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Dermatologista especialista em cabelos explica como tratar a calvície feminina

A cerimônia do Oscar de 2022 foi marcada por um episódio de agressão que foi motivo de comentários ao redor do mundo. O ator Will Smith reagiu de forma violenta contra o humorista Chris Rock, que fez um comentário infeliz sobre a ausência de cabelos de Jada Smith, esposa de Will. A repercussão foi grande pois, além da cena de violência ter acontecido no maior evento mundial de cinema, o motivo da confusão foi uma piada acerca de uma doença: alopecia ou calvície feminina

A Dra. Ana Carulina Moreno, dermatologista formada pela Universidade de São Paulo, explica que alopecia é uma das condições mais relacionadas à perda de cabelo entre homens e mulheres, podendo ser causada por influências genéticas, processos inflamatórios locais, doenças sistêmicas ou até mesmo por fatores emocionais.

De acordo com a pesquisa da Fundação Americana de Alopecia quase 150 milhões de pessoas em todo o mundo têm alguma forma de alopecia, e segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), casos de perda total dos fios em razão da alopecia são uma minoria: cerca de 5%. Ou seja, na maioria dos casos, os pacientes convivem com a condição conhecida popularmente como “calvície”, que é o afinamento dos fios, dando uma sensação de perda parcial dos cabelos.

Existem vários tipos de alopecia, entre elas, três são mais comuns: a alopecia androgenética que, como o nome mesmo sugere, é de origem genética e configura a percepção de cabelos mais ralos – de acordo com a Sociedade Brasileira do Cabelo, esse tipo de alopecia atinge 50% das mulheres de até 50 anos; alopecia areata, que é considerada uma doença autoimune, quando o sistema imunológico ataca o próprio corpo, podendo ter relação, inclusive, com questões emocionais; alopecia por tração, que acontece quando a pessoa faz penteados muito apertados forçando demais a raiz do cabelo, podendo causar danos irreversíveis ao folículo capilar.

A dermatologista Ana Carulina Moreno explica que é imprescindível a análise técnica de um profissional de saúde especializado e que há maneiras de tratar os diferentes tipos de alopecia, seja indicando MMP capilar, laser, ledterapia capilar, mesoterapia capilar, medicamentos ou até mesmo associando alguns desses procedimentos estéticos para que o resultado seja ainda mais satisfatório.

Dra. Ana Carulina é especialista em procedimentos e tratamentos estéticos (faciais e corporais) no Rio de Janeiro.
SITE: https://www.carumoreno.com.br/
INSTAGRAM: https://www.instagram.com/dra.carumoreno/
YOUTUBE: Dra. Ana Carulina Moreno
WHATSAPP: (21) 99625-6065
ENDEREÇO: Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 01, Bloco Lagoa 1, Salas 161 e 162, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro – RJ



Amazon lança no Brasil o Echo Show 15

A Amazon anuncia hoje o lançamento do Echo Show 15 no Brasil, dispositivo que vem integrar a família Echo Show e foi planejado para ser o coração digital da casa.

Com tela Full HD 1080p de 15,6 polegadas, o dispositivo pode ser fixado à parede ou apoiado em uma base – para uso tanto em posição retrato (vertical), quanto paisagem (horizontal). O Echo Show 15 vem com um processador de próxima geração AZ2 Neural Edge, conta com nova tela inicial com mais opções de customização, novos recursos de personalização com reconhecimento facial e experiências totalmente novas com Alexa.

“Estamos muito felizes em anunciar a chegada do Echo Show 15 no Brasil, que vem para ser o novo coração digital da casa. O dispositivo traz uma interface totalmente nova com widgets que permitem deixar recados, incluir itens à lista de compras, adicionar tarefas, ver os calendários compartilhados ou individuais, e também controlar dispositivos compatíveis de casa inteligente a partir de um único lugar”, diz Jacques Benain, gerente geral de dispositivos na Amazon Brasil.

Você pode personalizar a tela inicial usando widgets, o que permite escolher e adicionar as informações mais úteis para a sua família. Eles são atualizados continuamente para que você sempre tenha as informações mais recentes e possa reorganizá-las facilmente, atendendo a todas as suas necessidades e preferências.

Personalize sua experiência com reconhecimento facial — ID Visual
Com o novo recurso de reconhecimento facial, a Alexa pode reconhecer quem está falando com ela, e personalizar as informações na tela do Echo Show 15. Depois de ativar o recurso de reconhecimento facial, basta passar em frente ao Echo Show 15 para que a Alexa reconheça você e a tela do dispositivo seja atualizada automaticamente, mostrando sua saudação personalizada, seus lembretes pessoais, eventos do calendário, músicas tocadas recentemente ou notas pessoais de outros membros da família.

Para usar o recurso, o cliente deve cadastrar seu rosto previamente. Como segurança é algo importante para a Amazon, também é possível excluir sua ID Visual a qualquer momento por meio das configurações do dispositivo ou do aplicativo Alexa.

Ajuda na organização
Com o Echo Show 15, é possível rapidamente visualizar e atualizar o calendário compartilhado da sua família, adicionar ou remover itens da lista de compras, verificar a lista de tarefas e muito mais. É fácil consultar receitas para preparar um jantar ou planejar as refeições da semana. Você pode obter recomendações de receitas do Cookpad ou de outras skills de receitas.

Fique conectado com a sua casa e a outras pessoas
Ficar conectado significa gerenciar dispositivos e serviços que mantêm sua casa funcionando. O widget de Favoritos da Casa Inteligente permite que você veja e controle os dispositivos compatíveis mais usados ​​com apenas um toque. A tela tem o ótimo recurso picture in picture, permitindo assistir uma série ou filme e ao mesmo tempo ficar de olho na câmera de outro cômodo da casa, por exemplo.

O Echo Show 15 também ajuda você a ficar conectado com seus entes queridos dentro e fora de casa. Com o widget de bloco de notas você pode deixar um recado sobre a hora do jantar para os membros da família ou um lembrete para levar o cachorro para passear.

Além disso, com o reconhecimento facial, você pode enviar um recado diretamente para alguém específico da família, que só aparecerá quando a Alexa reconhecer esta pessoa em frente ao dispositivo. Com câmera de 5 megapixels, o Echo Show 15 também é ótimo para chamadas de vídeo ou para fazer Drop In – recurso que permite fazer chamadas a dispositivos autorizados compatíveis com a Alexa, como um smart speaker Echo – com uma pessoa em qualquer lugar.

Desfrute do entretenimento que você mais gosta
Com sua tela grande e suporte para streaming de vídeo a 1080p, o Echo Show 15 também pode funcionar como seu monitor de vídeo. Basta pedir à Alexa para assistir a filmes e séries de TV do Prime Video ou Netflix. Ou mesmo peça a Alexa para tocar música ou ler um eBook da sua biblioteca Kindle.

Novo processador AZ2
O gadget é equipado com o processador Amazon AZ2 Neural Edge, um mecanismo de inferência de machine learning com arquitetura escalável quad-core. Sua arquitetura foi projetada de forma personalizada pela Amazon, permitindo que algoritmos de visão computacional (CV) – que anteriormente necessitavam do poder computacional da nuvem – passem a ser processados ​​inteiramente na ponta.

O que isso significa? Que o Echo Show 15 é capaz de reconhecer uma pessoa cadastrada na função de reconhecimento visual e processará sua imagem diretamente no dispositivo.

Privacidade e acessibilidade
Como falamos antes, a Amazon tem grande preocupação com a privacidade dos usuários, e com isso o equipamento foi projetado com controles de microfone e câmera, capacidade de visualizar e excluir suas gravações de voz e até uma tampa embutida para cobrir a câmera.

O reconhecimento facial é opcional, requer consentimento explícito, e você pode excluir seu perfil da função de reconhecimento facial a qualquer momento. Além disso, o Echo Show 15 oferece recursos de acessibilidade que beneficiam todos os clientes, incluindo a capacidade de interagir com Alexa usando toque ao invés de voz, visualizar legendas de respostas da Alexa na tela do dispositivo com VoiceView, entre outras funcionalidades.

Disponibilidade e preço
O Echo Show 15 será vendido no Brasil por R$ 1.899, em até 12 vezes sem juros. Para saber sobre a disponibilidade do equipamento basta se cadastrar aqui. O suporte para apoio do Echo Show 15 será vendido separadamente e estará disponível em breve em duas versões, uma inclinável (R$ 149) e outra inclinável e giratória (R$ 199).

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Multinacional italiana Gi Group Holding adquire Stato, empresa de outplacement

A Gi Group Holding, multinacional italiana de soluções para recursos humanos e outsourcing, anuncia a aquisição da Stato, companhia brasileira de outplacement (transição de carreira). O valor da transação não foi revelado por questões estratégicas.

Com 32 anos de mercado, a Stato atua em todo o território brasileiro com sua equipe própria de consultores especializados e parceiros locais. No exterior, opera em 102 países por meio da rede global Career Star Group, da qual é sócia-fundadora juntamente com outros players do segmento, como a Intoo, divisão de outplacement da Gi Group Holding.

Esta é a sexta aquisição feita pelo grupo italiano no Brasil. Fundada em Milão em 1998, a Gi Group Holding chegou ao país em 2008, com a compra do Grupo S&L, de capital nacional, com forte expertise em recrutamento e seleção de mão de obra temporária e terceirizada. Em 2020, efetuou uma de suas maiores aquisições: a Kelly Services Brasil, filial da companhia norte-americana provedora de soluções de recursos humanos.   

Atualmente, a Gi Group Holding possui presença direta em 30 países e atingiu em 2021 um faturamento de 3,3 bilhões de euros por meio da prestação de serviços a mais de 20 mil empresas, o que a torna a 5ª maior empresa europeia de recrutamento e a 16ª em todo o mundo, de acordo com ranking da SIA – Staffing Industry Analysts

Por meio de um ecossistema de soluções para RH, o grupo – com mais de seis mil funcionários – possui uma oferta 360° para empresas de todos os segmentos e, graças à sua presença direta e às suas parcerias estratégicas, está presente em mais de 100 países na Europa, APAC, Américas e África. O grupo tem o Brasil entre os seus cinco maiores mercados, possuindo 21 filiais espalhadas em 11 estados.

“Além de ampliar a carteira de clientes, a incorporação da Stato à operação do Brasil está em linha com nossa estratégia de levar todos os serviços do Grupo à América Latina”, afirma Rui Rocheta, Head da Gi Group Holding para LATAM e Ibéria. “Outros países também farão parte deste processo de expansão na região”, complementa o executivo.

Carlos Martins, Presidente da Gi Group Holding no Brasil, ressalta que a forte expertise da Stato impulsionará ainda mais a oferta 360º da empresa no País, reforçando seu novo posicionamento: “More Than Work” (tradução literal em português: “Mais Que Trabalho”). A Holding já possui um portfólio bastante consolidado e reconhecido no mercado local, que é composto por serviços de Recrutamento & Seleção de profissionais efetivos e temporários (Gi Group), posições de média e alta gestão (Wyser), profissionais especializados (Grafton), Terceirização de Processos (Gi BPO), assim como Treinamento, Desenvolvimento e Consultoria de RH (Tack TMI).  

 



Ranking online de pesca esportiva incentiva atividades ao ar livre

O Instituto Clube da Pesca.org desenvolveu uma competição focada nos usuários das redes sociais. A competição foi lançada com o objetivo de incentivar a pesca esportiva e a preservação ambiental e o resultado foi um alto índice de adesão.

A ideia da competição organizada online denominada de Ranking Nacional da Traíra provocou um verdadeiro “movimento” em pessoas que não tinham hábitos de sair da rotina digital. Incentivadas pelo espírito de competição ou até mesmo pela premiação dada em brindes aos primeiros colocados, pais, filhos e famílias inteiras se viram na beira de um corpo d´água tentando capturar um dos peixes mais famoso do Brasil.

Divulgada na rede social do Instituto Clube da Pesca.org, que conta com mais de 250 mil seguidores no Instagram, a competição foi potencializada pela explosão do consumo de internet ocasionado pela pandemia.

“Outro fator que potencializou o alcance do Ranking Nacional da Traíra foi a facilidade de realizar a inscrição, que é feita de forma online, sendo a régua de medição do peixe enviada para todo o território nacional. A escolha da espécie Traíra, conhecida e presente em todo país, também colaborou com a adesão surpreendente”, relata o Dr. Thiago H. Fantini, presidente e fundador do instituto.

Dentre as regras para homologação da captura está o criterioso vídeo da medição e soltura do espécime, além da postagem na própria rede social do competidor. Dessa forma é possível a conferência das regras e visualização da captura homologada por todos os interessados. A competição não só incentiva a prática de uma atividade ao ar livre como também transmite a importante mensagem de conscientização, que é a obrigatoriedade de soltura do peixe.

O Pesque-e-solte é uma modalidade crescente no Brasil, pais de maior malha hidrográfica do mundo e já aparece em diversas pesquisas e artigos científicos. O Centro Especializado em pesca do Ibama, com apoio do Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora (PNDPA) e do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros Continentais (CEPTA), realizaram pesquisas sobre a prática do “pesque-e-solte”, a fim de determinar como são afetados física e fisiologicamente os peixes capturados e devolvidos à natureza.

No estudo mais importante relativo ao assunto, intitulado “Sobrevivência de peixes capturados na modalidade pesque-e-solte em viveiros de pesca”, os resultados obtidos comprovaram que os peixes capturados, mesmo sujeitos a predações e feridas durante a “briga”, tiveram um índice de sobrevivência de 90%. O estudo foi tão complexo que foram observados desde peixes que sofreram apenas o ferimento provocado pelo anzol até peixes que sofreram mordidas de predadores como as piranhas, lesões oculares e lacerações. O resultado da pesquisa foi tão otimista para a prática esportiva que o estudo serviu de base para o livro lançado pelo Ibama, “Pesque-e-Solte: Informações Gerais e Procedimentos Práticos”.

Uma vez que os dados científicos rebateram as poucas correntes contrárias à prática, a atividade primária e subsistente conhecida como pesca passou a ser vista como um esporte, que além de movimentar a economia atrelada ao turismo, incentiva a preservação ambiental, a manutenção dos estoques pesqueiros.

A pesca vista como esporte favorece também o desenvolvimento sustentável, visto que as práticas ao ar livre além de trazerem benefícios aos praticantes, proporcionam maior preservação ambiental nos locais onde a atividade acontece, uma vez que aquele meio é essencial para a manutenção da atividade.

 



Empresas optam por contratar Outsourcing para a área de dados

Com a velocidade em que a tecnologia vem avançando nos últimos anos, dados e informações são gerados em grande escala de forma crescente e constante. Portanto, torna-se cada vez maior a necessidade de adaptação por parte das empresas, que dia após dia devem buscar novas soluções e ferramentas que contribuam para o crescimento e bom desempenho de seus negócios.  

Nesse sentido, o Outsourcing de tecnologias disruptivas vem se revelando uma ótima opção para que grandes empresas consigam inovar de forma ágil, visto que além de minimizar custos, optar pela terceirização possibilita  a colaboração com parceiros no mercado, integrando soluções que essas organizações não conseguiriam desenvolver com agilidade e eficiência  por conta própria. Seguindo essa perspectiva, a empresa passa por uma transformação e inovação, que impulsiona seu crescimento, gerando maior destaque em meio aos concorrentes que utilizam de outras estratégias. 

Segundo a pesquisa Global Outsourcing Survey realizada pela consultoria Deloitte, mais da metade das organizações estão adotando ou estão considerando adotar soluções disruptivas, com o objetivo de conseguir desenvolver essas soluções mais rapidamente, acelerando o seu  lançamento no mercado. 

Essas empresas vislumbraram uma oportunidade de superar seus concorrentes, pois investir em tecnologias inovadoras tem se mostrado um ótimo caminho para gerar vantagem competitiva a longo prazo, ainda que o investimento seja alto no curto prazo.

Outro fato é que  o aumento da porcentagem de empresas inovando nas áreas de tecnologias trouxe à tona um novo desafio: a jornada para encontrar profissionais qualificados. Conforme uma pesquisa realizada pela Hrtech a demanda por profissionais da área de dados cresceu cerca de 500% em 2021, esse crescimento é concentrado principalmente para as vagas de Data Engineer, Data Analytics, e Data Science. Assim, além da escassez de especialistas de TI no mercado, observa-se que a alta necessidade da gestão de dados leva as empresas a optarem pela  contratação de Outsourcing na área.  

Além disso, a Deloitte constatou que 42% das empresas optariam por gastar mais tempo na solução de prestadores de serviço, o que reforça a necessidade de escolher fornecedores confiáveis e que já possuam cases no segmento. Neste caso, torna-se necessário buscar por empresas especializadas e com um vasto know how na área. 

Marconi Medeiros, CEO da beAnalytic, (empresa especializada no outsourcing de em Business Intelligence) tem notado uma tendência crescente da preferência das organizações  pela contratação de serviços de Outsourcing ao invés de projetos de escopo fechado. Isso acontece principalmente por causa da flexibilidade que um time sob demanda consegue entregar durante o desenvolvimento do projeto.

Website: beAnalytic.com.br



Mercado de RPA continua crescendo, afirmam relatórios

O grupo Acumen divulgou em seu mais recente relatório que o mercado global de Automação Robótica de Processos (RPA) atingirá o valor de 4,1 bilhões de dólares no ano de 2026. A pesquisa afirma, ainda, que o crescimento no período estudado (2019-2026) deste setor será de um CAGR de 32,1%. O relatório da Acumen considera a crescente procura por soluções de automação, a integração com as tecnologias de inteligência artificial (AI) e o mercado das PMEs – que buscam soluções de software de automação digital para otimizar fluxos – como fundamentais para o crescimento do setor.

Em outro relatório, o grupo IMARC analisou o mercado de RPA no período de 2022-2027 e chegou a conclusões similares: o mercado de RPA alcançará 11,4 bilhões de dólares em 2027, já tendo atingido 2,1 bilhões de dólares em 2021. Este outro documento também cita a inteligência artificial como diferencial para o crescimento do mercado, dando ênfase à tendência pela procura da otimização dos fluxos de trabalho.

Além do RPA, outra solução tecnológica que tem demonstrado crescimento de mercado é a Inteligência artificial, ou IA. De acordo com a Precedence Research, em 2021 o mercado de IA foi avaliado em 87,04 bilhões de dólares, com um CAGR projetado de 38,1% até o ano de 2030.

“Quando falamos de automação digital, não há tecnologia mais adequada a negócios de todos os tamanhos como o RPA. A acessibilidade de custos, facilidade de implementação e rapidez para instaurar um bot de RPA em uma operação fazem dessa solução a melhor alternativa para todos os nichos de mercado, em especial PMEs. Além disso, percebemos um crescimento do mercado de Hiperautomação como um todo, com soluções como inteligência artificial e machine learning se integrando ao RPA para entregar o que há de mais avançado em tecnologia de otimização de processos no momento”, afirma Thiago Carlucci, Head de Marketing LatAm da ElectroNeek Robotics, empresa de software de automação digital RPA.



Relatório global da Sophos aponta que 66% das organizações foram atingidas por ransomware em 2021

A Sophos, empresa de cibersegurança de próxima geração, divulgou sua pesquisa anual The State of Ransomware 2022. O relatório mostra que 66% das organizações avaliadas em todo o mundo foram atingidas por ransomware em 2021, em comparação com os 37% registrados em 2020.

De acordo com o estudo, o resgate médio pago pelas empresas que tiveram dados criptografados em ataques aumentou em quase cinco vezes, chegando a US$ 812.360. Além disso, 46% das companhias que tiveram dados encriptados pagaram o resgate para recuperá-los, apesar de terem outros meios de recuperação disponíveis, como backups.

Assim como edições anteriores do projeto, o relatório de 2022 da Sophos resume o impacto do ransomware em 5.600 organizações de médio porte em 31 países da Europa, Américas, Ásia-Pacífico e Ásia Central, Oriente Médio e África, com 965 casos detalhados de pagamentos de ransomware nessas localidades.

No caso do Brasil, que contou com a participação de 200 empresas, o desafio para combater ataques de ransomware continua crescendo. Os dados da pesquisa apontam que 55% das organizações brasileiras entrevistadas foram atingidas por algum ransomware em 2021, o que representa um aumento considerável em relação aos 38% que reportaram ataques em 2020.

Além disso, 56% dos incidentes resultaram em dados criptografados. Este número, apesar de inferior à média global de 65%, teve um grande aumento em relação aos 36% relatados em 2020.

Além disso, o Brasil registrou outros dados interessantes, como o de que 73% das companhias declararam que o backup é o método mais utilizado para a restauração de dados após um ataque de ransomware – alinhado com a média global -, enquanto 40% optou por pagar o resgate.

Ainda, 25 dos entrevistados que pagaram o resgate compartilharam o valor exato desembolsado, e a média bateu os US$ 211.790. Dessas que pagaram o resgate, houve recuperação de, em média, 55% dos dados.

“Ao passo que os pagamentos de ransomware crescem, a pesquisa da Sophos mostra que a proporção de organizações que pagam pelo resgate também continua a aumentar, mesmo quando elas têm outras opções disponíveis”, diz Chester Wisniewski, principal pesquisador da Sophos. “Pode haver diversas razões para isso, incluindo backups incompletos ou o desejo de impedir que dados roubados apareçam em um site de vazamento público. Após um ataque de ransomware, geralmente há uma pressão intensa para que a empresa volte a operar o mais rápido possível.”

“Restaurar dados criptografados por meio de backups é um processo difícil e demorado, por isso, pagar pelo resgate por uma chave de descriptografia é a opção mais rápida – mas é também uma alternativa repleta de riscos. As companhias não sabem o que os invasores podem ter feito, como adicionar backdoors, copiar senhas, entre outros. Se as organizações não limparem completamente os dados recuperados, elas acabarão com todo esse material potencialmente tóxico na rede e expostas a um novo ataque”, alerta.

Outras conclusões globais da pesquisa The State of Ransomware 2022, que abrange incidentes de ransomware que ocorreram durante 2021, além de problemas relacionados a seguros cibernéticos, incluem:

Os pagamentos de resgate são mais altos – Em 2021, 11% das organizações afirmaram que pagaram resgates de US$ 1 milhão ou mais, número superior aos 4% registrados em 2020, enquanto a porcentagem de empresas que pagam menos de US$ 10.000 caiu para 21% – de 34% em 2020;

Mais vítimas estão pagando o resgate – Em 2021, 46% das companhias que tiveram dados criptografados em um ataque de ransomware pagaram o resgate. 26% das empresas que conseguiram restaurar dados criptografados usando backups em 2021 também pagaram o resgate;

O impacto de um ataque de ransomware pode ser imenso – O custo médio para recuperação do ataque de ransomware mais recente em 2021 foi de US$ 1,4 milhão. Nesse caso, a organização demorou, em média, um mês para se recuperar dos danos e interrupções. 90% das empresas disseram que o ataque afetou a capacidade de operar e 86% das vítimas do setor privado afirmaram que perderam negócios e/ou receita por causa do ataque;

Muitas organizações contam com o seguro cibernético para ajudá-las a se recuperar de um ataque de ransomware – 83% das companhias de médio porte tinham um seguro cibernético que as cobre no caso de um ataque de ransomware – e, em 98% dos incidentes, a seguradora pagou parte ou todos os custos inclusos (com 40% cobrindo o pagamento do resgate);

94% das organizações com seguro cibernético disseram que a experiência mudou nos últimos 12 meses, com demandas mais altas por medidas de segurança cibernética, políticas mais complexas ou caras e menos companhias oferecendo proteção de seguro.

“As descobertas mostram que atingimos um pico na jornada evolutiva do ransomware, no qual o interesse de invasores por pagamentos de resgate cada vez maiores vai de encontro ao endurecimento do mercado de seguros cibernéticos, à medida que as seguradoras buscam reduzir cada vez mais o risco e exposição ao ransomware”, explica Wisniewski.

“Nos últimos anos, ficou mais fácil para os cibercriminosos implantarem ransomwares, com quase tudo disponível como serviço. Além disso, provedores de seguros cibernéticos hoje cobrem uma ampla gama de custos para a recuperação deste tipo de ataque, incluindo o resgate, o que pode contribuir para demandas cada vez maiores.”

“Entretanto, os resultados apontam que o seguro cibernético está ficando mais robusto e, no futuro, as vítimas de ataques podem se tornar menos dispostas ou capazes de pagar resgates altíssimos.”

“Infelizmente, é improvável que isso reduza o risco geral de uma invasão. Os ataques não são tão intensivos em recursos quanto outros incidentes cibernéticos mais artesanais, portanto, qualquer retorno vale a pena e os cibercriminosos continuarão a perseguir os alvos mais suscetíveis”, completa o executivo.

A Sophos recomenda as seguintes práticas para ajudar na defesa contra ransomware e ataques cibernéticos relacionados:

Instalação e manutenção de defesas de alta qualidade em todos os pontos da organização. Além disso, é fundamental revisar os controles de segurança regularmente e certificar-se de que eles continuem atendendo às necessidades da companhia;

Procura proativa por ameaças para identificar e parar os adversários antes que eles possam executar o ataque – se a equipe não tiver tempo ou habilidades para fazer isso internamente, é recomendado terceirizar para um especialista em Detecção e Resposta Gerenciada (MDR);

Fortalecimento do ambiente de TI para buscar e fechar as principais lacunas de segurança: dispositivos desatualizados, máquinas desprotegidas, portas RDP abertas, etc. As soluções Extended Detection and Response (XDR) são ideais para essa finalidade;

Preparação para o pior. É essencial saber o que fazer caso aconteça um incidente cibernético e manter o plano sempre atualizado;

Realização de backups e práticas de restauração para que a organização possa voltar a funcionar o mais rápido possível, com o mínimo de interrupção.

Leia o relatório The State of Ransomware 2022 para ter acesso às descobertas globais completas e dados por setor.

Sobre a pesquisa
A pesquisa The State of Ransomware 2022 abrange incidentes e experiências de ransomware durante 2021. A pesquisa foi conduzida pela Vanson Bourne, especialista independente em pesquisa de mercado, entre janeiro e fevereiro de 2022. A pesquisa entrevistou 5.600 tomadores de decisão de TI em 31 países, nos EUA, Canadá, Brasil, Chile, Colômbia, México, Áustria, França, Alemanha, Hungria, Reino Unido, Itália, Holanda, Bélgica, Espanha, Suécia, Suíça, Polônia, República Tcheca, Turquia, Israel, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Índia, Nigéria, África do Sul, Austrália, Japão, Cingapura, Malásia e Filipinas. Todos os entrevistados eram de organizações de médio porte com número de funcionários entre 100 e 5.000.

Observação – para a pesquisa global, “atingido por ransomware” foi definido como tendo um ou mais dispositivos afetados por um ataque de ransomware, mas não necessariamente criptografados. Os entrevistados foram solicitados a responder sobre seu ataque mais significativo, salvo indicação em contrário.

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Seis perguntas básicas sobre o Metaverso

No universo da tecnologia, e mesmo fora dele, metaverso é a palavra do momento. Essa nova era da tecnologia, sem dúvidas, vai transformar a vida de todos. Porém, ainda há muitas dúvidas sobre como será essa nova realidade.

O que é este universo online do qual todos farão parte?

De onde veio?

Cunhado pelo escritor americano de ficção científica Neal Stephenson, o termo metaverso apareceu pela primeira vez no livro Snow Crash, de 1992. Lançado no Brasil com o nome original e também com o título traduzido como Nevasca, o romance conta a história de Hiro, um entregador de pizza que nas horas vagas é um hacker samurai em um mundo virtual.

O título original do livro, Snow Crash, é uma expressão que era usada quando um computador Macintosh travava e a CPU começava a desenhar pontos aleatórios na tela, que lembrava uma tempestade de neve. O romance de ficção científica de Stephenson foi o ponto de partida para a criação de alguns dos jogos mais populares, como Roblox, Fortnite e Minecraft.

O que é?

O metaverso pode ser definido como um universo paralelo em que se pode ter avatares para interagir com os outros para fazer negócios e se divertir em ambientes totalmente digitais. É uma rede com diferentes ambientes 3D, renderizados em tempo real.

Ele é o próximo estágio da internet. O primeiro foi o acesso à internet por conexão fixa e o segundo, a conexão móvel. Mesmo que grande parte dos dados enviados para dispositivos móveis seja gerenciado e dependa de uma estrutura fixa, a mobilidade causou uma ruptura, ampliando exponencialmente a interatividade. O metaverso vai levar todos para dentro da internet, em um ambiente virtual em 3D.

O que é preciso para que seja realidade?

Para que o metaverso se torne realidade, ainda que virtual, depende-se da convergência de várias tecnologias, sendo a realidade virtual e a realidade aumentada as principais. As diversas plataformas disponíveis terão que estar conectadas e serem compatíveis para que seja possível passar de uma à outra.

Para que mais pessoas possam entrar neste universo, é preciso que os equipamentos necessários se tornem não apenas mais acessíveis, mas também que evoluam, incorporando mais funcionalidades.

Como acessar?

Ainda que seja possível acessar estes ambientes com um PC, para ter uma experiência melhor é necessário utilizar equipamentos como óculos de realidade aumentada, manoplas e outros acessórios. O metaverso é acessado por meio de plataformas de realidade virtual aumentada e realidade expandida. Algumas das mais populares atualmente são Axie Infinity, Fortnite, Decentraland, Horizon, Sandbox e Roblox.

O que se pode fazer?

Os exemplos mais simples são soluções de tecnologia, como simuladores em 3D.

Segundo especialistas, a área da saúde é uma das mais promissoras, com realização de cirurgias à distância, aprendizado sem necessidade de corpos reais e monitoramento de condições corporais. Além de reuniões de trabalho, compras, jogos e outras atividades do dia a dia.

Quantas pessoas já estão no metaverso?

De acordo com uma pesquisa do Kantar Ibope, 6% dos brasileiros já acessam alguma das plataformas do metaverso, ou seja, quase 5 milhões de pessoas. A consultoria Gartner prevê que, em 2026, 2 bilhões de pessoas estarão no metaverso.



Cresce a presença digital no terceiro setor

O terceiro setor é um segmento inteiramente voltado a instituições sem fins lucrativos, onde seu principal movimento de capital se dá através da captação de recursos por parte das entidades e por doações dos contribuintes. 

A possibilidade de realizar pagamentos via Pix, débito e crédito através do digital fez com que muitas pessoas escolhessem esse como o principal método de doação para as suas causas. Um levantamento da Stone mostra que as doações online aumentaram 192% durante a pandemia, e isso reflete a ascensão do mercado digital no terceiro setor.

Atualmente, existem possibilidades para que as instituições possam desenvolver e hospedar suas páginas de captação de recursos por um custo acessível. Assim como, a possibilidade de gestão financeira integrada com todos os setores da entidade, entre outros recursos disponibilizados por softwares especializados no segmento.

Além de ONGs, fundações e igrejas utilizarem recursos digitais para finalidades externas, é possível ver como elas se aplicam também a funcionalidades internas, como a adaptação do home office.

Apesar de estratégias de outbound, como o telemarketing, continuarem presentes no ramo de captação de recursos online cada vez mais interativos, outra onda no setor acaba sendo a implementação de estratégias de inbound marketing, que podem ir desde a produção de conteúdos hospedados em páginas, redes sociais, etc., até o relacionamento com o doador.



Segmento de cuidados com o lar aumenta 300% no e-commerce

A necessidade de passar mais tempo em casa, por conta da pandemia de Covid-19, fez com que as pessoas se preocupassem mais com os cuidados do lar nos últimos anos. É o que diz uma pesquisa realizada pela Nuvemshop. O levantamento apontou que o segmento “casa e decoração” teve uma alta de 300% em compras feitas pela internet entre 2019 e 2021.

Ainda segundo o levantamento, pequenas e médias empresas do setor de casa e decoração registraram um montante superior a R$ 200 milhões em faturamento em 2021. O valor é o dobro do atingido em 2020.

Com a pandemia, o lar deixou de ser visto como um espaço somente para dormir – ou para refeições rápidas. Para muitas pessoas a casa passou a ser também um ambiente de trabalho, descanso, estudo e até de lazer.

“Durante a pandemia preferi respeitar as orientações de distanciamento social. Acabei passando muito tempo em casa por conta do home office e por não sair mais para ir ao cinema ou à academia. Com isso acabei investindo em um sofá novo, que eu já queria trocar mesmo, e em aparelhos para me exercitar em casa”, conta Jefferson Freitas, contador da cidade de Ilhota, Santa Catarina, que mudou os hábitos durante o período pandêmico.

A designer de interiores Lesley Nunes sentiu na prática as novas necessidades dos clientes. Os projetos passaram a exigir pontos de atenção antes não explorados pelos clientes. “Vejo que cuidar do lar passou a ser uma prioridade tão grande quanto viajar, por exemplo. As pessoas têm dado preferência por possibilidades de fácil acesso e realização, mas que mudem um ambiente, com pinturas de paredes, molduras e painéis. As pessoas estão mais atentas, não querem só um projeto bonito. Querem algo funcional”, analisa.

O cenário pós-pandemia

Para 2022 o mercado segue otimista. “Espera-se que o setor continue crescendo em 2022, isso porque os consumidores já estão habituados a comprar on-line com preços competitivos do mercado e há pessoas que seguirão desenvolvendo algumas atividades em casa, como nos modelos de trabalho remoto e híbrido”, defende Guilherme Pedroso, um dos responsáveis pela pesquisa.

Neste cenário as empresas do setor seguem aproveitando a tendência de cuidados com o lar. “O desafio das empresas, hoje, é fazer com que esse cuidado com o lar permaneça, que não tenha sido apenas uma fase. Investimentos em tecnologia, relacionamento com o cliente e o lançamento de novos produtos, que atendam a necessidade real das pessoas, serão primordiais para que o setor siga em alta”, avalia Robson Ferreira, sócio-proprietário da Meu Rodapé, empresa do nicho de decoração e acabamentos.

Mesmo com o fim da pandemia, as perspectivas para o mercado são boas. Segundo Pedroso, o mês de janeiro de 2022 registrou um aumento de 9% do faturamento no setor comparado ao mesmo período de 2021. Já a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abainc) divulgou levantamento apontando que o lançamento de imóveis cresceu 27% em 2021 em comparação a 2020 – totalizando 153,7 mil unidades. Um mercado ainda a ser explorado pelo setor de casa e decoração nos próximos meses.



Indefinição nos índices das indenizações trabalhistas gera insegurança jurídica

A ausência de critérios jurídicos bem definidos acerca das indenizações trabalhistas está se prolongando. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em janeiro que é inconstitucional a aplicação da Taxa Referencial (TR) para a correção monetária de débitos trabalhistas e de depósitos recursais no âmbito da Justiça do Trabalho. Até que o Poder Legislativo delibere sobre a questão, devem ser aplicados o Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), na fase pré-judicial, e, a partir da citação, a taxa Selic, índices de correção monetária vigentes para as condenações cíveis em geral.

A definição do Legislativo está no horizonte. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), apresentou no último dia 2/5 um Projeto de Lei (PL) para “pacificar o entendimento” sobre quais taxas de juros e correção monetária devem ser aplicadas às indenizações trabalhistas e cíveis pelos tribunais brasileiros. O PL 1.086/2022 altera tanto a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) quanto o Código Civil. Segundo Pacheco, a falta de definição clara na legislação “cria um cenário de insegurança jurídica, prejudicial aos investimentos, ao crescimento econômico e à geração de empregos.”

Segundo o advogado Adonilson Franco, uma lida no PL permite concluir que a alteração nele proposta comparativamente à definição do STF está na na fase pós ajuizamento da ação trabalhista ou cível, caso em que substitui-se a SELIC pelo IPCA-E + Remuneração Adicional da Poupança contado do ajuizamento da ação, aplicados pro rata die. “A remuneração adicional da Poupança é de 0,5%/mês, enquanto a meta da Selic definida pelo BACEN for superior a 8,5% ou, nos demais casos, 70% da meta da SELIC definida pelo BACEN. Portanto, até que entre em vigor o tal PL, prossegue em vigor o entendimento do STF que vem sendo aplicado e, quando não o é, vem sendo reparado pelo próprio STF por meio de Reclamações”, diz Franco.

Revisão

Esta revisão dos números já lançados no provisionamento pode ser facilitada por empresas que possuam sistema informatizado de cálculos capazes de preservar as informações em banco de dados. “Bastaria reprocessar os cálculos observando as novas condições de correção”, afirma o perito e CEO da Macdata, Antonio Carlos Macedo, que atende empresas de vários portes, inclusive com ações na Bolsa de Valores.

Já para as que não possuem, acrescenta Macedo, as decisões judiciais terão que ser novamente calculadas individualmente, uma vez que não é possível obter a atualização somente com a aplicação de um índice nos resultados já lançados. Isto ocorre porque deve ser aplicado o IPCA-E com a data da prestação dos serviços de cada provento objeto da reclamação judicial, e após a citação da empresa, deverá prosseguir a atualização com o índice Selic como correção monetária e juros, enquanto o PL 1.086/2022 não foi transformado em lei promulgada.

Também é relevante ajustar os índices utilizados em sistemas de gestão que corrigem os valores a partir dos cálculos efetuados. Basta buscar no mercado de prestadores de serviços na área. “Importante é que os dados sejam preservados, caso seja necessário um novo recálculo. Afinal, estamos no Brasil. Também neste campo, espero um dia poder repetir o bordão do juiz de futebol e comentarista Arnaldo Cezar Coelho: a regra é clara”, conclui Macedo.



Medicina: ranking mostra cursos mais caros e mais baratos

Quais são e onde estão as faculdades de Medicina privadas mais caras e as mais baratas do país? Um levantamento feito pelo portal Melhores Escolas Médicas mostra que, das cinco instituições com mensalidades mais elevadas, quatro estão na região Sudeste. Já os cinco cursos com as mensalidades mais baixas estão distribuídos no Nordeste, Norte, Sul e Centro-Oeste (dois destes no estado de Santa Catarina-SC).

O levantamento feito com base nos processos seletivos ofertados pelas instituições privadas no primeiro semestre deste ano mostra que os preços das mensalidades variam de R$ 3.754,81 na Universidade De Gurupi (UnirG), do Tocantins, a R$ 12.850 na Faculdade São Leopoldo Mandic (Campinas-SP). O valor médio é de R$ 10 mil. Confira o ranking abaixo.

Ranking 5 faculdades mais caras

FACULDADE

MENSALIDADE

REGIÃO

São Leopoldo Mandic

R$12.850,00

Campinas/SP

Universidade Do Grande Rio

R$12.193,00

Duque de Caxias/ RJ

Centro Universitário Uniftc Salvador

R$11.611,00

Salvador/BA

Universidade Do Grande Rio

R$11.950,00

Rio de Janeiro/ RJ

Universidade São Francisco

R$10.877,62

Bragança/SP

Ranking 5 faculdades mais baratas

FACULDADE

MENSALIDADE

REGIÃO

Universidade De Gurupi – UnirG

R$ 3.754,81

Gurupi/TO

Universidade De Rio Verde – FESURV

R$ 4.427,00

Rio verde/GO

Escola Baiana De Medicina E Saúde Pública – EBMSP

R$ 5.390,00

Salvador/BA

Universidade Do Planalto Catarinense – UNIPLAC  

R$ 5.410,08

 

Lages/SC

Universidade Do Oeste De Santa Catarina – UNOESC

R$ 5.703.88

 

Joaçaba/SC

Fonte: Ranking Melhores Escolas Médicas 2022.1

O investimento em Medicina é o mais alto dentre os cursos de graduação e os recursos financeiros que precisam ser disponibilizados na formação vão além das mensalidades da faculdade, que dura seis anos. Contudo, as perspectivas de retorno financeiro após a formação são boas. Por isso, antes de classificar uma faculdade de Medicina como ‘cara’ ou ‘barata’, é preciso levar em consideração os recursos físicos e humanos que ela disponibiliza para tornar a formação um processo alinhado às melhores práticas internacionais, correspondente aos requisitos estabelecidos pelo Ministério da Educação e outros órgãos de regulação.

“É importante ressaltar que o valor mais elevado da graduação de Medicina ocorre porque as instituições de ensino precisam de uma estrutura complexa para garantir a qualidade da formação dos alunos e o acesso pleno aos recursos técnicos e didáticos mais avançados da área”, afirma o médico e diretor dos cursos de Medicina do Instituto de Educação Médica (Idomed), Silvio Peçanha.

Seja em laboratórios anatômicos, multidisciplinares, microscopia, entre outros recursos, a formação em Medicina não se faz somente de forma teórica. Em média, 60% do curso é focado em aulas práticas. “Além dos laboratórios, existem os hospitais-escola, outro fator para o ticket médio da mensalidade de Medicina ser tão caro. Geralmente as escolas públicas de Medicina possuem seu próprio hospital-escola, mas privadas precisam fazer convênios com hospitais particulares, o que gera custos para a instituição de ensino”, pondera Silvio.

Segundo o médico e gestor educacional, para escolher onde estudar, o candidato ao curso de Medicina deve avaliar três pontos importantes: as oportunidades que a instituição promove para inserção do aluno em atividades práticas desde o primeiro período até o final do curso; o investimento em tecnologia, laboratórios e infraestrutura; e a qualidade do corpo docente. “Os professores não podem ser apenas bons médicos, eles precisam desenvolver habilidades docentes ou de preceptores. Isso também demanda investimento da faculdade nesses profissionais”, diz Peçanha.



Xiaomi 12, novo smartphone flagship da marca, chega ao Brasil com recursos exclusivos

Elegante, imponente e completo, estes podem ser alguns adjetivos para definir o Xiaomi 12, o flagship da Xiaomi, que chega ao Brasil. Com um conjunto de câmeras com recursos exclusivos, design moderno com formas aderentes para manuseio e processador mais rápido do mundo, o Snapdragon® 8 Gen 1, o Xiaomi 12 já pode ser encontrado nos pontos de venda oficiais da marca.

Focado e exclusivo
O aparelho conta com o Xiaomi ProFocus, que permite registrar objetos ou pessoas em movimento com clareza. O resultado é possível por conta de uma tecnologia de foco totalmente nova, com algoritmo que identifica e rastreia a cena do início ao fim.

Outro recurso exclusivo é o modo de vídeo ultra noturno, que garante a produção de conteúdo aprimorado instantaneamente com a tecnologia IA, que ilumina a cena e captura detalhes no escuro. As imagens em condições com pouca visibilidade também apresentam qualidade profissional com altíssima qualidade.

O recurso de modo escuro nas lentes grande angular e ultragrande angular contribuem para capturar as luzes e sombras da noite de forma mais viva, semelhante a uma produção em ambientes com luz solar.

A câmera grande angular de 50MP com estabilização de imagem (OIS) e um grande sensor Sony de 1/1,56″ para mais detalhes, a telemacro de 5MP com abertura de lente f/2.4 e a ultragrande angular de 13MP com campo de visão de 123º compõem o conjunto fotográfico, com infinitas possibilidades. O usuário pode ter fotografias com resolução de até 8165 x 6124 pixels e gravar vídeos em 8K com a gigante resolução de 7680 x 4320 pixels.

O mais veloz e potente
O usuário do Xiaomi 12 terá o privilégio de contar com o processador Snapdragon® 8 Gen 1. Por conta dos 4nm, o smartphone tem alto desempenho e consome menos energia, projetado para ser 400% mais inteligente que a versão anterior da série.

O chipset também contribui para a produção de fotos, execução de jogos e atividades de entretenimento com muito mais velocidade. A tecnologia LiquidCool resfria 2600 mm2 de área. O aparelho tem ainda uma placa de resfriamento extragrande e fina, de apenas 0,3mm, que acelera o fluxo de calor e reduz efetivamente a temperatura do smartphone, mantendo excelente performance.

A tela de bilhões
Outro ponto alto do Xiaomi 12 é a sua tela. São mais de 68 bilhões de ricas cores, o smartphone com maior gama do Brasil, ofertando sensações diferentes aos usuários em imagens supernítidas, que podem ser conferidas numa tela AMOLED de 6,28’’. O smartphone tem avaliação A+ do DisplayMate, um dos maiores laboratórios de testes de telas de smartphones do mercado mundial.

O display tem ainda Dolby Vision e HDR10+. A taxa de resposta ao toque chega em 480Hz. Possui ainda 16 mil níveis de ajustes automáticos de brilho, modo de luz solar e modo de leitura.

Moderno e elegante
A leveza de 180g somado à espessura de apenas 69,9mm tornam o Xiaomi 12 um aparelho singular, com um design perfeito para um toque e pegada confortáveis durante as atividades do dia a dia.

O smartphone conta com alto-falantes assinados pela renomada empresa Harman Kardon, som estéreo de alta qualidade nas duas saídas. A estrutura física totalmente simétrica garante uma experiência imersiva durante jogos, músicas, filmes e séries, por exemplo.

Bateria e carregamento
O corpo compacto do Xiaomi 12 é equipado com bateria de 4500mAh de alta capacidade e de carregamento rápido. O smartphone acompanha carregador de 67W, que garante carga completa em apenas 39 minutos. Para quem desejar carregamento sem fio, 50W, levando somente 53 minutos para alcançar 100% e caso precise recarregar algum dispositivo sem fio compatível com recarga por indução basta aproximar da parte de trás do smartphone para uma recarga de 10W. O produto é compatível com a tecnologia 5G.

MIUI 13
Um dos principais diferenciais dos smartphones da Xiaomi é o sistema operacional MIUI 13. Dois WhatsApps simultâneos, PIX Seguro, Scanner Profissional, Expansão de Memória RAM, entre outros recursos são alguns dos benefícios disponíveis.

Preço e disponibilidade
Os entusiastas por tecnologia de ponta e fãs da marca podem comprar o Xiaomi 12 com 8GB de RAM e 256MB de memória pelo e-commerce e Lojas Oficiais Xiaomi, localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador. Disponível nas cores azul e preta, com o preço de R$ 9.499,99.

Os usuários que adquirirem o aparelho nos canais oficiais Xiaomi, além de contarem com todo o suporte e garantia da empresa, serão contemplados com 3 meses gratuitos de assinatura no YouTube Premium, com o resgate válido até 31 de janeiro de 2023. 

Para mais informações, acesse o site.

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A Ozonioterapia pode ser aliada da saúde e estética

A Ozonioterapia é uma terapia que consiste na administração do gás ozônio no corpo, melhorando a oxigenação dos tecidos, aumentando a resposta do sistema imunológico e interrompendo processos não saudáveis no organismo, como por exemplo, em casos de crescimento de bactérias, se houver alguma infecção, ou até mesmo interrompendo processos oxidativos.

Os benefícios da ozonioterapia são os mais diversos e, de acordo com a enfermeira Kislane Lima, da clínica Hígidus, em Brasília, o ozônio oferece condições para que o organismo trabalhe por si mesmo. “A Ozonioterapia é uma técnica que auxilia no tratamento de várias doenças. A terapia com o oxigênio-ozônio se estabeleceu como um método eficaz de tratamento para uma ampla gama de doenças, restabelecendo a homeostase do organismo, contribuindo para que o organismo possa trabalhar”, explica.

O procedimento pode ser utilizado em tratamentos respiratórios, doenças autoimunes, tratamento de infecção pelo HIV, tratamento do câncer, complicações de diabetes e doenças osteomusculares, dentre outras. E, quem se beneficia do tratamento só tem elogios à técnica. “Ganhei muita qualidade de vida e senti uma reação muito positiva do meu corpo logo que iniciei a ozonioterapia”, ressaltou Natália de Assis, que convive com Doença de Chron e teve as crises relacionadas à doença reduzidas após o tratamento.

Além da saúde, a ozonioterapia pode ser usada também em outras áreas, como na estética e no tratamento de cicatrização de feridas. Mas, a solução para o tratamento só acontece após uma avaliação detalhada com o especialista que irá avaliar a necessidade do uso do ozônio para o tratamento. As contraindicações para o tratamento com ozonioterapia são para pessoas com intoxicação alcoólica ou problemas sanguíneos, mulheres grávidas ou amamentando, crianças e pessoas com infarto agudo.

Os profissionais responsáveis por fazer este tipo de tratamento podem ser enfermeiros, fisioterapeutas, dentistas. Mas, é importante verificar se o profissional tem autorização do Conselho de sua especialidade para realizar o procedimento e em quais áreas ele está habilitado para fazer. Por isto, o paciente deve sempre um profissional de confiança e clínicas especializadas para realizar qualquer tipo de procedimento médico.



Música Legado ganha novas versões em homenagem da BASF aos agricultores do país

Formado por muitas variedades, o Brasil é um país de diferentes ritmos e histórias. Por isso, a partir de hoje, agricultores e todos os profissionais do setor terão a oportunidade de conhecer “Legados de Norte a Sul”, a nova campanha da BASF Agro.

Formado por 5 diferentes ritmos, a música do Legado lançada em 2018 traduz o “Juntos pelo seu legado” nos principais desafios do setor para dentro de BASF. Esta foi uma forma da empresa contar a história dos agricultores e criar uma conexão entre as pessoas. A música percorre gerações e transita nas famílias, enquanto o legado é construído. 

Nestas novas versões, os ritmos ganham arranjos para representar histórias que inspiram a agricultura brasileira. São eles:  

Região Norte na voz da artista Malu: Ritmo Boi – estilo musical tradicional do Pará. Suas canções são mais tradicionais, usando os elementos rítmicos de músicas tradicionais do Norte do Brasil.

Região Nordeste na voz do artista Geraldo Maia: Ritmo Maracatu – estilo musical tradicional do Recife (PE), muito popular nas festas com grupos tocando alfaias e danças circulares.

Região Centro-Oeste na voz da artista Niela: Ritmo Cururu – ritmo musical bastante utilizado na música caipira. Cururu é o repente, um combate poético, um desafio em trovas ao som de violas caipiras.

Região Sudeste na voz do artista Zé Leônidas: Ritmo Cateretê – estilo de dança com maior recorrência na Região Sudeste e Região Centro-Oeste do Brasil, caracterizada pela batida das mãos e dos pés. É um dos estilos mais famosos do folclore brasileiro, com origens de culturas como portuguesa, europeias, africana, indígena e espanhola.

Região Sul na voz do artista Rodrigo Munari: Ritmo Chamamé – é um estilo musical tradicional da província de Corrientes, Argentina, que se tornou uma verdadeira propriedade gaúcha.

“Um Legado não se constrói sozinho, muito menos de um dia para o outro. Na BASF trabalhamos com a arte como o elo entre o tradicional e o moderno, o velho e o novo, o passado, presente e futuro. Resgatar instrumentos tradicionais com novas vozes busca ressaltar essa transversalidade que é construir um Legado”, ressalta Marina Maia Ribeiro, gerente de Comunicação e Marca de Soluções para Agricultura da BASF.

Todos os ritmos estão disponíveis no Canal BASF Agro Brasil no Spotify. Lá, além dessas variedades, os interessados também poderão conferir as playlists diversas de conteúdos ligados ao universo agro. Além disso, todos os conteúdos estão disponíveis nas redes oficiais da empresa: Instagram de BASF Agro Brasil, Facebook e LinkedIn.

Hall do Legado – um novo espaço na Fazenda BASF

Com objetivo de criar uma experiência diferenciada, a Fazenda BASF ganha o Hall do Legado. O novo espaço é uma galeria de exposições dentro da plataforma, onde os protagonistas são os agricultores.  



Universidades de medicina na Itália atraem estrangeiros

Sonho de muitos jovens brasileiros, Medicina é um dos cursos mais concorridos do país. Com a disputa acirrada, alguns estudantes optam por tentar uma vaga na faculdade além das fronteiras nacionais – e a Itália pode ser uma opção para eles.

A primeira opção dos “pré-meds” no exterior costuma ser a Argentina, seja pela proximidade com o Brasil, seja pela facilidade de entrada na universidade. Não à toa, 1 a cada 7 estudantes universitários por lá são estrangeiros – brasileiros e peruanos são maioria disparada, segundo o ranking do Ministério da Educação da Argentina. Mas essa não é a opção mais vantajosa para quem está disposto a deixar o Brasil. Na Itália, estudantes de Medicina contam com mais vantagens, como diploma internacional, metodologia de ensino moderna, aulas ministradas em inglês e mensalidades mais acessíveis que a maioria das faculdades brasileiras.

Entre 2020 e 2021, mais de 1,5 mil brasileiros entraram para o sistema universitário italiano, para diversos cursos, como aponta o relatório do Ministério da Universidade e da Pesquisa da Itália. Em todo o país, são oferecidas quase 5 mil vagas nos cursos de Medicina, segundo os dados do ministério. Entre as escolas que ofertam o curso com aulas em inglês, é comum que tenham vagas exclusivas para estrangeiros. Na Sapienza Università di Roma, foram reservadas 55 vagas para estrangeiros no último vestibular – como mostra este outro levantamento.

“Vale lembrar também que o diploma médico da Itália habilita o profissional formado a trabalhar em qualquer país da União Europeia, graças ao acordo do bloco econômico”, destaca Letícia Sueiro, coordenadora de Conteúdo Didático Médico na Medical Boards Study Academy (MBSA).

A corrida dos futuros médicos no Brasil

Neste ano, a Universidade de São Paulo (USP) recebeu mais de 10 mil inscritos, que disputaram apenas 58 vagas, segundo relatório da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest). Isso faz com que as notas mínimas necessárias para a aprovação sejam elevadíssimas: para ser um calouro do campus da capital paulista, é preciso obter uma pontuação maior que 80, ainda na primeira fase do vestibular.

Fora de São Paulo a concorrência também é acirrada: o número de inscritos em outras universidades públicas é igualmente alto. Em 2021, dentre as 20 faculdades mais concorridas no Sistema de Seleção Unificado (SiSU), 18 eram cursos de Medicina. As vagas eram destinadas a instituições como Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Mesmo quem tem dinheiro não passa por uma situação confortável. É preciso investir muito para conseguir realizar esse sonho. As mensalidades nas universidades brasileiras podem variar entre R$ 5 mil e R$ 13 mil, a depender da instituição e do campus escolhido. 

Esses valores deixam de fora outros gastos adjuntos, como transporte, alimentação, livros didáticos e outras atividades. Na prática, o curso de Medicina não é uma opção viável para a maioria dos brasileiros. Contraditoriamente, cada vez mais o Brasil precisa de novos médicos, para dar conta da demanda.

A alternativa italiana para médicos

“Ao contrário do Brasil, onde vestibulares frequentemente aparecem com 100-300 candidatos/vaga, a concorrência na Itália gira em torno de apenas 9 candidatos/vaga”, explica a coordenadora da MBSA. “Ao mesmo tempo, o vestibular de Medicina italiano conta com a facilidade de vagas reservadas a candidatos não europeus”.

Embora públicas, as universidades italianas não são gratuitas. Mas isso não é um empecilho: as instituições analisam o histórico de renda familiar de seus alunos, para inclusão social de estudantes de baixa renda. Dessa forma, um aluno que não tem condições de pagar a “mensalidade cheia” pode pagar menos de 100 euros, por ano.

E mesmo para quem tem renda elevada, atravessar o Atlântico vale a pena. Sem desconto, os valores máximos ficam na casa dos 3 mil euros anuais. Mensalmente, esse estudante desembolsaria cerca de 250 euros. Bem mais acessível que os R$ 5 mil mensais das universidades brasileiras mais baratas. Os valores variam de acordo com a universidade e podem ser consultados diretamente no site de cada instituição.

Outro benefício de se formar na Itália é que o diploma é válido como um Mestrado Integrado. Ou seja, o estudante termina a faculdade com título de Mestre – tudo isso com o mesmo tempo de duração das universidades brasileiras.

Para ser aprovado, é necessário prestar uma prova específica, o International Medical Admissions Test (IMAT). Através de cursos, os alunos têm acesso a conteúdos voltados exclusivamente ao vestibular italiano. “O conteúdo de Biologia, por exemplo, é mais avançado que o currículo brasileiro, e exige que o aluno tenha conhecimentos de fisiologia e anatomia humana, temas abordados em profundidade pela prova”, afirma Sueiro.

Para prestar o IMAT, o estudante não precisa ir até a Itália. No Brasil, a prova é aplicada na cidade de São Paulo. Ela acontece uma vez por ano, geralmente no mês de setembro.



Estudo aponta que investimentos em insurtechs ultrapassam US$ 10 bilhões, alta de 38% em relação a 2020

A NTT DATA apresenta a sexta edição do relatório Insurtech Global Outlook 2022, um estudo que analisa as principais tendências do ecossistema das Insurtechs e o impacto que as tecnologias avançadas e os novos modelos de negócios geraram em 2021.

O estudo foi ampliado para analisar detalhadamente as quatro “Forças de Aceleração de Ecossistemas Líquidos do Setor de Seguros” daquelas organizações que, pela necessidade de seu próprio negócio, afetam a evolução dos ecossistemas, acelerando ou desacelerando a trajetória da indústria de seguros: insurtechs; seguradoras e seus laboratórios digitais; novos players e gigantes tecnológicos; e regulamentações.

Esta edição faz uma análise de mercado com base na recuperação após um 2020 marcado pela pandemia e no fortalecimento do setor em 2021. A análise conjunta de todos os fatores fornece uma visão realista do setor, desde as preferências dos investidores até as tendências tecnológicas que redesenha o universo dos seguros nesta nova era digital.

Em relação às Insurtechs, o estudo aborda diversos aspectos, como o investimento e o posicionamento das seguradoras que foram destaque em 2021 e analisa os relevantes investimentos em startups. Também foi realizado um estudo sobre os novos players, que demonstraram em 2021 ter um grande interesse em monetizar suas tecnologias internas, realizando investimentos ou estabelecendo alianças com startups.

Alejandro Morán Marco, Sócio e Head de Seguros para as Américas da NTT DATA Europe & Latam, afirmou: “As Insurtechs são parte fundamental da evolução do ecossistema de seguros, por isso é importante para a NTT DATA entender quais são as principais tendências do futuro e avaliar o impacto do uso de tecnologias, tais como Big Data, Inteligência Artificial e IoT em novos e tradicionais players. Com o desenvolvimento dessas tecnologias, ajudamos na modernização e digitalização do setor de seguros e damos suporte a startups em sua evolução digital.”

Maior investimento, maturidade do mercado, tecnologia de suporte às tendências das Insurtechs e redução da disparidade entre a Europa e os Estados Unidos
O investimento global em Insurtech atingiu a marca de US$ 10,1 bilhões. Este valor representa um aumento de 38% em relação a 2020, marcando uma nova ascensão histórica e uma clara consolidação do mercado. No entanto, as Insurtechs receberam 50% de seu financiamento somente nos últimos dois anos.

Com relação ao número de negócios concretizados, houve uma discreta redução em relação a 2019, ano em que foi registrado um número recorde de 393 operações.

O crescimento do investimento também é um reflexo do compromisso das seguradoras com o ambiente das Insurtechs, visto que o número de investimentos, assim como o próprio montante em 2021, aumentou exponencialmente. Em comparação com o ano anterior, houve um avanço de 175% nos valores investidos.

Em 2021, com o sucesso da vacinação e a recuperação da economia frente à COVID-19, o volume médio das operações cresceu e alcançou a maior média histórica por operação: US$ 41 milhões. Os investidores mantiveram um claro interesse nas Insurtechs e aumentaram seus investimentos desde o início de recuperação da pandemia, com um crescimento exponencial de 2020 a 2021.

Nos últimos anos, observou-se um aumento do interesse de investidores em tendências tecnológicas, como Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), análise preditiva, com importantes investimentos de seguradoras, gigantes tecnológicos e grandes empresas do setor. Cerca de 61% das seguradoras estão utilizando a IoT, viabilizando novas oportunidades de negócios, incorporando novos conjuntos de dados para melhorar a avaliação e prevenção de riscos, monitorando o comportamento do cliente e promovendo mudanças comportamentais.

A Europa, que se destaca em financiamento, finalmente reduziu a disparidade com a América do Norte, que, embora ainda mantenha a liderança, não concentra as empresas com maior volume de financiamento, e devido aos grandes acordos, a região europeia foi a que registrou a maior taxa de crescimento em 2021.

Este ano, o panorama foi muito mais diversificado quanto às regiões onde houve aumento de financiamento, ocorrendo em três regiões principais: Ásia, Europa e América do Norte.

Os Estados Unidos continuam sendo a região com o maior volume de investimento acumulado, incluindo cinco “mega acordos”. No entanto, o ritmo de crescimento mais acelerado da Europa indica que a disparidade com o mercado norte-americano desapareceu em 2021. Em contrapartida, o crescimento da Ásia manteve-se estável em relação ao observado nas outras duas regiões.

Quanto à participação dos investidores, o capital de risco aparece em destaque, apresentando crescimento em todas as regiões. Durante 2021, a presença de capital de risco na Europa cresceu aproximadamente três vezes em relação a 2015.

O dilema da disrupção: maturidade de mercado ou bolha?
Ao analisar detalhadamente o crescimento do financiamento, o estudo revela alguns padrões interessantes que poderiam confirmar, ou contestar, a real maturidade desses novos modelos. Uma destas análises é a comparação do crescimento da valorização nos últimos três anos das principais empresas fundadas entre 2013 e 2015 e entre 2016 e 2018. Ao comparar os dois grupos, podemos observar que as empresas mais jovens aumentam sua valorização mais rapidamente. Especialmente para aquelas que operaram no mercado norte-americano.

O crescimento acelerado do valor das empresas pode ser em parte atribuído ao aumento da presença de empresas de venture capital no setor, combinado com a maturidade do mercado e a crescente avidez para criar líderes de mercado. No entanto, também existe o risco de que uma nova bolha possa surgir neste mercado.

Tipologia das Insurtechs
O número de empresas que receberam mais de US$ 100 milhões em financiamento (unicórnios) quintuplicou desde 2017. Contudo, as startups de Insurtech registraram uma queda contínua durante o mesmo período, o que pode indicar uma redução na área de inovação. Neste cenário, as grandes lideranças consolidadas estão esgotando os recursos em busca da maturidade na “primeira onda” de inovação. Na amostra apresentada neste relatório, as empresas de Insurtech foram classificadas em três categorias principais: startups, scale-ups e unicórnios.

O relatório classifica como startups as Insurtechs fundadas há menos de três anos e com um aporte máximo total de fundos recebidos até US$ 5 milhões. As scale ups correspondem às Insurtechs que receberam um montante total de financiamento entre US$ 5 e US$ 100 milhões, em um máximo de dois anos entre as rodadas de financiamento.

Por último, as empresas unicórnios (outliners) são aquelas Insurtechs que receberam mais de US$ 100 milhões em financiamento e têm uma valorização de mais de US$ 1 bilhão. Curiosamente, são responsáveis por apenas 10% das Insurtechs da amostra e representaram 75% do total de financiamento em 2021. Vale ressaltar também que as startups, 45% da amostra, representam apenas 2% do valor total de financiamento.

O Insurtech Global Outlook 2022 também identificou algumas tendências interessantes ao comparar as Insurtechs com as Fintechs:

– As Fintechs apareceram antes da Insurtechs, surgiram em consonância com a liderança dos bancos em processo de digitalização. Em geral, seu crescimento é mais lento, porém mais estável.

– As Insurtechs apresentam prazos menores de IPO em comparação com as Fintechs que, por sua vez, possuem prazos de IPO parecidos com as startups.

– Embora as Insurtechs gerem mais receita por cliente, as Fintechs possuem um número muito maior de clientes.

– O mercado percebe que o valor gerado pelas Fintechs é muito maior do que o gerado pela Insurtechs, e isso se reflete na grande disparidade de capitalização do mercado de ações.

Ao considerar o impacto global que cada um teve, é pouco provável que o setor financeiro apresente um cenário abrangente, e a limitada captação de mercado das Insurtechs sugerem que ainda é muito cedo para realizar uma análise definitiva. Ao comparar o desempenho do mercado de ações das Fintechs e das Insurtechs, existe uma nítida diferença. O auge dos investimentos e o impacto no mercado não estão alinhados. Enquanto o valor das ações da Fintechs está crescendo mais do que o índice S&P, o valor das ações das Insurtechs teve uma queda de mais de 60%.

Maturidade Insurtech — Há espaço para a inovação?
Entre as principais conclusões, constatou-se um declínio acentuado na criação de novas empresas Insurtechs. Também é interessante notar que entre 2020 e 2021, surgiu uma grande disparidade. O mercado está agindo conforme a maturidade e, sem dúvida, há menos inovação. As três categorias mais relevantes de Insurtech que foram temas de destaque durante 2021 são: marketplaces, animais de estimação e bem-estar.

No caso dos marketplaces, o sucesso em 2021 deve-se à crescente necessidade de empresas B2B integrarem os mercados, oferecendo assim a possibilidade de experiências mais líquidas, transparentes e em tempo real que facilitem as transações comerciais. O seguro incorporado está ganhando uma posição importante para facilitar a integração de diferentes soluções e das partes que podem, em conjunto, oferecer uma solução de seguro sem falhas nos marketplaces.

Quanto ao estilo de vida, é interessante ver que o bem-estar continua sendo. Os consumidores seguem em busca de uma experiência mais integrada que possa oferecer benefícios à saúde. As empresas deste setor têm a oportunidade de fazer parte do dia a dia dos clientes e agregar valor utilizando diferentes canais.

Para finalizar, as companhias de seguro para animais de estimação continuaram conquistando espaço no mercado de Insurtech durante o último ano. Startups geram modelos de negócios interessantes e oferecem produtos e experiências personalizadas que se conectam com a filosofia e as prioridades do proprietário de animais de estimação.

Faça o download do relatório completo aqui.

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Mitos e verdades sobre o refrigerador side by side da Samsung, com três portas


Mudanças climáticas comprometerão a capacidade de produzir alimentos

A partir de meados do século XX, a análise econômica passou a considerar a finitude dos recursos naturais e a questionar a capacidade de resiliência dos ecossistemas em manter as taxas de expansão dos processos produtivos.

“A degradação do meio ambiente é um assunto que não sai de pauta nos últimos anos. Falar nesse assunto se torna muito importante, já que o homem cada dia mais degrada o meio ambiente de várias formas”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.news).

Estudo recente da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura demonstra que cerca de 33% das áreas agrícolas do mundo apresentam algum grau de degradação. Por isso, diversas pesquisas são realizadas para promover técnicas que melhorem o uso do solo.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em 2050, haverá 9,8 bilhões de pessoas no mundo. Para alimentar essa população, a produção de alimentos terá que aumentar em 70%. O Brasil se tornará o principal fornecedor para responder ao aumento da demanda global, declarou Alan Bojanic, representante da FAO.

“Desde o início da pandemia, populações de diversos países têm enfrentado desafios de diferentes graus, com um impacto mais profundo para as que vivem em comunidades carentes e de baixa renda”, pontua Vininha F. Carvalho.

O relatório da Visão Mundial, ONG humanitária de proteção da infância e da adolescência, mostra como as mudanças climáticas afetarão a produção de alimentos e o acesso das pessoas a nutrientes. De acordo com o estudo, o número de pessoas que enfrentam crises de fome aumentou de forma constante nos últimos cinco anos pela primeira vez em décadas. Se a mesma trajetória dos últimos for mantida, a entidade prevê que mais de 300 milhões de pessoas enfrentarão a insegurança alimentar até 2030.

Uma pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), divulgada em outubro de 2021, revelou que cerca de 19 milhões de brasileiros estão passando fome.

O número se torna mais alarmante quando comparado à quantidade de comida que cada brasileiro joga no lixo todos os anos, cerca de 60 kg, segundo estudo publicado no Índice de Desperdício de Alimentos 2021, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Considerando que cada pessoa adulta se alimenta, anualmente, de 1 tonelada de comida e bebida, o que vai para a lixeira poderia alimentar 12 milhões de pessoas em um ano.

ONGs nacionais e internacionais defendem a mudança para um prato sem produtos de origem animal como forma de tornar o sistema alimentar mais sustentável.

“Conduzir as cadeias de produção de alimentos de forma sustentável e realizar escolhas alimentares mais saudáveis e comprometidas com o meio ambiente permitirão a transformação dos sistemas alimentares atuais em sistemas mais eficientes que utilizem menos recursos naturais, produzindo mais calorias e nutrientes que garantirão a segurança alimentar e o controle da emissão dos gases de efeito estufa”, finaliza Vininha F. Carvalho.



Distúrbios do sono agravam doenças cardíacas, diabetes, obesidade e depressão

Alguns dos principais especialistas em sono e doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) do país se reuniram na última sexta-feira, dia 6 de maio, a fim de alertar e propor medidas para o diagnóstico e tratamento de distúrbios do sono. Segundo o Dr. Mark Barone, coordenador geral do FórumDCNTs, entidade que sediou o encontro, “a associação entre distúrbios do sono e DCNTs não pode continuar sendo ignorada”. Durante sua apresentação, o Dr. Barone enfatizou que, no passado, essa associação era vista apenas como unidirecional, com a obesidade causando apneia obstrutiva e outras doenças crônicas. Segundo ele, nas últimas décadas se verificou que a associação com distúrbios do sono é muito mais complexa, podendo acontecer com diabetes, hipertensão, entre outras DCNTs e depressão, com conexões que muitas vezes não dependem da presença de obesidade.

De acordo com os dados apresentados, 32,9% da população brasileira apresenta apneia obstrutiva do sono e 27,2% dorme menos de 6 horas por noite. Em relação a pessoas com diabetes, a prevalência de apneia pode chegar de 36% a até 86%, quando associada também à obesidade. Se não tratados, os distúrbios do sono levam a alterações fisiológicas semelhantes ao estresse crônico, podendo causar elevação de pressão arterial, da glicemia, ganho de peso, alterações na regulação do apetite e do humor e, com isso, o desenvolvimento ou agravamento de DCNTs, como a obesidade, a depressão e as doenças cardiovasculares. Enquanto parte desses distúrbios pode ser tratada a partir de mudanças de hábito e higiene do sono, quando não tratados, seus custos para a sociedade podem chegar à ordem das centenas de milhões de dólares.

Durante o evento, o Dr. Luciano Drager, presidente da Associação Brasileira do Sono (ABS), compartilhou resultados do projeto em curso HERMES, do qual participam 36 centros de sono no país. Entre os aspectos apresentados, chamam a atenção a distribuição desigual desses centros, em número muito maior nas regiões Sul e Sudeste, e a informação de que o tempo de espera para a realização de um exame do sono pode chegar a mais de 30 meses. De acordo com o Dr. Drager, “há um grande gargalo tanto na oferta quanto no tratamento da DCNT mais prevalente no país, a apneia obstrutiva do sono”.

Como estratégia para lidar com esse desafio, a Dra. Marislene Nunes, coordenadora da Atenção Primária do município de Araguari-MG, apresentou um projeto que acabou com a espera por tratamento de apneia obstrutiva no município. Segundo ela, antes não se perguntava sobre o sono das pessoas na Atenção Primária e aqueles que recebiam diagnóstico de apneia esperavam até 12 anos sem tratamento. Ela complementa, “hoje a Atenção Primária em Araguari está muito mais resolutiva, identificando e diagnosticando distúrbios do sono, e dando acesso ao tratamento após 5 a 30 dias do diagnóstico”. Segundo o Prof. Geraldo Lorenzi-Filho, chefe do Laboratório do Sono do InCor-USP, experiências como a de Araguari devem ser replicadas em outros municípios para que se possa avançar efetivamente no diagnóstico e tratamento de distúrbios do sono e, aos poucos, observarmos os reflexos sobre melhor qualidade de vida e controle das DCNTs no Brasil. De acordo com ele, é fundamental que o nível primário de atenção à saúde esteja preparado para um desafio de tamanha prevalência. Ele completou que “existem equipamentos portáteis validados, para se fazer o diagnóstico, assim como aparelhos com ajuste automático para o tratamento da apneia”.

Mais informações sobre o assunto estão disponíveis em www.ForumDCNTs.org  



Big data é opção para empresas de todos os segmentos e portes, diz especialista

A utilização de big data tem sido cada vez mais levada a sério no ambiente corporativo. O conceito diz respeito a análise de grandes quantidades de dados, permitindo a identificação de padrões e tendências. 

De acordo com dados de um estudo global encomendado pela Dell Technologies e realizado pela Forrester Consulting, 73% dos executivos reconhecem que os dados são essenciais para uma empresa, conforme indicativos de um estudo global encomendado pela Dell Technologies e realizado pela Forrester Consulting. Ainda assim, apenas 28% dos negócios são capazes de tratar os dados de forma assertiva e transformá-los em informações relevantes.

Ainda de acordo com a pesquisa, para 43% dos participantes, a crise sanitária ampliou de forma significativa o volume de dados que demandam coleta, armazenamento e análise por parte dos empreendimentos. A sondagem entrevistou 4 mil diretores e tomadores de decisão em empresas de 45 países, entre eles o Brasil, em maio do ano passado. 

Para Marcelo Menezes, cofundador da Lean Solutions, empresa que atua com treinamentos corporativos e transformação digital, o uso de big data para empresas é importante porque ajuda as organizações a aproveitarem seus dados e usá-los para identificar janelas de oportunidades ou lacunas nos processos empresariais

“Toda empresa, seja micro ou multinacional, possui um volume considerável de dados. A todo momento são deixados registros do modo de consumo em produtos e serviços. O que será feito com esses dados é o que irá diferenciar uma empresa de sucesso nos próximos anos”, considera.

Big data traz agilidade e assertividade para tomadas de decisão

Na visão de Menezes, o uso de big data pode gerar mais competitividade e produtividade para uma empresa. Isso porque, historicamente, as análises eram feitas por meio de comportamentos de semanas, ou, até mesmo, anos passados. Com o modelo de big data, as análises são feitas quase que em tempo real, permitindo decisões mais assertivas, modelos preditivos e identificação de problemas-chave.

“Esse modelo [big data] proporciona mais precisão nas decisões, mais produtividade e, consequentemente, menos custos operacionais. Além de tornar mais claro os caminhos que devem ser tomados pelos diferentes setores da empresa”, complementa.

O empresário conta que há diversas soluções de big data no mercado atualmente e que cada setor de uma empresa possui suas próprias ferramentas para proporcionar as informações determinantes para suas métricas e resultados-chave.

“Em destaque, podemos trazer os CRM (Customer Relationship Management, na sigla em inglês – Gestão de Relacionamento com o Cliente, em português) para gerenciamento da carteira de clientes, as ferramentas de automação de marketing, como e-mail, mensagens e chatbots, e os servidores para concentração dos dados operacionais de máquinas”, detalha.

Contudo, acrescenta, toda essa informação precisa ser tratada e apresentada de forma simplificada. “Para isso, softwares como o Excel e o Power BI são capazes de produzir relatórios de acompanhamento. Com destaque para o Power BI, que é capaz de gerar painéis interativos de atualização automática dos dados”.

Por fim, Menezes destaca que existe uma grande demanda por profissionais capazes de gerenciar e desenvolver ferramentas de big data. “Essa demanda só deve aumentar nos próximos anos, visto que as decisões baseadas em dados se tornarão cada vez mais determinantes para o sucesso das empresas”.

De fato, a demanda por profissionais de dados vai a quase 500%, com salários que chegam a R$ 22 mil, conforme dados de um balanço da Intera, startup baiana de recursos humanos, divulgados pelo Canaltech. O levantamento indica que a abertura de vagas voltadas aos dados no país cresceu 485% no primeiro semestre de 2021 em comparação a igual período do ano precedente. A sondagem entrevistou 4 mil profissionais, como analistas, engenheiros e cientistas de dados de 34 companhias.

Paralelamente, uma projeção da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) mostra que, entre 2019 e 2024, o setor deve demandar 420 mil novos profissionais, ao passo em que cerca de 42 mil pessoas se formam na área a cada ano no país.

Para mais informações, basta acessar: https://leansolutions.com.br/power-bi/



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