Os aparelhos de facoemulsificação com tecnologia atual representam a evolução tecnológica no segmento de cirurgias oftalmológicas. Entre eles, é possível citar os que utilizam ondas ultrassônicas para remover a catarata por meio de pequenas incisões e o laser de femtosegundo, utilizado para cortes precisos na córnea em cirurgias refrativas, procedimentos que corrigem problemas de visão como miopia, hipermetropia e astigmatismo.
Os avanços tecnológicos impulsionaram a incorporação de técnicas minimamente invasivas na cirurgia oftalmológica, como as microincisões na cirurgia de catarata que dispensam pontos e a anestesia tópica com colírios, eliminando a necessidade de injeções. Outra técnica moderna de destaque é o implante de lentes intraoculares avançadas, capazes de corrigir a visão para diferentes distâncias, proporcionando maior independência dos óculos aos pacientes.
A Dra. Cintia Santini, médica oftalmologista, destaca o papel crucial da tecnologia e para os resultados alcançados no segmento de cirurgia oftalmológica. “Hoje em dia, com treinamento adequado e os aparelhos mais modernos de facoemulsificação, conseguimos fazer cirurgias mais rápidas, mais precisas e mais seguras. Isso proporciona ao paciente ser operado e ir embora para casa no mesmo dia, logo após a operação, sem a necessidade de internação hospitalar”.
Segundo a especialista, a anestesia com colírios eliminou a necessidade do bloqueio anestésico injetável, tornando o procedimento mais confortável. Na cirurgia de catarata, a incisão de apenas 2,4 milímetros dispensa pontos e a cirurgia refrativa a laser oferece a conveniência de tratar ambos os olhos no mesmo dia.
“A ausência de pontos aumenta muito o conforto e a rapidez da recuperação pós-operatória. Antes, os pacientes saíam com os olhos tapados e ficavam assim por 24 horas. Hoje, o paciente sai da sala cirúrgica somente com uma proteção acrílica transparente ou com óculos escuros para proteger do excesso de luminosidade. Na cirurgia refrativa a laser, o paciente opera os dois olhos e vai para casa enxergando no mesmo dia”, relata a médica.
Dra. Cintia Santini ressalta que a oftalmologia também dispõe da cirurgia em 3D. Trata-se de uma tecnologia que permite aos cirurgiões visualizar o olho com detalhes ampliados e possibilita movimentos precisos com controle cirúrgico aprimorado. Além disso, a cirurgia de Lasik, com laser de Femtosegundo, realiza uma ablação milimetricamente calculada e elimina a necessidade de cortes com lâminas de aço.
“Esses procedimentos minimamente invasivos permitem uma recuperação mais rápida e mais confortável. Em questão de dias a semanas os pacientes já estão completamente liberados para voltar às atividades normais. No entanto, é extremamente importante escolher um profissional capacitado e treinado, que realize cirurgias com excelência. Em mãos pouco habilidosas, uma cirurgia que teria tudo para ser um sucesso, pode se tornar uma catástrofe”, explica a médica.
A Dra. Cintia Santini afirma que algumas estratégias também são utilizadas para reduzir complicações no pós-operatório e melhorar o conforto dos pacientes. “São realizados exames no pré-operatório para calcular precisamente a lente a ser implantada. No caso da cirurgia refrativa, inclui exames minuciosos da córnea, para avaliar quais pacientes terão maior chance de sucesso através da cirurgia. Esse cuidado pré-operatório é o que define o sucesso pós-operatório”.
Diagnóstico precoce é essencial
Cerca de 285 milhões de pessoas no mundo têm a visão prejudicada e entre 60% e 80% destes casos poderiam ser evitados ou têm tratamento, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgados pelo Ministério da Saúde. A pasta também informa que o Censo Demográfico de 2010, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), identificou mais de 35 milhões de pessoas com algum grau de dificuldade visual no país.
Dra. Cintia Santini esclarece que existem doenças silenciosas, que podem ser diagnosticadas no exame oftalmológico de rotina e, acima dos 40 anos, é mandatória a medida da pressão intraocular para descartar glaucoma, uma doença silenciosa que pode levar à cegueira, se não diagnosticada a tempo.
“É fortemente aconselhado um check-up oftalmológico anual, mesmo para pacientes sem nenhuma queixa visual. Durante a consulta é feita uma avaliação minuciosa em busca de alterações precoces de doenças oculares, como catarata, e o exame do fundo do olho, para examinar a retina e o nervo da visão”, detalha a oftalmologista.
Para mais informações, basta acessar: https://cintiaoftalmo.com.br/home