Depois de 18 anos de história, o Esmeralda Praia Hotel lança sua reformulação de identidade visual, uma mudança cuidadosamente planejada para reposicionar o hotel no mercado. Entre as principais alterações, está a transição do verde para tons mais terrosos, sobretudo marrom.
A iniciativa de rebranding nas empresas não é apenas estética. Especialistas apontam que o rebranding é uma estratégia deliberada para realinhar a percepção do público, adequando a marca a novas realidades do mercado, comportamentos e tendências visuais.
Por que mudar agora?
Esse tipo de atualização visual é essencial quando a imagem antiga já não reflete o caráter ou o posicionamento desejado da marca.
Segundo Ruan Henrique, Supervisor de Marketing do Esmeralda Praia Hotel, "logomarcas antigas tendem a perder eficiência com o tempo: em aplicações digitais menores, o detalhamento se perde; em excesso de contrastes, a paleta se torna cansativa".
"Como CEO, vejo este rebranding como uma base estratégica para o futuro do Esmeralda. É um passo necessário para garantir que nossa marca suporte novos investimentos, cresça em relevância e dialogue a contento com públicos mais exigentes. Se quisermos oferecer experiências à altura do que propomos, nossa identidade precisa estar à altura: forte, coerente e preparada para evoluir", afirma Gianluca D’Alessandro.
O rebranding para o Esmeralda
No caso do hotel Esmeralda, esse movimento vem em resposta à necessidade de modernização, diferenciação e conexão emocional mais refinada com o público. O novo logo e paleta de cores se alinham à proposta de ser "mais maduro, elegante, e autêntico", características reforçadas nas passagens do manual.
Esta nova identidade visual atua como um "ajuste fino" no posicionamento. De acordo com Ruan Henrique, o ponto de partida para a mudança foi "unir estética e funcionalidade em um novo framework visual".
Da modernização à consolidação, agora: maturidade e elegância
Embora as versões anteriores já tenham buscado legibilidade, digitalização e adaptabilidade visual, a nova identidade é uma etapa de amadurecimento, pensada para "traduzir o presente e projetar o futuro com elegância, autenticidade e harmonia com o território local", afirma Gianluca D’Alessandro, CEO do Esmeralda.
Essa evolução se alinha a uma das principais motivações para o rebranding contemporâneo: modernização estética e digital, visando relevância contínua em mercados dinâmicos e exigentes.
Do verde para o marrom
A migração da paleta verde para o marrom tem vários fundamentos. Estudos mostram que as cores impactam diretamente a percepção emocional e a memória do consumidor. Portanto, essa escolha visual apoia tecnicamente a mensagem de um ambiente sofisticado e acolhedor.
Segundo o gestor, "ao longo deste processo, identificamos que a antiga paleta verde apresentava limitações nos níveis de contraste e legibilidade, sobretudo em aplicações menores."
Para o design lead, Mateus Andrade, "a escolha do marrom não foi apenas estética. Essa nova paleta permite composições neutras, mas com presença, conferindo à marca um caráter mais sofisticado. Além disso, simplificamos formas, reduzimos ruídos visuais, adotamos uma tipografia refinada e definimos versões para fundos claros e escuros, garantindo que o logo funcione desde fachada até app, sem perder identidade".
Agora, com o rebranding oficialmente apresentado, o Esmeralda entra numa fase que será observada com atenção por seu público e pelos concorrentes. O sucesso da nova identidade dependerá não só do visual, cabe agora ao mercado e aos hóspedes apontar como essa mudança se refletirá no dia a dia da marca, e se a percepção acompanhará o que foi planejado.































