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RG Digital pode ajudar a diminuir circulação de documentos falsos no Brasil

No segundo mês de 2022, a plataforma de vídeos Netflix disponibilizou para seus usuários o documentário intitulado “O golpista do Tinder” e a série documental “Inventando Anna”. As duas produções possuem uma semelhança curiosa: ambas retratam histórias reais de pessoas que aplicavam golpes e utilizavam identidades falsas.

Após isso, as discussões entre os internautas sobre crimes dessa ordem, como estelionato, falsidade ideológica e roubo deliberado de dados, efervesceram e trouxeram questionamentos sobre como identificar essas fraudes e como se prevenir delas. 

Ainda em fevereiro deste ano, houve um decreto presidencial que firmou a unificação da Carteira de Identidade Digital como passaporte de identificação, podendo ser utilizado também como CPF, Título de Eleitor e Carteira de Trabalho, e possuindo um único número nacionalmente válido. Antes disso, era possível emitir um RG em cada estado, o que acabava facilitando a fraude de documentos oficiais. O Decreto n.º 10.977 ainda prevê o prazo de adequação dos institutos de identificação à medida até 6 de março de 2023.

O RG físico possui a desvantagem de ter mecanismos que facilitam sua falsificação, porém, por ser um material impresso, também possui a vantagem de, com adoção de alguns métodos de diferenciação, identificar quando os documentos são fraudulentos. Tendo isso em vista, a criação do RG digital tem como objetivo diminuir fraudes na utilização do RG físico, já que é estimado que há pelo menos 16 milhões de documentos falsos circulando no país. 

Por isso, o RG digital foi pensado para possuir camadas de segurança 100% biométricas, com reconhecimento facial no momento de acesso e verificação por QR Code. A prática está disponível desde 2021, no entanto, a adesão ainda não está difundida e merece esforços de conscientização da população, é o que diz Gisele Zambrano, Product Owner do Certfy, um produto Vsoft de identidade digital confiado pela Polícia Civil de 4 estados e pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia.



A PO ainda afirma que “a população precisa ter noção do RG Digital, pois ele representa o futuro, em breve todos deverão tê-lo. Ao utilizar o reconhecimento facial para acessar o documento, podemos impedir operações fraudulentas, já que a identificação da face é única.”

A adoção da carteira de identidade digital, por enquanto, não afetará a emissão da física. Neste caso, pode-se entender que a união do documento físico junto ao documento digital configura um avanço na segurança dos dados de uma pessoa por formar uma base segura de confirmação de identidade, pois engloba mais meios de comprovação da veracidade do documento de identificação.

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Diretor de Conteúdo do Portal Vida Moderna