A logística brasileira está passando por um processo acelerado de transformação. A busca por mais eficiência, redução de custos e integração de processos tornou os sistemas de gerenciamento de armazéns (Warehouse Management Systems – WMS) um aliado estratégico para empresas de diferentes portes e segmentos. Em um ambiente marcado pela digitalização e pelo crescimento do comércio eletrônico, a tecnologia se consolida como peça-chave para a competitividade.
De acordo com pesquisa da Grand View Research, espera-se que o mercado de sistemas de gerenciamento de armazéns no Brasil atinja uma receita projetada de US$ 635,7 milhões até 2030. Espera-se uma taxa de crescimento anual composta de 19,2% para o mercado brasileiro de sistemas de gerenciamento de armazéns de 2025 a 2030.
Os números refletem uma tendência clara: empresas estão dispostas a investir cada vez mais em soluções que tragam precisão e velocidade às operações.
Segundo a mesma pesquisa, o mercado brasileiro de sistemas de gestão de armazéns gerou uma receita de US$ 195,8 milhões em 2023 e deve atingir US$ 635,7 milhões até 2030. Em termos de segmento, os serviços foram o maior componente de geração de receita em 2023 e software é o segmento de componentes mais lucrativo, registrando o crescimento mais rápido durante o período previsto.
Na avaliação de Flávio Silva, CEO da Upper — consultoria especializada em SAP Business One e Gold Partner da maior fábrica de software do mundo há quase duas décadas, esse é um marco importante para o setor. "O Brasil vive um momento decisivo de modernização logística. O WMS em nuvem deixou de ser uma inovação e passou a ser um requisito essencial. As empresas que adotam essas soluções ganham agilidade, visibilidade de estoques e capacidade de resposta rápida às demandas do mercado", afirma.
Com esse cenário, o Brasil desponta como um dos mercados mais promissores para a adoção de sistemas de gerenciamento de armazéns na América Latina. A combinação de tecnologia, crescimento do e-commerce e necessidade de eficiência abre espaço para que companhias se reinventem, consolidando o WMS como um dos protagonistas da nova era da logística.