Home Blog Page 7

Fintech das escolas alcança R$ 1,4 bi e projeta expansão

Embora o crescimento nas matrículas tenha levado as escolas privadas a um recorde de 9,5 milhões de alunos em 2024, segundo o Censo Escolar, a realidade do setor ainda é marcada por desafios significativos, especialmente entre instituições menores.

Foi nesse cenário que nasceu a Eskolare, fintech fundada em 2017 para oferecer uma solução de gestão financeira centralizada e venda online sob medida para escolas. Com mais de R$ 1,4 bilhão já transacionado e uma base de 2,6 mil instituições atendidas, a empresa tem consolidado um modelo de gestão centralizada que busca profissionalizar a saúde financeira do setor, impactando diretamente mais de 1 milhão de famílias no país.

“Nos aprofundamos nos microdados do Inep e observamos que 69% das instituições têm até 200 alunos e 26% entre 200 e 700. Esses dados revelam um mercado majoritariamente formado por pequenas e médias escolas que operam com margens apertadas, fluxo de caixa imprevisível e acesso limitado a crédito”, explica Erick Moutinho, fundador e CEO da Eskolare.

Ele reforça que a maioria das escolas opera sem tecnologia e soluções adequadas para acompanhar sua gestão financeira de uma forma simples. “Para agravar ainda mais, o setor educacional não possui soluções simplificadas e eficazes para cobrar e receber os pagamentos das famílias. A consequência é um ciclo constante de déficits, muita ineficiência sem contar com a insatisfação das famílias”, afirma. “Nosso trabalho é garantir que essas instituições tenham uma jornada humanizada de cobrança e pagamentos com previsibilidade de receita e consigam tomar decisões baseadas em dados, e que acima de tudo sejam saudáveis financeiramente.”

Segundo levantamento da empresa, instituições que usam as soluções da Eskolare já conseguiram reduzir a inadimplência em até 20%, com processos bem estabelecidos, processos integrados e soluções de pagamento simplificadas e ágeis para as famílias. Um dos trunfos mais recentes da fintech é uma nova linha de antecipação de recebíveis, lançada há quatro meses, que já movimentou mais de R$ 8 milhões. A iniciativa foi criada para aliviar o caixa de escolas com menor porte e pouco acesso ao crédito tradicional e pontual.

A Eskolare também estreou sua própria plataforma de gestão de mensalidades e matrículas, com funcionalidades como régua de cobrança customizada e geração de links de pagamento. A expectativa é que 15% da base adote o sistema até o fim de 2025. Ainda neste mês, a empresa deve integrar à plataforma o Pix Automático, nova funcionalidade do Banco Central que promete facilitar a regularidade dos pagamentos recorrentes.

“Temos um mercado com enorme potencial de crescimento, mas que ainda carece de soluções específicas para sua realidade. Queremos ser o parceiro financeiro das escolas de pequeno e médio porte, ajudando-as a sustentar o crescimento com saúde e eficiência”, diz Anderson Moutinho, também fundador e Co-CEO da Eskolare. “Investimentos em Inteligência Artificial vêm nos ajudando a identificar e estruturar soluções financeiras hiper personalizadas para nossos clientes.

Nova identidade reflete fase de consolidação e expansão da Eskolare

Em paralelo aos avanços nas soluções financeiras, a Eskolare acaba de passar por um rebranding que marca uma nova etapa que reforça a proposta de ser uma plataforma completa de soluções financeiras integradas para escolas e famílias. O projeto foi desenvolvido em parceria com a agência Balmon & Co, que traduziu a evolução da marca em uma nova homepage, linguagem visual e discurso institucional.

“Ouvimos escolas, diretores, pais e alunos para entender o que realmente precisava ser mais simples e conectado. Essa nova identidade traduz nossa missão de derrubar barreiras operacionais e tornar a gestão financeira mais fluida e eficiente”, afirma Erick Moutinho.

A plataforma da fintech centraliza processos como cobrança, mensalidades e matrículas e também soluções de venda online. “Nosso papel é criar um ambiente de paz financeira para que a escola funcione com mais controle e possa focar no que realmente importa: o ensino”, diz Anderson Moutinho.



Seguro de sucessão empresarial garante proteção aos negócios

Quando se fala em uma empresa familiar é possível imaginar que a sucessão irá acontecer entre os herdeiros, mas nem sempre os mesmos têm interesse ou estão preparados para seguir os passos dos pais. Nesse sentido, uma alternativa que ajuda a prosseguir com os negócios da família é o seguro de secessão empresarial, que permite que a empresa adquira os valores das cotas do sócio falecido ou incapacitado, indenizando os seus descendentes legais, sem comprometer o caixa.

O produto é uma modalidade estratégica do seguro de vida, voltada à proteção da estrutura societária e à continuidade dos negócios. Ele garante liquidez e estabilidade financeira à empresa em caso de falecimento, invalidez ou afastamento de um sócio ou pessoa-chave.

Alessandra Monteiro, Diretora Técnica da Corretora de Seguros Bancorbrás, explica que garante segurança jurídica e financeira, baseada em acordo de sócios ou contrato de compra e venda. “É uma ferramenta essencial para empresas que desejam proteger sua governança, garantir a continuidade dos negócios e assegurar a previsibilidade em momentos críticos”, afirma. 

Voltado especialmente para empresas com estrutura societária complexa e negócios com dependência de sócios fundadores ou executivos-chave, o seguro é ideal para companhias preocupadas com sucessão planejada, governança e proteção patrimonial. O produto inclui cobertura em casos de morte natural ou acidental, invalidez e doenças graves ou terminais, com a possibilidade de antecipação da indenização em caso de diagnóstico terminal. Alessandra ressalta que o capital segurado deve ser alinhado à participação societária do segurado. “Com estrutura legal bem definida e coberturas específicas, oferece tranquilidade, proteção e visão de longo prazo”, comenta. 

Dentre as vantagens do seguro de sucessão empresarial está a sua rápida liquidação, com o pagamento em até 30 dias após o sinistro, e a isenção de imposto de renda e do Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD).

Dados de mercado

Segundo dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), entre janeiro e abril, o seguro de vida, que engloba a modalidade de sucessão empresarial, registrou um crescimento real de 4,61%, em relação ao mesmo período de 2024. Esse valor corresponde a R$11,89 bilhões de arrecadação. 

 



Novas gerações impactam no mercado criativo

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil obteve mais de 920 mil vagas com carteira assinada preenchidas no primeiro semestre de 2025. Com a renovação do corpo de funcionários em diversos setores, empresas observam os novos perfis que têm ocupado as cadeiras do mercado atualmente.

A fim de se adequar com as gerações atuais e suas formas de trabalho, empresas de diversos setores da indústria – entre elas no ramo gráfico – buscam se aprofundar no assunto, fomentando levantamentos de dados que podem auxiliar na sua nova visão de mercado.

O crescimento da indústria criativa no Brasil

Lidando diretamente com o desenvolvimento de ideias, concepção e produção de conteúdos e materiais de cunho publicitário, a indústria criativa tem mudado seus paradigmas. De acordo com a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) por meio do seu levantamento intitulado “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil” os designers gráficos foram um dos que mais assinaram seus contratos de trabalho com cerca de 1.400 novos empregos (3,9%) entre 2024 e 2025.

Isso, de acordo com Wilson Oliveira, head de design da Gráfica GIV Online, indica uma mudança na forma dos profissionais do ramo darem seus primeiros passos, se especializarem e mostrarem suas habilidades para o mercado, fazendo com que novos ângulos de observação sejam levados em consideração até mesmo na forma das empresas se comunicarem com seus clientes atualmente.

“Muitos jovens que saem das universidades já estão capacitados para trabalhar no mercado, pelo menos em teoria. Mas o que temos observado recentemente são novas formas de apresentar campanhas e estruturá-las, ou seja, o ponto crucial que se altera é a comunicação, muitas das vezes sendo algo mais atualizado e que converse com as gerações atuais, e analisamos isso como uma renovação do setor”, explica.

Design em crescimento

Sendo necessários para a produção de materiais gráficos, peças visuais, conceitos de arte e itens relacionados com desenvolvimentos de campanhas, o design gráfico está atrelado com diversos setores da economia. De acordo com dados do Governo Federal, o design emprega aproximadamente 250 mil pessoas entre profissionais formais e informais, se mostrando um ramo abrangente e com oportunidades.

Ainda assim, Wilson afirma que um novo respiro para o setor é necessário, desde que haja a preparação e bagagem necessária para entender os processos, bases e métodos que permeiam o ramo, evitando assim problemas de comunicação entre gerações.

“É claro que campanhas inovadoras e com um ar de frescor são interessantes para nós como marca, mas muitas vezes nós atuamos como ‘tutores’ indicando caminhos que podem ou não ser trilhados e delineamos quais são os espaços de atuação deles, para que as ideias fluam, mas dentro do que é necessário no nosso ramo. Precisamos de ideias novas, mas que sejam funcionais”, completa.

Outras formas de comunicar

Em um mercado que movimenta mais de R$393 bilhões do PIB brasileiro, os métodos tradicionais de comunicação ainda existem, mas aos poucos têm sido inseridos de formas diferentes, com ressignificados e novas funcionalidades, de acordo com Wilson Oliveira.

“É claro que ainda realizamos impressões de diversos materiais gráficos aqui na GIV, mas o interessante é observarmos as reais funções deles. Então antes comunicações tradicionais como cartões de visita e folhetos informativos têm seus conteúdos substituídos para dar lugar a cupons de desconto, tutoriais e complementos de vendas em e-commerces. A mídia física ainda existirá, mas talvez com uma nova roupagem, e isso pode se tornar algo positivo no futuro”, finaliza.

Em uma estrutura de empresa e contratante que demonstra renovação, o aparente interesse do mercado em novos profissionais capacitados e com ideias inovadoras traz novas perspectivas para diversos setores econômicos atuais.



Andersen Consulting fortalece recursos de segurança cibernética com a adição da BD Emerson

A Andersen Consulting executa um acordo de colaboração com a BD Emerson, empresa de consultoria especializada em segurança cibernética, conformidade, privacidade e tecnologia.

A BD Emerson fornece consultoria e execução ativa nas áreas de segurança cibernética, privacidade, conformidade e transformação digital. A empresa ajuda as organizações a expandir de forma segura, construir confiança e atender aos requerimentos regulatórios por meio da incorporação dos campos de segurança, jurídico e conformidade em cada camada das operações. A BD Emerson apoia as necessidades de ponta a ponta, desde o desenvolvimento seguro de software e integração de DevSecOps até o desenvolvimento de programas de privacidade e liderança executiva fracional.

“Colaborar com a Andersen Consulting nos permite estender nossa missão de entregar soluções tecnológicas proativas e alinhadas com os negócios”, afirmou Drew Danner, diretor-geral da BD Emerson. “Conseguimos fornecer aos clientes uma base digital fortificada que não só lida com os desafios atuais, mas também antecipa oportunidades futuras”.

Mark L. Vorsatz, presidente global e CEO da Andersen, acrescentou: “Em uma era na qual a resiliência digital é crucial, nossa colaboração com a BD Emerson aprimora nossa capacidade de oferecer aos clientes soluções integradas que combinam insight estratégico com excelência técnica. Essa colaboração reforça nosso compromisso com ajudar os clientes a obter sucesso em um ambiente tecnológico em rápida evolução”.

A Andersen Consulting é uma consultoria global que oferece um conjunto abrangente de serviços que abarcam estratégia corporativa, negócios, tecnologia e transformação em IA, além de soluções em capital humano. A Andersen Consulting se integra ao modelo de serviços multidimensional da Andersen Global, oferecendo expertise de excelência mundial nas áreas de consultoria, tributos, jurídico, avaliação, mobilidade global e assessoria por meio de uma plataforma global com mais de 20.000 profissionais e presença em mais de 500 localidades, por meio de suas firmas-membro e firmas colaboradoras. A Andersen Consulting Holdings LP é uma sociedade limitada que fornece soluções de consultoria por meio de suas firmas-membro e colaboradoras em todo o mundo.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

mediainquiries@Andersen.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Dia 22 de julho comemora-se o Dia Mundial do Cérebro

Em 22 de julho comemora-se o Dia Mundial do Cérebro. Criada pela Federação Mundial de Neurologia (FMN), a data tem como objetivo conscientizar sobre a importância da saúde cerebral e os distúrbios neurológicos, além de promover ações de prevenção e tratamento.

Um estudo da We Are Social e Meltwater concluiu que os brasileiros passam, em média, 9 horas e 13 minutos por dia em aplicativos de mensagens, fotos e vídeos. O país fica apenas alguns minutos atrás da África do Sul (9 horas e 24 minutos), que lidera o ranking. Segundo Erica Oliveira, gestora pedagógica e franqueada do Supera, “para lidarmos com tanta exposição, é importante compreender que a tecnologia não é, por si só, nem vilã nem heroína, o impacto depende de como a utilizamos. O uso das redes sociais ativa o sistema de recompensa do cérebro, liberando dopamina — o neurotransmissor do prazer”, explica.

Ainda de acordo com Erica, curtidas, comentários e notificações nas redes sociais funcionam como pequenos “prêmios”, criando um ciclo de reforço comportamental. “Você publica uma foto e começa a checar o celular a cada minuto. Cada curtida gera uma pequena dose de prazer. Com o tempo, o cérebro se acostuma e passa a desejar estímulos mais frequentes. Isso gera consequências, como redução da atenção, baixa autoestima, ansiedade e medo de exclusão social. É importante lembrar que é preciso estabelecer horários fixos para redes sociais e experimentar apps de meditação e treino cognitivo”, ressalta.

O Brasil está acima da média mundial no uso de inteligência artificial (IA) generativa. De acordo com uma pesquisa global realizada pelo Google em parceria com a Ipsos, 54% dos brasileiros declararam ter utilizado ferramentas desse tipo em 2024, enquanto a média global foi de 48%. Para a gestora pedagógica, a IA pode facilitar tarefas complexas, como escrever textos, organizar ideias ou resolver problemas. “Mas, se usada em excesso, pode substituir o esforço cognitivo e reduzir a plasticidade cerebral. As consequências são: menor ativação do córtex pré-frontal, raciocínio mais automático e memória fraca. Use IA como apoio, mas estruture e execute tarefas com seu próprio raciocínio. Escreva à mão, leia livros, evitando resumos prontos”, salienta.

Uma pesquisa feita pela TIC Domicílios 2024, apontou que o acesso à internet em residências brasileiras saltou de 13% para 85% em 20 anos. O levantamento mostrou que 159 milhões de pessoas acessaram a internet no Brasil em 2024, o que equivale a 84% da população. Para Erica Oliveira, viver conectado o tempo todo gera sobrecarga sensorial e cognitiva. O cérebro humano precisa de pausas para consolidar memórias e processar informações. “Você acorda com notificações, almoça vendo vídeos, trabalha respondendo e-mails e dorme rolando o feed. Isso traz insônia, exaustão mental, memória fraca e ansiedade. É interessante realizar pausas conscientes, praticar o ócio criativo e caminhar sem celular”, afirma.

Para finalizar, Erica Oliveira alerta que a tecnologia pode ser uma poderosa aliada nas tarefas do dia a dia, desde que usada de forma consciente. “Usá-la com intenção, estabelecendo limites e cultivando pausas são atitudes que mantêm o cérebro saudável na era digital. É fundamental que não adotemos como prática a transferência das nossas decisões, da nossa capacidade criativa e de pensar logicamente sobre alguma coisa para os dispositivos digitais”.



TelevisaUnivision anuncia resultados do segundo trimestre de 2025

A TelevisaUnivision, empresa líder mundial em mídia em língua espanhola, anunciou hoje os resultados financeiros do segundo trimestre concluído em 30 de junho de 2025. Acesse o site de relações com investidores da empresa em investors.televisaunivision.com para visualizar os resultados financeiros e materiais de ganhos.

Este comunicado de imprensa inclui multimídia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20250722426930/pt/

A empresa irá organizar uma teleconferência hoje para discutir os resultados às 11h (horário do leste dos EUA) / 8h (horário do Pacífico). A transmissão ao vivo e a repetição da teleconferência estarão disponíveis em investors.televisaunivision.com. Também será possível acessar a teleconferência ao digitar (800) 267-6316 (nos EUA) ou (203) 518-9783 (fora dos EUA).

Sobre a TelevisaUnivision

A TelevisaUnivision é a empresa líder mundial em mídia em língua espanhola. Com o maior acervo de conteúdo próprio em língua espanhola e uma prolífica capacidade de produção, a TelevisaUnivision é a maior produtora de conteúdo original em espanhol nos setores de notícias, esportes e entretenimento. Este conteúdo original alimenta todas as plataformas da TelevisaUnivision, que incluem as redes de transmissão líderes de mercado Univision, Las Estrellas, Canal 5 e UniMás, e um portfólio de 38 redes a cabo, incluindo TUDN, Galavisión, Distrito Comedia e TL Novelas. A empresa também opera o principal estúdio de cinema mexicano, Videocine, bem como detém e opera a maior plataforma de áudio em língua espanhola nos EUA, com 35 emissoras terrestres e a plataforma digital Uforia. A TelevisaUnivision também é proprietária da ViX, a maior plataforma de transmissão digital em língua espanhola do mundo. Para mais informações, acesse televisaunivision.com.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Relações com investidores: Paul Calocino | pcalocino@televisaunivision.com

Relações com a mídia: Alyssa Bernstein | abernstein@televisaunivision.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Plataforma de Decisões Operacionais da DTN: Inovação para Setores Críticos

DTN, líder mundial em tomadas de decisão operacionais para os setores de energia, agricultura e clima, anunciou hoje o lançamento de sua Plataforma de Tomadas de Decisão Operacionais, uma nova classe de tecnologia empresarial criada para ajudar empresas a proteger margens, reduzir riscos e crescer mais rápido mediante melhores tomadas de decisão.

A era atual, marcada por choques de oferta, condições climáticas extremas e mercados voláteis, vem criando uma divisão competitiva entre as operadoras tradicionais e uma nova classe de líderes prontos para tomar decisões. Segundo uma recente pesquisa da PwC, 42% dos diretores executivos acreditam que suas empresas não irão sobreviveràpróxima década sem se reinventar; a principal barreira: processos frágeis de tomadas de decisão.

A Plataforma de Tomadas de Decisão Operacionais da DTN apresenta uma nova classe de recursos. Ela combina centros setoriais específicos, dados patenteados em tempo real e IA operacional para oferecer inteligência processável, precisamente quando e onde for necessário.

“Esta plataforma proporciona aos líderes operacionais a clareza, a rapidez e a confiança necessárias para agir, independentemente do nível de volatilidade”, afirmou Patrick Schneidau, Diretor Executivo da DTN. “Estamos ajudando nossos clientes a transformar complexidade em vantagem competitiva.”

No núcleo da plataforma estão três centros específicos do setor, desenvolvidos em torno de fluxos de trabalho críticos dos clientes da DTN:

DTN Ag Hub

O DTN Ag Hub oferece um gêmeo digital em tempo real da agricultura moderna, integrando inteligência de insumos a produtores, comerciantes e CPGs. Com dados sobre 95% das fazendas dos EUA e acesso a lances em dinheiro validados e pontuação de carbono, a plataforma potencializa decisões mais inteligentes sobre precificação, estoque e sustentabilidade, ao impulsionar a margem e a resiliência em toda a cadeia de valor agrícola.

DTN Fuel Operations Hub

A DTN gerencia 85% das transações de precificação e faturamento da cadeia de fornecimento da América do Norte diariamente. O DTN Fuel Operations Hub conecta vendedores, compradores, operadores de terminais e comerciantes com informações em tempo real sobre logística e estoque. Modelos de IA integrados e fluxos de trabalho em circuito fechado permitem que as equipes prevejam mudanças no mercado, gerenciem riscos e melhorem as margens, no ritmo dos negócios.

DTN Weather Hub

O DTN Weather Hub oferece previsões hiperlocais, modelagem de risco e relatórios de conformidade adaptados às necessidades dos setores de aviação, serviços públicos e logística. Com dados de mais de 70.000 sensores e mais de 180 meteorologistas, ele converte condições complexas em ações seguras.

“Esta é a plataforma meteorológica mais avançada que já vi, combinando profundidade, velocidade e clareza de um modo que só a DTN propicia”, disse Aaron Schellinger, Diretor de Segurança de Eventos da Danny Wimmer Presents. “Em eventos ao vivo, cada decisão impacta nossas equipes, artistas e fãs. Esta plataforma e os meteorologistas da DTN nos dão a confiança para agir com decisão, sabendo que estamos respaldados pelos melhores dados disponíveis.”

O lançamento reflete a evolução mais ampla da DTN como uma empresa centrada com um foco aguçado em ajudar executivos operacionais a terem sucesso em meioàcrescente incerteza. Seu novo posicionamento enfatiza a necessidade de tomadas de decisão mais rápidas e inteligentes em escala, mediante plataformas criadas específicas a este fim, dados de grau de decisão e neutralidade confiável.

“Durante mais de 40 anos, a DTN apoia as empresas que alimentam, abastecem e protegem o mundo”, disse Schneidau. “Enquanto elas enfrentam uma nova era de complexidade operacional, permanecemos comprometidos em ajudá-las a tomar decisões mais rápidas e inteligentes, quando e onde for mais importante.”

Clique aqui para saber mais sobre a Plataforma de Tomadas de Decisão Operacionais da DTN.

Sobre a DTN

A DTN é uma empresa multinacional de dados e tecnologia que equipa líderes operacionais nos setores de energia, agricultura e clima com a velocidade e a inteligência necessárias em decisões para superar a incerteza. Nossa Plataforma de Tomadas de Decisão Operacionais combina dados próprios, centros verticalizados específicos a este fim e IA operacional, a fim de ajudar os clientes a expandir margens, acelerar o crescimento e gerenciar riscos com confiança. Com mais de 1.200 funcionários na América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico, a DTN apoia com orgulho os setores que alimentam, abastecem e protegem o mundo. Saiba mais em www.dtn.com.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

media@dtn.com

+1 (800) 485-4000

Fonte: BUSINESS WIRE



SLB e NEP: Avanços no Armazenamento de Carbono no Mar do Norte

A empresa global de tecnologia de energia SLB (NYSE: SLB) recebeu um contrato de tecnologias e serviços para o desenvolvimento de locais de armazenamento de carbono no Mar do Norte pela Northern Endurance Partnership (NEP), uma joint venture incorporada entre a bp, a Equinor e a TotalEnergies.

Este comunicado de imprensa inclui multimídia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20250722210849/pt/

SLB will deploy its Sequestri™ carbon storage solutions portfolio — which includes technologies specifically engineered and qualified for the development of carbon storage sites — to construct six carbon storage wells.

A SLB implementará seu portfólio de soluções de armazenamento de carbono Sequestri™, que inclui tecnologias especificamente projetadas e qualificadas para o desenvolvimento de locais de armazenamento de carbono, para construir seis poços de armazenamento de carbono.

A NEP está desenvolvendo a infraestrutura onshore e offshore necessária para transportar CO2 de projetos de captura de carbono em Teesside e Humber, conhecidos coletivamente como East Coast Cluster, para garantir o armazenamento no Mar do Norte.

A SLB implementará seu portfólio de soluções de armazenamento de carbono Sequestri™, que inclui tecnologias especificamente projetadas e qualificadas para o desenvolvimento de locais de armazenamento de carbono, para construir seis poços de armazenamento de carbono. O escopo do projeto inclui serviços de perfuração, medição, cimentação, fluidos, completação, cabos e bombeamento.

“Tecnologias e serviços personalizados para armazenamento de carbono terão um papel essencial na transformação da economia e na garantia da integridade dos projetos de armazenamento de carbono, tanto antes quanto após a Decisão Final de Investimento (FID)”, afirmou Katherine Rojas, vice-presidente sênior de Descarbonização Industrial da SLB. “Estamos entusiasmados em participar deste projeto inovador de captura e armazenamento de carbono (CCS) no Reino Unido, aplicando as tecnologias comprovadas do nosso portfólio Sequestri e nossa ampla experiência na execução de projetos complexos de CCS em escala global.”

A infraestrutura da NEP é essencial para viabilizar a meta de emissões líquidas zero nas regiões industriais mais intensivas em carbono do Reino Unido. Por meio do aquífero salino Endurance e de reservatórios adjacentes, a NEP tem acesso a até 1 bilhão de toneladas métricas de capacidade de armazenamento de CO2. A infraestrutura será capaz de transportar e armazenar permanentemente até 4 milhões de toneladas métricas de CO2 por ano em sua fase inicial, com início das operações previsto para 2028.

Sobre a SLB

A SLB (NYSE: SLB) é uma empresa mundial de tecnologia que impulsiona a inovação energética para um planeta equilibrado. Com presença internacional em mais de 100 países e funcionários representando quase o dobro de nacionalidades, trabalhamos todos os dias para inovar na área de petróleo e gás, entregando tecnologia digital em escala, descarbonizando indústrias e desenvolvendo e escalonando novos sistemas de energia que aceleram a transição energética. Saiba mais em slb.com.

Declaração de advertência sobre as declarações prospectivas:

Este comunicadoàimprensa contém “declarações prospectivas” dentro do significado das leis federais de valores mobiliários dos EUA, isto é, declarações sobre o futuro, não sobre eventos passados. Em geral, tais declarações contêm palavras como “espera”, “é possível”, “pode”, “estima”, “pretende”, “antecipa”, “irá”, “potencial”, “projetado” e outras palavras semelhantes. Declarações prospectivas abordam assuntos que são, em graus variados, incertos, como previsões ou expectativas quantoàimplantação ou benefícios antecipados de novas tecnologias e parcerias da SLB; declarações sobre metas, planos e projeções quantoàsustentabilidade e questões ambientais; previsões ou expectativas quantoàtransição energética e mudança climática mundial, além de melhorias nos procedimentos operacionais e tecnologia. Estas declarações estão sujeitas a riscos e incertezas, incluindo, entre outros, a incapacidade de alcançar as metas de emissões líquidas negativas de carbono; a incapacidade de reconhecer benefícios pretendidos das estratégias, iniciativas ou parcerias da SLB; iniciativas legislativas e regulatórias abordando preocupações ambientais, incluindo iniciativas abordando o impacto da mudança climática mundial; o momento ou recebimento de aprovações e autorizações regulatórias; bem como outros riscos e incertezas detalhados nos Formulários 10-K, 10-Q e 8-K mais recentes da SLB apresentados ou fornecidosàComissão de Valores Mobiliários (Securities and Exchange Commission) dos EUA. Se um ou mais destes ou outros riscos ou incertezas se materializarem (ou as consequências de tal desenvolvimento mudarem), ou caso as suposições subjacentes demonstrem estar incorretas, os resultados reais podem variar materialmente daqueles refletidos em nossas declarações prospectivas. As declarações prospectivas se referem apenasàdata deste comunicadoàimprensa, sendo que a SLB se isenta de qualquer intenção ou obrigação de atualizar publicamente ou revisar tais declarações, seja como resultado de novas informações, eventos futuros ou de outro modo.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Assessoria de Mídia

Josh Byerly – Vice-presidente sênior de Comunicações

Moira Duff – Diretora de Comunicações Externas

SLB

Tel.: +1 (713) 375-3407

media@slb.com

Investidores

James R. McDonald – Vice-presidente sênior de Relações com Investidores e Assuntos Setoriais

Joy V. Domingo – Diretora de Relações com Investidores

SLB

Tel.: +1 (713) 375-3535

investor-relations@slb.com

slb.com/newsroom

Fonte: BUSINESS WIRE



PE Exam: diretor da H2Fire é aprovado em teste internacional

A segurança contra incêndios é um ponto considerado fundamental em obras de construção de edifícios e indústrias, existindo empresas especializadas em equipamentos, projetos e soluções de proteção. É o caso da H2Fire, cujo diretor, o engenheiro Paulo Henrique Fechine Silva, foi aprovado no Professional Engineer (PE) Exam em Fire Protection, nos Estados Unidos, em 2025.

O PE Exam é um exame de licenciamento profissional destinado a engenheiros especializados em proteção contra incêndios. Ele representa uma etapa essencial para obter o título de PE na área de Fire Protection Engineering. 

Composto por 80 questões aplicadas em 8 horas, o exame avalia os conhecimentos técnicos e práticos de um profissional, abordando tópicos como detecção e alarme de incêndio, análise de risco, códigos e normas aplicáveis, entre outros. 

“A aprovação no PE Exam representa domínio técnico em padrões internacionais de segurança contra incêndio. No Brasil, isso se torna um diferencial competitivo, pois poucos engenheiros possuem esse nível de qualificação. No exterior, é um pré-requisito para atuar legalmente como engenheiro licenciado em muitos locais dos Estados Unidos, o que confere respeito à formação do profissional”, explica Silva.

De acordo com o diretor, tem crescido a busca por profissionais com capacitação técnica para lidar com as exigências normativas e operacionais em edificações comerciais e industriais. 

“A qualificação técnica deixou de ser diferencial e passou a ser uma exigência para atuação em ambientes com alto grau de responsabilidade normativa”, pontua.

Paulo Fechine diz que, além da crescente pressão por segurança jurídica e eficiência técnica, companhias seguradoras e órgãos fiscalizadores têm exigido comprovação de responsabilidade técnica compatível com o nível de risco das edificações. Isso estimula engenheiros e empresas a buscarem não apenas formações avançadas, mas também certificações.

“A tendência é que os profissionais com licenciamento técnico especializado passem a ocupar um papel cada vez mais central nos projetos que envolvem responsabilidade legal, seguros e segurança da vida humana. Isso já acontece em diversos países e deve se consolidar no Brasil também”, avalia.

Expansão da H2Fire

Com sede em Juazeiro do Norte (CE) e unidades em Fortaleza (CE) e São Paulo (SP), a H2Fire está em fase de expansão e estruturação de uma filial nos Estados Unidos. Segundo Paulo Fechine, a empresa está organizando os processos administrativos, jurídicos e operacionais para garantir a entrada no exterior.

“A H2Fire já vem se preparando com base em códigos americanos, como as normas da NFPA (Associação Nacional de Proteção Contra Incêndios). O estudo para o PE Exam reforçou essa adaptação. Nossa equipe está revisando procedimentos e qualificando colaboradores para oferecer projetos que atendam às exigências de prefeituras e jurisdições dos Estados Unidos”, explica o diretor.

O engenheiro detalha que a empresa está incorporando também metodologias adotadas nos EUA, o que inclui uso de softwares de cálculo, projetos reconhecidos globalmente (como AutoSPRINK) e capacitação técnica contínua. “Essas ações têm como objetivo elevar nosso padrão de qualidade e permitir troca de experiências com profissionais de fora”, conclui Silva. 

Para saber mais, basta acessar: https://h2fire.com.br/



BRMS ajuda empresas a reduzirem perdas e aumentar eficiência

Em meio à busca por eficiência e redução de custos operacionais, grandes empresas têm adotado cada vez mais soluções tecnológicas que promovem autonomia e inteligência nos processos corporativos. Entre elas, os softwares de Gerenciamento de Regras de Negócios, conhecidos como BRMS (Business Rules Management System), é uma das alternativas conhecidas, por centralizar e encapsular regras operacionais que antes dependiam exclusivamente da área de tecnologia da informação.

De acordo com um levantamento da Mordor Intelligence, o mercado global de BRMS pode atingir US$ 1,9 bilhão até 2029, com uma taxa de crescimento anual de 6,6%. Na prática, esses sistemas já contribuem de forma expressiva para empresas de diversos setores, de telecomunicações ao setor financeiro, ao evitarem perdas milionárias causadas por processos lentos, falhas operacionais e regras desatualizadas.

Segundo o especialista Daniel Nakamura, diretor de receita e cofundador da Abaccus, plataforma especializada em gerenciamento de regras de negócios e cálculos operacionais, o BRMS atua como uma camada de inteligência que transforma decisões repetitivas e complexas em processos automatizados e seguros.

“Um BRMS é um sistema que centraliza e automatiza regras de negócio e cálculos como comissões, políticas de preço, subscrição de seguros ou alçadas de aprovação. Ele permite alterações ágeis e auditáveis, sem depender de TI ou reescrita de código”, explica o executivo.

Os principais elementos que compõem um BRMS incluem um modelador low-code para definição de regras e cálculos, acompanhado por um motor de decisão capaz de executar essas funções em tempo real. O sistema também conta com controle de versões e trilha de auditoria, promovendo governança e rastreabilidade.

“A integração com sistemas corporativos ocorre por meio de APIs compatíveis com plataformas como SAP, Salesforce e ERPs locais, o que permite acionamento da ferramenta de forma instantânea ou em lotes, sem a necessidade de alterações no código-fonte. Essa arquitetura favorece empresas com operações complexas e necessidade de agilidade em decisões críticas”, ressalta Nakamura.

Diferente de ERPs e RPAs, que mantêm as regras embarcadas nos fluxos automatizados, o BRMS pode oferecer autonomia às áreas de negócio, possibilitando mudanças com segurança e velocidade, sem o envolvimento técnico constante.

Segundo o especialista da Abaccus, a adoção da plataforma tem gerado resultados financeiros imediatos em algumas empresas. “Uma operadora com 2.000 vendedores reduziu de 1.200 para 300 os chamados mensais de contestação de comissão, representando uma economia de R$ 240 mil por mês”, afirma.

“Em outro caso, uma empresa economizou cerca de R$ 800 mil anuais em demandas de TI ao evitar a reescrita de código”, acrescenta Nakamura.

Em um estudo simulado realizado pela Abaccus, o executivo aponta que uma seguradora com 5 milhões de apólices ativas eliminaria o retrabalho de 30 mil análises manuais mensais, liberando mais de R$ 1,2 milhão em custos operacionais por ano.

Áreas mais impactadas

Os principais ganhos com o BRMS, segundo Nakamura, são percebidos em áreas como a comercial, financeira, de pricing, compliance, auditoria, risco e operações de seguros, onde regras complexas e decisões constantes exigem alto grau de precisão, velocidade e controle.

A aplicação prática da tecnologia também tem se refletido em empresas que lidam com grandes volumes operacionais. De acordo com Rafael Portes de Araújo, Coordenador de Precificação da Edenred Ticket, o uso da plataforma trouxe melhorias consideráveis na gestão de preços da empresa.

“Com o apoio da ferramenta, evoluímos nossa governança de preços no Ticket Combustível oferecido pela companhia. Implantamos uma solução parametrizável para precificação e alçadas de aprovação, com foco em reduzir o tempo de resposta comercial e acelerar nossas vendas”, conta o cliente da Abaccus.

Além do foco em eficiência, o sistema busca contribuir para identificar brechas operacionais e prevenir evasão de receita. Ao consolidar as regras em um único ponto e permitir simulações retroativas, é possível detectar distorções e corrigir falhas.

O sistema também pode agir preventivamente no combate à fraude. Entre os exemplos citados pelo especialista estão bloqueios automáticos para comissões acima de tetos definidos, alertas de precificação fora do padrão e encaminhamento de solicitações com risco de crédito para alçadas superiores.

“As organizações estão percebendo que a rigidez dos sistemas tradicionais pode custar milhões em perdas. Com o BRMS, você pode transformar uma empresa engessada em uma máquina de decisão inteligente, auditável e escalável”, conclui Nakamura.

Para saber mais, basta acessar: https://abaccus.com.br/



Educação financeira na infância promove escolhas conscientes

Educação financeira é o processo de aprender a ganhar, administrar, investir e gastar dinheiro com consciência, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Esse conhecimento permite tomar decisões alinhadas ao orçamento e aos objetivos de cada fase da vida. Ao entender como gerenciar os próprios recursos, é possível evitar dívidas, se preparar para imprevistos e alcançar metas com mais segurança.

Um projeto de lei (PL) propõe tornar obrigatória a educação financeira na educação básica. Segundo o autor da proposta, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), a medida é necessária para preparar os estudantes para os desafios econômicos atuais, diante do aumento do endividamento das famílias, da influência das redes sociais no consumo e da presença ainda limitada do tema nas escolas.

Bruna Elias, diretora pedagógica do Colégio Bilíngue Brasil Canadá, explica que a infância é um período crucial para a formação de valores, hábitos e atitudes, e defende que a educação financeira comece nessa fase, e não apenas no ensino médio ou na vida adulta.

“Ao introduzir a educação financeira desde os primeiros anos, ajudamos as crianças a desenvolverem uma relação saudável com o dinheiro, compreendendo desde cedo conceitos como planejamento, poupança e consumo consciente. Quanto mais cedo o aprendizado, mais natural se torna lidar com escolhas financeiras de forma responsável”, afirma a especialista.

A profissional esclarece que os principais benefícios de introduzir noções de finanças nos primeiros anos da educação básica incluem o desenvolvimento da responsabilidade, do autocontrole, do raciocínio lógico, da tomada de decisões e do pensamento crítico.

“As crianças aprendem a diferenciar desejos de necessidades, a entender o valor do trabalho e a importância de guardar para realizar sonhos. Isso contribui para a formação de cidadãos mais conscientes e preparados para lidar com os desafios da vida adulta”, detalha Elias.

Em maio, a 12ª edição da Semana Nacional de Educação Financeira (Semana Enef) abordou a educação financeira para crianças e jovens. Organizada pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF), a iniciativa reuniu instituições públicas, privadas e da comunidade escolar para promover conhecimentos e estimular decisões financeiras responsáveis desde a infância.

O FBEF é uma rede colaborativa de instituições públicas e privadas que mobiliza e divulga ações de educação financeira para a implementação da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef). A Enef é uma iniciativa do governo federal para promover a educação financeira e previdenciária, com o objetivo de fortalecer a inclusão social e a cidadania.

Educação financeira integrada à proposta pedagógica

Um estudo do Banco Mundial, que analisou um projeto piloto em escolas públicas de ensino médio, concluiu que a educação financeira aumentou a poupança dos jovens em 1%, levou 21% a listarem gastos e 4% a negociarem preços. O tema passou a ser discutido em família, influenciando decisões de consumo. O relatório também concluiu que o impacto pode contribuir para o crescimento de 1% do PIB.

A diretora pedagógica do Colégio Brasil Canadá revela que a instituição introduz a educação financeira desde os primeiros anos por meio de atividades lúdicas integradas a outras disciplinas, como matemática e ética. Segundo ela, jogos, histórias, feiras e simulações de compras são adaptados à idade dos alunos para facilitar o aprendizado.

Elias pontua que, a partir do segundo ano do Ensino Fundamental, a educação financeira passa a integrar a matriz curricular como disciplina específica, com aulas dedicadas ao desenvolvimento de competências práticas, como planejamento, consumo consciente e gestão de recursos.

“Com a disciplina formal, os conteúdos são abordados de forma sistemática, valorizando a prática e a interdisciplinaridade. A proposta busca incentivar o protagonismo dos estudantes, preparando-os para tomar decisões conscientes e lidar com situações financeiras reais de forma responsável”, declara a profissional.

Segundo a especialista, a educação financeira contribui para o desenvolvimento do senso de responsabilidade e da capacidade de planejar e decidir com base em consequências, habilidades que são trabalhadas em sala de aula a partir de atividades lúdicas como negociações com moedas, por exemplo.

“Essas competências são desenvolvidas à medida que os alunos vivenciam experiências em que precisam fazer escolhas, administrar recursos, organizar um orçamento ou planejar pequenas metas. Nosso objetivo é estimular a autonomia e o pensamento crítico através de propostas que envolvem resolução de problemas, definição de prioridades e trabalho em grupo”, conta Elias.

Educação financeira como ferramenta para a cidadania

De acordo com a profissional, a educação financeira é naturalmente interdisciplinar e dialoga com matemática, ética e cidadania. Segundo ela, no Colégio Brasil Canadá, a integração ocorre por meio de projetos temáticos, atividades diárias e discussões em sala que conectam os conteúdos às experiências reais dos alunos.

“Além dos conceitos como adição, subtração, porcentagens e planejamento orçamentário, em ética e cidadania discutimos consumo consciente, impacto das escolhas no coletivo e solidariedade. O aluno passa a entender melhor o valor do trabalho, o consumo sustentável e as relações econômicas que o cercam, tornando-se cidadão consciente e agente de transformação social”, comenta a especialista.

Conforme ressalta a diretora pedagógica do Colégio Brasil Canadá, o objetivo da escola é oferecer uma base sólida para que crianças desenvolvam hábitos saudáveis em relação ao consumo, planejem seu futuro e tenham uma visão crítica sobre o mundo econômico, além de incentivar o protagonismo infantil como agentes ativos na construção de um futuro melhor.

Pra mais informações, basta acessar: colegiobrasilcanada.com.br/



Setor de fragrâncias cresce com personalização e e-commerce

O Brasil é o segundo maior mercado de fragrâncias do mundo, e 78% da população do país consome esses produtos, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), divulgados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Em panorama do setor, publicado em 2024, a Abihpec também mostrou que as exportações superaram as importações de forma crescente, entre 2020 e 2023. Esse cenário se reflete também em relatório da Euromonitor International que aponta que o crescimento do mercado até 2028 deve manter o Brasil na segunda colocação mundial em fragrâncias.

Brunno Magnavita, cofundador e diretor de estratégia da casa perfumista especializada em fragrâncias de nicho Gold Glow, enxerga o mercado brasileiro de fragrâncias como um setor que tem mostrado resiliência e evolução mesmo em cenários econômicos adversos.

“Nos últimos anos, há uma consolidação do setor, impulsionada pelo aumento do autocuidado, a valorização da identidade pessoal por meio das fragrâncias e o crescimento da busca por experiências sensoriais personalizadas. Além disso, o digital desempenha um papel fundamental nesse avanço, aproximando marcas e consumidores de forma mais direta e eficiente,” declara o empresário.

O diretor de estratégia da Gold Glow pontua que o setor de fragrâncias no Brasil impõe desafios relacionados à diversidade de clima, cultura e hábitos de consumo, que exigem mais sensibilidade na curadoria de fragrâncias, além de conhecimento técnico, proximidade com o cliente e leitura constante de tendências regionais.

“Enquanto regiões mais quentes tendem a preferir perfumes cítricos e aquáticos, outras áreas com temperaturas mais amenas aceitam melhor fragrâncias orientais e amadeiradas. Além disso, há desafios relacionados à pirataria, à variação cambial por muitas marcas serem importadas e à necessidade de educar o consumidor sobre originalidade, concentração e famílias olfativas,” destaca Magnavita.

Tendências do mercado de fragrâncias e perfumaria

A análise da Euromonitor também destaca a valorização da beleza, baseada em ingredientes, como tendência que deve ganhar ainda mais força nos próximos anos. Segundo relatório da Statista, as fragrâncias estão se tornando cada vez mais populares no mundo todo, à medida que os consumidores buscam expressar sua individualidade e aprimorar o estilo pessoal.

Magnavita reforça que o mercado de perfumaria tem sido guiado por uma tendência crescente de personalização e expressão da individualidade. Segundo ele, o consumidor brasileiro pesquisa e compara mais, buscando entender o conceito por trás do perfume, em especial fórmulas mais sustentáveis.

“Há um crescimento na busca por fórmulas com ingredientes naturais ou veganos. O público valoriza marcas que entregam originalidade e experiência, isso eleva o padrão e desafia o mercado a inovar constantemente. Por outro lado, o consumidor está mais aberto a composições menos convencionais, que incluem notas gourmand, couro, oud, especiarias exóticas e fragrâncias unissex”, afirma o profissional.

Segundo o empresário, as fragrâncias de nicho têm conquistado espaço consistente no mercado, superando a marca de serem restritas a um público específico. Para ele, isso evidencia uma mudança no comportamento do consumidor.

“Clientes mais conectados às tendências globais buscam fugir do óbvio e construir uma assinatura olfativa própria. Marcas que oferecem esse tipo de proposta têm excelente aceitação entre os consumidores. As fragrâncias de nicho oferecem exclusividade, narrativa e sofisticação, elementos cada vez mais valorizados,” alerta o especialista.

Desempenho e estratégias do setor no e-commerce

O setor de perfumaria e cosméticos liderou o crescimento do e-commerce no Brasil em 2022, com alta de 21,2%, segundo levantamento da NielsenIQ Ebit divulgado pelo Sebrae. A expansão do consumo on-line também é refletida pela influência das redes sociais e pela popularização de itens acessíveis, como o body splash e as versões alternativas de fragrâncias de luxo, de acordo com dados publicados por portal especializado.

Para o especialista, o e-commerce tem se consolidado como um canal estratégico para o setor de beleza. Segundo o empresário, o digital está no centro das ações desenvolvidas pela Gold Glow. “Investimos continuamente em tecnologia, conteúdo educativo e atendimento personalizado para transformar a experiência de compra em algo fluido, seguro e acolhedor,” declara.

De acordo com o profissional, o ambiente digital da empresa é utilizado para oferecer não apenas produtos originais, mas também informações detalhadas sobre as fragrâncias, como notas, famílias olfativas e aplicação correta. “Utilizamos redes sociais, e-mail marketing e automação inteligente com objetivo de criar conexões reais com nosso público, sempre respeitando seu perfil e preferências,” conta.

Magnavita ressalta que um dos principais desafios da venda de fragrâncias online é traduzir a experiência sensorial para o ambiente digital. Para superar essa limitação, a Gold Glow adota estratégias que incluem descrições precisas, comparações olfativas com perfumes populares e filtros de busca por estilo, ocasião e perfil.

“Investimos em um atendimento via WhatsApp e redes sociais, com o objetivo de ajudar o cliente a escolher o perfume ideal com base em suas referências pessoais. Também preparamos embalagens para criar uma experiência de unboxing e incentivamos avaliações de clientes como forma de gerar confiança social,” completa o especialista.

Para Brunno Magnavita, o próximo movimento do setor será a consolidação das fragrâncias como expressão emocional e pessoal. Ele destaca o interesse por perfumes de nicho e o espaço para inovações, como realidade aumentada e inteligência artificial para sugestões personalizadas baseadas em perfis emocionais e dados de consumo.

Para mais informações, basta acessar: goldglow.com.br/



Sobrepeso está diretamente relacionado à saúde da mulher

A saúde da mulher pode ser afetada de diferentes formas pelos efeitos do excesso de peso. Alterações fisiológicas diversas, relacionadas ao sobrepeso e à obesidade, podem acometer qualquer órgão ou sistema do organismo feminino, levando a diferentes manifestações em cada fase da vida.

A médica endocrinologista Dra. Daniele Zaninelli, que integra a Câmara Técnica de Endocrinologia do CRM-PR e é membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), alerta que tanto a saúde física como emocional podem ser influenciadas. Ela conta que mais de 200 condições de saúde podem ser causadas ou agravadas pelo excesso de gordura corporal. Como exemplo, a especialista cita: diabetes, doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, osteoartrite, gordura no fígado, distúrbios menstruais, infertilidade, ansiedade e depressão.

O excesso de peso pode afetar a expectativa de vida da mulher

As doenças cardiovasculares (DCVs) são a principal causa de morte entre as mulheres, sendo responsáveis por cerca de uma em cada três óbitos. “A obesidade contribui tanto indiretamente, por meio do aumento do risco de desenvolver problemas como hipertensão, diabetes, dislipidemia e distúrbios do sono, como de forma direta, ou seja, o risco aumenta com a obesidade, mesmo em mulheres sem essas condições”, destaca a Dra. Daniele.

A obesidade pode afetar o desenvolvimento puberal, a fertilidade e a gestação

A endocrinologista ressalta ainda que mulheres com obesidade têm maior probabilidade de apresentar puberdade precoce, sangramento uterino disfuncional, alterações menstruais e infertilidade.

De acordo com a especialista, a obesidade potencializa os efeitos da síndrome dos ovários policísticos (SOP) e, por outro lado, a SOP também pode agravar a obesidade. “Mulheres com obesidade podem ter mais dificuldade para engravidar, e podem apresentar também resultados piores após fertilização in vitro (FIV) do que aquelas com índice de massa corporal (IMC) saudável”, revela a médica.

A endocrinologista reforça ainda que a obesidade pode aumentar os riscos à gravidez, e que complicações como aborto espontâneo, pré-eclâmpsia e diabetes gestacional são mais frequentes em mulheres com sobrepeso. “Além disso, aumenta o risco perinatal, tanto para a mãe como para o bebê. Há maior risco de parto prematuro e anomalias congênitas, exemplifica.

Existem cuidados especiais com a anticoncepção em mulheres com obesidade?

A Dra. Daniele evidencia ainda que mulheres que não desejam engravidar devem ficar atentas, pois diversos tipos de contraceptivos hormonais podem apresentar eficácia reduzida em pessoas com obesidade. Além disso, alguns medicamentos podem interferir na eficácia dos anticoncepcionais. Entre eles estão o topiramato e a tirzepatida (Mounjaro).

A obesidade também pode influenciar o perfil de risco associado a diferentes métodos contraceptivos. Em mulheres que utilizam anticoncepcionais orais, o risco de tromboembolismo venoso (TEV) é maior entre aquelas com obesidade em comparação com mulheres com IMC saudável. A endocrinologista acrescenta que o risco pode ser ainda maior no caso de associação de fatores como diabetes, tabagismo e dislipidemia.

A escolha do método contraceptivo também exige uma abordagem individualizada em mulheres com histórico de cirurgia bariátrica com componente disabsortivo. “Portanto, é sempre importante levar em consideração condições de saúde associadas, fatores de risco e medicações em uso”, enfatiza a Dra. Daniele.

Excesso de peso, menopausa e envelhecimento

Dados do Study of Women’s Health Across the Nation (EUA) sugerem que as mulheres ganham, em média, cerca de 0,7 kg de peso por ano nesse período (faixa etária de 42 a 52 anos no início do estudo). Vários fatores contribuem para as mudanças no peso e na composição corporal.

A endocrinologista aponta ainda que durante os anos que cercam a menopausa, as mulheres passam por alterações hormonais que se somam aos efeitos do envelhecimento. Nessa fase também é comum haver uma redução do nível de atividade física, alterações do sono, aumento do consumo alcoólico, problemas emocionais, uso de medicamentos, e tantos outros fatores que contribuem para o ganho de peso.

Além do aumento de peso, a médica explica que ocorre perda de massa muscular. A partir dos 40 anos de idade há uma perda, em média, de 8% da massa muscular por década de vida. Após os 70 anos as taxas de perda aumentam para 15% por década. Isso ainda pode ser exacerbado por dietas restritivas e pela condução inadequada de tratamentos para perda de peso.

Soma-se a isso a mudança do padrão de distribuição da gordura corporal. Passa a haver maior acúmulo de gordura abdominal (visceral). Dados do Women’s Health Initiative, estudo realizado em 40 centros nos EUA, mostraram que mulheres na pós-menopausa com circunferência do abdômen maior que 88 centímetros apresentavam maior risco de mortalidade geral e cardiovascular do que aquelas sem obesidade abdominal, mesmo que estivessem com IMC dentro da faixa normal. Por isso, não importam apenas os números na balança.

A médica destaca que todas essas questões culminam com o aumento de distúrbios metabólicos e do risco cardiovascular. E enquanto a menopausa aumenta o risco de obesidade e morbidade cardiometabólica, estudos também demonstram que a obesidade pode piorar os sintomas relacionados à menopausa. Além disso, a obesidade aumenta a apneia do sono, enquanto os distúrbios do sono podem contribuir para a obesidade na perimenopausa. São vias de mão dupla.

Há também a associação entre obesidade, menopausa e incontinência urinária (IU). A obesidade aumenta a pressão abdominal e a pressão vesical, o que é impactante especialmente para mulheres de meia-idade e idosas. A disfunção sexual também pode ser uma questão importante nesse período.

Sabe-se que a obesidade pode afetar diversos aspectos da saúde física e mental ao longo da vida da mulher. “O enfrentamento dessa condição deve ser proativo. Profissionais de saúde que olham pela saúde da mulher devem antecipar-se às disfunções comuns a cada fase da vida, oferecendo um tratamento preventivo e eficaz, buscando melhorar a saúde e a qualidade de vida de suas pacientes”, pontua a especialista.



Fenasan 2025: edição já conta com mais de 330 expositores

A Fenasan 2025 (Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente) será realizada de 21 a 23 de outubro de 2025, nos Pavilhões Verde e Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo, em conjunto com o 36º Encontro Técnico da AESabesp (Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente). O tema central será “Saneamento e Inovação: pilares para um futuro resiliente e sustentável”.

O evento, promovido pela Associação dos Engenheiros da Sabesp (AESabesp) em parceria com a Associação dos Especialistas em Saneamento (AESAN), contará com 31.516 metros quadrados de área total e mais de 330 expositores nacionais e internacionais.

A expectativa é de superar os 34 mil visitantes registrados em 2024. O cenário atual, marcado pelo avanço da agenda de universalização do saneamento no Brasil, tem estimulado a procura por soluções e tecnologias no setor.

“Nossa feira, que um dia foi um ‘patinho feio’, começou pequena e, com o passar do tempo, foi ganhando a grandiosidade que tem hoje”, afirma Olavo Sachs, presidente da Comissão Organizadora. “Esse crescimento não aconteceu por acaso, é fruto de um trabalho incansável de todos os voluntários técnicos da Fenasan. Houve um investimento significativo da associação em visitar feiras ao redor do mundo, realizando um benchmarking detalhado para trazer e implementar o que há de melhor em nosso evento. A Fenasan sempre ousou e inovou, sem jamais perder a qualidade ou o comprometimento que a transformou no que ela é hoje. Foi uma luta árdua de todas as gestões da AESabesp que acreditaram neste projeto, e hoje colhemos os frutos desse sucesso. O grande segredo, em minha opinião, é crescer com qualidade e sempre buscando atender nossos clientes, sejam eles fornecedores, sejam nossos associados ou os visitantes da feira”, pontua.

Reynaldo Young Ribeiro, coordenador técnico da AESabesp, comenta: “Este ano, prevemos uma enorme demanda de público, motivada pela grande procura por espaços para exposição de equipamentos, tecnologia e prestação de serviços. O impulso que o saneamento está ganhando em todo o país, decorrente das obrigações relacionadas à universalização, incentivou as empresas a exporem seus produtos, serviços e tecnologia. Isso, por sua vez, atrai ainda mais visitantes. Temos a expectativa de um público recorde, impulsionado também por essa quantidade de expositores, com empresas já demonstrando interesse na Fenasan de 2026, cujo lançamento ocorrerá nos próximos 60 dias”.

Segundo Pierre Siqueira, diretor de Inovações da AESabesp, “é um ambiente onde fornecedores fecham negócios e utilizam a feira como uma das melhores ferramentas para analisar aspectos de mercado que podem impactar suas vendas e formular estratégias. Além disso, a feira é um ponto de encontro essencial para profissionais que compartilham experiências, renovam relacionamentos e amizades, tornando-se um terreno fértil para networking e futuros negócios. Em números, somos a maior feira da América Latina, com mais de 30 mil metros quadrados e mais de 330 expositores. Desde o ano passado, somos a feira mais visitada das Américas, com 34 mil visitantes em 2024. A Fenasan é o epicentro da tecnologia, inovação e dos lançamentos das grandes empresas do setor. É um evento de construção coletiva, e sinto imenso orgulho em fazer parte de tudo isso”.

O presidente da AESabesp, Agostinho Geraldes, conclui: “O desenvolvimento do Encontro Técnico e da Fenasan ao longo dos anos perpassa a evolução do próprio saneamento. Podemos dizer que é um termômetro do mercado no Brasil. Com o compromisso rumo à universalização, sabemos dos desafios à frente, mas também das inúmeras oportunidades. E a missão da AESabesp e do evento é promover cada vez mais o compartilhamento de conhecimento, a valorização dos profissionais, a inovação tecnológica e os negócios para as empresas do Brasil e de outros países que aqui atuam, fortalecendo o setor por um saneamento inovador, sustentável e inclusivo, acessível a todas as pessoas”.

A organização informa que ainda há espaços disponíveis para empresas interessadas em participar da feira.

Serviço:

Evento: 36º Encontro Técnico AESabesp – Fenasan 2025 – “Saneamento e Inovação: pilares para um futuro resiliente e sustentável”

Quando:
21 a 23 de outubro de 2025

Onde:
Pavilhão Verde e Vermelho – Expo Center Norte – São Paulo – SP

Para mais informações sobre como expor, inscrições para o Encontro Técnico e credenciamento gratuito para visitar a Fenasan, basta acessar: www.fenasan.com.br



Piloto estréia com dois pódios na Fórmula Vee

O piloto Davi Oliveira realizou sua estreia no automobilismo profissional durante a etapa do Campeonato Paulista de Fórmula Vee, disputada no Autódromo Velocittà, em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo, entre os dias 20 e 22 de junho de 2025.

A preparação para o final de semana de provas teve início no treino livre, quando o piloto enfrentou dificuldades técnicas no carro, o que comprometeu sua performance inicial. Já no segundo treino, Davi Oliveira demonstrou rápida adaptação ao monoposto e apresentou evolução significativa nos tempos de volta, garantindo a quinta colocação no grid de largada para ambas as corridas.

Na primeira corrida, realizada na manhã de domingo (22), o piloto manteve um ritmo estável e terminou a prova na quinta colocação, resultado que lhe garantiu pontos importantes no campeonato. À tarde, durante a segunda corrida da etapa, após uma largada desfavorável que o posicionou em oitavo lugar na primeira volta, Oliveira conseguiu se recuperar e terminou a prova em quarto colocado, após uma ultrapassagem realizada na curva conhecida como “Saca-Rolha”, um dos trechos mais técnicos do circuito.

Durante os momentos finais da corrida, o piloto disputou posição com Guilherme Putinok, mantendo-se à frente nas voltas decisivas aplicando estratégias defensivas e cruzando a linha de chegada na quarta posição.

Com os dois resultados, Davi Oliveira subiu ao pódio nas duas corridas de sua estreia na categoria. A próxima etapa da Fórmula Vee está prevista para os dias 25, 26 e 27 de julho, no Autódromo de Interlagos, na capital paulista.



Em tempos de crise, economista aponta os EUA como destino seguro para investidor

Em meio à instabilidade econômica global, o mercado financeiro dos Estados Unidos mantém-se como um dos principais destinos para investidores que buscam segurança e retorno no longo prazo. Com base em décadas de desempenho consistente, resiliência frente às crises e liderança em inovação e escala global, analistas apontam que aplicar recursos no mercado americano pode ser uma estratégia sólida, sobretudo em tempos turbulentos.

Os Estados Unidos já enfrentaram e superaram eventos históricos de enorme impacto, como a Grande Depressão de 1929, a Segunda Guerra Mundial, a crise de 2008, a pandemia da Covid-19 e períodos de inflação elevada. “Mesmo diante desses choques, o S&P 500 apresentou uma média de retorno de 8% ao ano desde 1957.

Além da resiliência histórica, outro fator que reforça a atratividade americana é o poder global do dólar. A moeda norte-americana representa cerca de 88% das transações cambiais no mundo e é usada como referência para precificação de commodities como petróleo e ouro. Países como Panamá, Equador e El Salvador adotam oficialmente o dólar, que também circula amplamente em diversas economias emergentes.

Em termos de mercado, os números impressionam. De acordo com o economista Felipe Bernardi Capistrano Diniz, “o total combinado entre as bolsas de ações e o mercado de dívidas nos EUA soma aproximadamente US$ 70 trilhões, mais do que o dobro do volume agregado das nove economias seguintes”. Ainda segundo Felipe Diniz, “mais de mil empresas estrangeiras têm ações negociadas nas bolsas americanas, e cerca de 40% da receita das companhias do S&P 500 vêm de fora dos Estados Unidos, garantindo uma diversificação geográfica embutida.”

O país também lidera em inovação. Mais da metade das startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão (os chamados unicórnios) têm sede nos EUA. Além disso, 70% do valor de mercado das 100 maiores empresas do mundo está concentrado no país, número que era de 48% há apenas uma década. Essa força é sustentada por uma elite acadêmica globalmente reconhecida e por um ecossistema que atrai talentos de todo o mundo, o que ajuda a manter uma população economicamente ativa crescente, ao contrário de outras economias desenvolvidas.

A força institucional norte-americana também se reflete na capacidade do país em atrair capital mesmo durante crises. “O estado americano mais pobre tem PIB per capita superior a cinco países do G7. Isso mostra a robustez do sistema”, explica Felipe Bernardi Diniz. E mesmo com guerras comerciais, polarização política e riscos geopolíticos, os Estados Unidos continuam sendo referência para investidores internacionais.

Diante desse panorama, recomenda-se que investidores brasileiros considerem a diversificação internacional como forma de proteção cambial e exposição a uma economia com fundamentos sólidos. A alocação em ativos americanos, sejam ações, fundos ou ETFs, permite não apenas preservar valor em dólar, mas também participar de um ecossistema econômico e inovador que segue em expansão.



Soldiers doará R$ 1 por produto ao Hospital Pequeno Príncipe

A Soldiers Nutrition acaba de lançar uma nova iniciativa com foco em impacto social: a partir de agora, cada venda de produtos realizada no site oficial da marca resultará no repasse automático de R$ 1 para o Hospital Pequeno Príncipe, maior hospital exclusivamente pediátrico do país e referência nacional em atendimento humanizado.

O modelo de contribuição é contínuo, sem limite de tempo. Segundo a empresa, a proposta é transformar um hábito recorrente — a compra de suplementos — em uma oportunidade direta de gerar impacto social. O valor doado não será cobrado do consumidor e fará parte da margem de contribuição da própria companhia.

“A gente não vende apenas performance, a gente vende saúde. Agora, parte disso também vira saúde para crianças. Não é ação pontual, é compromisso contínuo”, afirma Fabiula Freire, sócia e head de Cultura da Soldiers Nutrition.

Segundo o Hospital Pequeno Príncipe, a instituição realiza atendimentos de média e alta complexidade, com atuação em 47 especialidades médicas. Localizado em Curitiba (PR), o hospital informa que realiza milhares de procedimentos por ano, incluindo cirurgias, transplantes e exames, além de desenvolver atividades de ensino e pesquisa em saúde infantil.

Expansão, novas frentes e compromisso social

O anúncio da parceria faz parte de um conjunto maior de ações da Soldiers Nutrition em 2025 voltadas à ampliação de sua atuação institucional. Além do investimento na nova fábrica em Cajamar (SP), com aporte estimado em R$ 15 milhões, a empresa tem estruturado novas unidades de negócio, como a Next10, desenvolvida em parceria com Neymar Jr., e iniciado a construção de uma frente social permanente.

Nos últimos meses, a marca também coordenou campanhas de doação de roupas e alimentos na cidade de Cajamar e lançou o programa Soldiers Health Protocol, que oferece suporte médico e psicológico a fisiculturistas e atletas em preparação para competições.

“A gente fala de performance, sim, mas sem esquecer do que nos torna humanos. Apoiar quem cuida de crianças é parte disso”, conclui Fabiula.



Especialista fala sobre inovações na psicologia hospitalar

O cenário da psicologia hospitalar em 2025 tem revelado grandes inovações com o avanço da tecnologia em ambientes de reabilitação, especialmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), contudo, o cenário ainda revela desafios relacionados ao enfrentamento das sequelas cognitivas após a COVID-19. No Annual Meeting da American Academy of Neurology (AAN) 2025, uma mesa foi dedicada a explorar os principais e mais recentes estudos sobre as sequelas neurológicas, especialmente cognitivas, atribuídas à COVID-19, como o “brain fog” que engloba queixas de esquecimento, desatenção e dificuldade de concentração. Estudos nos Estados Unidos revelam que 1% de todos os adultos foram significativamente impactados pela COVID longa, e 24% dos infectados persistem com a condição e grau de incapacidade.

No que diz respeito às inovações, as tendências para a neuropsicologia em 2025 indicam uma forte convergência entre tecnologia e intervenção clínica, com a realidade virtual (RV), o uso da telessaúde e a gamificação ganhando destaque como ferramentas para o tratamento de diversas condições neurológicas e psiquiátricas, conforme apontado por especialistas. Além disso, especialistas afirmam que o futuro da neurorreabilitação passa pelo uso da inteligência artificial (IA) para otimizar diagnósticos e tratamentos. A IA pode ser uma ferramenta com potencial de revolucionar o diagnóstico e a personalização dos programas de reabilitação, permitindo um acompanhamento mais preciso.

Neste contexto de desafios e inovações hospitalares tecnológicas, a psicologia hospitalar surge como um pilar fundamental para a humanização do cuidado e o bem-estar do paciente em ambientes de saúde. Sua atuação abrange o suporte emocional, a reabilitação cognitiva e a promoção de estratégias de enfrentamento para pacientes, familiares e equipes de saúde. Para a psicóloga hospitalar e pesquisadora em neuropsicologia Larissa Teodora Genaro, doutora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com intercâmbio sanduíche na faculdade McGill (Canadá), no Brasil e no mundo, a neuropsicologia dentro do campo hospitalar tem um papel central em minimizar o sofrimento e otimizar a recuperação funcional dos pacientes, integrando novas tecnologias e abordagens multidisciplinares para um cuidado mais eficaz e acessível. “A presença de profissionais especializados em neuropsicologia em ambientes hospitalares é crucial para integrar as demandas psicológicas e cognitivas ao tratamento médico global, otimizando a recuperação e a qualidade de vida,” afirma Larissa, que possui mais de 15 anos de experiência em avaliação e reabilitação neuropsicológica.

Conforme a Physiopedia, um dos desafios em ambiente hospitalar é o Delirium, uma complicação caracterizada por mudanças no estado mental, de forma aguda e flutuante que pode levar a pensamento desorganizado, desatenção e distúrbios da sensopercepção. Estudos indicam que até 83% dos pacientes em ventilação mecânica na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) podem desenvolver Delirium. Para Larissa Genaro, a persistência das sequelas cognitivas pós-COVID-19 e a alta incidência do Delirium em UTIs representam um chamado urgente à inovação na neuropsicologia hospitalar. “Ainda estamos compreendendo a dimensão completa do impacto da COVID-19 no cérebro e a complexidade do Delirium em pacientes críticos,” comenta.

Estudos apontam que dentre as sequelas do coronavírus Sars-CoV-2 estão vários efeitos neurológicos e que pacientes internados por longos períodos podem desenvolver quadros de Delirium com consequências negativas a médio e longo prazo, como dificuldade de atenção e perda de memória. Na percepção de Larissa, esses dados confirmam que déficits persistentes demandam frequentes avaliações, planos de intervenção estruturados e monitoramento contínuo. “Ao equipar hospitais com recursos de neuropsicologia e ferramentas tecnológicas, podemos reduzir a carga de sequelas cognitivas e acelerar a alta hospitalar, contribuindo para sistemas de saúde mais eficientes,” sugere.

No Brasil, iniciativas que visam mitigar esses riscos relacionados ao Delirium têm ganhado espaço em hospitais que investem em inovação clínica e humanização. Segundo Larissa, é necessário desenvolver protocolos de avaliação e reabilitação que considerem a complexidade e a cronicidade das sequelas hospitalares. “Criar soluções tecnológicas com base em exercícios exclusivos, adaptáveis à rotina hospitalar e acessíveis às equipes que trabalham dentro desse tipo de instituição, é fundamental para que a estimulação cognitiva se torne parte da assistência multiprofissional diária,” explica Larissa, que coordenou o projeto de iniciativa do treino cognitivo à beira do leito para idosos hospitalizados (COG-GER) na Clínica São Vicente Rede D´or São Luiz.

Em 2022, Larissa foi homenageada pelo Conselho Federal de Psicologia com menção honrosa na premiação “Práticas Inovadoras no Exercício da Psicologia”, pelo desenvolvimento do protocolo pioneiro de treinamento cognitivo digital para idosos hospitalizados. Em 2025, outro trabalho que ganhou repercussão nacional foi seu artigo científico “Visita de crianças em unidade de terapia intensiva” publicado em setembro de 2010. Essa pesquisa foi base teórica do Projeto de Lei 9990/18 apresentado pela deputada Carmen Zanotto. O projeto virou lei e alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para assegurar o direito de visitas hospitalares a crianças e adolescentes. No ano anterior, um capítulo de sua autoria sobre luto em UTIs adultas foi incluído como referência teórica no concurso de residência em psicologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Em um cenário onde o envelhecimento populacional e a sobrecarga hospitalar são tendências irreversíveis, a neuropsicologia hospitalar se posiciona como área estratégica para a saúde pública. Larissa Genaro defende que é possível inovar com ética, ciência e sensibilidade, promovendo não apenas a recuperação física, mas também a integridade cognitiva emocional dos pacientes. “Reabilitar o cérebro é, acima de tudo, resgatar a autonomia, a dignidade e a capacidade de viver plenamente após a internação,” finaliza.



Rede Líderes premia as pessoas mais admiradas em suas áreas

O Prêmio Líderes Mais Admirados 2025 acontecerá em novembro, no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo. Organizado pela Rede Líderes, que reúne mais de 500 lideranças em atuação nas empresas, o evento reconhecerá 100 pessoas que se destacaram em áreas estratégicas para a transformação dos negócios, com ênfase em tecnologia e inovação.

A escolha dos nomes mais admirados foi feita a partir de uma pesquisa colaborativa com integrantes da comunidade. Cada participante pôde indicar até três nomes que considera referência em sua área de atuação. O resultado é uma amostra da percepção de quem ocupa posições de liderança nas empresas e no debate público, além de valorizar iniciativas que combinam competência técnica, visão estratégica e capacidade de gerar transformação. Os departamentos incluídos na pesquisa são: Tecnologia; Produto; Cibersegurança; Proteção de Dados; Recursos Humanos (People); Experiência do Cliente (CX); e Finanças.

Entre as lideranças mais citadas na área de Tecnologia estão Nina da Hora, pesquisadora em inteligência artificial; Luis Bittencourt-Emilio, CPTO da Loft; e Igor Freitas, Vice-Presidente de Tecnologia da Cogna Educação.

Na área de Produtos, o reconhecimento inclui nomes como Cassiane Vilvert, da Vtex; Carlos Eduardo Cunha, do Nubank; e Rayra Costa, da Pipefy. Lideranças que atuam diretamente na concepção, posicionamento e evolução de plataformas digitais no Brasil.

Na área de Cibersegurança, a lista contempla Hiago Kin, Diretor de Cibersegurança da Transfero Group; Luiz Fernando Milagres, CISO da Eduzz; e Sylvio Musto Neto, do Mercado Livre.

Em Proteção de Dados, a premiação reconhece Ronaldo Lemos, pesquisador e apresentador; Ramon Alberto dos Santos, da Meta; e Aline Deparis, CEO da Privacy Tools.

Na área de Recursos Humanos, a lista contempla Eduardo Félix, autor voltado à construção de culturas organizacionais mais humanas; Aline Sousa, CHRO da Claves Health; e Carolina Recioli, Diretora Global de RH na Teachable, do grupo HotmartCo.

Em Experiência do Cliente (CX), alguns dos nomes mais lembrados foram Diego Azevedo, da CS Academy; Cristiane Machado, Cofundadora da Negras na CX; e Renan Vidal, Diretor de CX para América Latina da Didi, que vêm contribuindo para transformar a relação entre empresas e consumidores com base em escuta ativa e inteligência de dados.

Entre as lideranças mais citadas na área de Finanças estão André Trench, Diretor de Finanças na Nomad; Barbara Andrade, CFO da Boca Rosa Company; e Guilherme Carvalho, CFO da OLX Brasil.

A premiação busca reconhecer nomes que protagonizam mudanças reais em seus setores, influenciam o debate público, criam novas práticas organizacionais e fortalecem o papel da tecnologia e da inovação como eixos centrais para o desenvolvimento sustentável do país.

A cerimônia em novembro reunirá lideranças de diferentes regiões e setores, consolidando o prêmio como uma das principais iniciativas de valorização da nova geração de líderes brasileiros.

Segundo Vitor Magnani, presidente da Rede Líderes, o prêmio é um reconhecimento entre pares e membros da comunidade para fortalecer as pessoas que realmente estão promovendo a transformação tecnológica no Brasil.

O grupo já reúne CEOs e Diretores de empresas como Mercado Livre, Betano, Safra, Checkout.com, QuintoAndar, C6 entre outras. Todos os membros estão comprometidos em gerar negócios e conhecimento em tecnologia, inovação e novas formas de liderança em suas áreas.

Somente no primeiro semestre deste ano, a comunidade já realizou cerca de 30 eventos focados em gerar oportunidades entre os decisores das empresas, além de podcasts e cinco livros publicados. Para o segundo semestre, a meta é triplicar esses encontros presenciais e conteúdos. Segundo Magnani, o diferencial está na reunião de líderes de diferentes áreas que discutem de maneira interdisciplinar os desafios empresariais.

A lista completa dos 100 nomes premiados será divulgada no site da Rede Líderes.



Cidades buscam inovações para simplificar a gestão municipal

Por muito tempo, a inovação na administração pública foi vista como um grande desafio. Dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM) apontam alguns dos principais problemas na gestão municipal no geral, dentre eles, estão: educação, habitação, saúde, saneamento e assistência social.

No entanto, essa percepção começa a perder força, pois números do Mapa GovTech, produzido pela BrazilLAB, apontam mais de 330 iniciativas do poder público, junto com mais de 470 startups e Pequenas e Médias Empresas (PMEs) mapeadas pelo Brasil.

O Instituto Arapyaú, por meio do Programa Cidades e Territórios, desenvolveu um projeto piloto com foco no fortalecimento das capacidades institucionais dos governos locais. O resultado da iniciativa foi o lançamento de um material que reúne ferramentas e aprendizados práticos para apoiar prefeituras na construção de uma administração mais eficiente, sustentável e centrada nos cidadãos. Como parte do projeto, uma pesquisa conduzida pelo Plano CDE ouviu 120 gestores públicos e entrevistou 15 especialistas para entender melhor as percepções sobre inovação nas gestões municipais. Os dados revelam uma transformação silenciosa, mas significativa:

  • Dos participantes, 46,7% usam tecnologia para otimizar projetos e processos;
  • Outros 26,7% buscam maior eficiência financeira no gasto por beneficiário;
  • 23,3% focam na melhoria dos serviços públicos com foco no usuário;
  • Por fim, 3,3% investem em novos serviços, como Wi-Fi público. 

Apesar dos avanços, a ideia de que o serviço público é atrasado em relação ao setor privado ainda persiste no imaginário coletivo. “Essa percepção vem de um histórico de entraves: filas intermináveis para matrículas escolares, agendamentos médicos presenciais e processos que exigiam pilhas de documentos físicos. Mas, aos poucos, esse cenário começa a mudar. Hoje, práticas como o agendamento on-line, o uso do CPF como chave única para acessar serviços e a digitalização de processos já fazem parte da realidade de diversas prefeituras”, explica Luiz Costa, Gerente de Inovação da Dome Ventures. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de governo digital, segundo o Banco Mundial.

A inovação também está se tornando mais acessível graças a instrumentos legais e modelos de contratação flexíveis. Um exemplo é o Contrato Público para Solução Inovadora (CPSI), que permite testar novas tecnologias por até um ano, com segurança jurídica. Com um teto de R$ 1,6 milhão (ajustável conforme a realidade local), esse modelo já foi adotado por cidades como Maceió (AL), Porto Alegre (RS) e Guaramiranga (CE), além de instituições como Petrobras, Caixa e Banco do Nordeste. “Esses contratos estimulam o setor público a experimentar soluções de startups e empresas tecnológicas, oferecendo respostas mais eficazes e menos burocráticas a problemas antigos, como a fiscalização urbana e o atendimento ao cidadão”, explica.

Um dos principais símbolos dessa transformação digital no setor público é o portal Gov.br, que centraliza milhares de serviços federais em uma única plataforma digital. Criado para facilitar o acesso da população a políticas públicas e burocracias administrativas, o Gov.br já é um dos sites mais acessados do Brasil e tem sido fundamental para reduzir a necessidade de deslocamentos presenciais e filas. “Com ele, é possível realizar desde a solicitação de documentos até o agendamento de atendimentos e o acompanhamento de processos, usando o CPF como chave única de acesso. Essa simplificação não apenas otimiza a rotina do cidadão, como também representa um salto de eficiência para a gestão pública, servindo de inspiração para que prefeituras em todo o país adotem soluções semelhantes nos próprios sistemas”, contextualiza Luiz.

Para o executivo, a tendência é que a inovação avance para além das áreas prioritárias, como saúde, educação e segurança, e atinja todas as esferas da administração pública. Ele ainda cita que a expectativa é de que tarefas simples, como solicitar segunda via de documentos, se tornem 100% digitais.

“Esse futuro, no entanto, depende de um fator decisivo: a capacitação dos servidores públicos. Assim como foi necessário aprender a usar computadores e sistemas, será preciso investir continuamente na formação técnica e digital dos profissionais da gestão pública”, finaliza.



ÚLTIMOS 10 PODCASTS

Últimas Notícias

Translate »