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Desvalorização cambial afeta lucro do MercadoLivre em 2014. Brasil tem melhor ano

Os resultados do 4º trimestre de 2014, divulgados hoje pelo MercadoLivre, registraram queda no lucro líquido de 16,3%, em comparação ao mesmo período do ano anterior. O declínio foi atribuído pelo vice-presidente de Operações da companhia na América Latina, Stelleo Tolda, à alta desvalorização cambial sofrida em especial pela Venezuela, um dos 13 países em que atua a empresa.

As transações realizadas na plataforma do MercadoLivre alcançaram a cifra de US$ 1,7 bilhão, representando alta de 85% em moedas locais dos países de atuação. Em dólares, esse resultado representou decréscimo, como citado, de 16,3%, em razão das desvalorizações cambiais.

A receita líquida no consolidado de 2014 atingiu US$ 556,5 milhões, representando crescimento de 17,8%, no comparativo com 2013, totalizando mais de 100 milhões de itens vendidos na América Latina, um incremento de 22%. “Mais de meio bilhão de dólares”, ressaltou Tolda, acrescentando que o número de usuários da plataforma passou de 115 milhões no terceiro trimestre de 2014 para mais de 120 milhões no 4º trimestre.

A plataforma de MercadoPago operou 46,3 milhões de transações em 2014 na América Latina, cravando crescimento de 46,7% em comparação ao mesmo período. O total de transações de pagamentos na plataforma cresceu 58,8%, atingindo a marca de mais de 14 milhões de operações e o volume total de pagamentos, mais de US$ 1 bilhão, representando crescimento de nada menos que 107,3% em moedas locais e 47,3% em dólares.

A boa notícia é que o Brasil prossegue sendo o maior mercado da plataforma de comércio eletrônico, apresentando maior crescimento entre os 13 países de atuação do MercadoLivre, e foi o principal responsável pela alta de itens vendidos na América Latina em 2014. A participação brasileira no 4º trimestre de 2014 registrou incremento de 32,6% e o montante contabilizado de venda de itens na América Latina no mesmo período foi de 29 milhões.



De acordo com Helisson Lemos, diretor-geral da empresa no País, em 15 anos de mercado brasileiro, 2014 foi o melhor ano da companhia. “Quase 150 mil pessoas hoje no Brasil vivem das vendas realizadas por meio do MercadoLivre”, destaca.

Mas por que o Brasil apresenta esse crescimento, diante de uma conhecida crise macroeconômica? Tolda responde dizendo que aqui no País temos tendências muito mais fortes do que em qualquer outra parte da América Latina. Ele lista: “Aumento do uso de internet móvel, do Varejo on-line, aumento do volume de aquisições de smartphones, entre outros”.

Pesquisa do Ibope retrata o mercado
Realizado entre 28 de janeiro a seis de fevereiro de 2015 pelo Ibope Conecta, o estudo encomendado pelo MercadoLivre, teve como público-alvo os principais vendedores no MercadoLivre Brasil, com homens e mulheres de todas as idades e regiões do País. Foram 520 respondentes online. O objetivo foi entender como foi o ano de 2014 e como está a expectativa de crescimento dos vendedores do MercadoLivre em 2015. O foco estava em avaliar o otimismo em relação à economia e ao setor de e-commerce no País.

A pesquisa revelou que a grande maioria dos entrevistados, 87%, acredita no crescimento do seu e-commerce e prevê aumento das vendas principalmente nas Regiões Nordeste e Centro-Oeste do País.

Entre as razões apontadas pelos vendedores que acreditam no crescimento do setor e de suas vendas em 2015 estão aumento da penetração da internet no Brasil (72%), aumento da segurança e da confiança no modelo de compra e venda on-line (63%) e aumento de usuários de smartphones e tablets (58%).

Potencial de crescimento
Lemos ressalta que a pesquisa confirma o potencial de crescimento existentes no mercado brasileiro. “Há um incremento contínuo da demanda no setor de comércio eletrônico. O nosso setor representa apenas 4% do Varejo total, ou seja, ainda tem muitas oportunidades para crescer, independentemente da política econômica.”

Compartilha da mesma avaliação Laure Castelnau, diretora-executiva do Ibope Conecta. “Hoje, no Brasil, o índice de penetração da internet está em 52%. Quem não acredita que chegaremos a 100%? Imaginem o potencial de crescimento que esse dado representa”, diz a executiva. “É um mundo de gente”, finaliza.

 

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