A economia circular está modificando a forma como utilizamos recursos, especialmente na produção agrícola. Na cultura da palma de óleo, o conceito que elimina desperdícios e mantém materiais em uso pelo maior tempo possível, é fundamental para garantir uma produção eficiente e ambientalmente responsável.

O modelo adotado pelo Grupo BBF (Brasil BioFuels) exemplifica essa abordagem ao minimizar impactos ambientais e maximizar a utilização de recursos. No cultivo da palma de óleo, práticas sustentáveis têm sido amplamente implementadas para garantir que toda a cadeia produtiva opere dentro do conceito de economia circular.

O CEO do Grupo BBF, Milton Steagall, destaca que a economia circular na cultura da palma de óleo é essencial para o meio ambiente e toda região Amazônica. “Nosso modelo de produção busca o aproveitamento total dos recursos, desde a biomassa gerada no processamento do fruto, passando pela compostagem e a fertirrigação, proporcionando uma adubação sustentável e orgânica das nossas áreas de plantio. Diferente do modelo linear tradicional, que segue a lógica de extrair, usar e descartar os resíduos, a economia circular garante um ciclo produtivo com o menor impacto ambiental possível”, afirma.



A adoção da economia circular no cultivo da palma de óleo gera vários benefícios ambientais e econômicos, que vão da redução de resíduos ao desenvolvimento socioeconômico.  Na produção do óleo de palma, subprodutos como cascas, bagaço e fibras do fruto são transformados em biomassa para geração de energia limpa e renovável em comunidades Amazônicas atendidas pelos Sistemas Isolados. Esse processo substitui o uso de combustíveis fósseis e reduz as emissões de gases de efeito estufa.

Desde 2008, o Grupo BBF atua no cultivo sustentável da palma de óleo, produção de biocombustíveis e geração de energia renovável, atuando em 5 estados da região Norte.  Na prática, os processos da companhia comprovam que é possível utilizar recursos da produção agrícola, minimizando impactos ambientais em toda a cadeia produtiva, garantindo contribuição para a economia circular na Amazônia.

Um dos destaques deste processo, é a primeira usina termelétrica híbrida localizada em São João da Baliza, no estado de Roraima.  A usina implantada em 2023, combina óleo vegetal e biomassa oriundos da palma e gera energia elétrica para população de Roraima, único Estado da federação não integrante do Sistema Interligado Nacional. “A biomassa gerada pela palma de óleo é um diferencial estratégico para a bioeconomia. Conseguimos transformar resíduos em soluções energéticas sustentáveis e, em conjunto com os biocombustíveis desenvolvidos pelo Grupo BBF, é possível gerar energia elétrica para mais de 140 mil moradores na região Amazônica atendidos pelos Sistemas Isolados”, diz Steagall.

Nos mais de 75 mil hectares de palma de óleo cultivados pela companhia, que recuperam áreas degradadas da Amazônia, o Grupo BBF já realizou cerca de 5 mil registros e foram identificadas mais de 400 espécies de animais silvestres nas últimas campanhas de monitoramento. São repteis, anfíbios, aves, mamíferos e peixes, alguns deles classificados como raros e até mesmo ameaçados de extinção. Além disso, a empresa cuida de mais de 60 mil hectares de áreas de Reserva Legal, que estocam anualmente cerca de 26,6 milhões de toneladas de carbono no Pará e 3,1 milhões toneladas de carbono em Roraima.    

Outra influência positiva da operação da empresa está na redução dos focos de desmatamento. De acordo com levantamento realizado em maio deste ano pelo sistema MapBiomas (alertas de desmatamentos), as áreas em um raio de 15 km de distância das operações da empresa no sul de Roraima apresentaram uma redução média de 85% nos alertas de desmatamento – em comparação a um raio de 50 km. “Isso reforça a influência positiva das práticas de preservação ambiental em relação às atividades do Grupo BBF. Além de gerar renda e emprego, nosso cultivo sustentável da palma recupera áreas já degradadas pelo desmatamento e contribui para manter a floresta amazônica em pé, fortalecendo a economia circular em toda cadeia.”, conclui Steagall. 

Sobre o Grupo BBF 

O Grupo BBF (Brasil BioFuels), empresa brasileira fundada em 2008, é produtor de óleo de palma da América Latina, com área cultivada superior a 75 mil hectares e capacidade de produção de 200 mil toneladas de óleo por ano. A empresa atua na criação de soluções sustentáveis para a geração de energia renovável nos sistemas isolados, com usinas termelétricas movidas a biocombustíveis produzidos na região. Sua atividade agrícola recupera áreas que foram degradadas até 2007 na Amazônia, seguindo o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo (ZAE), aprovado pelo Decreto 7.172 do Governo Federal, de 7 de maio de 2010. 

O Grupo BBF criou um modelo de negócio integrado em que atua do início ao fim da cadeia de valor – desde o cultivo sustentável da palma de óleo, extração do óleo bruto, produção de biocombustíveis, biotecnologia e geração de energia renovável. As operações do Grupo BBF estão situadas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará, compreendendo 5 polos produtivos de cultivo de palma de óleo, 3 indústrias de óleo de palma, 26 usinas termelétricas em operação (sendo 2 unidades para geração e consumo próprio) e uma indústria de biodiesel.