Dados do Painel Vigiar, divulgados pela CNN Brasil, apontam que em quase todas as regiões brasileiras a população está respirando ar com níveis de poluição superiores ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O estudo, que monitora a poluição atmosférica e sua relação com a saúde humana, mostra que a média anual de material particulado fino (MP2,5) no Brasil em 2023 foi de 9,9 microgramas por metro cúbico (µg/m³).
A pesquisa, que é uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, mostra que o índice é quase o dobro do limite de 5 µg/m³ recomendado pela OMS, evidenciando um cenário preocupante para a saúde pública e para o meio ambiente.
O material particulado fino, conhecido como MP2,5, é composto por partículas microscópicas que podem penetrar profundamente no sistema respiratório, causando doenças respiratórias, cardiovasculares e até câncer. A exposição prolongada a esses poluentes representa um risco significativo, especialmente para crianças, idosos e pessoas com condições de saúde preexistentes.
Segundo Rai Nascimento, diretor de operações da SpeedAir, empresa dedicada à fabricação e comercialização de equipamentos de filtragem de água e ar, a qualidade do ar no Brasil já é considerada alarmante. “A falta de controle adequado da poluição faz com que níveis contaminantes cresçam dia após dia, tornando-se uma ameaça direta à saúde da população e ao meio ambiente”, afirma.
Ele destaca ainda que fatores como emissões industriais, desmatamento, queima de combustíveis fósseis e até sistemas de ventilação inadequados também contribuem para os altos índices de poluição.
“Nesse contexto, os filtros de ar desempenham um papel importante. Em ambientes internos, eles removem partículas nocivas, podendo melhorar a qualidade do ar respirado. Já em espaços industriais e urbanos, os filtros ajudam a reter poluentes antes que sejam liberados na atmosfera, atuando como uma barreira contra a poluição”, ressalta Nascimento.
Já o diretor comercial da SpeedAir, José Lopes, explica que os filtros de ar são capazes de eliminar uma ampla gama de contaminantes, incluindo material particulado (PM10 e PM2,5), gases tóxicos, compostos orgânicos voláteis (VOCs), alérgenos, vírus, bactérias e odores indesejáveis. “Além disso, sistemas de filtragem bem projetados otimizam o consumo energético, reduzindo o esforço de ventiladores e climatizadores, o que diminui a pegada de carbono das operações”.
Além dos filtros de ar, sistemas de ar-condicionado modernos também desempenham um papel importante na melhoria da qualidade do ar. De acordo com Lopes, equipados com tecnologias avançadas ajudam a remover partículas nocivas e gases tóxicos do ambiente interno, proporcionando um ar mais limpo e saudável.
“Filtros HEPA estão mais acessíveis e eficientes, o carvão ativado ganha novos formatos para absorção aprimorada, e ionizadores são combinados com outras tecnologias para potencializar a remoção de poluentes”.
“Modelos com tecnologia inverter, por exemplo, não apenas otimizam o consumo energético, mas também reduzem a pegada de carbono ao operar de forma mais eficiente”, avalia Lopes.
Setor registra crescimento
Dados do governo, noticiados pelo portal G1, apontam que o Brasil se tornou o segundo maior produtor mundial de ar-condicionado, impulsionado pelo aquecimento da economia e pelo aumento das temperaturas. O país ficou atrás apenas da China.
Em 2024, a produção brasileira de ar-condicionado registrou recorde com 5,9 milhões de unidades, um crescimento de 38% em relação a 2023. “Com a alta demanda por produtos de climatização, o futuro está na personalização das soluções para cada ambiente”, conclui o diretor comercial da SpeedAir.
Para saber mais, basta acessar: https://speedair.ind.br/