Qualidade e conformidade definem o fornecimento químico
Qualidade e conformidade definem o fornecimento químico

As tendências do mercado brasileiro de intermediários químicos, publicadas no Market Research Future, revelam que a crescente demanda por produtos químicos utilizados em setores-chave – como agricultura, indústria farmacêutica e manufatura – vem impulsionando os negócios. Enquanto o setor agrícola brasileiro, com vastas áreas cultiváveis ​​e clima favorável, intensifica a necessidade de produtos que auxiliem na proteção e no crescimento das lavouras, o setor farmacêutico se beneficia com o aumento dos investimentos em saúde, o que leva a uma maior demanda por compostos químicos utilizados na formulação de medicamentos. 

O Brasil, conhecido por sua rica biodiversidade e recursos renováveis, oferece um ambiente ideal para que as empresas inovem e criem soluções químicas ecologicamente corretas. Essa tendência está alinhada com o movimento global em direção à sustentabilidade e pode conferir às empresas brasileiras uma vantagem competitiva tanto em nível nacional quanto internacional.

Mudanças regulatórias e considerações ambientais têm remodelado o mercado. Ainda de acordo com as previsões do Market Research Future, numa janela de dez anos, entre 2025 e 2035, se espera que o segmento químico da indústria cresça a uma taxa anual composta de 9,72%.  Isso implica que esse mercado, avaliado em 3,25 bilhões de dólares em 2024, atinja a marca de nove bilhões de dólares na próxima década. Essas projeções reforçam um cenário de retomada sustentada por ganhos de eficiência, inovação e conformidade regulatória – áreas em que a Katrium Indústrias Químicas S.A. vem se empenhando cada vez mais.



“Quando falamos em qualidade e conformidade, nos referimos a duas forças que definem o futuro do fornecimento químico”, diz João César de Freitas, diretor comercial da Katrium. “O cliente industrial quer previsibilidade, regularidade e segurança. Entregar o produto certo já não basta. É preciso entregar também conformidade regulatória e ambiental, com processos auditáveis e laboratório credenciado.”

Ciente do rígido controle dos aspectos de qualidade e sustentabilidade, Freitas segue: “Somos fortes em certificação e controle. Os clientes têm a garantia de origem. Já alguns produtos químicos importados, dependendo do país de origem, podem não seguir os mesmos princípios que garantem confiabilidade técnica nas análises, nem comprovar firme compromisso com padrões ambientais”.

Segundo o executivo, essa credencial é um diferencial competitivo em um mercado que “tende a ser cada vez mais exigente quanto à rastreabilidade, à segurança e à sustentabilidade”. Freitas afirma que “atuar com um laboratório credenciado é mais do que uma exigência técnica, é um símbolo de confiança. Para nós, qualidade e conformidade caminham juntas e definem o fornecimento químico de alto padrão”.

O mercado aguarda que a retomada esperada para 2025 se confirme, já que ela sucede um período de forte volatilidade no setor. Em matéria publicada na Agropages News, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), André Passos Cordeiro, afirma que mais produtos químicos poderiam ser fabricados no Brasil se fossem implementadas políticas para estimular um maior fornecimento de gás natural a preços competitivos, entre outras medidas. Isso reforça a dependência de importações e a importância de fortalecer a produção local. 

Na avaliação de Cordeiro, como fornecedora de matérias-primas e soluções para diversos setores econômicos — agricultura, transporte, automotivo, construção civil, saúde, higiene e até aeroespacial —, a indústria química brasileira é a mais sustentável do mundo. Para cada tonelada de produtos químicos produzidos, a indústria química nacional emite entre 5% e 51% menos CO₂ em comparação com concorrentes internacionais, além de possuir uma matriz energética composta por 82,9% de fontes renováveis ​​— contra a média global de 28,6%. 

Insights da Standard and Poor’s Global apontam que a indústria química segue representando 2,5% do PIB nacional e 11% do PIB industrial, empregando mais de dois milhões de pessoas.

Além da regulação, a pressão por práticas ESG segue crescente. Um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que 89,1% das médias e grandes indústrias já implementaram iniciativas ou práticas ambientais. Atender às normas legais (89,5%) e melhorar eficiência operacional e reduzir custos/riscos (84,4%) foram os benefícios mais apontados.

“Investimos continuamente em qualidade e controle não apenas por obrigação regulatória, mas porque isso define nossa credibilidade como parceiro de longo prazo”, completa João César de Freitas.

Com a expectativa de recuperação das margens em 2025 e de expansão no médio prazo, a Katrium reforça sua estratégia baseada em ciência, regulação e sustentabilidade. A empresa, fabricante nacional de sais de potássio e derivados de cloro, fornece insumos essenciais para diferentes setores e se consolida entre os fornecedores estratégicos para clientes que exigem segurança e conformidade em todos os níveis da operação.

“Para empresas como a Katrium, essa é uma equação que se traduz em reputação sólida e crescimento sustentável”, diz Freitas. “O diferencial competitivo na indústria química deixou de ser apenas o produto certo e passou a ser o processo certo. Qualidade e conformidade definem quem entrega segurança, sustentabilidade e confiança ao mercado.”