A locação de equipamentos de tecnologia, como notebooks, desktops e dispositivos móveis, tem se consolidado como uma estratégia permanente nas empresas brasileiras. Antes vista como uma solução pontual, a prática agora acompanha o avanço da transformação digital e reflete uma mudança estrutural na forma como organizações planejam investimentos em infraestrutura de TI.

A escolha pelo modelo as a service é impulsionada por fatores como previsibilidade orçamentária, redução de custos operacionais, acesso contínuo a tecnologias atualizadas e a eliminação da necessidade de investimento em ativos (CAPEX). Um levantamento global da Deloitte aponta que empresas que adotam soluções de TI como serviço relatam redução de até 30% nos custos operacionais.

Esse movimento também acompanha a consolidação de novos modelos de trabalho. Segundo pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral, cerca de 70% das empresas brasileiras já operam em regime híbrido ou remoto, um comportamento que exige maior flexibilidade na gestão de equipamentos e infraestrutura distribuída.



Outro fator que acelera a renovação de parques tecnológicos é o fim do suporte oficial ao Windows 10, previsto para outubro de 2025, conforme comunicado da própria Microsoft. Muitas empresas têm antecipado seus processos de atualização para evitar riscos de segurança, instabilidades operacionais e custos com suporte emergencial.

Para João Paulo Tavares, CEO Técnico da DJ Locação, a mudança de comportamento das empresas é um reflexo direto das novas exigências do mercado: A locação deixou de ser uma medida paliativa. Hoje, ela é uma estratégia real de eficiência, controle e crescimento”.