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Especialista alerta para importância do seguro-viagem na proteção do consumidor

Com o abrandamento da pandemia, o setor de turismo e intercâmbio está preparado para retomar o crescimento em 2023. De acordo com a Embratur, a concessão de vistos a turistas estrangeiros teve um aumento significativo nos últimos meses, demonstrando um grande interesse pelo Brasil, como destino turístico. No mês de novembro de 2022 foram concedidos quase 80 mil vistos, um número que representa um crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo a agência de viagens Decolar, as tendências indicam um aumento na procura por destinos nacionais, especialmente aqueles que oferecem natureza, ecoturismo e atividades ao ar livre. A busca por viagens de longa duração e intercâmbio também deve crescer, com a retomada das aulas presenciais e o desejo de experiências internacionais mais imersivas. A tecnologia também deve desempenhar um papel importante no setor, com o aumento da utilização de aplicativos e plataformas online para planejamento e reserva de viagens.

Para a responsável pela área de seguros da Unicred Aliança, Grayce Kelly, fazer uma viagem é uma experiência incrível, seja a trabalho ou a lazer. No entanto, é importante lembrar que imprevistos podem acontecer e isso pode prejudicar a viagem. “Ter um seguro-viagem ajudará a evitar despesas não planejadas, como gastos médicos ou farmacêuticos, que costumam ser bem altos em alguns países. Também será fundamental para garantir o ingresso nos países membros do Tratado de Schengen, onde contratar uma cobertura é obrigatório para a entrada no país. Outro benefício é que estará protegido em diversas situações, como cancelamento ou remarcação da viagem, por questões médicas ou climáticas, ou, ainda, perda de bagagem”, diz a especialista.

O consumidor deve ficar atento aos tipos de seguros e coberturas oferecidas. Por exemplo, existem produtos que oferecem apenas cobertura médica limitada, enquanto outras modalidades cobrem visitas médicas, hospitalizações e medicamentos e podem incluir assistência médica/repatriamento, morte e invalidez e/ou responsabilidade civil.

Outra dica importante é comparar diferentes planos de seguro-viagem. “Existem diversas empresas que oferecem esse modelo de serviço, e cada uma delas tem seus próprios planos e preços. É importante ler atentamente as coberturas oferecidas e verificar se elas atendem às suas necessidades. Alguns planos oferecem cobertura para acompanhamento de menores, em caso de necessidade médica, por exemplo, e outros não”, explica Grayce Kelly.



Cardiologista orienta sobre cuidados após o infarto

Diretrizes médicas da Sociedade Brasileira de Cardiologia  enfatizam que após um infarto, deve-se redobrar os cuidados com a saúde ao retomar as atividades e também promover uma mudança de vida. É necessário repensar os hábitos, combater o sedentarismo, a obesidade e acompanhar muito cuidadosamente os níveis de pressão arterial, glicemia e colesterol. 

Com base nessas diretrizes médicas, é importante destacar a adoção de uma abordagem multidisciplinar para o tratamento pós-infarto, que inclua não apenas a atenção médica, mas também a mudança de hábitos e estilo de vida. Passando pela adoção de uma dieta balanceada e de um programa regular de exercícios físicos supervisionados, bem como a necessidade de um acompanhamento psicológico para ajudar o paciente a lidar com o impacto emocional do infarto.

O cardiologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo Dr. André Gasparoto, escritor do livro – Infarto: Antes, durante e depois. Quebrando mitos e também do livro Cirurgia cardíaca: Como encarar de peito aberto, afirma que é possível ter uma vida saudável após um infarto, mas com uma série de cuidados. Abaixo informações importantes para quem passou por essa condição:

Acompanhamento médico regular: se o paciente não contava com isso até o momento do primeiro infarto, é crucial ter acompanhamento médico depois. “Obviamente que os demais fatores de risco também devem ser combatidos, especialmente o colesterol alto, diabetes, pressão alta e o sedentarismo”, lembra o médico.

Terapia multidisciplinar: a reabilitação do paciente acometido por infarto deve ser multidisciplinar. “O cuidado após o evento não se faz apenas com consultas médicas e uso de medicamentos contínuos. Devemos indicar terapias e atividades físicas prazerosas, que fazem bem não apenas ao corpo, mas também à mente”, conta o cardiologista.

Tabagismo: ao parar de fumar as chances de um segundo infarto se reduzem a quase 50% em 5 anos. “O infarto pode ou não deixar sequelas, sendo que o maior limitador é a extensão do acidente cardiovascular e, com isso, os sintomas relacionados à insuficiência cardíaca como falta de ar e inchaço nas pernas. Porém, o fator de risco modificável com maior impacto a médio prazo é tabagismo”, completa o médico. 

Mais cuidado aos 50 anos: os infartos são mais comuns após os 50 anos, mas os mais jovens não estão isentos. “Os principais motivos, além da questão genética, são o uso de drogas lícitas – como o cigarro – e ilícitas. Outros fatores também são muito relevantes: obesidade, falta de exercícios físicos e excesso de trabalho contribuem fundamentalmente para aumentar estes números”, reforça o cardiologista.

Reabilitação: “a reabilitação após um infarto varia de pessoa para pessoa, justamente por questões como sequelas no coração, doenças pré-existentes, preparo físico do paciente antes do evento e a idade. A grande maioria consegue uma boa recuperação, quando acompanhados por especialistas, em 30 dias”.

“Qualidade do sono e exercícios físicos: assim como o estresse e a depressão, a falta de sono ou um sono sem qualidade também fazem parte da lista de fatores de risco para um segundo infarto. Por isso, é necessário dormir bem e ter apoio psicológico, caso necessário. É importante que a pessoa faça exercícios supervisionados porque isso também melhora a função cardíaca”, reforça o médico.

A maioria dos pacientes que tiveram infarto deve realizar um cateterismo para saber se existem outras obstruções nas coronárias e, assim, decidir a melhor linha de tratamento. “Pode ser necessário apenas tratamento clínico, uma angioplastia ou até mesmo uma cirurgia cardíaca. Uma minoria precisará de transplante cardíaco, mas quanto mais infartos a pessoa tiver, maiores são as chances”, finaliza o especialista.



Dia Mundial da Obesidade: doença deve ser tratada por profissionais de saúde

Na campanha deste ano para o Dia Mundial da Obesidade, em 4/03, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) querem conscientizar a sociedade para ‘um outro jeito de olhar’. É essencial mudar a perspectiva para a doença, entendendo que a obesidade precisa ser olhada com mais empatia.

“Não basta o portador de obesidade ser convidado a fazer dietas e exercícios, porque na maioria das vezes ele vai precisar do apoio de profissionais. A conscientização da população sobre os riscos e como tratar é urgente. Dados da última pesquisa Vigitel, realizada pelo Ministério da Saúde, divulgada ano passado, mostram que quase seis em cada 10 brasileiros estavam com sobrepeso em 2021. Já o índice de obesidade ficou em 22,35% em 2021, o dobro do registrado há 15 anos”, ressalta o médico especialista em tratamentos para obesidade e cirurgião bariátrico, Dr. Cid Pitombo. 

Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como uma doença crônica, a obesidade também é considerada um dos principais problemas de saúde pública atualmente no mundo, em todas as faixas etárias. Isso porque a doença tem potencial de causar e agravar diversas outras como diabetes, inflamações no fígado, hipertensão arterial, problemas respiratórios, além de aumentar o risco de infarto, AVC e de alguns tipos de câncer. 

“Ainda existe muito preconceito e estigma em relação à obesidade e esse paciente precisa justamente do oposto, que é apoio e compreensão, seja de médicos, da família, do seu ciclo social e da sociedade em geral. Por isso, é fundamental abordarmos a obesidade como o que ela é: uma doença que precisa ser tratada com acompanhamento profissional”, lembra o cirurgião bariátrico Cid Pitombo. 

A obesidade não deve ser considerada apenas pelo “acúmulo excessivo de gordura” no corpo. É preciso um olhar mais amplo e considerando diferentes fatores que levam ao desenvolvimento da doença, além do perfil genético do indivíduo, como sociais e ambientais, o sedentarismo, alimentos ultraprocessados, consumo excessivo de calorias,  distúrbios endócrinos, entre outros.

Cada doente deve ser cuidado de maneira individual, mas com abordagem multidisciplinar. Na classificação de risco, seguindo o Índice de Massa Corporal (IMC), deve-se considerar as fases do curso da vida (crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes), faixa etária e o acompanhamento do paciente, seja na saúde pública ou privada. É importante considerar a infraestrutura no acolhimento e no atendimento dos pacientes nos estabelecimentos de saúde. 

 Cirurgia bariátrica – A partir do diagnóstico é que as estratégias de tratamento são especificadas já que será observado o perfil do paciente para obter os melhores resultados. Nem todo doente, com sobrepeso ou obesidade, apresenta comorbidades, como hipertensão e diabetes, por isso precisam de acompanhamento diferenciado. Nos casos mais graves, quando o IMC está acima de 40 kg/m², não sendo possível controlar o peso corporal, com a combinação de atividade física e acompanhamento nutricional, a cirurgia bariátrica surge como recurso terapêutico para perda de peso. 

“O paciente candidato à bariátrica precisa ser muito bem avaliado por um médico, já que somente esse profissional pode definir qual é a melhor forma de abordar e tratar cada tipo de obesidade. É fundamental entender as condições clínicas e também psicológicas do paciente para sabermos se a indicação é mesmo a bariátrica e se é o melhor momento para fazê-la”, ressalta Pitombo.

Cada paciente é estudado a fundo para ter a certeza de que a bariátrica é a melhor solução.  “Temos que avaliar a capacidade cardiopulmonar, verificar se não há doença vascular sobretudo dos membros inferiores, tem que haver controle máximo da glicemia e o psicológico tem que estar bem controlado. O paciente precisa estar preparado para as restrições da dieta pós-operatória, por exemplo. Ele tem que estar disposto a mudar bastante seus hábitos alimentares, principalmente no início”, ressalta Pitombo.

Principais tipos de cirurgia bariátrica: 

– Bypass: um dos procedimentos mais realizados no país para tratamento da obesidade mórbida, costuma ser feito por videolaparoscopia, técnica minimamente invasiva. Uma grande parte do estômago é desconectada e, em seguida, a porção restante é ligada ao início do intestino. Nenhuma parte dos órgãos é retirada nessa cirurgia, sendo possível a reversão. 

 – Banda Gástrica Ajustável: procedimento muito pouco realizado no Brasil, consiste na colocação de um anel que possui um balão, no alto do estômago. 

– Sleeve: cirurgia autorizada no país há pouco mais de 10 anos somente, consiste em retirar grande parte do estômago deixando em formato de um tubo.  

Cirurgia é apenas o início do tratamento

Após a alta hospitalar, o paciente segue seu acompanhamento ambulatorial, com a mesma equipe multidisciplinar. É de fundamental importância o cuidado com a dieta – adaptada a cada técnica cirúrgica utilizada – e a sua progressão com o passar do tempo. Inicialmente o paciente ingere somente pequenas quantidades de líquidos, com o tempo a dieta evolui com relação à consistência e volume. “O acompanhamento das patologias coexistentes permite a adequação das medicações em uso e a eventual suspensão das mesmas – total ou parcialmente”, explica o cirurgião.

Avaliações laboratoriais periódicas são realizadas a fim de se diagnosticar precocemente os possíveis distúrbios nutricionais associados principalmente às técnicas mistas, e assim tratá-los precocemente. “O apoio psicológico é de fundamental importância. Assim, o paciente inicia uma longa caminhada tendo ao lado vários profissionais que o acompanharão. A cirurgia não é o fim, mas sim o início do tratamento”, alerta Cid Pitombo, cirurgião bariátrico e metabólico.

Os benefícios à saúde são diversos, como: melhoria da saúde cardiovascular, diminuindo o risco de doença coronariana, acidente vascular cerebral e doença cardíaca periférica, com redução da pressão arterial e dos níveis de colesterol. Remissão a longo prazo para diabetes tipo 2 em obesos; alívio da depressão, eliminar a apneia obstrutiva do sono; alívio da dor nas articulações; melhora a fertilidade e outras condições médicas, como a síndrome metabólica; reduz riscos de complicações na gravidez e de doença da vesícula biliar, entre outros. 

 



Analgesia inalatória é alternativa no controle da dor

A história da analgesia inalatória no uso odontológico começou em 1773, quando o cientista inglês Joseph Priestley descobriu o óxido nitroso (N2O) por meio do resultado da mistura de limalha de ferro, enxofre e água. Anos depois, em 1796, o aprendiz de farmácia Humphry Davy, também britânico, foi o primeiro a experimentar os efeitos da inalação do gás. Ele constatou que o N2O produzia uma sensação agradável, acompanhada de um desejo de rir, também conhecido como o gás do riso. 

Durante um episódio de odontologia, Davy inalou o gás e percebeu uma queda da sensação dolorosa durante o seu uso. O cientista pressupôs que, se o N2O diminuísse a dor, poderia ser empregado no controle de outros tipos de dor. A técnica de sedação com analgesia inalatória é utilizada em países como Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Suécia e Austrália. 

Para o cirurgião dentista Dr. Rafael Ferreira, CEO do Instituto Rafael Ferreira e da Ozone Academy Farmacêutico, mesmo a analgesia inalatória tendo mais de 100 anos de história, mas sua segurança e eficácia são pouco difundidas no país. “Infelizmente o método é pouco utilizado no Brasil. Em comparação com os EUA, estima-se que mais de 90% dos procedimentos odontológicos são realizados utilizando a técnica, principalmente no atendimento pediátrico e de pacientes especiais”.

Ele explica que a sedação consciente consiste na entrega do N2O através das vias aéreas, utilizadas na respiração, para promoção de relaxamento, controle de ansiedade e diminuição da dor em procedimentos clínicos e estéticos. “O equipamento que é utilizado para a técnica promove a mistura de oxigênio medicinal com o óxido nitroso. Desta forma, é possível assegurar a analgesia inalatória sem promoção de risco de insuficiência respiratória de oxigênio”, detalha.

O uso da analgesia inalatória no Brasil

Além da mistura inalatória de óxido nitroso (N2O) e oxigênio (O2), há várias drogas utilizadas para sedação de uso odontológico como os benzodiazepínicos (BZD), os fármacos hipnóticos, neurolépticos e os antihistamínicos. De acordo com a  Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o serviço odontológico que realiza procedimentos sob analgesia inalatória deve possuir sistema de exaustão para diluição de resíduos de gás anestésico e o método tem que ser realizado por um profissional especializado.

Segundo o Dr. Rafael Ferreira, a analgesia inalatória é indicada para todos procedimentos que possam gerar desconforto físico e emocional. “A grande vantagem é que ela passa a ser uma técnica mais segura para pacientes com necessidades especiais como cardiopatas, gestantes, pacientes ansiosos, pediátricos e pacientes com necessidades especiais. Além disso, pode ser utilizada em tratamentos estéticos também, para auxiliar no controle da dor”. 

O cirurgião dentista desmistifica que a técnica não se utiliza com fármacos, somente a mistura de gases, e faz um adendo importante. “O procedimento pode ser associado a medicamentos de finalidade anestésica e calmante, promovendo um uso racional destas medicações, que podem apresentar um risco para saúde muito superior em relação aos outros medicamentos”, ressalta.

O uso de N2O exige capacitação

A Resolução do CFO (Conselho Federal de Odontologia) nº 51/2004 regulamentou normas para habilitação do cirurgião-dentista na aplicação da analgesia relativa ou sedação consciente com óxido nitroso, a qual estabeleceu critérios mínimos para habilitar o profissional a aplicar a técnica em todo território nacional. Os cursos de habilitação válidos devem possuir carga horária mínima de 96 horas e ser ministrados por Instituições de Ensino Superior ou Entidades de Classe devidamente registradas na autarquia.

Além disso, é importante reforçar que, não somente dentistas, mas outros profissionais, como biomédicos, por exemplo, também podem utilizar a técnica desde que sejam devidamente capacitados.  

A técnica tem mais indicações do que restrições, afirma Dr. Rafael Ferreira, portanto, é mais fácil indicar quem são os pacientes que não poderiam utilizar o método. Por segurança, os pacientes que tenham algum tipo de limitação respiratória e fibrose pulmonar. Ele também não faz uso do gás em pacientes que estejam com inviabilidade de acesso da via inalatória, por exemplo, um paciente congestionado durante um resfriado.

O uso do óxido nitroso se aplica em qualquer procedimento que gere algum tipo de dor. “Utilizo ela muito no amparo de técnicas da estética, como preenchimento, mesoterapia e até mesmo em associação com a toxina botulínica”, explica. Ao final da consulta, o paciente deixa de receber o N2O, mas inala por cerca de 5 minutos oxigênio. Ele retoma o estado consciente, e assim, pode voltar aos seus afazeres sem correr riscos. 



Brasil é o principal mercado de drones das América Latina

Cada vez mais, os brasileiros ganham os céus do país, e não é por meio da aviação civil, ou de forma metafórica. Segundo a Anac (Agência Nacional da Aviação Civil), o número de drones cadastrados no SISANT (Sistema de Aeronaves não Tripuladas) ultrapassa 100 mil aeronaves. Além disso, estima-se que há três vezes mais drones não cadastrados voando no espaço aéreo brasileiro.

No Brasil, a história dos dispositivos voadores de pequeno porte foi marcada pelo BQM1BR, o primeiro VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) registrado no país, fabricado pela CBT (Companhia Brasileira de Tratores). O protótipo alçou o seu primeiro voo em 1983, servindo de alvo aéreo.

Desde então, a popularidade dos drones tem crescido a cada ano, assim como o mercado. “O Brasil é, hoje, o principal mercado de drones da América do Sul e o segundo mais relevante das Américas, ficando atrás apenas dos EUA, com faturamento anual de US$ 373 milhões (R$ 1,872 bilhão)”, reporta Felipe Calixto Reis, CEO do ITARC – empresa que atua com cursos de drones.

De acordo com um estudo da Drone Insights Industry, empresa alemã especialista no setor, o mercado global de drones deve atingir US$ 41,3 bilhões (R$ 207,93 bilhões) até 2026, destaca Reis.

Para além do uso recreativo, os dispositivos voadores já têm sido usados amplamente pelo mercado mundial, em atividades como captação de imagens para os mais diversos fins, o que inclui: gravações para o jornalismo, e para a indústria cinematográfica e televisiva, além de transmissões para fins pessoais, acadêmicos, profissionais e para a entrega de pedidos para os consumidores – inclusive de comida.

Para o empresário, a popularidade dos drones no Brasil se dá devido ao agronegócio, muito forte no país, e aos mercados de inspeção e construção civil.

“Com o avanço da tecnologia, os drones ganham cada vez mais espaço nos diferentes setores da economia. Com isso, os dispositivos mostram que são ferramentas importantes na otimização de tempo e recursos, assim como para a execução de atividades antes vistas como extremamente especializadas”, diz Reis.

Segundo o CEO do ITARC, há uma demanda por profissionais capacitados para trabalhar com drones difícil de preencher, pois muitos ainda veem esses equipamentos apenas como hobby, o que não contribui para a profissionalização do setor.

“Os pilotos de drones pioneiros, por outro lado, vêm conquistando posições importantes dentro de corporações que levam a tecnologia a sério”, afirma Reis. “As empresas que investem na tecnologia, por sua vez, também têm obtido resultados positivos. Com os drones, é possível economizar tempo e dinheiro, além de poupar, em muitos casos, a saúde e o bem-estar dos colaboradores”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://itarc.org/



MCTI divulga dados de crescimento da Lei do Bem

A Lei do Bem (Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005) é um dos principais incentivos fiscais do país, e prevê o fomento à inovação por meio de pesquisa e desenvolvimento tecnológico (PD&I). Ela se aplica a empresas tributadas pelo regime do Lucro Real e visa aumentar a competitividade através de conhecimento e melhorias em produtos, processos e sistemas.

Desde sua criação em 2006, a Lei do Bem já foi utilizada por mais de 5.000 empresas, estimulando investimentos de mais de R$ 100 bilhões em tecnologia e inovação no Brasil e gerando uma renúncia fiscal superior a 20 bilhões ao longo desses 17 anos, segundo dados do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI). A importância desse instrumento de incentivo fiscal está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico e social, visto que sem inovação tecnológica não há competitividade a nível internacional.

Novos dados

O número de empresas que se beneficiaram pela Lei do Bem aumentou 17% de 2020 para 2021, totalizando 3012. O valor foi menor em comparação com o período de 2016 a 2018 (média de 25% ao ano), no entanto, nunca houve aumento tão expressivo em investimentos totais e renúncia, que cresceram mais de 50% em valores brutos. Em 2020 foram 17.40 bi em investimentos e 3.87bi em renúncia, enquanto em 2021 os valores foram para 27.18 bi e 5.86 bi.

As regiões sul e sudeste lideram em participação de empresas, com 894 e 1757 respectivamente, e representam 88% (23,934 bi) dos gastos totais. Analisando essas regiões, no Sudeste houve aumentos de mais de 55% em investimentos totais e renúncia, e na região sul o aumento foi ainda maior, a renúncia saltou mais de 70% – de 642 mi para 1104 mi. Nota-se que a região Nordeste, que representa uma parcela pequena do total de investimentos (cerca de 4%), também teve um aumento expressivo de 54% nos investimentos totais e de 48% em renúncia fiscal.

São diversos os setores que se beneficiam da Lei do Bem, a maior categoria é a que representa várias áreas: saúde, educação, financeiro e seguros, seguida das organizações de software, mecânica e transporte, alimentos, química e eletroeletrônica, que reúnem a maior parcela dos envolvidos.

O Setor de Software

Em 2022, a Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES) divulgou um relatório sobre panoramas e tendências do mercado brasileiro de software. Segundo a publicação, a produção mundial de TI cresceu 11% em 2021, enquanto o crescimento brasileiro foi de 17,4%, colocando o Brasil na 10ª posição no ranking mundial. Quando analisados os dados de TIC (Tecnologia da informação e comunicação), a produção total no país se concentra principalmente no mercado doméstico e se divide, em milhões de dólares, da seguinte forma: Telecomunicações (71.000), Hardware (26.300), Software (11.070) e Serviços (489).

Observa-se que as empresas de software estão utilizando cada vez mais os benefícios da Lei do Bem. Durante o período de 2018 a 2021, houve um aumento de 160% no investimento em desenvolvimento de software elegível para a Lei do Bem, tendo aumentado de R$ 945 milhões em 2018 para R$ 2,5 bilhões em 2021, muito acima da média geral dos outros setores. Verifica-se que, além do aumento no volume de investimento, o número de empresas beneficiárias cresceu 70% nesse período e o valor médio dos projetos apresentados pelas empresas dobrou.

Luiz Mariano Julio, diretor da FITec – Fundação para Inovações Tecnológicas e autor do livro “Fomento à Inovação Tecnológica no Brasil”, afirma que esses dados demonstram não só um crescimento do interesse, mas um aumento da complexidade dos projetos executados.  “Certamente parte desse aumento de complexidade é oriundo da demanda do mercado pela Transformação Digital, com emprego cada vez mais intenso de Inteligência Artificial, Cibersegurança, Internet das Coisas e Computação em Nuvem, o que levanta a barra da complexidade tecnológica.” Finaliza Mariano.

Entende-se que grandes organizações nacionais e multinacionais investem massivamente em tecnologias de software, independentemente do setor em que atuam. Isso pode ser atribuído à importância crescente que a tecnologia da informação e a transformação digital têm assumido nos negócios de todas as indústrias. Empresas como IBM, Microsoft, PagSeguro, Telefônica, Claro e outras gigantes do mercado têm se beneficiado desses investimentos em tecnologias de software há anos, bem como utilizado a Lei do Bem, permitindo que elas permaneçam competitivas em um ambiente de negócios em constante mudança.

Portanto, embora a análise de números do MCTI referente a Lei do Bem segmente o setor de software de outros setores, é provável que muitas dessas outras empresas também invistam de maneira expressiva em tecnologias de software. Isso é especialmente verdadeiro em setores como telecomunicações, finanças, varejo, saúde e manufatura, onde a tecnologia tem desempenhado um papel cada vez mais importante na melhoria das operações e na criação de novas oportunidades de negócios.

Perspectivas

A Lei 11.196/05, que em seu capítulo terceiro operacionaliza a Lei do Bem, ainda é subutilizada por empresas brasileiras. Estima-se que existam mais de 150 mil empresas enquadradas no lucro real, e que destas, apenas 1% se beneficie da Lei do Bem. Para André Moro Maieski, especialista em inovação e sócio da Macke Consultoria, há no mínimo 20 vezes mais organizações aptas a se beneficiar com o incentivo, seja com investimento em novos produtos e serviços ou com a melhoria dos já utilizados.

Maieski afirma que pandemia da COVID-19 acelerou os investimentos em inovação nas empresas, mas que ainda é insuficiente em comparação com a necessidade das organizações em aumentar sua competitividade por meio de investimentos em tecnologia. O que André percebe dentro da vivência nesse cenário é que muitas empresas estão optando por pagar impostos e permanecer pouco competitivas em vez de buscar projetos de P&D que possam de fato gerar grandes mudanças na empresa. “Um benefício governamental como esse, que promove investimentos maciços em tecnologia e redução de parte do risco tecnológico, trazendo redução de custos e o aumento de receita deveria estar sendo mais bem explorada”, finaliza.



Clariens Educação compra faculdade de medicina em Goiás

A faculdade de medicina IMEPAC Itumbiara agora faz parte da Clariens Educação, um grupo educacional com foco na área de Medicina controlado por Mubadala Capital, a subsidiária de gestão de ativos do fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala Investment Company. Mubadala Capital tem investimentos e experiência que trarão uma capacidade complementar para a formação de excelência dos alunos, proporcionando uma contínua evolução na qualidade acadêmica.

Além do IMEPAC Itumbiara, as faculdades Medicina FTC, em Salvador, e Unesulbahia, em Eunápolis, também fazem parte do grupo educacional, totalizando 457 vagas anuais e 2,6 mil alunos de medicina matriculados. As escolas oferecem, além dessas, 91 vagas anuais para alunos beneficiados pelo ProUni (programa de bolsas) e Fies (financiamento estudantil do governo federal).

À frente da Clariens Educação está o CEO Thiago Sayão, profissional com larga experiência na liderança de instituições de ensino. Sayão aponta que as diretrizes acadêmicas seguem sem alterações e destaca que será muito positivo para os alunos: “além de foco específico na Medicina, teremos uma contínua evolução em nossa qualidade acadêmica”.

A Faculdade IMEPAC Itumbiara iniciou suas atividades em 2018 com a oferta exclusiva do curso de Medicina com conceito máximo pelo MEC (nota 5). Está inserida no município de Itumbiara, na região Sul do Estado de Goiás, com uma economia pujante, em especial no agronegócio, indústria e serviços.

Na unidade de Medicina Itumbiara, o Diretor Geral é o professor Ronaldo Campos, trabalhando em conjunto com André Nazar, Vice-Presidente de Operações da Clariens. Campos é executivo com experiência em grupos de educação internacional e nacional e o Nazar é médico, com doutorado pela Universidade de Barcelona e vasta experiência em educação médica e gestão de cursos de medicina, acumulada ao longo dos últimos 20 anos.

De acordo com Ronaldo Campos, a área de abrangência do curso de Medicina da faculdade é bem ampla, recebendo alunos de várias cidades importantes como Uberlândia, Goiânia, Caldas Novas, Anápolis, Brasília, dentre outras.

A faculdade IMEPAC Itumbiara possui um campus extenso e moderno, inaugurado em julho de 2022 com laboratórios que abarcam tecnologia de última geração e clínica própria com 40 consultórios para atendimento à população local nas diversas especialidades médicas.

Segundo Nazar, será desenvolvido um trabalho alinhado à visão do grupo de expandir as fronteiras na educação médica e de formar profissionais de alto nível, conscientes da sua responsabilidade social em criar um mundo melhor, dando continuidade ao legado de qualidade acadêmica já construída pelo IMEPAC Itumbiara, valorizando a excelência do seu corpo docente e proporcionando mais investimentos em sua capacitação.



AFNE promove campanha de arrecadação de doações para os moradores do litoral

A Associação Filantrópica Nova Esperança (AFNE), organização social responsável pelo gerenciamento e execução de serviços de saúde em unidades da região central de São Paulo, a partir de contrato firmado com a Prefeitura do Município de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está promovendo arrecadação de água mineral, produtos de limpeza, itens de higiene, roupas e calçados para pessoas do litoral norte de São Paulo em situação de vulnerabilidade após as fortes chuvas.

A AFNE se solidariza com o ocorrido e, por meio do AFNE em Ação – movimento de voluntariado da associação para promover e disseminar ações solidárias – busca incentivar a solidariedade entre seus colaboradores, parceiros e pessoas que se identificam com as causas sociais e arrecadar doações para as vítimas da catástrofe. Todas as doações serão destinadas às pessoas que foram afetadas pelas enchentes, alagamentos, deslizamentos e bloqueios.  

“Contamos com o apoio da comunidade local para ajudar aqueles que precisam. As chuvas deixaram milhares de pessoas desabrigadas e provocaram muitas mortes, e a solidariedade será crucial nesse momento”, comenta Lucas Sartori, vice-presidente da AFNE.

Em diversos equipamentos de saúde, a associação disponibilizará caixas de coletas para as doações. Acesse o site da AFNE ou perfil do Instagram da associação e confira todos os pontos de coleta na região central do município de São Paulo.

A Associação Filantrópica Nova Esperança (AFNE) – Entidade filantrópica fundada em 2003, detentora de título de utilidade pública e CEBAS, com foco em promover e desenvolver gestão de saúde. Em São Paulo, a AFNE é responsável pelo gerenciamento e execução de serviços de saúde em unidades da Supervisão Técnica da Santa Cecília e na Sé, além do Hospital Municipal Santa Dulce dos Pobres, na Bela Vista, a partir de contrato firmado com a Prefeitura do Município de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Saúde.  



O Avia Solutions Group transferiu sua sede para a Irlanda

VILNIUS, Lituânia, March 03, 2023 (GLOBE NEWSWIRE) — O Avia Solutions Group, o principal grupo empresarial de aviação, transferiu sua sede para a Irlanda. Após a transferência de sua sede controladora para a Irlanda, Dublin, o grupo também passou a ser a segunda maior empresa de aviação registrada na Irlanda, atrás da gigante da aviação Ryanair.

“Mudar a sede controladora para a Irlanda foi um passo estrategicamente importante para nossos futuros planos de desenvolvimento”, explica Jonas Janukenas, CEO do Avia Solutions Group. “A Irlanda é conhecida como o pólo da aviação. Um grande número de empresas de aviação está localizado aqui, portanto, estando mais próximos da comunidade da aviação, poderemos implementar os planos de desenvolvimento do grupo mais rapidamente e manter a liderança de mercado.”

Segundo Janukenas, os instrumentos financeiros da empresa na Bolsa de Valores de Dublin foram adquiridos pelos maiores investidores institucionais do mundo, dos EUA e da Europa, então este também foi um dos motivos para escolhermos a Irlanda.

O grupo tem escritórios em todo o mundo: Irlanda, Lituânia, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Austrália e Ásia-Pacífico.

O Avia Solutions Group é o maior e líder mundial em serviços de ACMI (arrendamento de aeronaves, manutenção e seguro), com uma frota de mais de 165 aeronaves. O grupo também presta diversos serviços aeronáuticos, como manutenção de aeronaves, treinamento de pilotos e tripulantes, assistência em solo, entre outros. O Avia Solutions Group emprega mais de 11.000 profissionais de aviação altamente qualificados em diferentes regiões do mundo.

Sobre o Avia Solutions Group 
  
O Avia Solutions Group é o maior fornecedor global de ACMI (arrendamento de aeronaves, tripulação, manutenção e seguros) com frota de mais de 165 aeronaves e é a empresa-mãe da SmartLynx Airlines, Avion Express, BBN Airlines, KlasJet, Magma Aviation e outras que operam em todos os continentes do mundo. O Grupo também fornece vários serviços de aviação, como MRO (manutenção, reparo e remodelação), treinamento de pilotos e tripulações, assistência em solo e outras soluções interconectadas. O Avia Solutions Group conta com o apoio de mais de 11.000 profissionais de aviação altamente qualificados em todo o mundo. 

Para mais informações, visite www.aviasg.com  

Contato de mídia: 
Silvija Jakiene 
Diretora de Comunicações 
Avia Solutions Group 
silvija.jakiene@aviasg.com 
+370 671 22697


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IBRI apoia a segunda temporada do IR Talks MZ

A nova temporada do talk show de relações com investidores terá início no dia 06 de março de 2023, às 12 horas. Produzido pela MZ, e com apoio do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores), o IR Talks contará com convidados de empresas de capital aberto do Brasil, compartilhando um pouco de suas carreiras, empresas e experiências no mundo corporativo.

O talk show apresenta as principais tendências e aborda a trajetória de líderes do mercado de capitais para demonstrar que o papel da área de relações com investidores vai além do que costuma aparecer em descrições funcionais e definições estritamente regulatórias.

“Estamos passando por grandes transformações no mercado de Relações com Investidores, com as redes sociais ganhando mais espaço e os conteúdos relacionados à área alcançando um público cada vez maior. Dessa forma, acredito que o IR Talks veio para ajudar no processo de disseminação da informação. A primeira temporada foi uma experiência incrível e acreditamos que a segunda será ainda melhor”, afirma Cássio Rufino, Diretor da MZ.

Na primeira temporada, que ocorreu em 2022, foram “ao ar” 10 episódios que contaram com as presenças de: Marilia Nogueira, Diretora de RI da EDP; Rodrigo Coelho, Sócio da Vinci Partners; Melissa Angelini, Diretora de RI do Procaps Group; Filipe Novi, Gerente de RI da Syn; Angela Airold, Gerente de RI da SABESP; Luiz Felipe Fustaino, Diretor de RI da Unigel; Pedro Alvarenga, IRO da CSU Digital; Bruna Gambôa, Head de RI da Blau Farmacêutica; Laís Bortolozzo Lima, Especialista de RI da Aeris Energy; e Flavia Godoy, Superintendente de RI da CCR.

No dia 06 de março de 2023, às 12 horas, o IR Talks retorna para a segunda temporada, com participações em todos os meses do ano. Para começar, a estreia será marcada por entrevista com Mariana Gimenez, Head de Relações com Investidores da Eletromidia.

Para acompanhar os episódios do IR Talks, basta acessar: https://portal.mzgroup.com/



Gafisa traz curiosidades e tendências da verticalização de São Paulo

A história de São Paulo, a Terra da Garoa se conecta diretamente com a Gafisa, quando em 1964, a empresa conquistou a cidade. Essa história começa em 1966, com a entrega do primeiro empreendimento, os edifícios Santa Cândida e Santa Francisca no bairro de Higienópolis. A construção revelava influência do estilo moderno: térreo com pilares aparentes e passarela de concreto. Nessa mesma época chegava a bairros importantes, como os Jardins, com o edifício Barão de Mauá, na Alameda Lorena.

A partir deste momento a companhia se torna responsável por parte do desenvolvimento imobiliário da cidade, trazendo novidades e transformações que até hoje são referência. 

O triângulo da logomarca da Gafisa foi ocupando ruas, fachadas e o topo dos prédios, E, aos poucos, passou a servir até de orientação na movimentação por São Paulo. Por muitos anos, tínhamos um departamento que produzia e desenhava esses triângulos, que tinham entre seis e doze metros. Havia até um conjunto de edifícios de Moema, que pela proximidade do Aeroporto de Congonhas, servia de referência para os pilotos na hora da preparação da aterrissagem”, relembra Luis Ortiz, Diretor de Incorporação da Gafisa.

Prédios históricos – Ao longo das 5 décadas de sua história com a cidade, muitos empreendimentos emblemáticos e inovadores contribuíram para as mudanças arquitetônicas e urbanísticas, traduzindo em linhas, arte e formas as tendências e desejos de cada tempo. Só nos dois principais cartões postais da cidade são 20 empreendimentos da Gafisa – a Avenida Paulista (11) e a Avenida Brigadeiro Faria Lima (9).

Um dos grandes destaques dessa lista é a sede do Banco Safra, construída em 1984. E esse prédio traz algumas histórias curiosas. Um exemplo é a marcação de andares. Isso porque, o banqueiro Joseph Safra era supersticioso e pediu para não ter o 13º andar no elevador. O que acabou virando uma das anedotas típicas de conversa entre paulistanos.

Os anos 80 foram, aliás, uma época muito marcada pela arquitetura minimalista, consequência de uma época desafiadora para a economia do país. “Começam a surgir em São Paulo, prédios com fachada branca e esquadrias escuras. O Saint James Residence, que projetamos em 1981 no Itaim, representa bem isso. Eram plantas menores, de até 70 m², com um estilo arquitetônico mais minimalista”, detalha.

Já na Avenida Brigadeiro Faria Lima, além dos 9 prédios que possui, a companhia também contribuiu com a infraestrutura da região, com a realização de obras viárias que fizeram parte da Operação Urbana Faria Lima, realizada pela Prefeitura de São Paulo na ocasião. O projeto foi uma contrapartida para a construção de um dos edifícios mais famosos nos entornos: o Eldorado Business Tower.

Essa é uma das construções mais emblemáticas de São Paulo e a sua história começa com uma viagem de um dos executivos da marca a Nova Iorque. Quando ele voltou, ele trazia um recorte de jornal que falava de prédios ecologicamente sustentáveis e que eram premiados com redução dos impostos.

“Dessa observação se criou o conceito um prédio que fosse moderno, mas também atemporal, que dali a muitos anos as pessoas olhassem e ainda o considerassem muito moderno. A visibilidade da torre na Marginal fez do projeto um grande sucesso e uma referência até hoje. O projeto foi primeiro edifício no Brasil com o selo de Green Building, concedido a construções que gastam menos energia, destinam seus resíduos à reciclagem, além de outras iniciativas que hoje são premissas em projetos da região”, detalha Luis Ortiz.

Como resultado, foi criado um monumental edifício com a fachada revestida em vidros brancos e verdes e mais sustentável, o que fez com que recebesse, pela primeira vez no Brasil o selo Green Building, concedido a construções que gastam menos energia, destinam seus resíduos à reciclagem, têm vagas para bicicletas, entre outras medidas.

Os nomes dos prédios

Há um padrão nos nomes dos empreendimentos dessa região de São Paulo. Então, essa padronização tem relação com uma sistematização escolhida pela companhia, que é também uma curiosidade interessante. Entre 1960 e 1970, 22 empreendimentos da Gafisa foram nomeados com nomes de barões como forma de dar um ar de nobreza aos prédios. Já nas décadas de 70 e 80, dos 203 prédios construídos pela Gafisa no período, 69 tinham nomes de pintores e 14 de filósofos e escritores como Rousseau, Balzac e La Fontaine.

Edifícios na Avenida Paulista:

Avenida Paulista

Número

Nome

Início da Construção

509

Edifício Patrimônio

1974

575

Barão de Ouro Branco

1969

807

Sir. Winston Churchill

1972

1039

Edifício Paulista Corporate

2012

1.151/1.159

Barão de Serro Azul

1970

1.449

Conde Andrea Matarazzo

1972

1.471

Barão de Christina

1971

2.001

Barão de Itatiaia

1970

2.006

Barão de Amparo

1970

2028

Imperador Pedro I

1974

2.100

Sede do Banco Safra

1984

Edifícios na Avenida Brigadeiro Faria Lima:

Avenida Brigadeiro Faria Lima

Número

Nome

Início da Construção

844/854

Barão de Atibaia

1972

1.106

Barão de Iguatemi

1970

1.616

Barão de Água Branca

1973

1.237

Park Center

1973

1.651

Barão da Torre

1975

1.688

Palácio das Américas

1974

1.864

Barão de Pedro Afonso

1973

1.885

Barão de Rotschild

1971

2.003

Edifício Monumento

1973

2.100

Faria Lima 2.100

1985

Fonte: Guia dos Curiosos – Gafisa

 



A Bentley Systems anuncia aposentadoria do fundador Keith Bentley e promoção de Julien Moutte a diretor de tecnologia

Bentley Systems, Incorporated (Nasdaq: BSY) (“Bentley Systems” ou a “Empresa”), a empresa de software de engenharia de infraestrutura,

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: https://www.businesswire.com/news/home/20230228005609/pt/

Keith Bentley, fundador e diretor de tecnologia da Bentley Systems. David Hollister, diretor de investimentos da Bentley Systems. Julien Moutte, vice-presidente de tecnologia da Bentley Systems. Imagem cortesia da Bentley Systems.

Keith Bentley, fundador e diretor de tecnologia da Bentley Systems. David Hollister, diretor de investimentos da Bentley Systems. Julien Moutte, vice-presidente de tecnologia da Bentley Systems. Imagem cortesia da Bentley Systems.

anunciou hoje as próximas aposentadorias:

  • A partir de abril de 2023, o fundador Keith Bentley deixará o cargo de diretor de tecnologia para assumir o cargo de consultor de tecnologia até sua aposentadoria, prevista para o final do ano, e continuará a partir de então seu serviço no Conselho de Administração da Bentley Systems. O seu sucessor como diretor de tecnologia será Julien Moutte, atual vice-presidente de tecnologia; e
  • David Hollister, atual diretor de investimentos, se aposentará em 31 de março de 2023. Ele foi sucedido como diretor financeiro por Werner Andre no início de 2022.

O CEO Greg Bentley disse: “É praticamente único para qualquer empresa de software madura ter tido, durante toda a sua vida, um inventor-chefe que também foi seu principal evangelizador, tanto pelo trabalho de seus usuários engenheiros quanto pelos desenvolvedores. A Bentley Systems foi fundada em 1984 para comercializar o software de Keith Bentley para engenharia e infraestrutura, e as contribuições de Keith para a substância e articulação de nosso trabalho nunca diminuíram, culminando em nossa plataforma iTwin, líder de mercado para gêmeos digitais de infraestrutura. Keith tem trabalhado de perto e continuamente com Julien Moutte nos últimos dois anos. Juntos, eles estão comprometidos em garantir que os benefícios do iTwin se estendam a cada um de nossos usuários de aplicações e serviços em nuvem.”

O futuro CTO Julien Moutte ingressou na Bentley Systems como vice-presidente de tecnologia em janeiro de 2021, vindo da SAP, onde era chefe de tecnologia da SAP Marketing Cloud. A experiência técnica de Julien varia de operações em nuvem e plataformas de alta disponibilidade para multimídia e dispositivos móveis. Ele é um empreendedor e investidor em TI e, nos últimos 15 anos, lançou mais de 10 empresas na Europa e nos Estados Unidos. Radicado em Barcelona, Julien é fluente em espanhol, inglês e francês, e em 1998 formou-se em ciência da computação na Université Claude Bernard em Lyon, França. Julien trabalhou em startups e na SAP, com o diretor de operações da Bentley Systems, Nicholas Cumins, a quem ele se reporta.

Julien Moutte disse: “Trabalhar com um CTO visionário como Keith Bentley é um privilégio raro e uma experiência de humildade, da qual gostei muito nos últimos dois anos. Nossa Plataforma iTwin está posicionada de maneira única para ajudar a nós e a nossos usuários a aprimorar a infraestrutura para um mundo em extrema necessidade. Estou honrado em sucedê-lo, privilegiado por continuar me beneficiando de sua sabedoria e, como CTO da Bentley Systems, estou ansioso para promover o trabalho de sua vida.”

David Hollister atuou como CFO da Bentley Systems entre 2007 e 2022. Greg Bentley disse: “David Hollister administrou com zelo e habilidade nossas atividades financeiras, de desenvolvimento de portfólio e de investimento, e nosso IPO em 2020 não teria sido possível sem sua motivação e orquestração. Também sou grato a David por ter criado um sucessor de CFO tão capaz, Werner Andre, que teve um desempenho admirável no ano passado. É difícil imaginar David alguma vez “pegando leve”, mas junto com todos os seus colegas e constituintes externos da Bentley Systems, agradeço e o parabenizo por sua aposentadoria!”

Keith Bentley e David Hollister participarão da apresentação dos resultados operacionais trimestrais da Bentley Systems em 28 de fevereiro de 2023. Para participar do webinar do evento em vídeo Zoom ao vivo, registre-se por meio deste link direto. Como alternativa, o evento pode ser acessado na página Eventos e apresentações no site de relações com investidores da Bentley Systems em https://investors.bentley.com. A reprodução e a transcrição estarão disponíveis após a conclusão do evento ao vivo no site de relações com investidores da Bentley Systems.

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Keith Bentley, fundador e diretor de tecnologia da Bentley Systems. Imagem cortesia da Bentley Systems.

Imagem 2

David Hollister, diretor de investimentos da Bentley Systems. Imagem cortesia da Bentley Systems.

Imagem 3

Julien Moutte, vice-presidente de tecnologia da Bentley Systems. Imagem cortesia da Bentley Systems.

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Sobre a Bentley Systems

Bentley Systems (Nasdaq: BSY) é a empresa de software de engenharia de infraestrutura. Fornecemos software inovador para o avanço da infraestrutura mundial – sustentando a economia global e o meio ambiente. Nossas soluções de software líderes do setor são usadas por profissionais e organizações de todos os tamanhos, para projeto, construção e operação de estradas e pontes, ferrovias e trânsito, água e águas residuais, obras públicas e serviços públicos, edifícios e campus, mineração e instalações industriais. Nossas ofertas, alimentadas pela plataformaiTwin para gêmeos digitais de infraestrutura, incluem aplicaçõesMicroStation e Bentley Open para modelagem e simulação, software Seequent para geoprofissionais e Bentley Infrastructure Cloud, abrangendo ProjectWise para entrega de projetos, SYNCHRO para gerenciamento de construção e AssetWise para operações de ativos. Os 5.000 colegas da Bentley Systems geram receitas anuais de mais de US$ 1 bilhão em 194 países.

www.bentley.com

© 2023 Bentley Systems, Incorporated. Bentley, o logotipo da Bentley, AssetWise, Bentley Infrastructure Cloud, iTwin, MicroStation, ProjectWise, Seequent e SYNCHRO são marcas registradas ou não, ou marcas de serviços da Bentley Systems, Incorporated ou de uma de suas filiais integrais diretas ou indiretas. Todas as outras marcas e nomes de produtos são marcas registradas de seus respectivos proprietários.

Contato:

Contato da BSY para o investidor:

Eric Boyer

Diretor de relações com investidores

ir@bentley.com

Fonte: BUSINESS WIRE



Sistemas fotovoltaicos crescem em cenário tecnológico

Os avanços tecnológicos na área de semicondutores e o aumento da produção de células solares ajudaram os sistemas fotovoltaicos a ganharem mercado no Brasil ao longo das últimas décadas. Ao menos é o que identificou um estudo infográfico apresentado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

De acordo com o levantamento, hoje, 11,6% da energia consumida no Brasil é fruto de usinas fotovoltaicas. O que deixa esse tipo de usina como a segunda mais expressiva na matriz energética do país. Anualmente, este mercado movimenta R$ 39,4 bilhões em tributos e ainda mantém cerca de 750 mil postos fixos de empregos.

O estudo da ABSOLAR ainda aponta que Minas Gerais é o estado que mais consome energia solar no Brasil, superando até mesmo São Paulo. Os mineiros consomem 2.390,8 MW por mês, cerca de 13,9% da produção nacional total. Na outra ponta aparece Roraima, com apenas 0,1% de aproveitamento nacional desta modalidade de energia.

Head de infraestrutura e sócio da Projelet, o engenheiro eletricista com ênfase em eletrônica, Magno Costa, explica o que são esses sistemas. “O sistema fotovoltaico é um conjunto de dispositivos de geração de energia através de conversão da luz em energia elétrica, sendo uma fonte renovável e limpa. Hoje ela vem para complementar a matriz de geração de energia elétrica”.

O especialista ainda acrescenta que existem dois tipos de usinas mais comuns, aquelas conectadas à rede pública (on grid), e também as isoladas (off grid). “A principal diferença entre elas é que a on grid, a energia gerada durante o dia, quando não consumida no momento da geração, é injetada na rede pública e acumula créditos na concessionária para consumo posterior, quando a usina não está produzindo. As usinas off grid armazenam o excedente da geração durante o dia em baterias para consumo durante a noite”, explica.

Além das pautas da tecnologia e sustentabilidade, os sistemas fotovoltaicos também trazem a pauta da economia. Conforme o ABSOLAR, a adoção do mecanismo pode trazer claros benefícios ao usuário investidor. O cálculo do valor unitário de energia mostra que, em geral, a produzida é mais barata que o praticado pela concessionária local. Ou seja, o produtor está economizando toda vez que consumir a energia que seu sistema produz.

“Para consumidores individuais, a energia gerada na usina fotovoltaica pode abater até 90% da sua conta com energia, quando instalado e conectado à rede pública”, alerta o engenheiro e sócio da Projelet que ainda acrescenta sobre a dinâmica para o cálculo de produção do sistema. “Para a instalação, deve ser feito um bom estudo sobre as necessidades do cliente, as características do local onde será instalado e uma boa interface com as instalações elétricas que vão receber a energia gerada”, salienta.



Sedação consciente é eficaz para quem tem medo de dentista

Muitas pessoas têm medo de ir ao dentista e adiam tratamentos necessários devido a isso, mas a sedação com óxido nitroso pode ser a solução para esse problema. Também conhecido como gás do riso, o óxido nitroso é um gás incolor, não inflamável e não tóxico que pode ser usado para sedação em procedimentos odontológicos.

O uso do óxido nitroso para sedação consciente em tratamentos odontológicos é regulamentado pela ANVISA e pelo Conselho Federal de Odontologia no Brasil. Essa tecnologia tem se mostrado uma opção segura e eficaz para pacientes ansiosos, incluindo crianças, que necessitam de tratamentos odontológicos mais longos e invasivos, como implantes dentários, extrações e tratamentos de canal.

Apesar da regulamentação, ainda são poucos os cirurgiões-dentistas habilitados a utilizar o óxido nitroso para sedação consciente em consultório odontológico. Isso pode ser devido à falta de conhecimento sobre a técnica ou à falta de investimento nos equipamentos necessários para a sua aplicação. No entanto, pacientes que sofrem de medo ou ansiedade em relação aos tratamentos odontológicos podem se beneficiar significativamente da sedação com óxido nitroso.

A Dra. Letícia Brandão, dentista habilitada no uso de óxido nitroso para sedação consciente e fundadora da Atten Odontologia, destaca a importância de escolher um profissional capacitado para realizar o procedimento. “É essencial que o dentista seja habilitado e tenha um conhecimento profundo sobre a técnica, saiba operar os equipamentos e realizar os manejos necessários em caso de possíveis reações adversas”, afirma a especialista.

Além disso, de acordo com a especialista “O paciente retoma ao estado de consciência rapidamente após o término da sedação, pois só se tem o efeito sedativo do gás enquanto o mesmo é inalado, podendo o paciente voltar a sua rotina cotidiana logo após a realização do procedimento. Este é um dos fatos que torna esse tratamento uma opção extremamente segura e eficaz”.

A dentista ressalta que a sedação com óxido nitroso pode ser utilizada para pacientes ansiosos, fóbicos e também é indicada para pacientes que, mesmo tranquilos, necessitam de tratamentos mais longos como: implantes dentários, extrações ou tratamentos de canal. “O óxido nitroso pode ajudar a reduzir a ansiedade e o desconforto durante o procedimento, tornando-o mais tolerável para o paciente. Até para quem precisa fazer apenas uma limpeza dentária, mas tem muita sensibilidade, ele é super indicado”, afirma Dra. Letícia.

Não é incomum que as pessoas evitem ir ao dentista por causa desses problemas, mas com a sedação é possível superar essa barreira e cuidar da saúde bucal de forma mais tranquila. É recomendado que o paciente fale com um dentista de confiança sobre essa opção e sobre como ela pode ajudar a tornar a visita ao consultório mais confortável.



Países adotam “travel rule” contra lavagem de dinheiro

Travel rule, ou regra de viagem, é um dos mais recentes recursos legais no segmento de criptomoedas que impõe o rastreamento, o registro e a comunicação das informações do remetente e do destinatário quando transações criptográficas excedem determinado valor designado pelos estados-membros do GAFI (Grupo de Ação Financeira) – órgão intergovernamental criado em 1989 pelo G7. De acordo com o órgão, 29 países já aprovaram a legislação travel rule.

Como o principal objetivo do GAFI é a proteção do sistema financeiro e da economia em geral contra ameaças de lavagem de dinheiro, a travel rule obriga bancos e empresas de pagamentos a manterem informações que “viajam” entre pagadores e destinatários. Nos EUA, por exemplo, a regra de viagem criptográfica é necessária para qualquer transação acima de US$ 3.000.

Em um curto período, as moedas virtuais se transformaram em um poderoso método de pagamento com aceitação global cada vez maior. No Brasil, a Lei que regulamenta o segmento de criptomoedas entrou em vigor há poucos meses e considera ativo virtual a representação digital de valor que pode ser negociada ou transferida por meios eletrônicos – sendo utilizada para a realização de pagamentos ou com propósito de investimento.

Enquanto as moedas virtuais oferecem um método de pagamento inovador, barato e flexível, em contrapartida apresentam um desafio para os reguladores de todo o mundo, que ainda não sabem como lidar com esse método de pagamento. Abordar a travel rule requer tempo e esforço conjunto de todas as partes da indústria criptográfica, incluindo plataformas, reguladores e usuários. Vale dizer que os ativos virtuais não incluem representações digitais de moeda fiduciária, valores mobiliários e outros ativos financeiros cobertos por outras recomendações do GAFI.

Em Hong Kong, a regra de viagem passa a valer a partir de junho deste ano, sendo que a regulamentação cripto seguirá uma estrutura semelhante à das finanças tradicionais. Já a Índia declarou que a regulamentação dos ativos criptográficos é uma prioridade e, com a liderança do FMI, esse órgão passou a trabalhar com o G-20 nas regulamentações criptográficas. Na lei de lavagem de dinheiro do Reino Unido, o Regulamento 5 sobre transferências de criptoativos entra em vigor em setembro. No Oriente Médio, Dubai já estabeleceu novas regulamentações criptográficas que cobrem emissão, serviços de câmbio e até publicidade criptográfica. Muito recentemente, também o Japão anunciou que as transações criptográficas estarão sujeitas à travel rule até maio de 2023.

De acordo com Tony Petrov, especialista em prevenção a lavagem de dinheiro (PLD) e diretor jurídico da Sumsub – plataforma tudo-em-um que atua globalmente em KYC, KYB, KYT e AML – a preparação para a conformidade é crucial. “As consequências da violação dos regulamentos incluem multas, danos à reputação e revogação de licença. Em agosto do ano passado, por exemplo, o regulador financeiro de Nova York multou a Robinhood Crypto em US$ 30 milhões por falhas significativas em seu programa de conformidade AML, monitoramento inadequado de transações e por não atender às diretrizes estaduais de segurança cibernética”.

Petrov revela que, assim como alguns players desse mercado, a Sumsub criou uma solução travel rule para a indústria criptográfica, oferecendo um kit de ferramentas de conformidade completo em todo o ciclo de vida do cliente. “É fundamental promover uma troca segura de dados entre plataformas, criando um ecossistema compatível para provedores de criptografia. Isso inclui a detecção de pagamentos de VASP para VASP (Provedor de Serviços de Ativos Virtuais), a definição do VASP receptor, a identificação do tipo de conta e a verificação de violações de sanção, PEPs (pessoas politicamente expostas) e mídia adversa”.

O executivo, baseado no Brasil (Florianópolis), diz que essa solução permite, ainda, que plataformas criptográficas troquem e armazenem informações de clientes com segurança (incluindo nomes, endereços de carteira etc.). “É fundamental promover uma troca segura de dados entre plataformas, criando um ecossistema compatível para provedores de criptografia. Quando combinada com o monitoramento de transações (KYT), é possível estabelecer um conjunto de ações que geralmente inclui a análise de perfis de remetente/destinatário, cálculo de pontuações de risco e verificação cruzada de KYC (know-your-client) – promovendo maior proteção de todas as partes das transações criptográficas contra fraudes e atividades suspeitas”.

Para o especialista em PLD, como a conformidade com os requisitos regulatórios está em constante mudança, todo tipo de inteligência artificial que atua a favor do segmento de cripto permite que as empresas possam se concentrar inteiramente em seus principais objetivos de negócios e na expansão global. “A tecnologia voltada para a indústria criptográfica ajuda as empresas a estarem um passo à frente das mudanças regulatórias, sentindo-se preparadas para novos padrões de conformidade. O objetivo é criar um ecossistema confiável e que garanta a conformidade com os requisitos legais, protegendo empresas e indivíduos contra fraudes e lavagem de dinheiro ao longo do caminho”.



Fenômenos climáticos provocam muitas mortes e enormes prejuízos

Os impactos da mudança climática se intensificaram em 2023, e desastres como inundações extremas, calor e seca afetaram milhões de pessoas. A OMM (Organização Meteorológica Mundial) alerta que esses fenômenos, furacões, terremotos, inundações, deslizamentos e tsunamis, mostram claramente a necessidade de se fazer muito mais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, além de fortalecer a adaptação às mudanças climáticas, por meio do acesso universal a alertas precoces.

As chuvas intensas que atingiram municípios da Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e diversos outros estados, nos últimos anos, confirmam um marco temporal definido, desde o fim dos anos 80, pelos relatórios do IPCC (sigla em inglês para Painel Intergovernamental de Mudança do Clima da ONU).

“No último período de Carnaval, moradores do Litoral Norte de São Paulo enfrentaram chuvas fortes e intensas que infelizmente resultaram em mortes, desabrigados, desaparecidos e prejuízos financeiros milionários”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Quanto mais precária a região, maiores são os estragos, como aconteceu com o terremoto no Haiti em 2010, que matou mais de 316 mil pessoas, o tsunami no Oceano Índico, que matou 230 mil pessoas em 2004, e o ciclone que matou 140 mil pessoas em Mianmar em 2008.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), diversas cidades brasileiras estão em estado de alerta em decorrência das chuvas. As regiões que supostamente serão atingidas pelas tempestades nos próximos dias fazem parte do Norte, do Centro-Oeste e, principalmente, do Sudeste.

Previsões indicam que, ao longo de 2023, o La Niña se dissipará e dará lugar ao El Niño, ambos partes de um mesmo fenômeno atmosférico-oceânico, mudando drasticamente o clima em todo o Brasil. Tal fenômeno é caracterizado pela oscilação da temperatura da superfície do mar no oceano Pacífico Equatorial. Quando a região está mais fria caracteriza-se uma La Niña; quando está mais quente, há um El Niño.

Segundo o Dr. Luiz Hargreaves, especialista em Medicina de Desastre há 35 anos, com atuação no Brasil e exterior e coordenador de cursos da UnyleyaMED, a necessidade de preparação e resposta aos desastres e emergências complexas são bastante antigas e caminham lado a lado com a história da humanidade. Principalmente na área da saúde, a Medicina de Desastre é uma área de estudos organizada e estruturada, relativamente recente, e que se faz necessária há bastante tempo.

“A maioria das empresas socialmente conscientes, sustentáveis e corretamente gerenciadas já adotam boas práticas de ESG, Environmental (Ambiente), Social (Social) e Governance (Governança Corporativa), e visam à continuidade de seus negócios. Isso inclui planos de resposta a emergências, como é o caso dos imprevistos ocasionados pelas chuvas”, relata Vininha F. Carvalho.

O especialista em gestão de riscos, Eduardo Sampaio Martins, pontua que os seguros contra fenômenos da natureza podem ser onerosos e, muitas vezes, o empresário tem uma visão distorcida em relação ao preço e às garantias. É preciso pensar a longo prazo, os custos mensais de uma cobertura sob medida são bem menores que o prejuízo gerado pela perda do patrimônio. O seguro tem que ser visto como um investimento, não um custo.

“Com a probabilidade do clima ficar cada vez mais instável, as áreas de risco só aumentam. Isso exige planos de adaptação. Seja por meio de novas políticas públicas ou por intermédio da própria sociedade. A humanidade precisa reconhecer a necessidade de adotar medidas estratégicas para se proteger dos riscos eminentes dos fenômenos naturais e, também, mudar seu padrão de comportamento com o meio ambiente. Agindo assim, proporcionará uma verdadeira mudança nas perspectivas climáticas das próximas décadas”, finaliza Vininha F. Carvalho.



AWS vai lançar região de infraestrutura na Malásia

A Amazon Web Services (AWS), uma empresa da Amazon.com, Inc. (NASDAQ:AMZN), anunciou hoje planos para lançar uma região de infraestrutura da AWS na Malásia. A nova região da AWS dará a desenvolvedores, startups, empreendedores e empresas, bem como organizações governamentais, educacionais e sem fins lucrativos, mais opções para executar seus aplicativos e atender usuários finais a partir de data centers localizados na Malásia. Como parte de seu compromisso com a região, a AWS planeja investir US$ 6 bilhões (cerca de MYR 25,5 bilhões) na Malásia até 2037. Para obter mais informações sobre a Infraestrutura global da AWS, acesse aws.amazon.com/about-aws/global-infrastructure.

“A AWS se comprometeu com o maior investimento internacional em tecnologia até o momento na Malásia, o que promoverá nossa visão ‘Malaysia Madani’ de uma economia altamente qualificada, inovadora, próspera e sustentável”, disse Datuk Seri Anwar Ibrahim, primeiro-ministro do país. “Trazer acessoàinfraestrutura da AWS de classe mundial, tecnologias avançadas e programas de habilidades na nuvem para a Malásia abrirá oportunidades para as empresas locais de todos os portes construírem e expandirem internacionalmente, cultivarem uma força de trabalho altamente qualificada, estimularem a criação de novos empregos e proporcionarem crescimento econômico de longo prazo. O anúncio de hoje é um voto de confiançaàliderança da Malásia na economia digital mundial e esperamos aprofundar nossa colaboração com a AWS para promover as ambições do país de priorizar a nuvem”.

“A nova região da AWS reflete nosso compromisso profundo e de longo prazo com clientes e organizações na Malásia, bem como nosso compromisso de atender uma demanda considerável e crescente por serviços de nuvem em todo o Sudeste Asiático. É um orgulho apoiar a transformação digital da Malásia com os mais altos níveis de segurança e confiabilidade disponíveis na infraestrutura de nuvem da AWS”, afirmou Prasad Kalyanaraman, vice-presidente de Serviços de Infraestrutura da AWS. “Esperamos ajudar as instituições, startups e empresas da Malásia a fornecer aplicativos baseados na nuvem para impulsionar o desenvolvimento econômico em todo o país e estimular a criação de empregos, capacitação e oportunidades educacionais nas comunidades ao redor de nossos data centers.”

A nova região da AWS consistirá em três zonas de disponibilidade no momento do lançamento, somando-se às 99 zonas de disponibilidade existentes em 31 regiões geográficas a nível mundial. Com o anúncio de hoje, a AWS planeja lançar mais 15 zonas de disponibilidade e mais cinco regiões da AWS no Canadá, Israel, Malásia, Nova Zelândia e Tailândia. As regiões da AWS consistem em zonas de disponibilidade que colocam a infraestrutura em localidades geográficas distintas e separadas, com distância suficiente para reduzir significativamente o risco de que um único evento afete a continuidade dos negócios dos clientes, mas perto o suficiente para fornecer baixa latência para aplicativos de alta disponibilidade que usam várias zonas de disponibilidade. Cada zona de disponibilidade tem energia, resfriamento e segurança física independentes e é conectada por meio de redes redundantes de latência ultrabaixa. Os clientes da AWS focados em alta disponibilidade podem projetar seus aplicativos para serem executados em várias zonas de disponibilidade e em várias regiões para obter uma tolerância a falhas ainda maior.

A nova região da AWS permitirá que os clientes com preferências de residência de dados armazenem dados com segurança na Malásia, permitindo que os clientes obtenham latência ainda menor e atendamàdemanda por serviços na nuvem em todo o Sudeste Asiático. Os clientes de startups e empresas, organizações governamentais e instituições sem fins lucrativos poderão usar as principais tecnologias avançadas da nuvem do mundo para impulsionar a inovação. A AWS oferece o portfólio de serviços mais amplo e profundo, que abrange análise de dados, computação, banco de dados, Internet das Coisas (IoT), aprendizado de máquina, serviços móveis, armazenamento e outras tecnologias na nuvem.

Clientes dão as boas-vindasàregião da AWS na Malásia

As organizações na Malásia estão entre os milhões de clientes ativos que usam a AWS em mais de 190 países ao redor do planeta. As empresas na Malásia escolhem a AWS para inovar, aumentar a eficiência de custos e acelerar o tempo de comercialização. Alguns dos clientes que usam a AWS são: Astro Malaysia Berhad, Axiata Group, Bank Islam Malaysia, CelcomDigi, Johor Corporation, PayNet e a Petroliam Nasional Berhad (PETRONAS). Os clientes do setor público malaio usam a AWS para ajudar a reduzir custos e atender melhor os cidadãos locais. Esses clientes incluem a Universidade de Tecnologia e Inovação da Ásia-Pacífico, BeEducation, Cybersecurity Malaysia, o Departamento de Estatísticas da Malásia, o Ministério do Ensino Superior da Malásia, Pos Malaysia e Tenaga Nasional Berhad (TNB). As startups e pequenas empresas da Malásia, entre as quais a Baba Products, Carsome, Omesti Berhad e StoreHub, estão criando seus negócios na AWS para crescer rapidamente tanto a nível nacional quanto internacional.

PayNet, a rede nacional de pagamentos e infraestrutura central compartilhada para o segmento de mercado financeiro da Malásia, usa a AWS para executar cargas de trabalho bancárias cruciais, incluindo o sistema de pagamentos sem dinheiro MyDebit da empresa. “Como operadora nacional de infraestrutura de pagamentos de varejo em tempo real, utilizamos a AWS para atenderàconfiabilidade, segurança, escalabilidade e conformidade exigidas por nossos clientes”, explicou Farhan Ahmad, CEO do grupo PayNet. “O lançamento de uma região da AWS na Malásia nos fornece acesso de baixa latência a serviços na nuvem para ajudar a garantir que nossos clientes tenham uma experiência de pagamento sem inconvenientes. Estamos entusiasmados em ver como esse avanço pode abrir caminho para que outras empresas da região inovem com rapidez e descubram novas oportunidades.”

A PETRONAS, fornecedora mundial de energia e soluções com presença em mais de 50 países, é cliente da AWS desde 2014. “Nosso trabalho com a AWS deu suporte às nossas soluções digitais e nos permitiu usar a nuvem como um acelerador. Também aproveitamos a metodologia de trabalho reverso da Amazon para conceber e dimensionar as práticas recomendadas de inovação em todo o grupo a fim de buscar novas oportunidades de crescimento”, comentou Datuk Tengku Muhammad Taufik, presidente e CEO do grupo PETRONAS. “Com o lançamento da região da AWS na Malásia, esperamos fortalecer ainda mais nossa colaboração com a AWS para desenvolver soluções escaláveis, agregar maior valor às nossas partes interessadas e desempenhar um papel na realização da visão da Malásia de se tornar uma liderança regional na economia digital.”

A Pos Malaysia, provedora nacional de serviços postais e de encomendas da Malásia, possui a maior rede varejista e de entrega do país, chegando em mais de 10 milhões de endereços e operando mais de 3,5 mil pontos de contato de comércio. Como parte da transformação digital da empresa, a Pos Malaysia planeja migrar a grande maioria de sua infraestrutura de TI para a AWS até 2023. “À medida que continuamos em nossa jornada de transformação digital para oferecer uma melhor experiência ao cliente, nossa colaboração com a AWS tem sido fundamental para simplificar nossos processos, reduzir os custos de TI em 50% e gerar maior agilidade organizacional”, disse Sumesh Rahavendra, diretor de Estratégia e Digital da Pos Malaysia. “Estamos empolgados com o lançamento de uma região da AWS na Malásia e ansiosos para incorporar análises profundas e iniciativas de aprendizado de máquina em nossas operações para ajudar a desenvolver ainda mais nossos produtos e serviços, permitindo-nos entregar sorrisos até a última etapa.”

A TNB é a maior fornecedora de serviços públicos de eletricidade na Malásia e atende a mais de 9,5 milhões de clientes comerciais, industriais e residenciais em todo o país. Ela colabora com a AWS desde 2020 para acelerar sua transformação digital, melhorar a experiência do cliente e desenvolver soluções inteligentes de energia. “A TNB tem a missão de transformar digitalmente e se tornar mais do que apenas uma fornecedora de serviços públicos”, destacou Azlan bin Ahmad, diretor de Informações da TNB. “Aproveitar os serviços de classe mundial da AWS, como computação, aprendizado de máquina e inteligência artificial, nos ajudará a acelerar o lançamento de serviços digitais inovadores, permitindo que os clientes rastreiem e gerenciem com mais facilidade seu uso de energia. Damos as boas-vindasàregião da AWS na Malásia, que ajudará a aumentar a eficiência e a agilidade das indústrias, apoiando as empresas a oferecer uma linha mais ampla de serviços para melhorar a vida dos cidadãos locais.”

Os parceiros malaios da AWS também dão as boas-vindasànova região da AWS

A AWS Partner Network (APN) inclui dezenas de milhares de fornecedores independentes de software (ISV) e integradores de sistemas (SI) no mundo inteiro. As parcerias da AWS criam soluções e serviços inovadores na AWS e a APN ajuda fornecendo suporte comercial, técnico, marketing e entrada no mercado aos clientes. Os SI, as parcerias em consultoria e os ISV ajudam clientes corporativos e do setor público a migrar para a AWS, implantar aplicativos de missão crítica e fornecer uma linha completa de serviços de monitoramento, automação e gestão para os ambientes de nuvem dos clientes. Entre os exemplos de parceiros da AWS com sede na Malásia, estão a Axrail, eCloudvalley, Exabytes, G-AsiaPacific, GHL, Maxis, Radmik Solutions Sdn Bhd, Silverlake Axis, Tapway, Uberfusion e Wavelet. Para ver a lista completa de parcerias da AWS, acesse aws.amazon.com/partners.

A Maxis é a provedora líder de soluções convergentes da Malásia e uma parceira de serviços de nível avançado da AWS. Em 2019, a Maxis assinou um contrato de colaboração estratégica com a AWS para fornecer tecnologias de nuvem líderes do setor habilitadas por 4G a fim de ajudar as organizações a melhorar a produtividade, o desempenho e a inovação. “A Maxis aspira ser a grande referência para todos os serviços de TI e conectividade na Malásia e vemos a AWS como um fator-chave para nos ajudar a atingir esse objetivo”, disse Goh Seow Eng, CEO da Maxis. “Esperamos fornecer às empresas na Malásia maior acesso a soluções de nuvem de classe mundial para acelerar a adoção da nuvem e capacitar as empresas a estarem melhor equipadas para a Indústria 4.0, de acordo com a ambição do governo de colocar a nuvem em primeiro lugar”.

A Silverlake Axis é uma empresa de tecnologia, software e serviços corporativos e uma parceira de software da AWS. “A colaboração da Silverlake Axis com a AWS nos ajudou a criar uma visão futura de nossa solução digital ao modernizar 25 aplicações omnicanal, como transações, empréstimos, pagamentos e participação digital”, comentou Andrew Tan, diretor administrativo de grupo da Silverlake Axis. “Agora podemos oferecer aos clientes várias combinações de soluções digitais com pagamentos conforme o uso, que fornecem uma experiência personalizada e perfeita ao cliente em todos os canais e em qualquer dispositivo. A região da AWS na Malásia será transformadora para o setor de serviços de tecnologia, fornecendo infraestrutura segura, de alto desempenho, resiliente e regulamentada para cargas de trabalho de banco digital ou negócios de insurtech. Isso nos ajudará a acelerar o lançamento de novos recursos e permitirá que nossos clientes mudem rapidamente para aproveitar os benefícios da nuvem.”

Compromisso com a sustentabilidade

Como parte do The Climate Pledge, a Amazon está comprometida em alcançar zero emissões líquidas de carbono em seus negócios até 2040 e está no caminho de impulsionar suas operações com 100% de energia renovável até 2025, cinco anos antes da meta original de 2030. Em 2022, a Amazon estabeleceu um novo recorde corporativo para a maior quantidade de energia renovável anunciada por uma única empresa em um ano e continua sendo a maior compradora corporativa de energia renovável – posição que ocupa desde 2020. A Amazon agora tem 401 projetos de energia renovável no mundo inteiro, incluindo 164 parques eólicos e parques solares e 237 projetos solares em telhados nas instalações da Amazon. Uma vez operacionais, os projetos globais de energia renovável da Amazon devem gerar 56.881 gigawatts-hora (GWh) de energia limpa a cada ano. Além disso, a AWS terá água positiva até 2030, devolvendo mais água às comunidades do que a que usa em suas operações diretas.

Sobre a Amazon Web Services

Desde 2006, a Amazon Web Services é a nuvem mais abrangente e amplamente adotada do mundo. A AWS tem expandido continuamente seus serviços para oferecer suporte a praticamente qualquer carga de trabalho e conta agora com mais de 200 serviços completos para computação, armazenamento, bancos de dados, redes, análises, aprendizado de máquina e inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), mobilidade, segurança, realidade híbrida, virtual e aumentada (RV e RA), mídia e desenvolvimento, implementação e gerenciamento de aplicativos de 99 zonas de disponibilidade em 31 regiões geográficas, com planos anunciados para mais 15 zonas de disponibilidade e mais cinco regiões da AWS no Canadá, Israel, Malásia, Nova Zelândia e Tailândia. Milhões de clientes – incluindo as startups de crescimento mais rápido, as maiores empresas e as principais agências governamentais – confiam na AWS para fortalecer sua infraestrutura, tornar-se mais ágil e reduzir custos. Para saber mais sobre a AWS, acesse aws.amazon.com.

Sobre a Amazon

A Amazon é guiada por quatro princípios: obsessão pelo cliente em vez de foco no concorrente; paixão pela invenção; compromisso com a excelência operacional; e pensamento de longo prazo. A Amazon se esforça para ser a empresa mais centrada no cliente da Terra, a melhor empregadora da Terra e o lugar mais seguro para trabalhar. As avaliações de clientes, compras com 1 clique, recomendações personalizadas, Prime, Fulfillment by Amazon, AWS, Kindle Direct Publishing, Kindle, escolha de carreira, tablets Fire, Fire TV, Amazon Echo, Alexa, tecnologia Just Walk Out, Amazon Studios e The Climate Pledge são algumas das coisas pioneiras da Amazon. Para mais informações, acesse amazon.com/about e siga @AmazonNews.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.

Contato:

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Fonte: BUSINESS WIRE



Piso Regional SC: acordo prevê 7,53% de reajuste

Representantes de trabalhadores e empregadores assinaram um acordo no último dia 23 para reajuste do salário mínimo regional (piso regional) de Santa Catarina em 2023. Caso seja aprovado, as novas faixas do mínimo catarinense passam a variar entre R$ 1.521 e R$ 1.740, divulgou a Federação das Indústrias do Estado (Fiesc).

A proposta foi para os trabalhadores receberem o reajuste médio de 7,43%. A proposta será encaminhada para o governo do estado e depois para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) em formato de projeto de lei para aprovação.

Valores do Piso Regional de Santa Catarina

Segundo os representantes, os valores acordados serão distribuídos por faixas, sendo elas:

  Piso atual Piso proposto para 2023
Primeira faixa R$ 1.416 R$ 1.521
Segunda faixa R$ 1.468 R$ 1.576
Terceira faixa R$ 1.551 R$ 1.669
Quarta faixa R$ 1.621 R$ 1.740

Primeira faixa:

  • na agricultura e na pecuária;
  • nas indústrias extrativas e beneficiamento;
  • em empresas de pesca e aquicultura;
  • empregados domésticos;
  • em turismo e hospitalidade; (Redação da alínea revogada pela LPC 551/11).
  • nas indústrias da construção civil;
  • nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;
  • em estabelecimentos hípicos;
  • empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, com exceção dos motoristas.

 

Segunda faixa:

  • nas indústrias do vestuário e calçado;
  • nas indústrias de fiação e tecelagem;
  • nas indústrias de artefatos de couro;
  • nas indústrias do papel, papelão e cortiça;
  • em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;
  • empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;
  • empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e
  • nas indústrias do mobiliário.

Terceira faixa:

  • nas indústrias químicas e farmacêuticas;
  • nas indústrias cinematográficas;
  • nas indústrias da alimentação;
  • empregados no comércio em geral;
  • empregados de agentes autônomos do comércio.

 

Quarta faixa:

  • nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;
  • nas indústrias gráficas;
  • nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
  • nas indústrias de artefatos de borracha;
  • em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito;
  • em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade;
  • nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;
  • auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);
  • empregados em estabelecimento de cultura;
  • empregados em processamento de dados;
  • empregados motoristas do transporte em geral;
  • empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.



Quais os setores mais rentáveis da economia americana?

Os setores industriais de tecnologia são alguns dos mais rentáveis e visados pelos investidores na economia norte-americana – em especial, no estado da Califórnia. Dessa forma, as indústrias automobilísticas, química, alimentícia e têxtil se destacam.

No entanto, para o caso de brasileiros que decidem trabalhar e residir nos EUA, o mercado imobiliário surge como oportunidade de negócio e estabilidade.

De acordo com Lucio Santana, CEO da Royal Mortgage USA, “embora os investidores brasileiros possam encontrar alguns desafios ao investir em imóveis nos EUA, os benefícios de fazer esses investimentos podem ser fantásticos e permitir a obtenção de altos retornos sobre o investimento inicial”. 

Além disso, Santana afirma ser possível procurar por empresas de empréstimos confiáveis e que possam garantir o investimento em um fundo de garantia.

“Para aqueles que estão iniciando nesse mercado, para redução de despesas vale a pena considerar a criação de algum tipo de estrutura de holding para colocar o investimento. Com essas diretrizes, será mais fácil começar um investimento imobiliário nos EUA”, orienta o brasileiro e especialista do mercado imobiliário e financeiro.

Comprar imóveis americanos

A aquisição de imóveis costuma ser facilitada por um corretor especializado em transações imobiliárias. No caso de o investidor não ter dinheiro para comprar um imóvel à vista, as opções de financiamento dependem do tipo de imóvel que se está comprando e de seus recursos financeiros.

A maioria das pessoas compra imóveis residenciais com um empréstimo específico para imóveis chamado de hipoteca. Nos Estados Unidos, essas hipotecas vêm em várias formas e são tradicionalmente apoiadas pelo governo federal ou por um credor privado.

No entanto, as exigem um adiantamento do comprador que geralmente varia de 3,5 a 20% do preço de compra da casa, com algumas exceções para empréstimos especiais.

Importância do Visto EB-5

O Visto EB-5 é destinado para investidores elegíveis no Brasil para obter um green card nos Estados Unidos. Na prática, o documento permite que os investidores brasileiros e seus dependentes qualificados permaneçam e vivam nos EUA permanentemente.

“Adquirir a cidadania americana dá ao investidor brasileiro o direito de votar e obter um passaporte americano. Além da maior vantagem para um empresário que é o investimento empresarial dos Estados Unidos” ressalta Santana.



Dicas para a correta especificação de cabos elétricos para instalações fixas

Ter uma instalação elétrica segura e de qualidade é fundamental para qualquer tipo de imóvel. Por isso, é muito importante planejar corretamente essa etapa, desde a contratação da mão de obra que fará o projeto e todo o dimensionamento da instalação, dos profissionais que farão a execução do serviço, além da aquisição de todos os materiais elétricos que serão necessários para a obra.  

Os fios e cabos estão entre os materiais mais importantes da instalação, sendo que os gastos com esse produto representam cerca de 5% do custo total da obra e, por isso, a sua escolha e a sua compra devem ser muito bem planejadas.

O professor e engenheiro eletricista Hilton Moreno, que também é consultor técnico da IFC/COBRECOM, revela que inúmeras dúvidas aparecem quando o assunto é especificar condutores elétricos para instalações fixas.

“Entre elas estão a qualidade do cabo, que envolve a pureza do cobre utilizado no condutor, que, por norma, deve ser igual a 99,99%; o uso de cabos desbitolados que são constituídos por condutores de cobre com seção menor do que a normalizada;  a sua flexibilidade; os materiais isolantes e as maneiras de instalar os condutores que são permitidas pela norma NBR 5410 de instalações elétricas”, lista Moreno.

Paulo Sandrini Pozetti, instrutor técnico da IFC/COBRECOM, ressalta que outras dúvidas são como identificar um condutor destinado para essa aplicação e se existem diferenças entre os condutores destinados para instalações fixas e móveis.

“Os fios e cabos para instalação fixa, por norma devem ser obrigatoriamente antichama. Essa propriedade da isolação nos condutores garante que, em caso de incêndio, a chama não se propague pela instalação elétrica” exemplifica Pozetti.

Tipos de fios e cabos elétricos indicados para instalações fixas

A norma NBR 5410 determina que os fios e cabos elétricos para instalações fixas devem atender as normas NBR 7286 (cabos 1 kV, isolados em HEPR), NBR 7287 (cabos 1 kV, isolados em XLPE), NBR 7288 (cabos 1 kV, isolados em PVC), NBR 13248 (cabos 750 V e cabos 1 kV, não halogenados), e NBR NM 243 (cabos 750 V, isolados em PVC).

“Em linhas gerais, os fios e cabos para instalações elétricas fixas devem atender a todos os requisitos das respectivas normas citadas anteriormente. Destaque para os cabos terem boa resistência mecânica e química, suportando os esforços a que são submetidos durante a instalação e operação”, diz Hilton Moreno.

De acordo com ele, há várias questões a serem consideradas para a escolha mais adequada de um cabo como, por exemplo, qual o tipo de conduto que será utilizado: aberto (eletrocalha sem tampa, leito, entre outros) fechado (eletroduto, eletrocalha com tampa, etc.) ou será enterrado; qual a temperatura ambiente; se existem agentes químicos severos no local; e deve ser considerado ainda se haverá radiação solar incidindo diretamente no cabo.  

Materiais isolantes dos condutores elétricos

Em relação aos materiais isolantes, os cabos para instalações fixas são fabricados em PVC, HEPR e material não halogenado.

“As diferenças entre eles estão nas temperaturas em regime permanente, sobrecarga e curto-circuito, na propagação de chama e na emissão (ou não) de fumaça e gases tóxicos”, esclarece Moreno.

Dimensionamento da instalação elétrica deve ser realizado

Mesmo escolhendo os cabos mais indicados para instalações fixas, é preciso que seja feito o projeto elétrico para dimensionar todos os circuitos.

“Uma coisa é escolher o tipo de cabo mais adequado para uma determinada aplicação e outra coisa é estabelecer a seção nominal que este cabo deve possuir para atender os critérios de dimensionamento da NBR 5410. Esta seção nominal deve ser calculada durante a fase de projeto e é baseada no atendimento simultâneo dos critérios de dimensionamento por seção mínima, capacidade de corrente, queda de tensão, sobrecarga e curto-circuito”, declara Hilton Moreno.

Vendedores de lojas também devem ter conhecimento técnico sobre o assunto

Os vendedores das lojas de materiais elétricos e de construção desempenham papel fundamental na hora de comprar os fios e cabos, assim como todos os demais materiais elétricos, principalmente pelo fato do consumidor final no geral ser leigo por não lidar constantemente com o assunto.

“É muito importante que os vendedores conheçam as aplicações de cada tipo de condutor elétrico para evitar a indicação de condutores que sejam destinados a outras utilizações e não sejam antichama, como é o caso dos Cordões Paralelo e Torcido, além dos Cabos PP, que são destinados a alimentação de aparelhos eletrodomésticos, ligações internas aparentes, extensões, pendentes para iluminações, luminárias e aparelhos portáteis”, alerta Pozetti.

Segundo Moreno, é muito comum as pessoas pedirem para os vendedores indicações de quais tipos de cabos e marcas eles recomendam.

“Com isso, a responsabilidade dos vendedores é bem grande, pois os clientes confiam cegamente nas recomendações desses profissionais. Consequentemente, eles devem conhecer profundamente todas as questões técnicas que envolvem a fabricação, ensaios, normalização, aplicação e dimensionamento dos condutores elétricos, de modo a poderem prestar o melhor serviço para as pessoas”, conclui Hilton Moreno.

Problemas que aparecem com o uso de condutores incorretos

A especificação de fios e cabos elétricos incorretos em instalações fixas pode trazer sérios problemas para a obra, além de prejuízos e sérios riscos para os habitantes da edificação.

“A utilização de um cabo que não está dentro das especificações normalizadas pode trazer riscos. Ao realizar uma instalação fixa com um cabo que não seja antichama, por exemplo, se ocorrer um incêndio, a chama vai se propagar por todo comprimento do cabo, atingindo todos os locais por onde ele está instalado aumentando a proporção do incêndio”, adverte Moreno.

Outros problemas podem aparecer com a utilização de cabos desbitolados que são aqueles constituídos por condutores de cobre com seção menor do que a normalizada, ou seja, por exemplo, um cabo de 4 mm2 que, na verdade, tem apenas 3 mm2 de cobre, o que constitui crime.

Além disso, os cabos desbitolados podem resultar no aquecimento da rede elétrica e consequentemente aumentar a conta de luz e gerar problemas como curtos-circuitos e incêndios de grandes proporções.



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