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Evento de Relações com Investidores acontece em 23 e 24 de junho de 2025

A 26ª edição do Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, maior evento da área da América Latina, ocorrerá em 23 e 24 de junho de 2025, no Teatro B32, Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.732, em São Paulo (SP).

O evento anual é realizado pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA) e pelo Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI) e conta com a participação de especialistas de mercado, RIs de grandes empresas e representantes de órgãos reguladores.

Além de ser palco de debates, o Encontro de RI promove e incentiva a troca de experiência entre os profissionais. Há, também, durante os dois dias de evento, estandes com novidades e ferramentas do mercado, que podem ser utilizadas pelas equipes de Relações com Investidores.

Na 26ª edição, o evento terá uma novidade, no dia 23 de junho de 2025, às 12:00, durante o brunch na área dos estandes, também serão desenvolvidas atividades paralelas, por meio de mesas-redondas simultâneas com especialistas, abordando temas como: “ESG – S1 e S2”; “Listagem no Brasil”; “Relacionamento com o investidor institucional”; “Avaliação das áreas de RI”; “Relacionamento com o Investidor Pessoa Física”; “Como elaborar um relatório vencedor”; e “Formador de Mercado”. Os debates dos temas serão conduzidos por: Alexsandro Tavares, Presidente da Comissão de Auditoria e Normas Contábeis (CANC) da ABRASCA; Flavia Mouta, Diretora de Emissores da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão); Gustavo Carrijo Duarte, Coordenador da Comissão Técnica do IBRI; Gustavo Lopes Rodrigues, Diretor de Relações com Investidores do Itaú Unibanco Holding; Ian Nunes Costa e Costa, Gerente Executivo de Relações com Investidores da Tegma; Lícia Rosa, Gerente de RI da Itaúsa; Victor Becker Tavares, Coordenador de Sustentabilidade – Diretoria de Riscos e Controles Internos da Rede D’Or; e Rodrigo Ribas, Equities Sales do BTG Pactual.

O evento tratará de temas como: “Instrumento de dívida e Mercado de dívida”; “Estratégias para reduzir o custo de captação das companhias no cenário atual”; “Apresentação da pesquisa Deloitte e IBRI – Evolução nas Relações com Investidores, Normas Regulatórias e Tecnologias Emergentes Impulsionam o Papel do RI”; “Transformação Digital e Dados no RI”; “Dupla listagem – ADR BDR, como explorar outros mercados, porque duas listagens, como escolher a Bolsa onde listar e como fazê-lo”; “Geração de Valor para o Programa de Relações com Investidores – Insights com as companhias que aumentaram liquidez no último ano”; “Construindo a Estratégia ESG”; “Perspectivas Macroeconômicas”; e ISSB S1 e S2.

O 26º Encontro Internacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais já conta com os seguintes patrocinadores: Diamante – Itaú Unibanco; Ouro – Banco do Brasil; blendON – ESG Services; Bradesco; BTG Pactual; e Valor Econômico S/A; e Prata – B3; Deloitte; Demarest Advogados; MZ Group; Netshow.me; TheMediaGroup; e Vale. Apoio especial: Cescon Barrieu Advogados; Fitch Ratings; SUMAQ; e Workiva. Parceiros de mídia: Portal Acionista e Revista RI.

Além disso, há o apoio institucional das seguintes entidades: Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP); Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Brasil (APIMEC BRASIL); Fundação de Apoio aos Comitês de Pronunciamentos Contábeis e de Sustentabilidade (FACPCS); Instituto de Auditoria Independente do Brasil (IBRACON); e Instituto Brasileiro de Direito Empresarial (IBRADEMP).

Para mais informações e inscrições, basta acessar: https://www.encontroderi.com.br/

Credenciamento de Imprensa: credenciamento@digitalassessoria.com.br

 



Experiência técnica desafia avanço da automação offshore

A transição para fontes de energia limpa tem impulsionado investimentos significativos na indústria offshore. No entanto, a rápida expansão do setor expõe uma lacuna crítica: a escassez de profissionais experientes capazes de garantir a segurança e eficiência das operações.

A Siemens Energy estima que serão necessários até 500 mil novos trabalhadores qualificados para atender às metas de neutralidade de carbono nos próximos anos. O setor offshore do Reino Unido precisa atrair 10 mil novos profissionais anualmente até 2030 para cumprir os objetivos de descarbonização da rede elétrica.

Carlos Augusto Alves Santos, Supervisor de Perfuração Marítima com mais de 40 anos de experiência embarcada e membro honorário da Science Academy, ressalta:

“A resposta adequada em momentos críticos depende de um repertório técnico construído ao longo de anos de experiência. Algoritmos e simulações são ferramentas valiosas, mas não substituem a vivência operacional”, afirma.

Em 1996, Santos participou da resolução de um incidente significativo na plataforma Petrobras IV, quando uma falha no sistema de geração elétrica resultou em incêndio e risco de colapso. A equipe técnica, liderada por profissionais experientes, implementou ajustes no sistema de Controle PID (Proporcional, Integral, Derivativo), contendo o incêndio e restabelecendo o equilíbrio energético da unidade. A metodologia aplicada foi posteriormente registrada, servindo como referência para outras plataformas.

A escassez de profissionais experientes não é exclusiva do setor offshore. A indústria manufatureira enfrenta um déficit de 600 mil trabalhadores, com projeção de 3,8 milhões de vagas até 2033.

O governo britânico lançou iniciativas para treinar milhares de trabalhadores em habilidades verdes, visando apoiar a transição para energia limpa.

Santos enfatiza a importância de programas de mentoria e transferência de conhecimento:

“A digitalização é uma aliada poderosa, mas deve caminhar junto com o conhecimento técnico embarcado. A engenharia de risco marítimo exige decisões em segundos, e nem todo cenário pode ser previsto por sistemas automatizados”, conclui.

Enquanto a automação avança, o desafio da indústria offshore permanece em encontrar um ponto de equilíbrio entre a inovação tecnológica e a preservação do conhecimento embarcado — componente essencial para garantir a segurança, a continuidade e a eficiência das operações marítimas.



Estudo do Ipea revela crescimento lento do terceiro setor

O Mapa das Organizações da Sociedade Civil (Mapa das OSCs), plataforma desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revela que o Brasil possuía 897.054 Organizações da Sociedade Civil (OSCs) ativas em 2024. O dado mostra um crescimento de apenas 2% em relação ao ano anterior, representando um acréscimo de 17.674 instituições. Apesar do aumento, especialistas apontam que o ritmo de crescimento é considerado tímido, considerando a importância do terceiro setor para o desenvolvimento social e econômico do país.

O estudo do Ipea demonstra que as OSCs desempenham um papel fundamental em diversas áreas, como assistência social, educação, saúde, cultura, meio ambiente e defesa dos direitos humanos. Essas organizações atuam em complementação ao Estado, oferecendo serviços essenciais à população mais vulnerável e promovendo a inclusão social.

Na série histórica, o Brasil tinha cerca de 746 mil organizações em 2014, representando um aumento de 151 mil (16,83%) na última década. Apesar do crescimento significativo no período, o ritmo de expansão desacelerou nos últimos anos, gerando preocupação entre especialistas e representantes do terceiro setor.

“O crescimento de 2% em 2024, embora positivo, acende um alerta. Precisamos investigar os fatores que estão limitando o desenvolvimento do terceiro setor e buscar soluções para fortalecer essas organizações”, afirma o advogado Tomáz de Aquino Resende, especialista em assessoria jurídica voltada ao terceiro setor. “É fundamental que o governo, o setor privado e a sociedade civil unam forças para criar um ambiente mais favorável às OSCs, desburocratizando os processos, ampliando as fontes de financiamento e fortalecendo a sua capacidade técnica”, completa.

O Mapa das OSCs é uma ferramenta essencial para o planejamento de políticas públicas e para a compreensão da dinâmica do terceiro setor no Brasil. A plataforma oferece informações detalhadas sobre a localização, o porte, a área de atuação e a forma jurídica das OSCs, permitindo uma análise mais precisa e aprofundada do setor.



GestãoClick, Matera e Uqbar são novas parceiras da ABCD

A Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD), representante das fintechs de crédito, anuncia três novas parcerias comerciais. GestãoClick, Matera e Uqbar fazem agora parte do grupo de empresas que oferecem condições especiais e benefícios para as afiliadas da entidade.

Atendendo a mais de 25 mil companhias em todo o país, a GestãoClick oferece uma plataforma de ERP 100% on-line, com funcionalidades que incluem desde a emissão de notas fiscais até o controle financeiro e de estoque.

“Para as fintechs, na prática, isso significa maior controle dos processos administrativos, integração com APIs, automação de rotinas e a capacidade de escalar operações com mais agilidade e segurança. Nosso sistema também contribui para a conformidade fiscal e contábil, pontos cruciais para instituições financeiras e empresas que operam sob forte regulação”, ressalta Ronei Marcos Silva Marques, CEO da GestãoClick. “A parceria com a ABCD nos aproxima ainda mais das dores e necessidades do setor, possibilitando um alinhamento estratégico contínuo”, completa Marques.

Especializada em tecnologia para o setor financeiro, a Matera tem mais de 35 anos de atuação e oferece soluções de core banking, meios de pagamento, crédito digital, entre outras. Com mais de 90 milhões de contas digitais ativas, a empresa administra cerca de R$ 15 bilhões em quase 2 milhões de contratos de crédito.

“A parceria com a associação é importante porque une nossa expertise em tecnologia para sistemas financeiros com a missão da ABCD de ampliar a sua rede de associados com soluções seguras, ágeis e eficientes, tanto para as instituições financeiras quanto para seus clientes, fortalecendo o ecossistema de crédito digital no Brasil”, afirma Amilcar Chaves, diretor da vertical de crédito da Matera.

Posicionando-se como o Market Network dedicado ao mercado de Finanças Estruturadas, com mais de 50 mil acessos únicos no mês, a Uqbar atende a todos os segmentos do espectro financeiro — de empresas que buscam financiamento a investidores institucionais, passando por todos os segmentos de prestadores de serviço, órgãos reguladores e entidades de infraestrutura do mercado financeiro, tendo o propósito de entregar inteligência de mercado, conectividade e um ambiente de negócios.

“Por meio de nossa plataforma, as fintechs associadas à ABCD podem identificar oportunidades de funding, especialmente via FIDCs (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios) e CRs (certificados de recebíveis), acompanhar o comportamento dos concorrentes, fazendo benchmarking por segmento de atuação, além de monitorar investidores ativos, gestores, cedentes e lastros e utilizar informações estratégicas para tomar decisões”, destaca Carlos Augusto Lopes, CEO da empresa.

“Fazer parte da rede de parceiros da ABCD representa uma grande oportunidade para a Uqbar se conectar a um ecossistema altamente relevante de fintechs, originadoras e plataformas digitais de crédito, que vêm transformando o mercado financeiro brasileiro”, finaliza o executivo. 

Mais informações sobre todas as parcerias comerciais da ABCD estão disponíveis em: https://creditodigital.org.br/parcerias-comerciais/

 



Treeal recebe aval do Banco Central para operar com IP e IPT

A Treeal – fintech especializada em soluções de meios de pagamento – anuncia que recebeu autorização do Banco Central do Brasil para operar como Instituição de Pagamento (IP), nas modalidades de emissora de moeda eletrônica e credenciadora, e também como Iniciador de Transação de Pagamento (ITP), o que permite à empresa iniciar transferências em nome dos usuários, com consentimento, sem a necessidade de acessar múltiplas plataformas bancárias. A conquista é um marco na trajetória da empresa e garante mais autonomia para expandir sua oferta de soluções financeiras com segurança, escalabilidade e total conformidade regulatória. 

Como parte do seleto grupo de fintechs a receber as duas licenças do Banco Central, a Treeal vai expandir sua infraestrutura de pagamentos no ecossistema do Open Finance no Brasil. “Receber as licenças do Banco Central é uma validação importante da robustez do nosso modelo de negócios e da nossa governança”, afirma João Santos, CEO da Treeal. “Acreditamos que, ao eliminar barreiras operacionais, liberamos o potencial criativo e produtivo das organizações, permitindo que se concentrem no que realmente importa: seu core business e o crescimento sustentável, em benefício dos clientes”.

Fundada em 2020, a Treeal nasceu da identificação de uma lacuna crítica no mercado corporativo: a necessidade de transações empresariais mais ágeis, seguras e transparentes em um cenário cada vez mais digital. Desde então, a fintech vem se consolidando no mercado por oferecer uma infraestrutura tecnológica que suporta grandes volumes de transações com baixa latência, por meio de APIs e sistemas próprios. Atualmente, a empresa realiza mais de 200 milhões de transações via Pix por mês, atendendo a empresas que demandam estabilidade, agilidade e decisões baseadas em dados. 

“Nosso propósito é transformar a forma como as organizações se conectam e transacionam entre si, e esse passo nos aproxima ainda mais de um ecossistema financeiro mais eficiente, acessível e digital. Combinamos tecnologia de ponta com a melhor experiência do usuário, e é isso que continuará guiando nossa atuação”, diz João Santos. 

Próximos passos 

Entre os próximos passos da Treeal estão a expansão da infraestruturade BaaS, com soluções ainda mais completas para integrar serviços financeiros diretamente aos sistemas das empresas. A proposta é clara: simplificar a gestão financeira, automatizar processos críticos como liquidação, split e conciliação, e oferecer controle total sobre o fluxo de caixa — tudo em tempo real e sob a marca do próprio cliente. 

No e-commerce, a Treeal aposta em uma abordagem disruptiva, com a implementação de pagamentos contextuais que se integram de forma nativa a qualquer plataforma digital. Essa tecnologia elimina atritos no checkout e, segundo testes realizados pela empresa, pode reduzir o abandono de carrinhos em até 40%. A solução também utilizará inteligência artificial para adaptar as opções de pagamento ao perfil de cada consumidor, aumentando a conversão. 

Além dessas verticais, a Treeal está investindo fortemente em tecnologias emergentes, como blockchain para rastreabilidade de transações e machine learning para prevenção de fraudes

“Nossa estratégia de crescimento é deliberadamente focada: em vez de disputar espaço em mercados saturados, identificamos setores com infraestrutura de pagamento defasada e desenvolvemos soluções transformadoras. Assim, criamos padrões de eficiência e experiência do usuário, o que nos permite crescer com agilidade e consolidar liderança em nichos estratégicos”, conclui Santos. 



Observatório Softex apresenta roadmap de IA no REIAD 2025

O artigo “Roadmap Estratégico para Inteligência Artificial”, produzido pelo Observatório Softex — unidade de pesquisa e inteligência estratégica voltada a apoiar à formulação de políticas públicas para TICs — foi selecionado para integrar a programação do XV REIAD – Congresso de Redes, Empreendedorismo e Inovação em Administração, que acontece em São Paulo, de 2 a 4 de junho, em formato híbrido.

Elaborado pela equipe técnica da Softex, o artigo baseia-se na experiência acumulada com o Programa IA² MCTI, iniciativa nacional voltada à aceleração tecnológica por meio da inteligência artificial. Em sua fase atual, o programa apoia 35 projetos de pesquisa em 14 estados. A edição anterior (2020–2021) envolveu 100 startups de todo o país e mobilizou R$ 5,6 milhões em investimento privado.

“O roadmap implementado no IA² MCTI estruturou iniciativas de inovação e alinhou soluções às tendências do setor”, explica Rayanny Nunes, Coordenadora de Inteligência e Design de Soluções da Softex.

Modelo brasileiro articula diretamente governo, pesquisa e mercado

O artigo também ressalta que, ao contrário de modelos internacionais focados em setores isolados como saúde, educação ou varejo, o roadmap do IA² MCTI articula governo, pesquisa e mercado diretamente no processo de inovação aberta. Essa abordagem sistêmica favorece a integração entre os agentes públicos e privados, promovendo um ecossistema de IA mais robusto e replicável em múltiplos setores estratégicos.

O modelo está estruturado em seis camadas, que abordam desde tendências e tecnologias até recursos e soluções-chave para o avanço da inteligência artificial. São tratadas dez dimensões estratégicas, como compliance de dados, infraestrutura computacional, validação de IA e aplicações específicas. A aplicação do roadmap também trouxe maior visibilidade institucional aos projetos, facilitando o acesso a investidores e melhorando o posicionamento estratégico das iniciativas no mercado.

Assinado por Ana Beatriz Atique, Barbara Lima Maciel, Carlos Perrin, Floriano de Almeida Neto e Rayanny Nunes, o artigo conclui recomendando a atualização periódica do roadmap, com a integração de tecnologias emergentes e a adaptação da metodologia para setores específicos — ampliando sua aplicabilidade e impacto no desenvolvimento da IA no Brasil. O conteúdo completo será apresentado no próximo dia 2 de junho, a partir das 14h00, em sessão gratuita e aberta ao público.



Sustentabilidade na previdência cresce com boa governança

A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), anuncia a concessão de cinco novos Selos de Autorregulação a suas associadas. Esse reconhecimento é atribuído a entidades que demonstram compromisso com as melhores práticas de governança, tanto na gestão de recursos quanto na governança corporativa. O Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos e o Selo de Autorregulação em Governança Corporativa são resultado dessa colaboração, com o objetivo de fortalecer a transparência e a eficiência no setor de previdência complementar.

Na ocasião, Fachesf, Fundiágua e BB Previdência tiveram o Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos aprovado, enquanto Elos e Fibra receberam o Selo de Autorregulação em Governança Corporativa.

O Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos foi criado para assegurar que as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) adotem práticas robustas e eficientes na gestão dos recursos dos participantes, focando principalmente nas estratégias de investimentos e na conformidade com os princípios de transparência e integridade na gestão desses recursos. Já o Selo de Autorregulação em Governança Corporativa visa garantir que a estrutura administrativa das entidades esteja alinhada aos padrões de ética, responsabilidade corporativa e eficiência operacional, abordando aspectos como a composição e a atuação de conselhos e comitês, além da transparência nos processos decisórios. Ambos os Códigos, embora complementares, têm focos e objetivos distintos, visando promover a governança em diferentes áreas da gestão das EFPCs.

Atualmente, 68 EFPCs já aderiram ao Código de Governança de Investimentos, sendo que 35 delas conquistaram o Selo. O Código de Governança Corporativa, lançado posteriormente, também tem atraído adesões: 40 entidades já o adotaram, das quais 23 receberam a certificação. Desde a criação do programa, 87 adesões ao Selo foram registradas, com 58 entidades já tendo sido contempladas com o reconhecimento.

Importância do Código de Autorregulação

O Código de Autorregulação em Governança de Investimentos aborda aspectos essenciais da gestão de recursos, como transparência, integridade e cumprimento de normas que garantem o bom funcionamento das EFPCs. Já o Código de Governança Corporativa concentra-se nas práticas de governança da estrutura administrativa das entidades, incluindo processos decisórios, responsabilidade fiduciária e a comunicação com os participantes. A avaliação para a concessão do Selo ocorre em duas etapas: a análise pelos próprios stakeholders das entidades, e a avaliação dos documentos institucionais por uma banca especializada.

“Por meio desse processo rigoroso, garantimos que as entidades que recebem o Selo estão efetivamente comprometidas com a excelência na gestão dos recursos e com a confiança dos participantes. A obtenção do Selo valida a qualidade dos processos internos das EFPCs e fortalece a credibilidade e a segurança no setor”, destaca Devanir Silva, atual diretor-presidente da Abrapp.

A avaliação e os benefícios do Selo

O processo de avaliação das entidades que buscam a certificação envolve a análise de documentos institucionais e de processos de governança. A banca responsável pela avaliação pode sugerir ajustes nos processos e documentos das entidades, que terão um prazo definido por concesso, não podendo ultrapassar a validade de três anos do Selo, para implementar as melhorias necessárias.

As vantagens para as entidades que conquistam o Selo são diversas. Além do reconhecimento pela adoção de práticas de governança mais robustas, a obtenção do selo assegura a independência da avaliação, indicando que os processos da entidade estão em conformidade com as melhores práticas do setor. Isso, por sua vez, fortalece a confiança dos participantes, que têm seus recursos administrados por entidades comprometidas com a transparência, a segurança e a credibilidade.

“O Selo também é um instrumento para os participantes dos planos de benefícios, que podem confiar que seus recursos estão sendo geridos por entidades que adotam as melhores práticas de governança. Ele reflete o compromisso com a excelência e com a geração de valor para todos os envolvidos no sistema de previdência complementar”, conclui Silva.

Entidades que já obtiveram o Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos

BBPREVIDÊNCIA, BRASLIGHT, CAPEF, CELOS, CENTRUS, CERES, ECONOMUS, ECOS, ELETROS, ELOS, FACHESF, FORLUZ, FUNDAÇÃO COPEL, FUNDAÇÃO LIBERTAS, FUNDIÁGUA, FUSAN, INFRAPREV, INOVAR, MAIS PREVIDÊNCIA, METRUS, NÉOS, NUCLEOS, PRECE, PETROS, PREVI, BRB PREVIDÊNCIA, PREVIC, PREVINORTE, QUANTA, REAL GRANDEZA, SERPROS, VALUEPREV, VISÃOPREV, VIVA PREVIDÊNCIA, VIVEST.

Entidades que já obtiveram o Selo de Autorregulação em Governança Corporativa

BBPREVIDÊNCIA, CAPEF, CENTRUS, ECONOMUS, ELETROS, ELOS, FIBRA, FORLUZ, FUNDAÇÃO LIBERTAS, FUNPRESP, FUSAN, INFRAPREV, METRUS, NÉOS, NUCLEOS, PREVI, BRB PREVIDÊNCIA, PETROS, REAL GRANDEZA, SERPROS, VISAOPREV, VIVA PREVIDÊNCIA, VIVEST.

Com a adesão crescente ao programa de autorregulação, a Abrapp reafirma seu papel no fomento à transparência e à eficiência no setor de previdência complementar, e a continuidade da concessão dos Selos demonstra o comprometimento da entidade em garantir a evolução constante das práticas de governança no país.

Saiba mais em https://www.abrapp.org.br/autorregulacao/

Sobre a Abrapp

A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) é a principal entidade representativa das entidades fechadas de previdência complementar no Brasil. Criada para promover a integração do setor e a evolução das práticas de governança, a Abrapp desenvolve projetos voltados à melhoria da gestão de investimentos e ao fortalecimento do sistema de previdência complementar fechado no país.

Para mais informações, acesse www.abrapp.org.br.

 



Lipedema e varizes desafiam médicos e afetam brasileiras

Muitas mulheres convivem com dores, inchaços e desconfortos nas pernas sem saber que podem estar enfrentando mais de uma condição ao mesmo tempo. É o caso do lipedema, doença crônica que afeta cerca de 10% das mulheres no mundo, e que pode coexistir com as varizes, problema que atinge aproximadamente 45% das brasileiras, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV).

Apesar de distintas, as duas condições compartilham sintomas como dor, sensação de peso, inchaço e aparência alterada nas pernas, o que pode dificultar o diagnóstico correto. O lipedema é caracterizado pelo acúmulo anormal de gordura em membros inferiores e, em alguns casos, superiores, com sensibilidade ao toque e hematomas frequentes. Já as varizes são veias dilatadas e tortuosas, que indicam falhas no retorno venoso.

“É comum que pacientes com lipedema apresentem também alterações venosas. Embora uma condição não cause diretamente a outra, a sobrecarga nos membros inferiores pode agravar o quadro vascular. Por isso, é essencial um acompanhamento multidisciplinar, com diagnóstico diferencial preciso”, explica a cirurgiã vascular Camila Caetano.

O tratamento combinado pode incluir o uso de meias de compressão, fisioterapia, controle do peso, drenagem linfática, medicamentos e, em alguns casos, cirurgias para correção das varizes ou lipoaspiração terapêutica para o lipedema.

“Identificar o lipedema e as varizes precocemente, permite atuar com mais eficiência, evitando a progressão dos sintomas e oferecendo mais conforto e bem-estar à mulher”, afirma a especialista.

A conscientização sobre a coexistência das duas doenças é fundamental para garantir o cuidado adequado e melhorar a qualidade de vida das pacientes.



Mercado imobiliário de São Paulo mantém ritmo e atrai investimentos

O mercado imobiliário de São Paulo vive uma fase de forte expansão e se consolida como um dos principais vetores da economia da capital. Segundo dados divulgados pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP), os lançamentos residenciais na cidade registraram um crescimento expressivo em março, totalizando 12,4 mil unidades. No acumulado de 12 meses, foram lançados 118,1 mil imóveis na capital paulista.

Nesse cenário de crescimento, empresas do setor buscam ampliar presença e investem em novos projetos. É o caso da Emccamp Residencial, que, em 2024, lançou mais de 1.900 unidades na Zona Leste da capital, com um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 761 milhões. Agora, a empresa expande sua atuação para a Zona Norte com o lançamento do Icônico Jaraguá.

Localizado no bairro do Jaraguá, o empreendimento conta com 229 apartamentos de dois dormitórios, com unidades a partir de R$ 247 mil, algumas enquadradas no programa Minha Casa, Minha Vida, faixas 2 e 3. O projeto aposta na mobilidade urbana como diferencial, facilitando o acesso ao transporte público com proximidade à estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a pontos de ônibus e às principais vias da região. “Estamos satisfeitos com os resultados obtidos na Zona Leste e empolgados com esse novo capítulo na Zona Norte. O Icônico Jaraguá é uma resposta direta às demandas atuais por moradias bem localizadas, conectadas ao transporte e com infraestrutura completa”, destaca Edner Siqueira de Carvalho, diretor de vendas da regional São Paulo. 

Com torre única de 25 andares, o projeto conta com estrutura de lazer completa, distribuída em três níveis e voltada para toda a família: piscina, churrasqueira com espaço gourmet, academia, coworking, brinquedoteca, playground, pet place, praça do pôr do sol, redário e muito mais. 

Assinado pela própria Emccamp na arquitetura, o projeto conta com paisagismo do escritório Verde Novo e decoração das áreas comuns por Gabriela Bosso. Com quase cinco décadas de atuação no mercado imobiliário, além da presença na Zona Leste — com lançamentos como City Penha (376 unidades vendidas), Mob (187 unidades comercializadas), Mob Vila Matilde (299 unidades vendidas), Vision Penha (308 unidades comercializadas), Vista Park I e II (totalizando 760 unidades comercializadas) —, a chegada da Emccamp à Zona Norte fortalece a presença da marca em regiões de alta demanda e valorização.

Mercado de alto luxo

Enquanto regiões como a Zona Norte ganham protagonismo com empreendimentos acessíveis e integrados à natureza, o segmento imobiliário de alto luxo também segue em ascensão no Brasil. Somente nos últimos três meses de 2024, o setor representou em média 28% do Valor Geral de Vendas (VGV) nas maiores cidades do país, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

A pesquisa ainda revela que São Paulo continua sendo o principal destino para imóveis de alto padrão. Nesse ambiente de expansão e sofisticação, a mineira Somattos Engenharia amplia sua presença no mercado paulista com o lançamento de seu segundo empreendimento na capital: o Brisea Moema.

Com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 220 milhões, o projeto está localizado em Moema, uma das regiões mais nobres da cidade. Esse é o segundo projeto da incorporadora em São Paulo. A estreia na capital paulista foi marcada pelo lançamento do Diamond Jardins, no bairro Jardins, que foi entregue no ano passado. “O empreendimento é um novo passo na expansão da marca para São Paulo”, comenta Humberto Mattos, CEO da Somattos.

Localização e praticidade

A qualidade de vida de quem vive no bairro Moema é agregada pela diversidade de opções de lazer. Alguns exemplos são o Parque Ibirapuera e o Museu de Arte Moderna (MAM), espaços repletos de esporte e cultura. O bairro ainda oferece infraestrutura de serviços, como supermercados, academias, farmácia, hospitais, bares e restaurantes. Além dessas facilidades, o Brisea Moema está localizado próximo ao metrô, facilitando a integração com o resto da cidade. 

Projeto

O Brisea Moema é um empreendimento de uso misto com 64 apartamentos residenciais. Os apartamentos variam de 81 a 174 metros quadrados, com opções de duas ou três suítes, enquanto a unidade garden tem 286 metros quadrados e conta com um terraço privativo. As unidades residenciais possuem uma ou duas vagas de garagem. O projeto alia funcionalidade e tecnologia, oferecendo janelas dos quartos com persianas automatizadas, fechaduras digitais e infraestrutura para ar-condicionado em todas as unidades. 

O empreendimento conta com piscina climatizada, academia equipada, salão de festas e espaços de convivência e jardim redário. O projeto foi desenvolvido pelo IDE Studio, com paisagismo assinado pela Cardim Arquitetura Paisagística e o design de interiores elaborado pelo escritório Débora Aguiar Arquitetos.



Vivacqua Advogados se ajeita para mudança na área energética

A Medida Provisória (MP) nº 1.300/25, publicada em edição extra do Diário Oficial da União na quarta-feira (21/05), além de estabelecer tarifa social de energia elétrica com isenção total de pagamento da conta de luz para famílias de baixa renda que consomem até 80 quilowatts-hora (kWh) por mês, reformula o setor elétrico brasileiro ao fixar a abertura do Mercado Livre para todos os consumidores, determina o fim de benefício tarifário para os consumidores livres e define mudanças nos modelos de autoprodução, o que afeta os atuais consumidores livres e geradores.

As mudanças também vão impactar nas distribuidoras de energia, pois a MP restringe a contratação de energia em novos leilões a um prazo máximo de 35 anos e delega à futura regulamentação a competência para determinar regras de contratação de energia para atender seus consumidores.

É neste cenário que a Vivacqua Advogados, em linha com a estratégia de atuação multidisciplinar, anuncia o ingresso de Leonardo Mobarak em seu quadro de profissionais, para aumentar sua presença no mercado de energia elétrica.

Profissional com mais de 22 anos de experiência, Leonardo sempre atuou na representação de empresas do setor de energia, seja “in company” ou por escritórios de primeira linha.

Segundo Leonardo, “a MP marca um passo importante na modernização do setor elétrico brasileiro. Seu principal objetivo é promover maior eficiência, competitividade e transparência, assim beneficiando os consumidores, já que traz a perspectiva de maior liberdade de escolha, com a abertura gradual do mercado livre de energia para todos os níveis de tensão. Além disso, busca simplificar e fortalecer a Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), aliviando o custo da energia para famílias de baixa renda.

E continua Leonardo, “do ponto de vista setorial, a medida visa corrigir distorções na alocação de custos, como os relacionados à energia de Angra 1 e 2 e aos incentivos à geração distribuída, tornando a divisão mais justa, com objetivo de aumentar a competitividade e atrair novos investimentos para o setor.

Ricardo Vivacqua, sócio-fundador da Vivacqua Advogados lembra das “mudanças das regras tarifarias implementadas pela MP ao estabelecer que independentemente da tensão de fornecimento em que são atendidas as unidades consumidoras torna-se possível a cobrança de tarifas diferenciadas por horário, o pré-pagamento de tarifas, a cobrança tarifas multipartes (remuneração separada pelo uso do fio e pela energia), e a cobrança de tarifas  a serem mensuradas conforme a área onde se encontra a unidade consumidora considerando para tanto critérios como furto de energia, fraude em medidores, erros de faturamento e inadimplência”.

Recorda ainda Ricardo que, “a MP altera substancialmente o protagonismo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) ao fixar a responsabilidade objetiva de seus gestores e supervisores, autorizar a CCEE a participar de outros mercados de energia ou prestar outros serviços e ao permitir que a CCEE implemente mecanismo concorrencial centralizado para negociação de títulos de inadimplência do mercado de curto prazo”.

E conclui, “com as mudanças sofridas pela legislação nacional nos últimos tempos não existe outra alternativa a não ser buscar profissionais extremamente qualificados e especializados para atender à um mercado que está cada vez mais exigente e fomentado com um ‘turnover’ de 38% na contratação de escritórios pelas empresas, como levantado no ultimo anuário da Análise Advocacia”.



Economia circular impulsiona sustentabilidade no mercado de autopeças pesadas

A economia circular tem ganhado destaque como uma abordagem sustentável que visa prolongar o ciclo de vida dos produtos, reduzindo a necessidade de produção de novos itens e minimizando impactos ambientais. No setor de autopeças pesadas, essa prática se mostra relevante, considerando o alto custo e a complexidade dos componentes envolvidos.

Segundo a Super Rádio Tupi, a economia circular pode impulsionar o mercado de autopeças, promovendo a reutilização de peças ociosas e aproximando vendedores e compradores em busca de soluções acessíveis e sustentáveis.

Plataformas digitais especializadas, como a Comprei e Não Usei, têm desempenhado um papel importante nesse cenário, facilitando a comercialização de peças consideradas obsoletas ou fora de linha, mas que ainda possuem vida útil e valor de mercado. “Essa iniciativa não apenas atende a uma demanda reprimida por componentes específicos, mas também contribui para a sustentabilidade do setor, ao promover a reutilização e evitar o descarte prematuro de itens ainda funcionais”, afirma Rafael Amormino.

Além disso, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei Federal nº 12.305/2010, estabelece diretrizes para a gestão e o tratamento adequado dos resíduos sólidos no Brasil, abrangendo também os resíduos gerados pela indústria automotiva. Essa legislação define responsabilidades e requisitos para a destinação adequada dos resíduos, incluindo a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) e a implementação da logística reversa.

Segundo o gerente de operação Rafael Amormino, “a adoção de práticas de economia circular no mercado de autopeças pesadas não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, mas também oferece benefícios econômicos, como a redução de custos operacionais e a geração de novas oportunidades de negócio”.

À medida que a conscientização sobre a importância da sustentabilidade cresce, espera-se que mais empresas adotem esse modelo, promovendo uma transformação positiva no setor automotivo.



Filtragem de alta performance ganha espaço em cervejarias artesanais

O setor cervejeiro artesanal brasileiro tem investido em tecnologias de filtragem de alta performance para garantir qualidade, padronização e sustentabilidade em seus processos produtivos. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o país registrou crescimento significativo no número de cervejarias, impulsionado pela busca de diferenciação e excelência técnica.

A consistência do sabor e a pureza da bebida tornaram-se diferenciais estratégicos, conforme destacado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em análises sobre tendências do setor de alimentação fora do lar. A modernização dos processos produtivos está diretamente vinculada à expansão do segmento. Embora o volume de investimentos em máquinas e equipamentos seja elevado (com movimentação de bilhões de reais anualmente), os dados específicos sobre o setor de máquinas para cervejarias artesanais não estão detalhados em relatórios oficiais disponíveis publicamente. Para consultar informações gerais sobre o setor de máquinas e equipamentos, veja o Relatório Anual da Abimaq.

A filtragem é uma etapa crítica para garantir clareza visual, estabilidade microbiológica e controle de minerais dissolvidos, fatores que impactam diretamente no perfil sensorial. Tecnologias como ultrafiltração e osmose reversa registram crescimento na demanda, impulsionadas pela necessidade de padronização em estilos como IPAs e stouts. Para informações técnicas sobre filtragem em cervejas, consulte o artigo especializado da Cerveja Caseira.

Microcervejarias que adotaram sistemas de filtragem personalizados relatam redução de custos com descarte de lotes e ampliação da vida útil dos produtos. Segundo o Sebrae, a adoção de boas práticas e tecnologias inovadoras é fundamental para a competitividade do setor, embora percentuais exatos de redução de custos e aumento da vida útil dos produtos variem conforme a realidade de cada empresa e não estejam consolidados em relatórios públicos.

O reuso de água em sistemas de fluxo cruzado tem permitido economia no consumo hídrico, conforme implementado em cervejarias do ABC Paulista. Essas inovações acompanham movimentos globais, como na Alemanha, onde a maioria das cervejarias artesanais já utiliza filtros de cerâmica. Para mais informações sobre práticas sustentáveis no setor, acesse o Relatório de Sustentabilidade da ABRACERV.

Apesar do desafio do investimento inicial, que varia entre R$ 150 mil e R$ 500 mil dependendo da capacidade produtiva, equipamentos antes restritos a grandes indústrias tornaram-se acessíveis. A Abimaq registrou aumento de 14,6% nas exportações de máquinas em 2023, impulsionado por demandas de microcervejarias por unidades compactas.

Consultorias especializadas têm atuado desde o diagnóstico da água bruta até a integração de sistemas ao layout fabril, reduzindo o tempo de implantação em 25%. Em Santa Catarina, projetos personalizados permitiram a expansão de produção sem comprometer o caráter artesanal, com retorno de investimento em 18 meses.

A filtragem é uma etapa crítica para garantir clareza visual, estabilidade microbiológica e controle de minerais dissolvidos, fatores que impactam diretamente no perfil sensorial. Tecnologias como ultrafiltração e osmose reversa registram crescimento na demanda, impulsionadas pela necessidade de padronização em estilos como IPAs e stouts. Para informações técnicas sobre filtragem em cervejas, consulte o artigo especializado da Cerveja Caseira.

No varejo, a vida útil prolongada permitiu a distribuição em regiões distantes, como Norte e Nordeste, onde o consumo de artesanais registrou crescimento, conforme apontam pesquisas de mercado disponíveis no Portal Varejo. Restaurantes premium têm reservado espaço em seus cardápios para estilos filtrados com precisão, como pilsens e lagers.

“A filtragem de alta performance é o novo padrão para cervejarias que buscam qualidade e sustentabilidade. Com equipamentos modernos, conseguimos reduzir desperdícios, garantir o sabor original da bebida e ampliar a vida útil dos produtos, o que é fundamental para competir no mercado atual”, afirma Fabio Oliveira gerente comercial da Asstefil.



Do deserto ao gelo: brasileiro chega à Suíça correndo

Alexandre Sartorato, ultramaratonista brasileiro, já percorreu 14 países desde que iniciou sua segunda volta ao mundo correndo, em 31 de março, saindo do Egito. Ao todo, ele pretende percorrer mais de 30 países até outubro, passando por África, Europa, América, Ásia e Oceania.

Desde então, passou correndo por Grécia, Albânia, Macedônia, Sérvia, Kosovo, Montenegro, Bósnia e Herzegovina e Croácia. De Split, na Croácia, voou para o aeroporto de Fiumicino, na Itália, e já passou pelo Vaticano, San Marino e Áustria. No dia 12 de maio, dia de seu aniversário, atravessou a fronteira para a cidade de Samnaun, nos Alpes da Suíça. “As dificuldades são inúmeras: a irregularidade do solo, altitude das montanhas, falta de abastecimento, amplitude térmica do calor ao frio extremo, más condições para dormir”.

Apesar da equipe de apoio, Sartorato por vezes percorre entre 80 e 100 quilômetros sozinho. “Na Europa é proibido correr na autoestrada e preciso desviar a rota por trilhas locais. Tudo isso cria inúmeras dificuldades extras. Por vezes, é impossível a equipe de apoio me acompanhar durante toda a jornada”.

Ciente de todas as adversidades que poderia enfrentar, o atleta se propôs, desde 2020, a desafios simulados no Brasil e outros pontos da América do Sul, como na Cordilheira dos Andes, entre Argentina e Chile. Também treinou no calor extremo do Egito e no frio congelante de Urupema, em Santa Catarina.

“Além do corpo, já acostumado a ir ao limite, eu também preparo a mente, já que são muitas horas sozinho, noites de sono em condições ruins. É tudo muito diferente de uma corrida normal. Mas tudo faz parte da proposta. Venho treinando pelos últimos cinco anos para me preparar para essa jornada”.

Em seis semanas, Sartorato usou nove pares de tênis e 12 pares de meias, consumindo mais de 400 litros de água e 150 litros de refrigerante. O esforço intenso resultou em bolhas principalmente nos calcanhares, além de uma micro lesão no pé direito causada pela repetição dos movimentos.

Sartorato já deu a volta ao mundo em 2007, partindo do Cristo Redentor e apoiando a candidatura do monumento nacional como uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno e a SOS Kinderdorf International/Aldeias Infantis SOS. Antes disso, já havia percorrido os 5,3 mil quilômetros entre Oiapoque e Chuí, extremos Norte e Sul do Brasil, em apoio ao Movimento Amanhã Sem Câncer.

Nascido em Cubatão (SP), viveu ainda jovem a década de 1980 no município, que ficou conhecido como o “Vale da Morte” devido à alta concentração de poluentes no ar emitido pelas indústrias químicas, com graves consequências para a saúde da população. Com repercussão global, a Organização das Nações Unidas (ONU) chegou a considerá-la a cidade mais poluída do mundo. Atualmente, Sartorato é Embaixador de Cubatão para o mundo.

Ao se tornar atleta, o cubatense passou a destacar questões sociais como o acesso à saúde e a fome. Sartorato apoia causas como Médicos Sem Fronteiras, Aldeias Infantis SOS e Movimento Amanhã sem Câncer, do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estampando essas instituições nas camisas durante seus desafios. “Acredito que minha vontade pode incentivar outras pessoas, incluindo autoridades, a considerar essas questões e agir para promover mudanças. Combater a miséria e garantir condições habitacionais e sanitárias básicas são urgentes. Uso essas bandeiras para que o foco se volte para esses temas”.

Neste novo desafio, uma equipe de cinema está acompanhando sua trajetória, produzindo um filme sobre sua vida e seu legado.



Seguro ambiental ajuda empresa a lidar com riscos ecológicos

Embora pouco conhecido no Brasil, o seguro ambiental emerge no país como uma solução empresarial criada para lidar com possíveis riscos ecológicos gerados por atividades industriais, comerciais e de infraestrutura. Diferente de outros seguros empresariais, que geralmente focam em proteger ativos físicos ou responsabilidades gerais, a modalidade oferece proteção não apenas para custos de limpeza e reparação, mas também para indenizações a terceiros e despesas legais, refletindo a natureza especializada e potencialmente devastadora dos perigos ambientais.

Com uma variedade de riscos associados a danos ao meio ambiente, incluindo contaminação do solo e da água, vazamentos de substâncias químicas, emissões de poluentes e acidentes durante o transporte de materiais perigosos, o seguro ambiental pode cobrir custos específicos e variar conforme a apólice e as necessidades da empresa.

Segundo a especialista Paola Xavier da Rocha, executiva de vendas da Genebra Seguros, além de cobrir indenizações a terceiros, a modalidade também pode abranger custos com limpeza, contenção e reparação de danos, bem como despesas legais, ajudando a empresa a mitigar riscos financeiros e a manter sua reputação e conformidade regulatória.

“Além da cobertura financeira, muitas apólices oferecem suporte técnico para mitigação de danos e desenvolvimento de planos de contingência. Isso pode incluir acesso a especialistas em gerenciamento de riscos ambientais, consultoria para implementação de práticas sustentáveis e assistência na elaboração de estratégias para resposta rápida a incidentes, ajudando as empresas a minimizar o impacto ambiental e a garantir uma recuperação mais eficiente”, explica.

A importância do seguro ambiental

O Brasil tem enfrentado desafios ambientais significativos nos últimos anos, como desmatamento, poluição hídrica e desastres naturais. No entanto, de acordo com a especialista, a falta de conhecimento sobre o produto e a ausência de regulamentações mais rígidas ainda dificultam sua popularização. “A regulação ambiental influencia significativamente a definição das coberturas e exigências do seguro ambiental, pois estabelece padrões e obrigações legais que as empresas devem cumprir para operar de forma sustentável”.

“Já as seguradoras, ao desenvolverem suas apólices, consideram essas regulamentações para garantir que as coberturas ofereçam proteção adequada contra riscos específicos e atendam às exigências legais”, acrescenta Rocha.

Segundo a profissional, o seguro ambiental pode incentivar práticas empresariais mais sustentáveis e responsáveis ao exigir que as organizações adotem medidas de prevenção e mitigação de riscos como condição para a cobertura. “Isso pode incluir a implementação de sistemas de gestão ambiental, auditorias regulares e treinamentos para funcionários”, explica.

“Além disso, ao oferecer suporte técnico e consultoria, o seguro ajuda as empresas a identificar áreas de melhoria e a desenvolver estratégias para reduzir seu impacto ambiental, promovendo uma cultura de responsabilidade e sustentabilidade”, ela acrescenta.

Crescimento do setor e responsabilidade socioambiental

Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que o mercado geral de seguros cresceu 12,2% em 2024, chegando a uma receita de R$ 435,56 bilhões. Com números tão expressivos, a especialista ressalta que o seguro ambiental pode se tornar uma ferramenta estratégica para empresas que buscam sustentabilidade e responsabilidade socioambiental ao integrar a gestão de riscos em suas operações e planejamentos.

“Ao proteger as empresas financeiramente contra possíveis danos ambientais, o seguro permite que as organizações invistam em práticas mais sustentáveis sem o receio de prejuízos catastróficos”, avalia Rocha. Um levantamento da Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNseg) aponta que Santa Catarina é um dos estados que mais contratam essa proteção no país.

Apenas em 2023, o Seguro de Riscos Ambientais arrecadou cerca de R$ 6,5 milhões, atingindo um crescimento de 24% sobre o ano anterior. “A parceria com seguradoras pode proporcionar acesso à expertise e recursos para melhorar continuamente as práticas ambientais, fortalecendo a reputação da empresa e aumentando sua competitividade no mercado”, conclui a executiva da Genebra Seguros.

Para saber mais, basta acessar: https://www.genebraseguros.com.br/



Designa leva experiência sobre bullying à Bett Brasil 2025

A entrada em vigor da Lei nº 14.811/2024, que tipifica o bullying e o cyberbullying no Código Penal brasileiro, acendeu o alerta para gestores escolares e especialistas em educação sobre a urgência de ações preventivas no ambiente escolar. Em paralelo, dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada pelo IBGE, revelam que mais de 40% dos alunos brasileiros relataram ter sofrido algum tipo de violência ou intimidação nas escolas.

Com foco nesse cenário, a Designa Design Instrucional apresentou, na edição 2025 da Bett Brasil, uma experiência interativa voltada à sensibilização sobre as diferentes formas de violência vivenciadas por estudantes. A empresa, que atua desde 2017 no desenvolvimento de cursos on-line e estratégias de aprendizagem para instituições públicas e privadas, levou à feira uma proposta baseada na imersão como recurso formativo.

A solução simulava situações de violência recorrentes no ambiente escolar — de exclusões a intimidações — com o objetivo de gerar empatia entre estudantes e apoiar educadores na identificação de conflitos e no acolhimento das vítimas. A iniciativa chamou a atenção do público por abordar o tema de maneira envolvente e conectada ao cotidiano das escolas.

“Quando o educador vivencia a situação do ponto de vista do estudante, a escuta muda, o cuidado muda. É esse o poder da experiência imersiva”, afirma Cíntia Costa, CEO da Designa.

A presença da Designa na Bett Brasil, evento voltado à inovação e tecnologia na educação, exemplifica o uso de experiências digitais como ferramentas de sensibilização e apoio pedagógico.

Ainda segundo a pesquisa PeNSE, em 2019, 17,3% dos estudantes relataram ter faltado à escola pelo menos um dia por não se sentirem seguros no trajeto ou no próprio ambiente escolar. 

Já em 2023, o Ministério da Educação publicou uma cartilha com diretrizes para proteção e segurança nas escolas, destacando que ações preventivas devem envolver toda a comunidade escolar e considerar aspectos sociais, emocionais e culturais. 

Entre as recomendações estão a escuta ativa dos estudantes e a formação continuada de educadores para combater múltiplas violências. Iniciativas como a da Designa dialogam com essas orientações ao buscar sensibilizar educadores para situações de violência escolar por meio de experiências imersivas.



Seguro garantia em débitos com a União tem novas regras

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) divulgou, no final de 2025, novas regras sobre o uso do seguro garantia em débitos com a União. O objetivo das mudanças foi adaptar o regramento às necessidades atuais, substituindo uma portaria de 2014.

Como explica a PGFN, o novo marco normativo foi construído após uma consulta pública com centenas de sugestões. Entre as principais alterações, estão a disponibilização de modelos de apólice padrão e possibilidade de oferta de seguro garantia para débitos não inscritos em dívida ativa da União e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) — quando houver intenção de discussão judicial.

“A Portaria PGFN/MF Nº 2.044 também trouxe mudanças como: crescimento do encargo legal, mesmo antes do ajuizamento da execução fiscal (exceto crédito de rurais); ampliação do prazo mínimo de vigência das apólices para execução fiscal de dois para cinco anos; renovação automática da apólice, entre outros”, afirma Priscila Andreis Pinto, especialista da Genebra Seguros.

De maneira prática, o fato das novas regras permitirem que as empresas apresentem seguro garantia para débitos ainda não inscritos gera maior flexibilidade na gestão de passivos fiscais, diz Pinto. Além disso, pode evitar a necessidade de penhora de bens ou depósitos judiciais antecipados, acrescenta.

“Para utilizar o seguro garantia em débitos não inscritos, a empresa deve fazer a verificação de taxas e de limites nas seguradoras, separar a documentação para análise da subscrição, aceitar a cotação/proposta, manifestar intenção de discutir judicialmente o débito e utilizar apólice emitida por seguradora idônea e autorizada a operar no Brasil”, detalha a especialista da Genebra Seguros.

Ainda de acordo com Pinto, a nova portaria padronizou as apólices e proibiu cláusulas que geravam insegurança (como franquia, carência e participação obrigatória), facilitando a aceitação pelo Judiciário e pela PGFN. O resultado, em sua visão, é maior segurança jurídica e menor custo para as empresas.

“Especificamente, a empresa que optar pelo seguro assumirá a responsabilidade de manter a apólice sempre vigente e atualizada durante todo o processo judicial ou administrativo. Caso não renove, correrá o risco de execução imediata, bem como deverá atualizar anualmente a cobertura com os índices legais”, sinaliza.

Além disso, se a seguradora não pagar a indenização no prazo legal (15 dias após trânsito em julgado), ela poderá ser incluída como corresponsável no processo fiscal. Isso reforça a garantia, mas obriga a empresa a contratar seguradoras idôneas e habilitadas.

“Com regras mais claras e a ampliação do uso para débitos ainda não inscritos, a tendência é que mais empresas passem a usar seguro garantia como primeira opção. Estima-se um crescimento forte da demanda por apólices, tanto no setor fiscal quanto em demandas trabalhistas e cíveis”, analisa Pinto.

Ela afirma que a tendência é que as seguradoras disputem esse mercado com produtos cada vez mais competitivos e especializados. Isso pode gerar uma queda dos prêmios (valor pago pelo segurado) e mais facilidade na contratação, acredita.

“Como agora a seguradora pode ser corresponsável se não pagar o sinistro [prejuízo coberto pelo seguro], haverá uma seleção mais rigorosa das empresas aptas a operar no ramo. É esperado um movimento de concentração: seguradoras mais robustas ganham espaço, enquanto as menores podem sair do mercado”, diz.

O que é seguro garantia

O seguro garantia é uma modalidade que garante que as obrigações firmadas em um contrato sejam cumpridas dentro do prazo e com as suas especificações. Caso isso não ocorra, a seguradora é acionada.

No caso de débitos com a União, o seguro tem como função garantir que o valor devido será pago. “Ele pode ser usado como substituto à penhora de bens ou ao depósito em dinheiro em execuções fiscais e processos judiciais. Ou seja, a empresa apresenta apólice de seguro ao juízo ou à PGFN. Essa apólice garante que, caso o devedor perca a causa e não pague o débito, a seguradora fará o pagamento até o limite segurado”, simplifica Pinto.

Os principais benefícios do uso do seguro garantia nessas situações incluem custo inferior (o prêmio geralmente varia de 0,5% a 3% ao ano sobre o valor garantido), preservação do crédito bancário e do fluxo de caixa, agilidade na contratação e a possibilidade de evitar restrições patrimoniais — que ocorreriam em caso de penhora de bens ou depósito judicial.

Para saber mais, basta acessar: https://www.genebraseguros.com.br/



Life Genomics reforça presença de mercado no Web Summit Rio

Entre os dias 27 e 30 de abril, o Riocentro (RJ) foi palco do Web Summit Rio 2025, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo. A edição deste ano reuniu mais de 34,5 mil participantes de 102 países, incluindo Brasil, EUA, Portugal, Reino Unido, Índia e Singapura. O evento contou ainda com a participação de 1.397 startups de 43 nações, registrando um crescimento de 31% em relação a 2024.

A Life Genomics®, empresa especializada em genética e saúde personalizada, marcou presença no encontro com um estande repleto de ativações para o público. Na ocasião, apresentou soluções voltadas para testes genéticos, medicina de precisão e iniciativas de democratização do acesso à genômica. Recursos interativos, como demonstrações da plataforma e experiências imersivas, também aproximaram visitantes das tecnologias desenvolvidas pela companhia.

De acordo com Frederico Eggers, head de marketing da empresa, a recepção dos parceiros e stakeholders às iniciativas da Life Genomics foi positiva, fortalecendo conexões estratégicas com startups do segmento Healthtech e aproximando a empresa de fundos de investimento voltados para a área da saúde. 

“A atuação da startup no campo da genética possibilitou que discutíssemos com alguns investidores, como Naia Capital, Vox Capital e Invest Tech”, ressalta.

Inovações em inteligência artificial (IA), aplicadas à saúde, foram um dos temas principais do evento. Empresas como a NotCo demonstraram como algoritmos avançados podem acelerar o desenvolvimento de produtos, reduzindo o tempo de criação de novos alimentos de base vegetal de anos para meses. “Esses avanços sinalizam o potencial da IA em acelerar pesquisas e desenvolvimento na área da saúde”, avalia Eggers.

Paralelo a isso, a Microsoft anunciou um investimento de R$ 14,7 bilhões em infraestrutura de IA e nuvem no Brasil, incluindo o projeto Rio AI City, um hub de data centers movido a energia limpa. “Essa iniciativa visa fortalecer a capacidade local de processamento de dados, essencial para empresas que trabalham com grandes volumes de informações genômicas”, explica o profissional.

O evento também destacou a importância da inovação local, com programas como o ConectAI da Microsoft, que já treinou milhões de brasileiros em habilidades relacionadas à IA. “Essa ênfase na capacitação local é crucial para empresas que dependem de talentos especializados para avançar em pesquisas genéticas”, comenta.

O head de marketing destaca ainda que, além de impulsionar um networking qualificado, a participação da Life Genomics® reforçou a importância de eventos desse porte para sua estratégia de crescimento e posicionamento no mercado. 

“A aproximação com investidores e o diálogo sobre tendências em IA e genômica reforçaram nossa missão de tornar a medicina personalizada uma realidade acessível”, pontua.

Sobre a Life Genomics®

Fundada por sócios com mais de duas décadas de experiência no setor de saúde, a Life Genomics® é uma empresa especializada em exames genéticos, incluindo testes somáticos, utilizados principalmente na oncologia para identificar mutações adquiridas em tumores, e testes germinativos, que avaliam predisposições hereditárias a diversas condições de saúde.

Para saber mais, basta acessar: https://lifegenomics.com.br/



Cosméticos falsificados ameaçam a saúde capilar

A compra de produtos falsificados pode causar reações alérgicas e representam um risco real à saúde pública, esse tipo de atividade tem se aproveitado indevidamente de marcas registradas para enganar consumidores e profissionais.

O caso mais recente ocorreu no interior de São Paulo, onde uma fábrica de cosméticos foi fechada no início de maio. A operação revelou que os produtos eram desenvolvidos sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e em condições sanitárias precárias. Situação semelhante foi registrada em abril na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

Edson Pereira, sócio da rede de salões Lisoterapia, conta que a marca também tem sido alvo desse tipo de crime. “Existem empresas comercializando produtos com nosso nome, sem qualquer vínculo com a rede. Já realizamos denúncias e seguimos tomando as medidas jurídicas cabíveis, mas os falsificadores continuam atuando”, alerta

Segundo o empresário, os produtos da rede Lisoterapia são de uso profissional e não são vendidos ao consumidor final. Ele ainda complementa que cosméticos capilares falsificados ou desenvolvidos em fábricas clandestinas podem conter substâncias proibidas, como formol em concentrações perigosas, podendo comprometer a saúde geral dos consumidores. 

“Usar produtos falsificados nos fios é uma verdadeira ‘roleta russa química’, tanto para quem usa quanto para quem aplica”, complementa Edson. O empresário aponta preocupação com o fato de muitas pessoas comprarem produtos pela internet sem saber da real origem.

“A busca por alisamentos mais baratos e rápidos, muitas vezes sem acompanhamento profissional, tem incentivado um mercado clandestino cada vez mais ousado. Esses locais produzem fórmulas sem qualquer higiene, segurança ou respaldo técnico. O consumidor final não tem como saber o que está aplicando, e em muitos casos, nem sequer encontra o vendedor depois que sofre os danos”, alerta Pereira. 

De acordo com o especialista, o alerta também vale para profissionais da área da beleza. “É preciso desconfiar de preços muito baixos, checar a procedência dos produtos e confirmar se a marca tem uma rede autorizada de vendas. E lembrar que, muitas vezes, até embalagens idênticas às originais estão sendo usadas por essas fábricas clandestinas”, ressalta.

Mas o que um consumidor pode fazer para ter mais segurança na hora da compra? As recomendações de Pereira são claras. “Busque informações da empresa, procure o CNPJ. Verifique se essa empresa realmente tem detenção da marca. Não compre apenas porque viu alguém postando”, orienta.

Outras recomendações incluem checar se há denúncias sobre o produto e comprar sempre em canais oficiais e autorizados, desconfiando de preços abaixo do mercado.

Edson Pereira cita as ações tomadas na empresa da qual é sócio para ilustrar como os negócios podem contribuir para enfrentar o problema. 

“Além das medidas jurídicas e das denúncias que fazemos sempre que tomamos conhecimento do uso indevido da marca, nosso foco tem sido também a prevenção por meio da informação. Utilizamos nossas redes sociais, canais de atendimento e ações de comunicação para orientar clientes e profissionais sobre como identificar fraudes e evitar situações perigosas”, aponta.

“Caso vá comprar um produto liberado para venda ao consumidor final, o cuidado deve ser redobrado, pois muitas fábricas clandestinas estão produzindo produtos com embalagens idênticas às de marcas conhecidas, o que pode facilmente enganar o consumidor. Por isso, sempre que possível, compre diretamente na loja oficial da marca e tome cuidado ao comprar químicas que devem ser utilizadas apenas por profissionais. Cuidar da saúde começa pela escolha consciente dos produtos”, conclui.

Para saber mais, basta acessar: https://www.instagram.com/lisoterapia



Brasileiros no exterior devem se atentar à aposentadoria

Após 15 anos trabalhando com carteira assinada no Brasil, uma profissional de engenharia recebe uma proposta para ir trabalhar de forma registrada na Espanha. Entusiasmada com a oportunidade, aceita sem pensar duas vezes. No processo de mudança, surge uma dúvida: como fica a questão previdenciária? Os anos trabalhados no Brasil vão contar como período de contribuição ou a conta começa “do zero” no novo país?

A dúvida acima pode aparecer para qualquer pessoa que aceita uma vaga de emprego internacional. Ter atenção a esse ponto é essencial para evitar lacunas, perdas de tempo de contribuição ou erros que podem atrasar ou até inviabilizar a aposentadoria, como alerta a advogada Fabiola Melo.

“Para quem vive fora ou já trabalhou em mais de um país, entender as regras de cada sistema é fundamental para não perder direitos. Muitos brasileiros deixam de contribuir ao sair do país, acreditando que isso não fará diferença futura, o que pode comprometer o tempo mínimo exigido para se aposentar ou impactar diretamente o valor do benefício”, afirma.

Ela esclarece que há acordos internacionais de previdência social firmados pelo Brasil com outros países, permitindo que o brasileiro possa somar os períodos de contribuição cumpridos em diferentes nações. Cada tratado tem regras específicas mas, em geral, garantem o chamado princípio da totalização, no qual cada país paga a sua parte proporcional da aposentadoria.

Segundo o Ministério da Previdência Social, são exemplos de países que têm acordos com o Brasil: Alemanha, Argentina, Bélgica, Cabo Verde, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Itália, Índia, Japão, Moçambique, Paraguai e Portugal.

Nos últimos anos, foram assinados novos acordos com Áustria, Bulgária, Israel e República Tcheca, que estão em processo de ratificação pelo Congresso Nacional, informa o INSS.

“O processo previdenciário exige documentação adequada. Entre os documentos, certidões de tempo de contribuição (tanto ao INSS quanto a sistemas estrangeiros), de residência no exterior, comprovante de vínculos empregatícios em outros países ou períodos trabalhados fora, traduções juramentadas (quando for o caso) e apostilamento de documentos conforme a Convenção de Haia. Um advogado especializado pode facilitar esse trâmite, garantindo que os direitos sejam preservados”, salienta Melo.

Se não houver acordo, pode ser necessário manter contribuições nos dois países, diz a advogada. Outro aspecto fundamental é saber como fica a situação em caso de auxílio-doença e acidentário.

“Ter um bom planejamento previdenciário permite traçar estratégias legais para aumentar o valor do benefício — como identificar o melhor momento para solicitar a aposentadoria, avaliar a possibilidade de fazer recolhimentos retroativos ou mesmo optar por regras de transição mais favoráveis. Em resumo, quem se organiza com antecedência tem mais segurança e melhores benefícios”, conclui Melo.

Para saber mais, basta acessar: https://fabiolamelo.com.br/



Turismo gastronômico integra principais tendências para 2025

O turismo gastronômico está em alta e deve se consolidar como uma das principais tendências de viagem para 2025. A busca por experiências culinárias autênticas e imersivas tem influenciado cada vez mais a escolha de destinos turísticos, como indica uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa).

O turismo com foco em gastronomia local e enoturismo está entre as principais tendências para 2025, ainda de acordo com o levantamento “Olhar Braztoa 2025”, compartilhado pelo portal Panrotas, com base em informações de operadoras associadas.

Rodrigo Rodrigues, diretor comercial da Schultz Operadora, destaca que a gastronomia se tornou um fator importante para os viajantes que buscam esse tipo de experiência. “Muitos viajantes escolhem destinos específicos para degustar pratos típicos, conhecer mercados locais e participar de experiências culinárias que vão além do simples ato de comer”, afirma.

Para Rodrigues, a gastronomia não apenas agrada o paladar, mas também fortalece a identidade cultural dos destinos. “Ao optar por restaurantes familiares, feiras e produtores regionais, os viajantes ajudam a preservar receitas autênticas e técnicas culinárias transmitidas por gerações”, explica.

“Essa valorização da culinária tradicional contribui para a sustentabilidade econômica local, incentivando pequenos negócios e promovendo ingredientes regionais”, destaca.

Além disso, na visão de Rodrigues, as redes sociais têm um papel fundamental na popularização de destinos gastronômicos. Fotos de pratos icônicos, vídeos de experiências em restaurantes renomados e avaliações de influenciadores despertam o interesse do público e inspiram novas viagens.

Experiências imersivas e autênticas

Rodrigues conta que o turista moderno busca vivências que vão além do convencional. “Workshops de culinária com chefs locais, visitas a fazendas, vinícolas e mercados típicos estão entre as experiências mais procuradas”, diz. “Essas atividades proporcionam uma conexão mais profunda com a cultura do destino e garantem memórias inesquecíveis”, considera.

Segundo Rodrigues, food tours e jantares harmonizados também estão ganhando popularidade. “Cada vez mais viajantes querem itinerários que incluam degustações, aulas de culinária e jantares temáticos”, ressalta. “Essas experiências não só enriquecem a viagem, mas também promovem uma interação genuína com a comunidade local”, articula.

Feiras e festivais gastronômicos

Feiras e festivais gastronômicos são outro atrativo que vem movimentando o turismo local, diz o diretor comercial da Schultz. Esses eventos atraem visitantes de diversas partes do mundo, impulsionando a economia e dando visibilidade a pequenos produtores e chefs.

Segundo dados do relatório The Trends in Travel – Unpack ’25, realizado pelas plataformas de reservas Expedia, Hoteis.com e Vrbo, o turismo gastronômico segue em ascensão e promete ser um dos grandes motivadores de viagens em 2025.

Schultz organiza grupos com roteiros gastronômicos

Para atender à crescente demanda por experiências gastronômicas, a Schultz Operadora desenvolveu roteiros exclusivos que combinam cultura, história e sabores. “Nossos pacotes incluem visitas a mercados tradicionais, degustações em vinícolas, participação em festivais e jantares temáticos”, explica Rodrigo.

Segundo ele, a empresa prioriza a autenticidade e a qualidade das experiências, visando garantir que os viajantes tenham contato com a essência gastronômica de cada destino.

Além disso, a Schultz tem investido em parcerias com chefs locais e produtores regionais. “Queremos que nossos clientes não apenas provem a comida, mas também entendam a cultura e a tradição por trás de cada prato”, complementa.

Para mais informações, basta acessar: https://www.schultz.com.br/



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