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Estudo aponta que mercado de MSSPs e ISPs ultrapassará os US$ 46,4 BI até 2025

Segundo análise da Markets and Markets mercado MSSPs (Managed Security Services Providers, Provedores de Serviços Gerenciados de Segurança) e ISPs (Internet Services Providers, Provedores de Serviços de Internet) pulará da casa dos US$ 30 bilhões para US$ 46,4 bilhões até 2025.

De acordo com o estudo, esse crescimento está totalmente ligado ao crescente número de empresas SMB (Small and Medium Business) que têm optado por contratar segurança como serviço junto a MSSPs. A análise destaca, ainda, que como o desafio final para a grande maioria das SMB é equacionar a matemática dos investimentos em cybersecurity, além de estimar projeções de médio e longo prazo e pensar no custo total de propriedade, do inglês TCO (Total Cost of Ownership, Custo Total de Propriedade), as pequenas e médias empresas buscam cada vez mais os MSSPs que contam com profissionais com muitas horas de treinamento e sólido conhecimento sobre diversos tipos de tecnologias de segurança.

Segundo o Mapa de Empresas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o Brasil contava, em junho de 2023, com mais de 21 milhões de empresas ativas (21.241.322). Desse total, 93,7% (19.913.545) são micro e pequenas empresas. Este universo gigantesco está em plena expansão: segundo o Índice Omie de Desempenho Econômico , somente no setor do agronegócio brasileiro, o crescimento em 2022 chegou a 16,7%. O mundo SMB está cada vez mais digitalizado. Ainda assim, as vulnerabilidades são muitas e as perdas, também.

Relatório de 2023 do instituto de pesquisas Digital – análise baseada em entrevistas com 1.250 líderes de organizações SMB norte-americanas – revela que 51% deste grupo não contava nem com políticas nem com soluções de cybersecurity. O resultado desse tipo de abordagem é claro. Estudo do FBI’s Internet Crime Complaint Center de 2021 indica que este segmento era o maior alvo das gangues digitais, sofrendo prejuízos de até US$ 6,9 bilhões. Isso vai do sequestro do portal B2C ou B2B da empresa à perda de dados pessoais de clientes, fornecedores e colaboradores, passando por violações que se iniciam no mundo SMB e avançam, a partir do roubo de credenciais, aos sistemas de gigantes globais para quem as pequenas organizações trabalham.

Dennis Godoy, Business Development Manager da Hillstone Brasil, conta que outro ponto que torna os MSSPs e ISPs atraentes para as pequenas e médias empresas é a economia de custo que eles oferecem. “A empresa usuária deixa de imobilizar capital em suas próprias soluções de segurança (CAPEX), pulverizando os gastos por meio de um contrato em forma de serviços mensalizados (OPEX)”, explica Godoy.

O executivo traz à memória uma pesquisa do IDC realizada por encomenda da IBM que informa que empresas que aderirem ao modelo MSSP podem reduzir seus custos com cybersecurity em até 25%. “Esse valor evidencia várias despesas que deixam de ser feitas: aquisição de tecnologias, atualizações e serviços oferecidos pelos fornecedores de segurança e gastos com serviços de suporte. Esse contexto tem sido uma das alavancas da crescente contratação de segurança como serviço junto a MSSPs e ISPs”, ressalta Godoy.

Para o Dennis Godoy, os processos cada vez mais digitalizados exigem que as SMB estejam alinhadas à postura de segurança de seus clientes, sejam pessoas ou corporações. “Para conquistar a maturidade do segmento SMB em relação à segurança digital, o relatório da consultoria inglesa Analysys Mason de dezembro de 2021, estima que os gastos deste segmento com soluções e serviços de cybersecurity devam passar de US$ 57 bilhões em 2020 para US$ 90 bilhões até 2025″, esclarece Godoy.



Holu instala energia solar em duas unidades básicas de saúde

No dia 19 de maio de 2023, foram inaugurados dois sistemas de energia solar fotovoltaica nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) 6 e 7 da cidade de Nova Odessa, em São Paulo. A instalação dos painéis solares, conduzida pela empresa Holu Solar, é resultado de uma parceria entre o Grupo Gera e a UTE Paulínia Verde.

A partir da interação entre as empresas envolvidas e a prefeitura de Nova Odessa, que se mostrou interessada em construir a parceria, surgiu a iniciativa de doar dois sistemas fotovoltaicos para a geração de energia das unidades de saúde. O objetivo da ação é reduzir os custos da prefeitura e fornecer energia limpa e renovável para a cidade.

“Utilizar energia limpa é um respeito ao meio ambiente, e ainda traz economia e sustentabilidade ao município. Estou muito contente com a inauguração dos sistemas fotovoltaicos nas UBSs da cidade”, afirma José Schooder, Prefeito de Nova Odessa

A Holu Solar desempenhou a parte operacional da instalação, desde a aquisição dos materiais até a homologação dos sistemas junto à concessionária Companhia Paulista de Força e Luz Paulista (CPFL). Hoje, os dois sistemas fotovoltaicos estão operando normalmente, viabilizando o objetivo de ambas as partes.

“O objetivo, tanto da Holu quanto do Grupo Gera, é levar energia renovável e acessível para todos, e aqui, buscamos fazer exatamente isso, dando acesso á comunidade local com energia renovável’’, afirma Christian Schock, Diretor de Operações Grupo Gera.

Sobre a Holu Solar

A Holu Solar é uma startup com o objetivo de democratizar o acesso a energia solar através de uma experiência digital, simples e segura, com sedes em São Paulo e Rio de Janeiro. Desde a sua fundação em 2020, por meio de uma parceria estratégica do Grupo Gera com a empresa norueguesa Otovo, a Holu se tornou representante exclusiva da empresa europeia no Brasil.

Ao longo da sua trajetória, a Holu investiu em uma série de parcerias, tornando-se fornecedora oficial de energia solar do Banco Santander e se integrando no Grupo Raízen.



Frente parlamentar avalia avanços socioeconômicos e ambientais do biodiesel

Passados cerca de 4 meses desde que o governo autorizou o aumento do teor de mistura do biodiesel nacional ao óleo diesel, de 10% (B10) para 12% (B12), vários reflexos positivos têm sido registrados no país. É o que sustenta o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel do Congresso Nacional (FPBio), Alceu Moreira.

A produção desse biocombustível irá aumentar 17,5% este ano: de 6,3 bilhões de litros em 2022 para 7,4 bilhões em 2023. O teor mais elevado também proporcionou que o biodiesel contribuísse para a queda no valor do diesel vendido nos postos (o chamado diesel B), com base nas cotações do produto.

“Com o B12, a ociosidade das usinas projetada para 2023 irá cair de algo em torno de 50% a 55% para 43%. E, além disso, os investimentos estão retornando com velocidade ao setor”, diz Alceu Moreira. Segundo ele, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) recebeu dez pedidos de autorização sobre aumento de produção, cerca de 680 milhões de litros extras. Também registrou outras 11 solicitações para erguer novas unidades, somando-se mais 1,5 bilhão de litros.

Biodiesel abre oportunidade para Brasil aumentar comércio com os EUA

Outra novidade é que o Brasil será beneficiado como exportador de produtos agrícolas, bem como fornecedor de biocombustíveis aos EUA, de acordo com análise do Itaú/BBA. A instituição financeira leva em conta o período de 2022 a 2027 e diz que o consumo norte-americano de soja para diesel de biomassa deve aumentar por volta de 17,6 milhões de toneladas, atingindo 45,3 milhões de toneladas.

Este cenário de expansão do biodiesel, em evolução constante, situa o Brasil como referência de adoção, na prática, de um modelo de transição energética para uma matriz mais limpa, ou seja, para uma economia com ainda mais baixa emissão de carbono. “Sem esquecer que o país traça rumos para o desenvolvimento sustentável, com base em previsibilidade e segurança jurídica, o que até o último ano parecia ser algo inalcançável”, avalia.

FPBio defende convergência com vários setores para expandir biodiesel

O momento, portanto, é de convergência entre os vários setores que devem estar envolvidos diretamente nesta mudança de cenário, uma agenda que não é só do Brasil, mas mundial. São setores, como os produtores de biodiesel, a agricultura familiar, transportes, distribuição e venda de combustíveis, fabricantes de motores, veículos, máquinas, equipamentos e peças. “É o que a FPBio tem buscado promover e estamos avançando nesse sentido”, afirma Alceu Moreira.

O foco, segundo ele, deve ser o de estimular o maior uso de biodiesel, de modo a assegurar a geração de cada vez mais benefícios ambientais, econômicos, sociais, com inclusão de pessoas na matriz produtora, ou seja, com geração de emprego e renda Brasil afora. Isso, em um cenário em que se busca conciliar segurança alimentar e energética proporcionada pela expansão do biodiesel: ou seja, torna-se possível aumentar a oferta de insumos para a produção de proteína animal (farelo para ração, subproduto resultante do esmagamento da soja para produzir o biodiesel) e reduzir a dependência externa de óleo diesel.

“Esses são alguns dos aspectos positivos de o Brasil ter voltado a investir na expansão do biodiesel e a Frente Parlamentar procurou conduzir diversas articulações políticas, nos últimos anos, junto ao Executivo federal e ao Congresso Nacional, com apoio do agronegócio e das entidades empresariais de biodiesel e também dos agricultores familiares”, diz Alceu Moreira.

“A proposta sempre foi conduzir o país a dinamizar sua economia, considerando desde as cadeias produtivas agrícolas e agropecuárias até a industrialização dos produtos. É uma agenda estratégica que precisa estar estabelecida mediante acordos entre os vários agentes envolvidos, do setor público e do setor privado”, afirma. “É fundamental evitar qualquer retrocesso nessas iniciativas de inovação tecnológica e mercadológica que se ergueram até então, com evidentes benefícios socioeconômicos e ambientais à população e ao país”, finaliza.



Médicos: crescimento do mercado abre espaço para marketing

De acordo com dados divulgados pela Demografia Médica no Brasil 2023 em parceria com a Associação Médica Brasileira e Faculdade de Medicina da USP, houve um aumento de 251.362 novos médicos no país entre 2010 e 2023. Em janeiro deste ano havia mais de 500 mil profissionais inscritos nos 27 Conselhos Regionais de Medicina (CRMs). 

Em relação à população, a quantidade de médicos já chega a 2,6 por 1.000 habitantes e ainda no primeiro mês do ano foram constatados mais de 600 mil registros. Tratando-se de mercado, os dados desenham um cenário de maior competitividade por vagas e exigência de qualificação profissional. Consequentemente, o currículo não será a única maneira de buscar destaque e reconhecimento no setor. Médicos passam a adotar estratégias de marketing e publicidade no intuito de adquirir maior visibilidade, porém estas práticas exigem atenção e cumprimento de regras específicas.

Além das determinações estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina – que incluem como os médicos devem aparecer em campanhas publicitárias ou ações de marketing digital, há outros aspectos mais voltados ao melhor uso destas ferramentas estratégicas. Cabe aos profissionais ficarem atentos e alinhados com as regras do nicho em questão.

Marketing Médico e assessoria de comunicação

O marketing médico, por definição, é um conjunto de ações de comunicação elaboradas e aplicadas conforme as necessidades dos profissionais de medicina. Para o jornalista e especialista em assessoria de comunicação, Gilclécio Lucena, esse tipo de marketing pode, entre outras ferramentas, fornecer análises de suporte para o negócio.

Para além de orientar quanto aos limites e possibilidades das ações de marketing e publicidade, o serviço especializado em comunicação busca promover crescimento e respeitabilidade no mercado através de um gerenciamento da imagem pessoal do médico, elaborando os discursos públicos do profissional e reposicionando sua marca no mercado. “Por conta da grande carência de conhecimento técnico e de aplicabilidade das ferramentas de comunicação e marketing entre os médicos, muitos têm dificuldades em empreender e ficam reféns de formatos mercadológicos já existentes e é aí que entra o serviço especializado”, pontua Lucena. 

Já a assessoria de comunicação auxilia, primeiramente, em três pontos de desenvolvimento: “realizar diagnóstico do atual cenário do profissional e/ou clínica, trabalhar o autoconhecimento do médico que quer empreender e desenvolver a autorresponsabilidade”, explica. Os serviços passam pelo planejamento estratégico, definição dos objetivos do negócio e, por meio de técnicas de assessoria de imprensa, publicidade, marketing e propaganda e relações públicas, visando atingir o sucesso do negócio, seja em relação ao atendimento ou melhoria da rentabilidade. 

Com as técnicas oferecidas pela assessoria, conforme esclarece Lucena, é possível mapear os fluxos informacionais, elaborar estratégias de posicionamento de marca e, consequentemente, destacar esse profissional em um cenário de alta concorrência, tendo como resultado uma ampliação do fluxo de pacientes e de caixa.

Ainda segundo a Demografia Médica no Brasil 2023, a expectativa é de que o país tenha 4,4% mil médicos por habitantes até 2035, havendo, no total, 1.016.121 a 1.032.753 de profissionais, ou seja, a concorrência nesse mercado tende somente a aumentar. 



Imobzi integra com ChatGPT e oferece IA para imobiliárias

A Imobzi, um dos maiores aplicativos para corretores e imobiliárias, anunciou que seus usuários já estão criando descrições e anúncios de imóveis utilizando a Inteligência Artificial ChatGPT. O recurso está disponível para todos os usuários, inclusive para quem utiliza a versão gratuita do aplicativo. Para experimentar, basta se inscrever diretamente no site imobzi.com ou baixar o app nas lojas do Google Play e Apple Store.

O uso da Inteligência Artificial avançou rapidamente em diversos setores e é importante que mercado imobiliário comece a explorar essa ferramenta para automatizar tarefas repetitivas. 

Para Nilson, CEO da Imobzi, a Inteligência Artificial ainda está dando os primeiros passos, mas há inúmeros benefícios que ela já proporciona ao setor de imóveis, como a capacidade de converter mais visitantes aos sites de imobiliárias, por exemplo. A liquidez é também apontada como uma das maiores contribuições da IA, já que o cadastro de imóveis é feito de forma rápida. “Em testes internos conseguimos cadastrar um imóvel entre 3 a 5 minutos pelo Aplicativo iOS, Android ou Web. Isso aumenta as chances de vender antes do concorrente”, explica.

“Temos projetos futuros que mudarão completamente o modo como corretores e clientes compram ou alugam imóveis. A Imobzi possui diversos projetos voltados para o uso de IA e que irão melhorar desde a captação de imóveis, a experiência do cliente no site até a conversão de leads. Essas novidades são esperadas ainda em 2023”, completa ele.

Única plataforma que recebeu avaliações excelentes

Recentemente a empresa comemorou ter sido a única em todo o Brasil a ser classificada como “Excelente” na avaliação dos usuários, tanto na categoria de CRM como ERP, em pesquisa realizada pela agência CUPOLA e publicada no “Panorama de Softwares Imobiliários no Brasil” deste ano. Participaram da pesquisa aplicativos como Kenlo (ex-Ingaia), Arbo, Univen, Universal, Vista e outros.

“O NPS do software Imobzi, tanto na sua avaliação como CRM (NPS 88) quanto na sua avaliação como ERP (NPS 91), chamou a atenção por ser o único software classificado na ‘zona da excelência’, acima dos 70 pontos, um número discrepante em relação aos demais. Isso significa que a cada quatro clientes, pelo menos três ou mais são promotores do produto e um ou menos que isso são detratores”, diz o relatório. 

Essa é mais uma iniciativa da plataforma para digitalizar o mercado imobiliário e ajudar o corretor a automatizar cada vez mais processos. A Imobzi defende a inserção de Inteligência Artificial no dia a dia das empresas e anuncia que este é apenas o primeiro passo, ainda há muitos projetos por vir. 



Dia da Sobrecarga da Terra é um alerta para a humanidade

O Dia da Sobrecarga da Terra ou Overshoot Day, como é conhecido em inglês, trouxe à tona a reflexão sobre como o estilo de vida atual da humanidade tem grave impacto sobre o planeta.  O último Dia da Sobrecarga da Terra, data em que a utilização de recursos naturais pela humanidade ultrapassou a capacidade do planeta de regeneração, ocorreu em 28 de julho, em 2022.

Neste ano o dia 02 de agosto marcará esta data, enfocando que a humanidade consumiu tudo o que os ecossistemas conseguiram produzir ou renovar em um ano, segundo a Global Footprint Network, que realiza este cálculo desde 1971. 

A partir de 1990, três setores ampliaram significativamente as emissões globais de GEE: processos industriais (+174%), transporte (+71%), e fabricação e construção (+55%), onde além de contribuírem para o aumento de emissões de gases que impulsionam o aquecimento global, estes setores estão associados a um alto consumo de recursos naturais, como água e matérias primas, e à utilização de combustíveis fósseis para a geração de energia”, relata Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios.

O cálculo é feito pela GFN (Global Footprint Network) que monitora a pegada ambiental do mundo inteiro. Esta avaliação teve início em 1º de outubro de 2000 e a cada ano tem acontecido mais cedo. A B3 foi a primeira bolsa de valores do mundo a aderir ao Pacto Global, em 2005, e um dos pilares da estratégia de sustentabilidade é induzir boas práticas ESG no mercado.

A WWF ONG (World Wild Foundation) de origem suíça, presente em 162 países e uma das mais respeitadas organizações não governamentais, começou em 2009 a efetuar o cálculo da pegada ecológica no Brasil, inicialmente nas cidades de Campo Grande e São Paulo, através de sua parceria com a GFN (Global Footprint Network).

No dia 13 de agosto de 2015 a terra atingiu a sobrecarga. A data marca o dia em que já foram consumidos todos os recursos naturais disponíveis do planeta. Indicadores das ONGs Global Footprint Network e WWF apontaram que seria necessário 1,7 planeta para sustentar o consumo de toda a população global em 2022.

De acordo com dados da Global Footprint Network (GFN), se for mantido o consumo atual, em 2050, serão necessários quase três planetas para sustentar a população mundial. Por este motivo, é preciso promover a conscientização ambiental da sociedade para que os hábitos de consumo sejam revistos.

Felipe Seffrin, coordenador de comunicação do Akatu, enfatiza a necessidade de ações concretas e efetivas por parte de governos, empresas e consumidores para minimizar ou até reverter esse quadro de sobrecarga. “Mudar nossa forma de produção e consumo, desde a compra até o uso e o descarte, para modelos mais conscientes e sustentáveis, é uma das soluções. Praticando o consumo consciente, podemos regenerar ecossistemas e aliviar a carga pesada que imponham ao planeta”, observa Felipe.

A GFN utiliza a calculadora da Pegada Ecológica global que, por meio de perguntas sobre hábitos de consumo, mede o impacto de um cidadão sobre o planeta. Cada Pegada Ecológica de um país, de uma cidade, de uma empresa ou de uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida.

Em outras palavras, a Pegada Ecológica é uma forma de traduzir, em hectares (ha), a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade utiliza, em média, para se sustentar.

O consumo médio brasileiro equivale a países de primeiro mundo (2,7 hectares globais/habitante), ou seja, necessita de 1,6 planetas para manter o estilo de vida. Exemplo disso são os paulistanos. Seriam necessários 4,38 hectares/habitante, ou seja, 2,5 planetas face a renda per capta da população. Portanto, hoje o consumo não é realizado de forma consciente, levando a sobrecarga do planeta.

“Diante da emergência da crise climática, os hábitos de consumo precisam ser repensados. Não é seguro continuarmos a destruição do planeta para mantermos padrões de vida que colocam em risco o futuro das próximas gerações. A calculadora da pegada ecológica é um ótimo material educativo para ser divulgado na sociedade”, conclui Vininha F. Carvalho.



Empresas de médio porte podem obter crédito no exterior

Conforme dados do Banco Central do Brasil, em 2022, cerca de 50 mil empresas brasileiras de pequeno e médio porte obtiveram crédito em países estrangeiros, representando um aumento de 10% em comparação ao ano anterior. 

Os Estados Unidos são as principais nações que disponibilizam crédito às empresas brasileiras de pequeno e médio porte, principalmente via Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o qual possui um programa que oferece empréstimos com juros subsidiados e outros benefícios para ajudar as organizações brasileiras a se estabelecerem no país.

A Europa também se mostra com um destino importante destino para empresas brasileiras de pequeno e médio porte que buscam financiamento. O Banco Europeu de Investimento (BEI) oferece uma variedade de produtos financeiros para tais empresas, incluindo empréstimos, garantias e capital de giro. 

Entretanto, a disponibilidade de crédito demanda a observância de uma série de requisitos prévios, tanto para salvaguardar as empresas nacionais quanto as instituições estrangeiras que têm permissão para atender as empresas brasileiras.

“Primeiramente é realizada uma análise de elegibilidade no Brasil mediante a apresentação de documentos e garantia imobiliária, e então é feito um requerimento de crédito para internacionalização e submissão ao fundo escolhido. Para participar desse processo, a empresa deve ter um faturamento anual mínimo de  R$ 24 milhões”, explica Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial e Country Manager da  Savel Capital Partners.

A fim de facilitar a inclusão do empresário neste processo, Bravo ressalta que é possível contar com empresas especializadas em consultoria para créditos estrangeiros. “Na IC, por exemplo, possuímos uma estrutura empresarial em Portugal, e a obtenção de crédito ocorre nos Estados Unidos. Todos os brasileiros com uma estrutura de empresa internacional são bem-vindos para buscar crédito nos EUA”, finaliza Bravo.

Para obter mais informações, basta acessar: www.inteligenciacomercial.com



Foz do Iguaçu está em lista de melhores atrações turísticas

As Cataratas do Iguaçu, localizadas no Paraná, foram indicadas pelos usuários do site TripAdvisor como uma das 25 Principais Atrações do Mundo. O ranking foi formado com o resultado do “Travelers’ Choice 2023 – Best of the Best” e tem atrações como Torre Eiffel, na França; Coliseu, na Itália; e Central Park, nos Estados Unidos.

De acordo com o site, o levantamento leva em consideração a qualidade e quantidade de avaliações e classificações dos viajantes para experiências, passeios, atividades e atrações no mundo, durante o período de 12 meses. 

“Ter recebido o prêmio do TripAdvisor deixa mais uma vez Foz do Iguaçu como destino em evidência, uma vez que este prêmio é uma chancela da qualidade e beleza que nossas cataratas possuem segundo as milhões de avaliações positivas que a cidade recebeu”, afirma Jaime Mendes, sócio-proprietário do Del Rey Quality Hotel, localizado na cidade paranaense.

Presença constante e principais atrativos

É a terceira vez consecutiva que o atrativo brasileiro figura entre os principais do mundo, sendo a única atração sulamericana na lista. Entre os destaques dos visitantes, lideram as avaliações: o passeio imerso na natureza, a organização e estrutura para visitação.

Além disso, experiências como o sobrevoo nas Cataratas com os helicópteros da Helisul; a aventura com os barcos do Macuco Safari; e os sentidos aguçados da comida brasileira no Restaurante Porto Canoas, com vista para a formação do maior conjunto de quedas-d’água do mundo, foram outros atrativos citados e bem avaliados.

“O título de “Travelers’ Choice 2023” reafirma que o Parque Nacional do Iguaçu, além de ser referência em turismo sustentável e conservação da biodiversidade, é também um marco na vida dos viajantes do mundo todo que visitam e vivenciam uma experiência singular com as Cataratas do Iguaçu, por diferentes ângulos e sentidos”, afirma Mendes.

Foz do Iguaçu (PR) fica  na fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai e possui atrações naturais, culturais, arquitetônicas e geográficas. E o Parque Nacional do Iguaçu é considerado referência na conservação da natureza e no turismo sustentável no mundo. O local é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal responsável pela administração das unidades de conservação federais do Brasil.

Para saber mais, basta acessar: www.hoteldelreyfoz.com.br 



Advantech lança plataforma para produtos industriais

A Advantech (TWSE: 2395), empresa global que atua IoT industrial, anunciou na última semana o lançamento da IoTMart Internacional, plataforma de e-commerce destinada a atender a diversas categorias de clientes, inclusive de pequeno e médio porte. A empresa espera que a solução contribua com mais de 10% de sua receita total.

O comércio eletrônico internacional vem se tornando cada vez mais significativo no futuro dos mercados de comércio industrial. De acordo com a Research and Markets, o volume total de mercadorias brutas (GMV) do comércio eletrônico B2B (negócios entre empresas) global pode atingir US$ 21 trilhões (R$ 100,62 trilhões) até 2027, com uma taxa composta de crescimento anual de aproximadamente 7%. O Gartner prevê ainda que, até 2025, quase 80% das transações B2B em todo o mundo ocorrerão on-line. 

Jonney Chang, vice-presidente da Advantech Global IoTMart/AOnline Sector, enfatiza que a companhia apresenta a Plataforma Internacional IoTMart para atender desde call centers a modelos comerciais triangulares e serviços digitais.

“O objetivo é fornecer os serviços adequados para atender às necessidades de diversos segmentos, obter um efeito de cauda longa e aumentar a receita”, diz Chang.

Ele explica ainda que, para os clientes existentes, a nova plataforma IoTMart Internacional elimina quantidades mínimas de compra, mantém a disponibilidade de estoque e realiza entrega rápida, além de oferecer serviços expressos internacionais (IoTMart Xpress).

“O recurso acelera a expansão de negócios no exterior e transferências de tecnologia, permitindo uma implementação de POC (prova de conceito) rápida e contínua”, afirma Chang. “Além disso, a solução elimina o incômodo e os custos associados à pressão de estoque, fluxo de caixa, logística e outras operações intermediárias”, completa.

A IoTMart Internacional aceita pedidos globais e fornece serviços de processamento, envio e entrega de encomendas. A plataforma oferece 500 produtos industriais de IoT da Advantech e utiliza previsão de IA (Inteligência Artificial) para fornecer recomendações personalizadas de produtos, a fim de aprimorar a experiência do cliente.

A plataforma também apresenta robôs de armazenamento inteligentes para automatizar as operações de armazenamento, a fim de melhorar a eficiência de separação e estoque, e acelerar o processamento de pedidos, permitindo o envio no mesmo dia para 192 países. O atendimento ao cliente é oferecido 24 horas por dia, 7 dias por semana.

De acordo com o anúncio da empresa, o foco inicial da ferramenta está em soluções de estações de carregamento de veículos elétricos impulsionadas pelos princípios ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa).

A iniciativa também visa atender aos clientes parceiros de mercados emergentes globais existentes: “Progressivamente, a plataforma deve personalizar aspectos regionais, como moeda, idioma e listagens de produtos em países e regiões, como Japão, Coreia do Sul, Taiwan, China, EUA, Europa e Brasil”, diz a nota.

Além disso, a Advantech pretende recrutar parceiros em mercados emergentes e lançar o programa IoTMart Franchise para acelerar sua presença em vitrines de comércio digital estabelecidas, economizando tempo e custos associados às configurações de infraestrutura. Após o lançamento do IoTMart, a plataforma vai recrutar membros para contribuir com US$ 300 milhões (R$ 1,437 milhões) em receita até 2025.

Rosane Roverelli, Manager Director da Advantech Brasil, explica que a plataforma oferece uma experiência de compra simplificada, com uma interface intuitiva e funcionalidades avançadas. Os usuários podem pesquisar produtos por categoria, marca, especificações técnicas, facilitando a localização do item ideal para suas necessidades específicas. Trata-se de um eCommerce inovador dedicado à oferta de produtos robustos e industriais de alta qualidade e performance. 

Para mais informações, basta acessar: https://www.advantech.com/pt-br e https://iotmart.advantech.com/s/



Webinar abordará o uso de inteligência artificial na análise de amostras

Especializada na fabricação de equipamentos de metrologia, a alemã ZEISS promoverá nesta quinta-feira (27) um webinar sobre como o uso de inteligência artificial tem revolucionado a forma de análise e interpretação de imagens microscópicas.

Voltado aos profissionais de qualidade, o encontro com o tema “Desbloqueie o potencial da microscopia com IA” terá como destaque a análise de amostras em tempo real, além de oferecer aos participantes a oportunidade de testar gratuitamente o software ZEISS Zen Intellesis pelo período inicial de um mês.

Apresentado pelos gerentes da ZEISS em Soluções de Microscopia, Elysio Neto e Adriano Bernal, o webinar também abordará as variáveis importantes do processo, entre outros temas. Além do conteúdo do curso, os participantes que estiverem on-line ao fim do webinar vão participar do sorteio de um Óculos de Realidade Virtual ZEISS VR ONE.

“O uso de inteligência artificial irá impactar o modelo de trabalho em diversas áreas da indústria. É por isso que os profissionais devem buscar atualização e desenvolvimento contínuo, adaptando-se às novas tecnologias e adquirindo habilidades que complementem o trabalho com o uso de novas ferramentas”, afirma Alan Assiz, diretor da divisão da Metrologia Industrial da ZEISS Brasil.

A inscrição é gratuita e para fazer o cadastro os interessados devem acessar o site https://pages.zeiss.com/ia-revoluciona-imagens-microscopicas.html.

Serviço | Desbloqueie o potencial da microscopia com IA

Data: Quinta-feira, dia 27 de julho de 2023

Local: Ferramenta GoToWebinar (baixar)

Horário: das 11h às 12h

Link: https://pages.zeiss.com/ia-revoluciona-imagens-microscopicas.html



Programação gratuita de férias inclui arte, circo e mais

As férias de inverno de grande parte das escolas brasileiras terminam na próxima sexta-feira, 28 de julho, e muitas famílias ainda não tiveram a oportunidade de aproveitar o período, conforme revela a pesquisa da Trigg, segundo a qual apenas 36,8% dos entrevistados chegaram a planejar viagens para as férias escolares de julho de 2023. O dado se une à pesquisa divulgada pelo Fala Brasileiro que revela que para 84% dos brasileiros, os passeios estão mais caros e inviáveis para a realidade econômica nacional.

Neste cenário, atrações gratuitas tem ganhado destaque, em especial aquelas que contam com vieses educativos e divertidos para a criançada, já que – também segundo o Fala Brasileiro – 92% pais ainda estão em busca de programas para fazer com os filhos no período de recesso escolar deste ano.

Na cidade de São Paulo, uma das regiões brasileiras com o maior número de crianças, centenas de atrações culturais gratuitas estão disponíveis diariamente, como as da Casa de Metal Espaço Cultural que, entre os dias 29 e 30 de julho, contará com: sessões de pintura coletiva sobre chapas de aço com o artista e educador Fabrício de Petta; oficinas de circo e espectáculos com a Cia Edi MaLabares e a Fabrika de Circenses; música ao vivo com apresentações da Banda Cucamonga e da Banda Bolero Freak; e a exposição “Paisagem Invertida – Câmera Pinhole” que oferecerá aos participantes a oportunidade de explorar a arte da fotografia.

Todas as atrações oferecidas pelo centro cultural são gratuitas e não exigem inscrição prévia. Além da programação cultural, o espaço conta com food trucks de guloseimas para que as crianças possam saborear os últimos dias de férias.

Serviço | Programação de férias

Local: Casa de Metal Espaço Cultural – Rua Antonio Comparato 218, bairro Campo Belo – São Paulo/SP. Entrada também pela Domingos Lopes, 321
Data e horário: 29 e 30 de Julho, nos períodos da manhã e tarde (10:00 às 18:00).



Semana de 4 dias de trabalho: líderes e colaboradores avaliam o assunto

Após ser avaliado e aprovado em vários países, como Reino Unido, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia, o projeto-piloto da jornada de trabalho semanal de quatro dias chega ao Brasil. Entre setembro deste ano e abril de 2024, a organização 4 Day Week Global em parceria com a empresa brasileira Reconnect Happiness at Work, vão analisar a possibilidade de reduzir a jornada de trabalho para quatro dias úteis nas organizações que se interessaram em participar do experimento, com base no modelo 100-80-100: em que o colaborador recebe 100% de pagamento, trabalhando 80% do tempo e mantendo 100% da produtividade.

Diante dos bons resultados que o projeto obteve em várias organizações pelo mundo, e do potencial que o novo formato de trabalho tem de se ser bem aceito no Brasil, o Conselho Regional de Administração de São Paulo – CRA-SP se dispôs a conhecer a opinião dos profissionais da área da Administração em relação à semana com um dia a menos de trabalho.

Segundo a recente pesquisa da entidade, realizada entre 26 de junho e 3 de julho, com 484 profissionais registrados no Conselho (438 administradores, 36 tecnólogos na área da gestão e 10 técnicos), a maioria dos entrevistados é a favor da implementação da jornada reduzida de trabalho, no entanto, o percentual de aprovação varia conforme o nível hierárquico e a modalidade de trabalho em que atuam. 

Os dados avaliados no levantamento mostram que o percentual de profissionais que aprovam semana de quatro dias úteis aumenta na medida em que a atividade pode ser desenvolvida a distância. Nesse quesito, a pesquisa avaliou 460 respostas, desconsiderando quem respondeu que estava desempregado. Entre os 56 respondentes que trabalham 100% home office, 85,7% são a favor do modelo; dos 170 profissionais que atuam no modelo híbrido, 80%; e dos 234 que trabalham no formato 100% presencial, 73,9%.

Ao comparar a opinião de empresários e colaboradores quanto ao novo modelo de trabalho, o percentual varia significativamente conforme a hierarquia. A pesquisa do CRA-SP revela que 114 respondentes possuem o próprio negócio e, entre eles, 57,9% são a favor. Em contrapartida, dos 107 profissionais que atuam em um cargo operacional (assistente, técnico, analista, etc), a aprovação alcançou o maior nível, 92,5%.

O estudo avaliou, ainda, a posição de quem atua em cargos de liderança (coordenador, gerente, supervisor, etc) e entre os 190 respondentes, 81,6% também se manifestaram favoráveis ao novo formato de trabalho.

Desafios na adesão do modelo de trabalho

Questionados quanto aos desafios que as organizações podem encontrar ao optarem pela implementação da semana de quatro dias úteis, os profissionais apresentaram os seguintes pontos: identificação sobre quais setores da economia estariam aptos ao regime; cultura organizacional; responsabilidade e comprometimento dos profissionais com a produtividade; mudança de mindset dos empresários brasileiros e falta de confiança dos líderes, entre outros.

Apesar das possíveis dificuldades apontadas pelos entrevistados, o índice de profissionais que considera possível manter 100% da sua produtividade atual trabalhando um dia a menos na semana chega a 65,4%. No entanto, na opinião de 252 (52,1%) respondentes, apenas algumas organizações e alguns profissionais estão preparados para adotar esse modelo.



Doença hepática esteatótica requer atenção para diagnóstico

A Doença Hepática Esteatótica ou esteatose hepática, que até pouco tempo atrás era chamada de Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA), é uma condição caracterizada pelo acúmulo de gordura excessiva no fígado, não relacionada ao consumo excessivo de álcool. A doença tem se tornado cada vez mais prevalente devido ao aumento da taxa de obesidade e por estar frequentemente associada a hábitos de vida pouco saudáveis, incluindo dieta inadequada e comportamento sedentário.

Um desafio enfrentado no diagnóstico da esteatose hepática é o fato de ser uma doença silenciosa, muitas vezes não apresentando sintomas perceptíveis. Isso torna difícil a identificação precoce e pode levar a complicações mais graves no longo prazo. As principais causas são a obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica e, como consequências, há o risco de evolução para cirrose e câncer de fígado, além do maior risco de doenças cardiovasculares como infarto e AVC, conforme relatado por Dr. Thomas Cotter, da Divisão de Gastroenterologia e Hepatologia, da Universidade de Medicina de Chicago, nos Estados Unidos.

As principais formas de prevenção são a mudança de estilo de vida, alimentação saudável, exercícios físicos, emagrecimento e tratamento do diabetes e da obesidade. Estudos recentes mostram que a condição pode progredir para estágios avançados, como a cirrose hepática, sem que o paciente perceba qualquer sintoma relevante. Portanto, é fundamental estar atento aos fatores de risco e realizar exames de rotina para detectar a doença, mesmo na ausência de sintomas.

O diagnóstico da esteatose hepática geralmente começa com uma revisão abrangente do histórico médico e um exame físico. Os exames de sangue, como testes de função hepática, são necessários para avaliar a extensão da doença, a saúde do fígado e identificar possíveis anormalidades. Em alguns casos, podem ser exames adicionais de diagnóstico por imagem como ultrassom, ressonância magnética, elastografia hepática ou biópsia hepática, para confirmar o diagnóstico e determinar a gravidade da doença.

É importante observar que a maioria das pessoas com esteatose hepática não apresenta sintomas perceptíveis, tornando a detecção precoce e os exames regulares essenciais, de acordo com o estudo do Dr. Curtis Argo, da Divisão de Gastroenterologia e Hepatologia do Sistema de Saúde, da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos.  

Alguns sintomas que podem ocorrer incluem fadiga, desconforto abdominal, perda de peso inexplicada e uma sensação geral de mal-estar, mas não se deve esperar que surja algum sintoma para procurar avaliação médica.

Uma meta-análise, conduzida pela Dra. Wenjie Dai, do Centro da Província de Hunan para Controle e Prevenção de Doenças, em Hunan, na China, com dados de 24 estudos, envolvendo 35.599 indivíduos, demostrou uma prevalência média de doença hepática gordurosa de 60% em pacientes com diabetes tipo 2 e de 80% em indivíduos com obesidade. É um quadro reversível desde que a pessoa com esteatose hepática não apresente cirrose, que é o estágio final da doença hepática.

Não são todos os pacientes com gordura no fígado que vão evoluir com alguma doença grave do órgão, mas existe o risco de progressão para cirrose e até mesmo o câncer de fígado. Além disso, uma grande preocupação é a de doenças cardiovasculares, que tem se mostrado a principal causa de morte, de acordo com outro estudo realizado pelo Dr. Zobair Younossi.

A forma mais grave da doença, em que a gordura no fígado tem inflamação, atinge em torno de 6 milhões, conforme aponta outro  estudo conduzido pelo Dr. Younossi, do Centro de Doenças do Fígado, do Departamento de Medicina, do Inova Fairfax Hospital, no Estado da Virgínia, nos Estados Unidos. Esse mesmo estudo também aponta que, na América do Sul, há uma estimativa que 30% dos adultos tenham doença hepática gordurosa.

Estima-se que no Brasil há 16,8 milhões de adultos com diabetes, de acordo com o Ministério da Saúde. Comparando esse dado com a meta-análise, citada acima, a incidência da Doença Hepática Esteatótica no país, refletindo as tendências globais, pode ter uma estimativa em torno de mais de 10 milhões de adultos.

Diante dessa realidade que apresenta um cenário preocupante, é fundamental promover a conscientização sobre a esteatose hepática e incentivar hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos.

“O tratamento envolve a adoção de mudanças no estilo de vida, incluindo a perda de peso gradual por meio de uma dieta saudável e equilibrada, a prática regular de atividades físicas e a redução do consumo de álcool, se aplicável. Em casos mais graves, podem ser necessários medicamentos específicos e acompanhamento médico especializado. Por meio de uma abordagem multidisciplinar envolvendo médicos, nutricionistas e profissionais de saúde, é possível reduzir o impacto dessa condição no Brasil e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados”, diz Fernanda Canedo, gerente médica da Novo Nordisk.

 

 

 

 

 



Setor de fusões e aquisições no Brasil prevê reação até 2024

Desde meados de 2022, a incerteza e a cautela têm sido os denominadores comuns entre os investidores envolvidos na atividade global de fusões e aquisições, mas as expectativas apontam para 2024 como o ano da recuperação. Isso se reflete no relatório “Do stand by ao infinito“, elaborado pela LLYC em colaboração com a iDeals e a M&A Community, que analisa as tendências que marcarão a atividade de fusões e aquisições nos próximos meses, com base nas opiniões coletadas por meio de uma pesquisa com 110 profissionais do setor da Espanha, Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Panamá, México e Estados Unidos, e entrevistas aprofundadas com quinze especialistas, incluindo gerentes de private equity, banqueiros de investimento e advogados.

Metade dos entrevistados acreditam que a recuperação poderá ocorrer em 2024 e os outros, enquanto a outra metade acham que poderá ocorrer antes, no terceiro e quarto trimestre deste ano. No entanto, todos os profissionais concordam que a desaceleração da atividade tem sido perceptível. Os motivos também parecem claros, ligados à maior dificuldade de acesso ao financiamento e seu impacto sobre os preços. Além disso, a incerteza geopolítica, o cenário macroeconômico e o aumento das taxas de juros causaram um desalinhamento nas avaliações que surgiu como o principal motivo da paralisação para 40% dos entrevistados, uma tendência comum para a região ibérica e latino-americana.

No Brasil, o mercado de Fusões e Aquisições (M&A) tem enfrentado desafios significativos em 2023, marcado por incertezas políticas e restrições no acesso ao crédito que abalaram consideravelmente o cenário econômico local. O início do ano foi especialmente complicado, com o país passando por mudanças governamentais e eventos relacionados ao crédito que geraram uma forte contração no crescimento econômico.

Apesar dos desafios, o mercado de M&A no Brasil ainda apresenta oportunidades, especialmente em infraestruturas aeroportuárias e na área da saúde, que são as mais procuradas no país. A maior parte do volume investido em Fusões e Aquisições está concentrada no middle market, exceto no caso do Brasil, onde as grandes empresas representam a maior parte do mercado de M&A. A idiossincrasia dos investimentos brasileiros pode estar relacionada a essa preferência por operações maiores e mais complexas.

Para Luis Guerricagoitia, diretor sênior da área de Comunicação Financeira e um dos autores do relatório, as previsões apontam para uma retomada da atividade de fusões e aquisições no próximo ano e, diante desse cenário, os fundos, os investidores industriais e as empresas devem estar preparados. “Com este relatório, a LLYC quer esclarecer as principais tendências a serem levadas em conta para enfrentar a recuperação em uma posição vantajosa. Como afirmam os especialistas consultados, a reputação e a comunicação são reafirmadas como ferramentas fundamentais para levar uma operação a bom termo”, conclui.

No cenário de private equity, os últimos dois anos foram difíceis para os gestores, com poucos fundos com liquidez devido aos ruídos intrínsecos no país. No entanto, há perspectivas otimistas para o retorno do private equity ao mercado brasileiro, especialmente com indicadores positivos surgindo, como maior interesse no mercado de médio porte, taxas de juros mais baixas e maior atratividade do Brasil como destino de investimento.

Embora os desafios persistam, há sinais de recuperação e uma nota de otimismo no horizonte para o mercado de fusões e aquisições no Brasil. À medida que os indicadores econômicos melhoram e as incertezas diminuem, espera-se que o mercado de M&A retome seu crescimento e atraia mais investidores em busca de oportunidades promissoras no país.



ANPD será o “Procon” da proteção de dados

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) aplicou a primeira multa por violação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil e a tendência é que as penalidades se tornem cada vez mais frequentes. Há necessidade de adequação das empresas para evitar sanções cujo valor pode variar entre 2% do faturamento da empresa e R$ 50 milhões, além do cuidado que as pessoas devem ter em divulgar suas informações pessoais. Para Ulisses Penteado, CTO da BluePex® Cybersecurity, a ANPD será o “Procon” da proteção de dados.

Como amplamente divulgado, uma empresa do ramo de telefonia recebeu duas sanções de advertência e uma penalidade administrativa. Por se tratar de uma microempresa, o valor para cada infração ficou limitado a 2% do seu faturamento bruto, totalizando R$ 14 mil. A multa, publicada no dia 6 de julho no Diário Oficial da União, é resultado do Processo Administrativo Sancionador 00261.000489/2022-62 aberto pela ANPD.

Para Ulisses, esse tipo de situação se tornará cada vez mais comum porque a ANPD será para a LGPD o que a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) é para o Código de Defesa do Consumidor (CDC). “O CDC e o Procon permitiram ao consumidor igualar forças com as empresas. Com a LGPD não é diferente. Anteriormente, os dados pessoais eram das empresas. Agora, são de quem de fato devem ser: das pessoas”, ilustrou.

Mesmo com a atuação da ANPD, que deve se fortalecer ao longo do tempo, Ulisses reforça a importância da conscientização das pessoas perante seus dados e recomenda responsabilidade. O mesmo também vale para as empresas, que devem promover a implantação e adequação perante à lei que garante a proteção de dados. “A lei ‘já pegou’ e não tem mais volta. Os clientes vão começar a exigir cada vez mais essa adequação, porque a proteção de dados pessoais é uma condição mundial e exigida como requisito para fechar contratos”, finalizou.

Sobre a BluePex® Cybersecurity

A BluePex® Cybersecurity é uma empresa com mais de duas décadas de experiência na fabricação de tecnologia para o mercado de cibersegurança. É certificada com o selo EED – Empresa Estratégica de Defesa, do Ministério de Defesa do Brasil, e é pioneira ao receber o selo VB-100, na América Latina.



Atlas reúne dicas para empresas que começam a contratar internacionalmente

Contratar talentos em outros países costumava ser uma dor de cabeça para muitas empresas. Várias startups brasileiras começaram seu processo de expansão internacional tentando encontrar talentos no Brasil que tivessem o conhecimento e as habilidades necessárias para as funções determinadas. Esse processo reduzia o pool de talentos que podia ser acessado e, de tão reduzido, muitas vezes as pessoas acabavam indo de uma empresa a outra, inflacionando salários e aumentando a rotatividade.

Com a diminuição da resistência ao trabalho remoto e o crescimento dos serviços de EOR – Employer of Recordas empresas entenderam que o seu pool de talentos pode ser global em vez de local e que não é preciso abrir novas entidades pelo mundo para contratar pessoas legalmente, pois uma EOR já tem todas as entidades abertas e pode contratar para seus clientes. Esse caminho tem se tornado cada vez mais comum e eliminado fronteiras de conhecimento.

Pensando nisso, o executivo Carlos Butori, VP da Atlas para a América Latina da HRTech Atlas, reuniu algumas dicas para as empresas que estão começando a sua expansão:

Conhecer as leis trabalhistas e aspectos culturais do país em que pretende entrar

Existe uma grande variação entre direitos e deveres do empregador, horário de trabalho,  compensação, forma de pagamento, licenças, rescisão e indenização entre os países, muitas vezes dentro de uma mesma região. Além disso, é essencial levar em conta aspectos culturais na contratação de funcionários estrangeiros ou mesmo quando estamos considerando uma política de mobilidade global. O executivo recomenda que o empregador consulte a página da Atlas dedicada às especificidades de mais de 160 países, atualizada constantemente pelos profissionais locais.

Diminuir o risco, o investimento e a distração

Na fase inicial da expansão – comumente chamada de “discovery” -, as empresas precisam dedicar algum tempo entendendo o mercado e testando a aceitação de seu produto ou serviço. É o momento em que a equipe de expansão precisa estar inteiramente focada na inteligência e no crescimento da operação. Não há espaço para dedicar pessoas a estudar sobre leis de outros países e nem pode assumir riscos – por isso, a contratação de um EOR é importante nessa fase. Uma empresa do setor poderá cuidar de todo o processo de contratação de talentos locais, sem necessidade da empresa cliente investir na abertura de entidades próprias.

Levar em consideração experiência de quem será contratado

A integração dos primeiros funcionários fora do país não é simples. Eles conhecem menos sobre a marca, estarão em outro fuso horário e provavelmente falam outro idioma. O empregador deve verificar a experiência e o onboarding que o seu EOR está apto a oferecer, assim como a ausência de terceiros no processo. O funcionário precisa ter suporte no idioma e fuso locais, receber sem atrasos, ter acesso a bons benefícios e sentir que a empresa contratante está cuidando de sua chegada e integração de maneira cuidadosa e inclusiva.

Adaptar a comunicação

Equipes multiculturais tendem a enriquecer o conhecimento da empresa, tanto sobre particularidades de diversos mercados, como trazendo expertise em outras áreas de negócios e isso será muito benéfico para a equipe que está no país de origem. Porém, alguns ajustes serão necessários. O empregador deve tomar cuidado com fuso horário e idioma de comunicação para que os recém chegados não se sintam isolados. Também é válido oferecer treinamentos culturais de ambos os lados e o estabelecimento de uma comunicação constante e transparente.

Essas orientações são determinantes para as empresas que desejam expandir suas operações globalmente e superar as barreiras relacionadas à contratação de talentos em diferentes países. As operações via EOR tornam os processos menos burocráticos, inclusive no que tange questões como gestão de folha de pagamentos e impostos.



Mais empresas brasileiras estão recorrendo às nuvens híbridas para obter auxílio

Diante do duplo desafio de fornecer maior conectividade e segurança de data centers locais, um número crescente de empresas no Brasil está adotando arquiteturas híbridas, de acordo com um novo relatório de pesquisa publicado hoje pelo Information Services Group (ISG) (Nasdaq: III), uma empresa líder global em pesquisa e consultoria em tecnologia.

O relatório ISG Provider Lens™ Private/Hybrid Cloud – Data Center Services 2023 para o Brasil revela que as empresas brasileiras estão se voltando para plataformas de hospedagem gerenciadas que oferecem uma experiência semelhanteànuvem, juntamente com tecnologia robusta e hiperconectividadeànuvem pública. Uma expectativa crescente de hiperconectividade de clientes e empresas levou a uma alteração na arquitetura híbrida, diz o relatório do ISG.

“Mais fornecedores de serviços brasileiros estão entrando no mercado de hospedagem gerenciada”, disse Bernie Hoecker, sócio, líder de transformação de nuvem corporative da ISG. “Aqueles que estão focados em serviços de nuvem privada estão mostrando um crescimento mais robusto do que aqueles focados em serviços de nuvem pública.”

De acordo com o relatório do ISG, muitas empresas que migraram para a nuvem pública com pressa de reduzir custos perceberam posteriormente que algumas cargas de trabalho poderiam ser processadas com mais eficiência em ambientes de hospedagem ou colocation. Do ponto de vista empresarial, há vários motivos para mudar de nuvens públicas para nuvens privadas, principalmente para empresas no Brasil, diz o relatório do ISG.

Enquanto as nuvens públicas são precificadas em dólares e estão alinhadas com os custos globais de infraestrutura, a hospedagem gerenciada é precificada em reais e está alinhada com os custos incorridos no Brasil. Uma mudança na paridade da moeda de 2020 para 2022 criou uma diferença de preço que tornou a hospedagem gerenciada mais competitiva no Brasil, diz o ISG.

Adicionalmente, de acordo com o relatório do ISG, a nuvem pública usa um modelo de preços granular que facilita o gasto excessivo, enquanto uma plataforma gerenciada oferece esquemas de preços simplificados que são mais fáceis de entender e controlar. Por fim, as preocupações com a soberania de dados, controle de acesso a dados, privacidade e conformidade são mais prontamente abordadas no ambiente de hospedagem gerenciada, diz o relatório do ISG.

“As nuvens híbridas podem realmente oferecer o melhor dos dois mundos”, disse Jan Erik Aase, parceiro e líder global da ISG Provider Lens Research. “Eles permitem que as empresas aproveitem os recursos das plataformas de nuvem pública sem a necessidade de transferir todos os seus dados para um data center de terceiros.”

O relatório também examina como mais fornecedores estão oferecendo AIOps e FinOps nas nuvens para integrar automação e controle financeiro em uma única plataforma.

O relatório 2023 ISG Provider Lens™ Private/Hybrid Cloud – Data Center Services para o Brasil avalia as capacidades de 43 fornecedores em quatro quadrantes: Managed Services for Large Accounts, Managed Services for Midmarket, Managed Hosting e Colocation Services.

O relatório nomeia Edge UOL e Equinix como Líderes em três quadrantes cada, enquanto Kyndryl, Matrix, TIVIT e T-Systems são apontadas como Líderes em dois quadrantes cada. Accenture, Ascenty, Capgemini, Claranet, Dedalus, EVEO, HostDime, Logicalis, Nextios, Scala Data Centers, Skymail, Under e Wipro são nomeadas Líderes em um quadrante cada.

Além disso, inovTI, Takoda e V8.Tech são nomeadas como Rising Stars — empresas com um “portfólio promissor” e “alto potencial futuro” pela definição da ISG — em um quadrante cada.

Versões customizadas do relatório estão disponíveis na Ascenty, DataEnv, EVEO, inovTI, Scala Data Centers, Skymail, Takoda e Under.

O relatório ISG Provider Lens™ Private/Hybrid Cloud – Data Center Services 2023 para o Brasil está disponível para assinantes ou para compra única nesta página.

Sobre o ISG Provider Lens™ Research

A série de pesquisas em quadrantes do ISG Provider Lens™ é a única avaliação de fornecedor de serviços desse tipo a combinar pesquisa empírica baseada em dados e análise de mercado com a experiência e observações do mundo real da equipe de consultoria global do ISG. As empresas encontrarão uma grande quantidade de dados detalhados e análises de mercado para ajudar a orientar sua seleção de parceiros apropriados (sourcing), enquanto os consultores do ISG usam os relatórios para validar seu próprio conhecimento de mercado e fazer recomendações aos clientes corporativos do ISG. A pesquisa atualmente abrange fornecedores que oferecem seus serviços globalmente, em toda a Europa, bem como nos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Reino Unido, França, Benelux, Alemanha, Suíça, países nórdicos, Austrália e Cingapura/Malásia, com mercados adicionais a serem adicionados no futuro. Para obter mais informações sobre o ISG Providers Lens™ da ISG, visite esta webpage.

Uma série de pesquisas complementares, os relatórios ISG Provider Lens Archetype, oferecem uma avaliação inédita de fornecedores da perspectiva de tipos específicos de compradores.

Sobre o ISG

ISG (Information Services Group) (Nasdaq: III) é uma empresa líder global em pesquisa de tecnologia e consultoria. Um parceiro de negócios confiável para mais de 700 clientes, incluindo mais de 75 das 100 maiores empresas do mundo, o ISG está comprometido em ajudar corporações, organizações do setor público e fornecedores de serviços e tecnologia a alcançar excelência operacional e crescimento mais rápido. A empresa é especializada em serviços de transformação digital, incluindo automação, nuvem e análise de dados; assessoria de sourcing; governança gerenciada e serviços de risco; serviços de telecomunicações; estratégia e desenho de operações; gestão de mudança organizacional, inteligência de mercado e pesquisa e análise de tecnologia. Fundada em 2006 e com sede em Stamford, Connecticut, o ISG emprega mais de 1.300 profissionais digital-ready que operam em mais de 20 países – uma equipe global conhecida por seu pensamento inovador, influência de mercado, profundo conhecimento em tecnologia e indústria, e pesquisa e recursos analíticos de classe mundial com base nos dados de mercado mais abrangentes do setor. Para mais informações visite http://www.isg-one.com/

Contato:

Contatos para Imprensa:

Will Thoretz, ISG

+1 203 517 3119

will.thoretz@isg-one.com

Thábata Mondoni, Mondoni Press para ISG

Mobile: +55 11 98671 5652

thabata@mondonipress.com.br

Fonte: BUSINESS WIRE



Expertise alemã em comércio internacional: lições para o Brasil

De acordo com o relatório da Trade and Investment Barriers Report 2020 o país possui uma economia voltada para o comércio internacional. A Alemanha é conhecida por sua ênfase na inovação e na produção de bens de alta qualidade, o que lhe confere uma vantagem competitiva significativa nos mercados internacionais.

Segundo dados gráficos de performance logística do World Bank, a Alemanha é uma das principais economias exportadoras do mundo, aparecendo em 3º lugar mundial. Essa posição é resultado de uma combinação de fatores, incluindo uma sólida base industrial, investimentos em pesquisa e desenvolvimento, e a busca por parcerias estratégicas com outros países.

Cada vez mais o governo alemão, por meio do Ministério Federal de Assuntos Econômicos e Energia, tem adotado políticas comerciais voltadas para a promoção do comércio exterior. Essas políticas incluem o apoio financeiro e fiscal às pequenas e médias empresas, a promoção da inovação e o fomento de parcerias internacionais. Essas medidas têm contribuído para o fortalecimento da posição da Alemanha no comércio global.

Um exemplo prático da expertise alemã em comércio internacional é o setor automobilístico. Empresas alemãs, como BMW, Volkswagen e Mercedes-Benz, têm uma presença forte nos mercados internacionais, devido à reputação de qualidade e inovação de seus produtos.

É importante ressaltar que cada país possui características específicas e contextos distintos. Portanto, o Brasil deve adaptar as lições aprendidas da expertise alemã ao seu próprio cenário e necessidades. No entanto, a busca pela inovação, qualidade e parcerias estratégicas no comércio internacional pode ser um caminho promissor para fortalecer a economia brasileira e expandir sua presença nos mercados globais.

Para o especialista do mercado de trade Brasil-Alemanha Luis Campos, a expertise alemã em comércio internacional oferece lições valiosas para o Brasil, baseadas em estratégias como a promoção da inovação, a busca pela qualidade e o estabelecimento de parcerias estratégicas. Para ele, “O Brasil pode identificar oportunidades para impulsionar seu comércio internacional e fortalecer sua posição na economia global, mesmo que o país encontra-se em outro contexto econômico e territorial, a Alemanha é referência em estratégias políticas e de logística, além de estar aberta a investir no Brasil”. 



Últimos dias de férias: Grande São Paulo reúne atividades e exposições

Com os últimos dias das férias escolares se aproximando, pais e filhos se ocupam em busca de atividades e passeios para se divertir nos dias de folga, e a Grande São Paulo não decepciona. Recheada de atividades para toda a família, a capital paulista conta com diversas opções de passeios gratuitos e a preços populares para todos os públicos.

Em cartaz no Centro Cultural Fiesp, no coração da Avenida Paulista, a mais recente edição do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE) reúne obras de mais de 180 artistas de 39 países. Fazendo referências à ficção científica e à interação de inteligências artificiais (IAs) com seres humanos, as obras exploram a intersecção da arte, tecnologia e ciência em instalações interativas. A exposição fica em cartaz gratuitamente até 27 de agosto.

Na outra ponta da avenida, a Japan House São Paulo apresenta duas mostras inéditas para o público: “Japão em miniatura – Tatsuya Tanaka” e “Dōshin: os encantos dos brinquedos japoneses”. A primeira traz uma seleção de 37 obras do fotógrafo e miniaturista Tatsuya Tanaka, que cria cenários que remetem a cenas do cotidiano japonês a partir da reinterpretação de objetos comuns do cotidiano, de acordo com o conceito tradicional “mitate”. Dentre os destaques está a obra inédita, criada especialmente para a exposição, inspirada na culinária brasileira, criando uma cena praiana em um prato de arroz com feijão.

Já a segunda mostra, em cartaz no segundo andar da instituição nipônica, explora a cultura e as características do Japão a partir de mais de 120 brinquedos, desde aqueles com mais de meio século de existência e que mantém sua popularidade até hoje, até peças criadas recentemente e que podem ser encontradas facilmente nas casas japonesas contemporâneas. No mês de julho, a JHSP também realiza uma série de atividades paralelas à temática da mostra, voltadas para o público infantil, como oficinas com brinquedos e visitas mediadas.

Já na região central da cidade, localizado no prédio do Palácio das Indústrias, antiga Prefeitura da cidade de São Paulo, o Museu Catavento oferece uma programação especial para os amantes das ciências e das artes. Dividido em quatro grandes seções (universo, vida, engenho e sociedade), o museu oferece uma visão leve e descontraída das ciências e do mundo, com experiências lúdicas e interativas para adultos e crianças, aguçando a curiosidade e a vontade de aprender se divertindo. Até o final de julho, o espaço oferece uma programação especial para as crianças, com espetáculos teatrais que promovem a conscientização sobre a preservação de florestas e oceanos, além de oficinas de transformação de objetos.

Ainda na Grande São Paulo, em Santo André, o Sabina Escola Parque do Conhecimento conta com um acervo voltado para as ciências, onde as crianças podem buscar fósseis de dinossauro com ferramentas usadas nas escavações arqueológicas, conhecer mais sobre o planeta Terra em experiências interativas e sensoriais, além de visitar o Planetário, considerado o mais moderno do país, capaz de reproduzir brilho, cor e cintilância semelhantes a mais de 6 mil estrelas em um ambiente 360°.

Serviço:
FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica
Local: Espaço de Exposições do Centro Cultural Fiesp – Avenida Paulista, 1313
Período: até 27 de agosto de 2023
Horário de funcionamento: terça a domingo, das 10h às 20h 
Entrada gratuita. Mais informações no site centrocultural.fiesp.com.br

Dōshin: os encantos dos brinquedos japoneses
Local: Japan House São Paulo, 2º andar – Avenida Paulista, 52, São Paulo/SP 
Período: até 12 de novembro de 2023
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 9h às 19h; domingos e feriados, das 9h às 18h
Entrada gratuita. Reservas online antecipadas (opcionais) pelo site.

Japão em Miniaturas – Tatsuya Tanaka
Local: Japan House São Paulo, térreo – Avenida Paulista, 52, São Paulo/SP 
Período: até 8 de outubro de 2023
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 9h às 19h; domingos e feriados, das 9h às 18h
Entrada gratuita. Reservas online antecipadas (opcionais) pelo site.

Museu Catavento
Local: Av. Mercúrio s/n, São Paulo/SP
Período das atividades Férias no Catavento: até 30 de julho
Horário de Funcionamento: terça a domingo das 9h às 17h. Bilheteria fecha às 16h.
Ingressos a partir de R$7,50 na bilheteria ou pelo site do museu.

Sabina Escola Parque do Conhecimento
Local: R. Juquiá, s/n – Vila Eldizia, Santo André – SP
Horário de funcionamento: terça a sexta-feira, das 9h às 17h (bilheteria das 9h às 16h); sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30 (bilheteria das 9h30 às 16h30)
Entrada a partir de R$10,00 na bilheteria. Mais informações no site https://sabina.org.br/.



Governo quer 30% da merenda escolar fornecida por agricultores familiares

Um Acordo de Cooperação Técnica entre os ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Saúde (MS), Educação (MEC) e Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) prevê que 30% da alimentação da rede de ensino seja adquirida de agricultores familiares. Os recursos para a compra de alimentos destinados à alimentação de estudantes da rede pública de ensino virão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), também do governo federal, para o qual já estão destinados R$ 5,5 bilhões.

A participação de agricultores familiares como fornecedores de produtos que compõem a merenda escolar tem ligação com outro programa, o de Aquisição de Alimentos (PAA), relançado em março passado e prevê aumento do valor individual que pode ser comercializado pelos agricultores familiares, passando de R$ 12 mil para R$ 15 mil, nas modalidades doação simultânea, formação de estoques e compra direta. No PNAE, segundo tabela reajustada em 2021, há previsão de pagamento de até R$ 40 mil para agricultores familiares que fornecerem alimentos para a merenda escolar.

Para além de ações incentivadas pelo poder público, a aquisição de alimentos da agricultura familiar, aquela realizada por pequenos proprietários rurais e que utilizam como mão de obra membros da própria família, também pode ser feita por quem depende de matéria-prima para produção de itens que vão compor a merenda escolar, como é o caso de sucos e iogurtes. Essa foi a escolha da administradora de empresas Karla Lira Mota Sampaio, que há 12 anos gerencia o próprio negócio, uma fábrica de produtos lácteos e sucos que abastecem escolas no estado do Ceará.

Ela explica que a busca por fornecedores oriundos da agricultura familiar foi uma escolha baseada na necessidade de garantir maior qualidade aos produtos fabricados pela empresa. Segundo a empresária, contou na decisão a vontade de fomentar a economia local e a produção de pequenos produtores.

“As cooperativas da agricultura familiar foram fundamentais nesse processo de mudança na nossa política de aquisição de matéria-prima, pois firmamos parceria não apenas para venda de mercadorias, mas de incentivo ao acesso de mercado dos produtos beneficiados da agricultura familiar cearense”, explica ela, acrescentando que atualmente “nossos produtos são produzidos a partir de frutas cultivadas pelo pequeno agricultor e do leite tirado em sítios de famílias que fazem parte de cooperativa da agricultura familiar do estado do Ceará”.

A opção por produzir alimentos que vão fazer parte da merenda escolar da rede pública de vários municípios cearenses em parceria com fornecedores oriundos da agricultura familiar também possibilitou a geração de valor para a empresa, destaca Karla Sampaio. A administradora explica que a iniciativa contribui com a sustentabilidade do negócio, ao mesmo tempo em que garante retorno financeiro e social para os agricultores.

“O que hoje produzimos na empresa garante a mudança na vida de dezenas de famílias. Ao viabilizar o acesso ao mercado de produtos como frutas e leite, beneficiados em nossa empresa, auxiliamos na agregação de valor e na garantia da qualidade do processo de industrialização. Assim, é possível o acesso a um mercado cada vez mais preocupado com questões sociais, que optam por empresas que são socialmente responsáveis. Acreditamos que não produzimos apenas alimentos para o corpo. Produzimos e mudamos histórias”, ressalta.

Acordo de Cooperação Técnica durará 48 meses

Segundo informações do governo federal, o Acordo de Colaboração Técnica atende às orientações do PNAE em relação à merenda escolar que deve ser fornecida aos estudantes da educação fundamental e estabelece novos critérios para assegurar maior bem-estar e nutrição às crianças e aos jovens brasileiros. Adicionalmente, a medida fortalece o compromisso do poder público de executar iniciativas que visem aumentar a obtenção de alimentos provenientes da agricultura familiar e diminuir o consumo de produtos alimentícios ultraprocessados.

O acordo terá uma duração de 48 meses e, no Ministério da Educação (MEC), serão coordenadas ações educativas que abrangem o currículo escolar, com o envolvimento de outros setores, com foco no tema da alimentação e nutrição, bem como no desenvolvimento de práticas saudáveis de vida.

Um dos motivos que levaram à adoção da estratégia entre os ministérios se deve ao fato de que a má alimentação é um dos principais fatores de risco que têm um impacto negativo na saúde dos brasileiros, especialmente entre os mais jovens. De acordo com os dados do relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional de 2021, 15,7% das crianças menores de 5 anos e 34% das crianças entre 5 e 9 anos, acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), apresentavam excesso de peso.



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