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Gigante indiana de TI, Infosys, corta previsão de crescimento

A Infosys, uma das gigantes de TI vindas da Índia e uma das principais fornecedoras de serviços de software e BPO do mundo, cortou pela segunda vez consecutiva suas expectativas para o ano fiscal. Apesar do último trimestre (Q2 para o ano fiscal da empresa) ter sido favorável, com lucro líquido maior em 6,1%, a empresa prevê futuras dificuldades com os grandes clientes ocidentais cortando gastos por evolução dos modelos de TI, além das eleições americanas e da saída da Grã Bretanha da União Europeia (Brexit).

A empresa rebaixou o crescimento esperado para o ano para 8% ou 9%. Em julho, a Infosys já havia reduzido as expectativas para 10,5% ou 12%. Em agosto chegou a anunciar uma perspectiva de melhora, com clientes chegando e uma diminuição do impacto do Brexit. Mas o balanço que fechou em setembro não foi tão promissor quanto se esperava, embora esteja longe de ser decepcionante.

A Infosys é a segunda maior empresa de TI da Índia. Na sua frente está a Tata Consultancy Services (TCS). Ambas mostram derrapadas que podem significar um desafio para o setor indiano no futuro. A TCS recentemente mostrou balanços com pouco mais de 1% de crescimento. Tanto a líder como a vice-líder apontam os mesmos problemas de mercado para voltarem a dominar os serviços de software, BPO, outsourcing e serviços de TI no mundo.

Expectativas
As gigantes indianas de TI dependem muito dos grandes clientes pelo mundo afora para manterem o crescimento. Com a Grã-Bretanha em dificuldades após a decisão de se isolar da Europa, a crise em outros países do velho continente, economias em regiões em desenvolvimento passando dificuldades e a instabilidade das eleições americanas, qualquer quadro de ampliação de negócios parece dificultado.

Mas a Infosys pode estar sendo pessimista demais. Vishal Sikka, diretor executivo da empresa, disse no anúncio aos investidores que as iniciativas de inovação operacional ajudaram a dar crescimento e apontam para “bons progressos” nos próximos trimestres.



A margem operacional da empresa subiu para 24,9% no final do trimestre de setembro, em comparação com 24,1% no final do período de junho. E o período se mostrou promissor com 78 novos clientes ingressando na carteira somente no último trimestre, elevando o número total de clientes para 1.136.

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