Osmose reversa avança no tratamento de água no Brasil
Osmose reversa avança no tratamento de água no Brasil

O setor de saneamento no Brasil registra expansão significativa, com investimentos projetados em R$ 46 bilhões para 2025, conforme projeções do setor. Essa tendência impulsiona o uso de tecnologias como a osmose reversa, que purifica água por meio de membranas semipermeáveis, removendo sais, metais e contaminantes orgânicos. A osmose reversa é aplicada em processos industriais e residenciais, visando garantir conformidade com padrões de qualidade da água estabelecidos pela Portaria GM/MS nº 888/2021 do Ministério da Saúde.

Sistemas de osmose reversa operam invertendo o fluxo natural da osmose, forçando a água através de membranas para separar impurezas. Essa técnica é utilizada em indústrias farmacêuticas, alimentícias e cervejeiras, além de estações de tratamento municipal.

“A osmose reversa é fundamental para obter água de alta pureza, removendo até 99% de contaminantes dissolvidos”, afirma Nelson Isao Watanabe, especialista em filtragem com mais de 30 anos de experiência. Ele observa que membranas de alta vazão e baixa pressão otimizam o processo, conforme especificações técnicas disponíveis na Asstefil.



“Na indústria, a osmose reversa é empregada para desmineralização de água em processos como a produção de medicamentos e alimentos. Em cervejarias da região metropolitana de São Paulo, sistemas removem sais que afetam o sabor, garantindo consistência na produção. Outro exemplo é o uso em processos de limpeza industrial, onde a água purificada previne resíduos em superfícies”, segundo Fabio de Oliveira, gerente comercial da Asstefil.

“Para residências, estações compactas de osmose reversa fornecem água potável, removendo cloro e metais pesados. No litoral paulista, projetos de abastecimento utilizam a tecnologia para tratar água salobra, atendendo comunidades costeiras. A integração com pré-filtros e pós-tratamento UV melhora a eficiência, reduzindo o desperdício de água”, reforça Fabio de Oliveira.

A sustentabilidade marca esses sistemas, com recuperação de até 75% da água processada e membranas recicláveis. Inovações incluem módulos de baixa energia, alinhados a práticas ambientais no setor de tratamento de água.

No Brasil, a tecnologia apoia metas de universalização do acesso à água potável, conforme estabelecido pela Portaria GM/MS nº 888/2021.

De acordo com Fabio de Oliveira, “projetos personalizados em laboratórios e indústrias cosméticas demonstram a versatilidade da osmose reversa”. Empresas especializadas em filtragem, baseadas na região metropolitana de São Paulo, contribuem para a disseminação de sistemas que integram purificação e desinfecção.

“A osmose reversa consolida-se como ferramenta essencial no tratamento de água, promovendo saúde pública e eficiência operacional. Com o crescimento projetado para o setor, a tecnologia continua a evoluir, atendendo demandas industriais e residenciais no país”, afirma Fabio de Oliveira.