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Em expansão, São Luiz Jabaquara celebra 65 anos

Neste mês de dezembro o Hospital São Luiz Jabaquara, na zona Sul de São Paulo, completa 65 anos. A unidade, localizada na Rua Perobas, integra a história do bairro e, desde 2012, quando foi comprada pela Rede D’Or, carrega a bandeira São Luiz.

A estrutura, que hoje conta com mais de 17 mil metros quadrados e nove andares, mudou bastante desde 1958, ano em que foi fundado o Hospital Nossa Senhora de Lourdes, em uma pequena casa do bairro.

“Desde então, foram diversas renovações e modernizações. Hoje, estamos executando um novo e importante projeto para ampliação de atendimentos através da estruturação de linhas de cuidados amplas, novos equipamentos e instalações”, conta César Torres, Diretor Geral do São Luiz Jabaquara.

A expansão do Centro Médico de Especialidade, bem como o parque tecnológico, permite a oferta de tratamento completo para cerca de 40 especialidades em um único local, com variedade de serviços e linhas de cuidado.

“A expectativa é ampliar a capacidade de atendimento, trazendo ainda mais conforto e excelência para nossos pacientes. Temos o compromisso de inovar e trazer os melhores profissionais e serviços para a região”, enfatiza Torres.

Entre os destaques da estrutura do Hospital São Luiz Jabaquara estão também um moderno centro cirúrgico com tecnologia avançada para realizar cirurgias robóticas, sala de hemodinâmica e centro de diagnósticos de alta complexidade. Somente no último ano foram cerca de 300 mil atendimentos gerais, entre consultas, exames, cirurgias e outros.

“Temos ainda um serviço completo de oncologia e radioterapia integrado, proporcionando atendimento personalizado e próximo à casa dos pacientes, sem a necessidade de atravessar a cidade ou se deslocar para região central”, complementa Stéphanie Santin, Diretora Médica.

 A unidade conta ainda com a certificação ONA 3 – Acreditado com Excelência, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).

“Estamos celebrando 65 anos. Essa longa trajetória é um reflexo do compromisso em proporcionar um elevado padrão de qualidade na região e seguiremos trabalhando para melhorar a cada dia”, finaliza Santin.

 



Dia Internacional do Voluntário: empresas e colaboradores se unem em iniciativas

No dia 5 de dezembro é celebrado o Dia Internacional do Voluntário, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1985 para fomentar e reconhecer a importância do voluntariado em todas as suas formas. No Brasil, ações voluntárias são reconhecidas por pelo menos 84% dos brasileiros que afirmam já ter feito algum tipo de doação, de acordo com a pesquisa Doação Brasil 2022 do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social.

Muitas dessas iniciativas são viabilizadas por meio das empresas, que se unem a organizações para apoiar causas diversas, seja por meio de contribuições financeiras ou do tempo e talento dos colaboradores. Nesta temporada de fim de ano, é comum observar empresas engajando seus funcionários em campanhas de arrecadação de presentes para o Natal de crianças em situação de vulnerabilidade, por exemplo. 

É o caso do Grupo Reckitt, que completa seu centenário no Brasil este ano e é detentor de marcas conhecidas como Veja, Vanish, Sustagen, Bom Ar e Luftal. Através do seu Comitê Engaja, a empresa estabeleceu o objetivo de arrecadar R$32 mil em doações para a ONG Turma da Touca, uma organização sem fins lucrativos que atende mais de 1000 crianças e adolescentes na zona sul de São Paulo. A arrecadação também está aberta ao público, pelo site: https://campaign-production.doare.org/campanha/457bb164-ab80-4630-b60e-856ad7bc6f9c/natal-solidario-criancas-e-adolescentes/turma-da-touca-

Para Helena Costa Brito, representante da Turma da Touca, “Iniciativas com o setor privado são fundamentais para a continuidade do nosso trabalho. Essa é uma época especial para as crianças. O apoio do Grupo Reckitt nos permite ampliar nosso alcance e proporcionar um impacto positivo ainda maior na vida delas.”.

Essa não é a única frente voltada para o voluntariado do Grupo Reckitt. A multinacional britânica também mantém o projeto “Give Time”, um programa interno global que oferece aos colaboradores dois dias por ano para atuarem como voluntários em causas sociais. A meta ambiciosa até 2025 é contribuir com 100 mil horas dedicadas ao trabalho voluntário mundialmente. Em 2023, foram somadas 650 horas em atividades dedicadas a comunidades e ao meio ambiente, somente no Brasil. 

Ao envolver os colaboradores em ações solidárias, a representante do Comitê Engaja do Grupo Reckitt destaca diversos benefícios: “Percebemos o quanto se envolver em projetos voluntários melhora o clima organizacional, fortalece laços entre os colaboradores e contribui para a estratégia de impacto e investimento social privado corporativo”, observa Jady Silva. 

O Dia Internacional do Voluntário é um lembrete essencial do poder da ação coletiva e do impacto positivo que empresas e colaboradores podem gerar quando se unem em prol de causas sociais significativas. “Ao adotar iniciativas de voluntariado, as empresas não apenas beneficiam comunidades carentes, mas também fortalecem sua cultura corporativa, promovendo um sentido de propósito e responsabilidade social entre seus colaboradores”, finaliza Jady. 



Cobertura de tatuagens tem superado as remoções a laser

No cenário contemporâneo, a tatuagem deixou de ser apenas uma expressão artística para se tornar uma parte integrante da cultura popular. No entanto, junto com o aumento da popularidade das tatuagens, também cresce a demanda por serviços de remoção e cobertura. No Brasil, a cobertura das pinturas corporais emergiu como uma indústria em ascensão, refletindo uma busca constante por mudanças e liberdade de expressão pessoal.

Dados recentes da Associação Brasileira de Dermatologia (ABD), em pesquisa encomendada à Modor Intelligence, apontam que o segmento de cobertura de tatuagens tem experimentado um crescimento bastante expressivo nos últimos anos, tendo aumentado, em média, 20% ao ano desde 2018. Esse fenômeno pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo mudanças de gosto, necessidades da carreira profissional e até arrependimentos pessoais.

De acordo com a ABD, um dos motivos que mais levam as pessoas aos estúdios para a cobertura de tatuagens, são as pinturas feitas como celebração de um relacionamento. Eternizar o rosto ou nome da pessoa amada na pele nem sempre é satisfatório a longo prazo.

As celebridades mostram como a cobertura das tatuagens tem se mostrado uma melhor opção comparada à sua remoção a laser. Além do fator ‘dor’, há também uma certa necessidade de que aquela recordação seja apagada rapidamente da pele, sendo muito mais demorado que os procedimentos de remoção a laser.

MC Guime, após a separação com Lexa, cobriu o rosto da cantora com um rosto de outra mulher, com boné de uma bandana na boca. O procedimento, segundo publicado pelo próprio influenciador, levou apenas algumas horas no estúdio de tatuagem. Daniel Couto, CEO da iTattoo Club, explica as diferenças: “Para remover uma tatuagem, dependendo da técnica, tinta, local onde foi aplicada e de outros fatores, leva de 8 a 10 sessões para ser concluído. Se considerarmos que o tempo entre uma sessão e outra deve ser de 2 meses aproximadamente, estamos falando de 2 anos para a remoção completa do desenho, a um preço por sessão que pode variar muito, mas gira em torno dos R$ 500 reais por sessão. Enquanto a cobertura, dependendo também do tamanho, pode ser realizada em uma única sessão, de poucas horas.”, explica o especialista.

A influenciadora Virgínea Fonseca, hoje casada com o cantor Zé Felipe, também cobriu recentemente uma tatuagem que havia feito em homenagem ao YouTuber Rezende, com quem tinha relacionamento antes do sertanejo. De acordo com a própria influenciadora, em suas redes sociais, a tatuagem já estava desbotada e necessitaria de retoque. Então, ela ja ‘aproveitou o processo’ e cobriu o nome do ex com lindos raminhos de folhas. 

“Apesar de hoje contarmos com técnicas e equipamentos que nos permitem uma excelente cobertura, é sempre importante frisar que, antes de fazer uma tatuagem, o cliente tenha absoluta certeza daquilo que será marcado permanentemente na pele.”, comenta Couto, da iTattoo Club.

No entanto, não são somente os nomes de affairs que demandam a cobertura de tatuagens. A escolha de maus profissionais, muitas vezes, acaba gerando um imenso prejuízo financeiro, físico e psicológico em clientes que desejam marcar na pele algo especial.

“Além de ter absoluta certeza do que irá tatuar, procure sempre um profissional de confiança, de preferência com referência e com capacitação técnica adequada para evitar dissabores, como tatuagens mau feitas ou que causem prejuízo à saúde do cliente, por falha na assepsia ou algo assim”, alerta o especialista.

 

iTattoo Club

Rua Dr. Paulo Vieira, 156, Sumaré, São Paulo, SP



ABIMAQ participa de seminário sobre cadeias global de valor

No contexto da desglobalização, o Brasil está atento às mudanças nas Cadeias Globais de Valor (CGV) e às oportunidades de reposicionamento estratégico. Nesse sentido, a realização do evento conjunto entre as Comissões de Desenvolvimento Econômico e de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados, proposto pelo Deputado Federal Vitor Lippi, no último dia 29 de novembro, teve como objetivo iniciar uma discussão importante sobre as oportunidades e perspectivas setoriais para o Brasil em meio à reconfiguração das cadeias globais de valor.

Desde 1990, as CGVs têm sido fundamentais no comércio internacional. No entanto, eventos como a guerra comercial entre EUA e China, a pandemia e conflitos geopolíticos têm levado a uma reavaliação dessas estratégias por parte dos países, criando um ambiente propício para o reposicionamento, onde muitos países estão pautando uma agenda de reindustrialização, com o conceito Reshoring.

Apesar das oportunidades que são surgidas, o Brasil enfrenta desafios consideráveis. Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta a fragilidade do país nas CGVs, com falta de relevância em inovação, controle e com exportações cada vez mais concentradas em bens intensivos em recursos naturais, além de problemas como o Custo Brasil, que também se destaca como um entrave a ser superado.

“Nós temos o Custo Brasil. Ele é formado por alguns parâmetros que tiram nossa competitividade. Destacam-se custo de capital elevadíssimo, alto custo de insumos e muita tributação sobre produção e consumo. Em média, os insumos para fabricar uma máquina ou equipamento no Brasil são 50% mais caros do que nos países que concorrem com o Brasil. A aprovação da Reforma Tributaria já será um passo importantíssimo. A PEC 45 foi bastante desfigurada e infelizmente a reforma não será a perfeição que nós gostaríamos, mas é um passo importantíssimo. Sem uma agenda de competitividade o Brasil não chegará a tão perseguida reindustrialização”, destacou José Velloso, presidente-executivo da ABIMAQ,

Para Velloso, embora o Brasil tenha vantagens comparativas na geração de energia limpa e bom relacionamento com os melhores mercados, temos enormes desafios internos, como a baixa taxa de investimentos. Reformas estruturais, aprimoramento da infraestrutura e acordos comerciais são fundamentais para atrair investimentos e levar o Brasil a participar ativamente das mudanças nas CGVs.

Nesse sentido, o setor de máquinas e equipamentos emerge como um potencial beneficiário desse reposicionamento. Diversificação de mercados, inovação tecnológica, participação na transição energética e parcerias estratégicas são identificadas como oportunidades para fortalecer a competitividade das empresas brasileiras.

“Temos que trabalhar pela digitalização, indústria 4.0, e as novas tecnologias habilitadoras. Sem isso nós não vamos ser competitivos e sem ser competitivos nós não

vamos aproveitar o nearshoring, o powersoring ou ainda o friendshoring. Assim, o Brasil precisa ter uma estratégia de melhoria do ambiente de negócios, de competitividade e uma estratégia de comércio exterior. No Brasil é difícil você exportar, nosso setor exporta 14 bi de dólares por ano e o Brasil precisa continuar melhorando esse custo de fazer comércio exterior.”

Na visão de Velloso, é necessário que o país tenha uma agenda de acordos comerciais, porque sem acordos comerciais com os países desenvolvidos, o Brasil não conseguirá exportar com competitividade os produtos de alto valor agregado e não irá se inserir nas cadeias globais de valor.

Segundo o Deputado Federal Vitor Lippi, a conjuntura internacional atual apresenta uma oportunidade única para o Brasil. O ressurgimento da política de reindustrialização nos EUA, conhecida como “reshoring”, sinaliza uma mudança de paradigma, e o Brasil pode desempenhar um papel estratégico como um destino alternativo e seguro para investimentos que anteriormente estavam concentrados na China.

O conceito de “friendshoring” e “nearshoring” torna-se crucial nesse contexto. Com a retomada do “reshoring” nos EUA, surge a necessidade de novos parceiros, e o Brasil, geograficamente favorável e livre de conflitos geopolíticos, destaca-se como uma opção viável para investidores internacionais em busca de diversificação em suas bases de produção.

De acordo com Lippi, o país é um grande importador de manufaturados e pode em pouco tempo se transformar em uma plataforma de exportação global para alguns setores, como na área de semicondutores, eletroeletrônica, componentes, autopeças, e metal-mecânica. “Isso tem muito interesse econômico social e pode ajudar a promover a reindustrialização e atrair novos e grandes investimentos de empresas multinacionais no país”.

Estamos fazendo uma Reforma Tributária que vai ser fundamental para isso e todo mundo vê o esforço dessa Casa para que a gente possa diminuir esse Custo Brasil e esse grave problema que o país tem de competitividade internacional. Mas superado isso, nós vamos ter uma grande janela de oportunidade”, concluiu o Deputado.

O seminário completo pode ser conferido através do link do YouTube https://www.youtube.com/watch?v=UvfLCxQl8_I&list=TLGGc5pPm-d8QNwzMDExMjAyMw



QPS Holdings, LLC expande operações em Springfield, Missouri

A QPS Holdings, LLC, uma empresa global de pesquisa por contrato, expandiu suas operações em Springfield, Missouri. As novas instalações incluem um laboratório clínico (segurança), uma farmácia autocontida atualizada e um novo espaço dedicadoàmontagem e remessa de kits de ensaio clínico. A instalação de 2.750 pés quadrados (aprox. 255,48 m2) estará totalmente operacional no outono de 2023 e proporcionaráàQPS flexibilidade significativa em operações de estudo de pesquisa clínica.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20231204190568/pt/

QPS Missouri is a division of QPS Holdings, LLC, a global Contract Research Organization. QPS Missouri conducts Phase I-IV clinical trials in Springfield, Missouri, and has recently added a new safety laboratory, updated pharmacy, and clinical trial kit production facility.

QPS Missouri is a division of QPS Holdings, LLC, a global Contract Research Organization. QPS Missouri conducts Phase I-IV clinical trials in Springfield, Missouri, and has recently added a new safety laboratory, updated pharmacy, and clinical trial kit production facility.

O laboratório de última geração está equipado com as tecnologias mais atuais para testes de química, análise de urina, sorologia, coagulação e hematologia, e foi projetado para monitorar a segurança do assunto durante ensaios clínicos em andamento. A farmácia atualizada agora aloja vários farmacêuticos totalmente certificados, além de instalações de manipulação. Além disso, a instalação de kits de ensaios clínicos pode selecionar, embalar e enviar pedidos para qualquer lugar do mundo, geralmente em 24 horas.

“A QPS Missouri continua a se expandir e oferecer novos serviços em Springfield, e a adição de um laboratório de segurança, uma farmácia atualizada e de uma área de produção de kits de ensaios clínicos foram as próximas etapas para aprimorar nossa capacidade para oferecer serviços de ensaios clínicos abrangentesàcomunidade local de Springfield”, afirmou Brendon Bourg, vice-presidente da QPS Missouri, clínico de fase inicial e chefe da Administração. A adição deste novo laboratório de segurançaànossa instalação local de ensaios clínicos significa que nossos médicos podem receber os resultados dos laboratórios em tempo real, adicionando outro nível de segurança para participantes. Além disso, a QPS agora pode oferecer esta nova capacidade de ensaios clínicos aos nossos valiosos clientes.”

Ao longo dos próximos anos, Bourg espera que estas novas instalações cresçam desde oferecer serviços para ensaios clínicos em execução na instalação de Springfield até o fornecimento de laboratório central, farmácia e serviços de montagem de kits de ensaios clínicos para projetos de pesquisa clínica em vários locais para expandir o valor dos serviços fornecidos para todos os clientes QPS.

SOBRE A QPS HOLDINGS, LLC

A QPS Holdings, LLC, é uma organização de pesquisa por contrato (CRO, contract research organization), que apoia o desenvolvimento pré-clínico, bioanalítico e clínico de novos produtos farmacêuticos. Encontra-se sediada em Newark, Delaware, e possui 7 locais de pesquisa e desenvolvimento clínico que abriga uma mistura de instalações de pesquisa pré-clínica, bioanalítica e de ensaios clínicos. Estes locais estão situados nos EUA (Delaware, Florida e Missouri), Países Baixos, Taiwan, China e Índia. Para saber mais sobre a QPS Holdings, LLC, acesse https://www.qps.com.

A QPS Missouri é o principal centro clínico da QPS Holdings, LLC em Springfield, Missouri, Estados Unidos. O campus de Springfield aloja 5 clínicas independentes com mais de 240 leitos de ensaios clínicos de Fase I, vários laboratórios, uma sala de pressão negativa de 2.500 pés quadrados (aprox. 232,25), uma farmácia com sala limpa e um novo Centro de Triagem e Recrutamento. Desde que abriu suas portas em Springfield em 1994, a QPS Missouri realizou mais de 2.100 estudos regulamentados pelo FDA e pagou mais de US$ 35 milhões a até 50 mil participantes locais. Para saber mais sobre a QPS Missouri, acesse https://www.417studies.com.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

Trent Chance

417.831.2048

Trent.Chance@qps.com

https:/417studies.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Gestão de riscos ocupacionais pode salvar vidas

Segundo um levantamento do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, houve o registro de 612,9 mil acidentes de trabalho, com 2.500 óbitos. Contudo, a subnotificação pode subestimar os números reais. Em comparação a 2021, quando foram relatadas 22.954 mortes, 2022 apresenta uma queda acentuada de 25,6% na taxa de acidentes de trabalho, a menor dos últimos 10 anos.

Deste modo, a gestão de riscos ocupacionais é mais do que uma tendência corporativa – é uma necessidade absoluta. Esta é a visão de Filipe Carminatti Pavan, empreendedor com mais de 25 anos de experiência no mercado de tecnologia e CEO da RISKEX, uma empresa que trabalha há 11 anos com mitigação de riscos.

Em 2022 o Ministério do Trabalho criou uma ferramenta destinada a auxiliar na gestão de riscos ocupacionais no ambiente de trabalho. Contudo é importante ressaltar que o principal pilar para garantir a segurança e proteção dos colaboradores no local de trabalho reside na compreensão e estrita observância das Normas Regulamentadoras (NRs).

Essas normas desempenham um papel fundamental na preservação da saúde dos profissionais, com destaque para a NR-1, que serve como alicerce, assegurando a aplicação das diretrizes essenciais no processo de gerenciamento de riscos ocupacionais.

Pavan enfatiza que “saber identificar, avaliar e prevenir acidentes e doenças decorrentes dos agentes presentes no ambiente de trabalho ou das atividades profissionais é fundamental para preservar a saúde da equipe e a integridade da empresa. Portanto, investir em um gerenciamento eficaz pode ser o passo crucial que falta em uma organização”.

Além disso, o CEO ressalta que a implementação da cultura de gestão de riscos requer maturidade e não é uma transformação instantânea. Ele enfatiza: “Uma cultura eficaz de gestão de riscos exige maturidade organizacional, com suporte e treinamento abrangendo toda a equipe, não apenas o pessoal de gerenciamento de riscos. Todos devem compreender a importância da gestão de riscos em seus papéis”. Ele acrescenta que a mudança cultural ocorre quando as empresas direcionam esforços e investimentos para planos de ação que introduzem controles mais sólidos, em conformidade com a legislação. Por exemplo, embora os EPIs sejam usados, focar apenas neles é uma abordagem cultural que precisa ser revista.

“O reconhecimento do valor da gestão de riscos e a ressignificação das práticas, indo além do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), são passos essenciais para promover um ambiente de trabalho seguro e produtivo no cenário corporativo atual”, afirma Filipe Carminatti Pavan, CEO da RISKEX. Ele ressalta que “investir na gestão de riscos não é apenas uma escolha sábia, mas uma necessidade imperativa para proteger a saúde da equipe e garantir a integridade da empresa no mercado”.



Cultura Data Driven ganha novas projeções para o futuro

Segundo uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company, empresas que fazem uso intensivo de dados digitais têm apresentado um crescimento acima da média de mercado, além de aumentos significativos no EBITDA, que podem variar de 15% a 25%. A pesquisa destaca que as empresas podem iniciar sua jornada com vendas B2B orientadas por dados, independentemente de seu nível de maturidade digital e capacidade analítica.

No entanto, ressalta-se que o autodiagnóstico por meio dos dados é o caminho para estabelecer uma abordagem sólida nas tomadas de decisão, capaz de transformar a cultura de um negócio por completo. Mudar a cultura da organização, treinar os times para extrair informações valiosas dos dados e mudar o pensamento de todos envolvidos em um negócio é apenas o começo da inserção da cultura data driven.

Em um mundo cada vez mais orientado por dados, Filipe Carminatti Pavan, empreendedor, com mais de 25 anos de experiência, Fundador e CEO da DATAEX, destaca a importância de um negócio incorporar uma cultura data driven, apoiado por duas pesquisas significativas que ilustram os benefícios tangíveis dessa abordagem.

De acordo com o site WestMonroe, empresas de software bem-sucedidas têm a capacidade de manter uma impressionante taxa de crescimento, combinada com uma margem de lucro de 40% ou superior. Além disso, uma estratégia de dados eficaz é considerada crítica não só para o crescimento, mas também para a sobrevivência das empresas de tecnologia. Mais do que o volume de dados, o que realmente importa é o que as empresas fazem com eles.

No entanto, Pavan enfatiza que a adoção de uma cultura data driven vai além da simples coleta e análise de dados. Requer uma mudança organizacional em que todos os níveis da empresa compreendam, valorizem e usem os dados para informar suas decisões. “O maior desafio é mudar a mentalidade das pessoas e torná-las confortáveis e competentes com os dados”, diz Pavan.

É aqui que a importância da formação em literacy de dados (data literacy) entra em cena. A literacy de dados, segundo Pavan, é a capacidade de ler, entender, criar e comunicar dados como informação. O treinamento e o suporte adequados em literacy de dados para todos os funcionários são fundamentais para uma implementação bem-sucedida da cultura data driven.

“A organização que treina seus funcionários para entenderem e usarem dados será capaz de tomar decisões mais informadas e eficazes”, explica Pavan. “Isso resultará em uma vantagem competitiva, como evidenciado pelas pesquisas mencionadas”.

O especialista em TI conclui com uma mensagem: “Adotar uma cultura data driven é essencial. Mas para fazê-lo corretamente, é preciso investir não apenas em tecnologia, mas também em pessoas. Treinar e apoiar seus funcionários na jornada data driven é o verdadeiro caminho para o sucesso”.



INSS antecipará perícia médica para concessão de BPC/Loas

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiu antecipar a perícia médica de 9 mil segurados que estão na fila para receber o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC/Loas).

O BPC/Loas garante o pagamento mensal de um salário mínimo a pessoas com deficiência que comprovem não ter condições de prover o próprio sustento nem de tê-lo provido por familiares. Para ter direito ao benefício, é necessário ter renda por pessoa do grupo familiar igual ou inferior a 1/4 do salário mínimo (o que, atualmente, corresponde a R$ 330), calculada com as informações do Cadastro Único (CadÚnico).

A partir do último dia 20 de novembro, segundo o INSS, o órgão começou a entrar em contato com segurados que esperam pelo procedimento há mais de 100 dias para avisá-los da antecipação da perícia médica. De acordo com dados do governo federal, até setembro deste ano havia mais de 400 mil pessoas na fila à espera de avaliação médica para comprovação da deficiência.

Para André Beschizza, fundador e CEO do escritório André Beschizza Advogados (ABADV), “a antecipação traz alívio a pessoas que, em sua maioria, estão em situação de vulnerabilidade e, por isso, dependem do benefício”.

Beschizza, que é especialista em direito previdenciário, avalia que tal iniciativa demonstra um esforço do órgão em agilizar o processo de concessão do benefício. “No entanto, é importante assegurar que essa antecipação não vai comprometer a qualidade das decisões”, adverte.

Como solicitar o benefício

Os interessados que atenderem aos requisitos necessários devem, antes de recorrer a esse benefício, efetuar gratuitamente seu cadastro e o de sua família no CadÚnico. O cadastro deve ser mantido sempre atualizado.

Depois, podem solicitar o benefício por meio do aplicativo Meu INSS, ligando gratuitamente para a Central de Atendimento do órgão, cujo número é 135, ou comparecendo a uma das agências do INSS. André Beschizza salienta que, para ter direito ao benefício, não é necessário ter feito contribuições previdenciárias.

No dia da perícia médica, de acordo com o especialista, será preciso apresentar documento de identificação com foto, além de documentos para atualização de cadastro e comprovatórios da deficiência, como atestados médicos e exames.

O CEO do André Beschizza Advogados chama atenção para o fato de que o não comparecimento de um candidato ao benefício no dia e no horário agendados para a perícia pode configurar sua desistência e, consequentemente, resultar no indeferimento de seu pedido.

Para saber mais, basta acessar https://andrebeschizza.com.br/bpc-inss/



Cresce expectativa de empresários da Indústria da Construção

Segundo dados do mais recente relatório Sondagem da Indústria da Construção, feito pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), houve melhora nas expectativas do setor no último mês. Os índices de expectativas se referem ao otimismo dos empresários da construção para os próximos seis meses.

O índice de expectativa para novos empreendimentos cresceu em 1,6 ponto em relação ao mês anterior (setembro), chegando a 53,7 pontos. Já a expectativa de crescimento do número de empregados na indústria da construção cresceu 1 ponto, atingindo 53,1. 

Para efeito de comparação, em outubro do ano passado o índice de expectativa de novos empreendimentos estava abaixo de 50, que é considerada a “linha divisória” da confiança pela CNI. Segundo a confederação, durante a maior parte de 2023, o indicador esteve acima de 50 pontos, apontando confiança dos empresários no crescimento do setor neste ano.

Gleison Pinheiro é diretor da SOCORRO SERVIÇOS, que atua prestando serviços de desentupidora de esgoto, e conta que a atuação da empresa no setor da construção civil refletiu o otimismo dos empresários reportado pela CNI. 

“Aumentamos nossas parcerias com empresas de construção civil no segundo semestre, principalmente com os serviços de pós-obras. Mesmo com a expectativa de crescimento do número de empregados no próprio setor, as construtoras têm buscado terceirizar os serviços de desentupimento de encanamentos”, detalha o especialista.

Outro dado da sondagem da CNI que refletiu na atividade de Pinheiro foi a falta ou alto custo de trabalhador qualificado, reportado pelos empresários como um dos principais problemas enfrentados pela Indústria da Construção, com um índice de 23,3%. Há dois anos, este problema apresenta aumentos sucessivos, segundo a CNI.

“Há serviços muito específicos nos pós-obras e dificilmente as construtoras conseguem um quadro de funcionários qualificados para desempenhar todos eles, resultando nesse índice”, conta Pinheiro. “Um exemplo desses serviços é a limpeza preventiva dos encanamentos ao final da obra, para evitar que condôminos tenham problemas com entupimentos por materiais de construção na hora de fazer vistorias”.

Dificuldades com licenciamento ambiental também são apontadas pelos empresários como um dos problemas enfrentados pela indústria na construção civil, segundo a CNI. “É outro motivo pelo qual as construtoras costumam terceirizar serviços de desentupimento. Para serem feitos de maneira ambientalmente correta, há diversos cuidados a serem tomados, como impedir que os resíduos da reforma sejam direcionados para os encanamentos e fazer o descarte apropriado de materiais”, finaliza Pinheiro.

Para saber mais, basta acessar https://socorroservicos.com.br/ 



Empresa lança comunidade Keepers.Run para atletas de corrida

A empresa Keep Running lançou, recentemente, a comunidade Keepers.Run, uma espécie de rede social ou fórum virtual que tem como propósito reunir usuários para o compartilhamento de experiências sobre corridas de rua.

A ideia de fazer a comunidade surgiu no início de 2023, enquanto eram debatidas estratégias que iam ao encontro com o propósito da empresa de inspirar e democratizar cada vez mais a corrida. Prática que, por sua vez, está mais recorrente entre os brasileiros. 

Segundo o relatório “Práticas de Esportes e Atividade Física”, resultante de uma pesquisa conjunta entre a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e o Ministério do Esporte, aproximadamente 24,6% da população brasileira declarou que realiza corrida ou caminhada com certa regularidade.

“Idealizamos a comunidade como um refúgio para os amantes da corrida encontrarem espaço para expressar suas ideias e serem ouvidos. Nós acreditamos que a Keepers.run vai inspirar e trazer novos adeptos ao nosso esporte”, pontua o fundador da Keep Running, Igor Santos.

Em sua análise, esse espaço virtual é crucial para engrandecer aqueles que propagam a corrida no seu dia a dia. “Com esse debate ativo na comunidade iremos despertar interesses e realçar virtudes. Queremos dar espaço para todos que querem agregar ao esporte”, salienta.

Segundo Igor, a comunidade Keeper.Run tem o propósito de aproximar esses atletas, além de falar sobre os desafios, disciplina, constância, e de como a corrida ajuda o corpo e a mente. 

“Nós iremos acompanhar as principais corridas através do Hedras. Queremos dar voz aos corredores para falarem das corridas, dos produtos, das experiências, por qual motivo entraram nesse mundo da corrida”, diz. “Queremos também indicar assessorias esportivas, falar de eventos e ter outras informações relevantes desse universo da corrida”, finaliza.

Outra pesquisa sobre o tema, realizada pelo Sesi (Serviço Social da Indústria) revelou que 22% dos brasileiros se exercitam diariamente, 13% o fazem pelo menos três vezes por semana, 8% praticam exercícios ao menos duas vezes por semana, e 5% se exercitam semanalmente. Os participantes dessa pesquisa avaliaram seu estado de saúde como “muito bom” ou “regular”. Quanto à faixa etária mais ativa, destaca-se jovens de 16 a 24 anos, com níveis mais elevados de renda e escolaridade.

Para saber mais, basta acessar: https://keepers.run



Setor de festas e eventos volta a crescer depois da pandemia

Após enfrentar desafios significativos nos últimos dois anos devido à pandemia de Covid-19, o setor de eventos de cultura e entretenimento voltou a crescer em 2022. De acordo com a ANOEEP (Associação Nacional de Organizadores de Eventos Empresariais e Profissionais), os anos de 2020 e 2021 foram marcados por um prejuízo de aproximadamente R$ 230 bilhões, com 97% das empresas desse segmento enfrentando impactos adversos e mais de 350 mil festivais e eventos culturais sendo cancelados.

No ano passado, o setor registrou um crescimento de 400% em relação a 2020, representando uma contribuição de 4,32% para o PIB (Produto Interno Bruto) do país. Conforme o levantamento, a associação também apontou que, no ano anterior, o setor de eventos gerou receitas significativas para os cofres federais. No total, foram contabilizados R$ 4,65 bilhões em impostos federais, juntamente com R$ 75,4 bilhões em consumo e uma massa salarial total de R$ 2,97 bilhões.

A ANOEEP destacou ainda que, dentre os mais de 2 milhões de empregos criados no Brasil durante o período de janeiro a setembro do ano passado, aproximadamente 230 mil estavam indiretamente ligados ao âmbito dos eventos, constituindo um núcleo setorial dinâmico. Além disso, o setor de eventos específico viu a geração de 14.262 empregos, representando aumentos percentuais significativos de 10,7% e 0,7%, respectivamente.

Com relação aos profissionais envolvidos nesse setor, a maioria deles se concentra no centro setorial, abrangendo cerca de 6,2 milhões de indivíduos distribuídos em 52 diferentes áreas. Isso inclui desde empresas de infraestrutura e equipamentos para eventos até serviços de produção audiovisual e catering. A influência desse setor se estende até cadeias produtivas como o transporte aéreo, locação de veículos e hospedagem, demonstrando sua interconectividade e importância para a economia empreendedora do país.

Empreendedorismo no setor de festas e eventos

Segundo a advogada, empreendedora serial e mentora de mulheres empreendedoras, Andressa Gnann, durante a pandemia foi um período difícil em vários segmentos. Porém, para o setor de festas e eventos, foi ainda mais complicado. “Após a vacinação e o retorno gradual dos eventos, festas e encontros com os amigos foram retomando e com mais intensidade e frequência. Depois disso, o setor voltou a crescer e acredito que permanecerá em ritmo acelerado, pois é costume e tradição dos brasileiros realizar muitas comemorações”, considera.

Gnann ressalta que há inúmeras formas de empreender na área de festas e eventos. Porém, a advogada e empreendedora serial completa que é necessário ter uma visão ampla do setor para conseguir identificar as melhores oportunidades de acordo com cada realidade e se destacar do mercado. “Eu gosto de ensinar empreendedoras a identificarem as oportunidades que estão dentro de sua realidade, para que possam se destacar no mercado, bem como, multiplicar os resultados por meio de uma gestão empresarial”, salienta.

No momento, a empreendedora serial e mentora de mulheres empreendedoras informou que em 2024 irá promover imersões para mulheres que atuam na área e estão buscando profissionalização e destaque no mercado. Gnann aduz que suas alunas e mentoradas aprendem não somente a empreender, mas também a como multiplicar o seu negócio, gerando mais empregos e aumentando seu faturamento. “Empreender na área de festas possibilita conciliar a maternidade com o trabalho. Atualmente, acontece que muitas mulheres, por falta de conhecimento em negócios, possuem a rentabilidade baixa ou não estão satisfeitas com seu trabalho”, analisa.

O cenário de retomada indicado pelos levantamentos da ANOEEP, com destaque para o crescimento do setor e impacto no PIB, também exige atenção quanto às estratégias aplicadas para que empresas consigam lidar com o alto volume de demandas. A especialista observa que a falta de conhecimento em negócios deixa as profissionais sobrecarregadas e impossibilitadas de aumentar os rendimentos, pois não conseguem enxergar formas de expansão. “Por isso, meu objetivo é ajudar essas mulheres a enxergarem além e a conseguirem multiplicar os seus negócios”, finaliza



Definição da bitola dos cabos elétricos exige cuidados específicos

Os fios e cabos elétricos são os responsáveis por levar a energia desde o padrão de entrada, onde está localizado o medidor, até os pontos de utilização como as tomadas e as lâmpadas. O seu correto dimensionamento é fundamental, caso contrário poderão surgir problemas de segurança como sobrecargas, curtos-circuitos e até mesmo incêndios.

É justamente através do dimensionamento realizado no projeto elétrico que serão definidas as seções nominais (“bitolas”) dos condutores que serão usados em cada circuito elétrico. Em construções residenciais, esse trabalho deve estar de acordo com a norma técnica NBR 5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) sobre Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

Para determinar qual a seção nominal dos cabos elétricos que deve ser usada em cada circuito, o professor e engenheiro eletricista Hilton Moreno, que também é consultor técnico da COBRECOM, explica que, em primeiro lugar, deve ser definida a corrente elétrica que irá passar pelo cabo e que é estabelecida pela potência da carga elétrica a ser alimentada por aquele dado circuito.

“A distância da carga elétrica até a origem do circuito também é muito importante. Além disso, a maneira de instalar o circuito (eletroduto, canaleta, enterrado, entre outros), a quantidade de circuitos agrupados e a temperatura ambiente no local da instalação são fatores muito importantes para o cálculo da seção nominal do cabo”, acrescenta Moreno.

O professor ainda esclarece que o tipo de cabo elétrico a ser utilizado em um dado circuito deve ser escolhido antes da realização do cálculo da seção nominal, pois isto tem influência direta na seção final do cabo.

“Por exemplo, para dois circuitos com a mesma corrente elétrica de projeto (carga), a seção nominal final de um circuito pode ser diferente quando se utiliza um cabo isolado em PVC, 450/750 V, 70 ºC em relação a um cabo isolado em HEPR, 0,6/1 kV, 90 ºC”, ressalta Hilton Moreno.

Além disso, para o correto dimensionamento do cabo de cada circuito é necessário aplicar simultaneamente cinco critérios: seção mínima, capacidade de corrente, queda de tensão, sobrecarga e curto-circuito.

De acordo com Paulo Sandrini Pozetti, instrutor técnico da COBRECOM, a utilização de fios e cabos elétricos com seções nominais inferiores ao que foi dimensionado no projeto elétrico pode comprometer a segurança da instalação, já que os condutores trabalharão sobrecarregados e haverá aquecimento maior do que a isolação do cabo pode suportar, o que pode gerar problemas como consumo energético maior, riscos de choques elétricos, curtos-circuitos e sobrecargas que podem gerar incêndios.

“Outro problema que aparece ao subdimensionar fios e cabos elétricos é que, ao entrar em regime de sobrecarga, a vida útil dos condutores reduzirá drasticamente. Além disso, haverá o aumento da queda de tensão no condutor, que pode resultar em mau funcionamento dos aparelhos eletroeletrônicos e de iluminação, além de motores, cargas de aquecimento, entre outros”, aponta Hilton Moreno.

Principais erros nesta etapa

A falta de um projeto elétrico dimensionado corretamente é o principal erro que pode resultar na especificação de fios e cabos elétricos com seção nominal (bitola) menor que o necessário para cada circuito.

Por isso, o proprietário da obra deve informar o autor do projeto quais equipamentos elétricos e quais eletroeletrônicos serão instalados na residência.

Segundo Hilton Moreno, em relação à escolha do tipo de cabo, o principal erro é o uso de condutores isolados (cabos 750 V) em condutos abertos (eletrocalhas sem tampa, leitos, etc.), pois pela NBR 5410, tais cabos somente podem ser utilizados nos condutos fechados, como eletrodutos e canaletas com tampa.

“Quando o assunto é dimensionamento, os principais erros são a escolha inadequada da temperatura ambiente, o esquecimento ou erro na escolha do fator de agrupamento, a não realização do cálculo da queda de tensão e a escolha errada do dispositivo de proteção contra sobrecorrentes”, completa o consultor técnico da COBRECOM.

O barato também pode sair caro na hora de definir e comprar fios e cabos elétricos, pois de nada adianta ter o melhor projeto de instalação elétrica se os materiais adquiridos não tiverem os requisitos mínimos estabelecidos nas normas. 

“A cultura do preço mais baixo também é um grande erro nesta etapa, pois pode levar a pessoa a comprar um produto sem certificação ou levar seções nominais abaixo das dimensionadas no projeto elétrico”, alerta Paulo Sandrini Pozetti.

Para acertar

Sempre compre os condutores elétricos com as seções nominais especificadas pelo engenheiro eletricista ou outro profissional responsável pela obra. Ao utilizar fios e cabos com as seções corretas, você terá uma instalação segura e sem os riscos de ter gastos a mais com a conta de energia elétrica por causa do aquecimento excessivo do material.

Hilton Moreno adverte: não basta ter os melhores fios e cabos elétricos se eles não forem dimensionados corretamente. De acordo com o profissional, a NBR 5410 define a seção mínima dos condutores para alguns tipos de circuitos. O de iluminação, por exemplo, é de 1,5 mm²; e para circuitos de força, que incluem tomadas, é de 2,5 mm².

“Também é importante contratar sempre um profissional competente para fazer o dimensionamento correto, sem utilizar qualquer tipo de gambiarras ou gatos e contratar o profissional eletricista que faça a instalação de acordo com a NBR 5410, com produtos e equipamentos de qualidade”, recomenda Pozetti.



Champions sofre com êxodo provocado por americanos e árabes

A Champions League deste ano começou a ser disputada, mas com uma quantidade menor de estrelas em comparação às edições anteriores. Depois de anos, astros como Lionel Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar e Benzema não jogam mais a competição europeia, fenômeno fruto do êxodo provocado pelos investimentos no futebol dos Estados Unidos e da Arábia Saudita.

A final desta edição será disputada no dia 1 de junho de 2024, na Arena München, em Munique. Será a primeira vez que a maior competição da Europa será decidida na cidade alemã desde 2012. 

“Alguns ídolos atualmente têm mais alcance que clubes tradicionais. Atletas como Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar têm mais seguidores do que os clubes onde jogam. O Campeonato da Arábia Saudita, após a chegada de craques, fechou acordo de transmissão de TV para mais de 130 países”, diz Luiz Mello, especialista em gestão esportiva e consultor estratégico da 777 Partners: “Já a MLS, nos Estados Unidos, viu o número de assinaturas de seu pacote bater recordes, conforme reportado pela própria Apple, detentora dos direitos. O Messi ainda foi responsável pela criação de documentários específicos sobre a sua chegada e viu os preços dos ingressos aumentarem frente a sua presença, o que beneficia toda a Liga”.

A final da Champions League do ano passado, que consagrou o Manchester City diante da Inter de Milão, já indicou um interesse menor entre os torcedores brasileiros. Segundo monitoramento feito pelo Conteúdo Digital Influência (CDI), a partida que deu o título inédito ao time inglês teve 33.677 menções nas redes sociais. Na comparação com os números da decisão anterior, entre Real Madrid e Liverpool, houve um declínio de 39% nesse dado.

Um levantamento do CDI comparando o desempenho digital dos dois últimos campeões da Champions League no Instragram, Facebook, X e TikTok revela a diferença de interesse do público brasileiro: nos últimos 12 meses, o Manchester City foi citado 179.825 vezes, enquanto o Real Madrid registrou 819.931.

“Estamos diante de uma nova tendência. Equipes tradicionais como Real Madrid e Manchester City possuem atletas de renome internacional, mas que ainda não atingiram seu ápice de exposição e reconhecimento, casos de Vini Jr., Haaland e Jude Bellingham. Então as gerações mais novas ainda não se acostumaram com seus feitos. Ao longo do tempo esses atletas ganharão seu espaço e uma nova onda de seguidores surgirá”, analisa Mello: “Fato semelhante acontece no tênis. Com a saída de Federer e, em breve, de Nadal, sobra apenas Djokovic (com 36 anos) como grande atração do circuito. Novos nomes deverão ocupar seus lugares, mas esse processo é lento e deve ser bem trabalhado para que a modalidade não perca exposição”.

Na avaliação de Mello, o futebol se mostra um excelente negócio para as empresas, independentemente dos clubes envolvidos em disputas como a Champions:

“Atrelar o nome de uma empresa a marcas vencedoras gera um awareness positivo ao negócio, porém apenas o patrocínio esportivo não é suficiente para atingir seus objetivos. Ações de ativação de marca e publicidade, além da exposição, são imprescindíveis para um bom retorno do investimento”, afirma Mello: “No Brasil, dos 40 clubes das Séries A e B, 39 têm patrocínio de casas de apostas. Esse número expressivo é importante, uma vez que, recentemente, foi aprovada a regularização dessa modalidade. Agora, com a atuação aprovada, vamos ver quais sobreviverão nesse mercado e quais ativações serão realizadas para aquelas que ficarão no imaginário popular”.



Thales concluiu a aquisição da Imperva, criando uma líder global em segurança cibernética

A Thales (Euronext Paris: HO) anunciou hoje que concluiu a aquisição da Imperva antes do previsto (anteriormente prevista para ocorrer no início de 2024). Este é um marco importante para a empresa, criando uma líder global em segurança cibernética, com mais de 5.800 especialistas em segurança cibernética em 68 países e receita de segurança cibernética de € 2,4 bilhões projetada para 2024, incluindo atividades civis e de defesa, com crescimento de dois dígitos esperado a partir de então. Essa transação acarretará em um valor significativo para os acionistas da Thales, em consonância com as metas relatadas em julho de 2023, quando anunciou a aquisição. Além disso, o perfil da atividade de Identidade e Segurança Digital (DIS) da Thales será significativamente otimizado com novas metas financeiras até 2027 (crescimento de vendas orgânicas de +6 a +7% em 2024-2027 e margem EBIT de 16,5% em 2027).

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20231203472864/pt/

©Thales

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Patrice Caine, presidente e diretor executivo da Thales, disse: “A aquisição da empresa norte-americana Imperva é um passo importante para a Thales, pois marca uma nova etapa na expansão das nossas capacidades globais de segurança cibernética para empresas e governos de todo o mundo. Estamos muito animados em ter as equipes da Imperva na Thales. A combinação dos valores das nossas entidades e nosso compromisso conjunto com um futuro de confiança criará sinergias significativas, oportunidades de negócios e grandes inovações de mercado. Com as ameaças cibernéticas cada vez maiores contra a infraestrutura digital de empresas e governos, a Thales encontra-se agora em uma posição única para ajudar os clientes a proteger o coração do ecossistema digital: aplicativos, dados e identidades”.

Segurança centrada em dados abrangendo aplicativos, dados e identidades

Juntas, a Thales e a Imperva ajudarão os clientes a enfrentar os desafios de segurança cibernética que rapidamente aumentaram no que diz respeito a frequência, intensidade e complexidade, com as soluções mais abrangentes para a maior gama de uso de aplicativos, segurança de dados e identidade. A previsão é que esses três segmentos de mercado combinados cresçam significativamente nos próximos anos. De acordo com a previsão dos analistas, os gastos dos usuários finais em todo o mundo devem totalizar cerca de US$ 20 bilhões em 2024.

Com a inclusão da Imperva, o portfólio ampliado de segurança cibernética da Thales agora oferece uma combinação complementar de soluções para ajudar os clientes a proteger aplicativos, dados e identidades em todo o ecossistema digital:

  • Segurança de aplicativos: proteção unificada para todos os aplicativos e APIs na nuvem, físicos ou em um modelo híbrido. O conjunto de produtos líder de mercado inclui firewall para aplicativos online (WAF), proteção contra ataques de negação de serviço distribuído (DDoS), proteção avançada contra bots, segurança para interface de programação de aplicativos (APIs), uma rede de distribuição de conteúdo (CDN) amigável ao desenvolvedor e autoproteção de aplicativos no tempo de execução (RASP).
  • Segurança de dados: proteção e controle de acesso a dados confidenciais em qualquer lugar, seja em repouso, em movimento ou em uso. O conjunto de produtos inclui a plataforma de segurança de dados CipherTrust, a estrutura de segurança de dados da Imperva, bem como os módulos de segurança de hardware Luna e payShield, geralmente usados como raiz de confiança para operações criptográficas.
  • Gestão de identidade e acesso: acesso contínuo, seguro e confiável a aplicativos e serviços digitais para clientes, funcionários e parceiros. O conjunto de produtos inclui a plataforma de identidade OneWelcome e o acesso seguro SafeNet.

“Como parceira de longa data da Thales e da Imperva, nós da Exclusive Networks estamos muito felizes com a fusão de duas empresas que conhecemos e valorizamos”, disseJesper Trolle, CEO da Exclusive Networks. “Esta aquisição marca um passo fundamental na ambição da Thales de se tornar líder global em segurança cibernética, reforçando a sua força no quesito segurança de dados e expandindo para o mercado de segurança de aplicações. Com esta nova proposta de valor combinada, a Thales estará posicionada de forma única para oferecer soluções ainda mais inovadoras e eficazes para enfrentar os crescentes desafios de segurança e compliance enfrentados pelas organizações de todo o mundo”.

Esta é a nona aquisição da Thales na área de segurança digital nos últimos nove anos e a segunda maior na história do Grupo depois da Gemalto, líder mundial em segurança digital. Após a conclusão das aquisições da Tesserent, líder em segurança cibernética na Austrália, da S21sec e Excellium, dois grandes players em consultoria de segurança cibernética, integração e serviços gerenciados na Europa e OneWelcome, líder europeia em gestão de identidade e acesso de clientes, a integração da Imperva com a Thales posicionará o ramo de segurança cibernética do Grupo como um dos cinco principais líderes globais em segurança cibernética.

Thales na América do Norte

Com 6.200 funcionários1 e receitas de €2,4 bilhão2 na América do Norte em 2022, e aproximadamente 50% das ações em circulação detidas por acionistas dos EUA, a Thales já tem uma forte presença na região. A aquisição da Imperva aumenta a força de trabalho de segurança digital da Thales na América do Norte em quase um terço.

Todos os anos, a Thales investe 4 bilhões de euros em P&D, dos quais 1 bilhão de euros é autofinanciado3. O Grupo está totalmente comprometido com o suporte aos clientes da Imperva e com o aumento de suas soluções através de inovações aceleradas. Como inovadora, a Thales detém um total de 20.000 patentes no seu portfólio, mais de 50% delas envolvendo tecnologias chave relacionadas a IA, inteligência artificial generativa, segurança cibernética, big data, nuvem, realidade aumentada e tecnologias quânticas.

Sobre a Thales

 

A Thales (Euronext Paris: HO) é líder global em tecnologias avançadas em três áreas: defesa e segurança, aeronáutica e espaço, e identidade e segurança digital. Ela desenvolve produtos e soluções que ajudam a deixar o mundo mais seguro, mais verde e mais inclusivo.

 

O Grupo investe cerca de 4 bilhões de euros por ano em pesquisa e desenvolvimento, principalmente em áreas importantes, como tecnologias quânticas, computação de ponta, 6G e segurança cibernética.

 

Thales tem 77.000 colaboradores4 em 68 países. Em 2022, o Grupo teve 17,6 bilhões de euros em vendas.

ACESSE

Thales Group

Segurança

https://cpl.thalesgroup.com/about-us/thales-imperva

_____________

1Incluindo funcionários de GTS

2Sem receitas de GTS

3Dados a nível de grupo

4Excluindo o ramo de transporte, que está sendo desinvestido atualmente

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Contato:

Head of Media Relations

Cédric Leurquin

+33 (0)6 31 01 53 25

cedric.leurquin@thalesgroup.com

Thales, relações com a mídia

Segurança

Marion Bonnet

+33(0)6 60 38 48 92

marion.bonnet@thalesgroup.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Dole recebe prêmio de Grande Vencedor pelos esforços que respaldam sua força de trabalho e seu bem-estar na Costa Rica

Dole plc (NYSE: DOLE), líder mundial em produzir e comercializar frutas frescas, anunciou hoje que a empresa foi reconhecida outra vez por seus destacados esforços de responsabilidade social corporativa (CSR) na Costa Rica.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20231204553135/pt/

Pictured from left: Cristian Rucavado, Vice Minister of Economy, Industry and Commerce, Government of Costa Rica; Manuel Rojas, Training Specialist, Dole/Standard Fruit Company of Costa Rica; Raquel Alfaro, Social Welfare Supervisor, Dole/Standard Fruit Company of Costa Rica; Silvia Castro, President, AmCham; Juan Carlos Chavarría, Vice President, AmCham. (Photo: Business Wire)

Pictured from left: Cristian Rucavado, Vice Minister of Economy, Industry and Commerce, Government of Costa Rica; Manuel Rojas, Training Specialist, Dole/Standard Fruit Company of Costa Rica; Raquel Alfaro, Social Welfare Supervisor, Dole/Standard Fruit Company of Costa Rica; Silvia Castro, President, AmCham; Juan Carlos Chavarría, Vice President, AmCham. (Photo: Business Wire)

Neste 27o ano dos mais prestigiados prêmios de Responsabilidade Social da Costa Rica, 30 empresas de vários setores apresentaram um total de 45 projetos que beneficiam o desenvolvimento sustentável na Costa Rica. A Câmara de Comércio Americano-Costa Riquenho (AmCham) reconheceu o “Programa de Educação Financeira para Funcionários Agrícolas” da Dole como o Grande Vencedor.

Este é o segundo ano consecutivo que a Empresa conquista este marco.

Os representantes da AmCham perceberam que o programa se distingue não apenas por sua análise, planejamento e execução, mas também pela abordagem inovadora e pelo intenso compromisso com as Metas de Desenvolvimento Sustentável (SDGs) da Costa Rica. O programa, que foi designado para a categoria “Funcionários”, venceu neste grupo e posteriormente foi considerado o melhor esforço geral do evento.

Lançado em 2019, o abrangente programa de educação financeira da Dole trabalha para melhorar a vida dos funcionários, ao prover as ferramentas necessárias para gerenciar finanças domésticas, reduzir o endividamento e aliviar as dificuldades econômicas das famílias.

Mediante um exaustivo processo de 12 semanas por nome “O Caminho para a Prosperidade”, os funcionários participantes recebem orientação especializada para desenvolver novas crenças e hábitos referentesàmoderação de consumo e controle financeiro. A finalidade é permitir que os participantes reduzam dívidas, aumentem o fluxo de caixa, aumentem os ativos e melhorem seu bem-estar financeiro.

O programa é adaptável às necessidades específicas de cada participante e inclui grupos de suporte, sessões de treinamento, aplicação de ferramentas, consultas individuais e acompanhamento através de comunidade virtual. Um aspecto central do programa é ser operacionalmente sustentável, com parte significativa do esforço empreendido por uma equipe composta por voluntários de dentro da Empresa, que contribuíram com mais de 15.000 horas para o programa.

O Programa de Educação Financeira para Funcionários Agrícolas foi iniciado para ajudar a superar as lacunas identificadas por meio da medição de pobreza multidimensional da Empresa entre os funcionários e suas famílias; uma metodologia pioneira da Dole no setor agrícola.

O Índice de Pobreza Multidimensional Empresarial (Business Multidimensional Poverty Index – bMPI) busca medir a pobreza, não apenas a partir do modo tradicional de renda ‘per capita’, mas também ao incorporar dimensões que incluem saúde, educação, habitação e emprego. Isto possibilita que as organizações identifiquem lacunas e tenham foco em programas e esforços sociais para superar as mesmas.

O programa financeiro da Dole é um excelente exemplo de ações alinhadas com esta meta. O impacto do projeto é inegável, com a fechamento de 63 lacunas no bMPI e uma melhoria de 7,34% no índice de saúde financeira para 39% dos 275 graduados.

“A liderança da Dole em CSR é uma prova de nossa dedicação inabalável em criar um impacto positivo nas comunidades que atendemos”, declarou Sandra Lima, Gerente Sênior de Responsabilidade Social Corporativa. O prêmio de Grande Vencedor na premiação de Responsabilidade Social em Ação da AmCham representa um poderoso reconhecimento da abordagem inovadora e impactante da Dole ao bem-estar dos funcionários eàcapacitação social.”

Sobre a Dole plc

A Dole plc é um dos maiores produtores e comerciantes mundiais de frutas e vegetais frescos de alta qualidade. A Dole plc é líder do setor em muitos dos produtos que vende, bem como em educação e pesquisa nutricional. Para mais informação, acesse www.dole.com.

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Contato:

Contato nos EUA: William Goldfield

818-874-4647

william.goldfield@dole.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Imposto Seletivo gerará impactos para o Setor de Óleo & Gás

Desde o início deste ano, a atual administração federal externou o seu desejo em implementar a Reforma Tributária dos impostos sobre o consumo, objetivando a modernização do sistema tributário brasileiro, por meio da simplificação – de um sistema que figura entre os mais complexos do mundo – e adequação às melhores práticas internacionais.  Este tema tramitou por diferentes legislaturas, totalizando mais de trinta anos de debates no Congresso sobre qual seria o melhor modelo e a forma mais adequada para alterar o sistema tributário.

Após este longo período de amadurecimento, o Congresso Nacional, com o apoio do Governo Federal, priorizou este tema na agenda legislativa como um dos pilares da política econômica, de forma a apresentar um novo cenário para o investidor – tanto nacional quanto internacional. Nesta linha, esta reforma sempre teve como norte a racionalização na cobrança dos tributos e o fim de inúmeras incertezas que atualmente geram demorados litígios entre Fisco e contribuintes, totalizando ao fim, um custo para fazer negócios no país em mais de 1,7 trilhão de reais – anualmente –, valor este muito superior a média dos países membros da OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

Assim, a Câmara dos Deputados no dia 07 de Junho de 2023 aprovou em dois turnos a Reforma Tributária sobre o consumo, sendo seguida pela aprovação no Senado no dia 08 de Novembro de 2023, e apesar de grande parte da matéria já ser consenso entre as duas casas legislativas, ainda existem alguns pontos que devem ser analisados pela Câmara dos Deputados com uma certa celeridade para que a reforma seja concluída ainda em 2023, conforme pretende o Governo Federal.

Não obstante o marco histórico que representa para o país o avanço para uma aprovação da Reforma Tributária, vez que representará a maior mudança tributária desde a Constituição Federal de 1988, importante frisar que  a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n.º 45-A sofreu inúmeras alterações durante a sua tramitação no Senado Federal, onde chamamos atenção principalmente para a modificação inserida no Imposto Seletivo, que passou a incidir – também – na extração de de commodities independente da sua destição (mercado doméstico ou exterior) com uma alíquota máxima de 1% sobre o valor de mercado do produto.

“Esta inovação trazida pelo legislador, instituindo o Imposto Seletivo na extração de commodities, inclusive quando destinado para a exportação, fere um dos principais preceitos mundiais sobre tributação, o princípio do destino, onde a tributação ocorre somente no país onde o consumo final ocorrerá. Esse princípio é frisado em norma internacional e sancionado pela Organização Mundial do Comércio – OMC, instituição que o Brasil é um país membro fundador, e corroborado pela OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico em inúmeros estudos.” aponta Vinicius Cavalcanti especialista no setor de energia, óleo e gás e consultor tributário sênior.

Vinicius ainda menciona que esta possível nova incidência do Imposto Seletivo sobre o petróleo, gás e seus derivados, além dos minerais, fere – também – outro preceito da Reforma Tributária, a manutenção da carga tributária global, vez que a inovação trazida pelo legislador aumentará a carga tributária do país, além de gerar insegurança aos investidores de tais indústrias.

Segundo posicionamento do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás – IBP, a incidência do Imposto Seletivo na extração de petróleo, gás e minérios, ocasionará um  novo impacto econômico para tais setores, afetando a atração de investimentos e a competividade industrial do país, visto que com a aceleração da transição energética, há menos disponibilidade de capital para investimentos, fazendo com que as empresas no atual cenário de competição global promovam a alocação dos seus recursos levando em conta o país que possua bons fundamentos e maior segurança jurídica para gantir a sustentabilidade dos investimentos.

“Apesar da Reforma Tributária ser necessária e caminhar bem em diversos aspectos, na questão do Imposto Seletivo, o legislador ao instituir tal imposto para bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, fugiu do conceito do que seria o imposto do pecado instituído em outros países, pois a incidência em via de regra fica restrita a comercialização, ou seja, ao momento do consumo.” afirma Vinicius

O Imposto Seletivo foi inspirado no “Sin Tax” existente nos Estados Unidos, que implica uma faculdade do indíviduo em utilizar ou não determinado item prejudicial ao meio ambiente ou a sua saúde e se assim o desejar fazer, será onerado com uma tributação maior. “Todavia para o caso do Imposto Seletivo sendo instituído para a indústria de Óleo & Gás, temos algo totalmente contrário a este preceito, vez que a realidade atual demonstra – ainda – uma dependência global pelo petróleo e os seus produtos derivados, não havendo como o indivíduo optar por uma outra solução viável economicamente em um curto prazo.” pondera Vinicius

O texto da Reforma Tributária atualmente se encontra em análise da Câmara dos Deputados, onde serão discutidas as alterações promovidas pelo Senado Federal, inclusive as referentes ao Imposto Seletivo e tão logo este trabalho seja concluído seguirá os tramitês finais de aprovação no Legislativo.



Serviço Amazon Bedrock ganha novos recursos

A Amazon Web Services (AWS) anunciou as inovações do Amazon Bedrock que expandem as opções de modelos e oferecem novos recursos para aplicativos de inteligência artificial (IA) generativa personalizados para seus clientes. O Amazon Bedrock é um serviço totalmente gerenciado que oferece acesso a uma variedade de modelos de linguagem de líderes do setor e outros modelos de base da AI21 Labs, Anthropic, Cohere, Meta, Stability AI e Amazon, e um amplo conjunto de recursos necessários para criar aplicativos de IA generativa – com suporte à privacidade e à segurança. Juntas, as novas adições ao Amazon Bedrock democratizam ainda mais o acesso à IA generativa. 

Exclusivos do Amazon Bedrock, os modelos do Amazon Titan são criados e pré-treinados pela AWS em conjuntos grandes de dados e diversificados para uma variedade de casos de uso, com suporte integrado para o uso responsável da IA. E a Amazon indeniza os clientes contra alegações de que os modelos do Amazon Titan disponíveis em geral ou seus resultados infringem os direitos autorais de terceiros.

Claude 2.1 – A Anthropic trouxe o Claude 2.1 para o Amazon Bedrock. Versão mais recente de seu modelo de linguagem, oferece uma janela de contexto de 200 mil tokens e maior precisão. Com o Claude 2.1 é possível processar documentos longos, como demonstrações financeiras, resumir e contrastar documentos. Em comparação com o modelo anterior, o Claude 2.1 obteve uma redução de 2x nas declarações falsas.

Meta Llama 2 70B – O Llama 2 é a próxima geração de modelos de linguagem da Meta, treinado com 40% mais dados do que o Llama 1 e com o dobro do comprimento do contexto. Os 70 bilhões de parâmetros já estão disponíveis no Amazon Bedrock, além do modelo Llama 2 de 13 bilhões de parâmetros.

Novo Amazon Titan Image Generator disponível em visualização – O modelo ajuda clientes de publicidade, comércio eletrônico e entretenimento a produzir imagens com qualidade de estúdio, criando uma composição precisa e reduzindo a geração de conteúdo nocivo. O Amazon Titan aplica uma marca d’água invisível a todas as imagens geradas, por padrão, fornecendo um mecanismo discreto para identificar imagens geradas por IA. A AWS está entre os primeiros provedores a liberar marcas d’água invisíveis integradas às imagens, projetadas para resistir a alterações.

Novo Amazon Titan Multimodal Embeddings disponível – O modelo ajuda clientes a promover experiências de pesquisa e recomendação multimodais mais precisas, convertendo imagens e textos curtos em embeddings, que permitem compreender os significados semânticos e as relações entre os dados armazenados no banco de dados vetorial do cliente.

“A IA generativa está pronta para ser a tecnologia mais transformadora do nosso tempo, e estamos inspirados pela forma como os clientes a estão aplicando em novas oportunidades e enfrentando desafios de negócios”, disse o Dr. Swami Sivasubramanian, vice-presidente de Dados e IA da AWS. “À medida que os clientes incorporam a IA generativa em seus negócios, eles recorrem ao Amazon Bedrock por sua preferência por modelos líderes, recursos de personalização e privacidade de nível empresarial em uma experiência totalmente gerenciada. Com ainda mais ferramentas na ponta dos dedos, os clientes estão usando o Amazon Bedrock para aproveitar todo o potencial da IA generativa para reimaginar as experiências do usuário, reinventar seus negócios e acelerar suas jornadas com essa tecnologia”. 

Novos recursos de comparação de eficiência e personalização – No console do Amazon Bedrock, disponível em versão prévia, é possível escolher e comparar modelos de acordo com métricas específicas, como relevância, estilo e voz da marca. As avaliações e relatórios sobre o desempenho do modelo consideram os principais critérios.

Knowledge Bases for Amazon Bedrock –O Knowledge Bases for Amazon Bedrock personaliza as respostas do modelo com dados contextuais e os conecta com segurança a fontes de dados proprietários. As bases de conhecimento são totalmente gerenciadas, de modo que os clientes apenas apontam o local de seus dados. O modelo é compatível com o Amazon OpenSearch e com outros bancos de dados populares, como o Pinecone e o Redis Enterprise Cloud, com o Amazon Aurora e em breve com o MongoDB.

Modelos Cohere Command, Meta Llama 2 e Amazon Titan agora podem ser ajustados no Amazon Bedrock, com suporte para o Claude 2 da Anthropic chegando em breve – O Amazon Bedrock agora oferece suporte ao ajuste fino totalmente gerenciado para aumentar a precisão do modelo. Treinado de forma incremental, o resultado fornece um modelo privado, mais preciso e ajustado, com respostas relevantes e personalizadas. Os dados do cliente são criptografados em trânsito e em repouso, e permanecem seguros e privados. A AWS e os provedores de modelos de terceiros não usarão nenhuma entrada ou saída do Amazon Bedrock para treinar seus modelos básicos.

Agents para o Amazon Bedrock permite que aplicativos de IA generativa executem tarefas de várias etapas usando sistemas e fontes de dados da empresa – Agora disponível de forma geral, os agentes analisam automaticamente a solicitação e a dividem em uma sequência lógica, usando recursos de raciocínio do modelo para determinar as informações necessárias. A partir disso, os clientes podem melhorar a precisão e a velocidade de desenvolvimento de seus aplicativos de IA generativa.

Guardrails para Amazon Bedrock permite implementar proteções nos modelos com base nos requisitos do aplicativo e nas políticas de IA responsável – Os Guardrails impulsionam a resposta a conteúdos indesejáveis. É possível configurar limites de discurso de ódio, linguagem sexual e violência para filtrar o conteúdo. Em 2024 será possível definir filtros de profanação e palavras personalizadas para bloquear interações entre usuários e modelos. Os clientes podem aplicar os Guardrails a todos os modelos de linguagem grandes no Amazon Bedrock, a modelos ajustados e em combinação com os Agents for Amazon Bedrock.



Aline Guimarães promove design de experiência em eventos

O setor de eventos contribui substancialmente para a economia, representando 3,8% do Produto Interno Bruto do Brasil, segundo dados do Ministério do Trabalho, Receita Federal e IBGE, compilados pela ABRAPE. Embora o impacto do setor deixe uma marca na economia do Brasil, os momentos de celebração ainda são a mola propulsora do setor e, neste cenário, surge uma nova profissão: a design de experiências. Especialista em organização de eventos, Aline Guimarães explica sobre a vertente do setor de eventos.

Dados da Associação Brasileira de Promotores de Eventos dão conta de que o setor emprega 6,6 milhões de pessoas em todo o hub setorial. Os eventos não só geram oportunidades de emprego como também influenciam a dinâmica social e econômica do país. Por isso, Aline explica que estar na vanguarda é imprescindível neste setor. “Trabalho com eventos desde os 16 anos. Cresci vendo minha mãe fazer eventos na escola que ela trabalhava. É algo que faço com muito empenho e detalhismo”, diz a assessora de eventos.

Aline Guimarães trabalha com produção de eventos há mais 20 anos, mas explica que a especialidade de Design de Experiências tem pouco mais de um ano em sua carreira. “Ao longo da minha trajetória como assessora, percebi que o meu trabalho transcendia a produção do evento. Além do conceito, organização e planejamento, eu me preocupava em saber como os convidados e meus clientes poderiam experienciar sensações personalizadas”, explica Aline.

A partir desse ponto, a assessora de eventos se aprofundou nos estudos relacionados às minúcias do sentir. “Em cada projeto, busco entender a essência e os objetivos específicos dos meus clientes para desenhar experiências singulares e além do óbvio”, explica.

De acordo com a empresária, cada evento é uma oportunidade de criar narrativas únicas. Desde a escolha intencional da identidade visual até a seleção minuciosa da música ambiente, o cheiro, o sabor, a coordenação dos tempos e movimentos, cada detalhe é meticulosamente planejado para criar uma experiência coesa e imersiva. “Além disso, nos preocupamos em integrar a tecnologia nos eventos. Seja por meio de projeções interativas, aromas personalizados ou experiências de realidade aumentada, utilizamos inovações para elevar ainda mais o nível da experiência do público”, afirma Aline.

Empreendedorismo

A trajetória de Aline começou cedo, aos 16 anos, como empreendedora no mundo de eventos e moda. Após trabalhar em grandes eventos no eixo Brasília-São Paulo-Goiânia, ela decidiu dedicar-se a realizar sonhos que envolvessem pessoas, histórias e sentimentos. 

Assim nasceu a Aline Guimarães Assessoria e Cerimonial, uma empresa especializada em Assessoria e Cerimonial para Casamentos e Eventos, com o conceito “além do óbvio” que norteia todos os projetos e hoje, Aline Guimarães Designer de Experiências.

Além da qualidade da entrega, para crescer e se manter com sucesso num setor que gera mais de 3 milhões de empregos no Brasil, é preciso ter habilidades de gestão de negócios.

“O segredo está no planejamento e na organização. Viajo o Brasil ministrando palestras e falando da importância de temas como posicionamento, branding, marketing, mídias sociais, comunidade de valor, pertencimento e mentalidade para profissionais de casamento”, conta a assessora e cerimonialista.

Além de criar e executar projetos de experiências para eventos, Guimarães criou o Wedding Planner, o planner de noivas para facilitar o processo de execução do projeto de cada evento. “Chegou um momento da minha profissão que virei a chave para além de executar. Eu queria compartilhar mais dessa experiência com outros profissionais que gostariam de fazer o que eu estou fazendo. Por isso, hoje também tenho profissionais de casamento que são mentoradas (os) por mim”, pontua a assessora de eventos.

Athosmosfera UAU

No próximo dia 18 de dezembro em Brasília, Aline Guimarães comanda um evento imersivo para profissionais de eventos que querem conhecer mais sobre ‘design de experiências’. Além de Aline, o evento terá palestras de Isabel Melo, Aline Marra, Lee Cruz e uma convidada surpresa que levarão insights sobre posicionamento digital, vendas, marketing e ações intencionais para o sucesso no mercado de eventos. O Athosmosfera UAU é uma oportunidade também de conexões e transformação profissional.

Aline Guimarães compartilha todos os dias conteúdos de valor, tira dúvidas e mostra o dia a dia dos projetos de eventos que executa em seu instagram @alineguimaraesuau e @alineguimaraesassessoria.



COP 28 visa acelerar a mitigação das mudanças climáticas

Dubai, nos Emirados Árabes, sediará do dia 30 de novembro até doze de dezembro de 2023, a 28ª edição da Conferência das Partes (COP 28), evento anual promovido pela Organização das Nações Unidas, com a participação de representantes do setor público, setor privado e sociedade civil, dos países-membros da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC).

Neste evento os países tentarão encontrar fórmulas para reduzir o impacto e o alcance das mudanças climáticas em curso. A produção agrícola será um dos principais temas das discussões, as quais fundamentam as decisões a serem tomadas pelos governos dos países participantes.

“A ideia de que os países tenham responsabilidades diferenciadas para que possam atender às necessidades básicas de suas populações em comparação com os países desenvolvidos esbarra em impactos quando se trata de alterações climáticas”, enfatiza a economista Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News.

O Brasil, no âmbito do Acordo de Paris, se comprometeu, até o ano de 2025, reduzir suas emissões de GEE em 37% e, até 2030, reduzir em 43%, tomando-se por base em ambos os casos as emissões de 2005. Já em 2060 o Brasil se comprometeu a atingir a neutralidade climática.

Além dos progressos com relação às metas estabelecidas pelo Acordo de Paris, a COP 28 tocará em pontos como: a adoção de medidas para acelerar a transição energética; a necessidade de se alterar o uso da terra e os sistemas de alimentação; e os instrumentos/mecanismos capazes de propiciar aos países em desenvolvimento investir em ações climáticas, com foco na natureza e nas pessoas. “Além disso, a COP 28 pretende ser a mais inclusiva de todas as conferências realizadas até o momento”, salienta Vininha F. Carvalho.



Maioria dos médicos brasileiros enfrentam o Burnout

A intensa rotina enfrentada pelos médicos emerge como uma preocupação crescente, com implicações sérias para a saúde mental da classe. A carga horária extenuante, muitas vezes ultrapassando os limites recomendados, tem sido associada ao surgimento da Síndrome de Burnout, um flagelo silencioso nos corredores da medicina.

Prova disso é a pesquisa Saúde Mental do Médico, realizada pelo Research Center da Afya. Conforme apurado, 62% desses profissionais desenvolveram um quadro diagnosticado ou sintomático de Síndrome de Burnout ao longo de suas carreiras. Isso quer dizer que 2 a cada 3 médicos vivem esse problema. O estudo ainda revela que 47% já enfrentaram diagnóstico de transtorno de ansiedade e, 46%, de depressão.

Com a saúde mental em pauta, surge a busca dos porquês que tornam os médicos estatísticas do Burnout. Para o advogado Thayan Fernando Ferreira, especialista em direito de saúde e direito público, membro da comissão de direito médico da OAB-MG e diretor do escritório Ferreira Cruz Advogados, muito disso está atribuído à intensa rotina.

“Com jornadas que frequentemente ultrapassam as 60 horas semanais, os médicos enfrentam desafios únicos, lidando com pressões emocionais e físicas constantes. A Síndrome de Burnout, caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e diminuição da realização pessoal, torna-se uma realidade palpável diante dessa carga laboral extrema”, discursa o advogado.

Thayan ainda explica que estes profissionais são amparados por leis, mas que a justiça não é o sistema de saúde. “Apesar dos avanços, as leis que asseguram a saúde mental dos médicos variam. Algumas jurisdições têm implementado regulamentações mais rígidas sobre limites de horas trabalhadas, enquanto outras ainda carecem de proteções eficazes. Ter leis para proteger esses profissionais é importante, mas vale salientar que lei não é saúde”, argumenta.

De acordo com o Ministério da Saúde, a Síndrome de Burnout envolve nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da doença. Especialistas defendem que esses sintomas aparecem normalmente de forma leve, mas tendem a piorar com o passar dos dias. Por essa razão, muitas pessoas acham que pode ser algo passageiro.

“É imperativo que se promova um diálogo contínuo sobre a importância da saúde mental na profissão médica. Iniciativas que visem reduzir a carga horária excessiva, fornecer apoio psicológico e garantir ambientes de trabalho saudáveis são fundamentais. Somente assim, podemos aspirar a uma prática médica sustentável, que preserva tanto a saúde dos pacientes quanto a dos médicos que dedicam suas vidas ao cuidado dos outros”, finaliza Thayan.



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