Home Blog Page 12

Eletrocar Show 2025 chega como nova feira de eletromobilidade no Brasil

0

A eletromobilidade ganha um novo palco de negócios no Brasil com a primeira edição da Eletrocar Show 2025, que acontecerá de 23 a 26 de junho, no Distrito Anhembi, em São Paulo. O evento será uma feira com foco no segmento de veículos elétricos, reunindo fabricantes, distribuidores, prestadores de serviço, investidores e tomadores de decisão do ecossistema de mobilidade eletrificada.

“Ao contrário de eventos voltados ao consumidor final, festivais e encontros, a Eletrocar Show 2025 foi concebida para fomentar relações comerciais e criar um ambiente propício à geração de negócios. Com a presença dos principais players do setor, os participantes poderão conhecer inovações e explorar novas oportunidades em um mercado com alto potencial de crescimento nos próximos anos”, afirma Daniel Zanetti, diretor-executivo da Eletrocar Show 2025.

Organizado pelo Grupo Eletrolar, o evento se beneficia da sinergia com a Eletrolar Show, que será realizada simultaneamente no mesmo local. Com essas características, o objetivo é atrair um público qualificado de compradores e decisores, ampliando as oportunidades comerciais para expositores e participantes.

A Eletrocar Show 2025 pode ser um One Stop Shop para empresas gestoras de frotas, Facility Managers, incorporadoras, profissionais de ESG e outros agentes interessados na transição para a mobilidade elétrica. “Estamos criando um ambiente propício para o networking e a tomada de decisões estratégicas, conectando empresas e impulsionando um setor que movimentará bilhões em negócios e investimentos”, destaca Zanetti.

Conteúdo e experiências

A feira contará com uma programação diversificada, incluindo exposição de veículos elétricos, Test Drive e Test Ride, além de painéis e palestras com especialistas do setor. Os debates abordarão temas que pretendem abordar possíveis avanços da eletrificação no Brasil, como infraestrutura de carregamento, inovações tecnológicas, tendências de mercado e legislação.

Entre os destaques do evento, está o Fórum Eletrocar, que reunirá especialistas do mercado para compartilhar conhecimento e experiências com o público. O objetivo é desmistificar as tecnologias de eletromobilidade e conscientizar agentes públicos sobre a necessidade de incentivos para a adoção de veículos elétricos.

“Nosso propósito é oferecer todas as ferramentas necessárias para quem deseja fazer a transição para uma frota eletrificada, desde o planejamento até a implementação da infraestrutura adequada. Durante a Eletrocar Show 2025, traremos uma programação estratégica baseada em experiências imersivas, que devem impactar positivamente o mercado”, explica Zanetti.

Tendências e futuro da eletromobilidade

Em 2024, foi registrado um recorde de veículos elétricos em circulação. De acordo com a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), entre janeiro e dezembro foram emplacados 177.358 veículos eletrificados leves, um aumento de 89% em relação aos 93.927 registrados em 2023. Apenas em dezembro do ano passado, as vendas alcançaram 21.634 unidades.

Entre as principais tendências que ganharão força no setor de veículos elétricos, destacam-se a eletrificação de frotas, o desenvolvimento da infraestrutura de carregamento e a evolução da autonomia dos veículos elétricos. O evento também abordará soluções para integração com IoT e Inteligência Artificial, além de novos modelos de pagamento para recarga de baterias, inspirados nas melhores práticas internacionais.

“A Eletrocar Show 2025 pretende impulsionar a transição para uma mobilidade mais sustentável e conectada. Nosso papel é proporcionar o ambiente ideal para que empresas apresentem suas soluções e se conectem com investidores e compradores estratégicos. A mobilidade elétrica não é mais uma aspiração, mas uma realidade em expansão”, conclui Zanetti.

Mais informações sobre a feira: www.eletrocarshow.com.br.



Cashback se consolida como estratégia de economia em compras

0

Com o avanço do comércio eletrônico, soluções como o cashback se tornaram mais relevantes. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) indicam que o e-commerce brasileiro registrou mais de 395 milhões de pedidos em 2023, movimentando R$ 185,7 bilhões, com um ticket médio de R$ 470 por cliente.

A busca por alternativas para economizar em tempos de inflação crescente tem impulsionado o uso de plataformas de cashback por consumidores de todo o país. A estratégia, que consiste na devolução de uma porcentagem do valor gasto em compras on-line, ganhou força nos últimos dois anos e vem sendo adotada por diferentes perfis de compradores. No Brasil, a Cashbe é uma das plataformas que opera com esse modelo, intermediando o processo entre os usuários e mais de 3.000 lojas parceiras.​

Para utilizar, o consumidor acessa a plataforma ou um de seus aplicativos, escolhe uma loja participante, ativa a oferta de cashback e realiza a compra normalmente. Após a confirmação da transação pela loja, um percentual do valor pago retorna ao comprador. O montante pode variar de acordo com a loja, categoria de produto ou campanha promocional. Segundo a Cashbe, o crédito fica visível na conta do usuário como “pendente” e é liberado após validação, num prazo que pode variar entre 30 e 90 dias.​

“Em um cenário de inflação e consumo mais consciente, ferramentas como o cashback deixam de ser tendência para se tornar parte da rotina de compra dos brasileiros”, afirma Silvia Rehn, Especialista em negócios digitais.

Aplicativos fortalecem o acesso ao benefício

Com a proposta de ampliar a experiência dos usuários e facilitar a adesão ao modelo, a Cashbe lançou recentemente dois aplicativos que centralizam as ofertas e cupons disponíveis. Os apps de cupons e cashback da Cashbe estão disponíveis para os dois principais sistemas operacionais do mercado: Cashbe para iPhone e app da Cashbe para Android.​

Os aplicativos permitem que o consumidor ative cupons de desconto e cashback com poucos toques. O sistema atua com o registro automático da compra e o acompanhamento em tempo real dos valores retornáveis.​

Uso combinado com cupons amplia economia

Além do cashback, a plataforma disponibiliza cupons de desconto aplicáveis em diversas categorias, como moda, eletrônicos, beleza, alimentos e turismo. A combinação entre as duas estratégias permite que o consumidor economize no ato da compra e receba posteriormente uma quantia proporcional ao gasto. Segundo levantamento interno da empresa, usuários ativos da Cashbe relataram economia média de até 12% no valor total de compras realizadas ao longo de um trimestre.​

“A prática, amplamente consolidada nos Estados Unidos e Europa, vem sendo adotada com mais frequência no Brasil, inclusive por bancos digitais e empresas de tecnologia financeira. O diferencial das plataformas específicas, segundo especialistas do setor, está na variedade de lojas parceiras e na autonomia dada ao consumidor para escolher onde e como utilizar o benefício”, afirma Silvia.

Segurança e transparência no processo

“Embora ainda possa existir desconfiança ou dificuldades por parte de alguns consumidores, o cashback é uma prática legítima, baseada em acordos comerciais entre plataformas e lojistas. A plataforma recebe uma comissão pela venda direcionada e repassa parte desse valor ao consumidor, o que torna o modelo sustentável e vantajoso para todos os envolvidos​”, afirma Silvia.

Para aproveitar as vantagens do cashback com segurança, o usuário deve estar atento às condições de cada oferta. Prazo das promoções, categorias específicas e lojas parceitas são alguns dos fatores que podem impactar o recebimento do valor do cashback.

Democratização do acesso ao benefício

Qualquer pessoa que realiza compras on-line pode usar a plataforma. O cadastro é gratuito, não há mensalidades ou taxas adicionais. Para começar, basta acessar o site Cashbe, criar uma conta e seguir o passo a passo para ativar o cashback antes de finalizar as compras. O processo é o mesmo, tanto para usuários ocasionais quanto para consumidores frequentes.​

A popularização do modelo acompanha uma mudança de comportamento dos consumidores, que passam a considerar não apenas o preço, mas o retorno sobre o gasto. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 62% receberam descontos para pagamento de compras à vista no último mês anterior a realização da pesquisa, sendo 11% a média de desconto.

Cashbe LTDA

Endereço: Rua Funchal 411, sala 51 Vila Olimpia – São Paulo, SP (04551-060)



Arquitetura de luxo cresce junto com o mercado imobiliário

0

Segundo pesquisa da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e a Brain (consultoria imobiliária), o mercado de imóveis de alto padrão mostrou crescimento nos dois últimos anos, especialmente em 2024. A Brain classifica como imóveis de alto padrão em duas categorias: luxo (no valor de R$ 1,5 milhão a R$ 3 milhões) e superluxo (acima de R$ 3 milhões). A CBIC aponta que o Valor Geral de Vendas (VGV) de imóveis novos no geral aumentou 22,6% em 2024, atingindo R$ 229,2 bilhões, com destaque para o crescimento de 10,6% nas vendas dos imóveis de R$ 1,5 milhão ou mais no primeiro semestre de 2024.

Com o crescimento do segmento de imóveis de alto padrão no Brasil, cresce também o interesse por soluções de arquitetura de luxo — não apenas como sinônimo de ostentação, mas de bem-estar, eficiência e estilo de vida. Atento a esse movimento, o empresário brasileiro João Vianna, fundador da Invisto — empresa especializada no desenvolvimento de residências de alto padrão na Flórida, nos Estados Unidos — compartilha cinco dicas para quem deseja transformar uma casa com sofisticação e funcionalidade.

“A verdadeira arquitetura de luxo é aquela que une beleza, conforto, tecnologia e praticidade, criando espaços que fazem sentido no dia a dia das pessoas”, afirma Vianna, cuja empresa já atuou em projetos residenciais em regiões valorizadas como Winter Park, na Flórida. Segundo ele, mais do que elementos estéticos, o luxo está nos detalhes e na experiência de uso dos ambientes.

 A seguir, o especialista João Vianna elenca cinco dicas para aplicar os princípios da arquitetura de luxo em qualquer lar.

1. Integração com propósito: ambientes integrados são tendência, mas exigem planejamento técnico. Mais do que remover paredes, é preciso garantir fluidez entre os espaços, sem perder conforto térmico, acústico ou privacidade.

2. Menos é mais — e mais sofisticado: simplicidade bem executada transmite elegância. Linhas retas, materiais nobres e uma paleta de cores coesa criam harmonia. Iluminação bem planejada e marcenaria sob medida elevam o padrão do ambiente.

3. Tecnologia discreta: automação e dispositivos inteligentes devem ser funcionais e invisíveis. Sistemas integrados de iluminação, climatização e segurança trazem praticidade sem comprometer o design.

4. Conexão com o exterior: valorizar luz natural e ventilação cruzada melhora a qualidade de vida e reduz custos. Grandes janelas, portas amplas e integração com áreas externas ampliam a sensação de espaço.

5. Personalização com critério: a casa deve refletir a personalidade dos moradores, mas com equilíbrio. Escolhas que combinam memória afetiva, sofisticação e coerência visual tornam os ambientes únicos e elegantes.

“Diante da valorização do mercado de alto padrão e do crescente interesse por residências que integrem conforto e estilo, a aplicação dos princípios da arquitetura de luxo configura-se como um diferencial na transformação de espaços residenciais em refúgios personalizados”, conclui o executivo.



Trio Baru se apresenta no Teatro de Sobradinho, no DF

0

Seguindo a programação da turnê de 20 anos, o Trio Baru apresenta um espetáculo gratuito, em Brasília, nesta sexta-feira, 2 de maio, às 20h, no Teatro de Sobradinho (Q 12 – Sobradinho). Os interessados podem retirar os ingressos na entrada do teatro, por ordem de chegada no local.

A turnê especial começou por Brasília no dia 3 de abril e depois desta apresentação na cidade, seguirá pelos estados de Minas Gerais, São Paulo e Goiás. Ao longo do ano, a circulação contará com dez concertos. O projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio a Cultura do DF (FAC).

Formado pelos instrumentistas brasileiros Nelson Latif, João Bosco Oliveira e Sandro Alves, o Trio Baru é considerado um dos grupos mais longevos e respeitados do cenário instrumental da capital federal. Essa trajetória mantém a essência acústica e autoral e permitiu ao grupo uma experiência nos eixos nacional e internacional.

Três músicos, uma longa trajetória

O Trio Baru reúne artistas cujo caminho profissional se entrelaça com a história da música instrumental brasileira desde os anos 1980. O violonista João Bosco Oliveira, natural de Brasília, é reconhecido por seu trabalho voltado à música flamenca. O paulistano Nelson Latif (violão e cavaquinho) tem no Choro sua principal inspiração e transita entre a Europa e o Brasil, além de se envolver em diversos projetos socioeducativos. Já o carioca Sandro Alves é percussionista e combina ritmos tradicionais com influências contemporâneas, atuando em diversas iniciativas paralelas.

Para Bosco de Oliveira, chegar aos 20 anos com o Trio Baru é motivo de muito orgulho e emoção. “Começamos esse projeto com o desejo de fazer música instrumental brasileira com identidade, liberdade e respeito às nossas raízes. Esse trio é mais que uma parceria artística — é uma amizade que amadureceu com o tempo e se fortaleceu em cada acorde”, expressa Oliveira.

Nelson Latif define essa parceria como uma simbiose criativa que impulsionou a evolução contínua do trabalho, sempre afinada pela sintonia entre eles. “Essas duas décadas são uma celebração da música, mas também da amizade e da resistência cultural. Manter um grupo instrumental no Brasil por tanto tempo é um desafio e só conseguimos porque há entre nós um respeito profundo pela arte e pela trajetória de cada um”, afirma.

Sandro Alves, que integra o grupo há dez anos, diz que o trio representa uma troca constante e inspiradora. “É como fazer parte de uma roda que nunca para de girar. A gente se reencontra sempre com energia renovada, mantendo a essência do início. Cada um de nós trouxe seu tempero musical e essa mistura gerou um som único, que é a cara do trio”, conta Alves.

Da Holanda à Brasília: jornada marcada pela identidade musical

O Trio Baru nasceu em 2005, a partir de um convite para tocar na Holanda, durante o tradicional Encontro Europeu de Capoeira. Na ocasião, o grupo era formado por Nelson Latif, Bosco Oliveira e Fernando Corbal (ambos nos violões). Inicialmente batizado como Trio Violonístico, o grupo mais tarde adotou o nome atual.

Desde então, o trio percorreu palcos de todo o Brasil e realizou diversas turnês internacionais nas Américas, África, Europa e Oriente Médio; construindo uma base em Brasília, cidade que os músicos consideram sua “casa musical”. “Brasília tem músicos excelentes e uma cena muito ativa, o que nos inspirou a evoluir. Estar em contato com tantos artistas nos trouxe experiência e prática instrumental”, reflete Nelson Latif.

Entre os momentos marcantes da trajetória, Latif relembra: “Nosso concerto em Nova York, em 2009, foi nossa primeira viagem aos EUA. Tocar no The America Society foi incrível. E depois, a passagem por Moçambique, na África foi uma experiência profundamente transformadora”.

Produção autoral e projetos

Em 2011, o Trio Baru lançou o álbum “Alma Brasileira”, com repertório autoral e homenagens a compositores do país. A turnê de lançamento percorreu várias cidades e, em 2016, o espetáculo foi retomado, incluindo apresentações na Guatemala e na Holanda.

Mais recentemente, em 2020, o grupo participou da websérie “Marinho Lima e Trio Baru”, com seis episódios gravados no palco do Teatro da Aliança Francesa de Brasília e lançados no canal oficial do músico no YouTube. As performances destacam o trio em momentos intimistas e criativos.

Para 2025, novos lançamentos estão no horizonte. “Nesta nova temporada, vamos lançar um EP com seis faixas autorais. E quem sabe, futuramente, um vinil comemorativo para os 30 anos”, anuncia Latif.

Carreira dos músicos

Nelson Latif

Com o cavaquinho e o violão acústico, Nelson Latif formou sua identidade musical na cena jazzística de São Paulo dos anos 1980. Com raízes no Choro e no Jazz, Latif funde estilos brasileiros e uma técnica de violão clássico com diversas influências musicais. Em seu fraseado melódico, ouve-se bebop e síncopes brasileiras. Como promotor cultural, tem coordenado projetos educacionais para universidades e instituições culturais ao redor do mundo.

João Bosco de Oliveira

O músico nasceu em Brasília e iniciou seus estudos de violão aos oito anos. Estudou na Escola de Música de Brasília e na Universidade de Brasília (UNB), graduando-se em 1992. Bosco participou de diversos concursos internacionais de violão e venceu quatro deles. Já se apresentou em Brasília e em outras cidades brasileiras. Bosco Oliveira foi professor do Departamento de violão clássico da Escola de Música de Brasília.

Sandro Alves

Carioca, o percussionista Sandro Alves é conhecido por suas raízes no samba. É especialista em misturar os estilos tradicionais da música afro-brasileira com o jazz moderno. Além de tocar no Trio Baru, Alves também pode ser visto em todo o Brasil como sideman de cantores do país.


Espetáculo gratuito em Brasília

Serviço: Turnê Trio Baru – 20 anos

Data: 2/5/2025 

Onde: Teatro de Sobradinho

Horário: 20h

Endereço: Q 12 – Sobradinho, Brasília – DF

Ingressos gratuitos (retirada e entrada por ordem de chegada no local).



Luta contra “teatro da produtividade” desafia lideranças

0

Em meio à busca incessante por produtividade, um novo risco se impõe nas rotinas corporativas: o da produtividade performática. É o que aponta uma pesquisa da Visier, empresa canadense especializada em people analytics. O estudo mostra que 43% dos trabalhadores entrevistados gastam mais de 10 horas por semana em tarefas que têm o objetivo de mostrar como eles são produtivos — e não necessariamente entregar valor real.

A Visier chama esse fenômeno de productivity theater — ou, em português, “teatro da produtividade”. Trata-se de um conjunto de comportamentos adotados por profissionais com o intuito de sinalizar que que estão ocupados e engajados, mesmo quando suas atividades não contribuem diretamente para os resultados da empresa. São exemplos disso: participar de reuniões desnecessárias, responder mensagens de forma imediata (mesmo quando não há urgência) e criar relatórios ou apresentações que não serão utilizados.

Para a especialista em desenvolvimento de lideranças Lívia Torquetti, esse comportamento não é sinal de má-fé, mas uma consequência direta da pressão por visibilidade nas empresas. “Quando as pessoas ficam muito sob pressão, elas reagem se dedicando às tarefas mais visíveis”, afirma. “As pessoas querem parecer produtivas para os pares delas, para os gestores, e a isso se chama de teatro da produtividade.”

Aparência não é resultado

Com mais de 15 anos de experiência na gestão de times em empresas nacionais e multinacionais, Lívia hoje se dedica à arquitetura de programas de aprendizagem e à formação de lideranças. Seu olhar é voltado à construção de ambientes que incentivem a performance de verdade, e não apenas a aparência de eficiência. “Neste cenário de aparências, não necessariamente você atua com o que é importante, mas sim com o que é visível. Parecer produtivo e ser produtivo de fato são coisas muito diferentes”, ela observa.

A pesquisa da Visier ajuda a dimensionar essa questão. O levantamento, feito com mil profissionais dos Estados Unidos, mostra que 83% dos entrevistados admitiram já ter praticado ao menos um dos comportamentos considerados performáticos. Os mais comuns são: responder mensagens rapidamente mesmo sem necessidade (42%), agendar e-mails para horários estratégicos (36%) e participar de reuniões irrelevantes (36%).

A motivação, segundo o estudo, está mais ligada à visibilidade e ao sucesso profissional do que ao medo do desemprego. Cerca de dois terços dos entrevistados disseram que esse tipo de comportamento é importante para sua trajetória na empresa. Outros 41% afirmaram querer parecer mais valiosos para o negócio, e 33% para seus gestores.

Esgotamento profissional e pessoal

Para Lívia, esse modelo de atuação responde a uma cobrança contraditória: ao mesmo tempo em que se espera um alto nível de entrega, também se exige equilíbrio emocional, saúde mental e engajamento contínuo. A consequência é o esgotamento. “Você já está performando o tempo todo — na vida social, nas redes sociais, no trabalho também. Cansa muito. Esgota a gente”, diz.

Mas a especialista propõe caminhos. Em vez de apenas reagir à dinâmica externa, ela defende que profissionais desenvolvam um crivo pessoal para identificar o que realmente importa. Tomar decisões com base no impacto do trabalho — e não apenas na percepção que ele pode gerar. “Uma dose saudável de sensatez: a pessoa parar e pensar de fato qual o impacto que ela quer gerar com seu trabalho, e não o impacto que isso terá na opinião das outras pessoas.”

Essa reflexão leva a uma pergunta fundamental, que muitas vezes passa despercebida no dia a dia corrido: para quem você faz esse trabalho? “Se a resposta for sempre voltada ao outro — ao gestor, ao time, à empresa —, talvez seja hora de reequilibrar a balança. É preciso que haja um senso de identificação com o que se faz”, afirma.

Liderança e propósito mudam o jogo

Para que isso aconteça, segundo Lívia, é essencial que as lideranças abandonem métricas superficiais, como o tempo de resposta, e passem a criar ambientes onde seja possível construir novos combinados de eficiência — pautados por clareza, confiança e propósito compartilhado. “As lideranças atuais precisam ter esse nível de sensibilidade, porque também precisam montar equipes que performem de verdade”, defende.

Isso inclui reconhecer que cada pessoa atua melhor quando encontra sentido no que faz. “Você não pode usar só o drive externo como o único direcionador da sua performance”, ela pontua. Ao promover espaços mais saudáveis de trabalho, com menos foco em aparência e mais em entrega de valor, empresas podem não só melhorar seus resultados, mas também cuidar melhor de quem os produz.

Para enfrentar o teatro da produtividade, Lívia defende que as empresas precisam repensar suas engrenagens culturais: o que se mede, o que se valoriza e o que se considera produtivo devem ser discutidos coletivamente. Mais do que combater sintomas, trata-se de construir ambientes onde a entrega de valor e o senso de propósito possam coexistir. “Significa entregar o controle do que você está fazendo não ao ambiente, mas a seu critério próprio e à sua liderança”, afirma.



Corinthians disputa 28º Campeonato Sul-Americano de Remo

0

De 1º a 4 de maio de 2025, a cidade de Mercedes, no Uruguai, será o centro das atenções no cenário esportivo sul-americano com a realização do 28º Encontro Sul-Americano de Remo Máster. O evento, que este ano celebra os 100 anos do tradicional Clube Remeros de Mercedes, reunirá mais de 500 atletas do Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina e Chile, disputando 237 provas em alto nível técnico e espírito esportivo.

O Sport Club Corinthians Paulista chega como atual campeão sul-americano, título conquistado em 2024 em Concepción, no Chile. “Mais do que buscar títulos, o Corinthians vem ao Sul-Americano para reafirmar o poder transformador do esporte. O remo é uma escola de disciplina, superação e espírito coletivo — e ver nossos atletas, de todas as idades, remando com garra e paixão é a maior conquista que podemos celebrar.”, destaca Dorival Solera Torres, representante do remo na diretoria de esportes aquáticos do Sport Club Corinthians Paulista.

Entre os atletas está Giovanni M. Cardoso, conhecido por sua atuação como cofundador da Mondial Eletrodomésticos e do Grupo que opera a marca AIWA Brasil, e que também faz parte da equipe alvinegra. Para Giovanni, o remo é mais do que um esporte, é uma lição de liderança. “No remo, assim como nos negócios, o sucesso depende da sincronia da equipe, da resiliência diante dos desafios e do propósito. O ritmo precisa ser constante, a direção precisa ser clara. Essa é exatamente a estratégia que aplicamos na Mondial e na AIWA.”

A crescente participação de clubs no evento mostra o quanto o remo máster vem se consolidando como uma modalidade vibrante e inclusiva, que une performance, longevidade e espírito coletivo. Com clubes cada vez mais organizados e a presença de nomes relevantes do cenário corporativo entre os atletas, o campeonato também ganha em visibilidade e valor institucional. A edição de 2025 reúne 54 clubes que competem em busca da vitória.

Argentina: Buenos Aires Rowing Club, Campana Boat Club, Club de Regatas Rosario, Club de Regatas Corrientes, Club de Regatas La Plata, Club Mendoza de Regatas, Club San Fernando, Club Atlético Rosario Central, Club Regatas Concordia, Club Regatas Hispano Argentino, Club Regatas Santa Fe, Náutico Río Paraná Corrientes, Peña Náutica Bajada España, Regatas La Marina, Regatas San Nicolás, Club Canottieri Italiani de Tigre, Teutonia, Tigre Boat Club, Rowing Club Argentino, Club Remeros Escandinavos, Club Náutico Hacoaj, Club Náutico El Timón, Club de Regatas San Nicolás, Club Náutico San Isidro, Rowing Rosario, Asociación Cordobesa de Remo, Club Náutico Zárate e Club de Rowing Rosario.

Brasil: Centro Deportivo Logos, CEPEUSP (Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo), Club Athletico Paulistano, Club Nacional de Regatas, Clube de Regatas Guaíba Porto Alegre – GPA, Clube de Regatas Piraquê, Clube Náutico Francisco Martineli, Clube Náutico Riachuelo, Grêmio Náutico União, Paraná Rowing Club, Sport Club Corinthians Paulista e Team Beach Sprint.

Chile: Club de Remo Carén e Club de Remo Llacolén.

Paraguay: Club Deportivo de Puerto Sajonia, CNR “El Mbiguá” e Escuela de Remo Paraguayo Alemán.

Uruguay: Carmelo Rowing Club, Club Alemán de Remo de Montevideo, Club de Remeros Mercedes, Club Regatas Uruguay, Club Remeros Fray Bentos, Club Remeros Paysandú, Pescadores Paysandú, Montevideo Rowing Club e Club Regatas Uruguay.



Encontro nacional do terceiro setor reúne autoridades em BH

0

Com tema “A força da Sociedade Civil Organizada na garantia dos Direitos Fundamentais”, o Encontro Nacional do Terceiro Setor – ENATS reúne autoridades, entidades e representantes do terceiro setor anualmente na capital mineira. A 19ª edição do evento realizado nos dias 26 e 27 de setembro é também uma comemoração aos 30 anos da Federação Mineira de Fundações e Associações de Direito Privado (FUNDAMIG) e marcou a inauguração da Coordenadoria Estadual de Apoio ao Velamento de Fundações de Direito Privado.

O idealizador do evento, Tomáz de Aquino Resende, promotor de justiça aposentado, Presidente da Confederação Brasileira de Fundações (CEBRAF) e diretor financeiro da FUNDAMIG, falou durante a abertura do evento que aconteceu nesta semana em Belo Horizonte.

“Em quase todos os encontros do terceiro setor temos problemas sociais, ambientais e políticos a serem discutidos. E quando essa reunião acontece, a esperança renasce. O Encontro Nacional do Terceiro Setor é um combustível para mais um período de luta e busca pela melhoria das condições sociais do Brasil”, celebra o advogado especialista em terceiro setor e intersetorialidade. 

Reforma Tributária e imunidade são tema de painel

O auditório principal do ENATS também foi palco da discussão sobre os impactos da implementação da reforma tributária no terceiro setor. Os palestrantes convidados também conversaram sobre a imunidade fiscal concedida ao segmento e a tentativa de mudança da vedação constitucional pelo poder legislativo.

De acordo com o mediador do painel, Tomáz de Aquino, a imunidade tributária é uma proibição ao estado de cobrar impostos de organizações que preenchem certos requisitos. “Portanto, não se pode pensar em criar leis que estabelecem impostos para instituições de assistência social, educação e saúde, por exemplo, já que elas gozam da vedação estabelecida na Constituição Federal”, esclarece o advogado.

Além do jurista, participaram da discussão o diretor da Divisão Sul Americana dos Adventistas e Associado Fonif, Luigi Braga; o presidente da Comissão Especial de Direito do Terceiro Setor do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), André Carvalho e Mauro Grimaldo da Silva, que é coordenador do Conselho de Advogados da CONFENEN.

30 anos da FUNDAMIG

O ENATS 2024 também celebra os 30 anos da Federação Mineira de Fundações e Associações de Direito Privado, a FUNDAMIG. Em 2024, a associação mineira completa três décadas de dedicação ao fortalecimento do Terceiro Setor no Brasil.

O advogado Tomáz de Aquino Resende participou da fundação da entidade mineira. “Estávamos lá nas primeiras reuniões de criação da FUNDAMIG e dela nunca nos afastamos, acreditando na força do Terceiro Setor. Fomentando as ações cidadãs das OSC nesse cenário, as associações são importantes mecanismos de transformação quando se trata das questões sociais e ambientais que nos afetam”.

Nascida da união entre gestores de fundações de Belo Horizonte e promotores de justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a FUNDAMIG foi criada para garantir um canal de diálogo contínuo e eficaz entre essas organizações e o poder público.

Inauguração da Coordenadoria Estadual de Apoio ao Velamento de Fundações de Direito Privado (CEAVE)

No encerramento do evento, foi inaugurada a Coordenadoria Estadual de Apoio ao Velamento de Fundações de Direito Privado (CEAVE). A cerimônia contou com a presença do procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior, e da promotora de Justiça Tatiana Pereira, que também é coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Velamento de Fundações e às Alianças Intersetoriais (CAO-TS). 

A 19ª edição do Encontro Nacional do Terceiro Setor (ENATS) terminou com happy hour e networking entre autoridades, especialistas e participantes do evento.



Transplante de medula óssea possibilita cura de 80 doenças

0

A doação de medula óssea é um ato de amor. Isso porque quando se trata de cânceres hematológicos, a doação é capaz de  curar cerca de 80 doenças por meio do Transplante de Medula Óssea (TMO). A informação é do Instituto Nacional do Câncer (INCA) O hematologista e especialista em TMO e Car-t Cell, Guilherme Muzzi, explica como funciona a doação.

“A medula óssea é um líquido muito parecido com o sangue que fica dentro dos ossos, principalmente na bacia. Ela é responsável pela produção das hemácias, leucócitos e plaquetas”, explica.

Para o hematologista, doar medula é tão importante quanto a doação de sangue. “Em linhas gerais, a medula óssea saudável do doador vai substituir a do paciente que não está funcionando bem. É importante ressaltar que a doação não causa nenhum dano para o doador e pode salvar a vida de pacientes com leucemia, mielodisplasia e aplasia de medula óssea”, pontua Guilherme.

De acordo com o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), o Brasil é o terceiro país com maior número de doadores voluntários. São 5,7 milhões de pessoas cadastradas no registro coordenado pelo INCA. O banco de doadores voluntários do país perde apenas para os Estados Unidos e Alemanha.

“Esse número vem aumentando a cada ano e tem o potencial para crescer ainda mais. Num país onde a doação de sangue é tão estimulada, precisamos voltar nossos olhos também para a importância de doarmos a nossa medula. A medula óssea é, sem dúvidas, uma grande salvadora de vidas”, finaliza Guilherme Muzzi.



Goiânia anuncia licitação que a tornará cidade inteligente

0

A sede da B3, em São Paulo, será palco do anúncio do resultado de uma licitação que colocará Goiânia (GO) como a primeira cidade inteligente entre as capitais do país. O evento ocorrerá no próximo dia 18 de setembro. O escopo do projeto elaborado para a Prefeitura inclui a implantação de soluções tecnológicas que prometem gerar melhorias em setores como energia elétrica, rede de internet e segurança pública.

As implementações serão viabilizadas por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), cujo projeto foi desenvolvido pelo Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC), organização especializada na elaboração de projetos inovadores, através de PPPs. O projeto em questão foi, inclusive, reconhecido este ano como de referência global pelo Fórum Internacional de PPPs, da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (Unece).

“Além de ofertar níveis inéditos de inovações em uma capital brasileira, os estudos de viabilidade preveem uma economia de pelo menos R$ 209 milhões aos cofres do município e a atração de investimentos na ordem de R$ 450 milhões. Somente o modelo de PPP é capaz de aliar desenvolvimento e economia num mesmo espectro”, defende Caroline Braga, Coordenadora do Projeto.

Luz, Wi-Fi e segurança

O planejamento, que será iniciado em Goiânia após o processo de licitação, inclui investimentos em várias tecnologias. Entre as ações previstas estão a instalação de lâmpadas de LED, que passarão das atuais 36.153 para 178.235 unidades em toda a cidade. Atualmente, o município conta com 386 km de fibra óptica; com a PPP, esse número aumentará para 889 km, e 590 prédios públicos terão link dedicado à internet – atualmente, apenas 67 prédios têm esse tipo de rede. O município, que hoje dispõe de apenas um ponto de Wi-Fi público, contará com 76 pontos. 

Mas o projeto de expansão pública da rede de internet também tem outra finalidade. Ele está integrado com a ampliação da segurança pública. Para isso, serão instaladas 1.828 câmeras inteligentes para videomonitoramento, 61 totens de emergência, inclusão de 333 escolas com proteção eletrônica e 311 locais com iluminação de destaque.

“O projeto prevê ainda a criação de três usinas fotovoltaicas de até três megawatts, que será suficiente para atender a boa parte da demanda de energia de Goiânia. Portanto, é um planejamento que debruça sobre sustentabilidade, economia e uso inteligente dos recursos. Goiânia coloca-se como pioneira numa transformação que tende a ser ampliada para outros municípios de grande porte”, pontua Vinícius Alves, secretário municipal de Finanças de Goiânia. 



Queda de cabelo lidera perda de autoestima masculina

0

Nem obesidade nem saúde dental. Tampouco a má aparência. No ranking dos maiores medos estéticos dos homens, a queda de cabelo ocupa o primeiro lugar da lista. A alta procura pelos transplantes capilares até poderia atestar essa constatação, mas um estudo divulgado no ano passado pela International Society of Hair Restoration (ISHRS) dá números à realidade.

De acordo com a organização, quase 75% dos homens entrevistados admitiram que a perda do volume capilar afetou sua autoestima, e que o problema provoca um impacto emocional maior do que outras características físicas, como a obesidade e a má aparência.

“Honestamente, não são dados que chegam a impressionar. É comum depararmos com publicações científicas que associam a queda de cabelo também à baixa autoestima entre o público masculino. Isso explica, em grande parte, por que eles recorrem ao transplante capilar”, avalia a médica e especialista em cirurgia de transplante capilar Melina Oliveira, cuja clínica está localizada em Vila Velha (ES).

Outro estudo, realizado pela Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar (ABCRC), aponta que, somente em 2022, foram feitos mais de seis mil transplantes em todo o país . Um indicativo do comportamento do mercado brasileiro neste setor. “O Brasil é, hoje, uma referência mundial nos transplantes capilares. Sobretudo com a adoção da FUE, que é a técnica mais avançada que existe hoje. O fato de eu utilizar esse método tem sido determinante para o aumento da procura pela clínica. É um crescimento visível”, revela a médica.

A FUE a que Melina Oliveira se refere é a sigla de Follicular Unit Extraction (extração de unidade folicular). O procedimento consiste em retirar folículos de regiões doadoras, onde ainda há cabelo, e transplantar para outros locais atacados pela perda de cabelo. Os resultados, explica, são altamente positivos entre os pacientes.

“Isso estimula pacientes com problemas de autoestima a buscarem um tipo de tratamento que seja eficiente. Não basta só realizar o transplante. Ele precisa trazer um aspecto natural. É isso que satisfaz esteticamente cada indivíduo que recorre à clínica. São raras as contraindicações, mas ele precisa, antes, conversar com o especialista para entender qual o melhor procedimento”, afirma Melina Oliveira.



Mulheres são destaque no empreendedorismo brasileiro

0

São muitas mulheres que se destacaram em diferentes períodos da história, desde os tempos mais antigos até hoje. Por vários motivos, as mulheres deixaram sua marca na história brasileira e mundial. De acordo com a nova apresentação do Sebrae sobre o empreendedorismo feminino, mais de 10 milhões de mulheres são donas do próprio negócio, esse número corresponde a um crescimento de 35% entre 2012 e 2023. A pesquisa aponta, ainda, que 44,4 % das mulheres empreendedoras se encontram na região Sudeste, e 23% delas estão no Nordeste. 

Ainda conforme o Sebrae, o empreendedorismo feminino abrange muito mais do que negócios com liderança feminina. Ele é a força revolucionária que abrange a criação, desenvolvimento e expansão de empresas formadas por mulheres, que desafia normas tradicionais superando obstáculos em ambientes empresariais com predomínio masculino. 

Outro mercado que abraçou o trabalho realizado por mulheres, foi o das artes.  Um exemplo de empreendedorismo feminino é o realizado pela artista plástica Yara Tupynambá. Nascida em 1932, em Montes Claros (MG), iniciou os estudos de arte com o pioneiro Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), em 1950, em Belo Horizonte (MG), tendo também estudado no Pratt Institute de Nova Iorque. Segundo a artista, “no decorrer da minha trajetória recebi diversos prêmios pelo meu trabalho com as artes, dentre eles: Medalha de Ordem do Mérito Legislativo; Comenda da Inconfidência Mineira; Paschoal Carlos Magno”, relata.

Yara Tupynambá conta que, paralelamente ao seu trabalho como artista plástica, decidiu criar em Belo Horizonte (MG), o Instituto e Memorial Yara Tupynambá. “O Instituto tem objetivo de promover as artes e os ofícios, a propagação da cultura, dos costumes e das tradições de relevância social”. E finaliza dizendo: “os projetos que tiveram minha assinatura, em parceria com o poder público e a iniciativa privada, beneficiaram milhares de pessoas em diversas regiões de Minas Gerais e do Brasil”. 

Instituto e Memorial Yara Tupynambá

Idealizado pela artista plástica mineira Yara Tupynambá, o Instituto que integra também seu Memorial é uma instituição sem fins lucrativos, sediado na sua própria casa. O Memorial, previsto pela artista em 2019, no sentido de eternizar seus feitos e o ideal de representar com exclusividade suas obras e manifestações artísticas, amparado nas instruções em manuscritos e documentos registrados, confiadas a seu genro e atual presidente, Geraldo Porfírio da Silva, que acompanha a artista há mais de 5 décadas, o qual foi nomeado para representar seus desejos, surgindo então o Instituto e Memorial Yara Tupynambá como concretização dos desejos e anseios de Yara Tupynambá. A lado do vice-presidente David Luiz Valdez de Faria, e dando continuidade aos ideais da artista, o Instituto tem por finalidade a promoção das artes e dos ofícios, a propagação da cultura, dos costumes e das tradições, entre outras de relevância social, cujos projetos que levaram seu nome em parceria com o poder público e a iniciativa privada beneficiaram milhares de pessoas em diversas regiões do estado e do país.



Setores ‘anônimos’ são chave para alcançar a excelência

0

Para um hospital alcançar o alto padrão é necessário, basicamente, atender a três quesitos: ter um atendimento impecável, infraestrutura de encher os olhos e corpo clínico com alto nível de especialização. Isso apenas no imaginário de boa parte dos pacientes e familiares. Porque, na prática, há um longo percurso a ser seguido até atingir a excelência.

A ideia de um lugar esteticamente agradável, com atendimento rápido e ótimos profissionais pode ser um quesito básico, mas está muito longe de ser o único. Ao contrário, há setores no ambiente hospitalar que mal aparecem aos olhos dos usuários, mas têm papel de destaque no funcionamento dos serviços prestados pela instituição.

“O que o paciente enxerga é só o trivial, é a ponta de um iceberg diante de um grande organograma onde todas as peças precisam trabalhar de forma integrada”, explica Flávia Nápoles, diretora executiva, do Hospital São Rafael, de Belo Horizonte (MG). “Sem o funcionamento adequado de outros setores, não há estética, atendimento ou currículo profissional que resista aos problemas que um setor pode provocar”, completa.

Um desses setores, cita, é o que presta serviço de engenharia clínica. Os responsáveis são os que garantem uma manutenção adequada dos equipamentos e dos geradores. “Os maquinários de um hospital são complexos, e exigem que eles tenham um alto conhecimento de mercado, com capacidade para identificar os equipamentos que são de última geração, além, é claro, de compreender as vantagens e as desvantagens em relação àqueles que são usados pelo hospital”, afirma Flávia.

Outro departamento que o médico Felipe Villaça, diretor técnico do Hospital, considera vital para a qualidade do atendimento é o que aponta para a segurança do paciente. Trata-se de um núcleo que responde pela implementação de protocolos de segurança, como na atenção à higiene, administração segura de medicamentos e controle de infecções. “Esse departamento é fundamental, porque é ele que promove uma gestão de controle de incidentes, a fim de mitigar eventuais falhas, além de manter em dia a capacitação de todos os profissionais e ainda de promover uma cultura sólida de segurança hospitalar”, esclarece.

E quando se fala em segurança hospitalar, é preciso destacar também a Central de Material Esterilizado (CME). “A esterilização é um trabalho que integra os mais rígidos controles de infecções hospitalares, de modo que é impossível cuidar de uma coisa sem cuidar da outra. Um centro de saúde considerado de ponta obedece com afinco aos protocolos sanitários relacionados à esterilização”, destaca o Dr. Felipe Villaça.

Relógio suíço

O departamento responsável pela nutrição e pelas dietas específicas para os pacientes também é mencionado por Flávia Nápoles. “É um desses lugares que pouca gente se dispõe a questionar quem fez a refeição, como preparou, por que preparou daquela forma. Mas vale notar o quanto a parte alimentar faz parte do nível de cuidado da instituição para com o paciente em seu período de internação, colocando esses profissionais como essenciais para o processo de recuperação”, afirma.

Ela compara o funcionamento de todo o hospital com a estrutura de um relógio suíço. “Vendo por fora, entendemos os mecanismos que estão ali, à nossa vista. Mas há outras pequenas e grandes engrenagens escondidas, mas que fazem toda a diferença para que tudo funcione de maneira fluida. Se uma das peças simplesmente para de funcionar, compromete todo o restante. Assim também é num hospital. E o mais importante: tudo ali é feito e pensado para a saúde integral do indivíduo”, finaliza.



Lockers Inteligentes mudam dinâmica de projetos imobiliários

0

O mercado de e-commerce cresce em larga escala no Brasil. Só este ano, a previsão é de que o setor alcance um faturamento próximo dos R$ 204 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm). Já o ticket médio das compras online poderá chegar aos R$ 492, ainda segundo estimativa da organização. Os números sugerem que o mercado não apenas está aquecido como o consumo alcança um valor considerável.

O cenário produz uma preocupação dos usuários e dos próprios varejistas em torno do last mile, ou seja, do último passo necessário para que o produto chegue às mãos certas. De modo geral, o consumidor sente o que isso representa. Quando se aproxima da data da entrega da mercadoria, vem aquele receio se alguém vai estar em casa na hora, se o produto estará em condições adequadas e se não haverá nenhum risco de desvio ou de extravio.

São cuidados que vêm impulsionando soluções no quesito segurança. Um dos mais eficazes é a instalação de smart lockers, como são chamados os armários inteligentes que utilizam de aberturas a partir de chaves digitais. Em 2019, a Amazon, gigante norte-americana do setor de e-commerce, já possuía mais de dois mil armários inteligentes espalhados pelos Estados Unidos. Já no Brasil, esses equipamentos ainda estão na fase inicial de ampliação de pontos de instalação, com um predomínio de condomínios residenciais.

“A preocupação nesses ambientes é com aquilo que chamamos de última polegada. Ou seja, a mercadoria chegou ao endereço de destino, mas ainda não chegou às mãos do cliente. Pode parecer um último e pequeno passo, mas especialmente nos grandes condomínios, isso é um problema adicional. Os smart lockers têm exatamente este papel de vencer uma logística interna do condomínio que nem sempre é favorável à segurança do produto até que ele seja entregue ao cliente”, explica Gabriel Peixoto, diretor executivo da empresa Meu Locker, que atua no fornecimento dos armários.

O objetivo, portanto, é garantir segurança, privacidade e praticidade aos destinatários. Com um código único, gerado na hora de cada depósito, o cliente tem acesso ao produto, guardado no armário dentro de seu condomínio. 

“Esses armários são um abismo de diferença em relação àqueles guarda-volumes tradicionais, que a gente está acostumado a ver em edifícios comerciais, academias e em supermercados”, compara o executivo. “Nossa solução é composta pelos equipamentos e por um conjunto de softwares para permitir não só o armazenamento correto, mas também para controlar, com total segurança, o acesso às encomendas”, afirma.

O recurso tem chamado tanto a atenção que já desperta novas inspirações em projetos imobiliários de condomínios residenciais e comerciais. Segundo Gabriel Peixoto, os lockers estão alterando positivamente o comportamento e o cotidiano das pessoas, ao mesmo tempo que aumentam a eficiência do last mile.

“Hoje é comum vermos o entregador deixar a mercadoria com o porteiro, que entrega depois ao destinatário quando passar pela portaria. Isso quando ele não interfona ao usuário para pedir que vá à portaria para receber o produto diretamente do entregador. Cada local possui suas regras, mas nenhuma delas consegue ser tão eficiente quanto deixar o produto num local seguro, onde somente o usuário terá o meio de acessá-lo”, observa o proprietário da Meu Locker.

 

Empreendimentos a partir de novos comportamentos

O aumento do consumo através do e-commerce naturalmente também vem mudando a rotina de pessoas que vivem em comunidades fechadas. Nesses locais, a segurança é necessariamente tratada como prioridade. Por isso, o uso de dispositivos que garantam a proteção e a privacidade dos frequentadores sem que eles abram mão do consumo vem sendo cada vez mais testado.

O resultado é o surgimento de novos projetos imobiliários que já nascem com a proposta de criar meios para evitar o trânsito de pessoas desconhecidas no espaço interno. “Temos deparado com um elevado aumento de demanda de síndicos ou de gestores de condomínios com locais já preparados para receber os lockers. Quando chega a esta etapa, é porque já há um plano de logística formulado, pensado, para atender às necessidades dos moradores ou usuários”, aponta Gabriel Peixoto.

“Com os armários inteligentes, há realmente uma mudança significativa no fluxo de encomendas e pessoas nos condomínios. A grande vantagem dessa solução é que ela permite a inclusão dos moradores no e-commerce de forma ilimitada e segura. O objetivo, evidentemente, é facilitar cada vez mais a vida de todos, permitindo uma nova experiência para os moradores. Para a Meu Locker, o fato de novos empreendimentos já contemplarem os smart lockers no projeto é uma validação que essa tecnologia veio para ficar”, finaliza o diretor executivo.



Integração de biometria, IA e cloud revoluciona a segurança

0

O crescimento acelerado das ameaças cibernéticas tem impulsionado uma nova geração de soluções em segurança digital, baseada na combinação de biometria, cloud computing e inteligência artificial. Segundo relatório da Cybersecurity Ventures, o cibercrime deverá gerar prejuízos de mais de US$ 10 trilhões anuais até 2025, pressionando empresas a buscar abordagens mais robustas.

Entre as tecnologias mais promissoras, destacam-se as soluções de segurança em camadas, com forte integração de infraestruturas PKI (Public Key Infrastructure), SSL/TLS, autenticação biométrica e cloud nativa. Essa abordagem foi defendida em obras recentes como “Segurança Digital em Camadas: A Profundidade da PKI e SSL na Era da Biometria” (2019) e “Biometria e Identidade Digital em Ambientes Mobile e Web” (2019), publicadas sob a chancela da ABIAA.

“O futuro da segurança digital está na combinação de tecnologias que tragam segurança robusta com experiência do usuário fluida”, aponta Daniel Rodrigues da Fonseca, especialista em cloud computing e biometria.

O conceito de FricTech (“tecnologia sem fricção”), cunhado por André Barreto juntamente com criação tecnológica de Daniel Fonseca, vem ganhando espaço em e tem sido estudado por universidades e empresas do setor, além de uma das organizações mais importante pelo setor de automação que é a GS1. A ideia propõe que a autenticação de identidades seja invisível e segura, reduzindo a barreira de acesso à tecnologia. A GS1 Argentina mostra a história de inovação da criação desse conceito. 

Fonseca é autor de sete livros técnicos, incluindo “DevOps e a Era da Automação: Containers e AWS em Alta Performance” (2021) e “Integração de Sistemas Corporativos: Oracle, SAP e Cloud” (2020), sempre enfatizando a eficiência e a segurança em sistemas distribuídos.

De acordo com relatório da Grand View Research, o mercado global de tecnologia biométrica foi avaliado em US$ 34,27 bilhões em 2022 e projeta-se que alcance US$ 83 bilhões até 2027, impulsionado pela crescente demanda por soluções seguras de autenticação em pagamentos, serviços financeiros e sistemas de saúde.

Para aplicações em e-commerce, bancos e sistemas de saúde, o uso de biometria combinado a SSL/TLS e APIs cloud tem sido crucial para garantir não apenas segurança, mas também conformidade com legislações como a LGPD no Brasil e o GDPR na União Europeia.

O especialista Daniel Fonseca também foi reconhecido com o Prêmio Nacional de Inovação do FIA Award (2020) e em 1º Lugar no Prêmio Nacional Negócios em Expansão da Exame (2022) como CTO da Unike, consolidando sua trajetória entre as lideranças do Brasil e América Latina no setor.

Segundo Fonseca, “a integração inteligente entre biometria, IA e cloud é hoje o caminho mais eficiente para criar experiências digitais seguras, ágeis e sem fricção, impulsionando a transformação digital de forma ética e escalável”.

O tema deve ganhar ainda mais relevância com o avanço de aplicações de identidade digital descentralizada (DID) e a disseminação de autenticação biométrica em dispositivos IoT. Estudo da Grand View Research projeta que o mercado global de soluções de identidade digital deve crescer de US$ 39,07 bilhões em 2024 para US$ 70,7 bilhões até 2027.

Segundo Fonseca, “para as organizações que desejam se preparar para o futuro, é fundamental investir em arquitetura de segurança baseada em múltiplas camadas, utilizando biometria, criptografia avançada e integrações nativas em cloud”.



Conheça mais sobre o novo modelo de contratação chamado diálogo competitivo

0

A promulgação da Lei nº 14.133/2021 trouxe significativas inovações ao regime jurídico das licitações e contratos administrativos no Brasil. Dentre as novidades, destaca-se a introdução do diálogo competitivo, uma modalidade licitatória que visa atender demandas complexas da Administração Pública por meio da colaboração com o setor privado na busca por soluções inovadoras.

Conforme o inciso XLII do artigo 6º da Lei nº 14.133/2021, o diálogo competitivo é definido como:

“Modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentarem proposta final após o encerramento dos diálogos.”

Essa modalidade é especialmente indicada quando:

  • A administração não consegue definir, com precisão, as especificações técnicas do objeto a ser contratado;
  • As soluções disponíveis no mercado necessitam de adaptações significativas;
  • O objeto da contratação envolve inovação tecnológica ou técnica.

“Enquanto modalidades como concorrência e pregão exigem especificações detalhadas e pré-definidas, o diálogo competitivo permite uma interação mais flexível entre a Administração e os licitantes. Essa abordagem colaborativa possibilita a construção conjunta de soluções, adaptando-se melhor às necessidades específicas e complexas do setor público”, explica o Dr. Lauro Mazetto.

Mas quais são as etapas do diálogo competitivo?

  1. Pré-seleção: a Administração divulga edital com critérios objetivos para selecionar os licitantes que participarão dos diálogos.
  2. Diálogo: fase em que a Administração e os licitantes discutem e desenvolvem conjuntamente as possíveis soluções para atender às necessidades identificadas.
  3. Apresentação de propostas: após o encerramento dos diálogos, os licitantes apresentam suas propostas finais, que serão avaliadas conforme os critérios estabelecidos no edital.

O diálogo competitivo é adequado para contratações que demandam soluções inovadoras e complexas. Exemplos incluem a integração de bases de dados entre diferentes órgãos públicos, a implementação de sistemas de controle de tráfego com semáforos inteligentes e o desenvolvimento de plataformas digitais para serviços públicos.

Um exemplo prático é a iniciativa da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) com a “Plataforma Desafios – Contrato Público para Solução Inovadora (CPSI)”. Essa plataforma permite que órgãos públicos apresentem desafios que requerem soluções inovadoras, promovendo a interação com startups e empresas de base tecnológica para o desenvolvimento conjunto de soluções.

“O diálogo competitivo apresenta diversas vantagens que o tornam especialmente atrativo para a Administração Pública em contextos que exigem soluções inovadoras. Uma de suas principais virtudes é o fomento à inovação, ao permitir e estimular a participação de empresas com perfil criativo e tecnológico, como startups, no desenvolvimento de propostas para desafios complexos do setor público”, explica Mazetto.

Ele continua dizendo que esse tipo de processo oferece maior flexibilidade ao trâmite licitatório, possibilitando a construção de soluções personalizadas que se ajustam melhor às necessidades específicas de cada órgão. “Outro ponto relevante é a redução de riscos, já que a interação prévia com os licitantes permite identificar obstáculos e ajustar requisitos antes da contratação efetiva”, termina ele.

“O diálogo competitivo representa uma mudança significativa na forma como o setor público realiza contratações, promovendo maior colaboração com o mercado e incentivando a inovação. Apesar de sua implementação ainda ser incipiente no Brasil, iniciativas como a da Enap demonstram o potencial dessa modalidade para transformar a administração pública”, termina o especialista.



Luminar Saúde obtém 30% de economia com implementação de BPO do Grupo Fácil

0

Em um cenário empresarial cada vez mais competitivo, a Luminar Saúde — resultado da união estratégica entre Evida e Fachesf Saúde — investiu na terceirização de seus processos por meio do Business Process Outsourcing (BPO) com a Fácil Saúde e alcançou uma economia de quase 30% em seus custos operacionais.

Essa decisão estratégica além de reduzir significativamente os gastos, também permitiu um ganho de agilidade nas operações da Luminar. “Esse resultado superou nossas expectativas e, além de diminuir nossos custos, proporcionou maior sustentabilidade, automação e um alto nível de conformidade regulatória”, afirma Jorge Eduardo Braga Neto, presidente da Luminar Saúde.

A Fácil Saúde, empresa do Grupo Fácil – completa 30 anos neste ano – oferece uma exclusiva solução BPO Full, ou seja, à terceirização completa dos processos de negócios de seus clientes. Por meio do seu software, permite a integração dos produtos, serviços e soluções a cada cliente. “A escolha da Fácil Saúde foi simples, já que, ao avaliar outros players que ofereciam esse serviço, ela se destacou como a única que realmente entregava o BPO Full. Outro ponto fundamental para essa decisão foi a parceria demonstrada pelo Grupo Fácil desde o início, gerando a confiança necessária para dar esse passo tão importante”, completa Braga.

Roberto Speller, diretor comercial do Grupo Fácil, também comenta: “um fator importante nessas operações é relação custo-benefício, em termos de prazos e processos. O mercado da saúde é complexo e delicado, devido às diversas mudanças que enfrenta; portanto ter pessoas que compreendem as nuances e entendam as regras do setor é um grande diferencial”, detalha.

Segundo ele, o BPO é uma solução que o mercado busca ativamente, e sua procura deverá aumentar cada vez mais. A terceirização de processos via BPO permite que empresas se concentrem em suas atividades centrais, delegando tarefas administrativas, financeiras e operacionais. “Ao optar pela terceirização, foi possível otimizar recursos e focar no core business, além de melhorar nossa relação com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)”, explica Braga Neto.

Entre os benefícios observados pela Luminar estão a melhoria na qualidade dos serviços prestados, a eficiência nos tempos de resposta e a capacidade de inovar com mais agilidade. “Essa mudança nos possibilitou, além do corte de custos, um aprimoramento na experiência de nossos clientes e colaboradores”, conclui Braga. 

Sobre o Grupo Fácil

Há mais de 29 anos, o Grupo Fácil atua na área de tecnologia e soluções para os segmentos de saúde e instituições financeiras. A Fácil Saúde, uma das empresas do grupo, oferece gestão completa para Operadoras de Saúde e é uma das maiores fornecedoras de tecnologia para o mercado de saúde suplementar no Brasil, mantendo-se alinhada às inovações e tendências do setor.

BPO Full, ou Business Process Outsourcing Full, refere-se à terceirização completa de processos de negócios de uma empresa. Diferente de um BPO parcial, onde apenas algumas funções específicas ou processos são terceirizados, o BPO Full abrange a terceirização de funções amplas e críticas, podendo envolver a gestão de várias áreas de negócios. Gestão Completa: o provedor de BPO assume total responsabilidade pela gestão e operação dos processos terceirizados, incluindo a implementação de estratégias, processos e sistemas necessários para a eficácia das operações. A proposta do BPO Full é melhorar a eficiência e reduzir custos.

 

Mais informações:

Virgínia Silva

55 31 98689-1447



Brasil atrai estrangeiros para tratamentos odontológicos

0

O Brasil tem se consolidado como um dos principais destinos para estrangeiros em busca de tratamentos odontológicos, impulsionado por fatores como a excelência dos profissionais, o uso de tecnologias avançadas e os custos mais acessíveis em comparação a países da Europa e América do Norte. Segundo dados do Governo Federal, cerca de 180 mil pessoas viajaram ao Brasil em 2022 para realizar procedimentos odontológicos, atraídas por critérios rigorosos de qualidade e preços competitivos 

Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Belo Horizonte têm se destacado nesse cenário, oferecendo infraestrutura moderna e atendimento personalizado para pacientes internacionais. Clínicas brasileiras têm investido em métodos como o “day clinic”, permitindo que procedimentos sejam realizados em um curto período, facilitando a conciliação com atividades turísticas.

​De acordo com o mestre e especialista em implantodontia, Dr. Paulo Coelho Andrade, essa procura crescente tem relação direta com a excelência técnica e a infraestrutura oferecida pelas clínicas brasileiras. “O Brasil tem se destacado no cenário internacional em áreas como odontologia estética e implantodontia justamente pela formação qualificada dos profissionais e pelo acesso a recursos tecnológicos de ponta”, explica. Ele acrescenta que, para muitos estrangeiros, a possibilidade de unir o cuidado com a saúde bucal a uma experiência turística é um diferencial que torna o país ainda mais atrativo: “O paciente busca serviços específicos e encontra essa oferta aqui, integrando o tratamento a uma visita ao país.

Entre os tratamentos mais procurados estão implantes dentários, reabilitação oral, facetas de porcelana e harmonização facial. A odontologia brasileira é reconhecida internacionalmente por sua qualidade, sendo responsável por 10% das publicações odontológicas mundiais e contando com empresas líderes globais em implantes dentários .

O crescimento do turismo odontológico no Brasil também tem impactado positivamente setores relacionados, como o hoteleiro, com aumento nas reservas durante períodos de férias na Europa e nos Estados Unidos, impulsionado pela chegada de turistas em busca de tratamentos dentários no país .​

Com a combinação de tratamentos de alta qualidade, preços competitivos e a possibilidade de desfrutar de destinos turísticos renomados, o Brasil continua a atrair pacientes de diversas nacionalidades em busca de cuidados odontológicos.​



Cirurgias plásticas crescem entre mulheres acima dos 60 anos

0

O número de cirurgias plásticas realizadas por mulheres acima dos 60 anos tem apresentado crescimento expressivo no Brasil nos últimos anos. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) revelam que, entre 2016 e 2018, a participação desse público nos procedimentos estéticos aumentou de 5,4% para 6,6%. O fenômeno, observado em todo o país, está relacionado não apenas ao desejo de melhorar a aparência, mas também à busca por autoestima, bem-estar psicológico e qualidade de vida durante o envelhecimento.

De acordo com a cirurgiã plástica Dra. Karina Meneguzzi, esse movimento reflete uma mudança na forma como o envelhecimento é encarado. “As pacientes não querem apenas viver mais tempo, mas viver com qualidade. Sentir-se bem com a própria imagem tem sido uma demanda crescente nesse grupo”, afirma.

Entre os procedimentos mais procurados estão a ritidoplastia (lifting facial), a blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) e a lipoaspiração de pequenas áreas. Tratamentos menos invasivos, como bioestimuladores de colágeno e lasers para melhora da textura da pele, também têm sido opções frequentes, de acordo com o levantamento.

A especialista ressalta que a indicação de qualquer procedimento deve considerar o estado geral de saúde da paciente. “A evolução da medicina permitiu avanços significativos em segurança, mas a avaliação individual é essencial. Com planejamento adequado, é possível obter bons resultados mesmo após os 60 anos”, explica Meneguzzi.

Para a Dra Karina Meneguzzi, é necessário manter expectativas realistas. A proposta dos procedimentos não é eliminar os sinais do tempo, mas promover uma melhora harmônica da aparência. A escolha de técnicas adequadas e a condução responsável do tratamento são fatores determinantes para o sucesso e a segurança das intervenções.

“O aumento da procura por cirurgias plásticas nessa faixa etária reforça a ideia de que o cuidado com a imagem pode estar ligado à saúde emocional e social em todas as fases da vida. A decisão por um procedimento deve ser consciente, bem orientada e respeitar os limites e necessidades de cada paciente”, conclui a especialista.

Dra. Karina Meneguzzi – Cirurgiã Plástica

CRM/SC 30326 | RQE 24919



Projeto de Lei quer punir devedores contumazes de impostos

0

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado realizou, em 1º de abril de 2025, uma audiência pública para debater o Projeto de Lei Complementar (PLP) 164/2022, que busca punir devedores contumazes — empresas ou indivíduos que deixam de pagar tributos de forma sistemática e injustificada. Com votação marcada para 2 de abril, a proposta, relatada pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), regula o artigo 146-A da Constituição Federal e estabelece normas para identificar e controlar esses inadimplentes, visando prevenir desequilíbrios na concorrência. “A medida pode aumentar a arrecadação e promover justiça fiscal, mas empresas offshore requerem atenção especial no debate”, afirma Roger Madeira, Diretor da GTLA, consultoria especializada em tributação.

O PLP 164/2022, de autoria do senador Jean-Paul Prates (PT-RN), define critérios para classificar devedores contumazes: dívidas acima de R$ 15 milhões ou 30% do faturamento anual, com valor mínimo de R$ 1 milhão, pendentes há mais de um ano sem justificativa plausível. A proposta responde à demanda de tributaristas e empresários que veem a sonegação reiterada como uma prática que distorce o mercado. Durante a audiência, representantes do governo, setor privado e academia defenderam o projeto, destacando que empresas cumpridoras enfrentam desvantagens competitivas. “Quem não declara impostos ou declara incorretamente também será afetado”, explica Roger Madeira.

Medidas propostas e impacto

A proposta prevê sanções como cancelamento de inscrições no cadastro de contribuintes e vedação de benefícios fiscais, além de ferramentas para União, Estados, Distrito Federal e Municípios aprimorarem a fiscalização. O texto tramita em conjunto com o PLS 284/2017, reforçando esforços para coibir fraudes fiscais. A expectativa é que a punição de devedores reincidentes eleve a arrecadação, estimada em bilhões de reais anuais, fortalecendo serviços públicos. No entanto, a aplicação das regras a empresas offshore, comuns em paraísos fiscais, gerou debate. “Empresas offshore podem ser enquadradas como contumazes se não justificarem suas dívidas, exigindo maior controle transnacional”, observa Madeira.

Desafios e controvérsias

A audiência revelou consenso sobre a necessidade de equilibrar o ambiente de negócios, mas também expôs desafios. A identificação de devedores contumazes depende de sistemas robustos de cruzamento de dados, nem sempre disponíveis nas administrações tributárias. Além disso, o projeto foca em sanções administrativas, sem criminalizar diretamente a inadimplência, o que divide opiniões. “A empresa offshore do contribuinte pode ser legítima, mas a omissão em declará-la resultará em punições rigorosas”, destaca Madeira, apontando a complexidade para os contribuintes.

Contexto e tramitação

A votação do PLP 164/2022 é um marco para a reforma tributária brasileira. Aprovado na CCJ, o texto seguirá para o Plenário do Senado e, se bem-sucedido, para a Câmara dos Deputados. O relator, Veneziano Vital do Rêgo, ajustou o projeto após a audiência, incluindo parâmetros objetivos para evitar abusos na classificação de devedores. O governo vê a proposta como complemento à Lei 14.754/2023, que tributa offshores em 15%, alinhando o Brasil a padrões da OCDE.

O debate reflete a pressão por justiça fiscal em um país com carga tributária superior a 32% do PIB, mas com sonegação persistente. Segundo os relatórios do Banco Central, brasileiros mantêm cerca de R$ 1 trilhão no exterior, parte em empresas offshores, parte em investimentos, reforçando a urgência de controles eficazes. A tramitação do PLP 164/2022 ocorre em paralelo a outras reformas, como o PLP 68/2024, que regula o consumo, sinalizando um esforço para modernizar o sistema tributário.

Para mais informações, acesse: https://empresaoffshore.com.



Uso de tecnologias impacta setor de seguros no país

0

As inovações tecnológicas estão impactando vários setores econômicos globalmente. No mercado de seguros, a introdução de novas tecnologias tem transformado a relação entre empresas e segurados. As digital insurtechs, ferramentas focadas na área, estão impactando a forma como os usuários interagem com esses serviços, incluindo o acesso a benefícios e o atendimento.

O nome insurtech é autoexplicativo, já que se trata da junção de insurance (seguro em inglês) e technology (tecnologia). Na prática, esses novos recursos digitais utilizam de plataformas que fazem uso de machine learning e de suportes de inteligência artificial para oferecer soluções de forma prática e mais rápida. Isso torna os próprios custos dos seguros mais acessíveis.

“São muitos diferenciais para as seguradoras que adotam uma digital insurtech. A partir desse tipo de ferramenta, é possível promover não apenas produtos mais adaptados a cada cliente como também abre a chance de testar novos serviços, sem fugir do rigor legal que se impõe sobre o mercado de seguros”, explica Hélio Loreno, fundador e CEO da masterClassic Seguros, empresa que atua no mercado há 34 anos, e especializada em seguros de vida e previdência privada.

Atualmente, a empresa comercializa todos os seus produtos no ambiente digital e tem utilizado inteligência artificial na oferta de seguros. No setor de seguros, isso coincide com o crescimento identificado no mercado.

De acordo com o Sebrae, houve um crescimento de 47% na quantidade de startups configuradas como insurtechs somente entre 2018 e 2019. Em 2020, diz a instituição, um estudo já havia contabilizado 113 insurtechs em todo o país. Já no fim de 2023, havia 250 empresas em toda a América, de acordo com a Insurtech Report 2024, relatório produzido pela empresa Distrito.

Para o executivo da masterClassic, o crescimento está longe de ser um ponto desfavorável para a expansão do setor nos próximos anos. “A quantidade de insurtechs ainda é irrisória perto do que o mercado brasileiro é capaz de suportar. Porém, mais do que a quantidade, é importante entender que o momento econômico dessas startups debruça muito mais sobre o uso de tecnologias como uma forma de transformar o mercado oferecendo soluções para os clientes do que propriamente ou o quantitativo. É isso que pesa mais”, pontua Hélio Loreno.

 

Tecnologia como diferencial

Aparentemente, a masterClassic Seguros poderia ser confundida com outras empresas do mesmo ramo. Porém, desde que iniciou suas atividades em 1990, a empresa apostou no aprimoramento dos produtos e da forma como se relaciona com os clientes. Isso se deu pela priorização de investimentos em tecnologias que permitiram identificar as preferências do público-alvo, ao mesmo tempo que buscaram dar mais celeridade.

“De forma geral, muitas pessoas ainda associam os seguros como serviços fáceis de contratar e difíceis de resgatar. Mas conseguimos transformar esse estigma e oferecer diferenciais que passam pelo uso de APIs para melhorar a atenção que o cliente sempre demandou. É possível contratar um produto exatamente como a pessoa espera, e com as facilidades que ele deseja. Houve um tempo em que isso representava o futuro do setor. Atualmente, isso já é o presente, e a empresa que não se adaptar pode ficar pelo caminho”, finaliza o CEO da masterClassic.



ÚLTIMOS 10 PODCASTS

Últimas Notícias

Translate »