O mercado global de tratamentos estéticos não invasivos cresceu de US$49,6 bilhões em 2022 para US$57,27 bilhões em 2023, a uma taxa composta de crescimento anual de 15,5%, conforme dados do relatório da The Business Research Company, divulgados pela Indústria Brasileira de Equipamentos Médicos (IBRAMED).
Dentre os procedimentos, estão os preenchedores, as toxinas botulínicas e os bioestimuladores de colágeno. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), bioestimuladores são substâncias injetáveis que buscam promover a produção de colágeno, melhorando a firmeza e textura da pele ao longo do tempo.
Dra. Layana Mendes, médica pós-graduada em Dermatologia Clínica e Estética, pontua que os bioestimuladores de colágeno são uma alternativa eficaz no gerenciamento do envelhecimento, por promoverem maior produção de colágeno ao longo do tempo e reduzir consequentemente a marcação de rugas, sulcos e linhas de expressão com o passar da idade.
“Cada vez mais as pessoas têm trocado o bisturi por procedimentos estéticos minimamente invasivos, e os bioestimuladores de colágeno estão no centro dessa mudança. Com a promessa de rejuvenescimento natural, sem cortes e com recuperação rápida, eles vêm se consolidando como alternativa eficaz às cirurgias plásticas”, afirma a médica.
Especificidades dos bioestimuladores, preenchedores e outros injetáveis
Conforme especifica a Dra. Layana Mendes há diferentes tipos de bioestimuladores, que ativam os fibroblastos, células responsáveis pela produção de colágeno na pele. Segundo a médica, quando injetados, promovem uma resposta inflamatória controlada, estimulando o organismo a produzir mais colágeno de forma natural.
“Os bioestimuladores não são todos iguais, as principais substâncias que os compõem são ácido poli-L-lático, hidroxiapatita de cálcio e policaprolantona — ambos biocompatíveis — que se diferem em tamanho da partícula, reação inflamatória e posicionamento no tecido após aplicação”, esclarece a médica dermatologista.
A Dra. Layana Mendes explica que os efeitos da aplicação são a regeneração da pele tornando-a mais uniforme, hidratada e suavizando irregularidades. De acordo com ela, os bioestimuladores também promovem resultados progressivos, que continuam melhorando ao longo dos meses.
“O tratamento pode ser usado de forma preventiva e também é indicado para rejuvenescimento de outras partes do corpo, como pescoço, mãos e colo, melhora da qualidade da pele com cicatriz de acne e irregularidades no abdômen, glúteo e coxas como as celulites. Os resultados podem durar de um a dois anos”, comenta a Dra. Layana Mendes.
Embora diferentes tratamentos e técnicas possam ter o mesmo objetivo de promover rejuvenescimento, há distinções importantes entre os bioestimuladores e outros procedimentos estéticos minimamente invasivos, como os preenchedores e a toxina botulínica.
“Diferentemente dos bioestimuladores, a toxina botulínica atua no tratamento de rugas dinâmicas, promovendo um relaxamento da musculatura onde é aplicada. Já os preenchedores compostos por ácido hialurônico, volumizam regiões onde aplicadas, como lábios, mandíbula e queixo”, detalha a Dra. Layana Mendes.
Tratamento e cuidados durante o pré e pós-procedimento
De acordo com a especialista, o tratamento pode ser indicado a partir dos 25 anos, quando a produção natural de colágeno começa a reduzir. “A genética é que determina a velocidade com que a pele perde colágeno e envelhece, por isso a idade ideal é individual, mas também depende de fatores como estilo de vida, exposição solar precedida e saúde da pele”.
Segundo a Dra. Layana Mendes, entre 25 a 30 anos o tratamento retarda os sinais de envelhecimento, a partir dos 30 repara sinais leves de flacidez ou perda de firmeza da pele, e após os 40 anos restaura o volume facial e reposiciona estruturas do rosto. A médica ressalta que os resultados obtidos aparecem entre 60 e 90 dias após a aplicação.
Quanto aos cuidados recomendados para garantir melhores resultados, a médica destaca que a pele deve estar saudável e sem irritações antes do procedimento, por isso deve-se evitar exposição solar, assim como medicamentos anti-inflamatórios, pois podem interferir na resposta necessária para estimular o colágeno.
“No pós-operatório é importante evitar atividade física intensa e massagear a região tratada, conforme orientação médica. Tanto antes quanto depois do procedimento, o consumo de álcool deve ser suspenso por aumentar o risco de edema e hematomas indesejáveis”, orienta a especialista.
A Dra. Layana Mendes reforça que a aplicação de bioestimuladores de colágeno é um procedimento minimamente invasivo, com anestesia local e uso de cânula para proporcionar mais segurança e conforto ao paciente. “A aplicação é rápida e com tempo de recuperação curto, permitindo ao paciente retomar suas atividades rapidamente”.
A médica lembra que a indicação é individualizada e depende de uma avaliação profissional adequada e o tratamento é contraindicado para gestantes, lactantes, pessoas com doenças autoimunes e infecção ativa na pele.
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