Materiais antimicrobianos ajudam contra doenças de inverno
Com a chegada do inverno, aumentam os riscos de doenças respiratórias, alergias e infecções agravadas por ambientes fechados e baixa umidade do ar. Conforme alerta o Ministério da Saúde, essas condições climáticas favorecem a disseminação de vírus e bactérias, exigindo atenção à ventilação dos espaços e à higienização de superfícies.
Dados do boletim InfoGripe, da Fiocruz, reforçam essa preocupação. Em 2024, o Brasil registrou 170,4 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 46,2% confirmados por vírus respiratórios como influenza, VSR e SARS-CoV-2. Em 2025, até o momento, já foram notificados 119,2 mil casos, com 52% de confirmações laboratoriais, o que evidencia a continuidade da circulação desses agentes infecciosos e a importância do reforço de medidas preventivas.
Diante desse cenário, os setores de arquitetura e construção têm dedicado atenção especial à escolha de materiais que aliem controle microbiológico, conforto térmico e desempenho ambiental — atributos que ganham relevância em períodos de maior circulação viral.
Entre essas soluções estão os produtos da Eucatex que incorporam a tecnologia Bacterban®. Aplicada em pisos laminados, painéis MDF e MDP, portas e divisórias voltadas para ambientes residenciais, corporativos e educacionais, a proteção atua diretamente sobre as superfícies, inibindo a adesão e a reprodução de microrganismos, o que contribui para a redução do risco de contaminação cruzada entre objetos e pessoas. A ação contínua da tecnologia diminui a necessidade de higienização intensiva dos espaços em períodos de baixas temperaturas.
“Desde a pandemia de Covid-19, observamos uma demanda crescente por soluções que sejam capazes de entregar não apenas estética e durabilidade, mas também segurança sanitária”, acrescenta Flávia Vibiano, gerente de Marketing e Produtos do segmento Construção Civil da Eucatex. “A tecnologia Bacterban® foi desenvolvida muito antes, mas, diante daquele acontecimento, fomos em busca de ampliar a proteção de superfícies em um momento em que o cuidado com a saúde ganhou ainda mais importância no cotidiano das pessoas”.
Proteção reforçada em todas as superfícies
Para os pisos laminados Eucafloor, a Eucatex desenvolveu uma versão com foco antiviral, o Bacterban® Shield. A tecnologia apresenta proteção contra vírus como o SARS-CoV-2, além de fungos e bactérias, mantendo sua atuação mesmo após limpezas frequentes. A solução está presente nas linhas Gran Elegance Click e Max Elegance Click dos pisos laminados Eucafloor, que também oferecem instalação rápida (possível sobre a maioria dos revestimentos existentes) e conforto térmico, por não se tratarem de pisos frios. As demais linhas continuam com a proteção Bacterban®.
As divisórias e painéis com Bacterban® são orientados para locais com grande circulação de pessoas e exigência de manutenção frequente, como escritórios, consultórios e repartições públicas. Ao lado dos produtos base madeira fabricados pela companhia, o portfólio da Tintas Eucatex conta com a tinta acrílica Protege Antibac Premium, cuja formulação inibe o crescimento bacteriano em superfícies pintadas, como quartos, salas e até ambientes hospitalares.
“A possibilidade de integrar a proteção bacteriana e antiviral em diferentes superfícies permite criar ambientes mais seguros de forma abrangente e contínua, e uma visão integrada é essencial para projetos que buscam cuidado com a saúde em todas as etapas da ocupação do espaço”, complementa Flávia Vibiano.
Especialista fala sobre gestão de projetos de infraestrutura
A construção civil brasileira enfrenta um cenário adverso em 2025, impactada diretamente pela manutenção de uma das taxas de juros mais elevadas dos últimos anos. Esse fator pressiona os custos de financiamento, encarece a aquisição de materiais e aumenta as dificuldades de viabilização de novos projetos, gerando incertezas para empresas do setor. Ainda assim, segundo levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a previsão de crescimento para o ano foi mantida em 2,3%, impulsionada pelo programa Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, que movimenta obras de habitação popular em regiões do país.
Adicionalmente, enquanto o Brasil se ajusta a essas particularidades econômicas, o mercado global de construção civil segue aquecido em 2025, com destaque para países como Brasil, Estados Unidos, China e Índia, que concentram a maior parte dos investimentos de infraestrutura em obras públicas e privadas. Esse movimento é sustentado pelo avanço de políticas de incentivo, demanda crescente por modernização urbana e aumento da participação do setor privado em concessões e parcerias público-privadas, o que contribui para elevar o volume de obras em andamento e a geração de empregos no setor.
Com essa dinâmica, o engenheiro civil Humberto Santos ressalta que o papel do gerente de projetos na articulação eficiente dos recursos exige alinhamento entre prazos, custos e escopo, especialmente quando os juros elevam o custo financeiro da obra. “Um modelo integrado de monitoramento digital — com MS Project, AutoCAD e Power BI — permite visibilidade em tempo real, possibilitando ajustes preventivos e mitigando riscos de atraso ou sobrecusto. Minha experiência com projetos avaliados em mais de CA$ 240 milhões demonstra que é possível obter economias significativas por meio de um rigoroso planejamento e uma gestão integrada de stakeholders”, explica o especialista em gestão de projetos de engenharia civil.
Nesse contexto de desafios e a necessidade de otimização, a evolução tecnológica é uma aliada nessa cadeia. Segundo a TOTVS, a digitalização promove colaboração multidisciplinar e controle de processos em todos os setores da obra. Humberto reforça que a adoção de BIM e plataformas integradas permite que arquitetos, engenheiros, empreiteiros e órgãos governamentais trabalhem com dados unificados, reduzindo conflitos e retrabalhos: “A interoperabilidade entre equipes e sistemas é essencial para garantir eficiência e otimização dos ativos públicos. A combinação de ferramentas tecnológicas na gestão de obras e construções pode antecipar gargalos operacionais e mitigar riscos técnicos que possam gerar impacto no cronograma da obra”, explica.
A tecnologia de monitoramento — que inclui internet das coisas (IoT), drones e Inteligência Artificial (IA) — está transformando o acompanhamento de obras. Segundo Humberto, que já supervisionou projetos de transporte público de alto impacto como a requalificação de 85 áreas de embarque e desembarque de passageiros da rede de transporte público e a modernização de serviços de ônibus em Quebec, no Canadá, a utilização de drones com sensores e câmeras de alta resolução, associados a análises preditivas, permite identificar falhas precocemente, assegurar conformidade e estender a vida útil das infraestruturas públicas: “Em projetos de alto impacto, essa prática reduz desperdícios e garante resiliência aos ativos. A transformação tecnológica aponta diretamente para o futuro da gestão de projetos, onde a inovação será ainda mais central”, conclui.
O futuro da gestão de projetos será marcado pela consolidação do uso de IA, automação de processos, sistemas de Business Intelligence e ESG (Environmental, Social, and Governance). Humberto, que é reconhecido internacionalmente por seu trabalho no Canadá, na entidade Société Québécoise des Infrastructures (SQI) e na empresa Réseau de transport de la Capitale (RTC) e, também no Brasil, por seu trabalho na empresa Moreno Engenharia, conta que, como gerente de projetos, utilizou métodos e ferramentas para entregar soluções de infraestrutura que equilibrassem impacto social e sustentabilidade. “Enquanto coordenei projetos de escolas secundárias, pude perceber que é possível alinhar eficiência operacional com responsabilidade social e estabelecer novos padrões para projetos de infraestrutura que equilibram eficiência econômica”, explica Humberto, que recebeu Menção Honrosa de Excelência em Gestão de Projetos Complexos por sua participação crucial no projeto da Escola Secundária do Bosquet em Drummondville, em Québec.
Em linha com essa visão de futuro, a própria indústria da construção avança em direção a modelos mais sustentáveis, com a adoção crescente da industrialização leve, utilização de materiais inovadores e foco em cidades inteligentes de baixo carbono, conforme destacou a CBIC durante a 100ª edição do ENIC. Nesse contexto, Humberto Santos, que dirige há mais de 15 anos projetos de infraestrutura pública, complementa que certificações como LEED e tecnologias BIM podem garantir que a sustentabilidade caminhe lado a lado com a entrega assertiva e econômica. “A adoção de materiais ecoeficientes e processos industriais mais limpos não apenas reduz a pegada ambiental, mas também melhora o controle de orçamento e cronograma, pois minimiza retrabalhos e desperdícios”, afirma.
Para o especialista, no entanto, a entrega de infraestrutura pública de qualidade vai além da sustentabilidade e dos marcos técnicos. A entrega dos serviços precisa ser pensada sob a ótica do usuário final. Humberto, responsável por projetos como escolas, residências para idosos no Canadá e no Brasil, defende que a verdadeira medida de sucesso está na experiência das pessoas que irão usar esses espaços todos os dias. Em projetos internacionais como a Maison des Aînés de Labelle (lar para idosos) e a escola secundária de Drummondville (com capacidade para 1.256 alunos), Humberto incorporou processos colaborativos com a comunidade e órgãos públicos, buscando soluções que alinhassem conforto, acessibilidade, sustentabilidade e desempenho técnico. “Gerir projetos com foco no cliente final significa antecipar as necessidades dos usuários e planejar com empatia — o que exige integração total entre projeto, obra e operação”, finaliza.
Mercado logístico de SC celebra crescimento
Em todo o país, a procura por galpões logísticos é elevada e o mercado está mais aquecido do que nunca. Segundo dados divulgados da Colliers, multinacional de serviços corporativos imobiliários — divulgados pelo portal InfoMoney — as novas locações no primeiro trimestre de 2025 superaram a marca de 1 milhão de metros quadrados. A valorização da área construída chega a 34% nos últimos três anos. Apesar da maior concentração de espaços no eixo Rio-SP, quem também desponta como uma região promissora para o setor é Santa Catarina, com 53 mil metros quadrados disponíveis para locação.
O estado, conhecido por ser uma referência em eficiência logística, vive o melhor momento dos últimos anos e tem se consolidado como um dos destinos mais estratégicos do Brasil para operações de importação, armazenagem e distribuição. O ambiente tributário, por exemplo, faz toda a diferença nesse cenário, com incentivos relevantes por meio dos TTDs, tornando a operação mais competitiva para as empresas que escolhem Santa Catarina como base.
Em Navegantes, no litoral norte, o complexo empresarial, industrial e logístico Navepark, registra os efeitos desse crescimento em um município que oferece um dos menores ISS do Brasil — apenas 2%. Isso, aliado à proximidade de dois portos importantes — Porto de Navegantes e o Porto de Itajaí, ambos a menos de 15 minutos — pode criar um ambiente logístico altamente eficiente.
Nesse cenário, um dos modelos que surge como opção para responder às necessidades crescentes de operações, é o de galpões conhecidos como “Triple A” (ou AAA). “São estruturas de alta qualidade e desempenho, caracterizadas por uma maior altura, pisos ultrarresistentes, localização estratégica e sistemas de segurança avançados“, destaca Thiago Cabral, CEO da ABC Embralot.
Ainda de acordo com o empresário, a disponibilidade desse tipo de estrutura no complexo tem impactado diretamente na diminuição da taxa de vacância do Navepark. Esse índice, que equivale ao percentual de um espaço físico que está desocupado e disponível para locação, diminuiu no Brasil, mas registra números ainda menores na região do empreendimento. Enquanto a nível nacional, a taxa de vacância dos galpões logísticos está na ordem de 10%, Santa Catarina registra um índice de 5% e Navegantes, 3% — um reflexo da alta demanda por esse tipo de negócio.
“O Navepark está no momento mais maduro para o investidor. Estamos no ciclo certo de entrada, com um cenário nacional de incertezas macroeconômicas e juros ainda elevados, o que historicamente sempre representou o melhor momento para aquisição de ativos reais. Quando os juros começarem a recuar, o que já está no radar, veremos uma pressão natural nos preços dos terrenos e ativos logísticos. E a valorização acompanhará o movimento da queda dos juros, como já ocorreu em ciclos anteriores”, afirma Cabral.
Atrativos a empresários
O empresário gaúcho Cristiano Grillo, de Caxias do Sul, afirma que encontrou em Santa Catarina o local certo para expandir seus negócios. Proprietário da Metalmatrix, empresa fabricante de abraçadeiras metálicas com sede no Rio Grande do Sul, ele percebeu o potencial do mercado catarinense e instalou seu Centro de Distribuição na região. “Encontrei em Navegantes a chance de levar a Metalmatrix a outros patamares”, ressalta Grillo sobre o polo logístico Navepark.
Para ele, a localização estratégica e a infraestrutura completa foram determinantes para dar este passo. “Fornecemos para todo o Brasil e, também, para o exterior. Essa qualidade logística agrega muito ao nosso desempenho com entregas mais rápidas e eficazes, justamente pela disponibilidade de espaço, altura, facilidades e tecnologia“, afirma Grillo.
Galpões Triple A
Com a ampliação do Navepark já em curso, mais de 100 galpões triple A como o utilizado pela Metalmatrix estão sendo ofertados no mercado logístico do litoral norte catarinense. As estruturas contam com 15 metros de altura, sistemas avançados de climatização, monitoramento de segurança e espaços adequados para manuseio, descarregamento e armazenamento.
“A título de comparação, em galpões convencionais, a falta destes recursos de tecnologia, espaço e gerenciamento, pode resultar em custos mais altos e maiores vulnerabilidades para a operação“, afirma o CEO da ABC Embralot. Outra característica que torna o Triple A uma alternativa viável, segundo Cabral, é a localização dos galpões em áreas de fácil acesso a rodovias, portos e centros urbanos. “Essa localização pode favorecer a logística de transporte, reduzindo custos e tempos de entrega“, complementa o empresário.
Além da proximidade de cerca de 10 km da Portonave e também do Aeroporto Internacional de Navegantes, o Navepark fica localizado há 13 km do Porto de Itajaí e, seguindo para o norte do estado, há 85 km do Porto de São Francisco do Sul e 150 km do Porto de Itapoá. O local ainda conta com um ecossistema inteligente para empresas, com segurança 24 horas por dia e sete dias por semana, salas de reuniões, restaurante, cafeteria, auditório, heliponto homologado, centro de convenções e área de lazer e conveniência para os empresários, seus funcionários e terceirizados, a exemplo dos caminhoneiros.
“Tecnologia, questões tributárias facilitadas, baixa taxa de vacância e uma localização privilegiada são atrativos que todo empresário de logística procura. Mas o contexto favorável vai além disso. A região do litoral norte se destaca também pela qualidade de vida, com infraestrutura urbana, segurança e características que a transformaram em destino desejado para empresas e profissionais de todo o Brasil. Por tudo isso, tenho convicção de que o novo ciclo da logística catarinense já começou e o timing para quem deseja se posicionar é agora”, finaliza Cabral.
Uso de tecnologias avança na construção civil em 2025
A construção civil vive um momento de evolução significativa no Brasil. Com o avanço da Indústria 4.0, cresce o uso de tecnologias que ampliam a eficiência, a previsibilidade e a segurança nos projetos de engenharia e construção. Uma análise da Deloitte para o setor global indica que a integração digital é uma das principais tendências para 2025, impulsionada por soluções que transformam desde o planejamento até a operação das obras.
No país, o governo federal tem reforçado o tema ao lançar, recentemente, novos guias orientativos para apoiar a adoção de tecnologias como o Building Information Modeling (BIM) e a Internet das Coisas (IoT) na construção civil. A iniciativa busca melhorar a produtividade e a competitividade da indústria, aproximando o setor brasileiro dos padrões internacionais.
Esse movimento já encontra eco no mercado: levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) apontou que 81% das empresas do segmento de construção e incorporação no Brasil já utilizam o BIM em seus projetos, demonstrando um avanço importante rumo à digitalização.
Eficiência baseada em dados
Para Luís Malavasi, CEO da Monto Engenharia, a transformação digital no setor tem impacto direto na tomada de decisão. “Hoje, conseguimos acompanhar em tempo real o andamento dos projetos, o que nos permite agir de forma rápida e assertiva. Isso resulta em obras mais eficientes, com menos desperdícios e maior segurança para todos os envolvidos”, explica.
Esse avanço é possível graças ao uso combinado de tecnologias como IoT, inteligência artificial e automação, além de softwares que apoiam desde o controle de cronogramas e recursos até o compartilhamento de documentos e o monitoramento do progresso em campo. “Ferramentas que integram equipes e centralizam informações elevam a transparência e fortalecem a colaboração entre todos os envolvidos”, complementa Malavasi.
Ele destaca ainda o impacto das plataformas de modelagem 3D e coordenação multidisciplinar, que permitem detectar interferências antes mesmo do início da execução, reduzindo retrabalhos e tornando o planejamento muito mais preciso.
Tecnologias que transformam o dia a dia da Monto
No Grupo Monto, a digitalização tem sido incorporada ao fluxo de trabalho de maneira transversal, contemplando desde a engenharia civil até a montagem industrial. Softwares de gestão de projetos garantem o controle rigoroso de cronogramas, custos e recursos, enquanto soluções colaborativas integram áreas técnicas, operacionais e fornecedores em tempo real, promovendo agilidade e alinhamento.
Na indústria, simulações avançadas e análises de sistemas complexos ajudam a antecipar cenários críticos, dimensionar soluções e aumentar a segurança. Já plataformas específicas para modelagem e coordenação de plantas industriais possibilitam integrar dados técnicos e visuais, oferecendo uma visão consolidada que minimiza riscos durante a execução.
Além disso, sistemas ERP robustos apoiam o gerenciamento estratégico do Grupo, conectando as áreas administrativas e operacionais e fornecendo inteligência de negócios para decisões cada vez mais ágeis.
“Quando utilizamos dados para guiar nossas escolhas, conseguimos entregar projetos com mais qualidade, dentro do prazo e do orçamento. É esse nível de previsibilidade e eficiência que o mercado exige cada vez mais”, reforça Bruno Zanini, Presidente do Grupo Monto.
Para saber mais sobre como o Grupo Monto tem aplicado tecnologia para transformar projetos e processos na engenharia e na construção, basta acessar: grupomonto.com.br.
Alter Solutions é adquirida por act digital
Alter Solutions é adquirida por act digital, em alinhamento com uma só marca global para refletir suas operações consolidadas e visão compartilhada com o grupo. A reformulação da marca tem um marco estratégico na consolidação internacional da act digital e na estratégia de crescimento da ai-first. Com faturamento de 250 milhões de euros e mais de 5.000 funcionários, a act digital fortalece sua posição como player em tecnologia atuante em 12 países, atendendo a mais de 400 clientes. Com a aquisição, busca-se sustentar um crescimento anual superior a 20% até 2027, impulsionado por uma abordagem que prioriza a inteligência artificial (IA), a transformação digital e os serviços de segurança cibernética, ao mesmo tempo que expande o talento e a inovação nos principais mercados globais.
Alter Solutions, uma empresa europeia atuante em consultoria de TI, torna-se oficialmente act digital, reforçando o compromisso do grupo com a integração global, inovação e entrega digital escalável. A mudança de marca reflete uma visão partilhada a longo prazo e fortalece a posição da empresa como parceira global na transformação digital centrada na IA — combinando uma forte presença europeia com uma presença expansiva nas Américas. Esta transformação segue-se à aquisição de uma participação majoritária na Alter Solutions pela act digital em 2022 e reflete a integração de valores, serviços e visão estratégica de longo prazo entre as duas empresas. “Estamos entrando em uma nova fase com força, alcance e oportunidades ainda maiores”, disse Thibaut Charmeil, presidente da act digital. “Nossos clientes e equipes serão atendidos com agilidade e eficiência — agora amplificadas por uma estrutura global e capacidade de serviço mais profunda”.
Consolidação global
A unificação da marca permite à empresa acelerar a colaboração ultrapassando fronteiras, reforçar as capacidades de entrega e escalar a inovação em 12 países, incluindo Portugal, França, Alemanha, Polónia, Espanha, Marrocos, Bélgica, Brasil, EUA, Canadá, México e Luxemburgo.
Visão para o futuro: metas para 2027
Olhando para o futuro, a act digital pretende sustentar uma taxa média de crescimento anual superior a 20%, apoiada por investimentos contínuos em soluções de IA, desenvolvimento de talentos internacionais e capacidades de entrega global.
Experiência digital e cibernética
Com sua vivência em transformação digital, segurança cibernética e uma abordagem que prioriza a IA, a act digital oferece soluções tecnológicas estratégicas adaptadas a desafios de negócios complexos, com experiência global e entrega local.
O portfólio de serviços da empresa combina tecnologia, expertise e conhecimento das necessidades dos clientes em todos os setores e regiões geográficas. Isso inclui, entre outros, aceleração digital, transformação e crescimento de negócios, automação inteligente, modernização e plataformas de arquitetura digital, desenvolvimento ágil e qualidade, segurança cibernética e dados e IA. Todos os projetos e parcerias em curso permanecem inalterados, garantindo a total continuidade do serviço.
Bandeira vermelha impulsiona energia solar por assinatura
Em junho a tarifa de energia elétrica voltou a ter acréscimo com o acionamento da bandeira vermelha nível 1. O adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos já pressiona o orçamento de famílias e pequenos empreendimentos — especialmente em setores de alta demanda energética, como alimentação, estética e serviços em geral.
Com a alta, soluções alternativas passaram a ser mais procuradas. Segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), publicada em dezembro de 2022, 14% dos pequenos negócios já haviam adotado energia solar, enquanto mais de 60% demonstravam interesse na migração. As principais barreiras apontadas foram o alto custo inicial, a exigência de espaço físico e a necessidade de manutenção dos sistemas.
Desde então, o setor tem avançado. De acordo com a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), o Brasil ultrapassou em junho de 2025 a marca de 40,6 GW de potência instalada em geração distribuída, beneficiando mais de 5 milhões de brasileiros. A projeção é de 730 mil novas conexões ainda neste ano, o que representa um crescimento de 25% na capacidade instalada e pode movimentar R$ 33 bilhões em investimentos, com geração estimada de 242 mil empregos diretos e indiretos.
Regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o modelo por assinatura conecta o consumidor a uma usina solar parceira, que injeta energia limpa na rede pública. Os créditos gerados são automaticamente convertidos em abatimento na fatura, sem necessidade de obras, painéis ou investimento inicial.
“Energia solar não pode ser privilégio dos grandes. Nosso modelo nasceu para resolver isso, permitir que pequenos empreendedores economizem sem investir, sem obras e com segurança”, afirma Pedro Melo, CEO da Performa Energy, empresa que atua nesse mercado e atende empreendedores em mais de 170 cidades no Brasil.
A empresária Luciana Salgado, proprietária do Empório da Cutica, em Dores do Turvo (MG), aderiu à solução como forma de reduzir os custos do negócio.
“Aqui, tenho freezer, geladeira, masseira, fritadeira e três fornos — todos funcionando o tempo todo. Antes da Performa Energy, minha conta girava em torno de R$ 2.200 por mês, às vezes até mais. Agora, economizo quase R$ 500. Com essa economia, consegui até adquirir um novo equipamento de autosserviço. Foi uma boa ideia, uma parceria que deu certo”, afirma Luciana.
Com o avanço das tarifas e o aumento da demanda por soluções sustentáveis, especialistas projetam expansão acelerada do modelo por assinatura até 2030. A energia solar já representa uma alternativa concreta para negócios que desejam reduzir custos e alinhar-se aos novos valores do consumidor brasileiro.
Setor de saúde precisa se adaptar à nova fase do Novo Processo de Importação
A Receita Federal e o Ministério da Fazenda vêm promovendo transformações significativas nas operações de comércio exterior por meio do Novo Processo de Importação (NPI), parte do Programa Portal Único de Comércio Exterior.
Com impacto direto sobre o setor regulado, a medida exige que empresas da área da saúde – incluindo fabricantes e importadores de medicamentos, dispositivos médicos e insumos hospitalares – adotem novos procedimentos para internalização de produtos no Brasil.
Entre os principais pontos do NPI estão a adoção obrigatória da Declaração Única de Importação (DUIMP), o uso do Catálogo de Produtos e a digitalização de autorizações por meio do módulo LPCO (Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos). A integração com órgãos anuentes, como a Anvisa, exige maior rigor técnico e atualização constante das equipes responsáveis pelas operações aduaneiras.
“As empresas do setor de saúde precisam alinhar sua rotina ao novo processo para evitar atrasos e penalidades. O conhecimento técnico da operação, aliado à integração com os sistemas públicos, é fundamental para garantir eficiência e conformidade”, afirma Alex Sandro Santos, coordenador de importação da Unia.
A Unia atua com foco no setor farmacêutico, prestando assessoria logística e aduaneira para empresas que precisam se adequar às novas exigências do comércio exterior. O suporte inclui análise de conformidade, classificação fiscal e estruturação de processos alinhados às normas atuais.
Software integra gestão de saúde e bem-estar
A Hexapp, empresa já conhecida no segmento de software médico, anunciou nesta semana a expansão oficial de suas operações para novas áreas do mercado de saúde e bem-estar. O sistema, que antes atendia exclusivamente consultórios e clínicas médicas, passa a contemplar salões de beleza, barbearias, clínicas de estética e centros multidisciplinares que reúnem diferentes especialidades.
A decisão ocorre em meio ao crescimento do conceito de espaços integrados, que oferecem ao cliente uma variedade de serviços no mesmo local. Segundo a empresa, a expansão responde a uma demanda crescente de profissionais e gestores por ferramentas de agendamento, gestão financeira e relacionamento com pacientes e clientes, adaptadas a diferentes modelos de negócio.
“Nós percebemos que o mercado de bem-estar e estética tem necessidades muito semelhantes às de consultórios médicos, mas com algumas particularidades importantes, como a gestão de pacotes recorrentes, o agendamento simultâneo de diferentes profissionais e a necessidade de um relacionamento próximo com o cliente final”, afirma a Dra. Julia Broetto, diretora médica do Hexapp.
O movimento da empresa acompanha a tendência de digitalização acelerada desses setores, impulsionada tanto pelo comportamento dos consumidores quanto pela necessidade de maior eficiência operacional. Segundo o Sebrae, somente em 2021 foram abertas mais de 223 mil novas empresas de serviços de beleza no Brasil, e muitas delas já nascem com plataformas digitais que reúnem controle financeiro, dashboards de desempenho e gestão de estoque.
“A busca por centros completos de saúde e bem-estar é uma realidade no Brasil. Cada vez mais as pessoas querem resolver várias demandas em um só lugar, seja cuidar da saúde, fazer procedimentos estéticos ou simplesmente ter momentos de autocuidado. E nós viemos justamente para suprir essa necessidade, oferecendo uma plataforma que conecta profissionais, organiza processos e melhora a experiência do cliente”, destaca Mario Souza, CTO do Hexapp.
A versão atualizada do software permite personalização para diferentes perfis de negócio. Entre os recursos anunciados, estão agendas multiusuário e multiespecialidade, gestão automatizada de recorrência de procedimentos e pacotes, controle de orçamentos e relatórios personalizados. Segundo a empresa, as novas funcionalidades foram desenvolvidas após ouvir profissionais de diferentes segmentos.
O Hexapp informa que os novos módulos já estão disponíveis para contratação e contam com período de demonstração gratuito. A empresa mantém sua atuação no segmento médico, que seguirá sendo um dos focos principais, agora ampliado pelo objetivo de atender toda a cadeia de serviços voltados ao bem-estar.
Para conhecer mais: https://www.hexapp.com.br/
BerryBites: Snacks Premium Chegam ao Pão de Açúcar
A fabricante de sobremesas BerryBites concluiu a primeira entrega de snacks da marca para a rede Pão de Açúcar, da holding GPA, passando a ter produtos comercializados em cerca de 500 pontos de venda no Brasil.
Além das lojas dos clusters AB do Pão de Açúcar em São Paulo, a marca já era vendida nas redes paulistanas Casa Santa Luzia e St. Marché, na rede carioca Zona Sul, na mineira Meu Prata e nas catarinenses Archer, Hippo, Imperatriz e Koch.
Em comum, elas têm a estratégia de atuar com categorias de produtos de valor agregado, mirando extratos de consumo de maior poder aquisitivo, destacando produtos de posicionamento premium e atributos considerados inovadores para manter continuamente o interesse de seus consumidores.
No caso do Pão de Açúcar, o fornecimento vai começar com as linhas de snacks BerryBites proteicos de framboesa com chocolate amargo, mirtilo com chocolate amargo e morango com chocolate ao leite e açaí. “Esses produtos não têm concorrentes no mercado. O Pão de Açúcar está apostando na diferenciação”, afirma Ricardo Cotrim, CEO da BerryBites.
Fundada em maio do ano passado, a BerryBites iniciou sua atuação comercializando um snack de fruta congelada coberta com chocolate análogo ao doce argentino Franuí, que havia então viralizado nas redes sociais. A busca por diferenciação, no entanto, está presente desde o início da empresa.
O primeiro item de gôndola, além de um snack de framboesa coberto com chocolate, a BerryBites disponibilizava um análogo sem açúcar adicionado, com coberturas de chocolate amargo e ao leite e opção de mirtilo no recheio, todos atributos até então inéditos na categoria inaugurada no Brasil pelo doce argentino.
Mais tarde vieram as linhas proteicas com diferentes opções de fruta no recheio e formulação com proteína do soro do leite (whey) com até 20 gramas de proteína a cada 100 gramas de snack, mirando o público fitness e a crescente preocupação das pessoas com a maior ingestão de proteínas.
No mês passado, a empresa lançou ovos de Páscoa com coberturas de chocolate e pistache vendidos congelados nos mesmos freezers dos snacks de frutas, numa estratégia incomum que lhe permitiu iniciar atuação nas categorias Páscoa, quase sem espaços para novos entrantes, além das grandes marcas.
A estratégia de Cotrim é seguir com a inserção da BerryBites em novas categorias de alimentos. “Nosso produto tinha que ser diferenciado em qualidade como condição para que se consolidasse”, defende.
ABB Lança Motores de Magneto Permanente com Inversores Integrados
O grupo industrial ABB desenvolveu a nova linha de motores de magneto permanente LV Titanium, que já vem integrada de fábrica com inversores de frequência e, portanto, apresentam torque e velocidade reguláveis.
A nova funcionalidade permite ajustar o consumo de energia para exata necessidade da aplicação dos equipamentos, favorecendo a economia de eletricidade, especialmente em relação a motores não acionados por inversores, que funcionam na potência máxima e quase sempre de forma desnecessária.
Com carcaças até dois números menores em relação a motores de potência equivalente, os LV Titanium têm projeto compacto para facilitar aplicações ‘plug-and-play’, em que o eixo do motor é conectado diretamente aos equipamentos que vão acionar, sem transmissão de movimento por polias, correias e engrenagens, tipo de montagem que minimiza perdas de energia e favorece ainda mais a economia de eletricidade.
No comunicado em que anunciou a novidade, a ABB afirmou que a linha terá inicialmente motores de baixa potência, a partir de 1,5 kW e velocidades nominais entre 1.500 e 4.500 rpm, capazes de cobrir as principais necessidades da indústria. A linha, no entanto, deve ganhar modelos de até 30 kW, mirando a demanda de setores como tratamento de água, processamento químico e produção de alimentos e bebidas.
Segundo a ABB, a integração com inversores dispensa o comissionamento necessário em instalações de motores e inversores separadamente, além da construção de salas de controle. A nova linha conta com painel intuitivo, com entradas (I/O) analógicas e digitais e controle lógico simplificado. Também conta com conectividade compatível com o protocolo Modbus RTU e diferentes controladores lógicos para facilitar automações.
Os LV Titanium são enquadrados na categoria de eficiência energética europeia IE5, a mais rigorosa da atualidade. Para se ter uma ideia, os motores IE5 são, comparativamente dois níveis de eficiência acima do atual padrão exigido no Brasil, o IR3. Tanto na padronização europeia como na brasileira, entre um nível e outro, há 20% menos perdas de energia.
Em um teste comparativo conduzido pela ABB na Europa com um LV Titanium de 7,5 kW e outro motor de potência equivalente numa aplicação de bombeamento centrífugo, a empresa constatou que seu modelo economiza até € 4.000,00 por ano na conta de luz, considerando custo médio de € 0,21 por kWh hoje pago no continente.
O teste também constatou que o novo motor da ABB, em relação ao concorrente, emite 6.000 kg a menos de CO₂ por ano. O cálculo levou em conta o fator médio de intensidade de carbono europeu, de 0,3 kg CO₂/kWh.
Lei do Bem anuncia mudanças e prorroga prazo para inscrição
O prazo para submissão de projetos à Lei do Bem foi prorrogado para 30 de setembro de 2025, uma oportunidade a mais para empresas brasileiras recuperarem até 60% dos investimentos em inovação por meio de incentivos fiscais. A especialista Lilian Aliprandini, sócia da Acceta Consultoria, empresa com 15 anos de experiência nesse segmento e mais de 50 mil projetos avaliados, alerta que o tempo a mais vem acompanhado de mudanças relevantes no processo e reforça a importância de uma preparação técnica cuidadosa.
Buscando agilidade no processo, a Acceta desenvolveu uma nova ferramenta digital que visa facilitar a avaliação de elegibilidade dos investimentos realizados em 2024, levando em consideração as recentes mudanças trazidas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Após o preenchimento de um formulário, a plataforma analisa os critérios atualizados e auxilia as empresas a entenderem se seus projetos se enquadram como inovação, tornando o processo mais assertivo desde o início. Em apenas alguns minutos, a empresa recebe um diagnóstico de elegibilidade, na tela do computador.
“Apesar do potencial, muitas empresas ainda deixam de aproveitar o benefício por desconhecimento ou por erros burocráticos na apresentação dos projetos. A maior parte dos entraves nos processos de aprovação correm por falhas simples nas etapas de inscrição e apresentação de documentos, o que pode ser evitado com o suporte correto, de uma empresa ou profissional especializado”, ressalta Lilian Aliprandini, sócia fundadora da Acceta, que é referência nacional na elaboração e avaliação de projetos para a Lei do Bem.
Novas exigências da Lei do Bem
Com o novo prazo, também entram em vigor mudanças no processo de submissão. O formulário foi ampliado com novos campos, como detalhamento do porte da empresa, estrutura de P&D, classificação por nível de maturidade tecnológica (TRL), presença feminina nas equipes, vínculos com políticas públicas, além da possibilidade de envio de novos anexos com evidências mais robustas. O número de áreas temáticas também foi ampliado de 20 para 72.
Quem pode se beneficiar e como funciona o incentivo
Podem usufruir do benefício empresas que estejam no regime de Lucro Real, em situação fiscal regular e que tenham apurado lucro em 2024. Não há exigência de faturamento mínimo, o que amplia o acesso para pequenas e médias empresas, contanto que sejam Lucro Real. O incentivo permite recuperar cerca de R$ 20 mil para cada R$ 100 mil investidos em inovação, pesquisa, desenvolvimento ou aprimoramento de produtos, serviços ou processos. São recursos que retornam para o caixa das empresas e que podem ser reinvestidos visando crescimento e aumento da competitividade.
“Estamos no momento decisivo para as empresas que desejam aproveitar a Lei do Bem em 2025. Nosso diferencial é assegurar que os projetos sejam apresentados corretamente, evitando erros burocráticos que comprometem a aprovação”, destaca a Lilian. “Além disso, a definição do que é inovação vai muito além da tecnologia da informação: envolve qualquer melhoria ou desenvolvimento que agregue valor à empresa. A Acceta tem ferramentas para avaliar se seus investimentos de 2024 se enquadram na definição de Inovação do Programa Lei do Bem e se, portanto, estaria elegível para recuperação de parte dos recursos”.
Importância da assessoria especializada neste momento
O prazo foi prolongado, mas as exigências aumentaram, por isso, a Lilian Aliprandini, da Acceta, reforça a necessidade de planejamento e assessoria especializada para garantir o correto enquadramento e a submissão dos projetos. A consultoria oferece um serviço completo, desde a avaliação inicial até a defesa técnica em eventuais contestações, aumentando as chances de sucesso.
Para saber se um projeto se enquadra na Lei do Bem utilizando a ferramenta da Acceta, basta acessar o endereço: https://www.leidobem.acceta.com.br/painel. O diagnóstico é gratuito e leva apenas alguns minutos.
A Acceta também oferece um curso voltado para profissionais que desejam atuar como Analistas de Inovação, captando recursos para alavancar negócios com editais e programas de fomento brasileiros. Recentemente, a empresa lançou um e-book sobre a Lei do Bem, explicando as mudanças já anunciadas no processo 2025 e outras que ainda estão por vir. Para ter acesso ao material, basta acessar o link e baixar: https://l1nk.dev/ebook-leidobem2025-acceta
Apenas 17% das metas dos ODS estão no caminho certo
Com pouco tempo restante até 2030, empresas e governos enfrentam o desafio de acelerar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). De acordo com relatório “The Sustainable Development Goals Report 2024” – Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2024, em português – na página 2, apenas 17% das metas estão no caminho certo, enquanto mais de um terço retrocedeu ou estagnou.
Em vista disso, as certificações e práticas ESG – sigla para Ambiental, Social e Governança – destacam-se como estratégias fundamentais para reverter esse quadro, ainda mais em um cenário em que, conforme o documento, ainda na mesma página, a atual taxa de progresso precisaria ser duplicada para que as metas fossem alcançadas a tempo.
Outro ponto de alerta está relacionado ao financiamento. A ONU estima que os países em desenvolvimento enfrentam uma lacuna de investimentos de 4 trilhões de dólares por ano para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, sendo que 2,2 trilhões de dólares seriam necessários apenas para a transição energética, conforme destaca o documento na página 3.
De acordo com o fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, empresas precisam, cada vez mais, comprovar responsabilidade socioambiental, e as certificações são uma das principais ferramentas nesse processo. Ele comenta que as práticas ESG não são mais diferenciais competitivos, mas exigências do próprio desenvolvimento.
“Sem dúvidas, estar atento às mudanças é fundamental. E nesse âmbito, chamo a atenção para o exemplo da LAQI, a Q-ESG Certification, desenvolvida para integrar Qualidade às dimensões Ambiental, Social e de Governança, oferecendo uma estrutura que permite implementar práticas que gerem um impacto positivo e aprimore o desempenho competitivo. E tudo isso, atrelando a tecnologia blockchain”, finaliza.
Associação Brasileira de Automação atinge 60 mil associados
A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil acaba de atingir a adesão de 60 mil empresas nacionais associadas, de todos os portes, que representam mais de 40 setores da economia. Esse resultado é um marco que reflete o crescimento do ecossistema empresarial brasileiro, além da maturidade digital de setores que vão da indústria ao varejo, passando por logística, saúde, agronegócio e e-commerce.
Em 42 anos de atuação no Brasil, a entidade firmou os padrões em toda a cadeia de abastecimento como uma linguagem de comunicação de dados para inovar a forma de fazer negócios. Entre eles, o código de barras é o mais conhecido, que agora passa por uma transição para o QR Code Padrão GS1, o que representa a evolução no intercâmbio de informações para indústrias, prestadores de serviços, varejo e consumidores.
Todo esse ecossistema forma uma estrutura que opera com base em padrões globais de identificação para oferecer meios de desenvolvimento de recursos que garantem a segurança do consumidor e das empresas, além de iniciativas de sustentabilidade.
Na opinião de João Carlos de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, “em um ambiente cada vez mais dinâmico e desafiador, os padrões globais da GS1 se tornaram ferramentas essenciais para a digitalização da cadeia de abastecimento”.
“A marca de 60 mil empresas associadas nos traz a confiança de estar em sintonia com o novo momento do país, que exige modelos de negócios mais inteligentes, sustentáveis e colaborativos; é uma fase de amadurecimento tecnológico e de busca por mais agilidade, segurança e conexão”, conclui.
Cresce a participação dos ativos do consórcio no PIB
O crescimento do Sistema de Consórcios nos últimos anos, atualmente com mais de 11,73 milhões de participantes ativos, reflete a confiança do brasileiro na modalidade como item importante do planejamento de suas finanças pessoais, seja para realizar sonhos de consumo ou formar e ampliar patrimônios.
A consequência do avanço do mecanismo como forma de autofinanciamento resulta no natural aumento de produção de bens e serviços no país, envolvendo os diversos elos da cadeia produtiva, cuja somatória é medida pelo Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB).
Com a divulgação do PIB de 2024, que alcançou R$ 11,7 trilhões, observou-se que a participação dos R$ 719,0 bilhões dos ativos administrados no Sistema de Consórcios, no ano passado, atingiu 6,1%, crescendo 1,4 ponto percentual sobre 2023.
O economista da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), Luiz Antonio Barbagallo ressalta que “nos R$ 11,7 trilhões, somados no ano passado, foram considerados os preços correntes sem retirar quaisquer efeitos da inflação sobre os valores dos produtos e serviços”.
Barbagallo explica que “no caso do consórcio, isto não diminui a importância dos ativos administrados pelo segmento, pois eles também são calculados pelo valor atual do bem, ou seja, são corrigidos e estão nas mesmas bases de preços, preservando-se a relação“.
A formação dos ativos consiste na soma dos valores devidos pelos consorciados mais aqueles recebidos ainda disponíveis para a aquisição de bens. Trata-se de montantes que se transformarão em produtos e serviços. “É preciso frisar que até chegar ao fim do ciclo produtivo e o bem ou serviço a ser adquirido pelo consumidor final, há todo um valor agregado ao longo da cadeia“, diz o economista.
O presidente-executivo da ABAC, Paulo Roberto Rossi, comenta que “o Sistema de Consórcios, ao facilitar a aquisição de bens e a contratação de serviços, impacta indiretamente toda a cadeia produtiva, desde a matéria-prima utilizada para a fabricação do produto, passando pelo custo de mão de obra, tecnologia agregada, eventuais pesquisas sobre novos produtos e assim por diante“. E acrescenta ainda que “dos R$ 719 bilhões em ativos administrados contabilizados em dezembro de 2024, R$ 100,58 bilhões já estavam disponibilizados nos grupos aos consorciados contemplados e a contemplar para aquisição de bens ou serviços“.
Analisando a evolução da presença dos ativos administrados no PIB, nas duas últimas décadas, nota-se crescimento permanente do indicador. Desde 2005, quando a relação era de 2,3% (R$ 50 bilhões sobre R$ 2,171 trilhões), houve crescimento de 165,2% ao chegar em 6,1% de participação (R$ 719,0 bilhões sobre R$ 11,7 trilhões) em 2024.
Patrimônio Líquido cresce 8,6%
Em 2024, o Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) do Sistema de Consórcios atingiu R$ 20,92 bilhões, 8,6% maior que os R$ 19,27 bilhões alcançados em 2023, indicando a viabilidade do negócio e a solidez do Sistema.
Consórcio contribui para o desenvolvimento da economia nacional
Ao prestar importante contribuição à economia nacional como autofinanciamento para a aquisição de bens e contratação de serviços, o consórcio tem ampla participação em vários setores econômicos.
Enquanto no agronegócio, por exemplo, gera facilidades para a renovação ou ampliação de máquinas e equipamentos, no transporte rodoviário de carga acontece o mesmo com os caminhões e implementos. A situação também se repete nos veículos leves e nas motocicletas, tanto para uso familiar como para o profissional.
A modalidade também facilita ainda a aquisição de eletroeletrônicos, eletrodomésticos e equipamentos de escritório, como computadores. No setor de serviços, onde há uma ampla diversificação de aplicações, o consórcio está presente principalmente nas áreas de pequenas reformas, saúde, educação ou mesmo turismo. No mercado imobiliário, o segmento propicia a aquisição de todo tipo de imóvel.
Além dos bens já tradicionais, há outras linhas nas quais é possível a utilização do consórcio. São as placas fotovoltaicas para geração de energia elétrica, material genético, aeronaves, embarcações, maquinários diversos, serviços variados, drones, entre outros.
O PIB é a totalização de todos os bens e serviços finais, produzidos no país durante um ano. “Atente-se que o termo “finais” é importante, pois indica que todas as vendas ou serviços realizados ao longo da cadeia produtiva até chegar ao consumidor final foram computados, sem duplicação de contagem“, detalha Barbagallo.
A palavra “Interno” no PIB corresponde a todas as ações comerciais realizadas em qualquer localidade do país. Portanto, referem-se às atividades desenvolvidas por empresas nacionais e multinacionais, independentemente do país de origem do produtor. Por outro lado, o termo “Bruto” significa que não é levada em conta a depreciação no seu cálculo.
“Entendemos que, cada vez mais, o Sistema de Consórcios amplia e consolida sua participação na economia, a partir do maior conhecimento da educação financeira“, conclui Rossi.
Amil amplia parceria com a Defensoria Pública do RJ
Segundo o Anuário da Justiça Brasil, cuja 19ª edição foi lançada no dia 11 de junho, na sede do Supremo Tribunal Federal (STF), só em 2024 houve 39 milhões de novos processos abertos no país. E cada juiz no Brasil analisou, em média, mais de 2.300 processos no ano passado – perto de nove por dia útil. O levantamento também indica que o Judiciário proferiu 44 milhões de decisões ao longo de 2024 e deixa clara a necessidade de se buscar alternativas à judicialização, como muitas empresas e instituições têm feito.
Como a Amil e a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPRJ), que para buscar resolver de forma extrajudicial demandas que poderiam ser levadas aos tribunais e, também, agilizar o cumprimento de decisões liminares, lançaram uma iniciativa inédita no setor de saúde: a criação de um canal exclusivo de WhatsApp que permitirá, 24 horas por dia, a comunicação direta entre a Ouvidoria da operadora, os 103 postos de atendimento presencial da DPRJ e os 10 postos do Plantão Judiciário. O Termo de Cooperação Técnica que ampliou a parceria iniciada em 2015 entre a Amil e o Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) da DPRJ foi assinado nesta quinta-feira (3/7).
Mais de 40 colaboradores da Amil, das áreas de Ouvidoria, Atendimento, Jurídica e Médica, atuarão na equipe, que atenderá em qualquer hora do dia, inclusive em fins de semana e feriados. Esse grupo de pessoas passou por treinamentos sobre o papel da Defensoria Pública e a importância social dessa iniciativa e seu impacto direto na vida dos clientes; os fluxos de atendimento, para garantir que o canal funcione de forma ágil e segura desde o primeiro dia; e de alinhamento de linguagem e comunicação, para assegurar que todos falem com consistência e como um único time.
“Essa iniciativa reforça o compromisso da Amil com o respeito ao consumidor e a busca por soluções justas e eficazes. Mais do que contribuir para a redução da judicialização, queremos garantir que os clientes, especialmente os mais vulneráveis, tenham sua demanda acolhida e resolvida com agilidade e empatia”, afirma a vice-presidente de Clientes do Grupo Amil, Juliana Pereira.
“Estamos falando de uma forma mais célere, eficiente e humanizada de resolver conflitos que muitas vezes envolvem situações de urgência. É uma vitória para o consumidor, que ganha em acesso à justiça e em dignidade”, destaca a coordenadora do Nudecon, Luciana Telles da Cunha.
Febracis promove workshop estratégico com Emerson Doblas
A Febracis anuncia o workshop Gestão Eficaz, no Rio de Janeiro, que será ministrado por Emerson Doblas, diretor e franqueado da unidade que fica no Riocentro.
Especialista em gestão, liderança, inteligência emocional, finanças e investimentos, Emerson explica que o objetivo do workshop é conscientizar os empreendedores sobre a importância de uma boa gestão, utilizando ferramentas validadas, indicadores e conceitos técnicos que podem contribuir para o aumento da performance das empresas.
Realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e em parceria com o Sebrae, um estudo mostrou que cerca de 79% das empresas lidam com dificuldades na gestão que acabam impactando negativamente seu crescimento. Entre os principais obstáculos estão a forte concorrência (23%), a escassez de recursos para novos investimentos (22%), os desafios para atrair novos clientes (19%) e a insuficiência de capital de giro (19%).
“O empresário brasileiro começa a empreender sem conhecer sobre como realizar a gestão. Esse workshop é para educar, treinar e ensinar o básico”, reafirma o especialista.
De acordo com Emerson, a estrutura do Gestão Eficaz se baseia em quatro pilares principais:
- Estruturação de times e contratação assertiva;
- Gestão de pessoas, cultura organizacional, liderança e rotinas de trabalho;
- Definição de metas e gestão por indicadores;
- Mapeamento e estruturação de processos.
O especialista também destaca que o conhecimento da Febracis, especialmente no que se refere à inteligência emocional e à gestão de performance, está incorporado ao workshop por meio da conscientização sobre a profissionalização da gestão, da abordagem de conceitos técnicos, da aplicação prática de ferramentas durante as aulas, do networking entre empresários e das dinâmicas em sala.
Para ele, atualmente há diversos problemas e desafios de gestão nas empresas brasileiras. “Há falhas na contratação, pois muitas empresas não sabem como estruturar seus times. Além disso, há problemas de liderança, com empresários que não conseguem liderar de forma eficaz nem extrair o melhor de suas equipes, o que acaba gerando colaboradores improdutivos e insatisfeitos”, detalha.
Ainda segundo o especialista, outros pontos críticos enfrentados pelas empresas incluem a ausência de uma cultura organizacional forte e orientada para resultados, a falta de metas claras e bem definidas, a inexistência de indicadores que mostrem a situação atual do negócio, além da ausência de processos estruturados e do desconhecimento sobre como criá-los e organizá-los adequadamente.
O workshop é realizado com objetivo de preencher uma lacuna no segmento empresarial nacional, fornecendo conhecimento especializado para líderes e empresários que desejam estruturar sua gestão com base em inteligência emocional e uma cultura de alta performance.
A primeira edição do workshop Gestão Eficaz acontecerá no dia 12 de julho no Riocentro (RJ) e as inscrições estão disponíveis pelo site: https://febracisriodejaneiro.com.br/gestao-eficaz/
No mês seguinte, o evento segue para a Região dos Lagos, com edições marcadas para 9 de agosto, em Macaé, e 16 de agosto, em Cabo Frio. As inscrições para essas cidades estão disponíveis no link: https://febracisriodejaneiro.com.br/gestao-eficaz-regiao-dos-lagos/
Pinta Mundi Tintas promove imersão “Pintor Profissional”
A Pinta Mundi Tintas, rede varejista e franqueadora de lojas de tintas e acessórios para pintura, realizou a primeira edição da Imersão Pintor Profissional. O evento contou com a presença de mais de 100 pintores em São Paulo (SP) no dia 7 de junho.
Entre os objetivos do evento, estavam promover a qualificação técnica, troca de experiências e fortalecimento de laços com quem está na linha de frente da área. Com uma programação composta por palestras gratuitas, a Pinta Mundi Tintas buscou unir conteúdo técnico, demonstrações práticas e momentos de integração.
A imersão, realizada com apoio da empresa Sherwin Williams, incluiu treinamentos com especialistas, apresentação de novas tecnologias em tintas, dinâmicas voltadas à produtividade e vendas.
“Criamos um espaço exclusivo de formação, troca e reconhecimento para pintores, profissionais que, muitas vezes, são negligenciados pelo mercado, mas que exercem um papel central na decisão de compra e na qualidade da entrega. A ideia surgiu internamente, a partir de conversas com nossa rede de franqueados, que manifestaram o desejo de capacitação contínua aliada a experiências práticas”, explica Nassim Katri, fundador da Pinta Mundi Tintas.
Na visão de Katri, o pintor é o maior “embaixador” da empresa. Isso porque o profissional influencia a escolha da marca, orienta o cliente na loja e entrega, com seu trabalho, a qualidade prometida. Portanto, estreitar essa relação é reconhecer sua importância estratégica e fortalecer a confiança mútua.
Ele defende a capacitação contínua como uma das formas mais eficazes de elevar o padrão do setor. “O evento proporcionou acesso direto a novos produtos, técnicas atualizadas e boas práticas que, em muitos casos, não chegam até o profissional da ponta. Ao disseminar conhecimento, queremos contribuir para um mercado mais preparado, competitivo e valorizado”, ressalta.
A Pinta Mundi Tintas também enxerga a imersão como um exemplo de marketing de relacionamento caminhando lado a lado com as estratégias de vendas. Ao sair da comunicação digital e investir no olho no olho, a marca busca criar conexão emocional e fidelizar, explica Carol Saraiva, gerente de marketing da empresa.
“Eventos como esse transformam a relação com o cliente de transacional para emocional. O pintor se sente parte da marca, percebe que é ouvido, respeitado e valorizado. Isso gera lealdade, preferência e, principalmente, recomendação — que é o ativo mais poderoso no nosso segmento. O pintor atualizado leva conhecimento ao cliente final e agrega valor ao produto, o que impacta diretamente nas vendas”, diz Saraiva.
A Imersão Pintor Profissional marcou o começo de um calendário de iniciativas voltadas à valorização e qualificação do pintor, revela Katri. “Acreditamos que investir nesse público é investir diretamente na qualidade da entrega, na reputação da marca e na experiência do consumidor. Nosso objetivo é ir além da venda de tintas, queremos estar junto com quem transforma paredes todos os dias”, conclui o fundador da Pinta Mundi Tintas.
Para saber mais, basta acessar: https://pintamundi.com.br/
Cirurgia de Frontoplastia reajusta a linha capilar
A busca por harmonia facial tem levado cada vez mais pessoas a considerar a realização de procedimentos estéticos, cirúrgicos e não cirúrgicos. De acordo com o último relatório da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), foram realizadas, no Brasil, mais de 800 mil cirurgias de face e cabeça em 2023.
Dentre as opções cirúrgicas disponíveis atualmente que tratam de harmonizar a expressão e melhorar a proporção entre os traços faciais, a frontoplastia atua com o objetivo principal de reduzir rugas, reposicionar as sobrancelhas e rejuvenescer a parte superior do rosto. O procedimento cirúrgico reduz a altura da testa e reposiciona a linha capilar, atuando no terço superior da face.
Segundo o médico Dr. Vinicius Cruz, especialista em cirurgias faciais, muitos brasileiros ainda têm dúvidas sobre o que é e como é realizada a frontoplastia. “Além disso, é comum surgirem dúvidas sobre como a técnica funciona e para quem é indicada. O procedimento é feito sob anestesia geral, com uma incisão camuflada na linha capilar. O couro cabeludo é então reposicionado, e o excesso de pele é removido, resultando em uma testa mais baixa”, detalha o médico.
Segundo o Dr. Vinicius Cruz, os resultados da cirurgia são consolidados e permanentes “Em alguns casos, o procedimento inclui remodelação óssea para suavizar protuberâncias ou é combinado com outros ajustes, como elevação da sobrancelha ou feminização facial”, afirma.
Perfil do paciente e cuidados pós-cirúrgicos
De acordo com o Dr. Vinicius Cruz, a frontoplastia pode ser procurada por qualquer pessoa que se incomode com o tamanho e formato da testa. No entanto, é uma questão emocional para muitas pessoas, que sofreram bullying na infância e adolescência devido a aparência da testa.
“Às vezes, esses pacientes nunca fizeram um penteado, como rabo-de-cavalo, por vergonha ou insegurança. E não há restrição de gênero ou idade, qualquer um que já tenha passado pelo início da puberdade pode fazer a frontoplastia, principalmente por quem sofre com questões emocionais relacionadas ao tamanho da testa”, ressalta o cirurgião.
Cuidados pós-operatórios
Segundo o Dr. Vinicius Cruz, os cuidados pós-operatórios da frontoplastia incluem:
- Lavagem diária do cabelo com shampoo neutro por 10 dias;
- Evitar sol, praia e piscina por 30 dias, usando faixa protetora se necessário;
- Manter alimentação balanceada, antes e depois do procedimento, para favorecer a cicatrização.
A frontoplastia pode ser associada a outros procedimentos, como rinoplastia ou mentoplastia, para resultados mais harmoniosos. “É uma cirurgia que vai além da estética, podendo impactar positivamente a autoestima”, conclui Dr. Vinicius Cruz.
O Dr. Vinicius Cruz (CRM 57767-MG, RQE Nº: 37623) é formado em otorrinolaringologia pela Santa Casa de Belo Horizonte, onde também concluiu seu fellowship em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. O cirurgião atua como preceptor da especialização em otorrinolaringologia no Instituto de Otorrino de BH, participando da formação de novos especialistas.
Dr. Vinicius Cruz complementou sua formação com fellowships internacionais pela Perface Academy e Rhinoface Academy, com foco em cirurgia facial estética de alta complexidade.
Para mais informações, basta acessar: https://drviniciuscruz.com/
Ondas de choque tratam lesões crônicas no pé e tornozelo
Uma revisão sistemática, publicada na National Library of Medicine, apontou que a tendinopatia do calcâneo e a fascite plantar estão entre as principais lesões musculoesqueléticas relacionadas à corrida.
A tendinopatia do calcâneo é uma inflamação do tendão do calcâneo, popularmente conhecido como tendão de Aquiles, uma estrutura que conecta os músculos da região posterior da perna ao calcanhar. Já a fascite plantar é a inflamação da fáscia plantar — tecido conjuntivo que suporta o arco plantar do pé
O Dr. Gabriel Ferraz Ferreira, médico ortopedista especialista em cirurgia minimamente invasiva do pé e tornozelo, revela que a terapia por ondas de choque extracorpórea (TOC) é indicada principalmente para casos crônicos de fascite plantar, quando o processo inflamatório inicial já deu lugar a uma degeneração tecidual, ou em que o paciente já tentou tratamentos convencionais sem sucesso.
“As indicações mais bem estabelecidas envolvem casos crônicos, com sintomas persistentes há pelo menos três a seis meses. Na fascite plantar, a TOC auxilia na redução da espessura da fáscia plantar, na melhora da vascularização e na diminuição da dor”, explica o médico.
Segundo o ortopedista, a TOC tem se consolidado como uma ferramenta segura e com bom custo-benefício em complemento à fisioterapia em quadros resistentes. Ferreira afirma que a técnica também pode ser utilizada em outras condições, como a tendinopatia de Aquiles.
“Na tendinopatia de Aquiles, a terapia atua tanto em lesões da porção média quanto na inserção do tendão, estimulando a reparação tecidual e a remodelação do colágeno. Os resultados descritos na literatura incluem melhora significativa da dor e da função, com baixo índice de efeitos colaterais”, afirma o cirurgião.
Funcionamento da TOC
Ferreira esclarece que a TOC é um tratamento não invasivo que utiliza ondas acústicas de alta energia aplicadas diretamente sobre a região afetada. Segundo ele, essas ondas geram efeitos mecânicos e biológicos nos tecidos, estimulando a regeneração, aumentando a vascularização local, modulando a inflamação e reduzindo a dor.
“O mecanismo envolve a liberação de fatores de crescimento, ativação de células responsáveis pela reparação tecidual e, em alguns casos, a formação de novos vasos sanguíneos, processo conhecido como angiogênese”, detalha o ortopedista.
A TOC se diferencia de outros métodos fisioterapêuticos ou medicamentosos usados no tratamento de dores crônicas no pé e tornozelo por agir na causa dos sintomas. “Diferente de anti-inflamatórios, infiltrações ou técnicas fisioterapêuticas convencionais, a TOC promove um estímulo físico profundo nos tecidos. A TOC tem como objetivo tratar a origem do problema, promovendo a regeneração dos tecidos afetados”, explica o médico.
O cirurgião pontua que a terapia provoca uma resposta biológica de reparo através de microtraumas controlados, algo difícil de ser alcançado apenas com outras abordagens, como exercícios ou medicação, que buscam apenas aliviar os sintomas, principalmente nos casos crônicos.
Além da fascite plantar e da tendinopatia de Aquiles, a TOC pode ser utilizada em outras condições, como tendinopatias dos fibulares, tendinopatia do tibial posterior, fraturas com dificuldade de consolidação (pseudoartroses) e síndromes de dor miofascial na região do pé e tornozelo. A indicação exige uma avaliação clínica detalhada.
Procura pela técnica e aplicação na medicina esportiva
Ferreira identifica um aumento na procura pela técnica e acredita que o interesse crescente se deva aos resultados obtidos. “O aumento é evidente. Muitos pacientes chegam ao consultório já perguntando sobre a TOC. O principal motivo é a combinação de bons resultados clínicos, segurança do método e o fato de ser um procedimento rápido, sem necessidade de anestesia ou internação”, explica.
Para o ortopedista, a TOC fará cada vez mais parte do arsenal terapêutico da ortopedia, principalmente para casos de dor crônica de partes moles. “Existe uma tendência mundial de buscar soluções menos invasivas e que estimulem os mecanismos naturais de recuperação do organismo. Além disso, novas aplicações vêm sendo estudadas, ampliando ainda mais as indicações”, evidencia.
O especialista lembra que o sucesso do tratamento depende de uma boa indicação e de um plano de reabilitação bem estruturado. “Sempre avaliamos o histórico clínico, os tratamentos prévios e o perfil de cada paciente antes de decidir pela utilização desta técnica”, finaliza o Dr. Gabriel Ferraz Ferreira.
Para mais informações, basta acessar: https://drgabrielferraz.com.br/toc/