Home Blog Page 786

Estados e municípios arrecadam Imposto de Renda Retido IRRF

0

Os estados, Distrito Federal e municípios atualmente vêm legislando sobre o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), determinando que o fruto da arrecadação deste tributo seja destinado aos seus cofres. Contudo de acordo com o inciso III, do artigo 153, da Constituição Federal de 1988 e artigo 43, do Código Tributário Nacional é de competência exclusiva da União Federal, legislar sobre o Imposto de Renda e proceder sua arrecadação.

Esta situação existe porque desde 22/10/2021, data da publicação do acórdão proferido pelo STF no Recurso Extraordinário com Repercussão Geral n° 1.293.453 (Tema nº 1.130), tomou força o movimento de diversos entes da federação no sentido de editar normas determinando que os valores retidos a título de IRRF pelos órgãos integrantes de sua administração direta e indireta, sobre os pagamentos realizados a pessoas físicas e jurídicas, fossem direcionados diretamente a seus cofres.

Estas medidas, implementadas por diversos estados, municípios e pelo Distrito Federal, encontram algum respaldo na Constituição Federal que determina, que o produto da arrecadação do IRRF sobre rendimentos pagos, a qualquer título, pelos entes federados, suas autarquias e fundações lhes pertence, mas a conduta adotada encurtou o fluxo financeiro dos recursos arrecadados, que deveriam transitar pelos cofres da Receita Federal antes de lhes ser disponibilizado.

Segundo Ricardo Vivacqua, sócio-fundador da Vivacqua Advogados, o problema se originou porque os entes federados retinham os valores a título de IRRF e não os entregavam a Receita Federal, ficando os valores recolhidos a Receita Federal incompatíveis com as informações prestadas na DIRF e na DCTF, conforme cada caso.

“Logo em seguida o problema se agravou pois os estados e municípios passaram a legislar sobre o IRRF, na maior parte das vezes por decretos, determinando a não aplicação da alíquota estabelecida no Regulamento do Imposto de Renda (RIR), de 1,5%, mas sim de alíquotas que variam de 0,24%, a 4,8%”, comenta Ricardo.

Recentemente Receita Federal implementou alterações no Manual do Imposto Sobre a Renda Retido na Fonte (Mafon), de 2023 adequando alguns procedimentos ao disposto nas legislações estaduais e municipais, tema merece especial atenção dos contribuintes.

Para Ricardo, os contribuintes devem avaliar a legislação dos estados e municípios onde atuam, visando a recuperação de ativos e o contingenciamento e mitigação de passivos pois mesmo com as atualizações do Mafon, permanecem alguns obstáculos a serem ultrapassados, como a situação criada pela aplicação das normas locais sobre o IRRF às empresas públicas e sociedades de economia mista, estaduais e municipais, por falta de amparo pelo inciso I, do artigo 158, da Constituição Federal, e pela decisão do STF.



Presidente do Avia Solutions Group Gediminas Ziemelis: 10 grandes desafios para a sustentabilidade da aviação comercial para os próximos 3 anos

0

DUBLIN, Irlanda, May 18, 2023 (GLOBE NEWSWIRE) — Garantir operações sustentáveis tornou-se uma das principais motivações das empresas de aviação nos últimos anos. No entanto, esse setor dinâmico enfrenta uma infinidade de desafios que podem impedir os esforços das empresas para aumentar a lucratividade Embora vários fatores contribuam para as dificuldades do setor de aviação, alguns problemas importantes merecem ser destacados como os principais culpados.

As altas taxas de juros de mercado em dólares para companhias aéreas altamente alavancadas e afogadas em dívidas serão ainda mais altas

Nos últimos anos, o setor de aviação experimentou uma queda significativa na demanda por viagens aéreas, resultando em muitas companhias aéreas enfrentando perdas financeiras. Para se manteremàtona durante esse período, as companhias aéreas contraíram mais dívidas. No entanto, esse aumento do endividamento resultou em maior risco para os credores, levando a taxas de juros de mercado mais altas para as companhias aéreas.

Além do impacto da pandemia no setor, outros fatores como o aumento dos custos dos combustíveis e o aumento da concorrência também contribuíram para as dificuldades financeiras de muitas companhias aéreas. Esses fatores tornaram cada vez mais difícil para as companhias aéreas altamente alavancadas gerar lucros e pagar suas dívidas, levando a preocupações sobre a sustentabilidade de seus modelos de negócios.

A combinação destes fatores levou a uma situação em que as companhias aéreas altamente endividadas enfrentam agora taxas de juro de mercado ainda mais elevadas, o que pode agravar as suas dificuldades financeiras.

Custos de seguro muito mais altos – o agravamento dos riscos de guerra pode elevar os prêmios de seguro

O setor de aviação está se debatendo com o aumento dos custos de seguro devido ao agravamento dos riscos geopolíticos. Isso é altamente influenciado pelo fato de que, como declarado pelas principais companhias de seguros, cerca de 500 aeronaves alugadas a operadores russos permanecem presas na Rússia. As seguradoras estão enfrentando possíveis problemas de confiabilidade devidoàsituação incerta criada pela recusa do governo russo em liberar a aeronave.

Como resultado, as seguradoras estão lutando para avaliar o nível de risco envolvido, levando a uma ampla gama de perdas potenciais estimadas em até US$ 30 bilhões, segundo fontes do setor. Essa incerteza deve elevar os prêmios de seguro para as companhias aéreas, impactando o setor como um todo.

Os passageiros se lembrarão de indenizações por atrasos de voos, e isso afetará os custos não planejados das companhias aéreas

O Regulamento 261/2004 da UE prevê uma indenização para os passageiros que sofram atrasos, cancelamentos, overbooking ou recusa de embarque. Dependendo das circunstâncias específicas e sob certas condições, os passageiros afetados podem ser elegíveis para um pedido de indenização que varia entre € 250 e € 600 por pessoa. Antes da pandemia de COVID-19, a taxa de atrasos de voos na UE que eram objeto de compensação era de 1,5% de todos os voos, com um valor médio de indenização de € 375 por voo atrasado.

Em 2019, as companhias aéreas da UE transportaram um total de 1,12 bilhões de passageiros, com 1,7 milhões de voos sofrendo atrasos e resultando em um pagamento total de € 6,3 bilhões em indenizações. Atualmente, apenas 10% dos passageiros afetados apresentam reclamações diretamente às companhias aéreas ou por meio de empresas de serviços especializados, como Skycop ou Airhelp.

No entanto, espera-se que esse número aumente significativamente, já que após a COVID-19 o setor enfrenta escassez de capacidade e outros desafios. Como resultado, o número de voos reclamáveis que sofrem atrasos pode aumentar de 1,5% para 5%, potencialmente levando a um pagamento total de € 20 bilhões em indenizações.

Os desafios dos motores LEAP terão impacto em mais aeronaves em solo e na escassez de capacidade;

De acordo com nossa pesquisa interna, atualmente, o setor aeronáutico opera uma frota de 1397 aeronaves A320neo com motores LEAP-1A, totalizando 3080 motores com uma média de 2,2 motores por aeronave, e 1043 aeronaves Boeing 737 MAX com motores LEAP-1B, totalizando 2338 motores com uma média de 2,2 motores por aeronave. Para manter esses motores, existem no mundo inteiro 21 locais para revisão e manutenção do LEAP-1A e 22 locais para motores LEAP-1B.

No entanto, a paralisação de 16.000 aeronaves (o equivalente a 60% da frota total) em 2020-2021 levou a um impressionante adiamento de 60% da manutenção do motor LEAP. Consequentemente, há agora uma lacuna de manutenção significativa em 43 locais, resultando em tempos de espera de 9 a 10 meses para manutenção do motor, o que poderia interromper as operações das companhias aéreas.

A produção de OEM e a cadeia de suprimentos interrompidas durante 2023-2025 causarão uma escassez de capacidade de aeronaves;

A pandemia de COVID-19 teve um impacto profundo no setor aeroespacial. Os Fabricantes de Equipamentos Originais (OEMs), como Boeing e Airbus, experimentaram interrupções significativas em suas cadeias de produção e suprimentos. Em respostaàdesaceleração econômica global eàredução da demanda por viagens aéreas, os OEMs reduziram seus níveis de produção aproximadamente pela metade em comparação com os níveis pré-COVID. Contudo, isso levou a uma escassez de capacidade de aeronaves, o que está dificultando os esforços de recuperação do setor.

Os cortes de produção afetaram mais de 5.000 fornecedores da cadeia de suprimentos, que tiveram que reduzir seus volumes durante a pandemia. Consequentemente, a recuperação do setor aeroespacial deve levar de 2,5 a 4 anos para retornar aos níveis de produção pré-COVID. Este período prolongado de interrupção provavelmente terá consequências significativas para o setor e seus participantes.

Em 2020-2021, o cancelamento de programas de cadetes aviadores e aposentadorias planejadas causaram uma escassez de pilotos em 2023-2024 e um rápido aumento nos custos para as companhias aéreas;

O setor aeronáutico enfrenta uma demanda constante por novos pilotos, já que aproximadamente 3% deles se aposentam anualmente. No entanto, a pandemia de COVID-19 causou um grande revés no setor, com todos os programas de cadetes sendo adiados ou cancelados.

Consequentemente, há agora um problema significativo de escassez de pilotos, levando a rápidos aumentos de custos. Estima-se que o setor experimentará uma escassez de 300.000 pilotos dentro de uma década. Espera-se que essa escassez crie desafios significativos, particularmente na Índia, que deve ter a maior escassez de pilotos

Desafios para reservar vagas de MRO após a COVID-19, já que eventos de manutenção programados foram adiados

Outro problema causado pela pandemia de COVID-19 é um acúmulo significativo de serviços de MRO para aeronaves em todo o mundo. Como resultado da redução sem precedentes nas viagens aéreas e da paralisação de muitas aeronaves, a manutenção programada foi atrasada ou adiada.

No entanto,àmedida que a demanda de viagens aéreas começa a se recuperar e as companhias aéreas retornamàoperação plena, surgiu o desafio de reservar vagas de MRO para realizar a manutenção necessária nessas aeronaves. Muitas companhias aéreas estão descobrindo que as instalações de MRO já estão operando a plena capacidade, resultando em longos tempos de espera e possíveis interrupções nas operações das companhias aéreas Espera-se que esse acúmulo de manutenção persista por algum tempo, criando obstáculos aos esforços de recuperação do setor aéreo.

Desafio para encontrar vagas de manutenção de motores V2500 e RR devidoàmanutenção adiada

As companhias aéreas que operam aeronaves com motores V2500 e RR também estão encontrando dificuldades para programar a manutenção de seus motores devidoàalta demanda e disponibilidade limitada. Isso criou uma situação desafiadora, especialmente para as companhias aéreas com grandes frotas de aeronaves desse tipo.

A falta de vagas de manutenção disponíveis forçou as companhias aéreas a paralisar algumas de suas aeronaves, levando a interrupções operacionais e perdas de receita. Além do impacto financeiro, a situação também levanta preocupações de segurança, pois o atraso na manutenção pode comprometer a segurança e a confiabilidade dos motores, podendo levar a problemas mais significativos no futuro.

Os requisitos ESG para uma aviação mais ecológica não desapareceram no médio prazo

A 41ª Assembleia da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), realizada em Montreal em outubro de 2022, foi um marco significativo para o compromisso do setor da aviação com a sustentabilidade. A assembleia se comprometeu com uma Meta Ambiciosa de Longo Prazo (LTAG) para alcançar emissões líquidas zero de CO2 até 2050, o que trouxe as questões de Meio Ambiente, Sociedade e Governança (ESG) para a vanguarda da conversa sobre aviação sustentável.

A meta ambiciosa do LTAG é desafiadora, mas tem o potencial de incentivar as companhias aéreas a acelerar o desenvolvimento e a adoção de combustíveis de aviação mais ecológicos e outras melhorias técnicas para reduzir as emissões de carbono dos voos. Isso exigirá uma mudança significativa na mentalidade de todo o setor, investimento em pesquisa e desenvolvimento e colaboração entre companhias aéreas, fabricantes e governos para alcançar o objetivo de longo prazo.

Após a COVID-19, dívidas com peças de reposição, serviços de MRO e leasing de aeronaves farão com que algumas aeronaves ainda fiquem paradas, o que causará demanda de capacidade

A situação complexa no setor levou as companhias aéreas a contraírem mais dívidas para financiar vários aspectos de suas operações, como peças de reposição, serviços de MRO e leasing de aeronaves. No entanto, o aumento da dívida pendente para o setor pode ter implicações significativas, com algumas companhias aéreas potencialmente lutando para pagar suas dívidas, o que pode resultar em uma redução na capacidade, já que as companhias aéreas são forçadas a paralisar algumas de suas aeronaves ou cortar rotas para minimizar os custos.

Dados internos mostram que a dívida pendente do setor saltou mais de 20% desde 2020, chegando a mais de US$ 300 bilhões. Para levantar capital, as transportadoras aéreas globais venderam US$ 63 bilhões em títulos e empréstimos até agora neste ano. 

Contato de mídia: 
Silvija Jakiene 
Diretora de Comunicações 
Avia Solutions Group 
silvija.jakiene@aviasg.com 
+370 671 22697 



GLOBENEWSWIRE (Distribution ID 1000810847)



Indústria verde é oportunidade para o Brasil

0

A produção industrial nacional caiu 0,2% em fevereiro ante janeiro deste ano. Na comparação com fevereiro de 2022, o recuo foi de 2,4%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE). O setor ainda não retomou o nível pré-pandemia. Esses números são reflexo do processo de desindustrialização pelo qual o país vem passando já há décadas – fenômeno captado pelo radar do novo governo, que recriou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e pretende dar novo impulso ao segmento, a exemplo do que vem ocorrendo no resto do mundo.

Uma das grandes apostas do mundo para atingir a descarbonização é o hidrogênio verde. Desde 2021, já foram anunciados, por exemplo, 131 novos projetos globais, de larga escala para produzi-lo, com investimento previsto de US$ 500 bilhões, até 2030. O hidrogênio verde ainda não tem viabilidade de larga escala, em função do alto custo. Mas é considerado como opção por ser um combustível limpo e eficiente, por isso é chamado de “combustível do futuro”. Obtido a partir da eletrólise da água, a denominação “verde” é dada quando o processo de eletrólise ocorre também utilizando energias limpas e renováveis. Ou seja, quando ele é produzido sem emissão de CO2.

“A transição energética, com a descarbonização da economia, abre uma grande oportunidade para o Brasil”, acredita José Roberto Colnaghi, presidente do Conselho de Administração da Asperbras, que atua em diversos segmentos da indústria e do agronegócio. Para o executivo, a retomada industrial pode acontecer por meio de investimentos em atividades com baixa utilização de carbono, que é a tendência para as próximas décadas.

Como enfrentar as mudanças climáticas é um dos maiores desafios da atual geração, há muito tempo o tema deixou de ser uma discussão acadêmica e entrou no dia a dia de empresas e governos. O Acordo de Paris, celebrado em 2015, foi um divisor de águas, uma vez que 195 países se comprometeram a reduzir as emissões de gases de efeito estufa para limitar o aumento da temperatura global. “Para atrair mais investimentos estrangeiros, será necessário que o país tenha projetos ambientalmente responsáveis”, frisa Colnaghi.

“O Brasil possui um grande potencial para receber investimentos nessa área, com possibilidade de inovação tecnológica, de geração de empregos e desenvolvimento de novos modelos de negócio”, diz José Roberto Colnaghi, que conhece de perto a importância da pegada ambiental no mundo corporativo.

A GreenPlac, subsidiária da Asperbras que produz placas de MDF em Água Clara, no Mato Grosso do Sul, prioriza a responsabilidade ambiental em seu processo produtivo. A empresa utiliza como matéria-prima eucaliptos provenientes de floresta plantada própria. Explora a água de poços artesianos de sua propriedade e reaproveita água das chuvas. Até a energia que move a fábrica vem de uma usina de biomassa própria, que faz a compensação. “O futuro é verde e digital”, diz José Roberto Colnaghi. “Novas oportunidades estão surgindo e são um caminho para impulsionar a reindustrialização do país”.



Ritmo forte de expansão de farmácias segue crescimento do varejo de proximidade

0

Nos últimos anos, é cada vez mais comum ver farmácias e drogarias em strip malls. Mas o que são strip malls? São centros comerciais compostos por lojas de pequeno e médio porte, que geralmente estão localizados em áreas residenciais ou perto de grandes avenidas.

A expansão de farmácias nesses locais tem sido uma tendência crescente por vários motivos. Primeiro, a localização em strip malls permite que as farmácias estejam mais próximas de seus clientes, tornando o acesso aos produtos mais fácil e conveniente.

Além disso, os strip malls geralmente oferecem estacionamento gratuito, o que é uma grande vantagem para os clientes que precisam fazer compras rápidas. Também é comum que as farmácias e drogarias em strip malls ofereçam serviços adicionais, como testes de saúde, serviços de vacinação e consultas com farmacêuticos.

“A composição do mix nestes empreendimentos é pensada em trazer sinergia e geração de tráfego entre as lojas, então, as farmácias ocupam uma posição estratégica dentro desse contexto”, explica Marcos Saad, presidente da Associação Brasileira de Strip Malls (ABMalls).

Seguindo esse movimento de expansão, as redes de farmácia adotaram um ritmo acelerado de expansão no Brasil. Dados do Sebrae indicam que mais de 29 mil farmácias foram abertas nos últimos três anos no Brasil. No total, há mais de 191 mil farmácias e drogarias por todo o País, incluindo filiais de grandes, médias e pequenas redes, estabelecimentos independentes, franquias e farmácias públicas e comunitárias.

Estimativas indicam que o setor de farmácias deve chegar a um faturamento de US$ 1,65 bilhão até 2027. Entretanto, para que conquistem os resultados desejados, é imprescindível que essas redes se posicionem em locais estratégicos, e os strip malls fazem parte dessa conta.

“Os strip malls – também conhecidos como centros comerciais de proximidade – são empreendimentos que abrigam, cada vez mais, as farmácias. Isso porque seu foco principal é na conveniência e facilidade ao consumidor, oferecendo um mix de serviços, alimentação e conveniência”, explica Saad, também sócio fundador da MEC Malls, empresa que faz a concepção e gestão de strip malls.

Com a chegada de opções como entrega via delivery ou retirada de compra na loja, as farmácias em strip malls se tornaram, ainda, hubs de distribuição de medicamentos e serviços. Prova desse sucesso é que a Raia Drogasil, por exemplo, revisou a projeção de abertura de lojas de 2023 a 2025 para 260 unidades por ano. A estimativa anterior era de 240 lojas anuais.

Desde 2018, o montante aplicado nas frentes digitais da Raia Drogasil cresceu seis vezes. Nos últimos 12 meses, foram investidos R$ 600 milhões para o desenvolvimento tecnológico da empresa (CRM, aplicativo, terminais de atendimento na loja e logística).

Boa parte desse crescimento é voltado à chamada Nova Farmácia, que disponibiliza ofertas personalizadas ao cliente e amplia os serviços de saúde nas lojas. O pontapé inicial aconteceu durante a pandemia, com o oferecimento de testes para Covid-19.

Além de favorecer as próprias redes em si, a expansão das farmácias beneficia também os empreendedores de strip malls. Isso porque as farmácias são consideradas uma das lojas âncora, ou seja, atraem e fidelizam muitos clientes para o strip mall, o que pode aumentar o fluxo de pessoas para outras lojas e, consequentemente, elevar as vendas.



Lançamento da Virada da Consciência e Museu da História do Negro marcam 13/5

0

Lançamento da Virada da Consciência 2023, outorga da Medalha do Mérito Cívico, lançamento do Museu da História do Negro, o primeiro do gênero nas américas e apresentação do livro de Cristovam Buarque: A Última Trincheira da Escravidão, foram alguns dos eventos organizados por Reitor José Vicente, da Zumbi dos Palmares entre os dias 12 e 13 de maio.

A Virada da Consciência, um dos mais importantes eventos do Brasil para promover a diversidade racial, deu início às comemorações na manhã do dia 12/5, na Pinacoteca de São Paulo, com apresentação do reitor José Vicente e da Secretária de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Marília Marton. Idealizada pela Universidade Zumbi dos Palmares e pela ONG Afrobras.

Ainda na véspera da data em comemoração à Abolição da Escravatura, o reitor José Vicente reuniu, no Salão Nobre da Fiesp 150 convidados para prestigiar a outorga da Medalha do Mérito Cívico concedida pela Universidade e pela Afrobras. Este ano, entre os homenageados destacam-se: Aloizio Mercadante, presidente do BNDES; as secretárias estaduais Marília Marton (Cultura e Economia) e Coronel Helena Reis (Esportes). Também foram agraciados o presidente da P&G, Andre Felicissimo; a deputada estadual Ediane Maria (PSOL); o presidente da Vivo, Christian Gebara; e o pró-reitor da Unicamp, Fernando Coelho.

O reitor José Vicente também entrega a medalha a Kelly Quirino, do Conselho de Administração do Banco do Brasil; Ines Coimbra, procuradora-geral do Estado de São Paulo; Liel Miranda, presidente do Instituto Mover; Luiz Guilherme da Costa Wagner Junior, desembargador do Estado de São Paulo; e Sidnei Carriuolo, presidente da Liga das Escolas de Samba de São Paulo.

A manhã do dia 13 de maio foi marcada pela emoção do lançamento do Museu da História do Negro, uma parceria do Governo de São Paulo, que cedeu o prédio da antiga sede administrativa do Centro Paula Souza, no Bom Retiro, a prefeitura de São Paulo e a Universidade Zumbi dos Palmares que vai cuidar unir parceiros da iniciativa privada para promover a restauração do prédio.

“O Museu da História do Negro é mais um grande sonho tornando realidade, queremos resgatar um pouco da história por meio de obras, peças do dia a dia, manifestações culturais e artísticas além de usar este espaço para capacitar negros e não negros. Vamos unir a expertise da Universidade para promover cursos de várias áreas e resgatar ainda mais a memória de como viviam aqueles que os navios negreiros trouxeram para as atuais e futuras gerações. Queremos abrir as portas para comunidade em 13 de maio de 2024”, afirma o reitor José Vicente.

A restauração, que será um projeto muito grande, será realizada com a parceria da iniciativa privada, a primeira empresa a aderir foi o Carrefour, que está integrando o programa Racismo Zero, promovido pela Zumbi.

Ainda em comemoração à data, na tarde do dia 13/05, houve a apresentação do livro “A Última Trincheira da Escravidão”, escrito pelo ex-ministro da educação Cristovam Buarque com base nas atas da Lei Aurea, presentes no Senado, editado pela UniPalmares, editora da Universidade Zumbi dos Palmares.

Virada da Consciência 2023

A Virada da Consciência será realizada entre os dias 16 a 20 de novembro na cidade de São Paulo com ações voltadas à educação, cultura e lazer como o Troféu Raça Negra e Flinksampa, que serão em homenagem à jornalista Gloria Maria. Festival Afrominuto é voltado a alunos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e privadas, estimulando o reconhecimento, valorização e respeito à diversidade étnico-racial brasileira e a cultura afro-brasileira por meio de produções audiovisuais.

“Queremos convidar a todos nesses seis meses a participar de alguma forma, de ter mais consciência sobre o seu papel e como cada um pode promover mudanças simplesmente apresentando os projetos como o Afrominuto às crianças, por exemplo”, afirma José Vicente. Além do Festival, a Virada da Consciência inclui ainda o Troféu Raça Negra, a FlinkSampa (Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra) e a Corrida e Caminhada da Consciência.

Troféu Raça Negra

Criado e organizado pela ONG Afrobras e pela Universidade Zumbi dos Palmares para destacar personalidades negras e não-negras que contribuem para a luta contra o racismo e em favor da inclusão racial, a 21ª edição do Troféu Raça Negra vai homenagear a jornalista Glória Maria, que faleceu este ano. A cerimônia será realizada na Sala São Paulo, no dia 20 de novembro.

FlinkSampa

A Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra (FlinkSampa) tem com o objetivo de valorizar a literatura, descobrir talentos, dar oportunidade aos escritores negros, aos que tratam das questões raciais e aos jovens talentos, por meio de lançamentos e venda de livros, quadrinhos, produtos de afro-empreendedores, além de outras atividades culturais como palestras e debates para professores e estudantes. Em 2023 a FlinkSampa acontece nos dias 16 e 17 de novembro.

Corrida e Caminhada da Consciência

Criada no ano passado, a Corrida e Caminhada da Consciência já faz parte do calendário oficial da cidade de São Paulo. Em 2023, acontece no dia 19 de novembro (domingo), na zona norte do município.

Informações para Imprensa

Contatos: Luciana Frei

Luciana.lgfpress@gmail.com

Fones: (11) 9 5134 9665



RCervellini expõe soluções na feira Hospitalar 2023

0
A Hospitalar é uma das maiores feiras do segmento de saúde e tecnologia médica da América Latina e está de volta em 2023 para mais uma edição. Com a presença de mais de 1.200 expositores de todo o mundo, a feira é uma oportunidade para empresas e profissionais do setor se conectarem e conhecerem as mais recentes inovações e soluções em saúde. 

Entre as empresas presentes na feira estará a RCervellini, distribuidora de pisos e revestimentos que, este ano, completa 50 anos de atuação no mercado. Durante o evento a empresa apresentará seus projetos mais recentes em revestimentos e pisos para ambientes hospitalares, que serão expostos em seu estande da feira. 

Junto com a AFS (Associação dos Fornecedores da Saúde) a empresa também trará ao público da feira no estande, o Hospital Experience, com o intuito de mostrar na prática as linhas de produtos de proteção e segurança para o setor de saúde. A experiência, em 360°, busca demonstrar um hospital integrado com tecnologia, design, equipamentos e serviços modernizados. 

O projeto Hospital Experience é uma imersão com uso da tecnologia no ambiente hospitalar, trazendo uma junção do ambiente real com o virtual, esse conceito foi planejado para garantir atendimento e experiência adequada para pacientes, funcionários e gestores. 

“A Hospitalar 2023 é uma oportunidade única para apresentarmos novas soluções ao mercado, visando a garantia na segurança e proteção tanto dos profissionais da saúde quanto dos pacientes, contribuindo para um ambiente de trabalho seguro e eficiente, sempre cumprindo as normas da RDC 50 da ANVISA. Estamos ansiosos para mostrar o que preparamos para esta edição”, afirma Sandra Uliana, gerente de obras corporativas da RCervellini.

A Hospitalar 2023 acontecerá de 23 a 26 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo. Nesta edição, A RCervellini estará presente na rua F Stand 90.

Para mais informações, basta acessar: https://rcpisos.com.br/ e https://www.hospitalar.com/pt/home.html



Reforma de escola do Paraná utiliza steel framing

0

A Barbieri do Brasil, indústria especializada na fabricação de perfis de aço galvanizado para drywall e light steel framing na América Latina, realiza mais uma parceria socioeducacional no país, com uma obra realizada no complexo educacional CAIC – Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente, localizado no Jardim Roma, em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba (PR).

Dessa vez, a convite da Construtora TAS, que buscava uma empresa que trabalhasse com uma tecnologia que facilitasse a execução da obra, possibilitando a conclusão em um curto espaço de tempo. A Barbieri do Brasil ficou encarregada de apresentar uma solução para essa nova demanda e assim entregar o telhado em steel framing, uma tecnologia sustentável que traz produtividade, velocidade e um desempenho estrutural na conclusão da obra.

“O telhado do complexo era de madeira e tinha problemas com cupins, infiltração e forte emissão de calor, além de outros danos internos, como rachaduras e umidade. Com a aplicação do steel framing a durabilidade e a resistência aumentam, deixando a estrutura mais segura para as atividades escolares”, explica Emerson Cordeiro, diretor comercial da TAS engenharia.

O complexo CAIC é separado em 3 blocos, um deles funciona o Centro Municipal de Educação Infantil – CMEI, para crianças pequenas; um segundo bloco para ensino infantil; e o terceiro bloco para ensino de crianças com necessidades especiais. A reforma dos mais de 3.000 m² de área construída tem previsão de conclusão em 300 dias, com a finalização do telhado em 90 dias. 

“O Steel Framing surge como um sistema de construção que desponta como uma evolução da construção civil atual, levando em consideração questões ambientais, econômicas e sociais, associado à industrialização atendendo às expectativas tecnológicas. Neste cenário, torna-se imprescindível o estudo e pesquisa tanto para entender e conhecer esse sistema, suas etapas, métodos e técnicas, ampliar os conhecimentos e promover melhorias e adaptações nesse sistema, difundindo-o cada vez mais”, informa Bruno Silva, Técnico de Projetos Consul Steel Brasil da Barbieri.



Passaporte italiano: 15% dos brasileiros podem conseguir

0

Os italianos fazem parte da história e da construção do Brasil, tendo seu processo de emigração ao país iniciado na década de 1870. Atualmente, são mais de 30 milhões de descendentes vivendo em terras brasileiras. Essa relação é celebrada no dia 21 de fevereiro, Dia Nacional do Imigrante Italiano, sendo uma homenagem à chegada de 380 famílias de imigrantes italianos que aportaram no Brasil nesta data, no ano de 1874. Para os descendentes de italianos que atualmente vivem no país, é possível obter a cidadania italiana.  

Em uma entrevista para o Brasília in Foco, o atual Embaixador da Itália no Brasil, Francesco Azzarello, ressaltou o laço que as duas nações possuem, como o Brasil possuir a maior comunidade italiana fora de seu território – com cerca de 30 milhões de descendentes de italianos, que são potenciais candidatos a adquirirem a cidadania do país europeu, de acordo com dados oficiais da Embaixada da Itália no Brasil. Além disso, 640 mil italianos têm passaporte residente no nosso país e 130 mil brasileiros estão vivendo por lá. Quem possui o documento e a cidadania italiana pode visitar as outras 26 nações membros da União Europeia.

Sobre o impacto da chegada dos imigrantes na sociedade brasileira, Lilian Ferro Duarte, CEO da Simonato Cidadania, comenta que os italianos foram os maiores desenvolvedores da agricultura no Brasil após a depressão do café. “Eles também foram construtores de municípios e até de grandes cidades, como São Paulo. Além disso, nossa primeira formação de sindicato veio originada dos italianos e nossas leis ainda são baseadas nas leis romanas”.

O passaporte italiano no mundo

A Itália é a oitava maior economia do mundo, de acordo com a Genial Investimentos, que levou em consideração o período do primeiro trimestre de 2023. O levantamento destaca o retorno do Brasil entre os dez primeiros colocados, em nono. Segundo a CEO da Simonato Cidadania, nossa cultura é uma mescla de vários países. “Levando em conta que o Brasil é o segundo país que mais recebeu imigrantes, podemos dizer que essa influência está em tudo, em nossas comidas, músicas, expressões e até vocabulário”. 

Em relação ao passaporte italiano, o documento é o quarto maior do mundo, que possibilita o acesso a 189 nações sem precisar de visto, assim como Luxemburgo e Finlândia. Os dados são divulgados anualmente pela Henley & Partners, mostrando que, em 2022, os três países europeus só ficam atrás dos passaportes do Japão (193), Cingapura e Coreia do Sul (192), e Alemanha e Espanha (190). 

Lilian Ferro Duarte explica que a melhor maneira de requerer a cidadania e o passaporte italiano é através de um processo judicial na Itália. “Parece ser distante e complexo, mas é mais simples do que se imagina”, diz. O processo permite que o requerente descendente permaneça no Brasil, estudando e trabalhando e planejando esse futuro na Europa. Além disso, o processo judicial pode ser feito em grupo familiar ou individual

Para saber mais, basta acessar: www.simonatocidadania.com.br 



Associação apoia órgãos fiscalizadores e combate ilícitos no setor de iluminação

0

A fim de intensificar o combate a práticas ilícitas no mercado de iluminação, a Abilumi (Associação Brasileira de Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação) vai reforçar o apoio aos órgãos competentes para fiscalizar e fazer valer a certificação dos produtos. Entre as iniciativas estão o constante monitoramento do mercado, a interação com organismos públicos (Inmetro, Ipem, Procon e Receita Federal), a troca de informações e experiências entre os associados e as autoridades, além do respeito ao Código de Ética da Associação por parte dos integrantes.

As lâmpadas LED conquistaram os consumidores brasileiros pela economia, eficiência e sustentabilidade. Entretanto, a despeito da certificação obrigatória desses produtos pelo Inmetro e dos esforços de fiscalização pelos órgãos competentes, ainda é possível encontrar no mercado lâmpadas baratas, fora de especificação, sem certificação do Inmetro, oferecidas por importadores e fabricantes oportunistas.

A certificação obrigatória foi uma conquista de toda a sociedade, já que os produtos só podem ser vendidos se atenderem às Portarias do Inmetro nº 389/2014 e nº 144/2015 e suas atualizações. Apesar de a regra valer para todos, empresas inidôneas têm colocado no mercado produtos irregulares que prejudicam o setor, o consumidor e o País, que atraem sobretudo pelo critério do preço baixo.

Um exemplo de prática ilícita comum no segmento é a interposição fraudulenta de pessoas, a fim de ocultar o subfaturamento do preço de mercadorias importadas, o que leva à redução da base de cálculo dos tributos incidentes na importação. O ilícito fiscal começa na importação e prossegue nas etapas da cadeia comercial.

“Se a certificação impõe ensaios anuais em laboratórios para comprovar que os produtos atendem aos padrões técnicos, a outra ponta é a fiscalização, que deveria impedir que uma empresa fabrique/importe uma lâmpada fora de especificação, com a suspensão do registro, se necessário, até que seja certificada novamente”, afirma Georges Blum, presidente-executivo da Abilumi, integrada hoje por 17 empresas do segmento, responsáveis por mais de 50% do mercado.

Ironicamente, o Brasil possui leis modernas, a exemplo do Código de Defesa do Consumidor, mas ainda assim a população e os próprios órgãos públicos de fiscalização são desrespeitados.

“As leis existem e precisam ser aplicadas, assim como as empresas do segmento devem se unir para combater práticas ilícitas, diminuindo o espaço de quem insiste em burlar a lei e a ética concorrencial. Só assim teremos produtos de qualidade compatíveis com os encontrados em outros países, e um ambiente justo e estimulante para as empresas idôneas operarem”, completa o executivo.

Com o objetivo de colaborar para fortalecer a competitividade dos associados, a Abilumi realiza reuniões mensais para debate de temas relevantes para o setor de iluminação e acompanha projetos de lei de interesse do segmento. Os associados contam com uma estrutura que inclui advogados especialistas no combate a atividades ilegais, assessorias técnica, jurídica e tributária, relatório mensal dos dados públicos da RFB das importações de lâmpadas e luminárias e ensaios técnicos e fiscalização de produtos do mercado e junto ao Inmetro.

A entidade também acompanha assuntos tributários como MVA/SP, Substituição Tributária e casos em andamento/julgamento no STF, tem participação ativa na formulação de normas técnicas da ABNT e em reuniões com a Secex (Importações) e a RFB e com o Inmetro sobre lâmpadas LED e Luminárias, além de participar de encontros da ISA (China), sobre novas tecnologias e aplicações do Led.

Para atestar que respeitam as normas e certificações, os associados podem também colocar o selo da Abilumi nas embalagens de seus produtos, demonstrando a adesão ao trabalho realizado pela Associação.

Mais informações: https://www.abilumi.org.br/associe-se/

 

 



Nova norma técnica dita regras para instalações elétricas de canteiro de obras

0

Todo cuidado é pouco quando o assunto é instalação elétrica de canteiro de obras. Isso porque em qualquer tipo de construção (comercial, industrial ou residencial) é fundamental que a elétrica dessas áreas, além de funcionar corretamente, não apresente quaisquer riscos aos profissionais que trabalham no local e ao seu redor.

A grande preocupação com as instalações elétricas em canteiros de obras é com os choques elétricos, pois esses locais se caracterizam por possuir ambientes fechados molhados ou úmidos, e atividades em áreas externas sujeitas a chuvas, o que aumenta os riscos deste tipo de acidente. Além disso, a grande presença de material combustível no canteiro de obra facilita a geração e a propagação de incêndios de origem elétrica.

Com relação aos choques elétricos, segundo dados do Anuário Estatísticos de Acidentes de Origem Elétrica 2023 Ano base 2022 da Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade), mostram que no ano passado 592 pessoas morreram no país em acidentes envolvendo choques elétricos. 

Em fevereiro deste ano, entrou em vigor a nova ABNT NBR 17018 que especifica os requisitos para as instalações elétricas de canteiros de obras de construção e de demolição, como, por exemplo: construção de novas edificações; reparo, modificação, extensão ou demolição de edificações existentes ou partes destas edificações; obras públicas; e trabalhos de terraplenagem.

“Infelizmente, os canteiros de obras estão entre os locais com maior incidência de acidentes de origem elétrica, como choques e incêndios. Assim, a existência de uma norma técnica de instalações elétricas específica para esses ambientes, se aplicada, pode resultar na diminuição da quantidade e gravidade dessas ocorrências”, revela o engenheiro eletricista Hilton Moreno, que também é consultor técnico da COBRECOM.

Ainda de acordo com Moreno, que também coordenou o grupo de trabalho que elaborou o projeto de texto desta norma, é importante observar que a NBR 17018 não é aplicável às instalações elétricas de locais administrativos dos canteiros de obras (por exemplo, escritórios, vestiários, salas de reuniões, cantinas, restaurantes, dormitórios e banheiros), as quais devem atender a ABNT NBR 5410.

Dispositivos de segurança

Em instalações elétricas de canteiros de obras, os dispositivos de segurança obrigatórios basicamente são os mesmos que em outros tipos de instalações, como disjuntores, fusíveis, DR, DPS, entre outros.

“A diferença é que, nos canteiros de obras, são exigidas algumas condições mais rigorosas para estes dispositivos em consideração à exposição mais perigosa às influências externas que os trabalhadores estão submetidos nesses locais”, aponta Moreno.

Segundo o profissional, no caso de proteção contra choques elétricos, além de tudo o que já consta da NBR 5410, foram aumentadas exigências de uso de DR de alta sensibilidade em circuitos de tomadas e iluminação. No caso do DPS, existe ainda uma recomendação adicional na NBR 17018 para considerar a necessidade de seu uso por conta das manobras em guindastes, elevadores e betoneiras, por exemplo.

Projeto elétrico bem dimensionado

Todo canteiro de obra, independentemente de sua dimensão ou finalidade, deve ter um projeto elétrico completo, sendo que todos os requisitos das normas aplicáveis devem fazer parte desse projeto, como sistema de aterramento completo, dimensionamento adequado dos condutores elétricos, proteção contra choques elétricos e proteção contra sobretensões.

“Essa regra vale para todos os tipos de instalações, seja canteiro de obra ou uma residência, um edifício comercial ou uma enorme indústria siderúrgica”, ressalta Hilton Moreno.

Principais componentes

Toda instalação elétrica de canteiro de obras precisa de componentes como o dispositivo DR, para proteção dos trabalhadores contra choques elétricos; o DPS para salvaguardar os componentes da instalação elétrica e os equipamentos eletroeletrônicos usados na obra, como ferramentas elétricas, motores, entre outros; além de disjuntores ou fusíveis que são necessários para evitar sobrecargas e curtos-circuitos, que podem dar origem a incêndios.

“Além disso, NBR 17018 indica ainda os tipos de tomadas e de quadros elétricos que podem ser utilizados em canteiros de obras, além de prescrever que as instalações elétricas destes locais devem ser inspecionadas com mais frequência do que outros tipos de instalações”, completa Moreno.

Segurança do trabalho

Além de seguir as prescrições técnicas das normas da ABNT NBR 17018, a instalação elétrica de um canteiro de obra está sujeita à regulamentação de segurança da NR-10 do Ministério do Trabalho e Emprego.

Esta norma regulamentadora traz inúmeros requisitos que devem ser observados na operação de uma instalação elétrica que visam à segurança dos trabalhadores que lidam com essa instalação e que utilizam a energia elétrica no local.

“Uma das partes da NR-10 trata exatamente dos vários itens de segurança, incluindo EPI´S, que devem ser seguidos pelos trabalhadores que intervêm na instalação elétrica do canteiro de obra”, esclarece Hilton Moreno.

Além disso, é fundamental que a rede elétrica esteja longe dos locais onde são feitas as misturas de argamassas na qual a água é elemento importante.

Cabos PP são proibidos em instalações fixas

Independentemente de ser ou não um canteiro de obra, a NBR 17018 e a NBR 5410 proíbem o uso dos cabos PP (classe de tensão 500 V ou 750 V) nas chamadas instalações fixas, como aquelas que saem dos quadros e chegam nas tomadas, luminárias, motores, entre outros, por meio de condutos como eletrodutos e eletrocalhas.

“Os cabos PP 500 ou 750 V são permitidos apenas como cabos de ligação dos equipamentos (pertencentes ao equipamento) e extensões. Neste último caso, é muito comum a utilização de extensões em canteiros de obras e, portanto, apenas quando incorporados às extensões, os cabos PP 500 ou 750 V podem ser utilizados”, explica Hilton Moreno.



Itaipava leva bar suspenso para show de Thiaguinho

0

Thiaguinho desembarca na capital pernambucana no próximo dia 20 de maio. Com patrocínio oficial de Itaipava, a turnê Tardezinha, acontece na área externa do Centro de Convenções, em Olinda. A expectativa de público é de aproximadamente 25 mil pessoas.  

Dentre as ativações, os visitantes poderão ter uma experiência divertida ao interagir com o Ita-Quiz, um jogo de perguntas que exploram curiosidades de Itaipava e ‘Tardezinha’ e dá acesso ao bar suspenso da marca.    

“Estamos felizes em desembarcar em Recife, uma cidade que é a cara de Itaipava, e poder estar ao lado de Thiaguinho, celebrando esse momento com os fãs. Mais uma vez fizemos questão de estarmos presentes nesta festa que é tão esperada pelos pernambucanos. Queremos continuar a entregar muita qualidade aos nossos consumidores”, afirma Danielle Bibas, vice-presidente de Marketing do Grupo Petrópolis. 

Ainda, durante o evento estará disponível o chope na lata da marca com um rótulo exclusivo idealizado para a ´Tardezinha´, que conta com o rosto de Thiaguinho na ilustração. Essa é mais uma aposta da companhia para ampliar seu público em todo território nacional. Além disso, o espaço também vai contar com área instagramável e copos personalizados. Já a cobertura do evento ficará por conta de um time de influenciadores que irão registrar os melhores momentos dessa grande festa nas redes sociais de Itaipava. 

A Tardezinha terá, ao todo, 26 apresentações em 90% dos estados do Brasil e estima impactar 750 mil pessoas fisicamente e mais de 100 milhões de pessoas em todo o ano, tornando-se a maior turnê de pagode do mundo. 

SERVIÇO: TARDEZINHA EM RECIFE 

Patrocínio: Ita-DraftData: 20/05/2023Horários: abertura dos portões às 15h; início do show às 17hLocal: Área Externa do Centro de Convenções (Av Professor Andrade Bezerra, s/n – Salgadinho – Olinda/PE) 

Próximos eventos da turnê: Belém (03/06) e Niterói (02/07). 

SOBRE A ITAIPAVA – Criada em Petrópolis (RJ), Itaipava, a marca é uma das cervejas mais consumidas no país.  

SOBRE O GRUPO PETRÓPOLIS – O Grupo Petrópolis é uma das grandes empresas do setor cervejeiro com capital 100% nacional. Produz as marcas de cerveja Itaipava, Crystal, Lokal, Black Princess, Petra, Cabaré, Weltenburger e Cervejaria Cacildis; as vodkas Blue Spirit Ice e Nordka; a Cabaré Ice; os energéticos TNT Energy Drink e Magneto; o refrigerante It!; o isotônico TNT Sports Drink; a água Petra e água tônica Petra. Com oito fábricas em operação, o grupo é composto por mais de 20 mil colaboradores. Por meio de projetos ambientais, promove o plantio e a manutenção de milhares de árvores, além de ações de sustentabilidade e programa de educação ambiental para escolas municipais. Conta também com o Saber Beber, programa comprometido em orientar as pessoas sobre os benefícios do consumo moderado e as consequências do consumo exagerado de álcool.  

Informações à imprensa – Agência PROS   

grupopetropolispr@pros.com.vc 



E-commerce brasileiro atinge recorde de R$ 262 bi em 2022

0

O e-commerce brasileiro atingiu um marco expressivo em 2022, alcançando um faturamento recorde de R$ 262 bilhões, de acordo com dados levantados pela Nielsen|Ebit. Esse valor representa um crescimento de 1,6% em relação ao ano anterior. A estabilidade do setor pode ser atribuída ao aumento de 7,9% no número de pedidos, compensando a queda de 7,5% no ticket médio. Esses números revelam a força e o potencial do comércio eletrônico no Brasil, que continua a conquistar a preferência dos consumidores.

Os dados sobre o comportamento dos consumidores em relação ao e-commerce corroboram a relevância e o impacto desse setor no mercado atual. Uma pesquisa realizada no site da Conversion revelou que a maioria dos visitantes (76%) estava interessada em consumir conteúdo, buscando informações relevantes e úteis. Outra parcela significativa (19%) tinha como objetivo conhecer mais sobre a empresa em questão. Apenas 5% dos visitantes demonstraram interesse direto nos serviços oferecidos. Esses dados refletem a importância de oferecer conteúdo de qualidade e estabelecer um relacionamento de confiança com os consumidores antes de apresentar ofertas de produtos ou serviços. Essa abordagem estratégica alinha-se com a tendência atual de valorização da informação e do engajamento prévio por parte dos consumidores.

“O crescimento do faturamento do e-commerce no Brasil em 2022 é uma indicação clara de que o setor continua a prosperar e a atrair cada vez mais consumidores. Essa combinação mostra a capacidade do e-commerce de atrair um volume maior de compras, compensando possíveis reduções no valor médio das transações”, afirma Ágatha Barreto, Diretora Executiva da 220MKT e Especialista em Desenvolvimento de Negócios.

O cenário do comércio eletrônico no Brasil reflete uma tendência mundial segundo a qual os consumidores estão cada vez mais buscando informações relevantes e conteúdo de qualidade antes de realizar uma compra. A pesquisa realizada pela Conversion reforça essa realidade, revelando que a maioria dos visitantes do site estava interessada em consumir conteúdo (76%). Isso destaca a importância do marketing de conteúdo como uma estratégia eficaz para atrair, educar e engajar os consumidores em potencial.

Ao oferecer conteúdo valioso, como artigos, informativos, vídeos explicativos e guias práticos, as empresas podem estabelecer-se como autoridades em seus respectivos setores, conquistando a confiança do público-alvo. Essa abordagem não apenas aumenta as chances de conversão, mas também fortalece o relacionamento com os clientes.

“No geral, marketing de conteúdo é uma poderosa ferramenta para construir uma reputação sólida, estabelecer relacionamentos duradouros e impulsionar o crescimento dos negócios. Essa abordagem vai além de simplesmente aumentar as chances de conversão. Ela cria um relacionamento mais profundo com os clientes, pois eles percebem que a empresa se preocupa em fornecer valor genuíno antes mesmo de incentivar uma compra. Isso gera confiança e lealdade, transformando os clientes em defensores da marca, que recomendam e compartilham o conteúdo com outros potenciais consumidores”, conclui Ágatha Barreto.

Mais informações: https://220mkt.com.br/



Desigualdade e racismo persistem como sequelas da escravidão

0

Os recentes episódios de racismo, discriminação e trabalho análogo à escravidão vem provocando escândalo na sociedade brasileira e mantendo as discussões sobre o tema. Isso ganhou mais força com a recente comemoração dos 135 anos da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel, que aboliu a escravização de pessoas no Brasil. Para muitos especialistas, a prática deixou sequelas que são sentidas até hoje, principalmente entre a população negra e indígena, sobretudo nestes episódios atuais. 

Um deles foi a descoberta, em fevereiro, de que 207 trabalhadores recrutados na Bahia eram explorados em condições degradantes por uma empresa terceirizada a serviço de três vinícolas do interior do Rio Grande do Sul. Os responsáveis pela firma foram autuados com multas superiores a R$ 4 milhões, além de mais de R$ 7 milhões pagos pelas vinícolas. E não foi o único caso. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 97 ações fiscais de combate ao trabalho escravo foram realizadas entre 1º de janeiro e 1º de maio deste ano, resultando no resgate de 1.201 trabalhadores e o pagamento de quase R$ 5 milhões apenas em verbas salariais e rescisórias. O total foi maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando houveram 61 ações e 500 resgates. 

Para a advogada e pesquisadora Wézya Ferreira, egressa do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos (PPGD) da Universidade Tiradentes (Unit Sergipe), estes fatos e muitos outros acabam confirmando uma previsão feita em 1900 pelo escritor e diplomata Joaquim Nabuco (1849-1910): “A escravidão permanecerá por muito tempo como característica nacional do Brasil”. Segundo ela, o racismo foi a “pedra angular” da sociedade brasileira e influenciou seus moldes culturais, sociais, políticos, econômicos, jurídicos e educacionais, o que permitiu a existência da escravidão. 

“Temos uma herança colonial que versou sobre um sistema cruel de exploração e objetificação de seres humanos. É em razão dessa herança que a história contada dos povos negros e indígenas, no Brasil, via de regra, tem sempre como ponto de partida a escravidão, ressaltando a violência e a desumanização a qual esses povos foram submetidos, mas nunca falando sobre a importância deles para a criação de uma identidade nacional, por exemplo”, ressalta Wézya. 

Outros dados são elencados como “múltiplas sequelas” deixadas pela escravidão. Alguns estão na pesquisa “Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil”, divulgada em novembro de 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo, baseado em dados de 2021, mostra que a proporção de pessoas pardas abaixo da linha de pobreza é de 38,4%, contra 34,5% da população preta e 18,6% entre pessoas brancas. Mostra ainda que o rendimento médio dos trabalhadores brancos, à época em R$ 3.099,00 é quase o dobro do recebido por pretos (R$ 1.764,00) e pardos (R$ 1.814.00). E que os trabalhadores pretos ou pardos representam 53,8% da população, mas ocupam apenas 29,5% dos cargos gerenciais, contra 69,0% dos brancos.

“Em contrapartida, essas populações são as menos representadas nas casas legislativas, ocupando cargos de poder, ou no ensino superior, por exemplo. Essa disparidade social e racial, se dá pela falta de acessibilidade, pela falta de direitos e de suporte material para garantia de direitos”, afirma a pesquisadora, citando ainda que esses problemas poderiam ter sido evitados se a Lei Áurea garantisse alguma forma de reparação aos escravizados. “Não houve qualquer comprometimento formal ou material da monarquia com a reparação, a garantia de direitos para aquela população negra que foi considerada como ‘objeto de exploração’ durante o 13 de maio de 1888, tampouco após ele. A população negra se viu ‘liberta’, mas esse foi um caráter meramente formal, já que não houve ferramenta alguma que os inserisse à sociedade”, complementa. 

Racismo que persiste

Somam-se a esses problemas os constantes episódios explícitos de racismo, motivado não apenas pela cor da pele, mas também por motivos religiosos. Em abril deste ano, em uma escola particular de Salvador (BA), a mãe de um aluno de uma escola particular escreveu críticas e ataques às religiões de matriz africana em um exemplar do livro infantil “Amoras”, escrito pelo rapper Emicida. Dias antes, na última edição do programa Big Brother Brasil, da TV Globo, três participantes fizeram comentários negativos sobre uma oração feita pelo concorrente Fred Nicácio, que é adepto do ifá. E na mesma época, em Duque de Caxias (RJ), um motorista de aplicativo se recusou a embarcar quatro mulheres que estavam vestidas com roupas do candomblé. 

Wezya Ferreira demonstra que esses e outros episódios são exemplos claros de manifestações diárias do imaginário racista que positivou a escravidão. “A mentalidade escravocrata é ainda a preponderante no imaginário social brasileiro. Em razão disso, normaliza-se a figura da pessoa negra e indígena em locais subalternizados e de desumanização. As culturas, as crenças, as manifestações populares, a estética de pessoas negras e indígenas é considerada desviante, errada. Isso acontece porque a forma “padrão” de humanização, é somente a que foi inserida pelos colonizadores”, explica.

O Brasil já dispõe de meios legais para combater tanto as práticas correlatas ao racismo, tipificado como crime pela Lei Caó (7.716/1989); quanto às ações análogas à escravidão, previstas no artigo 149 do Código Penal. No entanto, de acordo com a mestre em Direitos Humanos, outros passos devem ser dados nesse sentido, a começar por admitir a existência das características e das sequelas sociais da escravidão. Outra necessidade é que os direitos garantidos legalmente à população negra e indígena sejam atrelados à construção de políticas públicas que os confirmem, como as que possibilitem o acesso à saúde, à educação e ao emprego. 



Proteção de dados é urgente no Brasil

0

Em 2021, o Brasil enfrentou um dos incidentes de segurança digital mais prejudiciais de sua história, com um megavazamento de dados que expôs mais de 223 milhões de CPFs e informações confidenciais. Além disso, o país é conhecido por ter uma das maiores taxas de vítimas de ataques cibernéticos do mundo, ocupando o segundo lugar, com 7,1% das vítimas, atrás apenas dos Estados Unidos, com 21,7% segundo pesquisa da Netscout. Diante dessa realidade preocupante, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), responsável pela aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), enfatizou a importância do consentimento explícito dos usuários no contexto do marketing digital.

A ANPD alertou que o megavazamento de dados serviu como um chamado para a necessidade de empresas e organizações respeitarem as normas estabelecidas pela LGPD. Isso inclui a obrigação de obter o consentimento claro dos usuários para coletar, armazenar e utilizar seus dados pessoais para fins de marketing. O incidente ressaltou a importância de proteger a privacidade e os direitos dos usuários, impulsionando uma maior conscientização sobre a segurança digital e o controle sobre as informações pessoais.

A LGPD estabelece que o consentimento deve ser obtido de forma clara e inequívoca, ou seja, o usuário precisa ser informado sobre quais dados serão coletados, como serão utilizados e com quem serão compartilhados. Além disso, as empresas devem garantir que o consentimento seja livre, ou seja, não pode ser condicionado à prestação de um serviço ou benefício. Essa mudança busca garantir que os usuários tenham controle sobre suas informações pessoais e possam decidir de forma consciente se desejam compartilhá-las com as empresas para fins de marketing.

“As mudanças trazidas pela LGPD nos desafiaram a repensar nossas práticas de coleta e compartilhamento de dados, tornando-nos mais conscientes da importância de respeitar a privacidade dos usuários. É essencial estar comprometido para garantir a transparência e o consentimento explícito, permitindo que os usuários tenham controle sobre suas informações pessoais e construindo relacionamentos sólidos com cada público-alvo”, informou Ágatha Barreto, Bacharela em Direito pela UFPR e Diretora Executiva da 220MKT.

O continente europeu desponta como líder mundial em termos de leis de proteção de dados. A cultura de proteção de informações pessoais está enraizada há décadas, especialmente nos países membros da União Europeia (UE). A Europa tem sido uma referência para outros países que buscam fortalecer suas leis de proteção de dados e garantir a privacidade dos indivíduos, inclusive a brasileira. O Parlamento Europeu já tratava do tema do tratamento de dados pessoais nos anos 1990, conhecido como Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR).

“Ao compararmos o Brasil com o continente europeu, fica evidente que ainda estamos engatinhando no quesito proteção de dados. A Europa possui uma legislação robusta e consolidada, como o GDPR. É nosso dever garantir que todos os indivíduos também tenham seus direitos e privacidade respeitados no Brasil. Precisamos estar comprometidos em seguir as diretrizes da LGPD. Somente assim, poderemos construir um ambiente digital seguro e promover o respeito à privacidade de todos”, finaliza Ágatha Barreto.

Mais informações: https://220mkt.com.br/



Cirion apresenta soluções para ISPs no Encontro Nacional ABRINT 2023

0

A Cirion Technologies, provedora de infraestrutura digital e tecnologia, estará presente no Encontro Nacional ABRINT 2023, um dos principais eventos relacionados ao universo de provedores de internet, que acontece de 24 a 26 de maio no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

A companhia, que historicamente apoia os provedores de internet com suas soluções para tráfego IP, irá apresentar um leque de opções para empresas desse setor de todo o Brasil.

Reconhecida historicamente por apoiar os provedores de internet com soluções para tráfego IP, a companhia levará para a feira um leque diversificado de opções e tecnologias para empresas do setor, de todo o Brasil.

“Neste ano, estamos dando um passo adiante e incluindo em nossa oferta novidades que permitem aos ISPs criar produtos e gerar receitas adicionais em sua base de clientes”, afirma Marcos Malfatti, VP de Vendas e presidente da Cirion Brasil.

A Cirion, que recentemente anunciou expansões de sua rede de fibra e capacidades de data center na América Latina, irá apresentar no evento seus serviços de infraestrutura digital básica. Nesse conjunto estão serviços que garantem a operação básica dos ISPs, como Portas IP, que por meio de uma extensa rede de fibras ópticas pode ajudar provedores em todo o Brasil a conectar seus clientes aos grandes centros de informação em todo o mundo.

A companhia ainda apresentará o DDoS Mitigation, serviço de proteção contra-ataques DDoS para garantir segurança e qualidade de tráfego, e a rede CDN – Content Delivery Network, com foco em provedores que adicionem conteúdo de streaming para seus assinantes, que proporciona agilidade na entrega de seus conteúdos.

Também serão apresentadas novas opções de geração de receita para provedores, entre eles o Bare Metal Cloud – White Label. Os visitantes da ABRINT poderão conhecer o produto que já é utilizado no mercado corporativo e está previsto para ser lançado no segundo semestre do ano, em versão White Label para revendas. Com o Bare Metal Cloud – White Label, provedores de todo o país poderão estruturar serviços de nuvem para seus clientes, com toda a operação e infraestrutura técnica garantida pelos data centers certificados da Cirion no Brasil. Os ISPs que passarem pelo estande da Cirion no evento poderão registrar-se para receber, em primeira mão, as informações de lançamento;

Outra novidade é o Metro Wi-Fi – Esse recurso permite ofertar serviços de gestão de Wi-Fi na casa do consumidor, proporcionando ganho operacional e valor agregado. É mais uma das ações previstas para lançamento no segundo semestre. Os ISPs que se registrarem no estande da Cirion serão os primeiros a receber as informações de lançamento.

A solução de Contact Center também faz parte do portfólio da companhia em exposição na feira . Cada vez mais a experiência do consumidor e a eficiência financeira da operação estão na mira dos investimentos dos provedores de internet. As soluções de Contact Center suportadas pela Cirion permitem aos ISPs estruturar os centros de vendas, atendimento e cobrança com ferramentas profissionais, aproximando as empresas de seus clientes e melhorando indicadores operacionais e financeiros em todas as áreas.

“O propósito da Cirion é promover o progresso da América Latina por meio da tecnologia. É com esse olhar que vemos o mercado de ISPs. Já somos parceiros tecnológicos dos ISPs na construção de seus backbones de transmissão e, agora, queremos ajudá-los a avançar e apresentar novos produtos a seus clientes”, comenta Yuri Menck, sênior Marketing manager da Cirion Brasil.

Sobre a Cirion:

A Cirion é uma provedora de infraestrutura digital e tecnologia, oferecendo um conjunto abrangente de soluções de redes de fibra, conectividade, colocation, infraestrutura em nuvem e comunicação e colaboração com o propósito de promover o progresso da América Latina através da tecnologia. A Cirion atende a mais de 5.500 clientes latino-americanos e multinacionais, incluindo empresas, agências governamentais, provedores de serviços em nuvem, operadoras, ISPs e outras empresas líderes. A Cirion possui e opera um portfólio de redes e data centers próprios, com ampla cobertura abrangendo toda a região da América Latina. 



Relação entre mito e narrativas bíblicas é tema de evento promovido pela FAEP

0

O ser humano sempre buscou formas de compreender o mundo que o cerca, bem como sua origem. Nessa busca pelo conhecimento, duas fontes se destacam: os mitos e as narrativas bíblicas. Para compreender melhor cada uma dessas expressões culturais e a relação entre elas, a Faculdade de Educação Paulistana (FAEP) promove, em São Paulo, dos dias 29 de maio a 1º de junho, a 8ª edição do Teologando, uma série de palestras gratuitas voltadas para a área de Teologia. Nesta edição, palestrantes das áreas da Ciências da Religião, Literatura e História explorarão o tema Existem mitos na Bíblia?, a partir de diferentes perspectivas. O evento será voltado não apenas para os alunos de Teologia, como para todos os interessados, de modo geral, em obter conhecimento sobre a construção das narrativas bíblicas e seus propósitos. 

De acordo com o Prof. Rui Caetano, coordenador e professor do curso de Teologia da FAEP e organizador do Teologando, em um primeiro momento, é possível questionar por que um aluno de Teologia precisaria se perguntar se existem mitos na Bíblia? “Ora, a maioria dos estudantes dessa área utilizam a Bíblia como base para sua fé. Portanto, é fundamental conhecer a origem de suas narrativas e como acontece a construção do conhecimento, pois só assim poderá responder com convicção sobre a razão de sua fé”, explica o professor.

O coordenador define mito como narrativas tradicionais transmitidas de geração em geração, ao longo dos séculos, que abordam questões como a criação do mundo, o propósito da vida e a relação entre os seres humanos e os deuses. Para isso, elas se utilizam de expressões imaginárias do povo, no propósito de explicar o desconhecido, dando um significado à existência. “Já as narrativas bíblicas também trazem questões fundamentais como a origem do universo, o propósito da vida humana e a relação entre Deus e a humanidade, as quais são abordadas por meio de personagens e histórias”, completa Rui. Ainda de acordo com o educador, apesar de suas diferenças, essas duas formas de contar histórias têm pontos em comum e podem ser analisadas de maneira relacionada, principalmente em relação ao uso de elementos como metáforas, alegorias, ou seja, imagens que transcendem seu significado literal e apontam para verdades mais profundas. 

No primeiro dia (29/05), o Doutorando em Ciências da Religião pela Universidade Metodista, Matheus Eduardo de Oliveira Rocha, explicará o que são narrativas míticas. “Ao contrário do que muitos pensam, mitos não são mentiras, mas narrativas utilizadas pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza que não eram compreendidos. Um dos objetivos do mito é transmitir conhecimento e explicar fatos que a ciência ainda não entendia ou não pode entender”, afirma Matheus. Dessa forma, ele ressalta a importância de compreender o conceito de mito, já que a Bíblia é um livro utilizado para explicar, através do criacionismo, os fatos e fenômenos históricos.

Já no segundo dia (30/05), o Doutor em Literatura pela USP, Jack Brandão, abordará a construção do sagrado, a partir da relação entre palavra e imagem. “A palavra surge juntamente com a imagem e ambas têm uma importância fundamental não só na construção da própria humanidade, como também na construção de seus saberes, nos quais se insere o mito”, afirma Jack. Assim, com essa palestra, o professor pretende demonstrar a importância que a imagem e a palavra assumem na construção mítica do apocalipse de São João e por que tal texto não pode ser compreendido de maneira totalmente literal.

Uma reflexão sobre a existência de narrativas bíblicas no Antigo Testamento, conduzida pelo Doutorando em Ciências da Religião pela Universidade Metodista, Jheymes França, com participação do professor da FAEP, Marcos Alves da Silva, será o tema do terceiro dia (31/05).

Para encerrar, no último dia (01/06), o Doutorando em Ciências da Religião pela Universidade Metodista, Fernando Ferreira Rocha, questionará a existência de narrativas míticas no Novo Testamento.

Todas as palestras acontecerão presencialmente, na FAEP, com transmissão online, e início a partir das 19h30.

Serviço:

Teologando – 8ª edição: “Existem mitos na Bíblia?”

Data: 29 de maio a 1º de junho

Horário: a partir das 19h30

Local: FAEP: Rua Cordeiro da Silva, 185, Vila Nova Parada, São Paulo – SP

Evento gratuito

Link para inscrições 

Sobre os palestrantes:

Fernando Ferreira Rocha – Doutorando em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP)

Jack Brandão – Doutor em Literatura pela Universidade de São Paulo (USP). Diretor do Centro de Estudos Logoimagéticos CONDES-FOTÓS. Editor da revista acadêmica Lumen et Virtus.

Jheymes França – Doutorando em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP)

Marcos Alves da Silva – Graduado em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor da FAEP em Gestão Educacional, Metodologia do Ensino de Geografia e História, Legislação Educacional e Metodologia da Pesquisa Científica.

Matheus Eduardo de Oliveira Rocha – Doutorando em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP)

 

 

 



Sustentabilidade ganha força nos canteiros de obra do Brasil

0

A diminuição e/ou redução de emissão de resíduos, bem como a economia de água e recursos energéticos, trouxeram ao planeta uma nova realidade. Isso já é observado nos lares brasileiros e precisa também chegar às diferentes cadeias da indústria. A construção civil, por exemplo, procura reduzir o desperdício de materiais e uma menor produção de rejeitos a serem descartados. Essa prática traz, não só benefícios ao planeta, como também atrai os olhares criteriosos dos compradores para aqueles que prezam pelo futuro da humanidade.

Estudos da Agência Nacional de Águas (ANA) mostram que o consumo de água no Brasil, por exemplo, deve aumentar em 30% até o ano de 2030. Isso só mostra a urgência em adotar medidas de mitigação (redução de danos) que preservem os recursos naturais finitos dos quais dispomos, reduzindo os danos ambientais.

O gestor de projetos sustentáveis Juliander Alves Ferreira trabalhou na implementação de inúmeras soluções “verdes” em obras durante a carreira, e elencou 10 soluções inteligentes que o ramo da construção civil pode aplicar para reduzir os impactos da atividade humana relacionada à cadeia da construção civil, diminuindo a poluição e evitando o mau uso dos recursos naturais disponíveis no planeta:

– Gestão e destinação correta dos resíduos produzidos;

– Utilizar fontes de energia renováveis e incentivar a implementação de novos projetos para a sua geração;

– Planejar o uso de materiais evitando desperdícios, danos oriundos de mal armazenamento, ou retrabalhos;

– Evitar compras desnecessárias que podem resultar em desperdícios;

– Preservar e cuidar do solo evitando contaminações e acidentes com materiais poluentes;

– Instalar isolantes termoacústicos e entradas de luz natural nas obras evitando demasiado uso de energia no controle térmico e luminoso;

– Reutilizar a água e outros recursos naturais sempre que possível;

– Optar pela Economia Circular em vez da Linear sempre reutilizando materiais e aplicando com responsabilidade os recursos;

– Criar um espaço fixo para carga e descarga e armazenamento adequado dos materiais;

– Usar mão de obra qualificada evitando retrabalhos e desperdícios de materiais.

“A construção civil precisa se alinhar às expectativas do mercado e a realidade ambiental esperada de uma grande cadeia industrial. Do ponto de vista ambiental, precisamos focar nosso trabalho em reduzir o impacto causado ao meio ambiente, olhando sempre o melhor custo-benefício financeiro sem perder de vista o viés ambiental das nossas atividades. Isso vai ao encontro dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Organizações das Nações Unidas”, explica Ferreira.

A sociedade, não apenas em pequenos nichos, está cada vez mais engajada com causas sustentáveis e se responsabilizando mais pelos danos ambientais causados pela atividade humana, seja em suas casas, no trabalho, ou em ambientes coletivos. A construção civil, se inseriu nesse movimento e se adequou a práticas que são, hoje, mais que necessárias. De acordo com a pesquisa “Retratos da Sociedade: Hábitos Sustentáveis e Consumo Consciente’, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 74% dos entrevistados se dizem consumidores ambientalmente conscientes.

Segundo o Sistema de Estimativas de Emissões de Gases do Efeito Estufa (SEEG), o Brasil emitiu 2,42 bilhões de toneladas brutas de CO2, unidade de medida que engloba todos os gases do efeito estufa, somente em 2021. Isso representa um aumento de mais de 12% em relação ao registrado em 2020.

Para Ferreira, a economia feita nos canteiros de obras hoje também será multiplicada no futuro, uma vez que as empresas precisarão gastar menos em projetos de despoluição (compensação) ou no pagamento de multas, quando não for viável a redução de danos. “Uma gestão consciente no presente garantirá à construtora economia na compra de matéria prima, redução no uso de fontes de energia mais poluentes e não renováveis e, claro, um ganho para o meio ambiente e para a preservação da vida no planeta”, conclui.



Empresas começam a investir em podcast

0

O mercado de podcasts tem sido uma das opções das empresas para atrair novos públicos, independentemente dos segmentos que elas ocupam. De acordo com o Spotify, o Brasil é o segundo país com mais usuários na plataforma, perdendo apenas para os EUA. 

Uma pesquisa realizada pela plataforma CupomValido.com.br com dados da Statista e do IBOPE, mostra que o Brasil possui mais de 34 milhões de ouvintes, se tornando o terceiro país que mais consome podcast no mundo. Suécia e Irlanda ocupam, respectivamente, as primeiras posições. 

Seguindo essa linha, diversas organizações viram nos podcasts uma maneira de se aproximarem de um novo público, utilizando as plataformas digitais e, até mesmo, o YouTube, onde os chamados videocasts são publicados. 

Um exemplo disso é o podcast IUNGO Conecta, da empresa IUNGO, operadora de telefonia fixa especializada em PABX Virtual. Apresentado por Cristiano IKari, CEO da operação, o programa, presente tanto nas plataformas digitais, quanto no YouTube, surgiu com a premissa de dar voz aos clientes da organização. “Somos grandes defensores da comunicação e da voz. O avanço tecnológico e a pandemia, potencializaram o afastamento social. Já dizia Aristóteles: ‘Somos seres sociais e temos a necessidade do convívio, da troca e das conexões’. O IUNGO Conecta surgiu como uma forma de dar voz às empresas e as pessoas”, ressalta Cristiano. 

Para o CEO, esse movimento das empresas investirem em podcast é uma grande maneira das instituições aumentarem as relações com os seus clientes e chamarem a atenção de novos consumidores. “Por mais que as pessoas vivam diariamente se comunicando e buscando resolver seus problemas através de aplicativos de troca de mensagens assíncronas, temos a necessidade de falar, escutar e interagir. Entendo que esse movimento das empresas criando seus conteúdos no formato de podcast seja uma forma de entrar na janela de atenção das pessoas de uma outra maneira”, destaca. 

Por se tratar de uma nova experiência para os clientes, que nunca participaram de um podcast, Cristiano comenta sobre a sensação dos parceiros da IUNGO ao serem convidados para o programa. “Todos, sem exceção, adoraram. Mesmo sem experiência no formato, depois que a conversa iniciava, percebi que tinham muito o que dizer.Todo mundo tem algo para falar e quer falar, só precisa do espaço para isso”, aponta. 

Como a voz é de extrema importância na comunicação, o CEO da IUNGO relembra uma grande invenção que revolucionou a forma das pessoas se comunicarem:O telefone fixo é uma invenção de 1846, se não fosse importante, com certeza não estaria presente até hoje como uma das principais ferramentas de comunicação na grande maioria das empresas do planeta. É na comunicação por voz que conhecemos as pessoas e resolvemos problemas complexos e críticos. Quando uma empresa abandona o telefone fixo, ela se afasta dos seus clientes e perde a sua voz”, conclui. 

Cabe ressaltar que, em estudo publicado pela empresa Comunique-se em parceria com o Dino, 81,4% dos entrevistados destacaram que investir em podcast é um modo de fortalecer a marca. 

Para saber mais, basta acessar: iungo.cloud



Setor de segurança eletrônica impulsiona outsourcing de TI

0

A transformação digital tem sido responsável por impulsionar diversos setores. Entre eles, o segmento de segurança eletrônica, que de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, faturou mais de R$ 11 bilhões e obteve crescimento de 18% em 2022. Para a Arklok, player de outsourcing de infraestrutura de TI, a procura por esses equipamentos cresceu em 33% no ano passado e a expectativa é que o movimento de renovação de produtos e atualização tecnológica desses parques ganhe ainda mais força.  

Entre os principais fatores responsáveis por impulsionar esse crescimento, destacam-se a crescente demanda por sistemas de videovigilância, controle de acesso e detecção de intrusão, e a adesão de tecnologias de inteligência artificial e análise de dados para melhorar a eficiência desses sistemas. Entretanto, adquirir esses modelos que integram IA pode ser um desafio custoso para as companhias.  

“A adoção de uma boa infraestrutura de segurança eletrônica é um ativo indispensável para as empresas. Essas soluções incluem desde câmeras de vigilância de alta definição e sistemas de controle de acesso baseados em biometria até sistemas de análise de vídeo e detecção de anomalias em tempo real”, explica Andrea Rivetti, presidente da Arklok.  

Com a demanda por soluções de segurança eletrônica em constante crescimento, espera-se que o setor continue a se expandir nos próximos anos, oferecendo oportunidades para empresas de todos os tamanhos e especializações. Para Andrea Rivetti, o desejo de segurança está entre as necessidades básicas humanas e investir em soluções voltadas para garantir isso da melhor forma possível é com certeza um caminho promissor para os negócios.

“Empreender dentro do setor de outsourcing é justamente estar atenta às novas necessidades de mercado e estudar como oferecer isso da forma mais prática, tecnológica e benéfica possível”, ressalta a presidente.  



Consórcio cresce no primeiro trimestre em razão dos juros altos

0

Desde o mês de agosto de 2022 o BCB – Banco Central do Brasil fixou a taxa de juros em 13,75%, o mais alto desde janeiro de 2017 e um dos mais altos do mundo. Esse percentual foi atingido após um ciclo de altas iniciado em março de 2021, com a taxa recorde de 2% para estimular a economia, em meio à pandemia da Covid-19.

Em razão dessa alta, a dificuldade de crédito acaba sendo um problema que afeta muitos consumidores e empresas, em especial nos setores de comércio e serviços, afinal ela influencia todas as outras taxas de juros do País, como as dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras.

“Nesse contexto, o sistema de consórcio segue sendo uma boa opção de planejamento financeiro para milhões de brasileiros, tanto que fechou o primeiro trimestre de 2023 em ritmo de crescimento, comparado com os resultados de igual período de 2022”, explica Rodrigo Salim, especialista financeiro com mais de 15 anos de experiência em empresas do segmento, graduado em Direito pela Universidade Mackenzie e MBA em Gestão Empresarial pelo INSPER/IBMEC.

Com o sistema de consórcio é possível o parcelamento integral do bem, a diversidade de prazos para pagamentos, o poder de compra à vista, as possibilidades de obter o crédito por meio de sorteios ou acelerar a contemplação por meio de lances, a oportunidade de formar e ampliar patrimônio e a flexibilidade do uso do crédito.

A ABAC – Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios apresentou os resultados acumulados do sistema de consórcio entre os meses janeiro e março de 2023 e os grandes destaques foram as vendas de novas cotas, volume de créditos comercializados, contemplações e volumes de créditos disponibilizados.

“As vendas de novas cotas cresceram expressivos 12,8% no primeiro trimestre, saindo das 886,34 mil do mesmo período de 2022 para 999,40 mil. O grande destaque ficou com o segmento de veículos pesados, que cresceu 32,7% e atingiu a marca de 70,90 mil novas cotas”, diz Salim.

O volume de créditos comercializados saiu dos R$ 55,24 bilhões do primeiro trimestre de 2022 para R$ 68,95 bilhões em 2023, num crescimento de 24,8%. Os destaques ficam com o crescimento de 29,1% do segmento de motocicletas e o valor de R$ 29,30 bilhões movimentados no segmento de imóveis.

As contemplações, ou seja, os consorciados que tiveram a oportunidade de adquirir seus bens no primeiro trimestre de 2023 foram de 398,06 mil, número 10,5% maior que o mesmo período do ano passado. O melhor destaque ficou com o segmento de veículos pesados, que cresceu 25,9% no trimestre, com 17,15 mil contemplações.

Por fim, o volume de créditos disponibilizados para tantas contemplações alcançou a marca de R$ 19,22 bilhões, crescimento de 21,1% sobre os R$ 15,87 bilhões do mesmo período do 2022. O melhor destaque ficou por conta do crescimento de 26% no segmento de veículos leves, com R$ 8,83 bilhões disponibilizados no trimestre.

O Copom – Comitê de Política Monetária do BCB manteve na sua última reunião, no início de maio, a taxa básica de juros em 13,75%. Mesmo que houvesse uma redução, ela seria mínima e pouco mudaria o contexto econômico no curto prazo.

“Baseado nos ótimos resultados conquistados pelo Sistema de Consórcios, no primeiro trimestre, há perspectivas de o desempenho anual alcançar marcas expressivas, talvez inéditas, em razão do comportamento dos consumidores demonstrado por suas decisões de equilíbrio ao administrar suas finanças pessoais”, finaliza Salim.



ÚLTIMOS 10 PODCASTS

Últimas Notícias

Translate »