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Nintendo muda nome do Pikachu e fãs tomam as ruas em protesto, em Hong Kong

Ir para a rua para protestar contra grandes injustiças tem sido a tônica no mundo. E quando o objeto da revolta é um ícone da cultura Pop, multidões podem aderir para combater um gigante da tecnologia. Em Hong Kong, as ruas foram tomadas por fãs do Pikachu, o simpático hamster que solta raios do jogo Pokémon, da Nintendo. E as manifestações estão aumentando.

Tudo começou quando a Pokémon Company, que é parcialmente propriedade da Nintendo, anunciou os lançamentos dos games Pokémon Sun e Moon para os consoles portáteis 3DS. Eles serão os primeiros jogos da série que estarão disponíveis em chinês tradicional e simplificado (ocidentalizado). O alvo são os mercados de Hong Kong, Taiwan e China continental.

Mas os sonhos de lucratividade da empresa começaram a dar errado na divulgação do vídeo com a notícia dos novos games. O que poderia virar milhões de novos consumidores em poucos dias se transformou em uma série de protestos pipocando em Hong Kong em algumas horas. Os manifestantes dizem que a empresa está desrespeitando a cultura local ao impor um novo nome.

A China é um grande país e tem dois idiomas principais, mas vive de muitos dialetos e – na verdade – é uma colcha de retalhos de culturas regionais. Até então, a Nintendo adotava nomes diferentes para cada região para seu ícone da cultura Pop, o Pikachu, assim como demais monstrinhos Pokemon. Assim, em Hong Kong, havia o “Pequenos Elfos Pets”, enquanto em Taiwan eles eram chamados de “Bebês Mágicos”.

A Nintendo unificou tudo, nos novos games, para Jingling Baokemeng, em uma tentativa de fazer uma transliteração de Pokemon e elfos em um termo que seria entendido em qualquer lugar da China. Como o país tem essas regionalidades, o plano foi imediatamente recebido com várias críticas. E os gamers de Hong Kong são os mais revoltados com a notícia.pikachu_protesto



Devolvam nosso ícone
Nessa segunda-feira, 30 de maio, dezenas de manifestantes foram às ruas em protesto contra a mudança, Portando cartazes, balões com o personagem e cantando os temas do personagem, eles exigem que a Nintendo desista dos planos de mudança de nomes. “Não Pei-Kaa-jau, me devolva Bei-Kaa-chyu”, cantavam.

Os organizadores do protesto dizem que a unificação dos nomes em um idioma oficial mantido pelo governo é também uma decisão política e a Nintendo pensou apenas na simplicidade comercial da situação. O cantonès é o idioma preferido em Hong Kong. Já o mandarim, usado pela empresa em seus planos, é a língua oficial imposta pelo governo para comunicação entre as regiões. O próximo passo, é boicotar os produtos da Nintendo, de acordo com os manifestantes.

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