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Mercado internacional é opção para pequenas e médias empresas

Expandir os negócios para o exterior se tornou uma opção para pequenos e médios empresários. O dólar em torno de R$ 5 tornou os produtos nacionais mais atrativos em outros países, atraindo mais compradores. Dessa forma, ao investir em exportações, as empresas se tornam mais competitivas e com mais chances de aumentar os lucros e resultados.

Além da cotação do câmbio, outros fatores devem ser considerados ao analisar o mercado, como o cenário do comércio exterior. Até a segunda semana deste mês de maio, a balança comercial brasileira fechou com superávit de US$ 22,89 bilhões, no acumulado do ano. Isso foi reflexo do crescimento de 20% das exportações, que somaram US$ 115,52 bilhões, e do aumento de 27,6% das importações, que totalizaram US$ 92,62 bilhões. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

“Grande parte deste valor nas exportações brasileiras é representada pelas commodities. Considerando mercadorias industrializadas, neste momento, temos um dólar favorável às exportações, mas devido a pandemia, enfrentamos muitos problemas na logística internacional”, explica Gregorio Gheorghiu, diretor operacional de exportação da Windlog, empresa especialista em logística.

Em maio, o desempenho das exportações, até a segunda semana, mostrou crescimento de 2,8% na Agropecuária (que somou US$ 3,71 bilhões), de 5,6% na Indústria Extrativa (que chegou a US$ 3,07 bilhões) e de 22,7% na Indústria de Transformação (com US$ 7,22 bilhões).

Para  iniciar no mercado de exportações, é preciso estar atento e se preparar para atender aos padrões internacionais. Com isso, a empresa pode se tornar mais competitiva, melhorando a imagem da marca frente aos clientes, fornecedores e bancos.

“É preciso ter bom conhecimento dos Incoterms para saber as responsabilidades de cada parte envolvida na operação. A empresa deve estar registrada no Radar como exportadora. É essencial também checar com o seu banco ou corretora os documentos necessários e cuidados relacionados ao fechamento de câmbio”, afirma o diretor.

A internacionalização de empresas pode elevar o pequeno ou médio negócio a um outro patamar, porém esse é um passo que precisa ser muito bem planejado. Antes de investir na internacionalização, é preciso ter clareza de qual é o melhor país e qual o mercado mais adequado. É fundamental conhecer também as leis e normas que regulamentam as exportações nos países em que se deseja investir.

Para que a internacionalização ocorra com sucesso, é importante analisar essas e outras questões, e contar com o apoio de um especialista nesse primeiro momento pode fazer toda a diferença. “É essencial contar com profissionais capacitados e com larga experiência neste assunto, que ofereçam um excelente relacionamento com as companhias aéreas e os armadores, para buscar sempre os melhores preços e condições, como é o caso da Windlog”, conclui Gheorghiu.



Catarata atinge 120 mil brasileiros ao ano, mas cirurgia pode resolver problema

Uma das principais causas de cegueira entre os brasileiros, a catarata atinge 120 mil pessoas por ano no país. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), três em cada quatro casos de deficiência visual no país são causados pela doença e pela falta de acesso a óculos. Ainda de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a principal causa de cegueira reversível no mundo, afetando principalmente pessoas a partir dos 55 anos.

A catarata é um dos principais assuntos que debatidos no congresso promovido pela Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa com o apoio da Sociedade Brasileira de Administração em Oftalmologia (SBAO), evento internacional da área de oftalmologia, que ocorre entre 25 e 28 de maio em Salvador (BA). O evento consta na agenda internacional de congressos, contando sempre com palestrantes nacionais e congressistas internacionais.

A doença se manifesta pela perda progressiva da transparência do cristalino, uma lente que há dentro do olho. As coisas podem parecer desfocadas, nebulosas ou menos coloridas. A doença é uma parte comum do processo de envelhecimento do olho humano e se caracteriza pela perda gradual da visão.

Mas é possível resolver o problema através de cirurgia depois de uma avaliação do oftalmologista. No procedimento, o paciente recebe uma lente artificial, transparente, que devolve a nitidez da visão. “Na cirurgia de catarata, o cristalino é substituído por uma lente artificial transparente que fica pelo resto da vida no olho da pessoa. As lentes utilizadas foram desenvolvidas especificamente para isso, então são feitas com um formato adequado e de materiais apropriados para serem colocadas dentro do olho, sem causar nenhuma reação de rejeição”, explica a oftalmologista Bruna Ventura, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE).

A lente que o paciente utilizará é escolhida de acordo com cada caso. “Antes da cirurgia, o paciente faz alguns exames no olho justamente para programarmos a cirurgia de forma muito personalizada e indicarmos a lente que vai dar a melhor visão para aquele paciente em questão”, completa a oftalmologista Bruna Ventura. A cirurgia é rápida e envolve alta tecnologia. Não dói e o paciente já sai do hospital enxergando pelo olho operado. A cirurgia é realizada com o paciente consciente, podendo ver luz e movimento, mas sem conseguir ver o que o médico está fazendo com o olho.

Após o procedimento, o paciente deve utilizar os colírios prescritos pelo oftalmologista, evitar água diretamente nos olhos, usar óculos de sol para proteção contra poeira e outros fatores externos, com o objetivo de evitar infecções ou inflamações. Esforços físicos também devem ser evitados, assim como se abaixar, recomendando-se repouso nas 12 primeiras horas após a cirurgia.

É possível diminuir os fatores de risco da catarata, caso o paciente tome alguns cuidados. “Seguindo medidas preventivas, podemos adiar naturalmente o problema ou ter perda de qualidade da visão apenas quando atingirmos a idade avançada”, afirma o oftalmologista Bernardo Cavalcanti, do HOPE. Ele ainda dá algumas dicas para prevenir a doença. “Diminua o consumo de álcool ou cigarro, mantenha a diabetes controlada, proteja seus olhos do sol e faça atividades físicas”, orienta Bernardo Cavalcanti.

Congresso Internacional

O Congresso da Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa é o maior evento do tipo na América Latina. O congresso, que é promovido pela Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa (ABCCR – BRASCRS), reúne, simultaneamente, três eventos: o XIX Congresso Internacional de Catarata e Cirurgia Refrativa, o XIII Congresso Internacional de Administração em Oftalmologia e o III Curso de Auxiliares em Oftalmologia.

A oftalmologista Bruna Ventura, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), dará quatro palestras: “Como incorporar o astigmatismo posterior no planejamento da cirurgia de catarata para otimizar seus resultados”; “Como operar casos de catarata com subluxação do cristalino”; “Impacto do simulador cirúrgico no treinamento de residentes na cirurgia de catarata durante a pandemia de COVID 19” e “O que há de mais moderno em lentes intraoculares artificiais para a cirurgia de catarata”.

O oftalmologista pernambucano Bernardo Cavalcanti, que é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Administração em Oftalmologia (SBAO), terá uma participação de destaque no congresso. “A SBAO é uma sociedade que tem por intuito levar linhas e boas práticas de gestão a todos os serviços de oftalmologia. Esse congresso anual é internacional, com participação de palestrantes de todo o mundo. Sempre focando que o serviço, quer seja pequeno ou grande, possa se beneficiar de uma sociedade que transmita as informações com transparência, independente do foco do seu cliente”, afirma Cavalcanti.

O oftalmologista Bernardo Cavalcanti será discutidor, coordenador e palestrante do evento. Ele coordenará um dos módulos de Córnea e dará palestra na área de Catarata. Já no evento da SBAO, Cavalcanti coordena os módulos de Estratégia, Cadeia de Suprimentos de Oftalmologia e Cases de Sucesso na Gestão em Oftalmologia e será um dos palestrantes da SBAO. No fim do evento, ele assumirá a presidência da entidade. A cerimônia de posse ocorre no dia nesta sexta-feira, 27 de maio. 

O oftalmologista Ronald Cavalcanti,  do HOPE, estará presente no congresso da SBAO, entidade da qual já foi presidente. Ronald coordenará e dará palestra nos módulos de Qualidade e Segurança do Paciente em Oftalmologia e Fusões e Aquisições. Também do HOPE, o oftalmologista Marcelo Ventura, que já foi presidente da Sociedade Brasileira de Catarata, irá ao congresso como discutidor e comentador em uma sessão sobre casos desafiadores de cirurgia de catarata. A ouvidora do HOPE e do Hospital de Olhos Santa Luzia, Cristiane Hazin, também estará presente no evento.

Mais informações e programação completa dos eventos no site: 

 



Porto Alegre sedia curso de lente de contato dental com caso clínico ao vivo

O Brasil tem o maior número de dentistas no mundo, concentrando cerca de 19% dos profissionais, de acordo com uma publicação do CFO (Conselho Federal de Odontologia). Paralelamente, o país ocupa a quarta posição na lista das nações com os maiores mercados da chamada Odontologia Estética – segmento que atua na área de cosmética e restauração dental -, conforme publicado pelo portal Segs.

Neste cenário, Porto Alegre sediará a segunda edição de um curso de lentes de contato dental com caso clínico ao vivo no Brasil, voltado a profissionais de odontologia. A formação “Lentes de Contato Dental – Ciência e Prática” ocorrerá na Chair Side Porto Alegre, entre os dias 23 e 25 de junho, com a participação do Dr. Diego Dalla Bona, dentista, ex-professor de Odontologia nos Estados Unidos e diretor científico da Chair Side.

De acordo com o Dr. Marcelo Borille, dentista responsável pelo evento e pela clínica Dr. Marcelo Borille Odontologia Estética, a ideia da atividade surgiu de uma necessidade do mercado. “O curso foi idealizado a partir da grande procura por colegas da profissão em busca de ajuda para os seus casos. Muitos dentistas me procuravam para pedir auxílio e tirar dúvidas, com diversos questionamentos em relação a como executar a técnica para conseguir bons resultados”.

Segundo o especialista, o curso de lentes de contato dentais tem, como público-alvo, dentistas que já trabalham há algum tempo e querem ter mais segurança para realizar a técnica. “A formação deve discorrer sobre o conceito de preparos, o passo a passo da preparação de reduções, acabamento, SDI e moldagem”.

Além disso, prossegue, os participantes aprenderão sobre tomada de cor, provisórios para laminados, cimentação, prova das lentes de contato, tratamento, isolamento para cimentação das lentes dentárias, ajustes de oclusal e resolução de casos. A primeira edição do evento aconteceu entre os dias 31 de março e 2 de abril, também na Chair Side.

Perspectivas pós-pandemia

O número de consultas odontológicas caiu de forma significativa ao longo da pandemia de Covid-19 no país, conforme dados de uma pesquisa realizada pela UFPel (Universidade Federal de Pelotas). Segundo o estudo, o índice de redução foi de 80% no sistema público, ao passo que no setor privado a queda foi de 30%.

De forma síncrona, a “Pesquisa Nacional de Saúde”, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019 e divulgada em 2020, demonstra que, em média, apenas metade dos cidadãos (49,4%) fez uma visita ao dentista em um período de 12 meses. 

Na visão do Dr. Borille, passada a fase mais crítica da pandemia de Covid-19, muitos brasileiros têm retomado os cuidados da saúde odontológica, o que impacta no crescimento da busca por procedimentos como as lentes de contato dental, variante técnica mais delicada do que as facetas de porcelana.

“A curto e médio prazo, o mercado de lentes de contato dental seguirá em uma crescente, uma vez que o segmento de odontologia estética vem expandindo cerca de 300% ao ano nos últimos cinco anos”, conclui, citando dados da SBOE (Sociedade Brasileira de Odontologia e Estética).

Para mais informações, basta acessar: https://www.lentedecontatodental.poa.br/



Especialista comenta três técnicas para desentupimento de vasos sanitários

Não à toa, para muitos, o vaso sanitário é apelidado de “trono”, já que a segunda privada do mundo pertenceu à rainha britânica Elizabeth I. Segundo o livro “Clean: A History of Personal Hygiene and Purity”, o utensílio foi criado em 1596 pelo poeta inglês John Harington, que foi o detentor da primeira latrina moderna – embora haja registros de mecanismos do gênero desde 3.100 a.C., conforme publicado pela revista Superinteressante.

Passados 417 anos, em 2013, a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu o “Dia Mundial da Privada” como 19 de novembro, com o objetivo de inspirar ações e programas de combate à crise de saneamento em todo o mundo.

Em situações normais, o vaso sanitário é um instrumento de saúde pública. Entretanto, quando entope, pode causar transtornos, gastos, e, até mesmo, doenças. Gleison Pinheiro, diretor da PUMJIL, empresa que presta serviços de desentupimento de vaso sanitário no estado de São Paulo, afirma que o próprio morador pode tentar algumas soluções caseiras para desentupir o vaso sanitário. Entretanto, o serviço de desentupimento de vasos deve ser acionado quando não for possível dar conta do serviço.

“Empresas especializadas em desentupir o vaso sanitário utilizam três procedimentos que não interferem na estrutura do banheiro. Um deles é feito com máquina desentupidora”, explica. “O sistema consiste em desentupir o vaso sanitário através da introdução de um equipamento composto de um cabo preso a uma garra, em uma extremidade, que faz um movimento espiral. A partir desse movimento, a garra atua removendo os resíduos existentes no vaso, ao se enroscar neles”, complementa.

Segundo Pinheiro, o segundo método usado para desentupir o vaso sanitário é o do gás pressurizado (ou CO²), que se baseia em utilizar jatos, desse componente químico, de forma direcionada, sendo um jato de CO² seguido de outro jato com a mangueira travada. O método, no entanto, não é 100% eficaz na remoção dos resíduos, podendo ser necessário retirar o vaso sanitário.

A técnica mais moderna e eficaz para desentupir o vaso sanitário é a do hidrojateamento, acrescenta o especialista em Desentupimento e Dedetização em São Paulo. O sistema é indicado por combinar a força da pressão junto com as propriedades de dissolução da água.

“Trata-se de um processo de limpeza profunda, realizado com o auxílio de um veículo que libera apenas água pressurizada através de potentes motobombas com alta pressão. O hidrojateamento pode ser usado com segurança, rapidez e perfeição para desentupir o vaso sanitário”, informa.

Segundo o diretor da PUMJIL, medidas preventivas podem evitar que o vaso sanitário se entupa. “A maioria dos entupimentos de vaso sanitário ocorre pelo uso incorreto do acessório, que acaba sendo alvo de descarte de papel higiênico, absorventes, fraldas e outros objetos. Portanto, a atenção a estes detalhes pode evitar transtornos”.

Para mais informações, basta acessar: https://pumjil.com.br/



Especialista explica as principais técnicas e aparatos usados na desratização

Eles são pequenos, silenciosos e ágeis, fazem parte das fábulas infantis, da literatura e da cultura pop. Subdivididos em mais de duas mil espécies, os ratos deixaram o campo no século 19, embarcaram em navios, atravessaram oceanos e formaram uma população que, queira o ser humano, ou não, teima em viver junto a grupos de pessoas, constituindo uma praga urbana – que, inclusive, transmite doenças. 

As secretarias de saúde do Rio de Janeiro estão em alerta para o aumento de casos de leptospirose – doença causada pela bactéria Leptospira, transmitida pela exposição direta ou indireta à urina de roedores. Desde janeiro, 192 casos suspeitos da doença foram notificados pela Coordenadoria Municipal da Vigilância em Saúde. Paralelamente, a Bahia registrou 46 casos de leptospirose no estado em 2022, de acordo com a Sesab (Secretaria da Saúde do Estado da Bahia). Das ocorrências, 21,7% ocorreram em Salvador.

Em São Paulo, segundo a SMS (Secretaria Municipal da Saúde), foi identificada a redução de cerca de 50% nas mortes durante dois períodos: 133 (2012 a 2016) para 67 (2017 a 2021).

Gleison Pinheiro, diretor da PUMJIL, empresa que presta serviços de desratização e Desentupimentos no estado de São Paulo, explica que existem três espécies de ratos que são potencialmente danosas e habitam os centros urbanos: ratazanas (Rattus norvegicus), ratos de telhado (Rattus rattus) e camundongos (Mus musculus).

“Para ficar livre da presença de roedores, e dos perigos trazidos por essas pragas, é preciso empreender medidas preventivas, mas, quando os ratos já estão presentes, é necessário contratar o serviço de desratização, que deve ser realizado somente por profissionais qualificados”, afirma.

Prevenção e desratização 

De acordo com Pinheiro, as épocas do ano com temperaturas mais amenas são os momentos mais propícios para o aparecimento maior dos roedores. “O outono e o inverno são épocas em que a aparição de ratos aumenta devido à procura por abrigos secos e livres de umidade”.

Neste ponto, o especialista destaca que a tomada de medidas preventivas é essencial para prevenir o aparecimento de roedores em casa. “Cuidados simples são essenciais, como limpar restos de alimento, descartar objetos sem uso, não deixar acessos abertos, manter terrenos e jardins limpos e vedar o lixo adequadamente”, orienta.

Pinheiro conta que a desratização é realizada por meio da aplicação de produtos químicos que são posicionados por profissionais em dedetização para acabar com os ratos de casas e empresas. Entre as principais ferramentas e técnicas utilizadas para a desratização, ele relata que a “iscagem” e o “tamponamento de túneis” são os recursos mais efetivos.

“Contudo, vale destacar que os procedimentos não devem ser feitos por amadores, pois o contato com os roedores configura perigo para a saúde humana”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://pumjil.com.br/



Empresas inadimplentes atingem maior patamar desde 2020

O mês de fevereiro de 2022 encerrou com 6,1 milhões de empresas brasileiras inadimplentes, segundo o boletim de abril da Serasa Experian, divulgado no último 19 de maio. Segundo a empresa, esse número é o maior desde maio de 2020 e o atual cenário da economia do país aponta para uma continuidade dos níveis de inadimplência ao longo dos próximos meses.

A maior parte das empresas inadimplentes é formada por micros e pequenas empresas (MPEs), que somam 5,448 milhões de devedoras. Esse número é 0,2% maior que no mês de janeiro, quando 5, 436 milhões estavam em situação de inadimplência. Junto com a constatação do aumento de devedores, a Serasa Experian também identificou o aumento da solicitação de crédito por parte das MPEs. A busca por crédito avançou 19%,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Uma das opções para empresas que não querem entrar para as estatísticas de inadimplência e precisam se preparar para um índice do Produto Interno Bruto (PIB) que, ainda segundo a Serasa Experian, não deve crescer mais que 0,3% neste ano, é realizar uma auditoria interna e ver onde seus processos e suas contas podem ser ajustados.

A contadora Jessica Gama Marques explica que a auditoria interna é capaz de exercer um papel essencial na melhoria do desempenho da empresa. “Toda e qualquer organização que estime pela sua saúde organizacional e financeira deve realizar este procedimento”, diz. Segundo ela, a auditoria interna não precisa ser realizada apenas por grandes e médias empresas, mas pode auxiliar no desempenho das micro e pequenas também.

“Para entender melhor os motivos de iniciar uma auditoria na empresa, é preciso pôr fim no preconceito de que é uma atividade apenas para grandes negócios. A auditoria auxilia como prevenção e diagnóstico da saúde de qualquer empreendimento. Com ela podemos determinar se as tarefas estão sendo realizadas de acordo com o programado, auxiliando na tomada de decisões”, ressalta.

Marques detalha que o processo de auditoria irá ajudar a empresa a atingir os seus objetivos, possibilitando uma abordagem disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, controle e governança. “Por meio dessa avaliação será possível identificar falhas no controle financeiro, irregularidades tributárias, inconformidades na documentação, dentre outros possíveis problemas. Com isso, podemos identificar as áreas de melhoria para alcançar níveis mais altos de sucesso no futuro da empresa”, explica a contadora, que tem 13 anos de experiência na área.

Benefícios – De acordo com Jessica Marques, uma das principais funções da auditoria interna é avaliar, criar, adaptar e ajustar os controles internos à realidade da empresa. “Seus principais objetivos são: avaliação dos procedimentos a fim de minimizar erros, combater fraudes e irregularidades; garantia do cumprimento das leis vigentes; precisão dos controles internos e dos dados financeiros, contábeis e operacionais da empresa; e apresentar caminhos para a devida correção de possíveis desvios”, comenta.

Além disso, segundo a profissional, a auditoria interna pode garantir vários benefícios para a empresa, entre eles, credibilidade externa, comprovação de que os números registrados na contabilidade condizem com a realidade, identificação de pontos fortes e caminhos para potencializá-los.

Riscos virtuais e fatores ESG também são focos de comitês de auditoria, segundo consultoria

Ao analisar as tendências de comitês de auditoria para o ano de 2022, a consultoria KPMG no Brasil, em parceria com a ACI Institute, mostra que a qualidade das demonstrações financeiras e no respectivo ambiente de controles internos, continua como foco dos comitês de auditorias. Ao todo, a consultoria listou oito temas prioritários para os comitês.

Para além desse tema, as empresas devem começar a incluir nos relatórios análises relacionadas às mudanças climáticas e as questões ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) e aprimoramento do foco em ética e compliance. Outra área que deve entrar no foco das equipes de auditoria é a de segurança cibernética, para verificar as vulnerabilidades da empresa frente aos ataques virtuais, especialmente de ransomwares.



Arie Halpern: Avanço tecnológico torna previsão do tempo mais rápida e assertiva

Acordar e olhar a previsão do tempo. Essa é a rotina de grande parte das pessoas, afinal de contas, ninguém quer ser pego de surpresa por uma frente fria ou por uma chuva repentina ao sair de casa. As previsões meteorológicas são importantes aliadas para planejar o dia, seja com boletins diários ou por meio de alertas sobre a chegada de condições climáticas severas.

O que poucos sabem é que o nível de precisão e até onde as previsões meteorológicas podem chegar está muito além do que qualquer um poderia imaginar há 30 anos. A significativa melhoria em relação aos computadores, satélites e radares foi impulsionada pelo avanço tecnológico dos últimos anos.

Quando se trata de tecnologia de radar, por exemplo, atualizações sobre as polarizações duplas permitem que os meteorologistas estimem melhor a precipitação e qual o tipo de chuva está por vir, além de identificar pássaros ou detritos de tornados.

Uma das áreas que mais demandava melhorias é a tecnologia utilizada no supercomputador que faz as previsões climáticas. Para demonstrar quão longe o poder de processamento para esses sistemas chegou, um novo smartphone, por exemplo, tem muito mais poder de processamento do que os supercomputadores usados ​​na previsão do tempo no final dos anos 80 e início dos anos 90. Atualmente, porém, os supercomputadores são 10.000 vezes mais rápidos do que um computador comum.

A tecnologia de satélite também melhorou muito nas últimas décadas. Os satélites usados ​​para fazer a previsão do tempo atualmente são capazes de relatar uma quantidade de dados muito maior, além de fornecer imagens com mais rapidez. A tecnologia dos satélites, antes, só permitia o envio de dados e imagens a cada 30 minutos. Atualmente, no caso de mau tempo, por exemplo, os satélites podem ampliar e focar no evento de mau tempo e enviar imagens a cada 10 segundos.

As três etapas da meteorologia: observação, análise e comunicação

De acordo com o portal The Conversation, existem três etapas importantes da meteorologia. Para observação, os meteorologistas trabalham com modelos atmosféricos que, de acordo com o artigo, são conjuntos de equações que descrevem o estado da atmosfera. Os modelos usam informações sobre o estado inicial (observações) da atmosfera, terra e oceano para prever o clima. Os dados dos modelos são combinados com informações extraídas de estações meteorológicas que são instaladas em pontos-chave de uma região ou país para fornecer o estado real da atmosfera. Essa assimilação de dados produz uma previsão melhor, pois otimiza a compreensão dos meteorologistas sobre o sistema climático em evolução.

O artigo destaca ainda que é mais fácil ser preciso ao fornecer uma previsão de curto prazo – que abrange horas ou dias – do que ao interpretar dados de longo prazo (meses ou estações). O sistema atmosférico é dinâmico; quanto mais o tempo passa, menos certos os previsores podem estar de seu estado.

Os avanços tecnológicos melhoraram muito a qualidade geral da previsão do tempo. Por exemplo, mais observações são possíveis devido às estações meteorológicas automatizadas. Também houve um aumento no uso de computação de alto desempenho. Isso permite fazer com mais rapidez o armazenamento de dados, o processamento e a análise dos dados recebidos.

Esses conjuntos de informações são fundamentais para diagnosticar o tempo passado e atual para criar uma previsão. Em 30 anos houve muita evolução nesse quesito, mas o rápido avanço tecnológico em todo o mundo deve fazer com que, nos próximos anos, a previsão do tempo se torne ainda mais rápida e assertiva.



Pacientes evitam teleconsulta por medo da exposição de dados

Uma pesquisa divulgada no último mês de abril, pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), mostra que 74% dos brasileiros com mais de 16 anos e usuários de internet não utilizaram o serviço de teleconsulta médica ou com outro profissional da saúde nos últimos 12 meses. Dentre outros motivos, 58% dos entrevistados alegaram preocupação com a segurança dos dados pessoais. O estudo “Painel TIC Covid-19: pesquisa on-line com usuários de internet no Brasil” ouviu 5,5 mil pessoas em todo o país.

A Resolução nº 2.314/2022, divulgada este mês pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), estabelece que o paciente, ou seu representante legal, deve autorizar o atendimento, por telemedicina e a transmissão das suas imagens e dados por meio de termo de concordância. A norma define ainda que, no caso de emissão à distância de relatório, ela deverá conter identificação do médico, dados do paciente, além de data, hora e assinatura do médico com certificação digital no padrão ICP-Brasil ou outro padrão legalmente aceito.

Estes requisitos visam atender a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Nesse sentido, a legislação veda a comunicação ou o uso compartilhado entre agentes de tratamento de dados pessoais sensíveis referentes à saúde com objetivo de obter vantagem econômica, não se permitindo que operadoras de planos privados de assistência à saúde acessem os dados para a prática de seleção de riscos na contratação, assim como na contratação e exclusão de beneficiários, por exemplo.

Definida como o exercício da medicina mediado por Tecnologias Digitais, de Informação e de Comunicação (TDICs), para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões, gestão e promoção de saúde, a telemedicina se expandiu devido à alta demanda por atendimentos remotos, por conta das recomendações de distanciamento social impostas pela pandemia da covid-19, e hoje é considerada uma das grandes transformações do setor. Em paralelo, se mostrou eficiente para levar assistência às cidades do interior e desafiadora para os profissionais que precisam se adaptar a este novo modelo de atendimento.

As salas de espera agora podem estar bem diante da tela de um computador ou celular e o atendimento médico viabilizado por meio da tecnologia. Estamos falando, por exemplo, de teletriagens, consultas online, telediagnósticos, telemonitoramento e mesmo telecirurgias, realizadas com auxílio de robôs.

A demanda por esses serviços, que já demonstrava ascensão, tende a continuar obtendo expressivo crescimento. É o que apontam estudos recentes da Global Market Insights, segundo os quais, a telemedicina deve movimentar US$ 131 bilhões até 2025.

No Brasil, a pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) indica que pelo menos metade dos brasileiros acima dos 16 anos e que utilizam a internet realizaram serviços de saúde online nos últimos 12 meses, entre agendamentos de consultas e exames, teleconsultas e visualização de resultados de exames on-line. A telemedicina foi mais utilizada entre as pessoas de maior renda, classes A e B, responsáveis por 42% das teleconsultas e 51% dos outros serviços.

Importância a regulamentação

Embora a utilização da telessaúde tenha sido acelerada pela crise sanitária, a Resolução nº 2.314/2022 resulta de uma discussão da classe médica estabelecida desde 2018. Isso pela necessidade de comprovar sua eficácia e equivalência com o atendimento presencial.

Sua prática, contudo, exige conhecimentos que vão além do manuseio de um dispositivo para videochamada. E é por isso que, segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina de Sergipe (Cremese), Jilvan Pinto Monteiro, a regulamentação visa prevenir “abusos que tragam malefícios, sobretudo, ao paciente”.

Conforme a nova regulamentação, o médico precisa conhecer os aspectos éticos específicos desse tipo de consulta, como o armazenamento de dados digitais, o registro em prontuário médico e envio de ficha síntese aos pacientes. A telemedicina também requer aplicação ainda mais assertiva dos conhecimentos que o profissional já possui para a anamnese, a entrevista em que o médico consegue identificar as necessidades do paciente para, então, formular o diagnóstico.

Ela, porém, pode não se adequar a todas as especialidades ou casos clínicos. É o que relata a clínica geral e médica do trabalho, Sheyla Amorim, que começou a fazer teleconsultas durante a pandemia, inicialmente, para atender familiares e amigos que tinham dificuldade de conseguir atendimento nas urgências e emergências. “A consulta presencial é fundamental, por exemplo, quando é necessário realizar ausculta pulmonar, exame de pele, palpação abdominal, entre outros exames físicos”, cita.

A consulta presencial é padrão ouro de referência e a telemedicina complementar, conforme normatizado pelo CFM. No caso de acompanhamento clínico de doenças crônicas ou graves é autorizado o uso da telemedicina, mas devem ser realizadas consultas presenciais em intervalos não superiores a 180 dias.

Telemedicina nas Escolas Médicas

No Brasil, a tecnologia da informação começou a surgir nos currículos das Faculdades de Medicina em 1986. Com o avanço das discussões sobre a metodologia, as disciplinas que tratam da telemedicina, antes eletivas, passaram a compor os programas pedagógicos na graduação, pós-graduação, residência médica e em cursos de extensão.

A formação de médicos que atuam nessa área adquiriu contornos ainda mais significativos. Em 2006, o então Ministério da Ciência e Tecnologia criou a Rede Universitária de Telemedicina, com a finalidade de fomentar o aprimoramento de projetos em telemedicina e oferecer infraestrutura, equipamentos de informática e comunicação para grupos de pesquisa em universidades de todas as regiões do país, propiciando sua integração e troca de conhecimentos.

“Embora seja uma tendência reforçada nos últimos anos, existem Escolas Médicas que trabalham a telemedicina desde o final da década de 90. Naquele momento, a metodologia não prosperou justamente pela ausência de regulamentação, mas no contexto atual ela é uma ponte para humanização e segurança no atendimento, uma saúde conectada sem distância. O ponto fundamental é não perder de vista que o exercício profissional deve continuar sendo feito com responsabilidade e ênfase no cuidado das pessoas”, afirma a coordenadora do portal Melhores Escolas Médicas, Evelyne Silva.



Interior do Mato Grosso é opção para conhecer as tradições juninas do estado

Depois de dois anos, os brasileiros poderão novamente celebrar o mês de junho nas tradicionais festas que tomam todo o país. As festas juninas têm origem na cultura pagã, mas foram adotadas pela igreja católica pelo apelo popular e hoje estão entre as maiores comemorações realizadas em território nacional, perdendo apenas para o carnaval.

Para o turismo e a cultura imaterial do Brasil, estas festas têm grande importância pois ajudam na preservação das culturas locais de diferentes regiões e contribuem para um intercâmbio entre diversas tradições que aparecem em cada estado.

No Centro-Oeste, por exemplo, as festas juninas receberam influências de países fronteiriços, principalmente o Paraguai. Com isso, além da quadrilha tradicional, dança-se o cururu, uma dança comum no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde violeiros se desafiam com rimas em uma roda de dança.

Os quitutes típicos também mostram essa mistura, com os populares bolo de milho, curau e arroz doce acompanhados de pratos regionais como Maria Isabel, misturado de arroz com carne de sol, além pé de moleque, curau e a sopa paraguaia, que apesar do nome se trata de um bolo de farinha de milho e queijo.

Para conhecer essas e outras características das festas do Mato Grosso, a capital Campo Grande reúne grandes eventos, com shows e programação intensa. Mas, para quem prefere o sossego e o contato com as tradições do campo, o interior do estado reúne festejos em cidades como Sorriso, Sinop, Rondonópolis e Lucas do Rio Verde, parte do cinturão verde do agronegócio.

Para todos esses destinos há um hotel da Transamerica Hospitality Group. Os hotéis FIT Transamerica Sinop, FIT Transamerica Rondonópolis, FIT Transamerica Lucas do Rio Verde, FIT Primavera do Leste e FIT Transamerica Sorriso fazem parte da categoria de hospedagens smart da rede e reúnem praticidade e localização estratégica, com acesso às atrações de cada cidade.

Com esses e outros hotéis que estão redescobrindo o interior do Mato Grosso o viajante poderá ter uma experiência cultural com conforto e comodidade.



Mesmo em estágio inicial, 5G terá 1 bilhão de usuários em 2022, diz relatório

Em um mundo cada vez mais conectado à internet, a expansão e melhorias no setor tecnológico tornam-se cada vez mais necessárias. Novidade no mercado, o 5G é a última geração móvel lançada, gerando bastante otimismo de especialistas. De acordo com relatório da GSMA, a estimativa é de chegar a 1 bilhão de pessoas conectadas ao 5G até o final de 2022. Até 2025, segundo o levantamento, a quinta geração de internet móvel será responsável por cerca de um quinto do total de conexões móveis do mundo. No Brasil, a Anatel estima que até setembro de 2022 todas as capitais brasileiras já estarão dotando desta novidade. Em janeiro de 2022, de acordo com o Ministério das Comunicações, 12 capitais brasileiras já estavam aptas para receber a nova tecnologia.

Dentre outros motivos, o relatório vê esse crescimento rápido do 5G pelo mundo impulsionado pela retomada econômica pós pandemia de coronavírus, além das 200 redes 5G previamente existentes em 70 países, operadoras que já fornecem sinal para a nova tecnologia e uma vasta lista de smartphones existentes já habilitados ao 5G. “O 5G já aparece como uma rede com mais alcance do que o 3G e 4G, se formos comparar o mesmo ponto de partida de ambas. O impulso se deve a fatores inovadores, como serviços de streaming, vendas crescentes de aparelhos 5G e expansão de cobertura de rede”, disse Alex Sinclair, diretor de tecnologia da empresa.

O 5G é a quinta geração de internet móvel e, em comparação ao 4G, busca aumentar a velocidade de um download. É o que explica o especialista em soluções de conectividade móvel da empresa Thales, André Mattos. O profissional destaca o potencial existente na quinta geração, e compara a qualidade do 5G com a das outras gerações. “Com a rede 3G, os smartphones têm, em geral, velocidades de download de até, aproximadamente, 2 Mbps. Em comparação, às redes 4G permitem download a velocidades de cerca de 3 a 5 Mbps, que é quase a mesma velocidade que muitos computadores domésticos recebem via modem a cabo ou DSL. A velocidade de download de pico das redes 5G é de até 20.480 Mbps, o que representa um enorme avanço, se comparado a qualquer geração anterior”, destaca.

Com a chegada desta tecnologia, muitas pessoas ao redor do mundo poderão enviar e receber dados de forma quase instantânea. “É um fator essencial para atividades como transmissão de um jogo ao vivo em realidade virtual ou para um cirurgião em Nova York controlar um par de braços robóticos que executam um procedimento em Santiago”, explica o especialista em tecnologias ópticas para redes da próxima geração, Abraham Valdebenito.

Os números da GSMA mostram que, esse crescimento exponencial é a apresentação geracional mais rápida em comparação ao 3G e 4G, pois em 18 meses após seu lançamento, a quinta geração já tinha 5,5% das conexões móveis – contra menos de 2,2% do 3G e 4G no mesmo período. Para o especialista em tecnologia, inovação e segurança digital, Arthur Igreja, o 5G possibilita a criação de novos negócios, assim como as primeiras gerações permitiram a evolução das plataformas de vídeo, no início dos anos 2000. “[Com o 5G] se consegue fazer uso da inteligência artificial e de tanta tecnologia que está disponível, e não serve apenas para redes sociais — serve para melhorar nossa vida em vários âmbitos”, disse.

Além de trazer dados relevantes e já avançados sobre a chegada do 5G no mundo tecnológico, o levantamento da GSMA considera necessário o alerta às operadoras, empresas e governos, sobre o valor que essa nova tecnologia pode proporcionar. A organização preparou um estudo de caso chamado 5G Transformation Hub mostrando a importância da nova tecnologia no cotidiano das pessoas, tais como na parte de lazer, infraestrutura, indústrias, transporte e afins. 



Mercado de cannabis mundial deve crescer US$ 105 bilhões até 2026

O mercado de cannabis para uso medicinal no mundo e, especialmente na América Latina, cresce a todo vapor.  Uma sondagem recente da Prohibition Partners (2021) aponta que esse segmento atinja um ganho global de US$ 105 bilhões até 2026.

Na região latino-americana, quase a metade dos países integrantes já legalizou o uso da planta para fins terapêuticos. Segundo o relatório Cannabis – Pesquisa, Inovação e Tendências de Mercado, divulgado em 2021, que desenha o panorama e avalia tendências do setor nos âmbitos científico e de negócios, só a América Latina deve responder por US$ 824 milhões dos US$ 55,3 bilhões estimados para o mercado mundial de cannabis no ano de 2024. 

No Brasil, o tema também vem ganhando força. Apesar das barreiras regulatórias, a tendência é que a comercialização de produtos à base de canabinoides avance perante os recentes posicionamentos do legislativo brasileiro, que já vem criando novas regulamentações para o setor. No ano passado, a importação de medicamentos à base de CBD Medicinal bateu recorde. Segundo relatório publicado pela Anvisa, foram importados US$ 13 milhões em produtos que contêm a substância. A mesma Agência informou que até março de 2022, já havia autorizado a comercialização de mais 15 produtos derivados de cannabis, aderentes às normas da RDC 327/19.

“A questão regulatória continua sendo hoje um dos principais entraves para o desenvolvimento deste segmento no País. Temos ainda uma legislação bastante conservadora em relação ao uso medicinal da cannabis frente às de países da Europa, Estados Unidos e Canadá. No exterior, muitos mercados classificam tais produtos como suplemento, favorecendo o crescimento dessa indústria. Nações vizinhas, como Colômbia, Peru, Uruguai e Paraguai e, mais recentemente, a Argentina, também já estão liberando, inclusive, o cultivo da planta para fins medicinais. Precisamos ampliar os debates nessa área, a fim de superarmos os desafios na esfera legal”, pontua Lukas Fischer, Sócio-Diretor Executivo da Zion Pharma.

Nesse aspecto, segundo o executivo, as expectativas são bastante positivas para os próximos anos. Segundo ele, atualmente existem diversos projetos de lei em tramitação nas casas legislativas brasileiras, ou seja, o debate sobre o ambiente relatório também já se estende pelos estados. Até janeiro de 2022, sete deles se movimentavam para flexibilizar as regras para o uso medicinal de produtos derivados de cannabis, conforme apontou o Guia Sechat 2022.

Um dos marcos legais mais importantes do setor, a Resolução da Anvisa RDC 327/2019 –  que entrou em vigor em 2020 e traz os requisitos necessários para a regularização de produtos procedentes de cannabis para fins medicinais – também deve passar por uma revisão no final deste ano, conforme adiantou Fischer.

“Enquanto aguardam mudanças acerca da legislação, as empresas desse segmento no Brasil se movimentam para a melhor adequação às exigências da Anvisa. Assim como já ocorre fora do país, o objetivo é contribuir para criar uma nova categoria de produtos e fomentar o desenvolvimento de uma indústria, que poderá gerar empregos e beneficiar diversos pacientes que sofrem com doenças crônicas”, destaca o executivo. 

Atualmente, um dos modelos liberados no Brasil para utilização do CBD medicinal é via prescrição médica por profissionais devidamente habilitados. Nesse caso, o paciente que possui indicação para fazer uso de cannabis medicinal deve buscar um prescritor para obter o receituário e realizar a compra do produto ou medicamento.

O médico também fica responsável por indicar a dosagem e a composição – o tipo de canabinoides e em qual concentração. Mas, segundo Fischer, o problema é que o Brasil possui uma quantidade ainda restrita de prescritores de cannabis para fins terapêuticos. Segundo relatório da Anvisa, até o final de 2021, esse número era de cerca de 2.400 profissionais, o que representa apenas 1% dos 550 mil profissionais ativos atualmente no Brasil.

A planta e a versatilidade do mercado brasileiro

Conforme estudo da New Frontier, publicado em 2021, o Brasil pode atingir, até 2023, R$ 4,7 bilhões com a comercialização de produtos para uso terapêutico da planta. Esta perspectiva também está ligada ao fato de que quanto mais pesquisas são publicadas em nível mundial comprovando os benefícios do CBD medicinal para tratamento de inúmeras patologias, mais oportunidades vêm se abrindo para o desenvolvimento de novos produtos em diversas apresentações. “Por ser uma planta versátil, os produtos à base de cannabis podem ser utilizados de diversas formas, desde óleos a cosméticos. Os óleos são, hoje, a apresentação mais popular entre os pacientes que utilizam a planta para uso medicinal”, revela Fischer.

Entre os extratos de óleos, o diretor ressaltou que existem três tipos: Full-spectrum, que contém todos os componentes da planta e não passa por nenhum processamento adicional; o Broad-spectrum, que traz terpenos e os outros compostos encontrados na planta, exceto o THC; e o Isolado, que contém apenas um canabinoide.

A escolha deve ser individual, considerando as necessidades de cada paciente. “Por isso, é importante levar esclarecimentos sobre o tema à população, no sentido de acabar com alguns estigmas, principalmente ligados ao efeito psicoativo. É essencial que a sociedade saiba o potencial terapêutico da substância para diversas doenças. E isso vale também para a classe médica, que deve entender bem o uso para definir o melhor tipo de substância e extração, assim como a dosagem e o método de ingestão, visando garantir a máxima eficácia do tratamento”, alerta o executivo.

Mercado promissor

Apesar dos entraves legais, o diretor da Zion Pharma se mantém otimista em relação ao desenvolvimento do setor no Brasil nos próximos anos. “Acreditamos que o segmento de produtos derivados de cannabis no país tem um grande potencial e irá se desenvolver em direção a um modelo baseado no tripé visitação médica, prescrição e relação médico-paciente, com distribuição em farmácias. Trata-se de um setor muito atrativo, que vem movimentando algo em torno de R$ 100 milhões anualmente e deve crescer exponencialmente na casa dos dois dígitos até 2023”, avalia.

Para saber mais, basta acessar: http://zionmedpharma.com.br/



Precificação Dinâmica tem ganhado espaço no mercado

A Precificação Dinâmica é uma estratégia cada vez mais utilizada pelas empresas para oferecerem preços flexíveis aos seus clientes de acordo com as necessidades de consumo deles. Para criarem os cálculos personalizados, levam em conta o conhecimento do comportamento dos seus clientes, a oferta e demanda, a sazonalidade e os preços praticados pela concorrência, entre outras variáveis. 

O mercado percebeu que com a Precificação Dinâmica é mais fácil se adaptar com agilidade e de maneira competitiva às constantes mudanças do cenário empresarial e tem buscado novas formas para calcular os seus preços e oferecer benefícios, como descontos. A automação desse processo flexível de cobrança já é possível por conta de ferramentas oferecidas por empresas como a Fintera, que oferece 3 opções de precificação: padrão (preço fixo), por volume e escalonado. 

A flexibilidade tem sido praticada pelas empresas que têm que, constantemente, buscar conhecer seus consumidores e atender suas necessidades. A Precificação Dinâmica traz muitas vantagens, pois aumenta a margem de lucro da empresa, proporciona melhor custo-benefício para o cliente e permite criar diferenciais competitivos. 

Este tipo de precificação pode ser aplicado em diversos setores de produtos e serviços, pois permite que sejam criadas faixas de preço de acordo com as regras pré estabelecidas pela empresa. Porém, o ideal é que os cálculos sejam feitos por ferramentas que automatizam os processos para evitar erros. 

Por isso, é importante buscar por um parceiro que forneça Inteligência Artificial, o que já é uma tendência entre os administradores de empresas que querem organizar, mensurar, planejar e realizar tarefas do financeiro das empresas de maneira automatizada e integrada. 

 

 

 



Especialista explica principais características do número 0800

Por muito tempo, as ligações telefônicas foram o meio mais prático para estabelecer o contato entre consumidores e empresas. Hoje, mesmo com o advento de tecnologias como aplicativos de mensagens, a conexão telefônica se mantém na linha de frente de SACs (Sistema de Atendimento do Consumidor) de diversos empreendimentos, e o 0800 segue como um dos números mais conhecidos pelos brasileiros.

Como um número de DDG (Discagem Direta Gratuita), ter um número 0800 demonstra a preocupação que a empresa tem com seus clientes, afirma Rafael Martins, CEO da VONO Telecom, operadora de telefonia voltada para o mercado de voz sobre IP.

Martins explica que o serviço de linha 0800 funciona exatamente como qualquer linha VoIP no que diz respeito à tecnologia usada e às formas de autenticação por um telefone IP – softphones instalados em um computador ou smartphone conectados na internet. Ele ainda pode ser direcionado para um PABX IP.

“Uma das principais diferenças é que o titular do número 0800 é quem paga as tarifas para receber as chamadas, o que chamamos de tarifação reversa, uma vez que quem liga, não paga, e sim quem recebe, o dono do 0800”, pontua o especialista. “Este tipo de linha não faz chamadas binando o número 0800 como um número fixo faz. É um tipo de linha receptiva”, acrescenta.

Um estudo conduzido pela Hibou, que contou com a participação de mais de 2.600 consumidores, revelou que um bom atendimento é fundamental para os brasileiros. De acordo com o balanço, realizado em outubro de 2020 e divulgado pelo Mercado & Consumo, o atendimento foi o segundo elemento mais citado pelos entrevistados, com 94% das respostas, logo atrás da qualidade do produto, que liderou a lista com 98%.

Conforme entrevista de Ligia Mello, sócia da Hibou, ao Mercado & Consumo, somente 11% dos participantes da pesquisa afirmaram que se sentem totalmente satisfeitos com o atendimento das empresas, enquanto 39% estão muito satisfeitos e cerca de 40%, apenas em parte.

A sondagem também mostrou que, para 91,3%, a agilidade para resolver dúvidas é um dos fatores mais importantes em uma comunicação assertiva e, para 73,3%, oferecer sugestões pertinentes é o que mais importa, ao passo em que, para a metade dos participantes, a fidelidade às marcas irá depender do bom atendimento.

Empresas devem avaliar custo-benefício

Segundo Martins, empresas de diversos setores e portes contratam uma linha 0800 para oferecer a comodidade de uma comunicação de forma gratuita para os seus clientes. “Entretanto, geralmente, são as empresas que atendem clientes de todo o Brasil quem aderem à modalidade. Isso porque, com o serviço 0800, é possível divulgar um número único para receber chamadas de qualquer região do país”.

O CEO da VONO Telecom explica que a aderência a um número 0800 consiste em um serviço mais oneroso. Por isso, é preciso analisar bem a possibilidade.

“As empresas interessadas em atuar com um número 0800 devem proceder uma avaliação minuciosa da viabilidade de uso do serviço, que tem suas vantagens, principalmente no que se refere ao atendimento e relacionamento com os clientes. Assim, deve-se avaliar o custo-benefício”, conclui Martins.

Para mais informações, basta acessar: https://www.falevono.com.br/



Como funciona o trabalho de empresas que fazem a prospecção de vendas?

Vender um produto ou serviço é a principal meta de empresas de diferentes portes e segmentos. Para tanto, os negócios costumam investir em diversas estratégias – que, com o advento da chamada “Revolução Digital”, têm se tornado cada vez mais virtuais. Apesar disso, a aquisição de leads qualificados ainda configura um desafio e tanto para a maior parte dos empreendimentos.

Para Juliano Dias, fundador e CEO da Meetz – empresa que atua com prospecção especializada para empresas B2B e team-as-a-service (alocação de time de prospecção e atendimento) – é neste panorama que ganha destaque o negócio de prospecção especializada, técnica que envolve algumas etapas e ferramentas.

“O bom processo deve contar com equipe especializada em prospecção B2B para realizar todos os passos da identificação de tomadores de decisão, criação de comunicação persuasivas para a cadência de e-mails e BDRs focados no contato com cada lead da campanha”, exemplifica

Para facilitar o entendimento, a reportagem organizou as considerações e orientações do especialista no tópicos a seguir:

Contatos devem ser selecionados estrategicamente

Segundo Dias, empresas que oferecem o serviço podem utilizar tecnologia para analisar quais os contatos que serão abordados, para os contatos por e-mail e para reunir os dados necessários para otimização do fluxo de comunicação e agendar as reuniões.

Para ele, o alvo das abordagens iniciais devem ser, logo de início, as gerências de médio e alto nível, mesmo sendo mais complexo alcançá-las. Afinal, são esses executivos os tomadores de decisão e influenciadores nas corporações. “O ideal é a aproximação por e-mail, um excelente canal de comunicação com resultados comprovados, mas é importante que não seja nada promocional ou comercial. Não deve conter, por exemplo, termos como ‘aproveite a condição’ ou ‘oferta’”.

Contato pode seguir um roteiro

O especialista ressalta que não existe uma ”receita de bolo”, mas adotar uma cadência para o contato, com mensagem de abertura, entre dois e quatro e-mails de follow-up (acompanhamento) e um último de fechamento, se colocando à disposição, é uma boa opção. O espaçamento entre os envios deve variar entre três e oito dias.

“O que vai chamar a atenção é a dor, não o remédio. Se a empresa deixar claro que entende sobre algo que é um problema real para a empresa prospectada, naturalmente a oportunidade de negócio virá”, afirma.

Serviços especializados são alternativa para PMEs

Na visão de Dias, serviços especializados em prospecção de clientes, com uso de inteligência artificial, podem ajudar as PMEs (Pequenas e Médias Empresas) no refinamento de detalhes, indicando quais palavras são mais atrativas para certos cargos e segmentos, quais são os dias e horários com maior chance de abertura de e-mails e, até mesmo, quantos parágrafos deve ter um texto.

Neste ponto, o especialista enfatiza que terceirizar a prospecção pode reduzir custos e tempo de rampagem e aumentar as vendas. “As vantagens são inúmeras. Não há custos com contratação de profissionais, sistemas e treinamentos. É possível também se beneficiar de um grande volume de dados e métricas, bem como métodos e sistemas devidamente configurados para gerarem os melhores resultados, no menor tempo possível – situação que levará meses, ou anos, para acontecer em um time interno”, articula.

Além disso, complementa, é possível otimizar o tempo do time comercial, evitando a perda de tempo e de foco em processos de prospecção que, geralmente, tomam horas do dia do vendedor.

Terceirização pode gerar economia

O CEO da Meetz avalia que, hoje, uma empresa que decide criar do zero uma área de prospecção com um pré-vendedor ou SDR (Sales Development Representative), possui um custo anual próximo de R$ 105 mil por cada posição. “O valor compreende a contratação de sistemas, integrações e treinamento do profissional – tomando como base um salário de R$ 3.500, em regime CLT. Todo esse montante não inclui benefícios, riscos trabalhistas, custos de adequação à LGPD, entre outros itens”.

Por outro lado, prossegue, terceirizando, a economia pode chegar a 54%, sem considerar o ROI (return On Investment, na sigla em inglês – retorno sobre o investimento, em português), que tende a ser maior por conta da qualidade das reuniões agendadas.

“Nesse cenário, vale ponderar que a implementação da área também não traz garantia de resultados efetivos, uma vez que os scripts de ligação e os e-mails de prospecção, na maioria das vezes, são criados pelo próprio SDR – podendo, até mesmo, levar o nome da empresa ao mercado de forma ‘amadora’”, sublinha Dias. Isso sem contar o risco desse profissional focar no volume do que propriamente na qualificação dos leads para o time comercial, gerando pouco ou nenhum resultado efetivo para a empresa, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: https://www.meetz.com.br/



Cirurgia bariátrica reduz em 90% risco de doença hepática causada pela obesidade

Um recente estudo, publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA), comprovou que  a cirurgia bariátrica e seus efeitos metabólicos reduziram em 90% o risco de pacientes com obesidade evoluírem a doença hepática, desenvolverem câncer de fígado ou morte relacionada.

O estudo avaliou um grupo de mais de 1,1 mil pacientes que tiveram uma forma agressiva de esteatose hepática. Além do controle da doença hepática gordurosa não alcoólica, os pacientes também apresentaram redução de 70% em risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC), se comparado ao grupo de pacientes com obesidade que manteve apenas o tratamento clínico.

Atualmente, a doença hepática gordurosa não alcoólica é a principal causa de doença crônica do fígado. Nos Estados Unidos, por exemplo, um em cada quatro americanos adultos têm a doença causada pela obesidade, segundo a Sociedade Americana de Estudos da Obesidade. Não existe tratamento para a redução da gordura no fígado e a única maneira de controlar a doença e evitar a evolução para cirrose, ou até mesmo câncer de fígado, é perder peso e melhorar dieta.

Reversão da esteatose em um ano

Foi o que aconteceu com a paciente Regina Aparecida de Araújo, de 55 anos, que estava com um quadro grave de esteatose hepática e foi submetida à cirurgia bariátrica há um ano e meio. Os exames realizados em janeiro, um ano após o procedimento, indicam condições de um fígado normal.

“Eu estava com 90 quilos e não tinha sintomas. Fui ao médico da família e depois ao hepatologista e descobri que estava com o fígado ‘tomado’ de gordura, prestes a ter uma cirrose. Recebi a indicação de cirurgia bariátrica, que eu já conhecia, e realizei em 16 de janeiro de 2021. Depois da cirurgia foram seis meses fazendo exames a cada 3 ou 4 semanas e com um ano estava completamente curada do fígado”, conta Regina.

Segundo o cirurgião bariátrico, Dr. José Alfredo Sadowski, responsável pelo tratamento da paciente, a cirurgia bariátrica vem se mostrando como mais uma importante ferramenta para o tratamento da esteatose e da esteatohepatite. Além disso, após a cirurgia, estes pacientes geralmente precisam de menos, ou nenhuma, medicação para manter outras condições, como a hipertensão e o diabetes tipo 2, sob controle.

“As indicações para a cirurgia bariátrica são muito claras e existindo comorbidades, como a esteatose hepática, o procedimento apresenta excelentes resultados no médio e longo prazo para controle e remissão dessas doenças”, explica Sadowski.

Segundo a hepatologista do Centro de Cirurgia, Gastroenterologia e Hepatologia (CIGHEP) do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dra. Cláudia Ivantes, os benefícios para a saúde do fígado após a cirurgia bariátrica já são observados no primeiro ano do procedimento com 7% redução do peso inicial e diminuição da fibrose hepática após 10% da perda de peso.

“Observamos ainda depois de cinco anos de cirurgia bariátrica uma resolução e regressão da fibrose que é um componente de prognóstico importante da esteatohepatite não alcoólica. Pacientes com esteatohepatite não tratada podem evoluir para cirrose hepática e câncer de fígado, o hepatocarcinoma. Então a cirurgia bariátrica também traz grandes benefícios do ponto de vista da saúde do fígado”, explica a hepatologista.

Saúde do coração

O estudo também reforça o resultado de melhora da saúde cardiovascular destes pacientes. Os pacientes que foram submetidos à cirurgia apresentaram 70% menos chance de sofrer algum evento cardíaco, como insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e infarto. 

Critérios de indicação da cirurgia bariátrica e metabólica

Os critérios de indicação do Ministério da Saúde e Conselho Federal de Medicina (CFM) para a cirurgia bariátrica preveem o encaminhamento quando o paciente apresenta Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 kg/m², com ou sem comorbidades; acima de 35 kg/m², na presença de comorbidades como a esteatose hepática, hipertensão, diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares, entre outras relacionadas ao excesso de peso, sem sucesso no tratamento clínico. A cirurgia metabólica, voltada para pacientes com obesidade leve e diabetes tipo 2 sem sucesso no tratamento clínico, pode ser indicada quando o paciente apresenta IMC acima de 30 kg/m².

Atlas da Obesidade alerta sobre índices da obesidade – A última edição do Atlas da Obesidade, divulgada neste mês de abril, mostrou que as metas de controle da prevalência da obesidade estabelecidas pela OMS até 2025 estão longe de serem cumpridas. Segundo os dados, a previsão é que até 2030 uma em cada cinco mulheres esteja obesa. Nos homens, é esperado que um em cada sete homens esteja com obesidade.

No Brasil, o Atlas apontou que a população obesa deve ser de aproximadamente 50 milhões até o início da próxima década, sendo 29 milhões de mulheres e 21 milhões de homens, o que representa 33% da população aproximadamente.

Segundo o cirurgião bariátrico, a sociedade precisa compreender a obesidade como uma doença sem cura, causada por vários fatores e progressiva, que precisa ser tratada de forma precoce e principalmente prevenida.

“A Obesidade, além da sobrecarga do peso, traz outros problemas de saúde como a hipertensão, o diabetes, problemas cardiovasculares e pode até aumentar o risco de alguns tipos de câncer se não houver um controle adequado. Entre estes tratamentos está a cirurgia bariátrica, considerado o método mais eficaz até o momento para controle da obesidade em seus níveis mais graves”, explica o Dr. José Alfredo Sadowski.



Cresce competitividade digital em serviços financeiros

O setor bancário, e os serviços financeiros em geral, atualmente enfrentam o desafio de atrair e reter uma base de clientes que se caracteriza por ser cada vez mais digital, exigente e mais difícil de reter. O setor passou por uma transformação extraordinária nos últimos anos, caracterizada inicialmente pela redução do contato físico com os clientes e, apesar de ainda existirem perfis de usuários ou determinados procedimentos em que ainda há demanda de atendimento presencial, a realidade é que a maioria dos clientes do setor vem se redirecionando para o mundo digital.

Neste contexto, especialistas da Liferay, empresa desenvolvedora de uma plataforma de experiências digitais (DXP) baseada na nuvem, a partir de sua experiência no campo das plataformas digitais e no setor financeiro que atende em todo o mundo, compilou três tendências em que o mercado de serviços financeiros está focando quando o assunto é competitividade digital:

  1. O impacto do data driven: o uso inteligente e estratégico dos dados já marca o presente e o futuro das experiências bancárias. Empresas líderes em serviços financeiros colocam o usuário no centro da estratégia e contam com os dados e sua análise avançada. Os dados são um passo fundamental para conhecer os clientes, oferecer serviços e produtos financeiros mais personalizados e adaptados às suas necessidades. Essas empresas não podem arcar com pontos de atrito nas experiências que oferecem e precisam de ferramentas que as ajudem a revisar e mensurar todos os processos para otimizá-los. Por isso, apontam os especialistas da Liferay, o mercado testemunhará um maior comprometimento com essa tendência no curto e médio prazo.
  2. Omnicanalidade: o setor financeiro enfrenta o desafio de conseguir uma experiência fluida e transparente através de todos os pontos de contato – nas agências, via smartphone, na web, por telefone, etc. As ferramentas digitais como os portais de clientes e a IA aplicada a chatbots são usadas como peças importantes desse quebra-cabeça. Conforme apontado pelos especialistas da Liferay, estas ferramentas ajudam a melhorar a experiência do cliente e sua autonomia, além de facilitar as interações.
  3. O uso do cloud: entre as principais vantagens que o cloud pode oferecer para a transformação digital do setor financeiro estão: maior agilidade na adaptação aos ciclos econômicos e padrões de demanda, redução de custos operacionais e aceleração do time to market. A capacidade de crescimento atrelada à escalabilidade das soluções digitais de forma automatizada é uma grande oportunidade para o setor financeiro, conforme apontam os especialistas da Liferay, especialmente para atender com maior eficiência às demandas desses usuários digitais cada vez mais exigentes. “Muitas fintechs conseguiram se posicionar no setor bancário seguindo esse modelo. Não há dúvidas de que as empresas de tecnologia capazes de oferecer alternativas de nuvem em suas ofertas de serviços serão as mais bem posicionadas para atender às necessidades desse setor”, destacou Emanuel Di Matteo, General Manager da Liferay na América Latina.

“Hoje, produtos financeiros podem ser replicados. Por isso as empresas do setor estão buscando diferenciação através de estratégias que visam a satisfação do cliente, prestando um serviço único, que facilite a sua fidelização e resulte em um aumento da própria rentabilidade”, conclui Di Matteo.



Pagamentos de resgate de dados chegam a US$ 2,2 milhões

Segundo pesquisa da Unit 42, lançada pela Palo Alto Networks, a partir do portal TI INSIDE Online, os pagamentos de ransomware alcançaram novos recordes no ano passado. A demanda média de resgate em situações trabalhadas pelos respondentes da Unit 42 aumentou de 144%, em 2021, para US$ 2,2 milhões. Já o pagamento médio avançou de 78% para US$ 541 mil, segundo o Relatório de Ameaças de Ransomware da Unit 42 deste ano. Os setores mais abalados são os de serviços profissionais e jurídicos, construção, atacado e varejo, saúde e manufatura.

A quantidade de vítimas com dados postados em redes de vazamento cresceu 85% no ano passado: 2.566 organizações, segundo o levantamento. Também foi apontado que 60% das vítimas de dados estavam nas Américas; 31% na Europa, no Oriente Médio e na África e 9% na Ásia-Pacífico.

Empresas da América Latina investem em estratégias de ESG

Ainda sobre a realidade de empresas, que já podem investir, por exemplo, em tecnologia e em uma consultoria de banco de dados, 69% de altos executivos do Brasil, Argentina, Colômbia e México apontam que têm uma estratégia de sustentabilidade em suas empresas, ante os 48% apresentados no ano passado. O número é resultado da segunda edição do estudo “Sustentabilidade na Agenda das Lideranças da América Latina” promovida pela SAP, reunindo entrevistas com 410 líderes regionais.

Segundo esse estudo, 30% afirmam terem inserido mais pilares ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para o próximo ano; já 15% dizem ter colocado em prática iniciativas de sustentabilidade propostas no ano anterior; 40% aguardam crescer os investimentos em sustentabilidade neste ano ante ano passado e 51% vão continuar os esforços.

“Esse novo estudo também deixa muito claro que rentabilidade e sustentabilidade são uma combinação muito poderosa – ambas podem ser buscadas simultaneamente. Tanto consumidores quanto investidores estão inclinados a escolher empresas responsáveis em relação ao ambiente e às comunidades em que atuam”, salienta a presidente da SAP para América Latina e Caribe. “Hoje, mais do que nunca, as empresas que levam em conta o triple bottom line (pessoas, planeta e receita) terão mais vantagens e mais sucesso em uma economia cada vez mais competitiva e globalizada”, acrescenta.

Segundo estimativas do IDC, a adesão às soluções na nuvem pode evitar a emissão de mais de 12 milhões de toneladas de dióxido de carbono na região entre 2021 e 2024, o que confirma que a tecnologia é uma aliada na criação de impactos sustentáveis e ferramenta de apoio à gestão sustentável. O estudo mostra que 71% das empresas já usam algum tipo de tecnologia para realizar o gerenciamento e apresenta resultados associados às ações sustentáveis.



Felsberg Advogados reforça a área de Agronegócios

O Felsberg Advogados, escritório full service com mais de 50 anos de história, acaba de reforçar a sua área de Agronegócios. Daniel Vallandro Tronco, profissional com quase 20 anos de experiência em empresas nacionais e multinacionais, integrará a equipe de um setor que, nitidamente, se encontra em expansão.

Com bacharelado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, pós-graduação em Direito do Mercado Financeiro e de Capitais pela INSPER e master na Universidade da Califórnia, Tronco prestou consultoria e teve passagens por empresas nacionais e multinacionais, sempre ocupando cargos de coordenação e liderança jurídica.  “Este projeto tem como objetivo oferecer uma proposta full service com know-how em AGRO ao mercado, aliando a excelência de Felsberg Advogados com a experiência e conhecimento do negócio que obtive prestando assessoria e liderando projetos neste segmento durante grande parte de minha carreira”, diz Tronco. 

“Estamos convictos de que essa é uma estratégia acertada e valiosa para o escritório, a fim de atender um segmento fundamental da economia nacional, que vem evoluindo e se consolidando”, afirma Thomas Felsberg, sócio-fundador do escritório.

O timing é conveniente. O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária, cresceu 8,36% em 2021. Diante do bom desempenho, o setor alcançou participação de 27,4% no PIB nacional, a maior desde 2004. “Ao longo dos últimos anos, temos expandido a nossa atuação de forma a atender o alto nível de complexidade que hoje domina o ambiente de negócios. O AGRO, especificamente, está cada vez mais conectado ao mercado financeiro e ao universo do Direito”, finaliza Felsberg. 



Intenção de Consumo na Região de Campinas com turismo aponta alta de 36,6%

Os setores de viagem e hospedagem da Região Metropolitana de Campinas (RMC) devem movimentar R$ 1.778.009.861 bilhão em 2022, segundo o estudo anual sobre Intenção de Consumo realizado pela empresa IPC Map. De acordo com a estimativa, o crescimento será de 22%, quando comparado ao ano de 2021. Somente para a cidade de Campinas a Intensão de Consumo chega R$ 724.906.997 milhões, alta de 36,3% sobre o ano passado. Segundo o estudo da IPC Maps, em 2021, a pesquisa apontou que os turistas gastaram R$ 1.457.628.134 bilhões com turismo e hospedagem nas cidades da RMC. Em Campinas foram R$ 531.682.652.

Para Vanderlei Costa, presidente do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau (CRC&VB), apesar de ser uma região forte no turismo de negócios, a RMC também vem crescendo no turismo de lazer, principalmente nos finais de semana, feriados e férias. Este segmento de turistas já representa 20% do faturamento do setor. “Um dos legados da pandemia para o turismo nacional foi a mudança de hábito das famílias, com a incorporação de viagens mais curtas e próximas como destino de lazer. Essa nova postura também refletiu nos setores hoteleiro e gastronômico da RMC, onde o chamado turismo de lazer ganhou impulso. Moradores e turistas passaram a valorizar e descobrir ainda mais as atrações regionais, aumentando os passeios mais próximos e hospedagens em hotéis nos finais de semana, feriados prolongados e férias”, explica.

Ele lembra que reconhecida pela força do turismo de negócios, que ainda representa 80% da economia turística, a RMC reúne uma série de atrativos pouco conhecidos e explorados, como as áreas de proteção ambiental – as chamadas APAs -, casarões históricos, museus, parques, passeios ferroviários, como o da Maria Fumaça, espaços para atividades esportivas em meio à natureza, dentre outros atrativos.

A RMC também se destaca pela alta gastronomia, com restaurantes renomados e com uma culinária diversificada para atender todos os gostos e paladares não apenas dos moradores da região, mas também de cidades como São Paulo, que cada vez mais se deslocam para a região em busca de novas experiências, especialmente nos finais de semana.

“O setor de turismo na RMC vem se destacando, com Campinas aparecendo no painel criado pelo Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado, com 93,78% nas postagens positivas e interações de turistas e visitantes feitas no Google e TripAdvisor e monitoradas pela Reviewpro, sendo o maior índice entre as 10 cidades avaliadas. Mas temos observado um aumento considerável nos últimos dois anos no turismo de lazer em nossa região, o que é muito importante para o equilíbrio financeiro do setor e de fluxo de turistas”, ressalta Fernando Vernier, diretor executivo do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau (CRC&VB).

Além dos atrativos de passeios e atividades ele destaca que outro segmento importante para o incremento do turismo de lazer é o de feiras e eventos, como a Expoflora, além dos shows e rodeios na região, responsáveis por um fluxo elevado de turistas. “Estas pessoas movimentam o setor hoteleiro em um raio de até 100 km e muitos visitantes que chegam para curtir estas atividades acabam prolongando a estadia por pelo menos mais um dia para conhecer as atrações turísticas e o polo gastronômico das cidades onde estão hospedados”, lembra o diretor executivo da entidade.

De acordo com Vernier, o turismo de lazer veio para ficar e deverá se expandir ainda mais nos próximos anos. “O Campinas e Região Convention & Visitors Bureau vem atuando forte para divulgar as atrações regionais em feiras do setor, junto aos agentes de turismo, e mostrar ao público a infraestrutura hoteleira de nossos associados na região”, lembra. “Por outro lado, a rede hoteleira assimilou a importância desse segmento e vem trabalhando cada vez mais em ofertas e pacotes voltados para este público”, completa.



Especialista alerta para os cuidados com o glaucoma, um vilão silencioso

Cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil e 60 milhões no mundo são acometidas pelo glaucoma, que causa cegueira irreversível, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o oftalmologista Fernando Eiji Naves, do hospital Santa Casa de Mauá, o glaucoma é uma doença silenciosa, sem sintomas, diagnosticado apenas por meio dos exames de rotina e, se não for tratado, 80% dos casos evoluem para perda total da visão.

O glaucoma é caracterizado por alteração do nervo óptico que leva a um dano irreversível das fibras nervosas e perda de campo visual. A lesão pode ser causada pelo aumento da pressão intraocular ou por uma alteração do fluxo sanguíneo na cabeça do nervo óptico.

A doença pode ser dividida em vários tipos, porém os mais comuns são:

– Glaucoma de ângulo fechado (agudo): quando a saída do líquido humor aquoso – produzido na parte anterior do olho e responsável por regular a pressão interna do olho – é bloqueada, causando um aumento rápido, doloroso e grave na pressão intraocular. São emergenciais.

– Glaucoma congênito: a criança já nasce com a doença, herdada da mãe durante a gravidez. É considerado raro.

– Glaucoma de ângulo aberto (crônico): o mais comum, costuma ser hereditário e a causa é desconhecida. O aumento da pressão intraocular ocorre lentamente, provocando dano permanente no nervo óptico, com perda do campo visual.

– Glaucoma secundário: ocorre pelo uso de medicamentos, como corticoide, por traumas, doenças oculares e sistêmicas.

“As causas não são bem definidas, mas o que se sabe é que o aumento da pressão intraocular dentro do olho é associado à lesão do nervo óptico. Ela acontece devido ao aumento do líquido humor aquoso ou por uma deficiência de sua drenagem. Além da predisposição genética, outros fatores de risco para a doença são idade acima dos 40 anos, ter parentes próximo com glaucoma, negros ou afrodescendentes – a incidência é quatro vezes, maior nesse grupo. Os míopes precisam redobrar a atenção e fazer exames periódicos com maior frequência”, explica o médico Fernando Eiji Naves.

Também é importante estar atento com outros hábitos que podem contribuir para o surgimento da doença, como uso de corticoides aplicados diretamente nos olhos e alguns traumas. O tratamento visa reduzir a pressão intraocular, por meio do uso de colírios ou tratamento com laser. Em último caso, vale recorrer à cirurgia.

“A prevenção pode ser feita com visitas de rotina ao oftalmologista e se a pessoa possui as predisposições deve ficar atenta, já que a doença quando diagnosticada e tratada precocemente costuma ser bem controlada, preservando a visão”, completa o especialista.



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