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Mercado editorial cresce no primeiro trimestre de 2023

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O mercado editorial brasileiro registrou crescimento no primeiro trimestre de 2023, segundo dados divulgados na pesquisa realizada pela Folha de S. Paulo. Comparando com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento tanto no preço dos livros quanto no volume de vendas, destacando a resiliência do setor em meio à crise econômica.

De acordo com a pesquisa, o preço médio dos livros subiu 5,3% em relação a 2022, enquanto as vendas cresceram 4,2% no mesmo período. Esse desempenho pode ser atribuído, em parte, às tendências e novidades do mercado editorial. As editoras têm se adaptado às novas demandas dos leitores, oferecendo produtos diferenciados e de qualidade, além de investirem no marketing digital e parcerias com influenciadores.

Outro fator para o sucesso do setor editorial é a escolha de uma editora confiável na hora de publicar um livro. Em tempos de crise, a escolha correta da editora pode ser determinante para o sucesso de um autor. A editora deve ser comprometida com a qualidade editorial, apresentando um catálogo consistente e investindo em profissionais qualificados para revisão, diagramação e divulgação das obras. É essencial que as editoras estejam atualizadas com as tendências e novidades do mercado, para que possam se adaptar às mudanças e continuar a oferecer produtos de qualidade.

A pesquisa da Folha de S. Paulo também revelou um aumento na participação das vendas digitais no mercado editorial, com um crescimento de 8,1% em relação a 2022. Esse dado indica a importância de as editoras estarem atentas às mudanças nos hábitos de consumo dos leitores e investirem em plataformas digitais, como e-books e audiobooks.

Tendências e novidades que podem fomentar o crescimento editorial em 2023

“O mercado editorial está em constante evolução, buscando se adaptar às mudanças na sociedade e no comportamento dos leitores. Para 2023, algumas tendências e novidades podem ser observadas, desde a diversidade de temas até a crescente importância das plataformas digitais”, afirma Rodrigo Regina, Editor-Chefe da Editora Viseu, que destaca algumas das principais tendências que prometem marcar o setor a partir de 2023.

Cada dia mais, o mercado editorial tem se voltado para a publicação de obras que abordem temas relacionados à diversidade e inclusão. Em 2023, espera-se que essa tendência se consolide, com um maior número de livros abordando questões de gênero, raça, orientação sexual, deficiência e outras formas de diversidade.

A preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade é uma tendência global que também se reflete no mercado editorial. Editoras têm buscado utilizar materiais ecologicamente corretos na produção de livros, além de adotar práticas sustentáveis em seus processos internos. Obras que abordem temas ambientais e de sustentabilidade deverão ganhar destaque no mercado.

O crescimento do mercado digital e as vendas de e-books e audiobooks têm aumentado nos últimos anos e essa tendência deve continuar em 2023. Novas tecnologias e plataformas podem surgir, proporcionando uma experiência de leitura ainda mais imersiva e personalizada para os leitores. As editoras precisam estar atentas a essa tendência e investir em plataformas digitais que atendam às demandas do público.

O marketing digital tem se tornado mais importante no mercado editorial a cada ano, e uma das estratégias em alta é a parceria com influenciadores digitais. Em 2023, a colaboração entre editoras e influenciadores deve se intensificar, com o objetivo de promover livros e alcançar um público maior e mais diversificado.

A autopublicação tem ganhado espaço no mercado editorial, possibilitando que autores independentes publiquem suas obras sem a necessidade de passar pelo crivo das editoras tradicionais. Em 2023, espera-se que essa tendência se fortaleça, com a consolidação de plataformas de autopublicação e o surgimento de novos talentos literários.

O interesse por narrativas de não ficção, especialmente biografias, memórias e ensaios, tem crescido nos últimos anos. Em 2023, essa tendência deve continuar, com um número maior de obras de não ficção sendo lançadas, abordando temas atuais e relevantes para o público. A busca por conhecimento e histórias reais pode impulsionar essa categoria no mercado editorial.

Com o crescimento do mercado digital, pode-se observar também uma tendência de livros que combinam elementos híbridos (impresso e digital). Em 2023, espera-se que essa tendência se fortaleça, com mais livros físicos incluindo recursos digitais, como QR codes, que levam a conteúdos complementares online.

Os clubes de leitura e assinaturas de livros têm ganhado popularidade e prometem continuar em alta em 2023. Essa tendência permite aos leitores ter acesso a uma curadoria de obras e facilita a descoberta de novos autores e gêneros. Além disso, os clubes de leitura e assinaturas podem ajudar a fortalecer a comunidade de leitores e incentivar o hábito da leitura.

Outra tendência que pode surgir em 2023 é a de livros interativos e a gamificação da leitura. A incorporação de elementos de jogos e interatividade nas narrativas tende a atrair novos públicos, especialmente os mais jovens, para o universo da literatura. Isso pode abrir caminho para novas formas de contar histórias e engajar os leitores.

O mercado editorial brasileiro tem mostrado sinais de crescimento e adaptação às demandas dos leitores e às mudanças no cenário econômico. O aumento nas vendas e no preço médio dos livros no primeiro trimestre de 2023 é um indicativo que o setor está encontrando formas de se reinventar e prosperar. As tendências e novidades que podem surgir no próximo ano têm o potencial de impulsionar ainda mais o mercado, desde que editoras e autores estejam dispostos a acompanhar as mudanças e investir em inovação.

A escolha de uma editora confiável e atualizada com as tendências do mercado é fundamental para o sucesso de autores e suas obras. E o comprometimento com a qualidade editorial e o investimento em marketing digital são aspectos essenciais para a visibilidade e o alcance das publicações.

O mercado editorial brasileiro tem um futuro promissor, e aqueles que estiverem dispostos a abraçar as novidades e tendências estarão melhor posicionados para aproveitar as oportunidades que surgirem, conclui Rodrigo Regina.



Reforma tributária pode favorecer prevenção de doenças

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As condições crônicas não transmissíveis (CCNTs) envolvem câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias, obesidade e saúde mental. Os desafios no enfrentamento dessas condições não se encerram no diagnóstico e acesso aos medicamentos. Para isso, o país se encontra em um momento com oportunidades únicas. Uma delas é através do potencial da reforma tributária desonerar produtos saudáveis e sobretaxar os nocivos, enquanto a outra é destacando as CCNTs no Plano Nacional de Saúde para os próximos quatro anos, que está em plena construção.

O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não transmissíveis no Brasil 2021-2030, do Ministério da Saúde, apresenta a taxa de 275,5 mortes prematuras a cada 100 mil habitantes por CCNTs em 2019. Uma das grandes preocupações dos especialistas é o consumo de alimentos ultraprocessados por 18,2% da população adulta, assim como o consumo frequente de bebidas adoçadas (15,0%).

Caso o Brasil aumente o consumo de alimentos ultraprocessados para 29,8%, equivalente ao México, as mortes por ano podem chegar a 113 mil. E no cenário ainda mais preocupante, os Estados Unidos, que têm a taxa de 57% no consumo desses alimentos, seriam aproximadamente 194 mil mortes anuais. Nesse quesito, Niterói, no Rio de Janeiro, dá o exemplo. Lá, recentemente, foi aprovada a lei que proíbe a comercialização de alimentos ultraprocessados nas escolas da cidade. A decisão foi motivada pelo seguinte dado: 37% das crianças atendidas no sistema público de saúde do município estão acima do peso, número superior aos valores nacionais de 30%.

O estudo Premature Deaths Attributable to the Consumption of Ultraprocessed Foods in Brazil, conduzido pelo Dr. Eduardo Nilson, Pesquisador na Fiocruz e associado ao Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens-USP), revela que 57 mil mortes no Brasil no ano de 2019 estão associadas à ingestão desses alimentos. “Temos instrumentos para permitir a redução de mortes pelo consumo de alimentos ultraprocessados. A redução de apenas 20% no consumo desses alimentos, resultaria em 12 mil vidas poupadas”, afirma o Dr. Eduardo.

A Atenção Primária à Saúde (APS) é parceira fundamental nesse processo. Para isso, é necessário ampliar o diálogo e garantir o direito à saúde, além de reforçar e propor aos e com os usuários do SUS as melhorias na necessárias na APS. “Um dos insucessos no SUS foi a perda do diálogo e a meta, agora, é ampliar a comunicação com o CONASS e CONASEMS”, afirma a Sra. Gilmara Santos, Coordenadora-geral de Prevenção às Condições Crônicas na Atenção Primária à Saúde na Secretaria da APS do Ministério da Saúde.

A Dra. Aline Palmeira, Médica e Pesquisadora no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, comenta sobre a implementação da iniciativa HEARTS como uma forma eficaz para organizar a APS e prevenir doenças cardiovasculares. “O olhar da comunidade e as suas necessidades precisam chegar ao serviço público”. Atualmente são 18 países na América Latina que adotam o HEARTS e, dessa forma, os setores público, privado, multilateral e terceiro setor podem aderir juntos à iniciativa. Outro programa que pode auxiliar nesse avanço é o PEN – Pacote de Intervenções na Atenção Primária à Saúde para as CCNTs, produzido pela Organização Mundial da Saúde. De forma complementar, a Calculadora de Risco Cardiovascular é uma ferramenta útil para o gerenciamento das doenças cardiovasculares, sendo um aplicativo gratuito que estima o risco de ocorrência de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral ou morte de origem cardiovascular em 10 anos. 

O Coordenador Geral do FórumDCNTs, Dr. Mark Barone, complementa que “determinantes sociais e comerciais da saúde precisam ser vistos com atenção se quisermos efetivamente atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3.4, que visa até 2030 reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção e tratamento, e promover a saúde mental e o bem-estar”. Para ele “além da fundamental informatização, que nos permitirá ter dados para tomar decisões sobre as políticas de saúde adequadas, precisamos garantir que a população, em todas as regiões do país, tenha acesso à alimentação e a ambientes saudáveis, e, aquelas com CCNTs, a cuidados de qualidade e medicação sempre disponível”.

Mais informações estão disponíveis em www.ForumDCNTs.org.



Como fazer uma gestão financeira segura do próprio negócio?

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De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 80% das micro e pequenas empresas não chegam a completar o primeiro ano e 60% fecham antes dos cinco. Isso comprova que, além da vontade de empreender que muitas pessoas têm, a grande maioria não prospera, muitas vezes, por falta de zelo e conhecimento em funções básicas da gestão de um negócio. E para que o negócio prospere, é preciso que o empreendedor esteja atento à questão financeira de sua empresa.

Grandes empresários ou  donos de pequenos negócios precisam, necessariamente,  entender que a importância da gestão financeira é um passo essencial para garantir a sobrevivência do negócio. Ter a coragem, muitas vezes, não é o bastante para garantir a sobrevida de um a empresa. Para isso, alguns passos são fundamentais para garantir a saudabilidade da sua empresa e que ela não seja uma entre tantas que quebram.

Com anos de experiência no mercado financeiro e no papel de empresário do ramo alimentício, o especialista em finanças Wesley Dutra elencou 10 pontos essenciais para que empresários possam avaliar se seus negócios estão calcados em pilares importantes para que sua empresa sobreviva e cresça de forma saudável e ordenada.

  • Desenvolver um planejamento financeiro;
  • Fazer a gestão das ‘contas a pagar’ e ‘valores a receber’;
  • Muita atenção ao fluxo de caixa;
  • Sempre separar finanças pessoais das empresariais;
  • Conferir diariamente os extratos bancários da sua empresa;
  • Iniciar seu negócio, se possível, com um fundo de reserva;
  • Manter o capital de giro da empresa;
  • Honrar sempre as tributações;
  • Ter um bom controle de estoque (caso o negócio exija);
  • Saber realizar a precificação dos seus produtos ou serviços.

“Um olhar minucioso para o fluxo financeiro de sua empresa trará um maior domínio de seu empreendimento e, com isso, as chances de você ser bem-sucedido aumentam consideravelmente. Por não buscar conhecimento sobre assuntos financeiros, os empreendedores acabam sem a real visão de seu negócio, dificultando até mesmo a tomada de decisão estratégica”, reforça Wesley.

Caso o empreendedor ache uma demanda muito grande para absorver em um primeiro momento, ele pode contar com a ajuda de instituições que auxiliam microempreendedores para tarefas como, por exemplo, contratação e crédito. Na plataforma Sebrae, por exemplo, são oferecidos mais de 150 cursos para as mais diversas áreas de atuação.

Para Dutra, capacitar-se é um passo de suma importância para entender, mais do que seu ramo de atuação, mas como fugir das armadilhas que esse universo novo pode trazer para essa nova rotina profissional. “Atualmente temos grandes universidades e cursos focados no empreendedorismo, o que facilita a busca por conhecimento. Alguns temas são de vital importância para agregar conhecimento, entre eles: controle de fluxo de caixa, gestão operacional, gestão de pessoas e conceitos sobre tributação”.

Outro ponto importante é a escolha do ramo de atividade de sua empresa. Fatores pessoais e perspectivas de lucro. segundo Pesquisa da Scout Digital, revela que 42% dos brasileiros que decidem empreender, abriram um novo negócio pela paixão ou desejo de mudar de rumo profissional. “Então, seja pelo emocional ou pela necessidade financeira, ter capacitação para sobreviver em um novo ambiente de negócios sempre será um ponto essencial para se ficar de olho”, finaliza Wesley Dutra.



Consumidores se preocupam com segurança em compras online

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Comprar online está se tornando parte da rotina dos brasileiros. Mas o crescimento exponencial do e-commerce nos últimos anos trouxe consigo um aumento no número de tentativas de fraude, o que tem preocupado os consumidores. 

De acordo com pesquisa realizada pela Clear Sale, no primeiro trimestre de 2022, houve aproximadamente 785 mil tentativas de fraude no varejo online, representando um aumento de 23,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Erivelton Cabral, CEO da Weethub, uma assessoria especializada em e-commerces e desenvolvimento de lojas virtuais, enfatiza que oferecer segurança aos consumidores é um requisito fundamental para construir um e-commerce de sucesso. Ele ressalta que transmitir confiança vai além de meros certificados de segurança. 

“Quando o consumidor chega em uma loja virtual que acabou de conhecer, o primeiro ponto que ele vai observar é se aquele é um local seguro para comprar. Transmitir segurança para o usuário, vai muito além dos certificados. Cada detalhe mínimo pode influenciar, desde as fotos usadas nos produtos até a estrutura da loja virtual como um todo”, afirma. 

Com o constante surgimento de novas lojas virtuais, também aumenta o número de criminosos que se aproveitam da inexperiência dos consumidores para aplicar golpes. Esse cenário é especialmente prejudicial para os novos e-commerces, uma vez que os consumidores tendem a optar por lojas já estabelecidas, sentindo-se inseguros em relação a um site recém-lançado.

Por este motivo, é fundamental que a loja virtual apresente uma boa estrutura para quebrar qualquer objeção. Erivelton aponta os principais elementos para tornar uma loja mais segura. São eles: certificados de segurança, canais de contato e endereços físicos bem expostos, página institucional com informações sobre a loja e imagens de produtos com boa qualidade.

Falta de segurança pode aumentar as taxas de carrinhos abandonados

A falta de segurança pode resultar em altas taxas de carrinhos abandonados, conforme revela uma pesquisa da Opinion Box com mais de 2.100 consumidores. O estudo aponta que 56% dos entrevistados consideram a segurança como um fator fundamental na escolha de uma loja virtual.

Apesar do aumento nas tentativas de fraude, os números representam apenas 2% do total de compras realizadas no comércio eletrônico. Isso sugere um nível maior de maturidade tanto por parte dos consumidores quanto das empresas em relação à segurança nas vendas online, uma vez que as compras digitais se tornaram um hábito consolidado no Brasil.



África do Sul receberá membros do BRICS em agosto

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A África do Sul está bem posicionada geograficamente dentro dos BRICS. Na confluência do Índico e do Atlântico Sul, o país é uma ponte ideal entre as Américas e a Eurásia. Com suas crescentes responsabilidades dentro dos BRICS, é também a ponte para impulsionar o crescimento econômico entre o continente africano e o mundo.

O país africano tornou-se membro dos BRICS em dezembro de 2010 e sediou a primeira cúpula no continente africano em 2013. A principal agenda para a entrada da África do Sul no bloco era fortalecer as relações Sul-Sul e impulsionar o comércio, facilitando um melhor acesso aos mercados dos países membros, promovendo práticas comerciais mútuas, atraindo investimentos e criando um ambiente favorável aos negócios. Os fatores críticos para a sua participação no BRICS foram os desafios triplos resultantes de seu legado de apartheid de pobreza, desigualdade e desemprego.

Para a grande maioria da humanidade que vive em países em desenvolvimento, uma desaceleração significa mais miséria e uma melhora tardia na qualidade de vida. A nova fase da globalização significa que o fluxo de capital e tecnologia não pode mais ser do norte global para o sul global. É aqui que a África do Sul deve desempenhar um papel crítico. Como uma economia dinâmica do vasto continente africano e membro  dos BRICS tem a responsabilidade de liderar o caminho para o crescimento colaborativo.

O já lento crescimento econômico da África do Sul foi ainda mais afetado pelo início da pandemia de Covid-19 em 2020. Atualmente, a economia do país está se recuperando, mas em um ritmo lento, com crescimento estimado em 1,9% em 2022. Nestes tempos difíceis, a adesão da África do Sul aos BRICS provou ser particularmente benéfica. O Novo Banco de Desenvolvimento aprovou um empréstimo de US$ 2 bilhões para o Programa de Emergência Covid-19 ao governo da África do Sul para apoiar a recuperação econômica do país após a pandemia. O banco foi formado inicialmente para mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos BRICS, economias emergentes e outros países em desenvolvimento.

Em uma declaração antes da 14ª cúpula do BRICS no ano passado, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa mencionou: “A colaboração entre os BRICS na área da saúde e, em particular, na resposta à pandemia do Covid-19, colocou a África do Sul em uma melhor posição para responder eficazmente às emergências de saúde atuais e futuras”. Os BRICS também manifestaram grande apoio à proposta indo-sul africana, apresentada em outubro de 2020, de renunciar a certas disposições do acordo de Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio com relação à prevenção, contenção e tratamento do Covid-19.

Em termos de relações comerciais, a Conferência das Nações Unidas (ONU) de 2010 sobre Comércio e Desenvolvimento em seu Relatório de Investimento Mundial colocou a África do Sul entre as 20 principais economias prioritárias para investimento estrangeiro direto no mundo. Segundo relatórios recentes, em 2021, mais de 17% das exportações da África do Sul foram destinadas a outros países dos BRICS, enquanto mais de 29% de suas importações totais vieram desses países. Portanto, os países dos BRICS hoje não apenas se tornaram parceiros comerciais significativos, mas a associação está se fortalecendo rapidamente. O comércio total da África do Sul com esses países atingiu R702 bilhões em 2021, acima dos R487 bilhões em 2017.

A África do Sul também continua a atrair investimentos diversificados dos países dos BRICS. Enquanto o governo está trabalhando para mobilizar fundos de diferentes fontes para financiar seus ambiciosos projetos de construção de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, o Novo Banco de Desenvolvimento também tem desempenhado um papel importante ao estender o apoio financeiro . A África do Sul já recebeu US$ 5,4 bilhões do Banco para melhorar a prestação de serviços em áreas críticas.

O turismo é um dos principais contribuintes para o crescimento do país. No entanto, como resultado das restrições de viagem durante a pandemia, a África do Sul teve que arcar com perdas críticas em sua indústria do turismo. Turistas de outros países dos BRICS representaram 65% de todas as chegadas à África do Sul em 2018, indicando que esses mercados devem dar importantes contribuições para a recuperação desse setor. Com seu programa eVisa, a África do Sul visa tornar as viagens e o turismo mais fáceis e baratos, especialmente para visitantes da Índia e da China. Em um relatório recente, o South African Tourism disse que espera um crescimento de 64% em relação ao ano anterior nas chegadas da Índia em 2022.

Como membro do G20 e do Grupo dos 5, a África do Sul utiliza sua participação nos BRICS para promover uma abordagem voltada para o desenvolvimento em fóruns multilaterais, abordando questões urgentes como mudança climática e comércio agrícola. A África do Sul é a única nação africana no G20 e desempenha um papel representativo para todo o continente. Sua adesão aos BRICS fortaleceu o aspecto político das discussões e também recebeu apoio de seus parceiros nas questões africanas relacionadas à paz, segurança e desenvolvimento, o que se destaca na agenda do Conselho de Segurança da ONU.

De acordo com Ziaad Suleman, presidente do Grupo de Trabalho de Economia Digital do Conselho Empresarial dos BRICS da África do Sul, sobre como a agenda dos BRICS mudou ao longo dos anos com o avanço da digitalização, 60% da população da África tem menos de 25 anos. Assim, a digitalização é outro foco importante para o país. Ele acredita que a tecnologia na nuvem e outras formas de educação digital são oportunidades notáveis ​​para eles.

A iniciativa Smart Africa é um exemplo importante de como os países do continente se uniram para o bem comum. A união entre 30 países e várias corporações globais trabalha para um único mercado digital no continente africano. A África do Sul está liderando um esforço para aprofundar o uso da Inteligência Artificial e sua implantação para esforços de desenvolvimento.



Com 4% do PIB, Brasil mantém protagonismo na mineração

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O Brasil é um dos maiores produtores de minério do mundo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração, somente em 2022 mais de 1 bilhão de toneladas de minério foram produzidas em terras brasileiras. O setor também é um dos grandes empregadores do país, pois gera cerca de 1 milhão de postos de trabalho, contando os empregos diretos e os indiretos.

A mineração é responsável por 4% do PIB brasileiro. Dos 1 milhão de postos de trabalhos gerados pela atividade, 200 mil são empregos diretos e outros 800 mil são indiretos. Além disso, algumas dessas empresas estão listadas na Bolsa de Valores brasileira, a B3, e figuram entre as maiores mineradoras do mundo.

Os resultados da mineração estão presentes no dia a dia, em talheres, pregos, celulares, automóveis etc. Além disso, a mineração é fundamental para a nova economia. A geração de energia limpa, por exemplo, é viabilizada a partir da mineração, pois elementos como lítio, grafite e cobalto devem ser minerados para integrar as usinas eólicas, solares e geotérmicas, e, também, as baterias. 

No entanto, o crescimento da mineração no Brasil também levanta questionamentos acerca dos danos socioambientais causados pela atividade. Em março deste ano, uma Frente Parlamentar da Mineração Sustentável foi criada no Congresso Nacional. O grupo conta com deputados e senadores que buscam discutir soluções que evitem com que desastres ambientais causados pela mineração voltem a acontecer no país.

Segundo Clarissa Nepomuceno, advogada e sócia do Nepomuceno Soares Advogados Associados, existe um gap entre a capacidade produtiva da atividade de mineração no Brasil e as políticas de fiscalização e controle do mercado. “O investimento em maquinário para a exploração mineral e as cifras arrecadadas com a atividade são grandes. No ano passado foram mais de 250 bilhões de faturamento com a extração de minério de ferro, o que demonstra uma grande capacidade produtiva”. 

De acordo com a advogada, apesar do crescimento da mineração no Brasil, “as políticas de controle desse tipo de atividade não são tão efetivas, o que facilita a ocorrência de desastres naturais e problemas de ordem humanitária, como temos percebido nos últimos anos”, completa. 

Para Clarissa, as empresas brasileiras precisam construir negócios que se preocupam com a sustentabilidade corporativa e, assim, praticarem a chamada “mineração sustentável”. “As companhias precisam se adequar ao cenário não só brasileiro, mas global, de proteção ao meio ambiente e das boas práticas empresariais. Diante desse panorama, entra o ESG, cuja agenda se baseia em práticas corporativas que não comprometem o meio ambiente, nem a sociedade, tampouco acarrete problemas de governança para as companhias”. 

A Agência Nacional de Mineração investiga, atualmente, quase 140 denúncias de extração ilegal de minério de ferro em Minas Gerais. Já no Amapá, a Polícia Federal investiga o esquema de garimpo ilegal de ouro na região da Amazônia.

De acordo com Clarissa Nepomuceno, as boas práticas ESG funcionam também para a prevenção desse tipo de ocorrência, já que as empresas adequarem as suas atividades aos parâmetros valorizados para o mercado e que possuírem transparência em suas ações, com base na Governança, reduzirão os riscos da sua atividade, evitando multas e problemas futuros com as autoridades: “É questão de tempo até que as autoridades descubram brechas e ações irregulares das empresas que praticam o garimpo ilegal e a extração de minério de forma inadequada. Por isso, é necessário que as práticas de sustentabilidade corporativa sejam implementadas”, explica. 

A advogada completa dizendo que o objetivo dessas mudanças não é acabar com a mineração. “Queremos mostrar que essas adequações são necessárias para a sobrevivência do negócio ao longo do tempo e, que, ainda sim, é possível proteger o meio ambiente e a sociedade e praticar uma mineração limpa, com sustentabilidade, evitando a poluição do ar, das águas e a destruição das paisagens, e considerando a importância da mineração para a economia e para a sociedade”. 

Nepomuceno Soares Advogados e Associados

O Escritório Nepomuceno Soares está no mercado há cerca de 10 anos. Com sede em Belo Horizonte, o escritório de advocacia atua com a implementação da Agenda ESG e com a estruturação das boas práticas corporativas nas empresas. Além da sustentabilidade corporativa, o escritório é especializado em Compliance, Direito Ambiental, Direito Civil, Direito Desportivo, Direito Tributário e Direito Empresarial.



SEPRORGS e Fundação Tênis lançam formação em linguagem Python

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O SEPRORGS e a Fundação Tênis lançam o Grand Slam Python, um projeto que vai mover duas frentes essenciais: a formação de mão de obra qualificada para a TI e a geração de oportunidades para jovens, que poderão entrar no mercado de trabalho através da tecnologia e capacitados para trabalhar com a linguagem de programação mais demandada do mundo.

O foco do projeto são jovens a partir de 18 anos, estudantes ou egressos de escola pública ou com bolsa integral em escola privada. O formato das aulas poderá ser online, transmitidas a partir das empresas parceiras, com até 60 alunos por turma, ou presenciais, realizadas na sede da Fundação Tênis, no Instituto Caldeira, com até 30 alunos por turma.

Ao todo, são 53 módulos, distribuídos em 12 etapas, somando um total de 800 horas/aula distribuídas em 5 dias da semana, ao longo de 12 meses. Uma formação completa, sem comparação no mercado atual, e com condições que facilitam a adesão das empresas.

“As empresas podem participar no formato de aula presencial ou online”, detalha Luís Carlos Enck, o Biba, Superintendente da Fundação Tênis. “Uma formação com este conteúdo e duração, por valores acessíveis às empresas como os que este projeto pratica, é algo sem precedentes em nosso mercado”, complementa o presidente do SEPRORGS, Rafael Krug.

Sobre o conteúdo, será dividido em três áreas-foco: Fundamentos Python, Paradigmas da Programação, Desenvolvimento Web. Dentro disso, ao longo dos 53 módulos, serão formadas equipes, realizados projetos-cases e apresentados resultados, sempre com acompanhamento de professores especializados e uma equipe multidisciplinar, incluindo profissionais da área psicossocial.

Para Biba, o projeto vai em linha com os objetivos da Fundação Tênis, que desde sua fundação, em maio de 2001, atua como organização não governamental que tem como missão trilhar com crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade uma jornada de desenvolvimento socioeducacional, esportivo, cognitivo e emocional, criando um novo projeto de vida para um mundo em transformação.

Já o presidente do SEPRORGS, entidade que representa mais de 17 mil empresas da TI gaúcha, destaca que se trata de uma iniciativa fundamental para o setor. “Nosso setor abriu, em todo o país, mais de 160 mil vagas em 2022, mas formou só 53 mil profissionais. Vivemos um déficit de mão de obra, e o Grand Slam Python vem como uma grande ferramenta para mudar este cenário. Está nas mãos das empresas se engajar e participar para mudar esta realidade”, finaliza.

Para ser uma empresa parceira, é preciso entrar em contato com o SEPRORGS, que passará todas as orientações: relacionamento@seprorgs.org.br



Indústria de plástico corrugado adota práticas sustentáveis

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O mercado global de plástico corrugado tem apresentado um crescimento significativo nos últimos anos, impulsionado pela versatilidade, leveza e resistência deste material, que encontra aplicações em diversos setores da economia, como agronegócio, automobilístico, eletroeletrônicos e embalagens. 

De acordo com o estudo “Global Plastic Packaging Market” conduzido pela MarketsandMarkets em 2022, o mercado global de embalagens plásticas foi avaliado em 182,4 bilhões de dólares em 2022 e tem previsão de atingir 264 bilhões de dólares até 2030, crescendo a uma taxa composta anual de 4,8% entre 2022 e 2030. Segundo estudo publicado pela ABRE (Associação Brasileira de Embalagens), a indústria plástica, que em 2022 se destacou no mercado com 132.456 empregos formais, representando 54,1% do total de postos de trabalho no setor, tem adotado práticas sustentáveis em sua produção, alinhando-se às crescentes preocupações ambientais.

Entretanto, esse crescimento também traz desafios relacionados à sustentabilidade e à responsabilidade socioambiental das empresas envolvidas na produção e utilização desse material, destacando a importância do compromisso com as práticas de ESG (ambiental, social e governança).

Benefícios do plástico corrugado e seu papel na sustentabilidade

O plástico corrugado pode ser adotado como uma alternativa sustentável a outros materiais de embalagem, como papelão e madeira. A capacidade de reutilização e reciclagem deste material, aliada à sua durabilidade e resistência, pode contribuir para a redução do uso de recursos naturais e do desperdício de materiais, ao mesmo tempo em que busca garantir a proteção e o transporte adequado dos produtos.

Elias Assum Sabbag Junior, executivo da Cartonale, destaca a importância do plástico corrugado na busca por soluções mais sustentáveis: “O plástico corrugado permite a criação de embalagens e produtos que atendam às necessidades de nossos clientes, ao mesmo tempo em que minimizamos os impactos ambientais, sendo uma alternativa mais sustentável em comparação a outros materiais”.

Compromisso com ESG no futuro da indústria

O caminho para um futuro mais sustentável no mercado de plástico corrugado passa pelo investimento em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e processos que possam reduzir ainda mais os impactos ambientais associados à produção e ao consumo desse material. “É fundamental que as empresas continuem aprimorando seus sistemas de gestão integrados, promovendo a colaboração entre os diversos setores e envolvendo os stakeholders na busca por soluções inovadoras e sustentáveis”, pontua o executivo da Cartonale.

Ainda segundo o especialista, as empresas do setor têm buscado desenvolver soluções ecologicamente responsáveis e adotar práticas sustentáveis em suas operações. Por meio de sistemas de gestão integrados, abrangendo qualidade, meio ambiente, segurança e saúde ocupacional e responsabilidade social, essas organizações têm se esforçado para harmonizar seus objetivos comerciais com as demandas ambientais e sociais. “A inovação e sustentabilidade caminham juntas no mercado de plástico corrugado, construindo um legado positivo para futuras gerações, afirma Elias.

Assim, investindo em pesquisa e desenvolvimento, aprimorando seus sistemas de gestão integrados e trabalhando em conjunto com stakeholders, o mercado de plástico corrugado pode apresentar potencial para liderar a transformação da indústria em direção a um futuro mais sustentável. O representante da Cartonale ressalta a importância dessa abordagem: “Acreditamos que o compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental é fundamental para o sucesso a longo prazo das empresas e do mercado como um todo”.

Para saber mais, basta acessar: https://blog.cartonale.com.br 



Palestra aborda o ChatGPT e o marco legal da IA

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O SEPRORGS realizou, no dia 19 de abril, às 11h, o evento “ChatGPT e o marco legal da IA: Descomplicando uma revolução”, no Instituto Caldeira, em Porto Alegre-RS, com palestra do Dr. Juliano Madalena , sócio da Lamachia Advogados Associados.

Doutor e mestre em Direito pela UFRGS, Madalena é pós-graduado em Direito do Consumidor por Coimbra-Portugal, graduado em Direito pela FMP, professor do da graduação em Direito da FMP, coordenador da Pós-Graduação em Direito Digital e Cybersecurity da FMP, coordenador do LL.M Internacional em Proteção de Dados da FMP e fundador do direitodigital.io.

Na palestra realizada, o foco foi aprofundar conhecimentos sobre a ferramenta de Inteligência Artificial que foi criada no final de 2022 e que, de lá para cá, já superou os 57 milhões de usuários em todo o mundo. “O ChatGPT é focado em diálogos virtuais, com aprendizado por parte do chatbot, sendo uma tecnologia que promete entregar atendimento automatizado com maior humanização”, explicou o palestrante.

Mas isso, segundo ele, não é o único ponto a ter atenção em relação ao ChatGPT: muitas outras nuances precisam ser estudadas, sendo algumas delas os impactos que terá sobre as empresas, o trabalho, o consumo e também suas conciliações com temas da Convenção Coletiva de Trabalho.

Ainda conforme o palestrante, há desafios a superar e dúvidas a responder em relação ao ChatGPT, e o assunto certamente renderá novas rodadas de conversa entre empresários, estudiosos e demais interessados. 

“Este evento, que contou com cerca de 150 participantes, também trouxe à tona importantes debates sobre temas como a regulamentação da Inteligência Artificial e questões de propriedade intelectual, que são fundamentais para o empresariado”, comentou o presidente do SEPRORGS, Rafael Krug. “Foi uma oportunidade única de troca de conhecimento”, finaliza o gestor.



Mais de 2 milhões de empreendedoras lideram o setor de venda direta

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A maternidade e empreendedorismo estão, cada vez mais, andando lado a lado, sendo a revenda de produtos e serviços uma opção que possui cerca de 3,5 milhões de empreendedores no Brasil – apontam dados da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) – 57,8% desse total são mulheres, somando 2,23 milhões. O setor é apontado como uma grande oportunidade de empreendedorismo, em razão do baixo risco e custo inicial, além de uma possibilidade de trabalhar com marcas de confiança do consumidor brasileiro.

Um estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base nos dados da PNDA Contínua do 3º trimestre de 2022, mostra que 34,4% dos negócios brasileiros possuem mulheres em seu comando e 51% dessas empreendedoras são chefes de família, responsáveis pela maior parte ou totalidade das despesas do lar.

A presidente-executiva da ABEVD, Adriana Colloca, mãe de dois filhos, pontua que passou a entender mais a força feminina quando adentrou ao segmento da venda direta. “É impressionante quantas mulheres com visão para os negócios que encontramos, seja internamente nas empresas ou empreendendo com as marcas de forma independente”, ressalta a presidente.

Apesar das mulheres trabalharem 10,4 horas semanais a mais que os homens, em razão dos afazeres domésticos e cuidados com outras pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mariane Angelino, de 45 anos, empreendedora da empresa Royal Prestige, classifica o empreendedorismo como uma maneira de flexibilizar seu tempo e dedicar-se mais as suas filhas, Isabella e Gabriela. “O horário flexível de trabalho me possibilita acompanhar o desenvolvimento das minhas filhas e participar de momentos importantes que certamente eu não teria em um trabalho tradicional”, acrescenta.

Mariane não esquece o que realizou nesses oito anos de empreendedorismo. “Posso dizer que saímos da desesperança para uma nova vida com muitos sonhos conquistados, de uma vida de dívidas, pude quitar todas e realizar também a satisfação de colocar as minhas filhas nas melhores faculdades do país”, relata.

A Royal Prestige, marca de utensílios de cozinha e patrocinadora do Masterchef Brasil, sabe que as mulheres são força fundamental da marca, e trazem a elas a oportunidade de crescimento por meio de categorias, considerando tempo de atuação. “Nossa dinâmica dá igual condição de crescimento e ascensão às mulheres, e favorece que juntas elas sejam protagonistas na construção de um empreendimento sólido que traz segurança e liberdade”, explica Cinthia Oliveira, gerente sênior de Marketing da Royal Prestige.

Com 35 anos de história, o Hinode Group reconhece que as mulheres são força vital para marca, e incentiva suas empreendedoras com uma plataforma de formação de liderança feminina, em oito anos o Programa Pérolas já capacitou 460 mil mulheres, promoveu mais de 4 mil cursos e formou mais de 650 treinadoras oficiais. “Os números consideram o Brasil e os outros sete países da América Latina onde atuamos. O Pérolas visa fortalecer a liderança feminina não apenas no negócio, mas também no desenvolvimento pessoal”, explica Crisciane Rodrigues, presidente do comitê de líderes e ESG do Hinode Group. “Além disso, o Hinode Group é signatário dos WEPs (Princípios de Empoderamento das Mulheres), da ONU Mulheres”, acrescenta.

A cearense Patrícia de Sousa Barros, mãe de uma filha, conta que começou a empreender, junto ao Hinode Group, em setembro de 2020 justamente por precisar estar mais tempo em casa. “Minha filha nasceu prematura e depois de um mês de internação dela em UTI neonatal, com todo aquele sufoco que um prematuro vive, quando a trouxe para casa precisava sair do meu trabalho formal e ficar mais tempo com ela”, conta Patrícia.

Adriana Colloca ressalta que o caminho de conciliar vida pessoal e empreendedorismo é um desafio maior para as mulheres. “O setor de vendas diretas está em constante busca para o desenvolvimento de projetos e políticas para mulheres que sempre foram as protagonistas e tratadas como tal. O protagonismo da digitalização na venda direta a deixa mais acessível e viável para este importante público em questão”, conclui.

Sobre a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD)

A Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 1980 para promover e desenvolver a venda direta no Brasil, bem como representar e apoiar empresas que comercializam produtos e serviços diretamente aos consumidores finais. A entidade é membro da World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA), organização que congrega as associações internacionais de vendas diretas existentes no mundo. Por isso, segue os códigos de ética implantados por suas filiadas, que representam mais de 70 países.



Empresas brasileiras utilizam cada vez mais a internet para fazerem negócios

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A transformação digital tem modificado a maneira das pessoas se comunicarem, reduzindo o grau de distância das pessoas e aumentando o campo de atuação de maneira global, redefinindo diversos processos não somente na busca de novos empregos, mas também, na busca por novos contatos profissionais, possibilitando um networking cada vez mais efetivo, seja por meio de canais, comunidades ou plataformas, cujo objetivo é construir e estreitar relacionamentos por meio do chamado match online”.

De acordo com a pesquisa Transformação Digital nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae, 87% dos empreendedores entrevistados consideram o aparelho altamente importante. A ferramenta é considerada fundamental para a sobrevivência dos empreendimentos para 94% dos entrevistados. Outro dado revelador da transformação digital dos empreendedores é o aumento do percentual de empresas que utilizam softwares de gestão – porcentagem que praticamente dobrou nos últimos quatro anos, alcançando 50% dos pequenos negócios.

Para o CEO GLOBAL da Uebmundo, Rodrigo Maia do Valle, “O uso da internet está cada vez mais frequente no mundo dos negócios, seja para networking, reuniões e até para assinatura de novos negócios. O modelo presencial nunca será substituído, porém, a internet se tornou uma grande aliada, uma força a mais nesse processo”, pontua. 

A Uebmundo é uma plataforma que disponibiliza ferramentas para conectar empresas brasileiras ao mercado global, fornecendo informações sobre tendências, regulamentações e oportunidades de negócios. Criada em 2017, a empresa foi responsável por levar o primeiro negócio brasileiro para o Paraguai e, três anos depois, criou o grupo UEBP (Unión de Empresários Brasileños del Paraguay), unindo os empresários dos dois países. 

Network é um termo que vem do inglês (“net” é rede e “work” é trabalho) e significa rede de relacionamentos ou rede de contatos. O que é networking, então: trata-se de uma rede de pessoas que trocam informações e conhecimentos entre si.



Trocar de emprego é desejo entre trabalhadores

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Profissionais qualificados estão se arriscando mais, é o que mostra recente pesquisa da Robert Half. De acordo com o estudo, 49% dos entrevistados pretendem trocar de emprego em 2023. O desejo reflete as condições positivas do mercado de trabalho que, segundo o Índice de Confiança Robert Half (ICRH) de 2022, opera com taxa de desemprego de 4% entre trabalhadores qualificados.

O índice de desemprego geral, que também contempla os profissionais com mais de 25 anos e ensino superior, foi, no mesmo período, de 8,7%. Em ambos os casos, as taxas são as mais baixas desde 2015, o que demonstra uma recuperação do mercado de trabalho.

Quando perguntados sobre o objetivo da mudança, 61% desejam permanecer na mesma área, mas em outra empresa. Já 39% dos entrevistados pretendem mudar de área, segmento ou profissão.

Os dados apontam ainda que os principais motivos que levam os profissionais a trocarem de emprego são: melhores oportunidades de crescimento (72%), salário mais alto (53%), novos desafios (48%), benefícios mais atrativos (35%) e trabalho remoto ou híbrido (33%). Para a Diretora Comercial da TCHPAY, Gracielle Guimarães, “o mercado de trabalho está cada vez mais dinâmico. As empresas devem utilizar recursos para não perder o colaborador, ainda mais se for um profissional extremamente qualificado. Nesse momento, utilizar cartões de benefícios ou investir em premiações corporativas podem ser um diferencial para o profissional escolher ficar”, explica.  

Quando questionados sobre a razão para mudar de área, 71% buscam por salários mais altos, 51% afirmaram ser para ter mais qualidade de vida, 47% estão atrás de realizações pessoais, 38% querem aprender algo novo e 35% preferem mais flexibilidade. Conforme a 22ª edição do ICRH, os motivos que mais atraem os profissionais numa empresa são remuneração, pacote de benefícios, possibilidade de  crescimento, equilíbrio entre vida profissional e pessoal e bom relacionamento com colegas.

“A campanha de incentivo é uma estratégia que estimula a cooperação sadia entre colaboradores e reconhece o alto desempenho de cada um. Além disso, é possível reconhecer aquele colaborador de longa data na empresa ou a funcionária que descobre uma gravidez, por exemplo. Manter bons profissionais é um desafio cada dia maior”, finaliza Gracielle. 



Especialista comenta principais pontos do novo cartão de benefício do INSS

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Conhecida por ter elevado a margem do empréstimo consignado aos beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a Medida Provisória nº 1.106/22 liberou o acesso dos beneficiários do BPC/LOAS Benefício de Prestação Continuada/Lei Orgânica de Assistência Social) e titulares do Auxílio Brasil a linhas de crédito consignado. Além disso, a MP instituiu uma nova modalidade de crédito para beneficiários da Previdência Social: o novo cartão consignado de benefício.

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) estima que os aposentados e pensionistas do INSS já possam contratar o cartão em setembro do próximo ano por meio dos bancos BGM, Master, PAN, Santander, Daycoval e Facta.

O banco BGM divulgou que o cartão não terá anuidade, apenas um valor mínimo mensal da fatura que será descontado da folha de pagamento do segurado. O valor mínimo corresponde a 5% da renda previdenciária mensal, com um saque de até R$ 70.

Camila Bravo, supervisora de crédito da Creditlife Brasil, explica que o cartão de benefício do INSS é um cartão consignado destinado para aposentados e pensionistas da autarquia do Governo. “O cartão benefício INSS serve para fazer compras em supermercados e lojas e ainda permite saques, com desconto diretamente em folha”.

A seguir, ela comenta as principais características do novo cartão de benefícios do INSS:

  1. Cartão é acessível para negativados

“Mesmo os beneficiários com restrição no SPC ou Serasa podem solicitar o cartão, já que o modelo consignado é bem recebido pelas instituições financeiras, pois a modalidade reduz o risco de inadimplência”, explica.

Segundo um balanço realizado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) em parceria com a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), quatro em cada dez famílias estavam com o nome negativado em setembro – um novo recorde da série histórica -, o equivalente a 64 milhões de brasileiros.

  1. Não compromete a margem para empréstimos

De acordo com Camila, o cartão de benefícios não afeta a margem consignável para contratação de empréstimos ou a margem reservada ao cartão de crédito consignado: “A margem de 5% do cartão de benefício do INSS é reservada, exclusivamente, para realizar operações com o novo cartão”.

  1. Pagamento por débito automático

A especialista destaca que o pagamento do mínimo das parcelas das compras com o cartão de benefícios ocorre por meio de débito automático: “Com o cartão, os beneficiários poderão utilizar 5% do valor que recebem todo mês. Caso o usuário extrapole o valor de gastos, o restante será pago separadamente, por meio do boleto”.

  1. Cartão é livre de anuidade

O novo cartão de benefício INSS não deve cobrar anuidade, ao contrário dos cartões tradicionais, em que, via de regra, é cobrada uma taxa anual pelo uso desse meio de pagamento, acrescenta Camila.

  1. Oferece seguro de vida e auxílio funeral

Por meio do cartão consignado, o beneficiário terá acesso a um seguro de vida com valor mínimo de R$ 2 mil, atualizado pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Da mesma forma, o cartão prevê o pagamento de um auxílio funeral de cerca de R$ 2 mil.

  1. Concede descontos em farmácias e drogarias

“Com a contratação do cartão consignado, o cidadão também tem direito a descontos para a compra de remédios em redes de drogarias de todo o Brasil”, afirma a especialista. Trata-se de uma alternativa, pontua ela, em um país em que 90% das pessoas não têm condições financeiras para pagar por cuidados de saúde, segundo um estudo desenvolvido pelo Instituto Ipsos em 29 países. O estudo entrevistou 21.513 pessoas de 16 a 74 anos, entre agosto e setembro de 2021.

  1. Beneficiário pode comprar à vista ou parcelado

Por fim, a supervisora de crédito da Creditlife Brasil destaca que o novo cartão de benefícios do INSS deve possibilitar a compra de itens tanto nas modalidades à vista como a prazo, como ocorre com os demais cartões do mercado. “Os interessados em contratar o cartão consignado devem procurar instituições financeiras de confiança e redobrar os cuidados para não cair em golpes”, recomenda.

Para mais informações, basta acessar: https://creditlifebrasil.com.br/



Autonomia financeira é o principal motivador das empreendedoras no Brasil

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A independência financeira é um aspecto fundamental na vida das mulheres empreendedoras no Brasil. De acordo com pesquisa da Serasa Experian de 2022, 40% das empreendedoras brasileiras iniciaram seus negócios visando alcançar a independência financeira. Isso não é surpreendente, já que o dinheiro é um fator determinante para a realização de projetos pessoais e profissionais. Ter controle sobre suas finanças é sinônimo de liberdade em todos os quesitos da vida, possibilitando a tomada de decisões que vão além da esfera financeira.

Apesar do desejo de independência financeira ser um forte motivador para mulheres empreendedoras no Brasil, a jornada do empreendedorismo nem sempre é fácil. Ainda segundo a pesquisa da Serasa Experian, 41% das donas de seus próprios negócios relataram ter enfrentado preconceito de fornecedores, parceiros e clientes. Além disso, a dupla jornada de trabalho também é um desafio para muitas, que precisam conciliar as tarefas do trabalho e da vida pessoal. Outro dado relevante é que 37% delas alegaram a sensação de ter menos oportunidades do que os homens no mercado de trabalho, mostrando que ainda há um longo caminho a ser percorrido em termos de igualdade de gênero.

“A independência financeira é uma questão crucial para as mulheres no Brasil e no mundo, pois ela representa muito mais do que apenas dinheiro no bolso. Ter controle sobre suas finanças é sinônimo de liberdade e autonomia em todos os aspectos da vida. Infelizmente, quando uma mulher não tem controle sobre suas finanças, ela fica mais vulnerável a situações de violência e abuso, o que reforça a importância de promover essa conquista. É necessário que elas tenham acesso à informação e ao conhecimento financeiro para poder tomar suas próprias decisões e não precisar depender de ninguém para garantir sua segurança e bem-estar.” Afirma a empreendedora e especialista em Gestão e Resultados de Alta Performance com foco em Consultoria Financeira para mulheres, Riane Padilha.

Além dos desafios enfrentados no mundo empresarial, as mulheres ainda enfrentam uma carga desproporcional de trabalho doméstico não remunerado. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, a média semanal de horas dedicadas aos afazeres domésticos e ao cuidado de pessoas era de 21,4 horas para as mulheres, quase o dobro das 11 horas dedicadas pelos homens. Essa sobrecarga de trabalho doméstico pode afetar diretamente a capacidade das mulheres de se dedicarem integralmente a outras atividades profissionais e, consequentemente, afetar sua independência financeira.

“Quando as mulheres assumem o controle de suas finanças, elas podem transformar suas vidas e o mundo ao seu redor, promovendo a igualdade e a justiça social. Não é um caminho fácil, mas aos poucos vamos conquistando nosso espaço”, reafirma a especialista em finanças Riane Padilha.

Mais informações: https://rianepadilha.com.br/



Especialista revela cores em alta na Europa, EUA e Brasil

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No ano de 2023, as cores com tons avermelhados ganham destaque e dominam o cenário mundial do design de interiores, trazendo consigo paixão e fortes emoções.

De acordo com o especialista em cores e editor do portal de pintura e tintas Schilder-tips.nl, Giovanni Bruno, este será um período de expressão criativa por meio de uma ampla variedade de tons. Desde cores vibrantes e ousadas até tons terrosos e naturais, as tendências de cores deste ano oferecem opções para todos os gostos e estilos.

“No design de interiores, as cores desempenham um papel fundamental na criação de ambientes que transmitam personalidade e estilo. Elas têm o poder de transformar espaços e despertar emoções”, comenta Bruno.

“Em 2023, estamos observando uma busca por cores que tragam energia, vitalidade e uma conexão com a natureza, refletindo as necessidades e desejos das pessoas na busca por ambientes acolhedores e inspiradores”.

Em um panorama global, várias cores estão se destacando como tendências em diferentes países, com destaque para as cores de tons avermelhados, que estão dominando o cenário na Europa e EUA.

O vermelho está dominando as tendências de cores na Holanda, Portugal e Suécia, e também na Espanha e Irlanda, com a variação Fiery Red. Essa tonalidade forte e ousada adiciona um toque de drama e paixão a qualquer ambiente.

Ainda na forte tendência de tons avermelhados, nos Estados Unidos, Reino Unido, Itália, França, Alemanha, Áustria e Suíça a cor Viva Magenta está em alta em 2023. Essa tonalidade vibrante de rosa traz energia e entusiasmo para qualquer espaço.

No Brasil, a cor Digital Lavender promete ser a mais popular em 2023. Essa tonalidade única que combina roxo e rosa traz uma atmosfera tecnológica e moderna para o design de interiores. “O Digital Lavender é uma escolha contemporânea e versátil, perfeita para adicionar um toque futurista a qualquer espaço”, destaca Bruno.

Neste mar vermelho, a Bélgica vai na contramão com a cor mais popular em 2023 sendo a Wild Wonder. Esse tom dourado-leve-esverdeado evoca uma sensação de calma e conexão com a natureza.

 Além dessas cores em destaque, Bruno destaca a importância das cores metálicas, como ouro, prata e cobre, que continuam sendo populares em 2023. “As cores metálicas trazem um toque de glamour e sofisticação aos interiores. Elas podem ser utilizadas em detalhes decorativos, como luminárias, espelhos e acessórios, para adicionar um brilho luxuoso aos ambientes”, comenta Bruno.

Bruno também enfatiza a atemporalidade dos tons pastéis, que continuam em alta em 2023. “Os tons suaves de lavanda, azul-bebê e rosa-pálido são escolhas elegantes e versáteis para criar ambientes relaxantes e harmoniosos. Eles são perfeitos para trazer uma sensação de tranquilidade e suavidade aos espaços”, observa Bruno.

Ao aplicar essas tendências de cores no design de interiores, é importante considerar a harmonia e a coesão dos espaços. Bruno aconselha a criação de paletas de cores equilibradas e a utilização de diferentes tons e intensidades para adicionar profundidade e interesse visual. “O design de interiores é uma forma de expressão pessoal, então é essencial escolher as cores que reflitam sua personalidade e criem um ambiente agradável e acolhedor”, conclui Bruno.

As tendências de cores para o design de interiores em 2023 oferecem uma ampla gama de opções para adicionar vida, estilo e personalidade aos espaços. Desde cores vibrantes e ousadas, como o Viva Magenta e Fiery Red, até tons suaves e atemporais, como o Wild Wonder, há uma variedade de escolhas para atender a todos os gostos e estilos. Ao incorporar essas tendências, é valido considerar a harmonia, a iluminação e a identidade própria para criar ambientes que sejam verdadeiramente cativantes.



Como o uso de IA pode impactar a comunicação na internet?

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O uso de tecnologias inteligentes tem se tornado um tema de muita discussão e debate, principalmente nos últimos meses com o lançamento de novas ferramentas. Os sistemas de Inteligência Artificial (IA) podem ser projetados para aprender, raciocinar, planejar, resolver problemas, tomar decisões e agir de forma independente. Para mensurar o investimento do setor, um estudo desenvolvido pelo Google for Startups afirma que cerca de 2,4 bilhões de dólares, investidos em tecnologia na região da América Latina, foram direcionados para o Brasil em 2020.

Os algoritmos de IA podem ser usados em aplicações como criação de textos e diálogos, reconhecimento facial, robótica, processamento de linguagem natural e muito mais. Essa inovação também pode ser usada para melhorar a eficiência de processos internos, ajudando a tornar as empresas mais produtivas. De acordo com um relatório global, realizado e publicado pela IBM, cerca de 41% das empresas brasileiras já utilizam algum processo com auxílio de IA.

No campo da comunicação digital, diferentes segmentos que atuam na internet podem se beneficiar dessas novas tecnologias. Para o jornalista e editor chefe do portal de notícias online Diário SP, Ueslei Mendes de Souza, o uso de IA tem potencial para mudar a forma de navegar na internet. “Com o avanço dessa tecnologia, os motores de busca, como o Google, estão se tornando cada vez mais precisos e rápidos em encontrar exatamente o que se procura. Graças ao Chat GPT, e a outros modelos avançados de IA, o acesso à informação está se tornando mais democrático”, afirma Ueslei.

O editor ainda destaca que os profissionais também podem utilizar técnicas mais avançadas, como a Otimização para Mecanismos de Busca (SEO), que pode ser um avanço para quem produz conteúdo e quer alcançar maior público: “SEO é essencial para que os sites e blogs apareçam nos resultados de pesquisa. A IA tem a capacidade de entender as palavras-chave e melhorar a classificação de um conteúdo, fazendo com que ele seja encontrado mais facilmente pelos internautas”. Os desafios para o futuro

Ainda de acordo com o editor chefe do Diário SP, embora a utilização de IA esteja atingindo diferentes nichos de negócios e profissionais, é preciso garantir que ela seja utilizada de forma ética e responsável. “Proteger a privacidade dos usuários e evitar a propagação de informações falsas são pontos de atenção. Além disso, é necessário que todos os setores da sociedade estejam preparados para se adaptar às mudanças trazidas por essa nova tecnologia”, pontua.

Além das boas práticas que podem ser aplicadas para adoção de inovações nos processos de trabalho, a capacitação também faz parte da discussão. O estudo do Google for Startups também destacou que 57%, das empresas entrevistadas, acreditam que a falta de mão de obra qualificada é o que mais prejudica o desenvolvimento de IA no país.

“Usuários e profissionais da área de comunicação devem estar preparados para aprender e se adaptar a essa nova realidade. Investir em educação e capacitação é fundamental para que haja aproveitamento máximo das possibilidades oferecidas pela tecnologia”, finaliza Ueslei.



Preocupação com negativação se destaca nas buscas do Google

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Levantamento realizado pela Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC), por meio da ferramenta Google Trends, mostrou que já podem ser contabilizados os resultados de ações de educação financeira que se multiplicam pelo país, incluindo aquelas promovidas pelo setor de birôs.

Segundo a entidade, nos últimos 12 meses, buscas relacionadas ao termo “renegociação de dívida” aumentaram significativamente, chegando a atingir o índice máximo (equivalente a 100) da plataforma entre os dias 9 e 15 de outubro de 2022. A palavra-chave “negativação”, que é a inclusão do registro de dívidas e devedores no cadastro de inadimplentes dos birôs de crédito, também vem se destacando nas buscas realizadas pelos brasileiros. O termo tem chegado com frequência perto do índice máximo, tendo atingido 100 entre os dias 5 e 11 de fevereiro deste ano.

Paralelamente, a expressão “educação financeira” atingiu seu pico entre os dias 19 e 25 de março. E a procura por informações sobre “crédito sustentável” no buscador também registrou aumento, alcançando o índice máximo entre os dias 12 e 18 de março.

“Trata-se de uma boa notícia constatar que um número crescente de pessoas tem dedicado maior atenção à vida financeira, o que tem se refletido até nas buscas feitas online”, observa Elias Sfeir, presidente da ANBC.

Na visão do executivo, os resultados das pesquisas online confirmam o aumento da conscientização de consumidores e empresas, tendência que a ANBC vem detectando por meio de sondagens que realiza desde 2021. Em sua última edição, referente a outubro passado, o estudo apontou que 83% da população busca informações sobre controle financeiro.

Já no recorte por classe social, 79% dos respondentes das classes D e E, 86% da classe C e 93% da classe disseram buscar informações sobre controle financeiro.

“No atual cenário de inadimplência, todas as ações que reflitam atenção com a educação financeira são importantes. Tomadores de crédito bem-informados buscam alternativas de crédito e provocam a concorrência entre os credores. Isso é saudável e gera desdobramentos para a economia como um todo, diminuindo o risco da inadimplência e promovendo bem-estar social”, finaliza Sfeir.

Mais informações sobre edições da sondagem: https://anbc.org.br/estudos-e-conteudos/



Brasil realizará mais de 900 feiras de negócios em 2023

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O calendário de feiras e eventos do Ministério do Turismo estima que em 2023 serão realizadas cerca de 985 exposições de negócios no país. São Paulo é o líder em número de feiras. O estado abrigará mais da metade do total de eventos, cerca de 483. Essa adesão ocorre porque as empresas veem nas feiras de negócios a oportunidade de estreitar o relacionamento com os clientes e prospectar novos negócios.

A Apas Show, que ocorre de 15 a 18 de maio, no Expo Center Norte, contará com mais de 800 empresas que fornecem produtos e serviços para supermercados. A expectativa é superar os números do ano passado. A edição do ano passado recebeu mais de 111 mil visitantes e gerou 30 milhões de reais em negócios.

Para algumas empresas, a Apas fecha um ciclo de participação em outros eventos. “Apenas neste ano, participamos de três feiras. Estivemos na Feicon, do setor de materiais de construção, na Expoelétrica, voltada para o mercado de materiais elétricos e, agora, estamos na Apas Show”, explica Patrícia Lima, diretora comercial da linha de bens de consumo da Elgin. Ela acrescenta que a empresa tem produtos que são vendidos em pontos de vendas de diferentes setores do varejo, por isso é importante a presença em diversos eventos.

A Apas Show, que ocorre de 15 a 18 de maio, no Expo Center Norte, contará com mais de 800 empresas que fornecem produtos e serviços para supermercados. A expectativa é superar os números de 2022. A edição do ano passado recebeu mais de 111 mil visitantes e gerou 30 milhões de reais em negócios.

A Elgin levará ao evento lançamentos em pilhas, produtos para casa inteligente, disjuntores e iluminação.



Suplementação de fósforo desafia a agropecuária brasileira

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A deficiência de fósforo nos solos e nos alimentos básicos para a produção de rações é um desafio significativo para a agropecuária brasileira. A cooperação entre governo, indústria e produtores rurais, o investimento em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias inovadoras, a adoção de práticas agrícolas sustentáveis e a formação de profissionais capacitados são medidas fundamentais para enfrentar esse desafio e garantir a qualidade, a competitividade e a sustentabilidade da produção animal no Brasil.

Os solos brasileiros apresentam, de forma geral, uma deficiência significativa em fósforo. Esse mineral, vital para o desenvolvimento e manutenção das funções biológicas dos animais, tem papel fundamental na produção comercial de bovinos, aves e suínos. Sua escassez nos solos e nos alimentos básicos, como milho e soja, torna a suplementação nutricional uma prática crucial para garantir a saúde e a produtividade desses animais.

Estudo do Instituto Agronômico de Campinas demonstra que o ganho de eficiência no uso de fósforo reduziria a quantidade a ser adicionada para a manutenção de uma produção almejada. “O conceito de uso eficiente de fósforo poderia alternativamente ser posto como um alerta para reduzir perdas do nutriente mediante aplicações excessivas ou evitar o empobrecimento do solo quando ocorrem adições abaixo da remoção pelos produtos agrícolas”.

O fósforo desempenha um papel muito importante no metabolismo energético e na síntese de proteínas. A deficiência desse mineral pode causar problemas de crescimento, reprodução e até mesmo levar à morte dos animais. No caso dos bovinos, tanto na produção de carne quanto de leite, a suplementação de fósforo é de suma importância. Uma dieta inadequada pode comprometer o ganho de peso, a produção de leite e o desempenho reprodutivo dos animais, impactando diretamente a lucratividade dos produtores.

Para aves e suínos, os alimentos básicos na produção de rações são o milho e a soja, que também são pobres em fósforo. Nesses casos, o uso de fosfato na complementação alimentar é fundamental para suprir as necessidades dos animais e garantir seu desenvolvimento adequado. Os fosfatos mais comuns utilizados na alimentação animal são o fosfato bicálcico e o fosfato monocálcico, que têm posições de destaque devido sua eficiência nutricional.

De acordo com Marcelo Rodrigues, gerente nacional de fosfatos da Katrium Indústrias Químicas, o fosfato bicálcico é a principal e mais nobre fonte de fósforo utilizada na produção de ração animal – para todas as espécies e fases de criação. “Depois do cálcio, o fósforo é o macromineral com maiores concentrações no organismo animal.  Na realidade, ele não existe como elemento livre, pois é muito reativo, mas na forma de fosfatos – sendo fundamental nas estruturas ósseas e dentária, além de várias outras funções metabólicas. Ou seja, trata-se de um mineral imprescindível para a vida animal”.

Rodrigues explica que o fosfato bicálcico geralmente é obtido pela reação de neutralização do ácido fosfórico de alta qualidade com uma fonte de cálcio, normalmente hidróxido de cálcio ou carbonato de cálcio. O ácido fosfórico, por sua vez, é o produto da reação entre rocha fosfática reativa com ácido clorídrico ou sulfúrico. “Trata-se de um processo complexo, com poucos produtores mundiais”, acrescenta.

Segundo o executivo, embora o Brasil tenha muitas minas de rocha fosfática, elas não são suficientes para atender à demanda interna. Portanto, a importação de produtos acabados e matérias-primas é obrigatória. Vale lembrar que a rocha fosfática também é matéria-prima para a produção dos fertilizantes fosfatados, consumidos pela agricultura em larga escala – o que justifica sua alta demanda nos mercados mundiais.

“O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne do mundo. Portanto, a deficiência de fósforo nos solos e nos alimentos básicos para a produção de rações representa um desafio para o setor agropecuário”, diz Rodrigues. “É necessário buscar alternativas sustentáveis para aumentar a disponibilidade desse nutriente nos solos, como a aplicação de adubos fosfatados, a utilização de espécies de plantas que absorvam e disponibilizem mais fósforo e a adoção de práticas agrícolas que minimizem a erosão e o escoamento superficial do solo”.

A busca por soluções sustentáveis e eficientes é fundamental para enfrentar o desafio imposto pela deficiência de fósforo nos solos e nos alimentos básicos para a produção de rações. A adoção de práticas agrícolas adequadas e a conscientização dos produtores sobre a importância da suplementação de fósforo são medidas essenciais para garantir a qualidade e a competitividade dos produtos agropecuários brasileiros no mercado global.

A cooperação entre governo, indústria e produtores rurais é fundamental para enfrentar esses desafios e buscar soluções integradas e sustentáveis. Ações conjuntas, como a implementação de políticas públicas de incentivo à pesquisa e à adoção de práticas agrícolas sustentáveis, podem contribuir para a melhoria da disponibilidade de fósforo nos solos e na alimentação animal.

“É imperativo que todos os envolvidos no setor agropecuário brasileiro estejam cientes da importância do fósforo na nutrição animal e trabalhem em conjunto para desenvolver e implementar estratégias que permitam superar os desafios apresentados pela deficiência desse nutriente nos solos e nos alimentos. O sucesso dessa abordagem integrada se traduzirá em benefícios significativos para a produtividade, a rentabilidade e a sustentabilidade da agropecuária nacional”, defende o executivo da Katrium.



Doação de leite humano deve ser mais estimulada

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Com o slogan ‘Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho: doe leite materno!’, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) celebram o Dia Mundial de Doação do Leite Humano, em 19 de maio. Na mesma data, o Brasil também realiza a Semana Nacional de Doação do Leite Humano. Ambas as iniciativas têm como objetivo sensibilizar a sociedade para a importância da doação e estimular o aleitamento materno.

Segundo dados da OMS, o leite humano é capaz de reduzir até 13% de mortes evitáveis em crianças menores de cinco anos de idade, protege contra diarreias, infecções respiratórias e alergias, e reduz o risco de desenvolvimento de hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta. “O leite humano é considerado um alimento completo para bebês até seis meses de vida, que não precisam sequer de água neste período”, afirma a nutricionista Adrianne Machado, do Departamento de Ciências e Pesquisas da Yakult do Brasil.

O alimento contém carboidratos, proteínas, lipídeos, vitaminas, minerais, imunoglobulina A (principal anticorpo que fornece proteção contra infecções nas mucosas), enzimas (proteínas que têm como função regular as reações metabólicas que acontecem nas células) e interferon (proteínas com função imunorreguladora), além de fatores moduladores de crescimento. Os ácidos graxos são o macronutriente mais variável no leite humano e têm um papel reconhecidamente importante no desenvolvimento físico e cognitivo da criança.

No estudo ‘Os ácidos graxos do leite materno e sua importância no desenvolvimento da linguagem em crianças prematuras’, publicado em 2013 no Journal of Human Growth and Development, pesquisadores investigaram a relação entre o aleitamento materno de prematuros com a cognição e o desenvolvimento motor e da linguagem. Os resultados mostraram que o leite humano, a partir da primeira semana pós-parto, apresentou proporção elevada de ácidos linoleico: alfa-linolênico, que foi positivamente associada com medidas de linguagem receptiva.

A amamentação também é um fator de fundamental importância para a colonização microbiana no intestino humano logo após o nascimento. No estudo ‘Key bacterial taxa and metabolic pathways affecting gut short-chain fatty acid profiles in early life’, pesquisadores do Instituto Central Yakult, em Tóquio, mostraram que a microbiota intestinal inicial tem perfis distintos dos adultos, e sua diversidade em composição e função aumenta ao longo dos primeiros anos de vida. “Os autores destacaram, ainda, que a amamentação tem sido associada ao desenvolvimento de uma microbiota com domínio de Bifidobacterium, que favorece a diminuição do pH intestinal e impede a multiplicação de microrganismos patogênicos, contribuindo para menor incidência de diarreia”, sinaliza a nutricionista da Yakult.

Para avaliar se a duração da amamentação estava associada ao quociente de inteligência (QI), anos de escolaridade e renda, pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, desenvolveram o estudo ‘Association between breastfeeding and intelligence, educational attainment, and income at 30 years of age: a prospective birth cohort study from Brazil’. Lançado em 1982, o estudo registrou informações sobre amamentação na primeira infância de 3,5 mil recém-nascidos. Quando completaram 30 anos, os pesquisadores avaliaram o QI, a escolaridade e a renda dos participantes e concluíram que a amamentação estava associada a um melhor desempenho em testes de inteligência três décadas depois do nascimento, aumentando a escolaridade e a renda na idade adulta.

Bancos de leite
O Brasil lidera a Rede Global de Bancos de Leite Humano (rBLH), composta por 24 países da América Latina, Europa e África. Além disso, mantém a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, uma iniciativa do Ministério da Saúde por meio do Instituto Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz). A ação envolve coleta, processamento e distribuição do leite para bebês prematuros ou de baixo peso que não podem ser alimentados pelas próprias mães, e também apoio e orientações para estimular o aleitamento.

O Brasil tem a maior e mais complexa rede de bancos de leite humano do mundo, com distribuição de aproximadamente 160 mil litros anualmente para recém-nascidos de baixo peso internados em unidades neonatais. No total, são 228 bancos de leite humano distribuídos por todos os estados brasileiros, e 240 postos de coleta. Outras informações pelo https://portal.fiocruz.br/banco-de-leite-humano.

Mais informações
Fundada em 1955 pelo médico e pesquisador Minoru Shirota, a Yakult Honsha, sediada em Tóquio, no Japão, pesquisa os microrganismos probióticos promotores da saúde. Presente em 40 países e regiões, a marca faz parte dos hábitos alimentares diários de 40 milhões de consumidores no mundo. A filial brasileira completa 55 anos em 2023. Para outras informações, basta acessar o site ou as redes sociais da empresa: Facebook/yakultbrasiloficial Instagram@yakultbrasil



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