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Dados apontam dificuldades das mulheres no mercado de trabalho

Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) divulgado no portal Folha Vitória, a participação de mulheres no mercado de trabalho brasileiro é 20% abaixo quando comparada à dos homens.

Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) divulgado no portal Folha Vitória, a participação de mulheres no mercado de trabalho brasileiro é 20% abaixo quando comparada à dos homens. A pesquisa apresentou que 51,56% das mulheres possuíam um emprego em 2021, e os homens, 71,64%. Além disso, o número de mulheres em busca de trabalho no Brasil foi apontado como sendo de 16,4% no período observado – ou seja, 7,5 milhões.

Envelhecimento da população causa reflexos negativos às mulheres no mercado de trabalho
De acordo com a pesquisa Tsunami8 Latam divulgada no portal Metrópoles, nos próximos 30 anos, a quantidade de pessoas da América Latina com 65 anos vai dobrar. Isso vai impactar diretamente a vida e o mercado de trabalho para as mulheres.

Está previsto que, em 2050, 18% dos latino-americanos terão mais de 65 anos, e 5%, 80 anos. No ano de 2020, 13% das pessoas já possuíam mais de 60 anos e, em 2050, esse número será de 27,5%. Ainda segundo o levantamento, em 2090, a terceira idade latina será 36,4% do total de pessoas – número acima da América do Norte e Europa.

A pesquisa foi realizada por meio de perguntas feitas a habitantes da Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia, México e Peru, mostrando que, com a população se tornando mais velha, mais pessoas se voltam aos cuidados de familiares idosos. Na Colômbia, entre os que se candidatam a cuidar de idosos, 86% são mulheres e apenas 34% conseguem um emprego remunerado. Já no México, 29% das mulheres com mais de 60 anos são analfabetas e um terço acima de 65 anos trabalha. Desse número, 51% são homens e apenas 19%, mulheres.

Na realidade chilena, as mulheres conseguem menos empregos e possuem menor representatividade social. De acordo com o estudo, elas “contribuem com 70,1% do valor econômico do trabalho não remunerado realizado por toda a população com mais de 60 anos em um ano”. Os pesquisadores investigaram, por seis anos, os dados a respeito da população com idade superior a 65 anos e o mercado de trabalho para mulheres, a fim de coletar informações para que essa realidade fosse melhorada.



O mesmo estudo foi feito no Brasil em 2018, mostrando que, em 2050, o país será o sexto do mundo com o maior número de pessoas com mais de 60 anos – atualmente, pessoas com essa idade são as provedoras das famílias. De acordo com a Tsunami60+, no Brasil, falta planejamento financeiro e espaço para trabalhar, ofertas de consumo e marcas destinadas aos 60+, espaços nas cidades e agendas públicas, além de problemas relacionados à saúde e à dependência. Assim, é de extrema importância pensar sobre benefícios flexíveis nas empresas.

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