Home Blog Page 80

Crescimento do mercado de rodas de alumínio na América do Sul

A Iochpe-Maxion (B3: MYPK3), mediante sua divisão de rodas, Maxion Wheels, anunciou a expansão estratégica de seus negócios de rodas de alumínio para veículos leves na América do Sul, ao realocar ativos mundiais existentes para o Brasil e adquirir uma participação de 50,1% na Polimetal, uma das principais fabricantes de rodas de alumínio da Argentina.

“As vendas de automóveis de passeio continuam crescendo na América do Sul, e nosso negócio de rodas, especialmente rodas de alumínio para veículos leves, continua ganhando participação no Mercosul”, afirmou Pieter Klinkers, Presidente e Diretor Executivo da Iochpe-Maxion. “Para atender a este mercado em crescimento eàdemanda correspondente por rodas de alumínio, a Maxion Wheels vem implementando três iniciativas estratégicas. A primeira é o uso de nossas operações internacionais, junto com nossa força de trabalho no Brasil, para satisfazer a demanda adicional imediata. A segunda é a realocação de ativos mundiais existentes para nossas duas fábricas brasileiras de rodas de alumínio para veículos leves em Santo André e Limeira. E, por último, e mais estrategicamente, estamos orgulhosos de anunciar uma parceria formal na Argentina com a Polimetal. Eles têm sido um fornecedor estratégico de longa data e muito respeitado de rodas de alumínio para montadoras que produzem no mercado local.”

A transação de ações da Polimetal, concluída hoje, será submetidaàautoridade de concorrência argentina, conforme as leis aplicáveis do país.

Klinkers concluiu: “Estamos confiantes de que nossas ações estratégicas na América do Sul estão implementando o nível de serviço e a produção de rodas de alta qualidade que nossos clientes precisam para atender às suas demandas de curto e longo prazo.”

SOBRE A IOCHPE-MAXION

A Iochpe-Maxion é líder mundial em produzir rodas automotivas e uma das principais fabricantes de componentes estruturais automotivos nas Américas. A empresa possui 33 unidades fabris em 14 países e cerca de 17.000 funcionários, o que permiteàIochpe-Maxion atender seus clientes ao redor do mundo com a qualidade, a competitividade e os prazos de entrega que exigem.

A Iochpe-Maxion opera seu negócio principal através da Maxion Wheels e da Maxion Structural Components. A Maxion Wheels produz uma ampla gama de rodas para veículos de passeio, veículos comerciais, reboques e máquinas agrícolas. A Maxion Structural Components produz longarinas, travessas e chassis montados para veículos comerciais, bem como conjuntos estruturais para veículos de passeio.

Para saber mais, acesse o site da Iochpe-Maxion em www.iochpe.com.br.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

colleen.york@maxionwheels.com

Fonte: BUSINESS WIRE



SPM International lança SPM Academy Inc. – um novo centro mundial para treinamento e certificação em vibrações conforme norma ISO

SPM Instrument, líder mundial em monitoramento de condição, dá o próximo passo em sua missão de capacitar as indústrias com conhecimento e ferramentas que garantam confiabilidade e desempenho. A SPM Academy Inc., com sede nos EUA, irá servir como um centro mundial de treinamento e certificação em vibrações, reforçando a experiência em confiabilidade industrial em vários setores.

Dirigida por Bill Partipilo, Diretor Executivo da SPM Instrument North America, a Academia tem por base a longa tradição de inovação e suporte ao cliente da SPM através da aprendizagem.

Nosso novo centro mundial de treinamento oferece aos profissionais de manutenção e confiabilidade a oportunidade de desenvolver suas habilidades mediante materiais de curso interativos e de alta qualidade, em seu idioma local, em uma plataforma ou local que seja conveniente a eles“, disse Partipilo.

A SPM Academy combina exercícios práticos, simuladores e estudos de caso reais para uma experiência dinâmica de aprendizagem. O treinamento e a certificação seguem as normas ISO/IEC 17024, ISO 18436-1 e ISO 18436-2. O Centro de Certificação da SPM Academy atualmente busca acreditação junto ao Conselho Nacional de Acreditação da ANSI. A acreditação garante que a certificação cumpra com normas independentes e reconhecidas a nível internacional.

Christer Larsson e Dennis Swanepoel, ambos certificados em Vibrações CAT IV, desenvolvem e ensinam cursos, trazendo um profundo conhecimento do setoràsala de aula.

Com lançamento previsto para novembro de 2025, a SPM Academy Inc. irá oferecer cursos em inglês, espanhol e sueco, disponíveis em salas de aula, online ou no local do cliente. Os primeiros programas – Análise de Vibrações CAT I e CAT II – começam em 1º de janeiro de 2026, seguidos pelos cursos CAT III e CAT IV. Cada curso termina com um exame de certificação ISO 18436-2 opcional, conduzido de modo imparcial pelo Centro de Certificação da Academia. Detalhes sobre os cursos estarão disponíveis em spmacademy.com.

A SPM Academy também convida centros de treinamento independentes de todo o mundo a explorar oportunidades de cooperação e acreditação, ao entrar em contato com info@spmacademy.com.

Mais do que uma provedora de treinamento, a SPM Academy representa uma comunidade mundial dedicada a promover a competência em manutenção e confiabilidade, preparando profissionais do setor para enfrentar os desafios de monitoramento de condições do futuro.

Sobre a SPM International

Fundada em 1970 e com sede em Strängnäs, Suécia, a SPM International desenvolve e oferece soluções avançadas de monitoramento de condição e otimização de processos que ajudam as indústrias a melhorar a confiabilidade, o desempenho e a sustentabilidade. Com tecnologias patenteadas, P&D e produção internas, as empresas do SPM Group e seus parceiros proporcionam sistemas completos de manutenção com base em condições para processos industriais e indústria pesada ao redor do mundo. A nova entidade do Grupo, a SPM Academy Inc., amplia esta missão, ao prover treinamento em análise de vibrações com certificação ISO para profissionais de manutenção e confiabilidade a nível mundial.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:
Contatos de mídia

Europa:Josefin Lindberg Roug, SPM Internacional – info@spminstrument.se | +46 152 225 00

América do Norte:Anna Aranha, SPM Academy Inc. – info@spmacademy.com | 1-239-508-1200

Fonte: BUSINESS WIRE



O distinto jurista e defensor da governança pública, professor Spyridon Flogaitis, recebe o prestigioso Global Citizen Award

LONDRES, Nov. 03, 2025 (GLOBE NEWSWIRE) — O professor Spyridon Flogaitis, um acadêmico de direito, jurista e servidor público de renome internacional, foi anunciado como o ganhador do Global Citizen Award de 2025. Ele é o diretor e presidente do Conselho da Organização Europeia de Direito Público (European Public Law Organization, EPLO), uma instituição que promove a reforma jurídica e os valores cívicos em todos os continentes. Esta homenagem anual, apresentada pela empresa líder internacional de consultoria em residência e cidadania Henley & Partners em parceria com a organização humanitária suíça sem fins lucrativos Andan Foundation, reconhece seu compromisso vitalício com o fortalecimento das instituições democráticas, do Estado de Direito e do acesso legal para comunidades vulneráveis.

O prestigioso prêmio, que homenageia um indivíduo que demonstra coragem e compromisso excepcionais em melhorar e apoiar a comunidade global, foi apresentado em uma recepção de gala durante a 19ª Conferência Global de Cidadania anual em Londres, que reuniu primeiros-ministros, embaixadores, altos funcionários do governo e acadêmicos importantes, bem como consultores de clientes privados de primeira linha e profissionais de gestão de patrimônio.

O professor Flogaitis recebeu o Prêmio Cidadão Global por seu trabalho incansável no avanço do direito público, educação jurídica e reforma institucional, particularmente em regiões que enfrentam fragilidade democrática e recuperação pós-crise. Como diretor e presidente do Conselho da Organização Europeia de Direito Público (EPLO), liderou iniciativas inovadoras para aprimorar a governança local, capacitar funcionários públicos e ampliar o acessoàjustiça para grupos marginalizados. Seus esforços tiveram um impacto duradouro no sudeste da Europa e em outros lugares, promovendo estruturas legais que defendem os direitos humanos e possibilitam a participação cívica.

O presidente da Henley & Partners e fundador da Andan Foundation, Dr. Christian H. Kaelin, elogiou as contribuições excepcionais do premiado. “O professor Flogaitis demonstrou como a lei pode ser uma força transformadora para a paz, a dignidade e a inclusão. Seu compromisso com a justiça, resiliência democrática e colaboração internacional exemplifica o que significa ser um cidadão global. Estamos honrados em reconhecer um líder cujo intelecto e integridade moldaram instituições e inspiraram as gerações futuras.”

O processo de seleção do Global Citizen Award se baseia na decisão majoritária do Comitê do Global Citizen Award. O prêmio em si consiste em uma medalha escultural sob medida desenhada pelo principal artista italiano Antonio Nocera, um certificado de premiação assinado pelo presidente do Comitê do Global Citizen Award e um prêmio monetário de US$ 20.000, que vai para apoiar os esforços humanitários do premiado. Além disso, a Henley & Partners se compromete a trabalhar em estreita colaboração com o premiado por um período de pelo menos um ano, aumentando a conscientização sobre seu trabalho e apoiando-o por meio da rede de mais de 70 escritórios da empresa em todo o mundo.

Desde a sua criação, o Global Citizen Award homenageou muitos indivíduos notáveis. O primeiro laureado foi o empresário alemão Harald Höppner, que criou o projeto de ajuda humanitária para refugiados Sea-Watch. Outros homenageados anteriores incluem o Dr. Imtiaz Sooliman, fundador da Fundação Gift of the Givers, a maior organização de ajuda humanitária em casos de desastres na África; Monique Morrow, cofundadora da The Humanized Internet, um projeto de identidade digital que visa levar esperança cerca de 1,1 bilhão de pessoas no mundo que não podem provar sua identidade legal; Diep Vuong, cofundadora e presidente da Pacific Links Foundation, reconhecida por seu trabalho no Sudeste Asiático fazendo campanha pelos direitos das pessoas escravizadas pelo tráfico humano; Prof. Dr. Padraig O’Malley, por seus esforços na resolução de conflitos e reconciliação no Iraque, Irlanda do Norte e África do Sul; e Zannah Bukar Mustapha, por seu trabalho humanitário na Nigéria, apoiando órfãos e defendendo vítimas da violência extremista. No ano passado, o prêmio foi entregue ao Excmo. Mohamed Nasheed, pioneiro ativista dos direitos humanos, ex-presidente das Maldivas e secretário-geral do Fórum de Vulnerabilidade Climática, em reconhecimentoàsua liderança na ação climática global e sua incansável defesa da sustentabilidade ambiental e dos direitos das nações vulneráveis.

AgradecendoàHenley & Partners eàAndan Foundation por seu reconhecimento, o professor Flogaitis disse: “Estou realmente honrado em receber este prêmio. É um privilégio ser reconhecido pelo trabalho guiado pelos valores de excelência, serviço e lições duradouras de minha família e pátria.”

Para obter imagens em alta resolução do Prof. Flogaitis recebendo seu prêmio ou para quaisquer outras solicitações de entrevista, entre em contato com:
Sarah Nicklin
E-mail: sarah.nicklin@henleyglobal.com
Celular: +27 72 464 8965



GLOBENEWSWIRE (Distribution ID 1001136760)



Educação financeira melhora a saúde mental dos colaboradores

Educação financeira melhora a saúde mental dos colaboradores
Educação financeira melhora a saúde mental dos colaboradores

A saúde mental dos trabalhadores brasileiros enfrenta um cenário preocupante. Em 2024, o país registrou o maior número de afastamentos por transtornos mentais já contabilizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): foram 472 mil licenças, um salto de 68% em relação ao ano anterior. Em meio a esse contexto, a educação financeira começa a ganhar espaço nas estratégias corporativas como ferramenta de prevenção e cuidado com o bem-estar emocional dos colaboradores.

A relação entre dinheiro e saúde mental não é nova, mas tem se intensificado. Segundo levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), 51% da população afirma sentir alto nível de estresse por questões financeiras. Já uma pesquisa da fintech Onze, em parceria com a seguradora Icatu, revela que sete em cada dez brasileiros acreditam que a falta de dinheiro afeta diretamente sua saúde emocional. No ambiente de trabalho, os reflexos são evidentes: dados da PwC mostram que metade dos profissionais brasileiros considera que as preocupações financeiras comprometem sua produtividade.

Milve Inouye, gerente de People & Culture no ManpowerGroup Brasil, observa que os impactos das finanças pessoais vão muito além do saldo bancário. "Eles influenciam a maneira como as pessoas se relacionam, dormem, se alimentam e até como desempenham suas funções no trabalho", afirma.

Segundo ela, o estresse financeiro pode se manifestar em queda de concentração, conflitos internos e desmotivação. "Quando o colaborador está preocupado com dívidas ou inseguro sobre as finanças, ele tende a se distrair com mais facilidade e perde parte da energia que deveria ser direcionada às suas entregas profissionais".

Sendo assim, a educação financeira corporativa surge como uma resposta prática. Ao oferecer conhecimento e ferramentas para os colaboradores terem mais controle sobre o próprio dinheiro, as empresas contribuem para a construção de um ambiente mais equilibrado. "Com mais controle, vem também a sensação de segurança e tranquilidade, elementos fundamentais para a saúde mental", explica Milve.

A adoção de programas voltados ao bem-estar financeiro tem se mostrado eficaz em diversos países. Conforme o Employee Benefit Research Institute (EBRI), iniciativas de educação financeira no ambiente corporativo procuram aumentar a produtividade e reduzir o absenteísmo. Empresas que investem nesse tipo de ação observam melhora em indicadores como engajamento, satisfação e retenção.

Milve destaca que os resultados são mais consistentes quando o tema é tratado estruturadamente. "Ao oferecer conteúdo sobre planejamento, reserva de emergência e uso consciente do crédito, a organização ajuda o colaborador a lidar melhor com as pressões financeiras e, indiretamente, melhora o clima e a performance das equipes".

Ela aponta que um programa eficaz pode incluir ações simples, como:

  • Diagnóstico inicial para entender o nível de estresse financeiro dos colaboradores;
  • Workshops e palestras sobre orçamento, dívidas e planejamento;
  • Acesso a consultorias financeiras com orientações personalizadas;
  • Campanhas internas que ajudem a quebrar tabus sobre o tema;
  • Avaliação contínua com indicadores de bem-estar e produtividade.

Para Milve, o cuidado com as finanças deve estar inserido em uma estratégia mais ampla de saúde mental corporativa. "Cuidar do colaborador integralmente é um desafio que envolve saúde emocional, física e financeira. Quando a empresa enxerga o indivíduo na totalidade, ela cria um ambiente mais saudável, produtivo e humano".

Ela também ressalta o papel preventivo da educação financeira. "Muitas vezes, o estresse começa com pequenas preocupações: uma conta atrasada, o medo de perder o emprego, a dificuldade de poupar. Com o tempo, essas preocupações se acumulam e podem evoluir para quadros mais sérios de ansiedade ou depressão. A educação financeira ajuda a quebrar esse ciclo".

Além dos benefícios diretos à saúde mental, a especialista destaca que esse tipo de iniciativa reforça a cultura organizacional. "Quando o colaborador sente que a empresa se preocupa genuinamente com seu bem-estar, ele tende a criar uma relação de confiança e engajamento. Isso se reflete em menores índices de rotatividade e maior satisfação".

Segundo Milve, não é necessário ter grandes orçamentos para começar. "Mesmo ações pontuais, como distribuir conteúdo educativo ou oferecer uma roda de conversa sobre finanças, já fazem diferença. O importante é que o tema esteja presente e seja tratado com naturalidade", conclui.



Turismo nos EUA sofre queda de visitantes estrangeiros

Turismo nos EUA sofre queda de visitantes estrangeiros
Turismo nos EUA sofre queda de visitantes estrangeiros

O turismo internacional nos Estados Unidos registra uma retração de 7% nos gastos de visitantes estrangeiros em 2025 em relação ao ano anterior, totalizando menos de US$ 169 bilhões, segundo estudo do World Travel & Tourism Council (WTTC).

Essa queda coloca o país como o único entre 184 nações a enfrentar declínio no setor. Enquanto o turismo global avança, os EUA têm perdas projetadas em até US$ 29 bilhões e milhões de empregos do setor de turismo em risco.

O estudo do WTTC, divulgado em agosto, aponta que as políticas do presidente Donald Trump impulsionam a redução no fluxo de turistas. Tarifas impostas ao Canadá, México e União Europeia, aliadas à retórica anti-imigração e proibições de entrada, resultaram em queda de 20% nos visitantes canadenses e de 17% a 28% entre europeus, como alemães, espanhóis e britânicos.

A pesquisa revela, ainda, que as detenções de turistas com visto válido e atrasos em processos consulares aumentaram o receio de viagens ao país.

Turismo estrangeiro em queda

Dados da Administração de Comércio Internacional (ITA) confirmam a tendência nacional. Nos primeiros cinco meses de 2025, o número de chegadas estrangeiras caiu 2,4% em comparação com o mesmo período de 2024. O impacto econômico se estende a receitas e empregos.

O turismo representava cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) americano em 2023, conforme dados do Departamento de Análise Econômica divulgados pela BBC. Em maio de 2025, porém, o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) projetou que os gastos de visitantes internacionais nos Estados Unidos alcançariam cerca de US$ 169 bilhões, uma queda de US$ 12 bilhões em comparação com 2024. Outro relatório da consultoria Tourism Economics, de abril, estima queda de 9,4% no número de turistas estrangeiros e redução de 5% em seus gastos totais.

Queda de turistas se espalha pelos EUA

O fenômeno se replica em outras regiões. Nova York projeta uma queda de 17% no número de viajantes internacionais em 2025. Na Califórnia, a projeção é de retração de 9% nas visitas estrangeiras. Esses números alinham-se ao estudo do WTTC, que projeta perdas de US$ 29 bilhões em receitas turísticas internacionais para o ano.

Orlando, polo de parques temáticos, reflete o impacto nacional. A cidade, que atraiu 75,3 milhões de visitantes em 2024, sendo 8,6% estrangeiros (6,49 milhões), segundo a Visit Orlando, prevê uma queda de 8% nas chegadas internacionais em 2025.

Embora parques temáticos como Walt Disney World e Universal Orlando mantenham forte atratividade para turistas domésticos, a queda de visitantes internacionais, que tendem a gastar mais, impacta a economia local. O setor de turismo, que gerou US$ 92,5 bilhões em 2024 e sustenta cerca de 30% dos empregos na região, enfrenta desafios significativos.

Prefeita de Las Vegas faz apelo a turistas

Em Las Vegas, a capital do entretenimento, a prefeita Shelley Berkley destacou o declínio no número de turistas estrangeiros em declarações públicas. Em 7 de agosto, ela descreveu o mercado canadense como passado “de uma torneira aberta para um gotejamento”.

Em meados de setembro, segundo a BBC, Berkley apelou diretamente aos canadenses: “Por favor, venham. Nós amamos vocês, precisamos de vocês e sentimos sua falta”. Os números da Las Vegas Convention and Visitors Authority (LVCVA) registraram 3,2 milhões de visitantes em julho, queda de 12% ante o ano anterior, marcando o sétimo mês consecutivo de redução.

Las Vegas serve como indicador do turismo nacional, afirmou à BBC Andrew Woods, diretor do Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial da Universidade de Nevada. Isto porque um em cada quatro empregos na cidade depende do setor de lazer e hospitalidade, que responde por metade do orçamento estadual. 

A taxa de ocupação hoteleira caiu vários pontos percentuais em relação a 2024, apesar de permanecer acima da média nacional. No Aeroporto Internacional Harry Reid, julho viu 287 mil passageiros a menos, queda de 5,7%, com redução acumulada de 4,4% desde janeiro.

Canadenses lideram retração de visitantes

A maior queda vem do Canadá, principal fonte internacional para Las Vegas. Em 2024, 1,4 milhão de canadenses visitaram a cidade, segundo a Tourism Economics. Este ano, as reservas entre abril e setembro caíram mais de 70%, conforme o relatório do WTTC.

Segundo a BBC, economistas atribuem o declínio às tarifas de Trump contra o Canadá e comentários sobre torná-lo o “51º estado”. Keith Serry, escritor e comediante de Montreal, cancelou shows em Nova York em abril, citando insegurança e aversão a contribuir para a economia americana.

Políticas de imigração contribuem para o quadro, segundo o WTTC. A “taxa de integridade de visto” de US$ 250, implementada recentemente, somada a aumentos no ESTA e no formulário I-94, atua como barreira, destaca a organização. A U.S. Travel Association descreve essas medidas como “tarifa própria sobre um dos maiores produtos de exportação dos EUA: os gastos com turismo”, segundo o relatório.



Curso capacita veterinários para prescrição de Cannabis

Curso capacita veterinários para prescrição de Cannabis
Curso capacita veterinários para prescrição de Cannabis

Um levantamento nacional intitulado "Demografia da Medicina Veterinária do Brasil", conduzido pelos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR) e do Espírito Santo (CRMV-ES), revelou que o país conta atualmente com 166 mil médicos veterinários em atividade. O estudo posiciona o Brasil entre os países com o maior número de profissionais e de cursos de Medicina Veterinária do mundo, refletindo a expansão do mercado e a crescente valorização do cuidado animal como parte da saúde pública e familiar.

Neste mesmo sentido, o Manual Pet Food Brasil, elaborado pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), identifica que o país abriga a terceira maior população de animais de estimação do planeta, com aproximadamente 157 milhões de pets entre cães, gatos, aves, peixes ornamentais, répteis e pequenos mamíferos. Os números revelam uma demanda cada vez mais complexa e diversificada por cuidados de saúde animal, que vai além da medicina convencional e incorpora práticas integrativas, como o uso terapêutico da Cannabis medicinal.

"A realidade é que os tutores estão cada vez buscando alternativas seguras e integrativas para o bem-estar de seus animais", avalia Dra. Mariana de Paula, médica veterinária, CRMV-SP 21.785, e pesquisadora do uso terapêutico da Cannabis medicinal. Portanto, com a crescente busca por terapias alternativas e complementares, aumenta também a responsabilidade científica e técnica dos profissionais. "Quando o profissional não está preparado, muitas vezes o próprio tutor já chega ao consultório trazendo informações e pesquisas científicas recentes sobre novas terapias como, por exemplo, o uso da Cannabis medicinal", observa Dra. Mariana.

Nesse sentido, a médica veterinária é a responsável pela iniciativa da Vigo Academy, plataforma de educação voltada à capacitação de profissionais da saúde em temas relacionados à Cannabis medicinal, com foco em ciência, segurança e ética clínica no uso da Cannabis medicinal. A instituição lançou o Curso de Prescrição de Cannabis Medicinal para Veterinários, uma formação online voltada a médicos veterinários e estudantes que buscam compreender, de forma técnica, científica e ética, o uso das moléculas da Cannabis em diferentes espécies animais.

O programa combina ciência, segurança e prática clínica, abordando desde os fundamentos biológicos do sistema endocanabinoide animal até protocolos de dosagem, farmacocinética, legislação vigente e acompanhamento de pacientes. "A proposta é oferecer uma capacitação sólida, baseada em evidências clínicas e protocolos que priorizem o bem-estar animal e a segurança do profissional", explica Mariana.

Segundo ela, o conhecimento é essencial para o uso responsável de moléculas como o Canabidiol (CBD) e o Tetrahidrocanabinol (THC), reconhecidas por seu potencial terapêutico no controle de epilepsia refratária, dor crônica, inflamações e distúrbios comportamentais. "A Cannabis medicinal já se mostra uma aliada em diversos tratamentos veterinários, assim como acontece na medicina humana. Capacitar o profissional é garantir que essa prática ocorra de forma científica, segura e ética", pontua. Desde outubro de 2024, veterinários no Brasil estão autorizados a prescrever Cannabis para o tratamento de animais.

Formação continuada e responsabilidade científica

Para a veterinária, a expansão do uso terapêutico da Cannabis na medicina veterinária exige atualização permanente. "Identificamos uma urgência real em ampliar o conhecimento técnico dos colegas profissionais da saúde animal. As evidências científicas sobre os fitocanabinoides estão evoluindo rapidamente, e compreender sua ação no sistema endocanabinoide é imprescindível para garantir um uso seguro e eficaz nas diversas espécies", afirma.

Além disso, a profissional acrescenta que a medicina veterinária assume um papel estratégico na promoção do bem-estar e da saúde integral dos animais de companhia, como os pets. "O avanço da Cannabis medicinal contribui para uma visão mais ampla do cuidado, fundamentada em ciência, compaixão e inovação. Esses são os pilares que norteiam esta formação da Vigo, com base em aulas teóricas, estudos de caso que tive e suporte técnico especializado para veterinários", pontua.

Medicina veterinária moderna: a Cannabis como nova fronteira terapêutica?

Com o respaldo de estudos publicados em periódicos internacionais, como a Frontiers in Veterinary Science, cresce o consenso de que os fitocanabinoides representam uma nova fronteira terapêutica para o manejo de doenças crônicas e para o aprimoramento do bem-estar animal.

A difusão desse conhecimento técnico, segundo a especialista, é essencial para alinhar a medicina veterinária brasileira às tendências globais da medicina integrativa e baseada em evidências.

"O domínio científico sobre os canabinoides amplia as possibilidades terapêuticas e permite que o veterinário atue com segurança e sensibilidade diante das novas demandas da profissão. É uma mudança de paradigma, e nosso papel é preparar esses profissionais para o futuro da medicina veterinária. Não é preciso ter medo para usar Cannabis em prol da saúde animal, é preciso ter conhecimento", conclui Dra. Mariana.



Pesquisa clínica analisa ação da Bermuda Anticelulite Invel

Pesquisa clínica analisa ação da Bermuda Anticelulite Invel
Pesquisa clínica analisa ação da Bermuda Anticelulite Invel

Pesquisadores brasileiros realizaram um estudo clínico randomizado e duplo-cego para avaliar os efeitos do uso de tecidos com emissão de infravermelho longo na aparência da pele e nos aspectos clínicos da lipodistrofia ginóide — condição popularmente conhecida como celulite.

A pesquisa foi conduzida pela L.A.L. Clínica de Pesquisa e Desenvolvimento Ltda., em parceria com o InfraRedMed – Diagnóstico por Infravermelho e a Stapharm Assessoria Científica, e contou com 151 voluntárias portadoras de celulite grau II e III, acompanhadas por um período de 60 dias.

O objetivo do estudo foi observar possíveis alterações clínicas e laboratoriais, incluindo a avaliação da microcirculação periférica e da elasticidade cutânea. As participantes utilizaram a Bermuda Invel® Active Shorts por oito horas diárias, enquanto um grupo controle utilizou uma peça placebo sem propriedades emissoras. As análises clínicas e termográficas foram realizadas em diferentes momentos do estudo, com base em escalas dermatológicas reconhecidas.

De acordo com os resultados, houve melhora média de 19% no aspecto clínico da celulite nos graus II e III, conforme a escala de Curri, além de aumento da irrigação tecidual e diminuição das áreas de menor circulação, identificadas por termografia infravermelha. Também foi observada melhora da elasticidade da pele em todos os pontos avaliados. Nenhuma participante apresentou irritação ou sensibilização cutânea, indicando boa tolerabilidade e segurança no uso do tecido durante o período testado.

A tecnologia presente no material, denominada MIG3®, consiste em uma biocerâmica incorporada às fibras têxteis, capaz de emitir uma faixa específica de energia de infravermelho longo. Essa emissão atua de forma contínua e é estudada pelo potencial de estimular a microcirculação sanguínea local e favorecer a oxigenação dos tecidos, segundo informações técnicas disponibilizadas pela empresa.

Com base nas evidências científicas apresentadas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconheceu a eficácia e a segurança do produto, deferindo, em 31 de janeiro de 2011, o Registro ANVISA/MS nº 801047600003. O reconhecimento do órgão valida o cumprimento dos requisitos técnicos e de segurança aplicáveis aos produtos que utilizam tecnologia emissora de infravermelho longo no Brasil.

Atualmente, tecidos com essa composição são aplicados em diferentes versões de vestuário, como bermudas, corsários, leggings e calças, desenvolvidos para uso contínuo em condições cotidianas. Os dados técnicos sobre o material e os resultados do estudo estão disponíveis no portal oficial da Invel®, responsável pelas informações de pesquisa e registro sanitário.

O estudo clínico concluiu que o uso diário do tecido emissor de infravermelho longo durante 60 dias está associado a uma melhora mensurável na aparência da celulite, sem registro de eventos adversos. Os resultados contribuem para a literatura científica sobre o potencial do infravermelho longo em aplicações estéticas e reforçam a importância de estudos clínicos controlados na validação de tecnologias têxteis voltadas à saúde e ao bem-estar.

Com mais de duas décadas dedicadas à pesquisa, a Invel® mantém parcerias com universidades e centros de pesquisa no Brasil, reforçando seu compromisso com a ciência e com soluções seguras e inovadoras.

A Bermuda Anticelulite Invel® e suas variações estão disponíveis em diferentes tamanhos e cores no e-commerce oficial da marca: www.invel.com.br.



Veganismo visa excluir todas as formas de exploração contra os animais

Veganismo visa excluir todas as formas de exploração contra os animais
Veganismo visa excluir todas as formas de exploração contra os animais

No dia 1º de novembro, o mundo celebra o Dia Mundial do Veganismo, data que nasceu em 1994, pela The Vegan Society. O veganismo é uma alternativa consciente para uma alimentação saudável, ética e sustentável. A iniciativa visa excluir todas as formas de exploração e crueldade contra os animais, seja na alimentação, no vestuário ou outras esferas do consumo.

No Brasil, a tendência plant-based ganha cada vez mais força. Segundo uma pesquisa do IBOPE, encomendada pela Sociedade Vegetariana Brasileira, 14% da população já segue dietas vegetarianas ou veganas e a procura por esses sabores só cresceu. O fato de mais de 30 milhões de brasileiros terem optado por esse tipo de alimentação estabeleceu um novo desafio para restaurantes, bares e até panificadoras, que tiveram que começar a se preocupar com as opções de cardápio, divulgando com mais clareza os ingredientes utilizados nos produtos disponíveis.

“Estamos passando por um momento de mudanças de comportamento por parte da população. As pessoas estão cada vez mais conscientes sobre os alimentos que consomem e seus benefícios. Algumas pessoas aderem ao movimento por serem simpatizantes de um estilo de vida mais saudável, há também aqueles que são contra todas as formas de violência”, salienta Vininha F. Carvalho, ambientalista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, especializada em Nutrição Esportiva, Saúde da Mulher e Fitoterapia, as mudanças de hábitos partem de algo ainda maior. “O que leva as pessoas a mudarem o estilo de vida, principalmente em relação à alimentação está muitas vezes associada a uma ideologia, seja a preocupação com os animais e o meio ambiente, a influência de familiares, motivos religiosos ou espirituais e, em alguns casos, isso ocorre em decorrência de alguma condição clínica”, afirma.

O Brasil se posiciona como o país com a maior oferta vegana na América Latina. São mais de 2.900 locais com opções para quem segue uma alimentação baseada em vegetais. Da mesma forma, São Paulo lidera como a cidade mais vegan-friendly da região. Diferentemente da tendência da maioria dos países da América Latina, no Brasil, a categoria delivery se posiciona em segundo lugar, atrás da categoria restaurante.

“É possível se alimentar somente com alimentos de origem vegetal. Mas o acompanhamento de um especialista é importante para que haja o equilíbrio dos nutrientes essenciais, assim como complementação, caso seja necessário”, finaliza Vininha F. Carvalho.



Sincovaga reforça diversidade e inclusão na Reatech 2025

Sincovaga reforça diversidade e inclusão na Reatech 2025
Sincovaga reforça diversidade e inclusão na Reatech 2025

O Coexistir, programa de diversidade, inclusão e empregabilidade do Sincovaga-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo), participa mais uma vez da Reatech – Feira Internacional de Inclusão, Acessibilidade e Reabilitação, que ocorre entre os dias 6 e 8 de novembro, no São Paulo Expo.

Nesta edição, o estande do Sincovaga tem o apoio da FecomercioSP e do Sincomavi (Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo). O espaço cresceu e terá 100 m², com painel de LED, sala de palestras, área de convivência e espaço acessível para atendimento ao público, reforçando o compromisso da entidade em promover um ambiente inclusivo e informativo.

O espaço abrigará também os parceiros Varejo Contrata, Nurap, Sesc, Assai, Carrefour e Mackenzie, que apresentam ações voltadas à empregabilidade e à diversidade nas empresas.

Além das atividades de orientação e encaminhamento profissional, o estande contará este ano com uma série de rodas de conversa voltadas à troca de experiências e ao debate sobre práticas inclusivas no ambiente de trabalho.

Entre os temas, destacam-se:

6 de novembro

12h − Grupo Carrefour Brasil

Palestrante: Rafael Barbosa

Tema: Portas Abertas – dicas práticas para currículo e entrevista

14h − MudaMente

Palestrantes: Thays Toyofuku e JP Polo

Tema: MudaMente – um jogo e muitos aprendizados

16h − Instituto Interagir

Palestrante: Camila Citron

Tema: Conversando sobre Autismo e Inclusão

7 de novembro

12h − Mackenzie

Palestrante: Cristiane Lico

Tema: Acessibilidade além do que podemos ver

14h − Assaí

Palestrante: Marta Vogt

Tema: Caminhos na Inclusão: o papel transformador dos profissionais da Saúde na autonomia e protagonismo da Pessoa com Deficiência

16h − Secretaria de Estado da Saúde

Palestrante: José Carlos do Carmo (Kal)

Tema: Critérios de Caracterização da Pessoa com Deficiência

8 de novembro

12h30 – NURAP

Palestrante: Yasmin Correia Anunciato

Tema: Primeiros Sinais para Inclusão

14h30 — SESC SP

Palestrante: Flora Ceragioli Rodrigues

Tema: Construindo ambientes de trabalho inclusivos: experiências do SESC SP 

16h30 — Elci Bernardino

Tema: Entre Vistas – O que acontece em nosso mundo interior entre as coisas que podemos ver? Uma conversa sobre o que ouvimos, vemos, sentimos, pensamos e como agimos.

De acordo com Maria de Fátima e Silva, coordenadora do Coexistir, a proposta é ampliar o alcance das ações de inclusão e fortalecer o diálogo entre o setor produtivo e os profissionais com deficiência. “A Reatech é sempre um espaço de oportunidades, aprendizado e transformação. As rodas de conversa deste ano reforçam a importância do conhecimento e da escuta ativa para promovermos ambientes realmente acessíveis”, destaca.

O Varejo Contrata, plataforma gratuita de intermediação de vagas no setor varejista de alimentos, também estará presente, facilitando o contato entre empresas e candidatos. O espaço oferece oportunidades para pessoas com deficiência, imigrantes e refugiados, jovens aprendizes, mulheres e público 50+, dentre outros. O Nurap, outro parceiro do Sincovaga, levará informações sobre seus programas de capacitação profissional e de geração de renda.

“Queremos mostrar que o setor varejista pode ser protagonista na geração de oportunidades e na valorização da diversidade. A feira é um importante palco para isso”, afirma Alvaro Furtado, presidente do Sincovaga-SP. 

Serviço:

Reatech Brasil 2025 – Feira Internacional de Inclusão, Acessibilidade e Reabilitação

Data: 6 a 8 de novembro, das 10h às 19h

Local: São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – Água Funda, São Paulo/SP

Mais informações: https://reatechbrasil.com.br/ e https://www.coexistir.com.br/



Gestão solidária desafia o modelo fee for service na saúde

Gestão solidária desafia o modelo fee for service na saúde
Gestão solidária desafia o modelo fee for service na saúde

O sistema de saúde brasileiro enfrenta uma contradição estrutural. Enquanto o custo do cuidado cresce acima da inflação há mais de uma década, a remuneração médica continua ancorada em um modelo que privilegia quantidade, mas não o resultado.

O Fee for Service, formato que paga o profissional por procedimento realizado, criado para estimular produtividade, tornou-se um dos principais fatores de ineficiência do setor. Segundo levantamento do portal Research Center, divulgado pela revista Estratégia MED, 74,5% dos médicos consideram que não recebem uma remuneração compatível com o seu trabalho e acreditam que deveriam receber cerca de 44,6% a mais, refletindo um sistema que favorece o excesso de atendimentos e o enfraquecimento da relação médico-paciente.

"O sistema brasileiro remunera o ato, não o desfecho. Isso gera distorções econômicas e éticas: o médico precisa produzir para sobreviver, não necessariamente para gerar valor".

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a saúde consome cerca de 9,7% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e parte significativa desses recursos se perde em retrabalho, exames repetidos e reinternações. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 20% dos gastos globais em saúde sejam desperdiçados com práticas decorrentes de modelos de pagamento baseados em volume.

Para Pimenta, o formato atual cria uma corrida de produção que mina a qualidade assistencial e desgasta os profissionais. "Quando a sobrevivência depende da quantidade, o médico perde tempo, vínculo e propósito. É um modelo que consome o profissional e o sistema por dentro".

Administração solidária: um novo pacto de gestão
Em seu livro A Caixa Preta da Clínica Médica: A importância do atendimento médico humanizado, Alexandre apresenta o conceito de Administração Solidária, modelo de gestão médica desenvolvido em Minas Gerais e aplicado em projetos do Grupo Cartão de TODOS, considerado um dos maiores grupos de benefícios populares em saúde da América Latina.

A proposta substitui a lógica individualista do Fee for service por uma gestão cooperativa, na qual o corpo clínico compartilha decisões, indicadores e resultados, reduzindo desperdícios e fortalecendo o senso de pertencimento. "A Administração Solidária parte da ideia de que ninguém se sustenta sozinho dentro de um sistema de saúde. Quando o médico entende que resultado financeiro e qualidade clínica são interdependentes, o sistema inteiro ganha".

Com mais de 16 anos em gestão hospitalar e liderança de equipes médicas, Pimenta defende que o futuro da saúde depende de profissionais preparados para administrar, não apenas atender. A transição para um modelo de pagamento baseado em valor exige novos parâmetros de avaliação, governança clínica e visão empreendedora.

"A eficiência não é o oposto da humanização, é sua consequência. O médico que aprende a gerir melhor o resultado reduz custos e recupera o sentido da profissão".

Pimenta é diretor médico nacional da AmorSaúde Brasil, liderando mais de 10 mil médicos da rede de clínicas que integra o Grupo Cartão de TODOS, com 509 unidades no Brasil e na América Latina. Também atua como CEO do Gastrocentro Minas Gerais, onde coordena uma equipe multidisciplinar que realizou mais de 1 milhão de procedimentos nos últimos dez anos.

O livro que abre a "caixa-preta" da prática médica
A Caixa Preta da Clínica Médica: A importância do atendimento médico humanizado chega ao mercado como um estudo técnico e detalhado sobre os desafios da gestão médica contemporânea. A obra combina análise de dados, experiências reais e propostas de transformação para o modelo de remuneração, cultura de gestão e papel do médico no ecossistema de saúde.

O lançamento será no dia 6 de novembro de 2025, às 18h, na Livraria Leitura do Diamond Mall, em Belo Horizonte (MG).



Segmento plus size deve movimentar R$ 15 bilhões até 2027

Segmento plus size deve movimentar R$ 15 bilhões até 2027
Segmento plus size deve movimentar R$ 15 bilhões até 2027

O mercado de moda plus size segue em expansão no Brasil e demonstra força crescente dentro da indústria têxtil nacional. De acordo com dados da Associação Brasil Plus Size (ABPS), o setor registrou um crescimento de 75,4% nos últimos dez anos, movimentando R$ 9,6 bilhões em 2021 e com projeção de atingir R$ 15 bilhões até 2027. O avanço está diretamente relacionado às mudanças de comportamento do consumidor e à valorização da diversidade corporal no país.

Nos últimos anos, marcas, designers e consumidores têm impulsionado um novo olhar sobre a moda, voltado à representatividade e à inclusão. A ampliação das numerações, o desenvolvimento de modelagens específicas e o uso de tecidos tecnológicos fizeram com que o mercado plus size deixasse de ser um nicho para se consolidar como um dos principais vetores de crescimento do setor têxtil.

Dentro desse cenário, a moda praia ocupa papel de destaque. A demanda por peças que aliem conforto, estilo e sustentação tem crescido de forma consistente, especialmente entre o público feminino. Segundo dados da Associação Brasil Plus Size, esse movimento acompanha a valorização da diversidade corporal e o avanço da moda inclusiva no país. Itens como o maiô plus size refletem essa nova fase da moda nacional, unindo design, autoestima e funcionalidade em uma proposta sofisticada e acessível.

O relatório indica que o crescimento do setor reflete não apenas uma mudança estética, mas também comportamental e econômica. A valorização da diversidade corporal e o aumento do consumo consciente têm impulsionado novas oportunidades de negócio e fortalecido a moda nacional, tornando o mercado mais inclusivo e representativo.

Segundo a ABPS, o fortalecimento da moda plus size demonstra que a indústria da moda passa por uma reconfiguração de valores, em que a pluralidade e o bem-estar ganham espaço como pilares de desenvolvimento. O segmento se consolida, assim, como uma das áreas mais promissoras da economia da moda, com perspectivas de crescimento sustentado até o final da década.



Ética e estratégia ganham força no marketing médico

Ética e estratégia ganham força no marketing médico
Ética e estratégia ganham força no marketing médico

O marketing médico brasileiro tem enfrentado um dilema crescente: como promover profissionais de saúde no ambiente digital sem ferir os princípios éticos da medicina? Em um cenário de alta competitividade e crescente demanda por visibilidade online, a busca por soluções que conciliam estratégia e responsabilidade tem se tornado cada vez mais urgente. É nesse contexto que surge a B2Med, empresa brasileira de marketing criada por médicos para médicos, com o objetivo de conectar profissionais qualificados a seus pacientes por meio de uma abordagem ética e baseada em evidências. Até o momento, a empresa já impactou mais de 250.000 pacientes por mês com seus anúncios.

Fundada pelos médicos Pedro Dórea e Daniel Costa, a B2Med nasceu da observação de um mercado que tem se transformado ano após ano. "Faltava no Brasil uma empresa que compreendesse a realidade clínica do médico e respeitasse as regras da profissão. Nossa formação nos dá repertório técnico e senso de responsabilidade, já que antes de número e clique, pensamos na jornada do paciente, na experiência de tratamento e no desfecho clínico, bem como no impacto para o negócio médico", afirma Dórea.

A proposta da empresa é integrar prática clínica, gestão e comunicação com base em evidência científica. O trabalho começa com um diagnóstico do funil de vendas, da conformidade ética e da aderência às diretrizes do Conselho Federal de Medicina (CFM). 

"Ser médico muda a forma como trabalhamos. Em vez de ‘prometer resultado’, começamos fazendo um diagnóstico e escolhemos com cautela os médicos que se tornam nossos clientes", explica Daniel Costa.

Essa seletividade é um dos pilares da atuação da empresa, já que os critérios para aceitar um cliente vão além da estrutura técnica, partindo de trêis princípios: ética, prática baseada em evidências e compromisso com a experiência do paciente.

De acordo com Dórea, a empresa não oferece soluções genéricas ou promessas fáceis. "Não vendemos atalhos, até porque eles não existem. Vendemos um método", afirma. Para ele, o sucesso no consultório depende de uma execução complexa: atrair pacientes com boa visibilidade, despertar o desejo de consumo com bases éticas e garantir uma experiência de tratamento satisfatória. "Operamos com metas de negócio, buscando transformar nossos clientes em empresários no processo para um resultado duradouro", acrescenta.

"Nosso playbook combina estratégia de conteúdo, mídia, CRM e atendimento com Inteligência Artificial, sempre com a premissa de rastrear todas as métricas. Utilizamos esse conjunto de ferramentas justamente para garantir que estamos rastreando de onde vem cada clique, quais são as mensagens de marketing que mais chamam atenção e qual script comercial consegue gerar mais vendas", explica Costa.

A governança é outro ponto central na atuação da B2Med. A empresa implementa checklists de conformidade com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), além de revisar clinicamente os conteúdos e estabelecer políticas de resposta para redes sociais e anúncios. A ferramenta parte do que é regularizado: educação do paciente, linguagem responsável e não sensacionalista, sem promessa de resultado.

A partir disso, Costa reforça que o desempenho da abordagem pode impactar diretamente na captação de pacientes e na qualidade do acesso à saúde. "Quando o posicionamento é feito com qualidade e o funil está bem implementado, vemos aumento consistente de agendamentos qualificados e melhor taxa de comparecimento", afirma. Segundo o médico, os pacientes chegam mais informados, escolhem melhor e usam o tempo de consulta de forma mais eficiente.

Além das funcionalidades individuais para os profissionais, os fundadores da B2Med acreditam que o marketing médico ético pode contribuir para a saúde pública. "O paciente procura atendimento mais cedo e escolhe melhor o profissional. Assim, temos menos complicações, menos internações e mais qualidade de vida para a população", afirma Dórea.

Costa reforça que dar voz a médicos bem formados e éticos aumenta a probabilidade de que pacientes necessitados encontrem profissionais sérios, em vez de prestadores que prescrevem condutas baseadas no lucro. "Se não for em benefício do paciente, se não for sustentável para o médico, não faz sentido para nós", conclui.

Para saber mais, basta acessar: https://www.instagram.com/b2medbr/



CORE Summit 2025 fortalece integração e inovação no SFN

CORE Summit 2025 fortalece integração e inovação no SFN
CORE Summit 2025 fortalece integração e inovação no SFN

O CORE Summit 2025, promovido pelo Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, Previdência e Capitalização (Coremec) em parceria com a Federação Nacional das Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac), ocorreu nos dias 24 e 25 de setembro, em São Paulo.

O encontro reuniu o Banco Central do Brasil (BC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) para discutir cibersegurança e inovação regulatória no Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Rodrigoh Henriques, diretor de Inovação e Estratégia da Fenasbac, enxerga a realização do CORE Summit como um salto institucional e a consolidação de um espaço permanente de cooperação entre quem regula e quem vivencia os desafios do sistema financeiro. “Ao reunir reguladores, mercado, academia e empresas de tecnologia em torno de desafios comuns, o evento permite que a inovação e os desafios da cibersegurança passem a ser construídos de forma coletiva, colaborativa e coordenada. Para a Fenasbac, esse formato acelera a criação de soluções aplicáveis e fortalece uma cultura de confiança, cocriação e continuidade entre os atores do sistema financeiro”, afirma Henriques.

De acordo com o especialista, o CORE Summit cria, de forma concreta, um ambiente de cooperação qualificada entre instituições que tradicionalmente atuam em camadas diferentes do sistema financeiro. “A Fenasbac acredita que o evento deve se consolidar como uma agenda contínua de discussões envolvendo os quatro reguladores do mercado financeiro, em diálogo permanente com o mercado, a academia e a sociedade”, comenta. 

Thiago Pietschmann, líder de Parcerias Estratégicas da Fenasbac, reforça que é a primeira vez que os quatro reguladores do SFN – BC, CVM, Previc e Susep – se reúnem com o mercado, a academia e especialistas em um ambiente estruturado para construção conjunta de soluções. “O CORE Summit inaugura uma governança colaborativa que transcende agendas temáticas e reforça que proteger e desenvolver o sistema exige integração, confiança e visão estratégica compartilhada entre reguladores, mercado e provedores de tecnologia”, enfatiza o profissional.

“O evento inaugura uma dinâmica em rede que pode influenciar regulações, práticas de supervisão, soluções tecnológicas e o fortalecimento da confiança sistêmica do mercado financeiro”, complementa Sara Oliveira, coordenadora de Consultoria e Gestão da Fenasbac.

A programação do evento foi pensada para permitir que quem está mais avançado em cada tema contribua com quem ainda está estruturando suas frentes, criando um ciclo real de troca, nivelamento e construção conjunta.

“A integração acontece quando todos entendem que a resiliência cibernética não depende de um agente isolado, mas de uma arquitetura cooperativa com responsabilidades compartilhadas, métricas claras e aprendizado contínuo”, defende Henriques.

Para o executivo, a mobilização gerada no CORE Summit abre caminho para iniciativas interinstitucionais em temas como exercícios cibernéticos conjuntos, padronização de requisitos de supervisão, laboratórios regulatórios, cooperação internacional e formação técnica especializada.

“Também emergem oportunidades para conectar grandes empresas, startups, reguladores e entidades do setor produtivo em projetos-piloto com impacto sistêmico”, afirma o diretor de Inovação e Estratégia da instituição.

Segundo Pietschmann, um dos aprendizados centrais proporcionados pelo evento é que a cibersegurança deixou de ser um tema técnico e passou a ser um pilar estratégico de estabilidade nacional.

“O CORE Summit mostrou que o Brasil precisa evoluir simultaneamente em quatro frentes: prevenção, supervisão, resposta a incidentes e educação permanente”, conclui o líder de Parcerias Estratégicas da Fenasbac.

Para mais informações, basta acessar: https://www.fenasbac.io



Staffia desenvolve agentes de IA para negócios

Staffia desenvolve agentes de IA para negócios
Staffia desenvolve agentes de IA para negócios

Garantir atendimento ao cliente 24 horas por dia e sete dias por semana em funções como vendas, financeiro, suporte, recepção e cobrança. Esse é o objetivo da Staffia, empresa especializada em desenvolver agentes de inteligência artificial (IA) para empresas de diferentes segmentos.

O agente de IA é uma tecnologia que interage com o cliente como se fosse um ser humano, fornecendo informações, tirando dúvidas, efetuando cadastros e executando processos, por exemplo. A solução pode ser integrada ao WhatsApp e a outros sistemas do negócio, explica Hugo Leite, CEO da Staffia.

“As empresas optam por agentes de IA pois entendem que se trata de uma forma de garantir disponibilidade total para o cliente. Ou seja, nunca perder uma oportunidade de negócio nem deixar alguém sem resposta. Isso pode se traduzir em mais vendas, maior retenção e uma experiência positiva para o consumidor, que encontra suporte imediato a qualquer hora”, explica o empresário.

Segundo ele, há empresas atendidas pela Staffia que relatam aumento no volume de leads qualificados e redução no tempo de resposta em mais de 80% com o uso dos agentes de IA.

“Nossos agentes não são genéricos, mas soluções com um propósito desde o início. A partir disso, realizamos uma personalização profunda: conectamos o agente aos sistemas usados pelo cliente, treinamos com a base de conhecimento da empresa e configuramos fluxos de automação sob medida. Isso visa garantir que cada agente atue como um verdadeiro especialista da área, com foco em entregar resultados concretos, seja fechando vendas, automatizando cobranças ou triando chamados de suporte”, diz Hugo Leite.

O processo da Staffia segue quatro fases: diagnóstico das necessidades, desenho do fluxo de atuação do agente, integração com sistemas do cliente e, por fim, homologação em ambiente real. Em média, um agente da empresa pode estar pronto para operação em poucas semanas, com monitoramento contínuo para ajustes e evolução.

Em um mundo cada vez mais digital, conectado e com urgência de soluções rápidas, os agentes de IA têm ganhado cada vez mais espaço nos negócios. O mercado global dessa tecnologia deve atingir US$ 27,9 bilhões (R$ 148,9 bilhões, na cotação atual) em 2030, em comparação com os US$ 7,7 bilhões (R$ 41,4 bilhões) estimados em 2024, segundo a consultoria de negócios Grand View Research.

“O consumidor digital exige respostas imediatas e soluções ágeis, enquanto as empresas buscam reduzir custos e aumentar eficiência sem perder qualidade. Esse encontro de interesses impulsiona a automação”, analisa o executivo.

Diante de um mercado em constante evolução, a Staffia tem buscado incorporar inovações em seus agentes digitais para manter-se competitiva e atender às novas exigências do público.

“Estamos incorporando recursos avançados de linguagem natural, memória contextual para interações mais humanas e integração nativa com sistemas corporativos como CRMs, ERPs e plataformas de cobrança. Além disso, nossos agentes são projetados com foco em segurança e conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), uma funcionalidade essencial para empresas que lidam com dados sensíveis”, explica o executivo.

A empresa tem planos de ampliar o portfólio de agentes, levando automação inteligente para novas áreas como recursos humanos e logística. 

“Também estamos expandindo internacionalmente, levando a experiência da Staffia para outros mercados da América Latina. No curto prazo, lançaremos painéis analíticos para que cada cliente acompanhe em tempo real a performance e o impacto dos seus agentes inteligentes”, complementa o CEO.

Para saber mais sobre os agentes de atendimento da Staffia, basta acessar: https://staffia.com.br/



Cruzeiros 2024-2025 no Brasil registram recorde histórico

Cruzeiros 2024-2025 no Brasil registram recorde histórico
Cruzeiros 2024-2025 no Brasil registram recorde histórico

Com mais de 170 dias de duração, nove embarcações em operação, uma movimentação de cerca de R$ 2,95 bilhões e a oferta de 860 mil leitos, a temporada de cruzeiros 2024-2025 no Brasil bateu um recorde histórico, de acordo com dados divulgados no 7º Fórum CLIA Brasil. As informações são do Panrotas e do site do Governo da Paraíba.

Para a atual temporada, que começou oficialmente em outubro, Rafael Turra, diretor operacional da Vital Card, afirma que o período conta com saídas de diferentes portos brasileiros, com destaque para roteiros pela costa do Brasil, Argentina e Uruguai, além de itinerários mais longos pelo Caribe. "Os roteiros curtos de três a sete noites seguem entre os mais procurados pelo público brasileiro", acrescenta.

O profissional também ressalta que os riscos mais comuns em viagens de cruzeiro são problemas de saúde e acidentes a bordo. "O seguro garante atendimento rápido, suporte financeiro e assistência 24 horas em caso de imprevistos", alerta.

Em cruzeiros, Rafael explica que é comum a necessidade de evacuação médica com o navio ancorado e atendimento em diferentes países ao longo do roteiro, o que exige coberturas específicas e uma rede internacional de assistência.

Com o objetivo de atender viajantes que buscam segurança durante cruzeiros e expedições marítimas, o diretor operacional da Vital Card afirma que ao contratar um plano internacional, o passageiro possui cobertura em eventuais paradas em solo brasileiro.

"O seguro oferece coberturas que incluem cancelamento por motivos justificados e assistência em diversos destinos internacionais previstos no roteiro", enfatiza.

A recomendação do especialista é contratar o seguro com antecedência, verificar a validade do passaporte em roteiros internacionais, manter cópias de documentos e informar condições médicas pré-existentes. Além disso, ele ressalta a importância de escolher um plano adequado ao tempo de viagem e aos países visitados.

"O seguro-viagem em cruzeiros não é apenas uma exigência de muitas companhias, mas uma garantia de tranquilidade. Ele representa um investimento acessível frente ao custo da viagem e pode evitar grandes prejuízos diante de imprevistos", conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://www.vitalcard.com.br/



Foz do Iguaçu recebe 100fronteiras JAZZ Festival em novembro

Foz do Iguaçu recebe 100fronteiras JAZZ Festival em novembro
Foz do Iguaçu recebe 100fronteiras JAZZ Festival em novembro

Foz do Iguaçu recebe a primeira edição do 100fronteiras JAZZ Festival nos dias 1º e 2 de novembro, no Mercado Público Barrageiros. A programação gratuita oferece 24 horas de apresentações musicais e experiências sensoriais, das 10h às 22h no sábado e no domingo.

Entre as atrações confirmadas estão o guitarrista Robin Banerjee — que acompanhou Amy Winehouse e se apresenta ao lado da banda local Side B, em tributo à artista — e o DJ e produtor Isaac Varzim, com curadoria que mistura jazz, funk e grooves brasileiros.

Jaime Mendes, sócio-proprietário do Del Rey Quality Hotel e presidente do portal Visit Iguassu, conta que o evento marca a expansão de um movimento cultural iniciado há quatro anos com noites exclusivas de jazz.

“Na sexta-feira, 31 de outubro, o IV 100fronteiras JAZZ NIGHT reúne apoiadores e entusiastas em formato intimista, que se democratizou, funcionando agora como motor de sustentabilidade para os dois dias seguintes de programação gratuita”, declara o empresário.

Denys Alex Fretes Grellmann, presidente do Instituto 100fronteiras, afirma que democratizar a cultura e criar encontros entre pessoas de diferentes comunidades é a realização de um sonho. “O jazz, por sua essência, abraça a diversidade, e isso tem tudo a ver com as mais de 95 nacionalidades que vivem em Foz do Iguaçu e convivem em paz”.

Para Grellmann, a escolha do Mercado Público Barrageiros como palco principal reforça o caráter democrático do evento, ocupando um espaço histórico da cidade. “Com música, gastronomia e atividades para todas as idades, este é um movimento para celebrar a diversidade, a amizade e a união entre Argentina, Brasil e Paraguai”.

O Instituto 100fronteiras é uma organização sem fins lucrativos dedicada a promover o desenvolvimento cultural, social e turístico da Tríplice Fronteira. Através de eventos e projetos de alto impacto, busca fortalecer a identidade regional, democratizar o acesso à cultura e gerar oportunidades para a comunidade local.

Impacto no setor turístico e hoteleiro

Mendes pontua que eventos como o 100fronteiras JAZZ Festival contribuem para o aumento da atividade econômica local, gerando oportunidades de negócios e aumentando a renda de profissionais ligados ao turismo, como guias turísticos, artesãos e músicos.

“O festival ajuda a promover Foz do Iguaçu como destino turístico, atraindo visitantes interessados em cultura e música, o que pode levar a um aumento no fluxo de turistas durante o feriado prolongado. A expectativa é receber cerca de 3,5 mil pessoas nos três dias de evento, com público local e de toda a região da fronteira”, aponta o hoteleiro.

Segundo o sócio-proprietário do Del Rey Quality Hotel, a empresa oferece promoções especiais para reservas diretas, como descontos antecipados para o evento Jazz Nigth 2025, com 10% de desconto para reservas com hospedagem mínima de duas noites.

“Parcerias entre a iniciativa privada e os organizadores do festival podem levar a benefícios mútuos, como aumento da visibilidade da marca e acesso a novos mercados. O setor hoteleiro, em particular, pode oferecer serviços e infraestrutura para os participantes do festival, como hospedagem, alimentação e entretenimento”, destaca Mendes.

O festival conta com apoios como Itaipu Parquetec, Secretaria de Turismo do Estado do Paraná, Secretaria Municipal de Foz do Iguaçu, AMUTUR, Revista 100fronteiras, Shopping China Importados, Negroni Bar, Selva Andina Wines e La Vinoteca de Don Jorge. Além disso possui parceria com a RPC TV, patrocínio de Visit Iguassu, Lote Grande e Parque das Aves e parceiros como Fecomércio, Senac, Fundação Cultural de Foz do Iguaçu.



Pilates reúne mitos e verdades sobre benefícios e limitações

Pilates reúne mitos e verdades sobre benefícios e limitações
Pilates reúne mitos e verdades sobre benefícios e limitações

O Pilates vem ganhando cada vez mais espaço nas academias e redes sociais, chamando a atenção de quem busca um treino completo, que une corpo e mente. Antes visto principalmente como uma atividade voltada para pessoas idosas ou em reabilitação, o método passou por uma grande transformação nos últimos anos. Hoje, o público é muito mais diverso e inclui desde jovens em busca de equilíbrio e definição até atletas e profissionais de esportes de alto rendimento, que utilizam a técnica para aprimorar desempenho e prevenir lesões.

Entre 2020 e 2024, o número de estúdios de Pilates no Brasil cresceu de forma consistente. De acordo com dados da fabricante de equipamentos Metalife, o país já conta com cerca de 60 mil estúdios, e a expectativa é que até o final de 2025 esse número aumente em mais 5,5 mil unidades, o que representa a maior expansão já registrada no setor, segundo a empresa.

De acordo com Thamyres Bueno, professora de Pilates da Bio Ritmo, o método criado por Joseph Pilates na década de 1920 é muito mais do que uma tendência. “O Pilates trabalha força, flexibilidade, equilíbrio e consciência corporal, sendo indicado para pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento físico”, explica.

Pensando nisso, a especialista reuniu as oito principais dúvidas que envolvem a prática para aqueles que já possuem o hábito da atividade ou para quem está buscando conhecer.

Qual diferença entre o Mat Pilates e de aparelho?

O Mat Pilates (ou Pilates solo) é a base do método, pois trabalha muito o controle corporal, a estabilidade e a consciência dos movimentos. Feito com o peso do próprio corpo e acessórios simples, como bola, aro e elástico, ele exige uma lapidação maior do corpo, já que o controle e a resistência vêm do próprio aluno e não das molas e eixos dos aparelhos.

Já o Pilates com aparelhos (Reformer, Cadillac, Barrel etc.) permite ajustar a resistência e o apoio, o que facilita para iniciantes e ajuda na progressão dos exercícios. No geral, os dois se complementam: o solo é a base e o aparelho ajuda na evolução e refinamento do movimento.

Segundo Thamyres, a escolha entre um e outro depende do objetivo e do nível de condicionamento físico de cada pessoa. “Quem está começando, tem alguma limitação ou busca um trabalho mais guiado pode se adaptar melhor ao Pilates com aparelhos. Já o solo costuma exigir mais controle e estabilidade, sendo uma boa opção para quem quer desenvolver força e consciência corporal. O ideal, quando possível, é combinar as duas modalidades, já que elas se complementam”, orienta a profissional.

Pilates substitui a musculação?

Não. Pilates e musculação se complementam, mas trabalham objetivos diferentes.

A musculação foca mais no ganho de força máxima e no aumento de massa muscular (hipertrofia), enquanto o Pilates trabalha força de resistência, mobilidade e consciência corporal.

Ou seja, o Pilates melhora o controle, o equilíbrio e a postura, fatores que ajudam inclusive no desempenho na musculação e na prevenção de lesões.

É preciso fazer Pilates com frequência para ver resultados?

Sim. A consistência é o que faz a diferença. Mesmo com duas aulas por semana, já é possível perceber mudanças na postura, na mobilidade e na força em poucas semanas.

Existem efeitos agudos, que são percebidos praticamente aula após aula, como melhora na mobilidade e sensação de alongamento. Já os efeitos crônicos, que envolvem ganhos mais duradouros de força, equilíbrio e controle corporal, aparecem com a prática constante, normalmente entre quatro e oito semanas.

É justamente a soma desses efeitos agudos e contínuos que consolida os resultados do Pilates ao longo do tempo. “O corpo responde muito bem à prática regular. Com o tempo, os movimentos ficam mais conscientes e o aluno passa a perceber ganhos no dia a dia, como mais disposição e menos dores”, explica a especialista.

Pilates é igual fisioterapia?

Não, embora compartilhe princípios de controle de movimento, respiração e alinhamento corporal, o Pilates é uma atividade física completa, voltada para o fortalecimento global e a melhora da qualidade de vida. A fisioterapia, por outro lado, tem foco clínico e é usada em processos de reabilitação e tratamento de lesões específicas.

Qual a diferença entre Pilates e alongamento?

Enquanto o alongamento foca na flexibilidade, o Pilates trabalha o corpo como um todo, incluindo força, postura e respiração. Entretanto, ambos podem ser positivos para a melhora da postura, uma vez que trabalham a região que engloba abdômen, lombar e pelve, fundamentais para manter a postura equilibrada e prevenir sobrecargas na coluna.

“O Pilates é um grande aliado para vencer dores nas costas, pois fortalece os músculos estabilizadores da coluna e melhora a consciência postural. Com o tempo, o aluno percebe que passa a se mover com mais leveza e sente menos desconforto no dia a dia”, reforça.

É possível praticar sozinho em casa?

Depende, existem exercícios que podem ser feitos em casa, mas o acompanhamento de um profissional garante a execução correta e previne lesões.

Pilates é seguro para gestantes e pessoas com lesões?

Sim, desde que seja feito com acompanhamento adequado. O Pilates é uma prática segura e amplamente indicada tanto para gestantes quanto para pessoas em processo de recuperação de lesões, mas exige avaliação individual e orientação profissional. Cada corpo responde de uma forma e tem limitações específicas que precisam ser respeitadas.

“Durante a gestação, por exemplo, o Pilates ajuda a aliviar dores lombares, melhorar a circulação e preparar o corpo para o parto. Mas é fundamental adaptar os exercícios conforme o trimestre e sempre com liberação médica”, frisa a especialista.

Com que frequência é preciso fazer Pilates para obter resultados?

Os resultados do Pilates começam a ser percebidos, em média, entre quatro e oito semanas de prática regular. A frequência ideal costuma ser de duas a três aulas por semana, o suficiente para o corpo assimilar os movimentos e evoluir de forma segura.

“Mais do que a quantidade de treinos, o segredo está na regularidade, então mesmo quem pratica apenas duas vezes por semana já pode notar diferença significativa na forma de se mover e na consciência corporal”, finaliza Thamyres Bueno.



Cooperativismo de Crédito impulsiona avanços na DICC 2025

Cooperativismo de Crédito impulsiona avanços na DICC 2025
Cooperativismo de Crédito impulsiona avanços na DICC 2025

Celebrado em 16 de outubro, o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC) reúne milhões de pessoas globalmente, destacando a importância da cooperação para promover a prosperidade. Em 2025, o tema oficial do evento, organizado pelo WOCCU, é "Cooperação para um Mundo Próspero", reforçando o papel das cooperativas financeiras na construção de um futuro mais justo, inclusivo e sustentável.

Instituído em 1948, o DICC não é apenas uma celebração, mas um convite à ação, evidenciando o impacto positivo dessas entidades na inclusão financeira, desenvolvimento local e valorização social. Atualmente, 700 cooperativas de crédito atendem mais de 17,9 milhões de cooperados e possuem ativos que ultrapassam R$ 809 bilhões. Além disso, em 368 municípios que não possuem outras instituições bancárias, as coops de crédito são a única opção para promoção de inclusão e educação financeira das comunidades.

Sistema Ocemg: cooperativas mineiras geram prosperidade

O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato destaca que o ramo crédito é fundamental para o desenvolvimento regional de Minas Gerais e afirma que o DICC é uma oportunidade de mostrar esses resultados à sociedade. "Quando um mineiro escolhe uma cooperativa de crédito, ele está investindo no futuro da sua cidade, porque elas geram empregos e mantêm os recursos circulando nas próprias comunidades. Vamos mostrar no DICC que o cooperativismo de crédito é um pilar essencial para a prosperidade compartilhada em Minas".

Sicoob Credicom: cooperar é transformar

No Sicoob Credicom, cooperativa financeira da área da saúde em Minas Gerais, o cooperativismo é vivido na prática. E o Sicoob Credicom também está engajado na campanha. Segundo o diretor comercial da coop, Orestes Miraglia, participar da iniciativa é uma forma de reafirmar o compromisso com os valores do cooperativismo e fomentar a intercooperação entre os sistemas brasileiros de cooperativas de crédito."Uma ação nacional amplia a visibilidade do nosso propósito e reforça o papel do cooperativismo como agente de desenvolvimento econômico e social", destaca. "Esperamos inspirar mais pessoas a conhecer o cooperativismo de crédito e a fazer parte desse modelo. Participar da campanha do DICC é uma forma de reafirmar esse compromisso e fomentar a intercooperação entre os sistemas brasileiros de cooperativas de crédito", completa Miraglia.



Phygital é a nova tendência do marketing digital

Phygital é a nova tendência do marketing digital
Phygital é a nova tendência do marketing digital

De acordo com um estudo da Bain & Company, 28% dos consumidores brasileiros afirmam querer diminuir o tempo que passam conectados. Entre os motivos para a percepção de sobrecarga digital e a crescente preocupação com a saúde mental, 35% dos entrevistados acreditam que o tempo gasto com atividades digitais gera distrações indesejadas, 28% acreditam que gera prejuízo à saúde e ao bem-estar e 18% se sentem culpados por fazê-lo.

Essas mudanças afetam a forma como consumidores interagem com marcas e plataformas. Segundo o relatório Digital 2024, da We Are Social e Meltwater, usuários de internet no Brasil passaram, em média, 9 horas por dia conectados, mas demonstram queda no tempo de permanência nas redes sociais em relação aos anos anteriores.

O que é o modelo phygital

O termo “phygital” é resultado da junção dos termos em inglês physical (físico) e digital, e descreve uma estratégia que une elementos do mundo físico com recursos do ambiente digital. O objetivo é permitir que consumidores transitem entre canais online e presenciais de forma integrada e sem interrupções.

Essa integração pode ocorrer em diferentes pontos da jornada do cliente. Por exemplo, uma ação de marketing digital pode direcionar o usuário para uma experiência em loja física, ou uma interação presencial pode ser complementada por um conteúdo digital personalizado.

Aplicações práticas do phygital

O phygital pode ser adotado em diferentes formatos. Alguns exemplos: 

  • No varejo, lojas físicas podem utilizar tecnologias como realidade aumentada, espelhos inteligentes e pagamentos via QR code, enquanto canais de e-commerce promovem ações presenciais, como eventos ou showrooms temporários;
  • Na educação, instituições podem combinar aulas online com encontros presenciais, dinâmicas em grupo e laboratórios práticos;
  • No setor de eventos, formatos híbridos podem integrar transmissões ao vivo com participação presencial do público, permitindo maior alcance e flexibilidade;
  • Na área da saúde, clínicas e academias podem adotar plataformas para agendamento, teleatendimento e acompanhamento digital, mantendo o atendimento físico como parte do serviço.


Integração de canais e uso de tecnologia

A aplicação do modelo phygital exige a integração entre sistemas de dados, plataformas de atendimento e ferramentas de análise. A estratégia envolve o uso de soluções de CRM, automação de marketing, omnicanalidade e monitoramento de comportamento do consumidor.

De acordo com estudo da Harvard Business Review, consumidores que interagem com marcas em múltiplos canais apresentam maior índice de recompra em comparação com os que utilizam apenas um canal.

Impactos para empresas e consumidores

A implementação do modelo phygital está relacionada ao aumento da eficiência nos processos de comunicação e atendimento, além da ampliação do alcance das ações de marketing. Para os consumidores, o modelo oferece flexibilidade para escolher o canal mais conveniente, com possibilidade de alternância entre experiências online e presenciais.

Segundo o portal Varejo S.A., 90% dos consumidores esperam por estratégias de venda omnicanal e 82% perceberam variação de preços entre canais físicos e online, apontando para uma demanda por formatos que combinam conveniência digital e interação presencial.

Estratégia de investimento em marketing digital

Para agências de marketing digital, o phygital representa uma abordagem que visa ampliar a efetividade das campanhas, conectando ações digitais a pontos físicos de contato com o público. Em vez de estratégias centradas apenas em alcance ou performance on-line, o modelo sugere o uso combinado de dados e canais para criar experiências adaptadas ao comportamento do consumidor. É o que reforça Rafael Monteiro, sócio da agência de marketing Fizzing 360°:

“Com base nas tendências observadas, o modelo phygital tem sido utilizado para alinhar a presença digital das marcas às expectativas de consumidores que demonstram maior seletividade em relação ao tempo de exposição online e buscam interações mais relevantes no mundo físico”.

Tendências e perspectivas

Com o avanço de tecnologias como realidade aumentada, sensores inteligentes, inteligência artificial generativa e dispositivos vestíveis (wearables), a expectativa de analistas do setor é que o modelo phygital continue se expandindo. Tais recursos têm potencial para aumentar os pontos de integração entre os ambientes físico e digital.



Novas portarias reforçam fiscalização trabalhista e ampliam exigências

Novas portarias reforçam fiscalização trabalhista e ampliam exigências
Novas portarias reforçam fiscalização trabalhista e ampliam exigências

O ano de 2025 marca uma intensificação das ações de fiscalização trabalhista no Brasil. Três portarias publicadas pelo governo federal — nº 7.455, nº 7.456 e nº 1.131 — indicam um movimento coordenado de ampliação do corpo de auditores, modernização dos sistemas digitais e endurecimento das penalidades aplicadas a empresas e profissionais.

As Portarias MGI nº 7.455 e nº 7.456/2025 autorizaram a nomeação de 855 Auditores-Fiscais do Trabalho e 461 analistas em TI e Infraestrutura. A medida fortalece a atuação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em campo e busca aprimorar a capacidade de cruzamento de informações de sistemas como o eSocial. A expectativa é que a fiscalização passe a identificar de forma mais rápida e precisa inconsistências relacionadas a vínculos, jornadas e condições de segurança e saúde do trabalho.

Em complemento, a Portaria MTE nº 1.131/2025 revisou os critérios de aplicação das multas administrativas, alterando o artigo 81 da Portaria MTP nº 667/2021. As novas regras preveem penalidades que variam de R$ 443,97 a R$ 44.396,84 por infração, com acréscimos proporcionais ao número de trabalhadores afetados. Um dos pontos mais relevantes é a retroatividade das multas, que passam a incidir sobre obrigações não cumpridas desde 1º de janeiro de 2020. Mesmo com o desconto de 40% para esses casos, os impactos financeiros podem ser significativos.

Outro destaque é a ampliação do alcance das penalidades. O novo texto estabelece que tanto o empregador quanto o responsável pelo envio das informações — como consultorias, escritórios contábeis e profissionais de RH — podem ser responsabilizados por erros ou omissões na transmissão de dados. Desde 4 de julho de 2025, qualquer inconsistência pode gerar sanções também para quem detém a chave credenciada no sistema.

No centro das mudanças está o evento S-2240, referente às Condições Ambientais do Trabalho e aos Fatores de Risco. Segundo Rogério Luiz Balbinot, engenheiro de segurança do trabalho e CEO da RSData, esse evento deixou de ser apenas uma obrigação técnica do setor de SST e passou a demandar alinhamento entre diferentes áreas da empresa. “Os dados de exposição a agentes nocivos precisam estar em conformidade com a folha de pagamento e com as contribuições previdenciárias. Qualquer divergência é automaticamente identificada pelo sistema, o que reforça a necessidade de integração entre SST, RH e contabilidade”, explica.

Balbinot ressalta ainda que, diante do novo cenário, as empresas devem revisar informações enviadas desde 2020, manter laudos atualizados e adotar sistemas capazes de garantir rastreabilidade e consistência das informações. “O cumprimento das normas não depende apenas de prazos, mas de governança e de processos auditáveis”, afirma.

Com o aumento da fiscalização e da complexidade dos cruzamentos de dados, o uso de softwares especializados em SST torna-se essencial. O engenheiro alerta, porém, que nem todas as soluções disponíveis no mercado oferecem o nível de confiabilidade exigido. “Há sistemas que apenas transmitem informações e emitem recibos, sem uma gestão efetiva. Um software realmente robusto precisa funcionar como um espelho do eSocial — auditando a mensageria de envio e retorno, apontando inconsistências e permitindo correções seguras”, observa Balbinot.

Ele recomenda que empresas realizem análises detalhadas antes da contratação de qualquer ferramenta tecnológica. “A melhor forma de avaliar um sistema é colocá-lo à prova: fazer demonstrações longas, discutir suas funcionalidades e verificar se ele cobre todos os requisitos legais e operacionais. Um software eficiente deve cruzar legislações trabalhistas e previdenciárias, associar laudos e exames diretamente aos eventos e emitir alertas automáticos sobre prazos e divergências”, orienta.

Balbinot analisa que as três portarias auxiliam em uma estratégia que combina aumento da presença fiscal em campo, uso intensivo de tecnologia e reforço na responsabilização dos envolvidos no cumprimento das obrigações trabalhistas. O objetivo é ampliar a transparência, reduzir irregularidades e assegurar maior proteção aos trabalhadores.

Para o diretor, o novo contexto representa um divisor de águas: “As empresas que investirem em integração, sistemas confiáveis e processos consistentes não apenas estarão em conformidade com a legislação, mas também fortalecerão sua credibilidade, sua governança e a segurança dos seus colaboradores”.



ÚLTIMOS 10 PODCASTS

Podcast – A tecnologia de áudio e vídeo Dolby faz parte...

0
Para saber como ela nasceu e ganhou o mercado global, ouça ou veja agora o Podcast, que está bem legal, curta o vídeo, inscreva-se no canal e compartilhe nas redes sociais.

Podcast – Fusca na veia

Últimas Notícias

Translate »