2025, a Jaguar Parade estará visitando Miami, Cidade do México, Paris e Belém, durante a COP-30.

A Jaguar Parade Rio 2024 é mais uma realização da Artery, empresa referência na criação e promoção de projetos de arte ligados a causas socioambientais, liderada por seus sócios, Giovane Pasa e Carolina Barreto.

“O principal propósito é conscientizar as pessoas sobre a necessidade urgente de conservar a onça-pintada e seu habitat. Hoje, ela está oficialmente extinta nos Estados Unidos, é muito rara no México, e já praticamente desapareceu da maior parte das regiões nordeste, sudeste e sul do Brasil”, explica Giovane Pasa.

“A Jaguar Parade Rio 2024 não vai apenas encantar os olhos, mas também tocará os corações. O Rio, uma das cidades mais vibrantes do país, tem artistas talentosos e inspirados por uma rica natureza. Certamente teremos um conjunto de obras que traduzirá a vivacidade carioca, enquanto conscientizamos sobre a necessidade de proteger a biodiversidade”, completa Carolina Barreto.

A onça-pintada é o maior felino das Américas e, originalmente, habitava desde os Estados Unidos até a Argentina. Hoje, ela está oficialmente extinta nos Estados Unidos, é muito rara no México e já praticamente desapareceu dos pampas e da maior parte das regiões nordeste, sudeste e sul do Brasil.

Por estar no topo da cadeia alimentar e necessitar de grandes áreas preservadas para sobreviver, as crescentes alterações ambientais como o desmatamento, a caça ilegal e a poluição são as principais causas da severa diminuição de sua população.

Hoje, o número de indivíduos já é cerca de 50% menor que a população original; nos últimos 27 anos, ocorreu uma diminuição de 30% da espécie e, se não houver uma atenção séria em preservação, a perspectiva é de diminuir cerca de 30% nas próximas três décadas. (fonte: onçafari.org e pantheraonça)

 

 



MG tem vagas para curso gratuito de empreendedorismo social

A consultoria empresarial A&M, em parceria com a ONG de educação SOMAS, anuncia a abertura de mais uma turma do “Desafio de Inovação Social Impulso”. As inscrições para o programa educacional de inovação e empreendedorismo estão abertas até 30 de junho, com 40 vagas disponíveis. São destinadas a pessoas em situação de vulnerabilidade social no estado de Minas Gerais, principalmente das cidades de Ouro Preto, Mariana, Catas Altas e Antônio Pereira.

Com aulas previstas para começar no dia 6 de julho, a nova edição tem duração aproximada de quarenta dias, com oficinas online e trilhas de aprendizagem de design thinking, modelagem de negócios, prototipação e storytelling, para aprimorar desde a definição da proposta de valor, até o desenvolvimento da solução no desafio social apresentado.  Ao final do processo, cinco dos 40 participantes terão as ideias selecionadas com base em critérios como impacto social, viabilidade e originalidade, e ganharão três meses de mentorias dos consultores da A&M e da SOMAS. Uma das iniciativas escolhidas também receberá uma verba de R$3 mil para investir no projeto.

“Em poucos meses, estamos caminhando para a terceira turma em Minas Gerais, o que reforça o potencial criativo e empreendedor da população brasileira. Com o Impulso, auxiliamos essas pessoas a estruturar sonhos em forma de projetos, ensinamos a pescar utilizando, como ferramentas, conhecimento e experiências através da educação, impulsionando o desenvolvimento socioambiental”, avalia Lilian Giorgi, sócia-diretora de recursos humanos da A&M.

Os interessados em participar desta quarta edição – terceira consecutiva em Minas Gerais – devem propor, no ato da inscrição, um modelo de negócio social inovador para um desafio específico que tenha identificado na sua região. É preciso ter 18 anos ou mais, residir em Minas Gerais e ter disponibilidade para participar do encontro final presencial em Ouro Preto. O cadastro pode ser feito pelo site https://impulso-mg.somas.org.br/. As vagas serão preenchidas a partir da avaliação dos índices sociais do candidato, como renda familiar, gênero e raça e escolaridade.

 

O programa

Criado pela A&M e SOMAS, em parceria com a Vale e seu programa Partilhar, o Desafio de Inovação Social Impulso é 100% gratuito e tem por objetivo promover transformação e impacto positivos nas comunidades. Iniciado em 2023 em São Paulo, acumula mais de 50 alunos certificados, resultando em mais de 30 projetos aprovados, voltados para educação, cultura, autocuidado, preservação de animais e do meio ambiente, arte, empregabilidade, reciclagem e parcerias público-privadas.

Na edição anterior, concluída em maio deste ano, o projeto vencedor foi “Cursinhos populares”, um coletivo de professores voluntários para auxiliar alunos da região de Ouro Preto, que vivem em situação de vulnerabilidade social e econômica, a entrarem em faculdades. O projeto foi criado por Vinícius Silva de Souza com o objetivo de romper barreiras educacionais da desigualdade. “Participar do Impulso foi muito bom. Fizemos bastante network e conhecemos propostas inovadoras. Fiquei muito feliz com a seleção do meu projeto para receber a verba. Já tivemos a aula inaugural com mais de 40 inscritos, sinal de que estamos no caminho certo e do quanto é importante acreditarmos na nossa comunidade”, comemora.

Para Lilian, todos os participantes têm potencial para o sucesso profissional, o que reforça, diz ela, “a conexão do programa com o propósito da A&M de empreender para revolucionar”.



LLYC lança banco de vozes com IA para combater preconceito

Diante da persistência de comportamentos discriminatórios e atos de microagressão diários contra a comunidade LGBTQIAPN+ impulsionados, em muitos casos, pelos vieses que as vozes desencadeiam, a LLYC anuncia o lançamento do Free the Voices, primeiro banco de vozes sintéticas diversas. Este projeto, desenvolvido em parceria com a Monoceros Labs e o seu produto Fonos, tem o objetivo de chamar a atenção para os vieses associados à voz  e contribuir para um ambiente digital mais diverso e inclusivo.

O projeto tem origem na constatação de que a voz continua a ser um dos fatores que contribuem para a discriminação multidimensional contra pessoas queer. Em um mundo cada vez mais digitalizado, as vozes geradas por IA estão ganhando mais relevância devido à quantidade de plataformas em que podem ser utilizadas. A maioria destas vozes não reflete a diversidade vocal da nossa sociedade e, pelo contrário, são construídas a partir de uma visão cis heteronormativa.  Free the Voices é o primeiro banco de vozes sintéticas diversas criado a partir da coleta de mais de 250 vozes do coletivo em 12 países e que, a partir de agora, poderá ser usado em diversos conteúdos audiovisuais.  Este recurso foi desenvolvido para conscientizar a sociedade sobre os preconceitos associados às vozes diversas e reduzi-los por meio de uma exposição maior à diversidade vocal.  

“A discriminação baseada na voz é uma problemática persistente que afeta muitas pessoas, especialmente dentro da comunidade LGBTQIAPN+. As vozes que não se adequam às normas sociais predominantes enfrentam frequentemente preconceitos e microagressões, o que leva muitas pessoas a modificar ou ocultar a sua verdadeira voz. Esta situação não apenas perpetua a invisibilidade e o estigma, como também limita a diversidade vocal que deveria ser celebrada na nossa sociedade”, afirma David González Natal, Sócio da LLYC e líder do projeto.

Uma vez coletada toda a informação por meio da leitura de um manifesto, partiu-se para um rigoroso processo de anonimização e sintetização feito pela Monoceros Labs. Este processo garantiu que as identidades individuais das pessoas que participaram permanecessem não identificáveis, sem sacrificar a diversidade das vozes sintéticas criadas. Tanto as vozes criadas no projeto como outras ficarão disponíveis em freethevoices.llyc.global para que qualquer pessoa possa utilizá-las. Isto vai permitir que produções audiovisuais e projetos de diversas naturezas reflitam uma maior diversidade.

O Free the Voices é uma iniciativa que desafia a discriminação vocal e busca neutralizar os vieses nos sistemas de voz e IA. Por isso, o seu lançamento será acompanhado do relatório “Free the Voices: voz, diversidade e tecnologia na era da IA” e do vídeo do manifesto oficial da empresa. O primeiro analisa como os vieses associados à voz perpetuam a discriminação contra a comunidade LGBTQIAPN+ e explora como as tecnologias de vozes sintéticas podem contribuir para reduzir estes vieses por meio da exposição. Já o vídeo é uma peça criada com a colaboração de várias pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ que doaram as suas vozes em diferentes idiomas para refletir o processo realizado para a criação das vozes sintéticas diversas.

Este projeto também é um chamado para o uso da IA para fomentar a equidade e a representatividade genuína em todas as esferas da vida. A ideia é convidar o usuário a escutar as novas vozes sintéticas, adicionar sua própria voz e gerar outras novas e, principalmente, a usá-las para promover um mundo mais diverso.



Projeto de lei proíbe delação premiada por presos

Em 12 de junho de 2024 o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o Projeto de Lei n°4372/2016, que deverá ser votado nas próximas sessões do Plenário da Câmara. O projeto propõe alterações significativas à Lei de Organização Criminosa (Lei nº 12.850/2013), com destaque para a proibição de homologação da delação premiada por presos. A medida reacende debates sobre a eficácia e a ética desse instrumento legal, especialmente à luz das recentes operações que utilizaram amplamente as delações para fundamentar condenações.

O projeto tem como justificativa a proteção da voluntariedade do instituto da delação premiada, bem como visa evitar que a prisão seja usada como um instrumento de pressão psicológica.

As recentes operações anticorrupção do Brasil trouxeram à tona o uso extensivo das delações premiadas. Foram esses acordos que permitiram desmantelar esquemas complexos de corrupção envolvendo altos escalões do governo e grandes empresas. Diversas condenações foram fundamentadas nas informações obtidas através de delatores, o que, para muitos, demonstrou a eficácia desse mecanismo na luta contra o crime organizado e a corrupção.

Para a advogada especialista em direito penal econômico Karime de Souza Mesquita – Sócia do A. Mesquita Advogados -, a delação premiada tem se mostrado uma ferramenta importante no combate ao crime organizado, mas não está isenta de críticas. “Ao permitir que presos colaborem com a justiça em troca de benefícios, conseguimos acessar informações que de outra forma seriam inalcançáveis. No entanto, é fundamental garantir que esses acordos sejam feitos de maneira justa, sem coerção ou manipulação”, afirma.

Karime Mesquita explica que o projeto de lei busca coibir abusos do Estado. “Infelizes abusos praticados nas últimas décadas acabam por fundamentar novas leis que visam limitar o poder do Estado. Nesse caso em específico, o projeto de lei tem como objetivo evitar que a prisão seja um meio utilizado pelo Estado para conseguir firmar delações que de outra forma não seriam possíveis.”

A advogada conclui que se aprovado, o projeto de lei não será necessariamente um retrocesso às investigações criminais no Brasil. Na realidade a investigação policial sempre esteve em constante aperfeiçoamento, seja com a tecnologia ou com novas técnicas, as quais devem sempre devem respeitar os direitos fundamentais dos investigados.

A proposta de alteração à Lei de Organização Criminosa, em especial a proibição de delação premiada por presos, segue sob análise na Câmara dos Deputados. As discussões em torno do tema prometem ser intensas e polarizadas, refletindo a importância e a sensibilidade desse instrumento no sistema de justiça criminal brasileiro.

Sobre Karime de Souza Mesquita

Formada em direito pela PUC-SP, Mestranda em Direito Penal, Direitos Humanos e Segurança Pública na Universidade de Salamanca – Espanha, Pós-graduada em Direito Penal Econômico pela Universidade de Coimbra/IBCCRIM, Pós-graduada em Direito Penal e Processual Penal pela Faculdade Escola Paulista de Direito.

Para saber mais, basta acessar:

https://www.instagram.com/amesquitaadvogados/

https://www.linkedin.com/in/karime-mesquita-b07602308/

[1] https://www.camara.leg.br/noticias/1072227-deputados-aprovam-urgencia-para-projeto-que-invalida-delacao-premiada-de-reu-preso



Estudo aponta dados de índices em sondagem da construção

Segundo os dados apresentados na Sondagem da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), o Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 1,2 ponto em maio de 2024, atingindo 96,4 pontos, após dois meses consecutivos de queda. Conforme informado na publicação, na média móvel trimestral, o índice recuou 0,4 ponto. Essa retomada de confiança foi observada nos três grandes segmentos da atividade: Edificações, Infraestrutura e Serviços Especializados.

O relatório aponta dados informando que o Indicador de Evolução da Atividade registrou a maior alta mensal desde julho do ano passado. No entanto, a confiança abaixo de 100 pontos ainda reflete as dificuldades enfrentadas pelas empresas do setor. A publicação informa que a tragédia ambiental no Rio Grande do Sul, embora não tenha impactado os indicadores consolidados, exige acompanhamento dos possíveis efeitos secundários nos próximos meses, de acordo com os comentários feitos por Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

A publicação apontou que o resultado do ICST de maio foi influenciado tanto pela melhora das avaliações sobre o momento atual quanto pelas expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 1,2 ponto, atingindo 95,3 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 1,3 ponto, chegando a 97,8 pontos.

No relatório, é possível observar que o aumento do ISA-CST resultou dos avanços nos indicadores de situação atual dos negócios e volume de carteira de contratos, que cresceram 1,0 ponto e 1,3 ponto, respectivamente. Da mesma forma, os componentes do IE-CST mostraram melhora: o indicador de demanda prevista para os próximos três meses subiu 0,7 ponto, alcançando 98,7 pontos, e o indicador de tendência dos negócios para os próximos seis meses cresceu 1,8 ponto, atingindo 96,8 pontos, conforme divulgado no documento.

No entanto, o estudo ainda mostra que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da construção manteve-se estável em 79,9%. O NUCI de Mão de Obra variou ligeiramente, com uma queda de 0,1 ponto percentual para 81,2%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos subiu 0,7 ponto percentual, chegando a 75,3%.

José Antônio Valente, diretor da empresa locadora de equipamentos Trans Obra, afirmou que a melhora no Indicador de Evolução da Atividade, que registrou a maior alta mensal desde julho do ano passado, sugere que há um aumento na demanda por equipamentos de construção, especialmente aqueles utilizados em obras de infraestrutura e edificações. “Isso é um sinal positivo para o mercado de locação, que pode se preparar para um aumento na procura por suas máquinas e ferramentas. Para o mercado de locação de equipamentos, isso significa que as empresas devem estar prontas para ajustar suas ofertas e serviços para responder rapidamente a mudanças nas demandas regionais”.

A sondagem publicada informa ainda que coletou informações de 584 empresas entre os dias 2 e 23 do mês. A próxima divulgação da Sondagem da Construção está prevista para o dia 25 de junho de 2024.

Sobre o relatório, José Antônio afirmou que esses dados são cruciais para entender o panorama atual e futuro da construção civil no Brasil, refletindo as expectativas e desafios enfrentados pelas empresas do setor. José Antônio continuou dizendo que as perspectivas para o futuro próximo são positivas, com expectativas de aumento na demanda por equipamentos de construção e por esse motivo, existe um planejamento bem estruturado na unidade da empresa de locação de equipamentos em Joinville, Santa Catarina. “As empresas de locação devem se preparar para aproveitar as oportunidades decorrentes da retomada da confiança no setor, ao mesmo tempo em que permanecem vigilantes quanto às possíveis mudanças nas condições econômicas e ambientais”.



Estudo aponta dados de sondagem industrial

Segundo os dados apresentados na Sondagem Industrial, divulgados no Portal da Indústria, o índice de evolução da produção industrial atingiu 47,4 pontos. O relatório aponta que após dois meses consecutivos de avanço, este índice, agora abaixo da linha divisória de 50 pontos, sinaliza um recuo na produção em relação a abril. A publicação informa ainda que o movimento de retração é comum para os meses de maio, porém, em 2024, o recuo foi mais intenso e disseminado do que o usual.

Conforme informado na publicação, o recuo na produção industrial em maio de 2024 foi influenciado principalmente pelos eventos climáticos ocorridos no Rio Grande do Sul. O índice de evolução da produção para a região Sul atingiu apenas 39,6 pontos, refletindo a severidade do impacto climático. O Sudeste também registrou um recuo na produção, embora em menor magnitude, enquanto nas outras regiões o índice manteve-se acima de 50 pontos, indicando crescimento.

O relatório aponta dados indicando que o índice de evolução do número de empregados na indústria atingiu 49 pontos em maio de 2024. Este valor, abaixo dos 50 pontos, revela uma redução no emprego industrial em comparação a abril, sendo o primeiro recuo registrado após quatro meses de estabilidade ou crescimento.

A publicação informou que a queda no número de empregados foi grande na região Sul, onde o índice de emprego industrial atingiu 47,6 pontos, o menor valor entre todas as regiões. O estudo cita que os eventos climáticos adversos no Rio Grande do Sul contribuíram para esta retração acentuada. Nas regiões Sudeste e Nordeste, os índices de emprego também mostraram redução, embora de forma mais branda, permanecendo próximos, mas abaixo da linha dos 50 pontos.

José Antônio Valente, diretor da empresa locadora de equipamentos Trans Obra, afirmou que o recuo relatado no estudo, após dois meses consecutivos de avanço, é um indicativo claro de que a indústria está enfrentando desafios significativos. O movimento de retração na produção e no emprego industrial pode ser visto como uma oportunidade para o setor de locação de equipamentos investir em tecnologias que aumentem a eficiência. José Antônio continuou dizendo que equipamentos modernos e bem mantidos podem ajudar as empresas de construção ou empresas industriais a operar de maneira mais eficiente, mesmo com uma força de trabalho reduzida. Isso pode incluir a incorporação de máquinas com maior automação ou melhor desempenho energético. “Para empresas de locação de equipamentos, é crucial desenvolver estratégias de contingência para manter a disponibilidade e operação dos equipamentos em condições adversas”.

Ainda sobre os dados do relatório, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) em maio de 2024 foi de 69%, após recuar 1 ponto percentual em comparação a abril. Apesar do recuo, a UCI ainda se mantém 1 ponto percentual acima da média histórica para o mês de maio. O relatório aponta que a região Sul sofreu a maior queda na UCI, registrando um recuo de 9 pontos percentuais, atingindo 63%. Em contraste, a região Centro-Oeste apresentou um aumento de 3 pontos percentuais, alcançando 73% de UCI.

Perguntado sobre o assunto, José Antônio afirmou que olhando para o futuro, é essencial que o setor de locação de equipamentos para construção civil mantenha um olhar atento às tendências macroeconômicas e regionais e é assim que atuamos em nossa unidade da empresa de locação de equipamentos em Tijucas, Santa Catarina. A recuperação do setor industrial, embora atualmente desafiada, pode ser acelerada com políticas públicas favoráveis e investimentos em infraestrutura. “Preparar-se para essa eventual recuperação, mantendo um portfólio de equipamentos atualizados e estratégias de gestão de risco bem desenvolvidas, será crucial para aproveitar as oportunidades que surgirão”.



Simpósio gratuito discute práticas de resolução de conflitos

Acontece em Vitória, no dia 25 de junho, o Simpósio Práticas Consensuais: O Público e o Privado na resolução adequada de Conflitos. O evento é gratuito e vai reunir profissionais do Direito que estão inseridos nos setores público e privado para discutir práticas consensuais para a resolução de conflitos. Realizado pela Unniversa Soluções de Conflitos, o evento acontece das 8h30 às 12h.

Para Camila Linhares, advogada e CEO da Unniversa Soluções de Conflitos, a reunião promete ser um momento de troca de experiências entre profissionais. “Estaremos reunidos para discutir melhores práticas relacionadas à resolução de conflitos e para isso contaremos tanto com agentes vinculados ao poder público quanto do privado. O resultado disso é uma soma de experiências que, com certeza, vai servir de conhecimento e enriquecer nossas discussões”, explica. 

PROGRAMAÇÃO:

08:30 – 09:00 – Entrada e credenciamento

09:00 – 09:15 – Abertura do simpósio

09:15 – 10:00 – Tema 01: Práticas consensuais para a solução de conflitos

10:05 – 10:50 – Tema 02: Poder Público e o Privado na resolução adequada de Conflitos

10:55 – 11:40 – Tema 03: Práticas Restaurativas: Prevenção ou solução?

11:45 – 12:00 – Encerramento

SERVIÇO

Simpósio Práticas Consensuais: O Público e o Privado na Resolução Adequada de Conflitos

Data: 25 de junho, das 8h30 às 12h

Local: 

Auditório da Secretaria Estadual das Mulheres – SESM 

Rua das Palmeiras, 865, Santa Lúcia, Vitória, Espírito Santo

Prédio anexo à Junta Comercial do Espírito Santo

Inscrição gratuita: www.sympla.com.br/evento/simposio-de-praticas-consensuais-o-publico-e-o-privado-na-resolucao-adequada-de-conflitos/2499582



Estudo prevê queda de 4,2% no PIB do RS devido a enchentes

O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul em 2024 poderá ter queda de até 4,2% em comparação com as estimativas feitas no início do ano, devido às inundações que afligiram o estado. A estimativa foi revelada por professores da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), da cidade gaúcha São Leopoldo, que desenvolveram um método que prevê os impactos econômicos esperados nos municípios atingidos pelas enchentes.

O estudo foi realizado por meio de análises dos dados apresentados em cada cidade atingida pelas inundações, visto que o impacto da tragédia teve níveis diferentes em cada localidade. Eldorado do Sul foi o município que teve as atividades econômicas mais afetadas, com previsão de contração de 36,3% em maio se comparado com o mesmo período de 2023. 

Já em Canoas e São Leopoldo, a previsão de queda econômica em maio foi de 19,8% e 18,3%, seguidos por Guaíba (11%), Triunfo (10,7%) e Porto Alegre (5,3%) na comparação com maio do ano passado.

Impacto no setor industrial

Dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) revelam que 9 a cada 10 indústrias do Rio Grande Sul estão sediadas em cidades atingidas pelas inundações, ou seja, cerca de 48,3 mil das 50,6 mil presentes no estado.

João Luiz, proprietário da Sansei Válvulas Industriais, relata um impacto significativo no setor industrial no Rio Grande do Sul, com empresas fechando e enfrentando dificuldades para receber insumos devido à destruição de infraestrutura, resultando em uma queda na produção industrial. “As empresas estão preocupadas com o impacto econômico das enchentes, o que afeta negativamente a atividade industrial local”.

Luiz aponta que a economia do estado gaúcho foi prejudicada pelas enchentes devido, principalmente, à interrupção de atividades comerciais e industriais, como também pela destruição de propriedades e pela situação crítica de infraestrutura. 

“Nacionalmente, isso contribuiu para a queda do PMI industrial brasileiro, refletindo uma desaceleração no crescimento industrial do país. A redução na produção e na demanda impacta negativamente a economia, aumentando a preocupação com a recuperação e estabilidade econômica no médio prazo”, afirma.

O PMI, Índice dos Gerentes de Compras, mede a atividade econômica de determinado setor produtivo do país. De acordo com informações da S&P Global, empresa americana de pesquisas de mercado, o PMI da indústria brasileira caiu de 55,9 para 52,1 em abril. O dado não contempla informações sobre o setor no Rio Grande do Sul, justamente por conta do desastre natural enfrentado, que impossibilitou as empresas gaúchas de participarem da pesquisa. A estimativa é que o resultado seria de dois pontos a menos, se incluísse todos os estados do país. 

Para saber mais, basta acessar: www.sanseivalvulas.com.br



AIoT atua na transformação do varejo inteligente

O cenário do varejo está em constante evolução e os lojistas enfrentam desafios cada vez mais complexos para se manterem competitivos. A pressão para oferecer atendimento ao cliente, otimizar operações e manter a relevância no mercado impulsionam a busca por soluções inovadoras. Nesse contexto, a tecnologia desempenha papel fundamental na transformação do setor. 

As vendas totais registradas no e-commerce brasileiro atingiram a marca de R$ 44,2 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e revelam crescimento de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O ticket médio do período foi de R$ 492 por cliente, enquanto em 2023 chegou a R$ 470. 

Segundo o provedor de plataforma de comércio eletrônico Shopify, alguns dos obstáculos incluem encontrar o equilíbrio certo quando se trata de níveis de estoque, experiência de compra personalizada e automação de processos para melhorar a eficiência e obter vantagem frente à concorrência. Assim, a convergência entre a inteligência artificial e Internet das Coisas (IoT), conhecida como AIoT, emerge como ponto-chave.  

Essa combinação permite que os varejistas coletem e analisem dados em tempo real, gerando insights para melhorar operações e atender às demandas dos clientes. Segundo Gustavo Maciel, Head de Varejo da Hikvision, “entre os principais benefícios estão a integração de câmeras de segurança de alta definição com análises de IA, monitoramento de comportamento, otimização do layout da loja e melhoria da segurança. Além disso, soluções de auditoria remota simplificam a conformidade e reduzem os custos operacionais”. 

O varejo inteligente visa aprimorar a experiência dos consumidores por meio dessas tecnologias. Isso permite aos comerciantes personalizar ofertas, antecipar necessidades e criar ações de marketing, aumentando a satisfação e a fidelidade à marca. Os recursos modernos proporcionam oportunidades para favorecer a eficiência operacional, incluindo análise de padrões de tráfego, gerenciamento de filas e monitoramento em tempo real do inventário, resultando em redução de custos e melhorias na precisão das previsões de demanda. 

“A tecnologia AIoT é aplicável em diversas áreas, desde auditoria remota de lojas até gestão de estacionamentos, auxiliando os varejistas a superarem os principais desafios. À medida que essas soluções evoluem, permitem oferecer jornadas de compra de excelência, otimizar processos e destacar uma marca no competitivo mundo dos negócios”, finaliza Maciel. 



Empresas devem considerar BDI na gestão de projetos

A sigla BDI, que representa Benefícios e Despesas Indiretas, é amplamente utilizada no meio empresarial e na engenharia civil para designar um percentual aplicado sobre o custo direto de um projeto. Esse percentual é adicionado para cobrir custos indiretos, riscos e lucro, sendo uma ferramenta essencial para a gestão financeira eficaz dos projetos.

A composição do BDI inclui despesas administrativas, impostos, seguros e custos financeiros, entre outros. Uma parte significativa deste percentual é destinada ao lucro da empresa. Compreender esses elementos é crucial para avaliar como os custos indiretos influenciam o orçamento total do projeto, explica Jônatas Granieri, diretor da Granieri Engenharia. Segundo ele, para utilizar o BDI de maneira eficaz, é necessário realizar uma análise detalhada, garantindo que todos os custos indiretos sejam considerados. Prever imprevistos e riscos, adicionando uma margem de segurança, é uma prática comum que ajuda a mitigar impactos negativos no orçamento.

“Muitas vezes, esta relevante questão é negligenciada e, com isso, ao final da operação, a empresa apresenta prejuízo,” alerta o empresário. Granieri afirma que não considerar este aspecto pode representar um prejuízo considerável.

De acordo com Granieri, um BDI bem calculado assegura preços competitivos no mercado, além de proporcionar uma margem de lucro saudável. “Durante a apresentação de propostas ou licitações, a clareza na explicação de como o BDI foi calculado pode gerar confiança e credibilidade entre os clientes, demonstrando profissionalismo na gestão de custos,” revela.

O empresário também aconselha revisar o BDI periodicamente em projetos de longa duração. “É essencial, pois mudanças nas condições de mercado e outros fatores podem afetar a precisão dos cálculos originais. Ajustar o BDI conforme necessário mantém a saúde financeira dos projetos e da empresa,” afirma.

Granieri sintetiza a questão ao explicar que o BDI é uma ferramenta poderosa quando utilizada corretamente. “Compreender sua composição, aplicá-lo de forma adequada aos orçamentos e revisá-lo regularmente são passos essenciais para garantir o sucesso financeiro dos projetos e da empresa. Utilizando o BDI de forma estratégica, é possível maximizar benefícios e minimizar riscos, promovendo uma gestão financeira eficaz, saudável e competitiva,” finaliza.



Empresa explica sobre como evitar a queda de tensão

A queda de tensão é um problema que pode causar diversos transtornos para a instalação elétrica seja ela residencial, comercial ou industrial. Essa adversidade ocorre quando a tensão fornecida a um aparelho elétrico é inferior à necessária para o seu funcionamento adequado e que resulta na perda de eficiência, má operação e até mesmo algum tipo de dano para os equipamentos elétricos.

As consequências mais comuns da queda de tensão em residências, por exemplo, incluem lâmpadas com luminosidade menor que o normal, eletrodomésticos funcionando de forma anormal, chuveiros elétricos esquentando menos que o esperado, entre outros.

Entre as principais causas da queda de tensão estão o mau dimensionamento dos cabos elétricos por onde passam as correntes elétricas; e as longas distâncias entre a fonte de energia e o ponto de consumo.

“A queda de tensão em um circuito é o resultado físico e matemático da passagem da corrente elétrica por um condutor elétrico que tem uma certa resistência à passagem dessa corrente. E, para compensar a queda de tensão em um circuito, é preciso aumentar a seção nominal do condutor na medida que aumenta o comprimento do trecho”, afirma o professor e engenheiro eletricista Hilton Moreno, que também é consultor técnico da COBRECOM.

Segundo o profissional, cada situação de queda de tensão pode exigir uma abordagem específica e, por isso, é fundamental contratar um profissional especialista em sistemas elétricos que seja habilitado e capacitado para avaliar a melhor solução para cada caso.

“A queda de tensão depende diretamente de três fatores: intensidade da corrente elétrica que percorre um condutor, comprimento desse condutor e seção nominal desse condutor. A corrente elétrica é um parâmetro que depende da potência da carga a ser alimentada e da tensão que ela será ligada. Para uma mesma potência da carga, se a tensão for aumentada, a corrente diminui.”, explica Hilton Moreno.

Ele ainda esclarece que, se for possível, para efeito de queda de tensão, deve-se escolher tensões de alimentação mais elevadas.

“Por exemplo, se um equipamento qualquer puder ser alimentado em 127 volts ou 220 volts, a escolha deve ser pela tensão de 220 volts, que resultará em uma corrente elétrica menor do que em 127 volts”, conclui o consultor técnico da COBRECOM.

Queda de tensão pode afetar o desempenho dos equipamentos eletrônicos?

Todo equipamento eletroeletrônico funciona de modo adequado somente se alimentado por uma tensão especificada pelo fabricante, dentro de uma variação para mais e para menos também determinada.

“Se tal tensão nominal, dentro da variação permitida, não chegar nos terminais do equipamento ou na tomada onde ele será ligado, o funcionamento do aparelho pode ficar comprometido, sendo que o seu desempenho será abaixo do esperado ou até simplesmente ele não irá funcionar. São os casos, por exemplo, de lâmpadas que emitem uma luz muito fraca ou não acendem, um chuveiro elétrico que não esquenta a água na temperatura esperada, ou um motor elétrico que gira muito devagar e com pouco torque, entre outros”, esclarece Hilton Moreno.

O profissional ressalta que é pouco provável que a queda de tensão resulte em danos permanentes em um equipamento.

“Porém, como explicado anteriormente, ela pode afetar o funcionamento normal ou até mesmo impedir que o equipamento funcione”, completa.

Para evitar a queda de tensão

Entre as várias soluções para evitar a queda de tensão estão o correto dimensionamento da instalação elétrica, que deve ser feito por profissionais qualificados e capacitados para elaborar o projeto, executar a instalação, além de especificar de maneira adequada os materiais e soluções para cada obra.

“Cabe à fase de projeto a escolha adequada da tensão de alimentação da carga, a localização do quadro no centro de carga e, se necessário, o aumento da seção nominal do condutor para reduzir a queda de tensão, tornando-a compatível com o limite fixado pela normalização”, revela Hilton Moreno.

Além disso, somente um profissional habilitado (técnico, tecnólogo ou engenheiro) e qualificado, que possua conhecimentos específicos de instalações elétricas, deve elaborar um projeto de acordo com as necessidades de cada construção e, em casos de obras já prontas com problemas de queda de tensão, analisar o assunto e tomar as decisões corretas para solucionar eventuais adversidades.

“O cálculo da queda de tensão utiliza tabelas que não constam das normas técnicas, mas são fornecidas pelos fabricantes de condutores, como é o caso das tabelas de queda de tensão oferecidas pelos fabricantes de fios e cabos elétricos como a COBRECOM em seus catálogos técnicos”, diz Hilton Moreno.

Comprimento do circuito

Longas distâncias entre a fonte de energia e o ponto de consumo aumentam os riscos da queda de tensão.

A NBR 5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) – Instalações Elétricas de Baixa Tensão, impõe o limite máximo de 5% de queda de tensão que um circuito alimentado diretamente pela rede pública pode apresentar.

A partir daí, cabe ao projetista tomar as decisões sobre a tensão de alimentação da carga, calcular o posicionamento adequado do quadro e então realizar os cálculos da seção nominal de cada circuito para que todos atendam ao limite imposto pela norma.

“Em novos projetos, é fundamental considerar a distância entre a fonte e os pontos de consumo, e especificar fios e cabos elétricos de qualidade comprovada, que atendem às normas técnicas, que têm certificações realizadas por órgãos reconhecidos como o Inmetro, além de serem adequadamente dimensionados”, orienta o consultor técnico da COBRECOM.

Segundo Hilton Moreno, a instalação do quadro no centro de carga também é uma poderosa forma de reduzir bastante as quedas de tensões em todos os circuitos.

“Mesmo com a escolha adequada da tensão de alimentação e com a localização do quadro no centro de carga, há situações em que a queda de tensão em alguns circuitos se mantém elevada, acima do limite da NBR 5410. Nestes casos, o único recurso disponível é aumentar a seção nominal do condutor daqueles circuitos. Aumentando-se a seção nominal, automaticamente é reduzida a resistência elétrica do condutor, diminuindo consequentemente a queda de tensão”, indica Moreno.



UniPaulistana oferece bolsas superiores ao ProUni para o 2° semestre de 2024

Com a aproximação do segundo semestre, as universidades iniciam a divulgação de seus cursos, muitas vezes com o apoio do Programa Universidade para Todos (ProUni). Este programa federal oferece bolsas de estudo integrais (100%) e parciais (50%) para cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições de ensino superior privadas.

O ProUni é destinado a estudantes que ainda não possuem diploma de nível superior, proporcionando-lhes a oportunidade de ingressar em uma faculdade particular com custos reduzidos ou até mesmo sem custos, dependendo da modalidade da bolsa.

Visando democratizar ainda mais o acesso à educação, o Centro Universitário UniPaulistana lançou um programa de bolsas de estudo que supera os benefícios do ProUni. Enquanto a maioria das bolsas do ProUni são de 50%, a UniPaulistana oferece bolsas de estudo que começam em 70% no primeiro semestre, reduzindo para 60% no segundo e mantêm 50% até o final do curso. Esta política amplia significativamente as oportunidades de acesso à educação de qualidade.

Localizado a apenas três minutos da estação de metrô Vila Mariana, a UniPaulistana é uma opção para quem deseja iniciar um curso superior no segundo semestre de 2024, contando com uma instituição com nota 4 no MEC e 80% dos professores mestres e doutores. 

A UniPaulistana conta com instalações próprias, salas de aula agradáveis e equipamentos modernos, oferecendo cursos de bacharelado como Psicologia, Ciências Contábeis e Administração. Além disso, disponibiliza cursos tecnológicos de curta duração, como Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão em Tecnologia da Informação, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Fiscal e Tributária, Gestão Hospitalar e Gestão em Logística. O curso de Pedagogia para Licenciados também está disponível para aqueles que desejam seguir a carreira docente.

Os interessados em realizar a matrícula devem acessar o site do centro universitário no endereço www.unipaulistana.edu.br e escolher entre as diferentes formas de ingresso: Vestibular Simplificado, Provão Paulista, Enem ou Transferência.



Brasil avança em inovação, mas ainda enfrenta desafios estruturais

O Brasil deu um salto significativo no Índice Global de Inovação (IGI), subindo cinco posições em comparação com o ranking de 2022. Agora, o país ocupa a 49ª colocação entre 132 nações, conquistando o posto de líder da América Latina, uma posição anteriormente ocupada pelo Chile. Os dados, divulgados em 27 de setembro, destacam o avanço brasileiro após anos de crescimento contínuo no I

Em 2023, o Brasil não apenas ultrapassou o Chile, mas também rompeu uma sequência de 12 anos fora das 50 economias mais bem classificadas no IGI. O México, na 58ª posição, segue como a terceira economia mais inovadora da região. Dentro do grupo BRICS, o Brasil se posiciona em terceiro lugar, à frente da Rússia (51ª) e da África do Sul (59ª). A China e a Índia ocupam a 12ª e a 40ª posições, respectivamente.

Entretanto, a competitividade e a inovação são pilares essenciais para o desenvolvimento econômico e social de qualquer nação e o Brasil ainda enfrenta desafios estruturais significativos que podem comprometer seu crescimento sustentável e sua posição no mercado global. 

Isso ocorre porque a competitividade de um país está intrinsecamente ligada à sua capacidade de atrair investimentos estrangeiros e gerar empregos. “A competitividade estimula a melhoria da qualidade dos produtos e serviços oferecidos, bem como a eficiência produtiva”, ressalta o professor Antonio Carlos Marques Valente, Mestre em Ciências Humanas e Sociais pela Universidade Federal do ABC (UFABC) e professor do Centro Universitário Paulistana – UniPaulistana

Por outro lado, a inovação é um componente crucial para manter a competitividade empresarial. A criação ou melhoria de produtos, processos ou serviços permite que as empresas se diferenciem no mercado, atendendo às demandas dos consumidores de forma mais eficiente e atrativa. “Através da inovação, as empresas brasileiras podem superar a concorrência internacional e fortalecer sua posição no mercado global”, afirma o professor Valente.

No entanto, o Brasil enfrenta sérios desafios que limitam sua competitividade e capacidade de inovação. A infraestrutura deficiente, particularmente nos modais de transporte, encarece os custos de produção e dificulta a logística. Além disso, há deficiências na área de tecnologias de informação e comunicação que precisam ser resolvidas. A burocracia excessiva e a carga tributária elevada também impactam negativamente o ambiente de negócios, tornando-o menos favorável para o crescimento.

Outro ponto crítico é a deficiência educacional, que compromete a produtividade e a capacidade criativa dos cidadãos brasileiros. “A falta de investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia é uma questão preocupante. O Brasil ainda investe pouco nestas áreas em comparação com outros países”, destaca Valente.

De acordo com o relatório mais recente do Fórum Econômico Mundial, o Brasil caiu da 39ª para a 46ª posição no ranking de inovação. Entre os países do BRICS, o Brasil está à frente apenas da Rússia, que ocupa a 99ª posição.

Para superar esses obstáculos, o Brasil precisa adotar uma série de medidas estratégicas. Investir em infraestrutura, simplificar a burocracia e reduzir a carga tributária são passos essenciais para criar um ambiente de negócios mais favorável. Além disso, é fundamental estimular a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação por meio de políticas públicas e incentivos fiscais.

O professor Valente da UniPaulistana  também enfatiza a importância da educação: “A melhoria da educação e capacitação da mão de obra, assim como o estímulo à cultura empreendedora, são necessárias para garantir a competitividade e inovação no Brasil. Investir nas pessoas é fundamental para impulsionar a criatividade e o desenvolvimento de novas ideias.”

Países que alcançaram elevados níveis de desenvolvimento econômico, tecnológico e social fizeram significativos investimentos em educação, infraestrutura, ciência e tecnologia. Portanto, é imperativo que o Brasil estabeleça uma agenda de prioridades que conduza o país a uma rota de crescimento sustentável, elevando substancialmente sua capacidade de inovação e competitividade.

Enfrentando desafios como infraestrutura deficiente, burocracia excessiva e falta de investimentos em PD&I, o Brasil precisa adotar medidas para estimular a competitividade e a inovação. Para ele, somente assim o país poderá se destacar no mercado global e garantir um futuro próspero para sua economia e sociedade.



IBGC aponta crises nas empresas por falta de governança

De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), o tema “Governança Corporativa” surgiu na década de 1930 com o desenvolvimento do mercado de capitais. O conceito, apesar de antigo, muitas vezes ressurge devido à inobservância de seus princípios. A falta de governança foi amplamente debatida no início dos anos 2000, após fraudes contábeis em grandes corporações como Enron em 2001 e WorldCom e Tyco em 2002.

A crise financeira de 2008 trouxe o tema novamente à tona, sendo considerada por muitos economistas como a pior crise desde a Grande Depressão de 1929, afetando inúmeras companhias. Recentemente, a fraude contábil e a fraqueza da governança das Lojas Americanas reacenderam o debate.

O professor dos cursos de Contabilidade e de Gestão Fiscal e Tributária na UniPaulistana, Valdir Alves dos Santos destaca que, diante de crises de governança, “as autoridades públicas, economistas, contabilistas, analistas financeiros, auditores e profissionais de compliance se perguntam: por que as regras não funcionam? Por que problemas financeiros e contábeis tão importantes não são identificados tempestivamente?”. Segundo ele, isso leva a uma busca incessante por novas soluções para problemas antigos, aumentando o número de regras, controles e custos para os cidadãos.

A questão principal, conforme apontado pelo professor, é se o problema reside na falta de regras de governança ou no descumprimento das normas existentes. O IBGC define a governança corporativa como um sistema que assegura aos sócios proprietários o governo estratégico da empresa e a efetiva monitoração da diretoria executiva, envolvendo o conselho de administração, auditoria independente e conselho fiscal. Esses elementos são fundamentais para garantir equidade, transparência, responsabilidade pelos resultados e obediência às leis do país.

A Lei 6.404/76 estabelece que as sociedades anônimas (S/As) devem realizar publicações societárias, incluindo relatórios financeiros e demonstrações contábeis. A auditoria externa verifica a veracidade dos registros contábeis apresentados pelas empresas. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem funções como regulamentar e fiscalizar as sociedades anônimas e zelar pelo funcionamento do mercado de capitais.

Como exemplo de inobservância ao princípio da transparência, a CVM listou várias companhias inadimplentes na publicação de suas demonstrações de 2023, incluindo Americanas S.A., Ammo Varejo S.A., Auzza Securitizadora S.A., Coteminas, Leads Securitizadora S.A., Rio Alto STL Holding I S.A., Serra Azul Water Park S.A. e Springs Global Participações S.A.

O professor Valdir Alves conclui que “se cada um dos agentes (Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria, Auditorias Externa/Interna, CVM) cumprir seu papel, os efeitos da inobservância das regras de governança serão mitigados”. Ele enfatiza que o problema não é a falta de regras, mas o descumprimento das existentes. A governança corporativa envolve transparência, prestação de contas, equidade e responsabilidade corporativa.



Indústrias evitam perdas de até US$ 30 mil por hora com paradas inesperadas

As indústrias de alimentos e bebidas perdem de US$ 4 mil a US$ 30 mil por hora em decorrência de paradas não programadas de máquinas. A informação é da pesquisa “O Valor da Confiabilidade”, realizada pela ABB e Sapio Research, em 2023, com mais de 3 mil empresas de diversos setores. Segundo o estudo, 60% das indústrias disseram que pretendem investir em programas de Manutenção Centrada na Confiabilidade (MCC) nos próximos anos e 90% manifestaram interesse em contratos de manutenção com parceiros especializados.

Um outro estudo realizado no Brasil, pelo portal Indicadores de Gestão, aponta, porém, que 67% das empresas ainda não contam com uma área de Engenharia de Manutenção, ou têm uma atividade incipiente; e que somente 37% das indústrias fazem o monitoramento dos seus equipamentos críticos, mecânicos ou elétricos.

Esse monitoramento é o foco de atuação da Abecom, que atua há mais de 60 anos neste segmento e que desenvolveu um modelo de contrato integrado de produtos e serviços, com foco em Manutenção e Gestão de Ativos, podendo reduzir pela metade o tempo de inatividade das indústrias. De acordo com a Abraman (Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos), os custos com manutenção equivalem a 5% do faturamento bruto das indústrias.

“O modelo de contrato integrado, com foco na Manutenção e Gestão de Ativos, pode trazer um retorno anual de 30% a 40% do investimento”, informa Rogério Rodrigues, CEO da Abecom.  “Esse programa reúne produtos premium, serviços e engenharia de aplicação, visando à melhoria da confiabilidade, eficiência e aumento da vida útil dos ativos. Isso inclui desde o monitoramento online das máquinas, com base em sensores ligados ao nosso REP Center”, explica. “Além disso, este modelo de contrato inclui a otimização dos estoques de peças, que podem ser enviadas por nós para todo o Brasil, e planos de redução de desperdícios, gerando economia e diminuindo o impacto ambiental”, completa.

Durante a Fispal Tecnologia 2024, que aconteceu nesta semana em São Paulo, a Abecom apresentou casos de indústrias de alimentos e bebidas que têm economizado milhares de dólares com seu modelo de contrato integrado de produtos e serviços. Veja a seguir alguns resultados alcançados pelos clientes da Abecom no Brasil.

Eliminação de estoque

Uma indústria alimentícia apresentava um alto índice de paradas por lubrificação inadequada de máquinas, o que também demandava um elevado estoque de lubrificantes. Ao contratar o pacote de serviços da Abecom, passou a contar com o monitoramento online do REP Center e com um gestor exclusivo para suas plantas, que passaram a adotar um lubrificante mais adequado. Isso eliminou a necessidade de estoque e aumentou a disponibilidade dos equipamentos, gerando um ganho de US$ 350 mil anuais.

Em outro caso, de gestão de estoque de rolamentos, a Abecom promoveu o treinamento da equipe de uma indústria e reduziu o risco de paradas não planejadas, economizando US$ 20 mil anualmente.

Redução de quebras de rolamentos

Em uma indústria que apresentava alto índice de quebras de rolamentos nas linhas de transportes, por falta ou excesso de lubrificação, a Abecom recomendou a implantação de lubrificadores automáticos SKF, que reduziram em 35% os custos de manutenção, economizando 4.700 horas de trabalho por ano e aumentando a vida útil dos lubrificantes.

Reutilização de lubrificantes

Em seus processos regulares de lubrificação de máquina, duas indústrias descartavam o óleo excedente. A Abecom identificou que estes lubrificantes poderiam ser reutilizados, desde que passasse por filtragem e desidratação. Com isso, foram reaproveitados, no total, quase 3 mil litros de óleo por ano, economizando mais de US$ 100 mil e reduzindo o impacto ambiental.

Controles de vazamentos

Em uma máquina que apresentava vazamentos de lubrificantes, a mudança por um produto mais adequado economizou 6 mil litros de óleo, resultando em ganho anual de US$ 20 mil.

Em outro caso de vazamento, os rolamentos falhavam por causa da contaminação do lubrificante por água. A Abecom implementou boas práticas de lubrificação e vedação, que resultaram numa economia anual de US$ 6 mil.

Maior disponibilidade das máquinas

Por meio de seu programa de manutenção preditiva, a Abecom dobrou de 6 meses para 1 ano o tempo médio entre falhas de maquinário – também conhecido como MTBF (Mean Time Between Failures). As causas das paradas não programadas eram quebras da corrente do motor. A substituição por uma corrente especial da SKF aumentou a disponibilidade do equipamento, gerando uma economia anual de US$ 20 mil.

Entregas mais rápidas e econômicas

Para uma indústria que utiliza componentes importados em suas máquinas, o programa da Abecom reduziu em 10 dias o tempo de entrega (lead time) das peças e em 60% os custos de nacionalização, resultando em uma economia anual de US$ 24 mil.

Treinamento e engenharia de aplicação

Uma indústria alimentícia de grande porte enfrentava problemas em suas paradas programadas para manutenção, por conta do desnível de conhecimento técnico de sua equipe. Nesse caso, a Abecom forneceu treinamento com engenheiros, que também acompanharam a montagem de rolamentos e fizeram recomendações de novas tecnologias. O aumento de confiabilidade dessas máquinas gerou uma economia anual de US$ 7,5 mil, além de reduzir o impacto ambiental.

Sobre a Abecom:

Fundada em 1963, é o maior distribuidor industrial da SKF no Brasil. Atende a mais de 200 grupos industriais com seu modelo de contrato exclusivo, somando mais de 1 mil plantas fabris. Com matriz na cidade de São Paulo, onde também tem um Centro de Distribuição com correias transportadoras – outro produto do portfólio Abecom – e um Centro de Operações Compartilhadas (COC). Conta ainda com unidades em Campinas (SP), Curitiba (PR) e uma filial em Belo Horizonte (MG). Despacha produtos para todo o Brasil, contando com um sistema de logística inteligente e rastreável.

Mais informações: https://www.abecom.com.br/



Integração de áudio e vídeo garante mais eficiência na segurança

Garantir a segurança do perímetro é de suma importância tanto para empresas quanto para proprietários de residências. Incorporar uma combinação de alto-falantes de rede e sistemas por imagens não apenas permite a visualização, mas também a interação com as pessoas identificadas. De acordo com a pesquisa. Com base nos dados dos Anuários do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do suplemento da PNAD Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre vitimização realizado no último trimestre de 2021, a taxa de roubos é de 2.226 a cada 100 mil habitantes enquanto a de registros de roubos nas delegacias é de 683 a cada 100 mil habitantes. Isso significa que roubos ocorrem 3,2 vezes mais do que os registrados oficialmente.

A combinação de áudio e imagens em rede estabelece proteção completa para comunidades residenciais, destacando a prevenção de roubos e invasões de propriedade. Munidos de alarmes em tempo real para detectar qualquer atividade suspeita, esses sistemas têm a capacidade de emitir alertas ao vivo ou pré-gravados, agindo como impedimento para os intrusos. Quando integrados a câmeras sensíveis à pouca luz, como as do tipo IR, a defesa contra invasões noturnas é ainda mais reforçada. 

De acordo com Jader Mantellato, Gerente de Desenvolvimento de Negócios Verticais da Hikvision, os armazéns e edifícios de escritórios enfrentam inúmeros problemas relacionados com a segurança, incluindo invasões, pichações e roubos. “Os alto-falantes de rede integrados ao vídeo podem impedir possíveis incidentes, transmitindo avisos a indivíduos não autorizados. Ao entregar mensagens como “Você está invadindo, por favor, saia da área”, potenciais intrusos são imediatamente alertados sobre sua presença. Além disso, por meio de alertas de som bidirecionais em tempo real, a partir de um local centralizado, quaisquer partes duvidosas podem ser informadas da presença proibida em áreas específicas”, explica.  

Para instalações grandes e seguras, como aeroportos ou centrais elétricas, a complexidade das ameaças aumenta para violações de zonas, sabotagem e até mesmo terrorismo. A ligação de imagem com som é especialmente importante nesses cenários. As câmeras térmicas são posicionadas para detectar com eficácia qualquer presença não autorizada, mesmo durante a noite. Após a detecção, os modelos PTZ (pan, tilt, zoom) focam automaticamente na localização exata do possível intruso.  

“Além disso, a integração de alto-falantes em rede atua como empecilho para desencorajar os criminosos. No entanto, os desafios persistem, pois os intrusos podem tentar desviar a atenção ou disparar alarmes falsos. Para resolver isso, as câmeras empregam algoritmos inteligentes avançados que distinguem com precisão ameaças genuínas das falsas. Assim, o sistema garante proteção de alto nível em amplos espaços externos por meio de avaliação precisa da situação e resposta eficiente”, salienta Mantellato. 

Diante disso tudo, a integração de áudio e vídeo emerge como solução eficiente e proativa para a proteção perimetral. Seja em comunidades residenciais, armazéns e escritórios ou em instalações críticas como aeroportos e centrais elétricas, a combinação desses sistemas sempre oferece maior segurança, minimizando potenciais perdas e garantindo resposta oportuna frente a qualquer eventualidade. Ao investir nas tecnologias, as organizações e comunidades estão não apenas prevenindo incidentes, mas também promovendo um ambiente mais seguro e protegido para todos os envolvidos. 



Adesões aos consórcios crescem e negócios superam R$ 140 bi

Ao encerrar o quinto mês do ano, o Sistema de Consórcios contabilizou crescimento de 6,1% na somatória de vendas de cotas demonstrando continuidade no interesse e na confiança do consumidor para, apoiado na essência da educação financeira, planejar seu futuro na aquisição de bens e contratação de serviços pelo mecanismo de autofinanciamento.

De janeiro a maio, o acumulado comercializado totalizou 1,73 milhão de adesões versus 1,63 milhão somadas naquele mesmo período de 2023. O total de negócios chegou a R$ 140,71 bilhões, 21,8% acima dos R$ 115,52 bilhões, anteriores de 2023.

Do volume alcançado, a distribuição por setor ficou assim: 707,46 mil de cotas contratadas para veículos leves; 540,88 mil de motocicletas; 339,77 mil de imóveis; 95,85 mil de veículos pesados, 30,52 mil de eletroeletrônicos; e 19,89 mil de serviços.

Ao registrar alta de 10,5%, o tíquete médio de maio do ano passado que era R$ 75,77 atingiu R$ 83,74 no mesmo mês deste ano. 

O total de consorciados ativos atingiu 10,59 milhões em maio, 10,8% maior que os 9,56 milhões anotados no mesmo mês do ano passado.

Dividida por setor, a totalização dos participantes ativos apontou: 43,4% em veículos leves; 27,9% em motocicletas; 17,3 em imóveis; 7,6% em veículos pesados; 2,4% em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 1,4% em serviços.

Paralelamente, no acumulado de consorciados contemplados, nos mesmos cinco meses deste ano, o resultado anotou 717,76 mil, 6,6% acima das 673,20 mil, resultado do mesmo período de 2023.

Os créditos concedidos nas contemplações corresponderam a R$ 40,96 bilhões, potencialmente injetados na cadeia produtiva, 23,0% sobre os R$ 33,29 bilhões de um ano atrás.

Do total de consorciados contemplados de janeiro a maio, que somou 717,76 mil, incluiu: 313,48 mil de motocicletas; 284,42 mil de veículos leves; 46,55 mil de imóveis; 34,26 mil de veículos pesados; 23,61 mil de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e 15,45 mil de serviços.

Nos tíquetes médios de maio dos últimos cinco anos, observou-se evolução nominal de 79,4% nos avanços dos valores assinalados.

Ao descontar a inflação (IPCA) de 29,9%% do período, na relação da diferença de R$ 46,69 mil, em maio de 2020, para R$ 83,74 mil, no mesmo mês de 2024, houve valorização real de 38,1%.

“Ao se aproximar o final do semestre, os resultados confirmam a estimativa de crescimento da modalidade, apoiada principalmente na confiança dos brasileiros. A expectativa para o ano é de otimismo, visto que o consumidor está cada vez mais consciente da importância de planejar suas finanças pessoais, correlatas à essência da educação financeira. Em paralelo, tem havido aumento gradativo da renda média familiar e desaceleração do desemprego”, esclarece Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

A potencial participação dos consórcios na cadeia produtiva

Ao planejar e conquistar seus objetivos, os consorciados agregam mais negócios aos diversos segmentos da cadeia produtiva, tanto nos segmentos comercial como no industrial, comprovando a potencial contribuição dos consórcios ao desenvolvimento econômico.

Ano após ano, a modalidade tem estado mais presente em setores como, por exemplo, o de duas rodas que, só nos cinco primeiros meses deste ano, teve contemplados com potencial aquisição de uma moto a cada duas comercializadas no mercado interno, contribuindo para o forte crescimento da produção no período. No setor automotivo, a potencial presença esteve em um a cada três veículos leves comercializados no país.

Um outro exemplo de participação pode ser verificado no mercado de veículos pesados, onde a modalidade marcou uma a cada três comercializações de caminhões negociados para ampliação ou renovação de frotas do setor de transportes, com destaque especial para utilização no agronegócio.

A crescente presença dos consórcios na economia brasileira pode ser confirmada pelos volumes de consorciados contemplados com seus respectivos créditos concedidos. Nas liberações acumuladas no período, o Sistema atingiu 32,5% de potencial presença no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No de motocicletas, houve 40,9% de possível participação, e no de veículos pesados, a relação só para caminhões foi de 34,3%, nos cinco meses.

Em paralelo, no segmento imobiliário, no total do primeiro quadrimestre do ano, as contemplações representaram potenciais 20,6% de participação no total de 186,49 mil imóveis financiados, incluindo recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Ao somar esses números com os recursos disponibilizados pelo consórcio, tivemos aproximadamente um imóvel adquirido pelo Sistema, a cada cinco comercializados.

A um mês de completar o primeiro semestre, a economia brasileira vem registrando conjunturas positivas, mês a mês, em diversos segmentos produtivos. Enquanto no setor industrial, apesar de algumas oscilações, a performance anotou crescimento de 3,5% neste ano, em relação ao anterior, no de serviços também mostrou expansão e no do comércio esteve estável. Ainda, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a indústria automobilística sinalizou melhoria na produção recente de automóveis, caminhões, autopeças e ônibus.

A taxa de desemprego do país, no primeiro trimestre de 2024, foi de 7,9%, apontando uma retração de 0,9 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando estava em 8,8%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). Registre-se ainda que, no primeiro trimestre deste ano o PIB – Produto Interno Bruto, cresceu 0,8% de acordo com o IBGE.

“Com o atual desempenho econômico nacional, apesar do registro de alta da inflação, pode-se creditar os bons resultados do Sistema de Consórcios às oportunidades geradas com o aumento de pessoas ocupadas e, por decorrência, mais massa de rendimentos na economia. Desta forma, continuamos acreditando na ampliação de 5% a 10% nas adesões aos consórcios. Aliás, somente de janeiro a maio, o acumulado já chegou a 6,1%”, destaca Rossi.



Software iBPMS ajuda o setor de RH a aumentar eficiência

O departamento de recursos humanos (RH) de uma empresa realiza todos os meses uma série de processos como pagamentos, contratação de funcionários, concede férias, entre outros exemplos. Mas essas tarefas são feitas em sistemas, que não conversam entre si. Para processar o pedido de férias que chega via Intranet ainda é necessário passar a solicitação de um sistema (seja um formulário, um email, ou um portal), para o software que gerencia a folha.  

O Intelligent Business Process Management Software (iBPMS) combina gerenciamento de processos de negócios (BPM) a recursos adicionais, como análise de dados (Big Data e Analytics) e o RPA (Automação Robótica de Processos), o que ajuda as empresas a automatizarem dinamicamente vários de seus processos.

“O principal diferencial do iBPMS é a incorporação de ferramentas tecnológicas mais modernas que permitem análise de dados, aprendizado de máquina, reconhecimento de padrões e linguagem natural, tornando as rotinas mais inteligentes, adaptativas e personalizadas”, explica Rafael Leopoldo, Diretor de Crescimento e Tecnologia da Selbetti Tecnologia.   

Com o iBPMS, o RH pode melhorar seus processos em vários aspectos incluindo gerar um aumento de eficiência e produtividade com a eliminação de tarefas manuais e repetitivas. O iBPMS elimina o retrabalho e a necessidade de ter múltiplos canais de comunicação como email, telefone e outros e a necessidade de passar informações e solicitações recebidas nele em um único sistema.  

O software ainda cria uma melhor experiência ao funcionário, aperfeiçoa a comunicação e a colaboração, integrando as equipes, os sistemas e os parceiros. Além de aumentar a flexibilidade do RH, possibilitando que os processos se adequem ao negócio, e não o contrário.  

Tecnologia e RH são indissociáveis  

Em 2023, foram traçadas algumas prioridades da área para este ano, uma delas era, justamente, a adoção de mais tecnologia. Entre os motivos para isso estão a necessidade de aumentar a produtividade, bem como compliance e a governança sobre as informações, além de melhorar a segurança dos dados que trafegam pela área.   

No Brasil, a Great Place To Work (GPTW) produziu, em parceria com o Ecossistema Great People, o Relatório Tendências Gestão de Pessoas 2024. Os entrevistados apontaram a necessidade de digitalizar processos de RH e promover a transformação digital na área como duas das prioridades na gestão de pessoas neste ano.  

“Ainda que a digitalização esteja em pauta, muitos gestores de RH viveram esta jornada sem, no entanto, ver resultados no aumento da produtividade, porque os dados são processados em silos, criados pelos diferentes sistemas sem a devida integração das ferramentas digitais. O iBPMS permite ampliar a visibilidade e obter insights importantes que podem melhorar a gestão como um todo, com o monitoramento de indicadores de desempenho dos processos, identificação de gargalos, riscos e oportunidades, e possibilitando aos gestores a tomada de decisões baseadas em dados e evidências”, completa Leopoldo.   

As soluções iBPMS também oferecem uma vantagem são low-code, ou seja, não é necessário conhecimento em linguagem de programação para que a própria equipe de RH possa mapear, criar e monitorar seus fluxos de trabalho, melhorando os processos e a experiência dos colaboradores de recursos humanos e das demais áreas da empresa.   

Com processos mais eficientes, a empresa consegue maximizar a produtividade e melhorar a experiência dos colaboradores, aumentando sua retenção e engajamento – o que contribui para margens mais saudáveis no negócio.  



Nova UTI pediátrica eleva o padrão de atendimento do ICIA

A cidade de Caruaru testemunha um avanço significativo em saúde pública com a recente inauguração de uma nova UTI Pediátrica no Instituto do Câncer Infantil do Agreste (ICIA), viabilizada em parte pelo aporte de R$ 377.953 da Fundação Salvador Arena (FSA) para o projeto “Equipando para Salvar”.

O investimento faz parte do Programa de Apoio a Projetos Sociais (PAPS) da FSA, que visa fortalecer organizações que promovem transformações sociais substanciais através do cuidado com populações vulneráveis, do qual a ICIA participou em 2023.

A UTI Pediátrica foi desenhada para expandir e qualificar o atendimento médico para crianças com câncer em Caruaru e região, fornecendo tratamento gratuito e multidisciplinar. A unidade, que promete revolucionar o tratamento pediátrico na região, tem a capacidade para realizar cerca de 360 internações por ano. Essa expansão não apenas aumentará o número de atendimentos, mas também melhorará significativamente a qualidade dos cuidados oferecidos às crianças e suas famílias.

Além de contribuir financeiramente, a Fundação Salvador Arena, monitorará o impacto e a eficácia da UTI nos próximos meses, garantindo que as metas de internações sejam alcançadas e sustentadas. Este acompanhamento é parte do compromisso da Fundação em apoiar projetos que não apenas atendam às necessidades imediatas, mas que também sejam sustentáveis a longo prazo.

Sobre a Fundação Salvador Arena

A Fundação Salvador Arena (Fundação) é uma instituição civil de finalidade beneficente, de direito privado e sem fins lucrativos, criada em 1964 pelo engenheiro Salvador Arena (1915-1998) para manter atividades voltadas à transformação social, atuando nas áreas de educação e assistência social, e apoio nas áreas de saúde e habitação. Tema prioritário na área de educação, os programas próprios oferecidos no Centro Educacional da Fundação Salvador Arena e na Escola Técnica Agropecuária Engenheiro Salvador Arena, receberam aporte de R$ 61,2 milhões em 2022, custeando todas as atividades e os serviços oferecidos gratuitamente, com 100% de recursos próprios. Apoia projetos sociais de OSCs em todo o Brasil por meio de recursos financeiros e assessoria técnica e disponibiliza ciclos de formação em Gestão Profissional e em Sustentabilidade Financeira, com cerca de 100 horas cada, que consistem em capacitar e qualificar as OSCs brasileiras. Em 2022 foram aplicados R$ 17,4 milhões em 110 programas socioassistenciais, que contemplaram projetos sociais e capacitação de organizações do terceiro setor, beneficiando diretamente 42.714 pessoas e indiretamente, 139.898 pessoas. O site http://www.fundacaosalvadorarena.org.br/ disponibiliza as informações sobre todos os projetos apoiados pela Fundação.

Tide Social – Assessoria de Imprensa Fundação Salvador Arena

Gisele Najjar | gisele@tidesocial.com.br | (11) 97968-2993

Mariela Rodrigues | mariela@tidesocial.com.br | (13) 98177-9898



Aposta esportiva aquece o mercado e requer cautela

Chamadas de “bet”, as empresas de apostas online tornaram-se um tipo de entretenimento para milhares de pessoas que gostam de esportes. É possível arriscar estratégias e contar com a sorte em diversas modalidades, mas a preferência dos brasileiros não é novidade: o futebol. O aumento da popularidade das apostas esportivas é cada vez maior no mundo, e se deve a atrativos como diversão, renda e conexão com outras pessoas. Assim, com a expansão dessa indústria bet no Brasil, as empresas de apostas online enfrentam desafios específicos relacionados à gestão financeira, e a terceirização se mostra um caminho mais estruturado e seguro para seguirem.

Esse repasse das finanças para empresas especializadas otimiza e mantém a integridade do negócio. As diversas transações inseridas no empreendimento de apostas passam por depósitos, saques, pagamentos de prêmios e custos de operação, sendo fundamental aos empreendimentos bet estarem por dentro das diretrizes do setor.

Em relação ao que está previsto em lei, até recentemente a legislação brasileira proibia as apostas esportivas, porém, isso mudou com o advento da Lei nº13756/18. Assim, a exploração dessas apostas não é considerada uma contravenção penal e passou a ser reconhecida como uma modalidade lotérica.

Em dezembro de 2023 foi sancionada a Lei nº 14.790, que altera a citada anteriormente, para regular a modalidade denominada “aposta de quota fixa”. “É importante ficar atento: a partir de outubro deste ano, as plataformas autorizadas terão obrigatoriamente registro público no Ministério da Fazenda, o que vai tornar o processo mais seguro para todos, mas algumas plataformas terão que se preparar para esta conformidade”, afirma Nicolau Neto, CEO da Fidúcia.

De acordo com portaria do Ministério da Fazenda publicada este ano, o Governo definiu regras para pagamentos de prêmios e de apostas esportivas de quota fixa. Portanto, as apostas online só poderão ser pagas por PIX, transferência ou débito, isto é, as transações estão restritas a operações diretas autorizadas pelo Banco Central.

“Para não correr risco de cair em fraudes, o apostador deve conferir se o pagamento via pix vem de uma instalação financeira séria e devidamente regulada pelo Banco Central”, acrescenta Nicolau Neto. Além disso, o CEO da Fidúcia ressalta que é fundamental escolher um site de apostas com criptografia de dados, sem se esquecer de criar uma senha forte e difícil de adivinhar. Também é válido verificar comentários de outros usuários sobre a experiência na plataforma.

Já para quem pensa em investir nesse mercado, criar uma estrutura do zero pode significar um consumo de tempo e o comprometimento da qualidade do serviço prestado. Por isso, financeiras como a Fidúcia, que dominam as diretrizes e as regulamentações que regem as empresas bet, têm se tornado opções viáveis de contratação, visando dinamizar os trabalhos.

Alguns cuidados devem ser tomados ao contratar a terceirização financeira, como selecionar um provedor de serviços que tenha medidas robustas de segurança de dados, para proteger informações dos jogadores e da própria empresa. Além disso, a personalização e adaptação dos serviços, a reputação e a referência no mercado devem ser avaliadas.

Para uma atuação responsável no mercado, o investimento em uma infraestrutura tecnológica e eficaz contribui para melhorar a experiência do usuário de bet e garantir segurança no processo. E em vista do que foi apresentado e analisando o crescente interesse dos brasileiros pelas apostas esportivas, cabe ao apostador precaução ao investir, procurando manter o equilíbrio e o cuidado com o dinheiro, para que esse tipo de entretenimento seja uma atividade saudável.



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