Com o avanço da tecnologia e o alto valor agregado de alguns equipamentos, como máquinas industriais e agrícolas ou aparelhos eletrônicos e hospitalares, a procura por seguros que garantem proteção contra danos, perdas e paralisações tem crescido no Brasil. Dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) projetam um crescimento de 10,1% no setor segurador, alcançando uma participação equivalente a 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB) até o final de 2025.
Seguindo essa tendência, o seguro para máquinas e equipamentos se torna uma ferramenta estratégica para empresas e profissionais autônomos que dependem de ativos caros e sensíveis para manter suas operações. De acordo com Isadora Lima da Cunha, especialista da Genebra Seguros, os itens seguráveis abrangem uma ampla gama de setores, desde máquinas industriais, tratores, geradores e equipamentos médicos até ferramentas de alta tecnologia, como robôs e impressoras 3D.
Ela destaca que o público-alvo vai de donos de indústrias, oficinas e construtoras até produtores rurais, médicos e marceneiros, por exemplo, que utilizam aparelhos de alto custo. “Esse tipo de proteção é feito para preservar máquinas e equipamentos contra imprevistos como quebras, acidentes, roubos ou danos causados por incêndios e fenômenos naturais”, pontua.
Segundo Cunha, a cobertura básica inclui incêndios, explosões, raios, vendavais e roubo. No entanto, há opções adicionais que ampliam significativamente a proteção, como cobertura de lucros cessantes em caso de paralisação produtiva, responsabilidade civil por danos a terceiros e cobertura durante o transporte dos equipamentos. “Para quem utiliza máquinas em locais variados, como obras, eventos ou áreas de risco, há cláusulas específicas adaptadas à realidade de operação”, explica.
“Se a máquina precisa ser transportada com frequência ou usada em ambientes extremos, como minas ou locais com alta umidade, é possível ajustar a apólice para cobrir esses cenários”, acrescenta a especialista da Genebra.
Embora algumas seguradoras já ofereçam apólices que contemplam a operação em áreas remotas ou sob condições severas de temperatura, a contratação do seguro pode exigir uma avaliação prévia do equipamento, que pode incluir o envio de fotos, notas fiscais e, em alguns casos, vistorias presenciais.
Após esse processo, Cunha explica que o cliente seleciona as coberturas adequadas ao seu negócio e define os valores de franquia. O seguro geralmente tem vigência de um ano, com opção de renovação.
Tecnologia protegida
Com o aumento da utilização de máquinas cada vez mais complexas e conectadas à internet, algumas apólices mais modernas também passaram a oferecer cobertura para falhas em softwares embarcados ou até mesmo contra ataques hackers que comprometam o funcionamento dos equipamentos.
A especialista ressalta que o mercado já mostra sinais da busca por seguros mais dinâmicos e personalizados, fazendo com que as empresas se adaptem às novas tecnologias. “Há seguradoras que monitoram em tempo real o uso das máquinas por meio de sensores, ajustando os custos conforme a manutenção e o nível de risco”, observa. Ela afirma, ainda, que há opções de seguros cobradas por hora de operação, ideais para quem utiliza equipamentos de forma intermitente.
Outro ponto importante levantado por Cunha é revisar periodicamente a apólice, especialmente devido à constante evolução das máquinas. “Assim, o cliente garante que seus bens continuem devidamente protegidos”, destaca. Segundo ela, alguns contratos ainda podem oferecer serviços extras, como assistência 24 horas para consertos emergenciais, “o que pode salvar um negócio em uma situação crítica”, conclui a especialista da Genebra Seguros.
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