Home Qualidade de Vida Mobilidade Agora ficou sério! Google se junta à Apple em briga com FBI

Agora ficou sério! Google se junta à Apple em briga com FBI

 

… ajudou nos planos do atentado. A cúpula da Apple disse várias vezes que estava chocada com o crime, mas não comprometeria a segurança de usuários de iPhone ou abriria brechas para que pedidos como esse se tornassem comuns.

O perigo da quebra
Em comunicado, após o novo pedido do dia 16, Tim Cook, CEO da companhia, apontou que “essa ordem tem implicações muito além do caso legal”. A carta foi endereçada aos consumidores da marca e publicada no site da empresa (clique para ler, em inglês). Ele, e diversos especialistas, argumentam que a posse do código para quebrar a encriptação da Apple permitiria que qualquer criptografia protegida da mesma espécie pudesse ser invadida, nos EUA ou em qualquer lugar do mundo, para usuários da Apple ou de outras marcas.

A Apple parecia isolada na briga.  Apenas ativistas da liberdade de comunicação digital e grupos que cuidam para que governos não espionem os cidadãos estavam acompanhando o caso. Nesta quinta-feira, o CEO do Google, Sundar Pichai, opinou sobre a batalha entre o FBI e Apple, tomando o lado da rival.

Pichai escreveu, no Twitter, que uma ordem judicial obrigando a Apple para ajudar o FBI a ter acesso aos dados do iPhone de um terrorista “poderia ser um precedente preocupante” e que está “ansioso para uma discussão ponderada e aberta sobre esta importante questão.”



O ponto defendido pelo CEO do Google é parecido com o executivo-chefe da Apple. Segundo eles, as empresas fabricam produtos desse tipo, encriptados, para manter usuários seguros. “Mas isso é totalmente diferente de obrigar as empresas a permitir que hackeiem dispositivos e dados de clientes”.

Há várias questões centrais nisso tudo: as empresas deveriam permitir que órgãos do governo acessem dados de investigados de crime? Quais crimes? Em quais situações e fases da investigação? Do outro lado, há também implicações sérias. Como garantir que a abertura seja usada para somente um caso? Como será a fiscalização do próprio órgão governamental para que uma brecha não seja espalhada para hackers e criminosos? Como evitar que isso vire um precedente e todas as empresas de tecnologia sejam obrigadas a deixar buracos nos sistemas de segurança?

A batalha parece longa e é possível que mais empresas entrem na briga. A expectativa maior está para o apoio do Facebook e da Microsoft, com seus CEOs Mark Zuckerberg e Satya Nadella respectivamente.

ATUALIZAÇÃO: Às 11hs, hora de Brasília, o Chief Legal Officer da Microsoft, mostrou que acompanha o caso em post no Twitter. O post foi replicado pelo CEO, Satya Nadella.

 

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