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CBH-Doce está com edital aberto para municípios inseridos na bacia do Rio Doce

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O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce), por meio da AGEDOCE e com apoio dos CBHs afluentes, está com Edital de Chamamento Público n º01/2022 aberto para manifestação de interesse dos municípios inseridos na bacia do rio Doce, visando à elaboração de projetos e execução obras para implantação, expansão ou adequação de estruturas hidráulicas para aumento da segurança hídrica, por meio da implementação do Programa de Incremento de Segurança Hídrica (P21). As inscrições vão até o dia 23/05/2022.

Podem se inscrever os municípios nos quais a prestação dos serviços públicos de abastecimento de água potável seja realizada pela administração direta municipal (departamentos ou secretarias), ou pela administração indireta (autarquia ou empresa pública municipal), ou, ainda, por consórcios públicos intermunicipais (multifinalitários e/ou de saneamento, com natureza jurídica de direito público, inseridos na bacia do rio Doce). Os municípios que possuem empresas privadas ou concessionárias estaduais de saneamento também podem se inscrever, desde que a localidade escolhida esteja fora da área de concessão.

Caso o município, quando da publicação do edital, já possua projetos básicos ou executivos de mesma natureza do Programa P21 concluídos, ele poderá se inscrever visando ao aporte de recursos para execução de obras, ficando sujeito à classificação final e à disponibilidade financeira.

Os municípios ou consórcios públicos intermunicipais (multifinalitários e/ou de saneamento, com natureza jurídica de direito público inseridos na bacia do rio Doce) interessados em participar da seleção, deverão preencher o formulário de manifestação de interesse, por meio do link: https://form.jotform.com/220693154708054

RECURSOS

Serão disponibilizados, pelo CBH-Doce, um total de R$ 3,5 milhões para elaboração de estudos e projetos e R$ 38 milhões para execução de obras. Os recursos financeiros para o Programa P21 serão provenientes de parcela de arrecadação da cobrança pelo direito de uso dos recursos hídricos administrada pelo CBH-Doce, conforme deliberado no PAP-Doce 2021-2025; dos juros provenientes da aplicação dos recursos arrecadados pela cobrança pelo uso dos recursos hídricos, além do aporte de contrapartida por parte dos municípios, conforme consta conforme consta no edital, que está disponível no link: https://www.cbhdoce.org.br/editais-de-chamamento-publico/edital-de-chamamento-publico-01-2022

P21 – Programa de Incremento de Segurança Hídrica

O Programa de Incremento de Segurança Hídrica (P21) consiste no projeto de avaliação ambiental e da viabilidade de propostas de armazenamento, regularização e atendimento das demandas atuais e projetadas pelos usos da água. As ações previstas no Programa serão operacionalizadas por meio da Finalidade 1: Gestão de Recursos Hídricos, por meio de Estudos, Planos, Projetos e Obras para implantação, expansão ou adequação de estruturas hidráulicas para aumento da Segurança Hídrica, aprovados no PAP-Doce 2021-2025, por meio da Deliberação Normativa CBH-Doce n° 90, de 10 de dezembro de 2020.



Metade dos recrutadores temem por Burnout de profissionais

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Uma pesquisa recente apontou que 49% dos recrutadores no mercado de trabalho acreditam que os profissionais estão mais propensos a sofrer de Síndrome de Burnout no segundo semestre de 2022. De acordo com a 19ª edição do Índice de Confiança Robert Half, as cargas de trabalho mais pesadas (58%); a falta de equilíbrio entre vida profissional e trabalho (58%); e a maior pressão para a obtenção de resultados (55%) foram as principais razões que os levam a fazer essa afirmação.

Desde o dia 1º de janeiro, a Síndrome de Burnout passou a ser classificada como doença ocupacional pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Com a atualização, o transtorno entrou para o rol de problemas de saúde que são adquiridos pelos indivíduos em decorrência de fatores de risco inerentes à atividade profissional.

A medida trouxe mais tranquilidade aos trabalhadores que lidam com o problema no dia a dia, e que agora gozam das mesmas garantias trabalhistas e previdenciárias previstas para as demais doenças que afetam a saúde física e mental. No Brasil, a Síndrome de Burnout recebeu o código QD85, que faz parte da CID-11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). 

Sheila Drumond, psicóloga e diretora do CPPMP (Centro de Psicologia Positiva e Mindfulness do Paraná), chama a atenção para a incidência, cada vez maior, de casos da doença (que também é conhecida como “Síndrome do Esgotamento Profissional”)  na sociedade. “Os casos da Síndrome de Burnout têm aumentado exponencialmente por variados fatores, que inclui uma predisposição individual ao desenvolvimento da doença, quando em contato com fatores ocupacionais e sociais, cada vez mais exigentes”. 

Segundo Drumond, pessoas muito perfeccionistas, que “dão o sangue” pelos resultados no trabalho e que mantêm contato social intenso, são mais propensas a desenvolverem a síndrome. “Estamos falando de muitas categorias profissionais: professores, policiais, médicos, enfermeiros, servidores públicos, bancários, vendedores, entre outros”.

De acordo com a psicóloga, antigamente se associava à síndrome de Burnout com um esgotamento emocional intenso e a responsabilidade era atribuída somente ao acometido pela doença. “Um dos fatores mais eminentes para o desenvolvimento da síndrome é a pressão por metas irreais, a quantidade absurda de trabalho e a falta de limite entre vida pessoal e profissional”.

Anteriormente à inserção da Síndrome de Burnout na classificação internacional de doenças (CID) pela OMS, que aconteceu somente em 2019, era muito difícil o acometido conseguir esse diagnóstico, reporta. “Não obstante, isso levou, possivelmente, a muitos casos de aposentadoria por invalidez, pois a Síndrome de Burnout não é ‘apenas’ um esgotamento: a doença começa com um esgotamento, mas pode levar à perda total da capacidade laboral do sujeito, incluindo até mesmo ideações suicidas”.

Mindfulness é alternativa para lidar com o transtorno

Na visão de Drumond, as práticas de meditação e do mindfulness (“atenção plena”, em tradução livre – prática que consiste na prática de se concentrar no presente, deixando de lado preocupações com o passado e o futuro) no ambiente laboral podem ajudar a aplacar a Síndrome de Burnout. “Com mais de quarenta anos de investigação científica, centenas de artigos comprovam os benefícios da prática de mindfulness para ansiedade, estresse, depressão e insônia – e o Burnout envolve sintomas de todas essas áreas”. 

Segundo a psicóloga e diretora do CPPMP, o ideal é que haja um espaço para a prática de mindfulness em ambiente de trabalho, em pequenas pausas de 5 a 10 minutos, uma a duas vezes ao dia. “Incentivar o autocuidado do colaborador é fundamental, mas rever as estratégias de crescimento de capital, ambiente organizacional e treinar o gerenciamento emocional no trabalho não é menos importante”. 

Para mais informações, basta acessar: https://mindfulnessparapsicologos.com/



Shopping Prado Boulevard lança campanha “Nossa Páscoa é Animal”

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No sábado (16) o Shopping Prado Boulevard estará aberto para todas as crianças participarem das atividades gratuitas e refletirem sobre a influência dos animais na sociedade, com início às 14h, os pequenos terão acesso de hora em hora à contação da história “O coelho que não era de Páscoa”, contadas com coelhos em 3D, pintura no rosto realizada com a autorização dos pais e ainda terão a oportunidade de criarem um coelho com molde de mão que será colado no palito de sorvete.

A campanha “Nossa Páscoa é Animal” alinha, em um mesmo evento, o espírito lúdico da Páscoa ao amor à causa animal. De acordo com Murilo Pereira, coordenador administrativo do Shopping Prado Boulevard, a ação reunirá atividades e brincadeiras divertidas, como pintura facial, contação de história e trabalhos manuais. “Vamos colocar em prática o sentido de partilha da Páscoa, por conta disso todas as atividades são gratuitas, além de reforçarmos a campanha que acontece mensalmente no Prado Boulevard, fortemente ligada ao amor e cuidado com os animais da nossa cidade”, completa.

Durante as brincadeiras gratuitas o tema “Nossa Páscoa é Animal” trará reflexões às crianças sobre a importância da proteção animal, por meio do pet mais aguardado para os próximos dias, o coelho.

Serviço

Shopping Prado Boulevard

Campanha: “Nossa Páscoa é Animal”

Quando: 16 de abril

Horário: 14h

Endereço: Av. Washington Luiz, 2480 – Vila Marieta, Campinas – SP

Horário de funcionamento do Prado Boulevard durante o final de semana de Páscoa

Sexta-feira Santa (15) – Lojas (das 14h às 20h) / Praça de Alimentação (das 10h às 22h)

Sábado (16) – Lojas (das 10h às 22h) / Praça de Alimentação (das 10h às 22h)

Domingo (17) – Lojas (das 14h às 20h) / Praça de Alimentação (das 10h às 22h)



Inteligência artificial, otimização e gestão a favor do atacado e do varejo

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Otimização, gestão, rentabilidade e inteligência artificial, foi baseado nesses tópicos que a Mines surgiu. A empresa de tecnologia, especializada em inteligência artificial (I.A.), é a nova aposta do Grupo LAC para o setor de suprimentos (supply chain) e visa garantir decisões de compras mais aprimoradas, assertivas e rentáveis. Com DNA pernambucano, a Mines foi fundada por Tiago Carneiro, Alexandre Barbosa, Bruno Melo e Murilo Miranda.

Utilizar I.A. para otimizar processos e garantir um crescimento mais rápido e lucrativo já era algo que estava sendo implantado pelas grandes organizações no mundo. Porém, com a chegada da Covid-19 esse processo aconteceu muito mais rápido do que se imaginava. A pandemia acelerou o que já era aguardado, e quem estava se preparando usou a tecnologia totalmente a seu favor, principalmente nos momentos mais críticos da quarentena.

O setor de supply chain em qualquer empresa merece uma atenção redobrada, é neste ambiente onde se tem a resposta de quanto a organização vendeu e quanto necessita repor. Mesmo que seja uma atividade feita há décadas por uma presença humana, lacunas sempre existiram, e esses espaços em branco trazem dor de cabeça para essas organizações.

Segundo Murilo Miranda, sócio-diretor do Mines, a empresa surgiu da necessidade de preencher os espaços em branco que existem no processo de compra e reposição. “Se pensarmos na quantidade de informações que o setor de compras encara diariamente, como cotações, preços, frete, e pagamentos, chega a ser surpreendente que muitas organizações ainda realizam essas análises de forma manual. Por isso criamos o Mines, porque vimos essa lacuna no mercado. E nossa plataforma foi construída a partir de uma IA para fazer a análise avançada da gestão de estoques e aquisições”, pontua.

Como funciona

O software criado pela Mines é o único no mercado que opera de forma 100% autônoma, a partir da combinação de algoritmos próprios. Com base na análise de dados, o bot é capaz de antecipar o comportamento das vendas, dos clientes, dos fornecedores e até mesmo do mercado.

Além disso, o software é capaz de indicar as melhores opções de compras, de forma personalizada para cada empresa e segmento, verifica minuciosamente algumas dezenas de pontos do sistema de compras de mercadoria, e a partir dessa análise o Mines consegue identificar fatores como: Qual filial vende mais, qual produto tem mais saída, etc. A meta é trazer mais rentabilidade e evitar desperdício.

MINES – YOUR BEST BUY

Rua República do Líbano, 251 – Torre 1 – Sala 2301/02 – Pina

(81) 3092-5999

Site: www.minesbot.com.br

Linkedin: https://www.linkedin.com/company/minesbot

Instagram: @minesbot



Veja 6 dicas para você aproveitar a Páscoa sem exageros

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Ah, a Páscoa! A época mais esperada do ano por muita gente. Só para se ter uma ideia, dados divulgados neste ano pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), mostram que o chocolate faz parte da lista de compras de 82,6% dos lares brasileiros.

Mas tem como aproveitar esse momento sem exagerar? Segundo a nutricionista Aline Quissak, tem sim.

“Chocolate também traz benefícios a nossa saúde. Prezar por uma alimentação saudável não quer dizer renunciar ao que gostamos. Nós temos uma ligação cultural e afetiva com a comida, e está tudo bem. Podemos comer chocolate na Páscoa, basta saber fazer escolhas inteligentes”, explica.

Então, para te ajudar nessa tarefa, separamos algumas dicas. Acompanhe!

Escolha chocolates de boa qualidade
Lei a o rótulo! Priorize as opções sem aditivos, nomes esquisitos e gordura hidrogenada. Tais ingredientes costumam ser usados para baratear a produção, mas, no fim, prejudicam a nossa saúde.

Se puder, opte pelo chocolate com mais teor de cacau, de 50% para cima. Quanto mais cacau tiver o chocolate, menos açúcar ele costuma ter. Para intolerantes a lactose, as opções 70% já costumam não conter leite.           

Aproveite para aprender a dividir
Ao invés de comer um ovo inteiro, por que não compartilhamos o chocolate com a família? Assim, você não exagera e ainda tem mais um momento especial.

Coma de sobremesa após almoço para ter as proteínas e fibras da comida ajudando a diminuir o que chamamos de pico de glicemia. Quando temos fibras da salada e a proteína, por exemplo, esse impacto é bem menor. Além disso, após o almoço nosso apetite já estará menor do que a tarde, onde a chance de “devorar tudo de uma vez” é maior.         

Coma com consciência!
Aproveite este momento, aprecie o sabor, o cheiro e a textura do chocolate ao invés de comer um atrás do outro assistindo tv ou mexendo no celular sem prestar atenção no que ou no quanto está comendo.

Faça desse momento um momento de diversão. Vai fazer seus ovos em casa? Chame as crianças, faça elas participares. Montem ovos recheados com ganache meio amarga, pedaços de morango, uvas, castanhas, pois esses alimentos agregam textura, sabor e saúde.

Lembre-se que esse é um momento cultural e que vai além dos valores nutricionais do alimento. Por isso, não precisamos exagerar nos cuidados mas também não podemos esquecer que todo alimento tem seu impacto na saúde.

“Comer chocolate não é nenhum ‘crime’. Só precisamos estar atentos a qualidade e a quantidade do que está sendo consumido. A dica é: se for fazer em casa ou comprar pronto, como eu disse anteriormente, fique de olho nos ingredientes. E aproveite!”.



RG Digital pode ajudar a diminuir circulação de documentos falsos no Brasil

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No segundo mês de 2022, a plataforma de vídeos Netflix disponibilizou para seus usuários o documentário intitulado “O golpista do Tinder” e a série documental “Inventando Anna”. As duas produções possuem uma semelhança curiosa: ambas retratam histórias reais de pessoas que aplicavam golpes e utilizavam identidades falsas.

Após isso, as discussões entre os internautas sobre crimes dessa ordem, como estelionato, falsidade ideológica e roubo deliberado de dados, efervesceram e trouxeram questionamentos sobre como identificar essas fraudes e como se prevenir delas. 

Ainda em fevereiro deste ano, houve um decreto presidencial que firmou a unificação da Carteira de Identidade Digital como passaporte de identificação, podendo ser utilizado também como CPF, Título de Eleitor e Carteira de Trabalho, e possuindo um único número nacionalmente válido. Antes disso, era possível emitir um RG em cada estado, o que acabava facilitando a fraude de documentos oficiais. O Decreto n.º 10.977 ainda prevê o prazo de adequação dos institutos de identificação à medida até 6 de março de 2023.

O RG físico possui a desvantagem de ter mecanismos que facilitam sua falsificação, porém, por ser um material impresso, também possui a vantagem de, com adoção de alguns métodos de diferenciação, identificar quando os documentos são fraudulentos. Tendo isso em vista, a criação do RG digital tem como objetivo diminuir fraudes na utilização do RG físico, já que é estimado que há pelo menos 16 milhões de documentos falsos circulando no país. 

Por isso, o RG digital foi pensado para possuir camadas de segurança 100% biométricas, com reconhecimento facial no momento de acesso e verificação por QR Code. A prática está disponível desde 2021, no entanto, a adesão ainda não está difundida e merece esforços de conscientização da população, é o que diz Gisele Zambrano, Product Owner do Certfy, um produto Vsoft de identidade digital confiado pela Polícia Civil de 4 estados e pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia.

A PO ainda afirma que “a população precisa ter noção do RG Digital, pois ele representa o futuro, em breve todos deverão tê-lo. Ao utilizar o reconhecimento facial para acessar o documento, podemos impedir operações fraudulentas, já que a identificação da face é única.”

A adoção da carteira de identidade digital, por enquanto, não afetará a emissão da física. Neste caso, pode-se entender que a união do documento físico junto ao documento digital configura um avanço na segurança dos dados de uma pessoa por formar uma base segura de confirmação de identidade, pois engloba mais meios de comprovação da veracidade do documento de identificação.



Investimento em saneamento básico gera mais saúde para a população

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Na última quinta-feira (7) comemorou-se o Dia Mundial da Saúde, data estabelecida a fim de debater as questões relacionadas ao tema. Diretamente ligado ao assunto, o investimento em saneamento básico é uma importante ferramenta para garantir a qualidade de vida e bem-estar para a população, assim como de economia de recursos públicos em saúde.

Atualmente, quase 100 milhões de brasileiros não têm acesso aos serviços de esgotamento sanitário e 34 milhões de pessoas sofrem pela ausência de água tratada, conforme o Instituto Trata Brasil (ITB). Por isso, o Brasil enfrenta um grande desafio para a contenção das doenças de veiculação hídrica que provocaram em 2020 cerca de 1.898 óbitos, conforme dados do Datasus. No mesmo ano, foram registradas também mais de 167 mil internações, totalizando R$ 70 milhões gastos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) durante o período.

Apesar de um avanço considerável na última década e uma economia anual de R$ 134 milhões, apontados pelo ITB os problemas causados pela falta do recurso essencial ainda atingem milhares de pessoas no país, especialmente na região Norte. Entre as principais doenças associadas à precariedade de saneamento básico pode-se destacar a diarreia, disenteria bacteriana, febre tifóide, cólera, leptospirose, hepatite A, verminoses, giardíase, amebíase e arboviroses, sendo a última transmitida por insetos vetores que encontram locais propícios para a proliferação.

Entretanto, de acordo com a pesquisa do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), no estado de São Paulo, os índices de atendimento com coleta de esgoto e rede de água chegaram a mais de 90% da população urbana. Em Atibaia, município assistido por uma das operações do Grupo Iguá, a Atibaia Saneamento zerou o número de óbitos e diminuiu em mais de três vezes as despesas com internações por doenças de veiculação hídrica, o comparativo é de 2019 a 2020. “Desde 2013 trabalhamos para que os atibaienses tenham mais saúde, isso implica em investimento em boa infraestrutura de esgotamento sanitário e maior cobertura com os serviços de saneamento. Por isso, atuamos para que as taxas sejam ainda melhores até 2025”, comenta o diretor-geral da empresa, Mateus Banaco.

A operação é uma Parceira Público-Privada (PPP) da SAAE e mantém em funcionamento duas grandes Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), uma no bairro Caetetuba e outra no Estoril. As previsões da concessionária apontam para a entrega da 2ª fase da ETE Estoril  no próximo semestre, ampliando a capacidade de tratamento do efluente coletado na região. “Sabemos que o investimento em saneamento básico proporciona mudanças significativas para a sociedade, por isso localmente mantemos uma parceria com a Atibaia Saneamento para levar não apenas mais saúde, mas também qualidade de vida por meio da preservação ambiental”, finaliza Fabiane Santiago, superintendente da SAAE.



A automação de processos ajuda a reduzir os riscos nas Melhores Práticas de Privacidade

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por Beto Santos*

Como profissional que sempre esteve ligado ao segmento de tecnologia, trabalhei em várias empresas incríveis e vivi experiências notáveis. Uma delas foi quando eu estava na Apple e tive a oportunidade de conhecer Steve Jobs pessoalmente.

É sensacional ver que agora, tantos anos depois e trabalhando em um segmento relativamente novo, ligado à confiança e à privacidade de dados, uma citação de Jobs tornou-se um dos guias do setor: “Privacidade significa que as pessoas sabem o que estão assinando, em linguagem simples e direta. Eu acredito que as pessoas são inteligentes. Algumas querem compartilhar mais do que outras. Pergunte a elas.” Essa afirmação é de 2010.

Com novas leis regulando segurança, confiança e privacidade, como a GDPR na UE, CCPRA nos EUA e LGPD no Brasil, as organizações começam a entender que mais do que uma exigência legal, um programa de privacidade também é um bom negócio.

Um estudo da Febraban aponta que 96% dos consumidores brasileiros querem ter controle sobre como seus dados estão sendo utilizados. Isto significa que programas de privacidade bem estruturados podem ser um diferencial competitivo e um bom negócio. Prova disso é que, de acordo com um estudo global realizado pela Price Waterhouse Cooper, quase 70% das empresas têm procurado ativamente moldar suas políticas de privacidade de dados.

Outra pesquisa, esta realizada pela Cisco, descobriu que o retorno do investimento feito na proteção de dados chegou a 2,7. Oitenta e dois por cento das organizações vêem certificações de privacidade como ISO 27701 e Privacy Shield como um fator de compra ao selecionar um produto ou fornecedor, e mais de 70% das organizações dizem receber benefícios comerciais significativos, tais como eficiência operacional, agilidade e inovação.

E, demonstrando ainda mais as expectativas de confiança dos consumidores, o relatório da Adobe 2022 Trust observa que, “69% dos clientes disseram que parariam de comprar se uma empresa utilizasse seus dados sem permissão”.

Alguns pontos são muito importantes na criação de um programa de privacidade de dados de classe mundial. Aqui estão oito práticas chave:

  1. Conheça suas obrigações
    O primeiro passo é entender o que sua organização deve ter como mais importante.  Algumas obrigações consideradas são as regulamentações de privacidade locais, regionais e globais que devem ser cumpridas, tais como LGPD, GDPR e CCPRA, códigos de conduta específicos do setor para orientação de dados, obrigações contratuais com clientes e fornecedores terceirizados em relação ao tratamento de dados e de informações de funcionários.

Este processo requer uma análise das lacunas das obrigações legais, regulamentações e de reputação de sua empresa para aumentar o risco de não conformidade.

  1. Entenda seus riscos
    Você precisa compreender as chances de ocorrência de uma violação e as possíveis consequências negativas. Isto envolve uma análise de:

Fornecedores terceirizados

  1. Tipos de dados
  2. Nível de sensibilidade dos dados
  3. Acesso dos funcionários aos dados (internos e externos)
  4. Processos de segurança
  5. Quebras de dados anteriores e ações tomadas pela organização
  6. Transferências de dados entre países
  7. Infraestrutura e projetos orientados pela inteligência artificial
    Esta análise ajuda a compreender os riscos e o impacto potencial das violações de dados. Também abrirá portas para discussão sobre o nível de risco que sua empresa está disposta a aceitar.

    3. Escolha uma estrutura de privacidade
    Uma vez que você compreenda suas obrigações e riscos, desenvolva uma estrutura de privacidade, um conjunto de diretrizes para agregar e harmonizar – e depois integrar – todos os requisitos de conformidade.

Com isso, você terá um roteiro de implementação que descreve seus procedimentos e processos de privacidade, ajudando sua organização a:

• Identificar áreas de alto risco
• Reduzir a perda de dados

Verificar o nível de conformidade com leis, regulamentos e normas

  1. Criar uma cultura “privacy-first”
    Para que todos na empresa adotem o programa de privacidade de dados, você precisa definir o tom de cima para baixo. A forma como os executivos falam sobre privacidade irá definir o tom de como o resto da empresa verá estas expectativas.

Você também deve educar a todos em sua empresa sobre a importância da privacidade através do projeto e do reconhecimento das ameaças à privacidade e à segurança. De acordo com a CSO, cerca de 32% das violações de segurança envolvem esquemas de phishing.

Um simples e-mail pode custar a uma empresa sua reputação. É por isso que é tão importante treinar os funcionários de forma consistente com foco no risco relacionado à sua posição. O treinamento deve ser recorrente, especialmente no caso de mudanças de posição, estrutura, risco ou obrigações.

  1. Mapeie seus dados
    O mapeamento monitora os fluxos de dados para dentro, através e fora de sua organização, apresentando informações como origem dos dados, finalidade, processos comerciais, terceiros e uma série de outras informações que são até mesmo requisitos legais para que as organizações tenham um entendimento abrangente de como os dados são usados, quem tem acesso a eles e onde estão sendo armazenados.
  2. Documente suas políticas de privacidade
    A documentação é muito mais do que algo exigido por algumas leis. É uma oportunidade para sua marca ser transparente com os consumidores, mostrando como você está coletando e usando seus dados.

O documento de privacidade também define diretrizes apropriadas em áreas-chave para seus funcionários, tais como consentimento, acesso e gerenciamento de violação de dados.

7. Avaliar o desempenho
Definir indicadores de desempenho para garantir que o programa progrida conforme planejado, avaliando o que precisa ser medido e por que, métodos, análise, avaliação e periodicidade.

Também é preciso definir quando os resultados devem ser relatados e avaliados pela alta administração. Isto permitirá que quaisquer melhorias e mudanças necessárias sejam feitas.

Onde a automação do fluxo de trabalho e ferramentas focadas em responsabilidade podem ter funcionado para programas de privacidade do passado, a inteligência e a automação são o foco dos programas de privacidade do futuro.

As empresas devem permanecer em conformidade com leis que mudam o tempo todo, gerenciando simultaneamente as solicitações dos consumidores e documentando as atividades de tratamento e transferências de dados.

Para se ter uma ideia do escopo e do impacto da necessidade de cumprir as normas de privacidade em constante mudança, no final de 2023 o Gartner prevê que 75% da população mundial terá seus dados pessoais cobertos pelas modernas normas de privacidade – Gartner, The State of Privacy and Personal Data Protection, 2020-2022).

É difícil cuidar disso tudo manualmente. A boa notícia é que existem opções no mercado para ajudar as empresas com esta tarefa.

*Beto Santos, One Trust Head Latin America

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Pix será o meio de pagamento mais utilizado na próxima década

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Segundo pesquisa “Carat Insights – Futuro dos Meios de Pagamento”, apresentada pela Fiserv, líder global em pagamentos e tecnologia de serviços financeiros, e divulgada pelo portal E-Commerce Brasil, a disponibilidade dos brasileiros em usar o Pix nos próximos 12 meses é de 91%. Além disso, a pesquisa também apresentou outros números: carteira digital (80%) e leitura de QR Code (73%). Em contrapartida, pagamentos por meio do WhatsApp, Facebook e Criptomoedas ainda são realidades distantes. A pretensão da pesquisa era mostrar como os brasileiros estão abertos a experimentar formas de pagamentos nos próximos meses e nos 10 anos seguintes.

Os participantes da pesquisa acreditam que o protagonismo dos pagamentos digitais deve permanecer mesmo depois de um ano, mostrando que Pix, carteiras digitais e QR Code são os mais comuns da próxima década. “O sucesso do Pix confirma a crescente inserção dos brasileiros no mundo da economia digital e aponta o potencial de crescimento que ainda existe no setor. A criação de novos produtos como o Pix Saque, Pix Troco e Pix Cobrança; além dos próximos lançamentos previstos pelo Banco Central como Pix internacional e Pix offline deverão impulsionar este avanço”, salienta o vice-presidente de Inovação para América Latina da Fiserv.

A pesquisa também indicou os meios de pagamentos que passarão a não existir (ou serem menos frequentes). Dentre esses, está o cheque, como o mais provável de desaparecer por 60% dos respondentes. Na sequência, o TED (Transferência Eletrônica Disponível) e o DOC (Documento de Crédito), com 27%. Por fim, os pagamentos presenciais em bancos e lotéricas. Importante ressaltar que, além disso, um em cada 10 brasileiros creem que o dinheiro em espécie não existirá mais em 10 anos e deverá ser substituído pelo uso virtual.

E-commerce brasileiro bate recorde de faturamento

Ainda sobre consumo, de acordo com levantamento da Neotrust, pelo portal E-Commerce Brasil, o comércio eletrônico do país obteve um faturamento recorde no ano passado, com mais de R$ 161 bilhões, um avanço de 26,9% ante 2020. O volume de pedidos cresceu em 16,9%, com 353 milhões de entregas. A Neotrust também indica que o ticket médio avançou 8,6% em 2021 ante 2020, chegando à média de R$ 455 por compra.

No balanço do trimestre, o crescimento do número de pedidos do primeiro trimestre foi um dos destaques: passou de 49,9 milhões, em 2020, para 78,5 milhões, em 2021. “O varejo on-line continua com tendência de crescimento, mesmo após a flexibilização das restrições devido à pandemia e a retomada gradual do comércio físico. Apenas no 4° trimestre de 2021 foram realizados 101,6 milhões de pedidos, contra 86,6 milhões em 2020. O faturamento atingiu R$ 46,4 bilhões em 2021, contra R$ 38,7 bilhões em 2020”, explica a Head de Inteligência da Neotrust. Além disso, ressalta-se a importância de um divulgador de notícias para e-commerces.



Dados revelam eficiência no tratamento de esclerose múltipla

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Resultados de um estudo denominado CONSONANCE foram publicados pela Genentech, empresa de biotecnologia e membro do grupo Roche – farmacêutica e patrocinadora do estudo – os quais revelaram resultados positivos a respeito do medicamento Ocrevus ® (ocrelizumab) no avanço da esclerose múltipla primária progressiva (EMPP) e esclerose múltipla progressiva secundária (EMSP). O objetivo do estudo é avaliar a segurança e eficácia do medicamento, fornecendo-o a 900 pacientes de esclerose múltipla inscritos no teste, o qual tem uma duração total de 4 anos. O estudo se iniciou no dia 28 de maio de 2018 e sua mais recente atualização publicada foi no dia 16 de março deste ano.

A esclerose múltipla, de acordo com um artigo publicado no Portal Momento Saúde – portal especializado em patologias e doenças raras – é uma doença na qual o sistema imunológico ataca a camada protetora dos neurônios, chamada de mielina, causando inflamação e consequentemente danos, atrapalhando o envio dos comandos do cérebro para o resto do corpo; processo esse chamado de desmielinização, podendo causar vários sintomas, incluindo fraqueza muscular, fadiga, dificuldades na visão, problemas cognitivos e eventualmente levar à incapacidade. Na análise feita durante o período de um ano na utilização do Ocrevus no estudo CONSONANCE, foi constatado que 75% dos pacientes com EMPP e EMSP não obtiveram evidências de progressão da doença, e também que 70% dos pacientes que inicialmente apresentavam disfunção moderada a grave na velocidade de processamento de informações e na memória visuoespacial, demonstraram cognição estável ou melhorada durante o mesmo período de utilização do medicamento.

Segundo a Genentech, o Ocrevus é a primeira e única terapia aprovada para o tratamento da esclerose múltipla, tratando-se de um anticorpo monoclonal humanizado projetado para atingir as células B CD20-positivas, em que se acredita ser uma das principais contribuintes para o dano da mielina, ponto principal da atividade da EM. No Brasil, o medicamento foi aprovado pela Anvisa no dia 26 de fevereiro de 2018, e em fevereiro de 2021, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluiu o medicamento no Rol de Procedimentos. Portanto, de acordo com a Lei nº 9.656, o medicamento passou a ter cobertura obrigatória por parte dos planos de saúde. Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, estima-se que hoje 2,8 milhões de pessoas em todo o mundo têm EM, e que no Brasil cerca de 40 mil pessoas vivem com a doença.

“Estamos encorajados pelos baixos níveis de progressão da incapacidade e declínio cognitivo em pacientes tratados com Ocrevus vistos em todo o espectro de EM progressiva pela primeira vez, uma vez que EMPP e EMSP geralmente trazem uma carga substancial de qualidade de vida”, disse Levi Garraway, diretor-médico e chefe de desenvolvimento global de produtos na Roche. No Brasil, o Ocrevus é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e por farmácias de alto custo.

Maiores informações a respeito do medicamento Ocrevus: www.fastmedicamentos.com.br



Pesquisa da NVIDIA transforma fotos 2D em cenas 3D

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Quando a primeira foto instantânea foi tirada há 75 anos com uma câmera Polaroid, foi inovador capturar rapidamente o mundo 3D em uma imagem 2D realista.

Hoje, os pesquisadores de inteligência artificial (IA) estão trabalhando no oposto: transformar uma coleção de imagens estáticas em uma cena 3D digital em questão de segundos. Para isso, a NVIDIA anuncia uma nova tecnologia chamada de campos de radiação neurais, ou NeRF. O resultado apelidado de Instant NeRF é um modelo de renderização neural que aprende uma cena 3D de alta resolução em segundos e pode renderizar imagens dessa cena em alguns milissegundos.

Conhecido como renderização inversa, o processo usa IA para aproximar como a luz se comporta no mundo real, permitindo que os pesquisadores reconstruam uma cena 3D a partir de um punhado de imagens 2D tiradas em diferentes ângulos.

A equipe de pesquisa da NVIDIA desenvolveu uma abordagem que realiza essa tarefa quase instantaneamente, tornando-o um dos primeiros modelos de seu tipo a combinar treinamento de rede neural ultrarrápido e renderização rápida.

“As possibilidades dessa tecnologia são muito abrangentes, e esse é, com certeza, uma revolução para o 3D. São graus de realidade e profundidade alcançados em instantes, mas com dados muito mais simples“, afirma Marcio Aguiar, Diretor da divisão Entreprise da NVIDIA para América Latina.

A Instant NeRF é a técnica de NeRF mais rápida até hoje, alcançando mais de 1000 speedups (acelerações) em alguns casos. O modelo requer apenas alguns segundos para treinar em algumas dúzias de fotos – além de dados sobre os ângulos da câmera de onde foram tiradas – e pode renderizar a cena 3D em dezenas de milissegundos.

“Se as representações 3D tradicionais, como malhas poligonais, são semelhantes a imagens vetoriais, os NeRFs são como imagens de bitmap: eles capturam densamente a forma como a luz irradia de um objeto ou de uma cena”, explica David Luebke, vice-presidente de pesquisa gráfica da NVIDIA. “Nesse sentido, o Instant NeRF pode ser tão importante para o 3D quanto as câmeras digitais e a compressão JPEG foram para a fotografia 2D – aumentando muito a velocidade, a facilidade e o alcance da captura e compartilhamento em 3D”.

Apresentado em uma sessão no último NVIDIA GTC, o Instant NeRF pode ser usado para criar avatares ou cenas para mundos virtuais, capturar participantes de videoconferências e seus ambientes em 3D ou reconstruir cenas para mapas digitais 3D.

Em uma homenagem aos primeiros dias das imagens Polaroid, a NVIDIA Research recriou uma foto icônica de Andy Warhol tirando uma foto instantânea, transformando-a em uma cena 3D usando o InstanT NeRF.

O que é um NeRF?
Os NeRFs usam redes neurais para representar e renderizar cenas 3D realistas com base em uma coleção de entrada de imagens 2D.

Coletar dados para alimentar um NeRF é um pouco como ser um fotógrafo de tapete vermelho tentando capturar a roupa de uma celebridade de todos os ângulos – a rede neural requer algumas dezenas de imagens tiradas de várias posições ao redor da cena, bem como a posição da câmera de cada uma das fotos.

Em uma cena que inclui pessoas ou outros elementos em movimento, quanto mais rápido essas fotos forem capturadas, melhor. Se houver muito movimento durante o processo de captura de imagem 2D, a cena 3D gerada por IA ficará desfocada.

A partir daí, um NeRF essencialmente preenche os espaços em branco, treinando uma pequena rede neural para reconstruir a cena, prevendo a cor da luz que irradia em qualquer direção, de qualquer ponto no espaço 3D. A técnica pode até contornar oclusões – quando objetos vistos em algumas imagens são bloqueados por obstruções, como pilares em outras imagens.

Acelerando 1000 vezes com NeRF Instantâneo
Embora estimar a profundidade e a aparência de um objeto com base em uma visão parcial seja uma habilidade natural para os humanos, é uma tarefa exigente para a IA.

Criar uma cena 3D com métodos tradicionais leva horas ou mais, dependendo da complexidade e resolução da visualização. Trazer a IA para a imagem acelera as coisas. Os primeiros modelos de NeRF renderizavam cenas nítidas sem artefatos em poucos minutos, mas ainda levavam horas para treinar.

O NeRF instantâneo, no entanto, reduz o tempo de renderização em várias ordens de magnitude. Ele se baseia em uma técnica desenvolvida pela NVIDIA chamada codificação de grade de hash multi-resolução, que é otimizada para funcionar com eficiência em GPUs NVIDIA. Usando um novo método de codificação de entrada, os pesquisadores podem obter resultados de alta qualidade usando uma pequena rede neural que funciona rapidamente.

O modelo foi desenvolvido usando o NVIDIA CUDA Toolkit e a biblioteca Tiny CUDA Neural Networks. Por ser uma rede neural leve, ela pode ser treinada e executada em uma única GPU NVIDIA — rodando mais rápido em placas com NVIDIA Tensor Cores.

A tecnologia pode ser usada para treinar robôs e carros autônomos para entender o tamanho e a forma de objetos do mundo real, capturando imagens 2D ou vídeos deles. Também pode ser usado em arquitetura e entretenimento para gerar rapidamente representações digitais de ambientes reais que os criadores podem modificar e construir.

Além dos NeRFs, os pesquisadores da NVIDIA estão explorando como essa técnica de codificação de entrada pode ser usada para acelerar vários desafios de IA, incluindo aprendizado por reforço, tradução de idiomas e algoritmos de deep learning de uso geral.

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Mitos e verdades sobre o refrigerador side by side da Samsung, com três portas


Empresas que adotam WFM têm ganho de produtividade, diz especialista

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A nota média de motivação das empresas brasileiras gira em torno de 45, em uma escala que vai de 0 a 100. O resultado está abaixo da média mundial de pontos registrados, de 55, segundo uma pesquisa realizada pela McKinsey. De forma paralela, mais da metade (56%) dos trabalhadores formais estão insatisfeitos com o trabalho, segundo análise do Instituto Locomotiva, com base no comportamento de um contingente de 18,7 milhões de indivíduos.

A desmotivação acende um sinal de alerta para empresas de diversos setores, uma vez que um profissional desmotivado pode ser 125% menos produtivo do que os colegas que se sentem engajados e inspirados, conforme um balanço da consultoria de gestão Bain & Company.

Neste cenário, uma ferramenta WFM (Workforce Management ou gerenciamento de força de trabalho), pode ajudar a aumentar a produtividade de um negócio. É o que afirma Camila Vilas Boas, Consultora de Projetos da SISQUAL WFM.

“Com uma solução de gerenciamento, é possível distribuir os colaboradores de acordo com sua disponibilidade e competências para exercer as demandas do negócio. Com isso, a empresa tem a garantia de que terá sempre o melhor colaborador alocado em cada atividade, o que aumenta a produtividade”, explica.

Segundo a especialista, há áreas específicas em que uma ferramenta de WFM pode atuar para aumentar a produtividade. A começar pelo controle das competências e a verificação das demandas do negócio, fatores que influenciam no dimensionamento de uma equipe produtiva de forma direta.

“Também não podemos deixar de citar a importância da inclusão do colaborador no processo de planejamento da sua escala: quando possibilitamos a flexibilidade de folgas dentro de uma competência, permitimos que o profissional se planeje para estar nos seus melhores dias disponíveis para a empresa e entregue as horas e produtividade que o negócio demanda”, acrescenta.

WFM evolui e ganha aderência de empresas brasileiras

Camila Vilas Boas conta que o gerenciamento de força de trabalho evoluiu nos últimos anos no campo da automação, de modo a propiciar maior lucratividade nas empresas. Isso porque muitos processos obsoletos que demoravam dias e, até semanas para serem concluídos, passaram a ser automatizados e melhor gerenciados através de ferramentas de WFM.

“A principal evolução se dá na mudança estratégica de atividades de colaboradores, que passam a focar e dispensar maior energia em atividades cruciais e mais lucrativas para a empresa do que em atividades secundárias e braçais”, pontua. “Além disso, conseguimos observar que as tomadas de decisões passam a ser muito mais assertivas e ágeis, diminuindo, assim, os impactos na prestação de serviços e perdas de rentabilidade dos mesmos.”

Para concluir, a consultora de projetos da SISQUAL WFM destaca que, atualmente, o conceito de WFM no Brasil está em evolução: há uma mudança de visão e estratégia das empresas, que estão passando a buscar ferramentas que as auxiliem no melhor dimensionamento das equipes e gerenciamento da força de trabalho.

“As empresas começam a enxergar a importância que ferramentas de WFM entregam em tecnologia, melhorias processuais e ganhos financeiros ao automatizar e gerenciar informações da força de trabalho”, explica.

Para mais informações, basta acessar: www.sisqualwfm.com



Mudanças e expectativas para o novo formato do ensino médio no Brasil

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As políticas para educação no país vêm sendo reestruturadas e revistas desde a constituição de 1988. De lá para cá, muitas transformações ocorreram, uma delas é a LDB, Lei de Diretrizes e Bases de 1996. Nela foram estruturados conteúdos mínimos necessários para todas as escolas do país.

Contudo, como é de conhecimento, a educação é um ponto que deve ser constantemente discutido. Com isso, ao longo dos anos, novos documentos sobre as bases e diretrizes de ensino foram surgindo, tanto para o ensino básico, quanto para o ensino médio. Na segunda metade da década de 90, surgem os Parâmetros Curriculares Nacionais, PCN, que auxiliaram nessa construção de uma base educacional comum.

A Base Nacional Comum Curricular

Em 2017, surge a Base Nacional Comum Curricular, a BNCC. Enquanto os PCNs vão trabalhar os ciclos educacionais, a BNCC dedica-se ao ano escolar, dando apoio aos professores e demais profissionais da educação em como preparar estratégias, não só educacionais, mas também sociais, para os estudantes.

O professor Júlio Abdalla, idealizador e mantenedor do Colégio Gabarito, entende que as mudanças impostas pela BNCC representam uma grande oportunidade, em especial com o ‘novo ensino médio’. “Entendo que as mudanças impostas pela BNCC representam uma grande oportunidade para o país repensar a educação e o papel do jovem na sociedade. Porém, colocar em prática a BNCC e garantir qualidade no ensino são um enorme desafio para a educação em todo o Brasil”, afirma Júlio Abdalla.

Investimentos e desafios

Em 2016, o Governo Federal implementou a PEC de congelamentos de gastos. O objetivo era frear o crescimento da trajetória de gastos públicos, fixando, por até 20 anos, um limite para despesas. Nessa proposta, a educação foi diretamente impactada, já que com esse congelamento e contenção de gastos a verba o dinheiro para investimentos foi reduzido.

De acordo com Abdalla, a proposta de aumento de carga horária nas escolas com ensino em tempo integral propiciada pelo novo ensino médio não condiz com a realidade de congelamento dos gastos em educação. “Tenho clareza de que a educação, principalmente pública, no nosso país, tem problemas estruturais graves e que vivemos um momento de grande precarização das condições de ensino”, explica Júlio.

O professor dá como exemplo a proposta de aumento de carga horária nas escolas com ensino em tempo integral propiciada pelo novo ensino médio, que não condiz com a realidade de congelamento dos gastos em educação. “Creio que é apenas com mudanças significativas nesse cenário e com a valorização da educação que garantiremos um futuro promissor aos nossos jovens e à nossa sociedade”, conclui.

Como vai funcionar o novo ensino médio?

A organização da base no novo ensino médio prevê a participação do estudante por meio da escolha de parte das disciplinas a serem cursadas. Com isso, uma parte da carga horária é obrigatória a todos os estudantes. Já a outra parte, dá ao aluno do ensino médio a oportunidade de escolher um percurso acadêmico entre as áreas do conhecimento. Essa escolha é feita de acordo com os interesses e perspectivas para o futuro de cada aluno.

Educação transformadora

As mudanças, dentro da proposta educacional, impulsionam a caminhada no viés de uma educação inovadora. O estudante é colocado no centro do processo de ensino-aprendizagem. Isso faz com que o aluno se torne, cada vez mais, ativo e consciente do seu papel transformador na sociedade.

A escola que promove esse tipo de reflexão tem mais facilidade em inspirar e ajudar seus estudantes a fazerem as escolhas corretas no novo ensino médio. “No Gabarito, as disciplinas extracurriculares são pensadas de modo a favorecer a autonomia e o protagonismo do estudante. Decidir a qual área do conhecimento irá se dedicar mais, é uma escolha do aluno, que contará com o apoio da família e da equipe qualificada da escola”, finaliza o professor.



Animação: artista digital conta como funciona as etapas de visualização no setor

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Um processo muitas vezes responsável pelos layout das cenas, utilizado em filmes live action que requerem diversos efeitos especiais e em longas como “Vingadores”, “Eternos”, “Shang-Chi” e “Homem-Aranha”, da Marvel. A descrição é de Romualdo Amaral, artista digital e animador 3D, e faz referência ao processo de visualização na pipeline de uma produção cinematográfica. Algo que consiste, segundo ele, em explorar o roteiro de forma visual e, com isso, ajudar o diretor a visualizar a história do filme.

Amaral explica que o processo de visualização requer que o artista trabalhe ao lado da equipe de pré-produção, de escritores, concept artistas e do próprio diretor. Em geral, tudo começa com o acesso ao script e aos storyboards – quando disponibilizados -, com os quais o profissional faz uma leitura visual do que o diretor pretende fazer em determinadas cenas do filme ou seriado.

Hoje em dia, prossegue, a técnica é muito importante para os estúdios visualizarem como o filme está ficando antes de passarem para o processo mais caro, a criação dos efeitos finais da produção. “Os custos com efeitos especiais chegam à casa de milhões de dólares. Por isso, esses recursos devem ser realizados de maneira pontual para não serem descartados depois, no processo de edição do filme”.

Neste cenário, segundo o artista digital, é que a técnica de visualização entra, possibilitando a criação de elementos visuais para mostrar como uma animação de personagem desenvolvida por computação gráfica, ou algum efeito, como explosão, fogo, água e objetos em movimento, vão ficar na tela.

Pré-visualização é essencial para produções assertivas

“No processo de pré-visualização o diretor explora diferentes ângulos e movimentos de câmera, que serão usados no set. Isso possibilita que ele conheça, já na gravação, a lista de cenas necessárias para a ilha de edição”, conta Amaral. “Após a gravação do filme, para cenas que requerem efeitos especiais gravadas em tela verde ou azul, é preciso visualizar como os elementos de computação gráfica vão se comportar em tela com os elementos gravados, o que chamamos de pós-visualização”.

Para exemplificar, o animador 3D cita a série “Stranger Things” (Netflix). A pré-visualização é essencial para cenas envolvendo os Demogorgons, os monstros do mundo invertido que vão atuar em cena com os personagens humanos. O mesmo se repete em “Vingadores”, demonstrando como o Raio do Thor vai afetar todos ao redor.

“Para os filmes de animação, ou que possuem personagens animados, como no live action ‘Tico e Teco: Os Defensores da Lei’ ou ‘Sonic’, a visualização deve ser efetuada no filme todo, pois o diretor precisa ver como os personagens de computação gráfica vão atuar em cena”, complementa. “Ou seja, o animador por trás do computador precisa se tornar um ator e colocar todo o processo de atuação no ambiente 3D, de maneira ágil e simples”.

Assim, acrescenta, no processo de produção e pós-produção do filme, as cenas aprovadas serão levadas para a equipe responsável pela animação final, um processo delicado e que requer tempo para ser feito. “Uma cena de cinco segundos, com um único personagem, pode levar cerca de duas semanas para ser realizada apenas a animação”. 

Animador participa de todo o processo criativo 

Como artista de visualização, segundo Amaral, o profissional precisa entender do processo criativo de produção como um todo e compreender os aspectos dos doze princípios da animação: “esticar e comprimir”, “antecipação”, “encenação”, “siga direto e pose a pose”, “prosseguimento e ação de sobreposição”, “começar e terminar devagar”, “arcos”, “ação secundária”, “cronometragem”, “exagero”, “desenhar sólidos” e “apelo”.

Por meio desses princípios, segundo o animador 3D, o artista se torna capaz de, através da leitura do roteiro e das ideias do diretor, colocar na tela, visualmente, como cada cena vai funcionar. 

“Seguindo os doze princípios, o animador consegue determinar onde os possíveis efeitos especiais serão adicionados. Paralelo com todos os requisitos artísticos para este cargo, o artista precisa conhecer elementos técnicos como a utilização correta de softwares e, muitas vezes, a linguagem de programação como python, por exemplo”, detalha.

Perspectivas para o futuro da visualização

Amaral afirma que há um amplo debate na indústria do cinema a respeito da importância do processo de visualização na produção de um filme. Isso porque, via de regra, o artista precisa trabalhar desde os estágios iniciais, no escopo do diretor do filme ou seriado.

“É esse profissional quem faz todas as escolhas de atuação, movimentação de câmera, posicionamento de objetos e personagens, dentre outros, ficando a cargo do diretor apenas aprovar ou repassar feedbacks sobre o que espera da cena. Por isso, acredito que, em breve, esses artistas começarão a ter um destaque ainda maior em Hollywood”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://romualdoamaral.com/



Dia Mundial do Café será comemorado na quinta-feira, 14 de abril

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Dia 14 de abril, próxima quinta-feira, é a primeira data do ano para celebrar o café, mas existem ainda outras duas, precisamente nos dias 24 de maio, o Dia Nacional do Café, e dia 1 de outubro, Dia Internacional do Café, data oficial escolhida pela Organização Internacional do Café, em 2015. Todas são motivo para marcas de café lançarem novos produtos, caso da rede Santo Grão que anuncia a chegada do microlote Vulcão, à venda em suas 7 cafeterias, sendo 6 em São Paulo e uma em Curitiba, além do site Amazon. Desde 2003, a marca investe em cafés especiais, que por sua vez, implicam em cerca de  80 toneladas de grãos torrados a cada ano e 60 toneladas (ou seis milhões de xícaras) tomadas no mesmo período.

Proveniente do Sítio Santana, em Divinolândia, que acaba de estrear na linha de cafés especiais, o microlote Vulcão apresenta notas frutadas de carambolas e laranjas, corpo denso e retrogosto persistente. É  produzido em uma região que fica na caldeira de um vulcão extinto há 80 milhões de anos, daí a inspiração para seu nome.“É um lugar que, por conta das características do clima e relevo, apresenta um terroir singular. Outro destaque é o solo da região vulcânica, que por ser rico em minerais, como ferro, magnésio, potássio, além de conter partículas de rochas incorporadas, contribuem para o sabor diferente deste café”, comenta o produtor Lucas Juliano Sanches.

Além do microlote Vulcão, nessa linha especial, o Santo Grão oferece outras opções como o recém-lançado Caramel – com destaque para o sabor de caramelo; o Tropical – com características marcantes de frutas tropicais e vinho tinto, apresenta elevada doçura e uma finalização frutada e prolongada ao paladar; e o campeão de vendas da rede, 0% arábica, feito com grãos da espécie canéfora, lapidado do começo ao fim, resultando em um café encorpado, com acidez de tomates frescos e sabor frutado e amendoado.

“Procuramos trazer sempre para os amantes dos cafés, uma experiência com uma seleção de blends exclusivos de cafés 100% brasileiros”, comenta a barista Keiko Sato, responsável por toda a curadoria. “Além de ser uma atitude sustentável, é uma forma de prestigiar nossos produtores de café que estão entre os melhores de mundo”, complementa.

Idealizado pelo casal Renata e Marco Kerkmeester, o Santo Grão traz a atmosfera dos bistrôs e bares cosmopolitas. A casa foi fundada em 2003, com uma primeira unidade na Oscar Freire, e segue expandindo para outros bairros da cidade.

Apesar da crise econômica gerada pela pandemia, que afetou diversos setores em 2021, a procura por café manteve ritmo de crescimento, registrando-se alta de 1,71% em relação ao mesmo período analisado no ano anterior. Foram 21,5 milhões de sacas entre novembro de 2020 e outubro de 2021, alta de 1,71% em relação ao período anterior, considerando dados de novembro de 2019 a outubro de 2020. O Brasil segue sendo o segundo maior consumidor de café do mundo. Os números coletados pela ABIC revelam que o país é o maior consumidor de cafés nacionais e o maior exportador de café do mundo, com mais de 330.000 produtores, gerando, só com o café, mais de 8 milhões de empregos (ABIC).



APIs aceleram inovação digital das indústrias

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A transformação digital está cada vez mais presente no dia a dia das empresas e, com ela, é possível criar novas soluções e oferecer diferentes serviços. Além da importância de uma evolução de processos e de cultura dentro das companhias, esta mudança só é possível com o uso de tecnologias-chave. Grandes iniciativas como o Open Finance no Brasil e o crescente uso de gestão de identidade e acesso com o mundo cada vez mais digital, só acontecem com um suporte tecnológico seguro e que traga eficiência. Entre as tecnologias mais necessárias para isso estão as APIs (sigla em inglês que se refere às interfaces de programação), recursos que são gerenciados por empresas como a WSO2. E o investimento em TI tende a ser cada vez maior. De acordo com a consultoria Gartner, espera-se que os gastos mundiais nesse setor neste ano cheguem a US $4,4 trilhões, 4% a mais do que em 2021. E para 2023, o aumento previsto em relação a 2022 é de 5,5%. 

As APIs permitem a comunicação entre diferentes empresas e estão presentes, por exemplo, nas redes sociais, em sites e em aplicativos de celular, além de sistemas das companhias. As empresas já entendem a importância de garantir recursos que apoiem a transformação digital. Recentemente, a tecnologia ganhou ainda mais relevância no Brasil devido ao início dos projetos “Open Data”, como o Open Finance, que começou com Open Banking e agora engloba serviços bancários, credenciamento, câmbio, investimentos, seguros e previdência. E as APIs serão essenciais também para Open Healthcare, que permitirá o compartilhamento de dados de saúde dos pacientes para agilizar processos e melhorar a eficiência no atendimento médico.

“Para exemplificarmos como funciona uma API, podemos usar uma analogia de um restaurante. As APIs funcionam como garçons. Quando um cliente (ou um sistema) pede um prato (uma informação), são as APIs (os garçons), que vão na cozinha para pegar e entregar. Informam qual foi o pedido e o leva até quem o solicitou. Esta comunicação e entrega é feita por eles”, explica Fernando Arditti, Vice-Presidente e Gerente-Geral da WSO2 na América Latina. “Na tecnologia, tudo isso acontece em milésimos de segundo e permite 18 trilhões de envios de dados anualmente só pelas soluções da WSO2”, completa.

Monetização de APIs

A gestão de APIs permite automatização de processos, oferecer serviços em grande escala e globalmente, além da geração de insights para decisões estratégicas de negócio. Dentro das novas soluções que elas possibilitam está a monetização de APIs pelas empresas, ao cobrarem pela exposição de seus serviços digitais via API. Assim, é possível criar novas fontes de receita, com o pagamento pelos consumidores ou parceiros pelo uso das APIs, permitindo oferecer planos de acesso diversos, sendo o mais comum o modelo de assinatura em que se paga um preço fixo por um determinado período de tempo.



Durante a pandemia, brasileiro gerou mais de 1,07 kg de lixo por dia

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A pandemia transformou os hábitos de consumo das pessoas ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Após dois anos, além do modelo de compra online ter avançado, os períodos de isolamento trouxeram mudanças significativas nos índices de produção de lixo no país. Conforme aponta a pesquisa realizada pela ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, em 2021, a geração de sobras aumentou cerca de 4% com o brasileiro em casa, o que resultou em mais de 82,5 milhões de toneladas por ano.

De acordo com os dados levantados pela associação, durante o período de pandemia, 2020 e 2021, a produção de lixo por habitante foi de 1,07 kg por dia, proporção cinco vezes maior que a média dos últimos anos. Contudo, o acréscimo não derivou em maior cobertura e coleta desses resíduos. Na prática, apenas 92,2% receberam o encaminhamento correto.

Apesar do alto volume de impurezas produzidas, a destinação ambientalmente adequada superou a taxa de 60% pela primeira vez, cerca de 45,8 milhões de toneladas foram direcionadas para aterros sanitários. Entretanto, o encaminhamento do lixo residencial e industrial para esses locais economicamente mais viáveis, levantam questões referentes a vida útil curta dos aterros e a falta de controle e manutenção da estrutura, agravantes que apontam para a necessidade urgente de redução de detritos.

Entre os tipos de resíduos consumidos, o plástico é encontrado em maior quantidade. No Brasil, a consumo médio de cada pessoa é de 1 kg por semana, somando 52 kg de plástico ao ano, um volume gigantesco que precisa ser gerido de forma correta. Por isso, a reciclagem é a principal alternativa adotada por muitas cooperativas envolvidas com sustentabilidade.

Um exemplo disso é a Lar Plásticos, plataforma de economia circular que transforma o plástico em produtos de acondicionamento, transporte e coleta seletiva e urbana. No dia a dia da empresa, 95% das confecções são feitas a partir do plástico reciclado como matéria-prima. “Trabalhar a circularidade dos resíduos sólidos para a diminuição do volume de lixo tem que ser o foco das organizações, afinal os benefícios são notórios não apenas para o meio ambiente, mas também para o viés econômico”, comenta o diretor administrativo da Lar Plásticos, André Novelli.

Para ele, o trabalho realizado pela plataforma converge para uma tendência forte para os próximos anos: o desenvolvimento sustentável. Segundo o gestor, a preocupação com o meio ambiente será uma prioridade para investimento global, assim como já tem sido para alguns setores.



Crescimento do e-commerce faz aumentar a procura por profissionais de logística

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Com o crescimento massivo das vendas on-line desde o início da pandemia, o mercado encontrou uma forma de se adaptar aos novos tempos e alavancou o setor de logística, que se tornou responsável pela sobrevivência de negócios, cujas vendas aconteciam exclusivamente no balcão em lojas físicas. De acordo com a Business, apesar de o Brasil não estar no ranking entre os 10 países que se consolidaram como os mais desenvolvidos em relação ao comércio eletrônico mundial, ele figura entre a tendência global de crescimento. 

Em pesquisa realizada pela Pay Pal Brasil e a Big Data Corp, antes do Covid-19, as vendas on-line tinham o crescimento esperado entre 15% e 18%, o cenário de isolamento social fez com que o índice batesse os 40,7%. Esse crescimento se relaciona com o setor de logística, afinal o comércio eletrônico depende diretamente do transporte dessas mercadorias compradas on-line. 

O crescimento das vendas on-line aliado à dependência do transporte, fez com que o setor de logística fosse obrigado a se reinventar, fazendo com que as empresas se adaptassem e constituíssem novas plantas de distribuição, o que ocasionou aumento na oferta de empregos. Essa série de fatores fez com que o setor decolasse muito além do esperado durante o período. 

Segundo publicação do SETCESP – Sindicato dos Transportadores de Carga de São Paulo e Região – o entorno da capital paulista concentra os maiores núcleos de empresas de logística, entre as cidades destacam-se Cajamar, Jundiaí, Guarulhos, Campinas, Embu das Artes, Barueri, Sorocaba, Atibaia e a região do ABC. 

Para o coordenador do Curso de Logística do Centro Universitário Paulistano, professor Cassius Breda Pereira, a área de logística oferece um grande leque de oportunidades de trabalho. A formação prepara profissionais que vão suprir o mercado em áreas como administração, gerenciamento de estoque, organização, conferência, recebimento e separação de mercadorias, distribuição de produtos, carga e descarga, embalagens, movimentação, planejamento de armazenagem, distribuição, processamento de pedidos entre outros. 

Os interessados em trabalhar na área da logística devem ficar a atualizações corporativas e sociais. A cada dia se tornam mais importantes os preceitos do ESG, que trazem questões éticas, sociais e ambientais relevantes ao setor. Empresas que não se aliarem a causa do meio ambiente vão ficar para trás. 



Smart buildings serão as residências do futuro?

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Os smart buildings são uma das grandes tendências do mercado de construção civil. Sustentáveis, modernos e conectados à internet, os edifícios inteligentes conseguem oferecer maior conforto e interatividade a seus moradores e prometem uma mudança no modo como as pessoas interagem com o ambiente doméstico.

Nos últimos anos, o mercado imobiliário tem valorizado esta categoria de imóvel devido à percepção de que estas seriam as “moradias do futuro”. Assim como o ar-condicionado e a máquina de lavar revolucionaram o modo de vida doméstico, pode se esperar que o mesmo ocorra com os smart buildings.

“A tecnologia smart veio para ficar e é natural que ela se adapte e se integre cada vez mais ao setor de construção civil”, afirma Eduardo Peralta, empreendedor imobiliário CEO do grupo Inloop. “Nos próximos dez anos, é provável que este tipo de empreendimento represente uma fatia ainda maior do mercado”, complementa Eduardo.

Hoje, em parceria com a Planet Smart City, a Inloop busca tecnologia na Itália para trazer e implantar aos lançamentos “Viva Smart” no Brasil. Por mais simples que possam parecer, algumas soluções ainda não têm acesso tão fácil em território nacional, porém, à medida que a tecnologia 5G vai se estabelecendo no Brasil, os imóveis inteligentes tendem a se tornar mais comuns. Em breve, casas controladas por dispositivos automatizados, responsáveis pela aclimação, segurança e iluminação, e conectadas à internet será o “novo normal”.

“Acredito que esse tipo de tecnologia tornará a vida no futuro mais prática e confortável”, afirma Eduardo. “No momento, empreendimentos inteligentes ainda são minoria no Brasil, mas temos todos os motivos para esperar que isso mude nos próximos anos”, finaliza o CEO.



CL&AM Capital vê novas oportunidades de mercado na aquisição de empresas

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O mercado de fusões e aquisições vem ganhando destaque nos últimos anos e teve sua alta declarada nas primeiras semanas de 2022. Segundo dados do relatório anual da consultoria Transactional Track Record (TTR), as transações desse tipo movimentaram R$ 595,5 bilhões no período, com destaque para o setor de tecnologia, que apresentou 933 transações em 2021, seguido pelos setores financeiro e de seguros.

Acompanhando a necessidade do mercado, que busca por soluções estratégicas, o Family Office CL&AM Capital atua com o propósito de investir na aquisição de companhias em desinvestimentos de fundos de private equity, unidades de multinacionais que queiram deixar de operar no Brasil e aquisição de carve-outs de unidades de negócios de grandes companhias.

“O propósito da CL&AM é fazer a aquisição de empresas e melhorar a sua performance de resultados sempre com visão de longo prazo. Desta forma, valorizamos as equipes das nossas investidas que atuam de forma independente”, conta Eduardo Lacet, sócio-diretor do Family Office.

Ainda avaliando os dados da pesquisa, considerando todos os fundos de private equity, foram contabilizadas 124 transações e um total de R$ 53,4 bilhões até 31 de dezembro de 2021, queda de 10% no número de operações em comparação com o ano de 2020.

Entretanto, apesar do cenário controverso para esse tipo de investimento, Eduardo aposta: “É um cenário ao mesmo tempo promissor e desafiador. O custo do capital subiu muito com a elevação da taxa de juros, o que faz com que empresas que possuam uma relação dívida por EBITDA alta tendam a buscar liquidez via equity”, completa.

As empresas brasileiras e suas teses de investimentos

Atualmente, muitas empresas apostam na fundamentação dos indicadores na escolha de um ativo. Para esse fundamento, os fundos de private equity e venture capital, por exemplo, contam com uma tese própria.

“A [nossa] tese de investimento é composta por 3 pilares: primeiro, dar liquidez a fundos de private equity adquirindo suas investidas que por algum motivo não performaram na totalidade a tese de investimentos; segundo, dar saída para multinacionais que queiram deixar de operar no Brasil por meio da venda das empresas no país; e terceiro, fazer aquisição de unidades de negócios de grandes empresas que já não façam mais sentido dentro de suas estratégias e que queiram focar em seus core business”, conta o sócio-diretor da CL&AM Capital.

Para a empresa, a visão tem como foco principal os investimentos em longo prazo – além de não buscar setores específicos da economia, o que amplia a sua atuação junto aos fundos e as grandes companhias, além de se tornar disruptiva em seu modo de atuação.

“A tese da CL&AM é relativamente nova no Brasil. Existem alguns fundos que atuam no mercado secundário de cotas e algumas vezes fazem a aquisição de todo o fundo. São os chamados tail-end funds. Em nosso caso, buscamos a aquisição de empresas e de unidades de negócios. […] Muitas vezes conduzimos as negociações a quatro mãos com o sell-side de forma a estruturarmos uma transação que faça sentido para as partes e que garanta o sucesso da empresa para o longo prazo”, finaliza Eduardo.



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