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Inteligência artificial cria as melhores fantasias de Halloween

O Dia das Bruxas chegou e você já deve ter preparado sua fantasia de Halloween – bom, isso se você não ficou os últimos dias problematizando nas redes sociais sobre a cultura estrangeira e a apropriação dessa festa estrangeira. Mas por melhor que seja sua fantasia, ela não deve ser páreo para as sugestões da inteligência artificial (IA).

A pesquisadora Janelle Shane programou uma rede neural de IA para sugerir boas fantasias de Halloween. O objetivo era ver como a tecnologia se adapta às questões mais banais que os seres humanos possam ter. E escolher uma fantasia para uma festa popular é algo que parece fútil, mas leva pessoas a frustrações, estados de ansiedade e sensações de incapacidade criativa poucas vezes vistos.

A máquina não teve problemas com isso. Levou apenas alguns minutos para se adaptar ao pedido. Em pouco tempo ela já estava emitindo ideias de disfarces para o Dia das Bruxas. Alguns não eram lá a coisa mais sensacional já imaginada. Mas, a maioria é um exemplo de desprendimento criativo e bom senso ao misturar influências artísticas e culturais.

Clóvis Bornay (por décadas o maior criador de fantasias de Carnaval no Brasil, falecido em 2005) morreria de inveja. Algums dos figurinos criados pela IA foram: o dragão da liberdade, o rei-abóbora triste, a deusa-borboleta e a bruxa do pickles.

Para chegar a esses resultados mais do que interessantes, Shane carregou o sistema com mais de 4.500 disfarces que coletou no catálogo de varejos especializados e de pessoas na internet. A inteligência artificial começou então a cruzar os itens e pesquisar sobre quais fusões faziam mais sentido, de acordo com o que se espera para uma festa como o Halloween.



Adaptação
Os primeiros resultados foram perto do psicodélico e do surreal. Mas em poucos minutos começaram a surgir bons figurinos.

https://twitter.com/JanelleCShane/status/923547814323396609/photo/1

O objetivo da pesquisa, segundo a pesquisadora contou em seu blog após o experimento, foi ver se a AI tinha condições de criar conjuntos de palavras que fizessem sentido em um pedido. Portanto, o que interessa é se houve reconhecimento de padrões e novas misturas adequadas. Imagine esse potencial em receitas culinárias, por exemplo, ou na busca de equilíbrio entre investimentos conservadores e de alto risco.

A linha criativa não deveria ser elogiada ou criticada. Contudo, é impossível deixar de notar a capacidade da IA para desenvolver novas fantasias de Halloween. “Eu diria que a rede neural de fantasias de Halloween está realmente no auge, ao propor coisas criativas que os seres humanos adoram”, disse Shane em posts no Twitter. “A IA pode formar suas próprias regras sobre o que foi pedido em vez de apenas memorizar”.

Shane já tem projetos para seu invento. Ela treinou outra rede neural para criar nomes inéditos para a indústria de cerveja artesanal. Uma das marcas que estão em negociação com fabricantes é uma cerveja chamada The Fine Stranger (algo como O Estranho Agradável e que ainda remete a delicado e misterioso).

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