Celebrado no dia 30 de novembro, o Dia Internacional da Segurança da Informação reforça a importância da proteção de dados em um cenário cada vez mais digitalizado. Em meio ao crescimento de soluções baseadas em Software como Serviço (SaaS) e sistemas de Gestão da Força de Trabalho (WFM), empresas brasileiras ainda enfrentam o desafio de garantir a confidencialidade e integridade das informações de colaboradores e clientes.
Essa preocupação com a segurança digital dentro das empresas pode ser justificada por números alarmantes. Um levantamento realizado pela Netscout e divulgado no portal Olhar Digital aponta que, apenas no primeiro semestre de 2025, o Brasil registrou cerca de 550 mil ataques de negação de serviço distribuído (DDoS), um aumento de 55% em relação ao ano anterior.
Além disso, informações do site Have I Been Pwned, publicadas no jornal Estado de Minas, relatam que um mega vazamento expôs mais de 183 milhões de credenciais, incluindo e-mails e senhas de brasileiros, evidenciando a vulnerabilidade das empresas frente a malwares e técnicas de invasão.
Segundo Bruno Matos, Security Information Manager da SISQUAL® WFM, a segurança robusta e contínua é essencial para transmitir confiança nas soluções SaaS e WFM utilizadas pelas organizações. "A proteção dos dados garante o mais importante: confidencialidade e integridade. Isso é o que sustenta a confiança nos sistemas", afirma.
Apesar dos riscos, o país tem se destacado na América do Sul como referência em cibersegurança. De acordo com o Relatório de Cibersegurança 2025, da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o Brasil é o único país da região classificado no tier 1 do Global Cyber Security Index, da União Internacional das Telecomunicações.
O relatório projeta ainda que o mercado nacional de segurança da informação movimente cerca de R$ 104,6 bilhões entre 2025 e 2028. Para empresas que oferecem serviços SaaS e WFM, Matos ressalta que a proteção dos dados precisa passar por práticas rigorosas. "É fundamental garantir atualização contínua em métodos, sistemas e monitorização, além de encriptação forte e segura. O acesso aos dados deve ser sempre o mínimo necessário para o trabalho", avalia.
Para o especialista, a data comemorativa também tem papel relevante na conscientização dos usuários. "Todo o utilizador ouve falar em segurança da informação, mas poucos têm noção do impacto da divulgação não autorizada de dados. Campanhas educativas ajudam a criar uma cultura organizacional mais focada na segurança", destaca.
Entre as boas práticas recomendadas, o especialista aponta os backups regulares como prioridade. "Garantir cópias da informação é essencial para a recuperação em caso de incidentes. A atualização dos sistemas, monitorização ativa e gestão rigorosa dos acessos também são medidas que reduzem os riscos", afirma.
O Security Information Manager reforça ainda que a negligência na segurança corporativa pode gerar prejuízos significativos. "A falta de investimento acarreta riscos como perda ou violação de dados, além de danos financeiros e reputacionais. Empresas desprotegidas são mais vulneráveis a ataques informáticos", alerta.
Sobre o cenário nacional, o representante da SISQUAL® WFM reconhece avanços no combate a ciberataques, mas ressalta que ainda há muito a ser feito. "Atualmente há uma maior preocupação com esses incidentes, e a comunicação pelas mídias sociais tem ajudado a alertar empresas e colaboradores. No entanto, a falta de conscientização e investimento faz com que o país esteja longe de se sentir seguro. A meu ver, a curiosidade humana ainda coloca em risco a segurança dos dados", conclui.
Para saber mais, basta acessar:http://www.sisqualwfm.com






























