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Com 300 bi de senhas em 2020, usuário sentirá “cyberfadiga”

A preocupação com segurança digital está longe de apresentar sinais de arrefecimento. Com novos dispositivos da internet das coisas (IoT), aumento de espionagem entre nações e polarização política, pessoas e máquinas terão demanda alta de proteção contra invasões, crimes e vazamentos de informações. Um estudo da empresa Thycotic and Cybersecurity Ventures mostra que haverá 300 bilhões de senhas em 2020. Somente um terço disso, 100 bilhões, estará com humanos. Sistemas inteligentes de hardware ou software responderão por 200 bilhões de senhas.

A Thycotic and Cybersecurity Ventures estima que esse número imenso de senhas será um grande atrativo para criminosos. Boa parte dos usuários não mostram preocupação com segurança. Combinações de letras e números previsíveis, falta de autenticação de dois fatores e descaso com atualizações dos fabricantes são os maiores problemas.

Nesse cenário, o estudo projeta que o cibercrime também avançará nesse período. Os ataques, vazamentos e invasões, de uma forma geral, gerarão prejuízos de pelo menos US$ 3 trilhões em todo o mundo, em 2021.

As previsões mostradas são consideradas otimistas. O ano de 2016 foi marcado vários recordes negativos para a segurança digital, entre eles muitos vazamentos de senhas que comprometeram milhares de usuários.

Ano marcante
Estima-se que em 2016 foram roubadas mais de 3 bilhões de senhas ou credenciais digitais de acesso. Foram cerca de 8,2 milhões a cada dia, 95 a cada segundo. Sites de grande acesso mostraram falhas homéricas de segurança. Usuários, do outro lado, exibiram despreocupação com o crescente de ataques e vazamentos.



O estudo aponta que há um fenômeno identificado como “fadiga de segurança” (security fatigue ou cyberfadiga), já apontado por outras empresas durante 2016, e que atinge inclusive o staff de TI. Nesse quadro, as pessoas mostram-se cansadas de terem de lembrar várias senhas, números de PINs e formas de acesso das credenciais digitais. A frustração causa descasos e comportamentos que deixam elas mais expostas aos larápios digitais.

A Thycotic prevê uma piora nesse quadro. Cada empregado das empresas presentes na lista Fortune 500 (maiores companhias do mundo, de acordo com essa publicação) terão, em 2020, cerca de 90 entradas de senhas e credenciais digitais diversas para cuidar – combinando as de uso pessoal e profissional, além dos aparelhos inteligentes na casa, carro, etc. Com isso, muitos deixarão de ter cuidados extremos e começarão a sentir a “fadiga de segurança”.

 

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