As paisagens cênicas, a cultura e as lendas da mítica ferrovia transiberiana podem ser aproveitadas em quatro roteiros de viagens diferentes. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
A Ferrovia Transiberiana é a mais lendária e a maior ferrovia do mundo. Possui 9.289 quilômetros de extensão e quatro rotas distintas, sendo que a principal começa em Moscou e termina em Vladivostok, além de passar por oito fusos horários.
Trata-se do verdadeiro transiberiano imperial das ferrovias russas e é uma oportunidade única de vivenciar o que a Rússia tem de melhor: a grandiosidade histórica, a mescla de culturas e riquezas e o esplendor arquitetônico.

O roteiro original parte de Moscou e segue até Vladivostok (pode-se fazer no sentido inverso também) e têm duração de 14 dias. São nove paradas no total, que incluem Moscou, onde o passageiro terá oportunidade de conhecer a Praça Vermelha, a Catedral de São Basílio, o famoso Kremlin e até as estações de metrô, que parecem palácios subterrâneos.
Depois a parada é em Kazan, capital da República do Tartaristão e grande polo cultural da Rússia; Ecaterimburgo, localizada na parte oriental dos Montes Urais, já na fronteira com a Ásia; Novosibirsk, maior cidade da Sibéria, onde há um museu dedicado à ferrovia transiberiana; Irkutsk, repleta de monumentos históricos e considerada a capital oriental da Sibéria; e Khabarovsk, para conhecer importantes museus e fazer um passeio de barco pelo rio Amur, que forma uma fronteira natural entre Rússia e China.
O ponto alto é a visita ao Lago Baikal, Patrimônio Mundial pela UNESCO, que tem 636 quilômetros de comprimento e 80 quilômetros de largura, e é o maior em volume de água doce do mundo, bem como o mais profundo. Lá os turistas farão um passeio de barco, visitarão o singular museu dedicado à fauna e à flora locais – há mais de 1.000 espécies de plantas e mais de 1.500 de animais – e depois poderão fazer compras em um mercado local.
Para quem deseja ampliar a riqueza cultural da viagem, outra opção é percorrer o trajeto de Moscou a Pequim (ou no sentido inverso). O destaque desta rota é que depois da parada em Ulan-Ude, última cidade russa desta rota, o trem desviará da ferrovia transiberiana e seguirá pela ferrovia transmongoliana com sentido a Ulan Bator, capital da Mongólia.
Lá, os principais pontos turísticos são o mosteiro budista Gandantegchinlen, o maior e mais importante do país; o Memorial Zaisan, em homenagem aos soldados soviéticos mortos na Segunda Guerra Mundial; e a Praça Sükhbaatar, que abriga estátuas de Damdin Sükhbaatar, líder político da Revolução da Mongólia de 1921, e do conquistador Gengis Khan. Por fim, o trem segue viagem e finaliza sua jornada em Pequim.
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