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Precificação Dinâmica tem ganhado espaço no mercado

A Precificação Dinâmica é uma estratégia cada vez mais utilizada pelas empresas para oferecerem preços flexíveis aos seus clientes de acordo com as necessidades de consumo deles. Para criarem os cálculos personalizados, levam em conta o conhecimento do comportamento dos seus clientes, a oferta e demanda, a sazonalidade e os preços praticados pela concorrência, entre outras variáveis. 

O mercado percebeu que com a Precificação Dinâmica é mais fácil se adaptar com agilidade e de maneira competitiva às constantes mudanças do cenário empresarial e tem buscado novas formas para calcular os seus preços e oferecer benefícios, como descontos. A automação desse processo flexível de cobrança já é possível por conta de ferramentas oferecidas por empresas como a Fintera, que oferece 3 opções de precificação: padrão (preço fixo), por volume e escalonado. 

A flexibilidade tem sido praticada pelas empresas que têm que, constantemente, buscar conhecer seus consumidores e atender suas necessidades. A Precificação Dinâmica traz muitas vantagens, pois aumenta a margem de lucro da empresa, proporciona melhor custo-benefício para o cliente e permite criar diferenciais competitivos. 

Este tipo de precificação pode ser aplicado em diversos setores de produtos e serviços, pois permite que sejam criadas faixas de preço de acordo com as regras pré estabelecidas pela empresa. Porém, o ideal é que os cálculos sejam feitos por ferramentas que automatizam os processos para evitar erros. 

Por isso, é importante buscar por um parceiro que forneça Inteligência Artificial, o que já é uma tendência entre os administradores de empresas que querem organizar, mensurar, planejar e realizar tarefas do financeiro das empresas de maneira automatizada e integrada. 

 

 

 



Especialista explica principais características do número 0800

Por muito tempo, as ligações telefônicas foram o meio mais prático para estabelecer o contato entre consumidores e empresas. Hoje, mesmo com o advento de tecnologias como aplicativos de mensagens, a conexão telefônica se mantém na linha de frente de SACs (Sistema de Atendimento do Consumidor) de diversos empreendimentos, e o 0800 segue como um dos números mais conhecidos pelos brasileiros.

Como um número de DDG (Discagem Direta Gratuita), ter um número 0800 demonstra a preocupação que a empresa tem com seus clientes, afirma Rafael Martins, CEO da VONO Telecom, operadora de telefonia voltada para o mercado de voz sobre IP.

Martins explica que o serviço de linha 0800 funciona exatamente como qualquer linha VoIP no que diz respeito à tecnologia usada e às formas de autenticação por um telefone IP – softphones instalados em um computador ou smartphone conectados na internet. Ele ainda pode ser direcionado para um PABX IP.

“Uma das principais diferenças é que o titular do número 0800 é quem paga as tarifas para receber as chamadas, o que chamamos de tarifação reversa, uma vez que quem liga, não paga, e sim quem recebe, o dono do 0800”, pontua o especialista. “Este tipo de linha não faz chamadas binando o número 0800 como um número fixo faz. É um tipo de linha receptiva”, acrescenta.

Um estudo conduzido pela Hibou, que contou com a participação de mais de 2.600 consumidores, revelou que um bom atendimento é fundamental para os brasileiros. De acordo com o balanço, realizado em outubro de 2020 e divulgado pelo Mercado & Consumo, o atendimento foi o segundo elemento mais citado pelos entrevistados, com 94% das respostas, logo atrás da qualidade do produto, que liderou a lista com 98%.

Conforme entrevista de Ligia Mello, sócia da Hibou, ao Mercado & Consumo, somente 11% dos participantes da pesquisa afirmaram que se sentem totalmente satisfeitos com o atendimento das empresas, enquanto 39% estão muito satisfeitos e cerca de 40%, apenas em parte.

A sondagem também mostrou que, para 91,3%, a agilidade para resolver dúvidas é um dos fatores mais importantes em uma comunicação assertiva e, para 73,3%, oferecer sugestões pertinentes é o que mais importa, ao passo em que, para a metade dos participantes, a fidelidade às marcas irá depender do bom atendimento.

Empresas devem avaliar custo-benefício

Segundo Martins, empresas de diversos setores e portes contratam uma linha 0800 para oferecer a comodidade de uma comunicação de forma gratuita para os seus clientes. “Entretanto, geralmente, são as empresas que atendem clientes de todo o Brasil quem aderem à modalidade. Isso porque, com o serviço 0800, é possível divulgar um número único para receber chamadas de qualquer região do país”.

O CEO da VONO Telecom explica que a aderência a um número 0800 consiste em um serviço mais oneroso. Por isso, é preciso analisar bem a possibilidade.

“As empresas interessadas em atuar com um número 0800 devem proceder uma avaliação minuciosa da viabilidade de uso do serviço, que tem suas vantagens, principalmente no que se refere ao atendimento e relacionamento com os clientes. Assim, deve-se avaliar o custo-benefício”, conclui Martins.

Para mais informações, basta acessar: https://www.falevono.com.br/



Como funciona o trabalho de empresas que fazem a prospecção de vendas?

Vender um produto ou serviço é a principal meta de empresas de diferentes portes e segmentos. Para tanto, os negócios costumam investir em diversas estratégias – que, com o advento da chamada “Revolução Digital”, têm se tornado cada vez mais virtuais. Apesar disso, a aquisição de leads qualificados ainda configura um desafio e tanto para a maior parte dos empreendimentos.

Para Juliano Dias, fundador e CEO da Meetz – empresa que atua com prospecção especializada para empresas B2B e team-as-a-service (alocação de time de prospecção e atendimento) – é neste panorama que ganha destaque o negócio de prospecção especializada, técnica que envolve algumas etapas e ferramentas.

“O bom processo deve contar com equipe especializada em prospecção B2B para realizar todos os passos da identificação de tomadores de decisão, criação de comunicação persuasivas para a cadência de e-mails e BDRs focados no contato com cada lead da campanha”, exemplifica

Para facilitar o entendimento, a reportagem organizou as considerações e orientações do especialista no tópicos a seguir:

Contatos devem ser selecionados estrategicamente

Segundo Dias, empresas que oferecem o serviço podem utilizar tecnologia para analisar quais os contatos que serão abordados, para os contatos por e-mail e para reunir os dados necessários para otimização do fluxo de comunicação e agendar as reuniões.

Para ele, o alvo das abordagens iniciais devem ser, logo de início, as gerências de médio e alto nível, mesmo sendo mais complexo alcançá-las. Afinal, são esses executivos os tomadores de decisão e influenciadores nas corporações. “O ideal é a aproximação por e-mail, um excelente canal de comunicação com resultados comprovados, mas é importante que não seja nada promocional ou comercial. Não deve conter, por exemplo, termos como ‘aproveite a condição’ ou ‘oferta’”.

Contato pode seguir um roteiro

O especialista ressalta que não existe uma ”receita de bolo”, mas adotar uma cadência para o contato, com mensagem de abertura, entre dois e quatro e-mails de follow-up (acompanhamento) e um último de fechamento, se colocando à disposição, é uma boa opção. O espaçamento entre os envios deve variar entre três e oito dias.

“O que vai chamar a atenção é a dor, não o remédio. Se a empresa deixar claro que entende sobre algo que é um problema real para a empresa prospectada, naturalmente a oportunidade de negócio virá”, afirma.

Serviços especializados são alternativa para PMEs

Na visão de Dias, serviços especializados em prospecção de clientes, com uso de inteligência artificial, podem ajudar as PMEs (Pequenas e Médias Empresas) no refinamento de detalhes, indicando quais palavras são mais atrativas para certos cargos e segmentos, quais são os dias e horários com maior chance de abertura de e-mails e, até mesmo, quantos parágrafos deve ter um texto.

Neste ponto, o especialista enfatiza que terceirizar a prospecção pode reduzir custos e tempo de rampagem e aumentar as vendas. “As vantagens são inúmeras. Não há custos com contratação de profissionais, sistemas e treinamentos. É possível também se beneficiar de um grande volume de dados e métricas, bem como métodos e sistemas devidamente configurados para gerarem os melhores resultados, no menor tempo possível – situação que levará meses, ou anos, para acontecer em um time interno”, articula.

Além disso, complementa, é possível otimizar o tempo do time comercial, evitando a perda de tempo e de foco em processos de prospecção que, geralmente, tomam horas do dia do vendedor.

Terceirização pode gerar economia

O CEO da Meetz avalia que, hoje, uma empresa que decide criar do zero uma área de prospecção com um pré-vendedor ou SDR (Sales Development Representative), possui um custo anual próximo de R$ 105 mil por cada posição. “O valor compreende a contratação de sistemas, integrações e treinamento do profissional – tomando como base um salário de R$ 3.500, em regime CLT. Todo esse montante não inclui benefícios, riscos trabalhistas, custos de adequação à LGPD, entre outros itens”.

Por outro lado, prossegue, terceirizando, a economia pode chegar a 54%, sem considerar o ROI (return On Investment, na sigla em inglês – retorno sobre o investimento, em português), que tende a ser maior por conta da qualidade das reuniões agendadas.

“Nesse cenário, vale ponderar que a implementação da área também não traz garantia de resultados efetivos, uma vez que os scripts de ligação e os e-mails de prospecção, na maioria das vezes, são criados pelo próprio SDR – podendo, até mesmo, levar o nome da empresa ao mercado de forma ‘amadora’”, sublinha Dias. Isso sem contar o risco desse profissional focar no volume do que propriamente na qualificação dos leads para o time comercial, gerando pouco ou nenhum resultado efetivo para a empresa, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: https://www.meetz.com.br/



Cirurgia bariátrica reduz em 90% risco de doença hepática causada pela obesidade

Um recente estudo, publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA), comprovou que  a cirurgia bariátrica e seus efeitos metabólicos reduziram em 90% o risco de pacientes com obesidade evoluírem a doença hepática, desenvolverem câncer de fígado ou morte relacionada.

O estudo avaliou um grupo de mais de 1,1 mil pacientes que tiveram uma forma agressiva de esteatose hepática. Além do controle da doença hepática gordurosa não alcoólica, os pacientes também apresentaram redução de 70% em risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC), se comparado ao grupo de pacientes com obesidade que manteve apenas o tratamento clínico.

Atualmente, a doença hepática gordurosa não alcoólica é a principal causa de doença crônica do fígado. Nos Estados Unidos, por exemplo, um em cada quatro americanos adultos têm a doença causada pela obesidade, segundo a Sociedade Americana de Estudos da Obesidade. Não existe tratamento para a redução da gordura no fígado e a única maneira de controlar a doença e evitar a evolução para cirrose, ou até mesmo câncer de fígado, é perder peso e melhorar dieta.

Reversão da esteatose em um ano

Foi o que aconteceu com a paciente Regina Aparecida de Araújo, de 55 anos, que estava com um quadro grave de esteatose hepática e foi submetida à cirurgia bariátrica há um ano e meio. Os exames realizados em janeiro, um ano após o procedimento, indicam condições de um fígado normal.

“Eu estava com 90 quilos e não tinha sintomas. Fui ao médico da família e depois ao hepatologista e descobri que estava com o fígado ‘tomado’ de gordura, prestes a ter uma cirrose. Recebi a indicação de cirurgia bariátrica, que eu já conhecia, e realizei em 16 de janeiro de 2021. Depois da cirurgia foram seis meses fazendo exames a cada 3 ou 4 semanas e com um ano estava completamente curada do fígado”, conta Regina.

Segundo o cirurgião bariátrico, Dr. José Alfredo Sadowski, responsável pelo tratamento da paciente, a cirurgia bariátrica vem se mostrando como mais uma importante ferramenta para o tratamento da esteatose e da esteatohepatite. Além disso, após a cirurgia, estes pacientes geralmente precisam de menos, ou nenhuma, medicação para manter outras condições, como a hipertensão e o diabetes tipo 2, sob controle.

“As indicações para a cirurgia bariátrica são muito claras e existindo comorbidades, como a esteatose hepática, o procedimento apresenta excelentes resultados no médio e longo prazo para controle e remissão dessas doenças”, explica Sadowski.

Segundo a hepatologista do Centro de Cirurgia, Gastroenterologia e Hepatologia (CIGHEP) do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dra. Cláudia Ivantes, os benefícios para a saúde do fígado após a cirurgia bariátrica já são observados no primeiro ano do procedimento com 7% redução do peso inicial e diminuição da fibrose hepática após 10% da perda de peso.

“Observamos ainda depois de cinco anos de cirurgia bariátrica uma resolução e regressão da fibrose que é um componente de prognóstico importante da esteatohepatite não alcoólica. Pacientes com esteatohepatite não tratada podem evoluir para cirrose hepática e câncer de fígado, o hepatocarcinoma. Então a cirurgia bariátrica também traz grandes benefícios do ponto de vista da saúde do fígado”, explica a hepatologista.

Saúde do coração

O estudo também reforça o resultado de melhora da saúde cardiovascular destes pacientes. Os pacientes que foram submetidos à cirurgia apresentaram 70% menos chance de sofrer algum evento cardíaco, como insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e infarto. 

Critérios de indicação da cirurgia bariátrica e metabólica

Os critérios de indicação do Ministério da Saúde e Conselho Federal de Medicina (CFM) para a cirurgia bariátrica preveem o encaminhamento quando o paciente apresenta Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40 kg/m², com ou sem comorbidades; acima de 35 kg/m², na presença de comorbidades como a esteatose hepática, hipertensão, diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares, entre outras relacionadas ao excesso de peso, sem sucesso no tratamento clínico. A cirurgia metabólica, voltada para pacientes com obesidade leve e diabetes tipo 2 sem sucesso no tratamento clínico, pode ser indicada quando o paciente apresenta IMC acima de 30 kg/m².

Atlas da Obesidade alerta sobre índices da obesidade – A última edição do Atlas da Obesidade, divulgada neste mês de abril, mostrou que as metas de controle da prevalência da obesidade estabelecidas pela OMS até 2025 estão longe de serem cumpridas. Segundo os dados, a previsão é que até 2030 uma em cada cinco mulheres esteja obesa. Nos homens, é esperado que um em cada sete homens esteja com obesidade.

No Brasil, o Atlas apontou que a população obesa deve ser de aproximadamente 50 milhões até o início da próxima década, sendo 29 milhões de mulheres e 21 milhões de homens, o que representa 33% da população aproximadamente.

Segundo o cirurgião bariátrico, a sociedade precisa compreender a obesidade como uma doença sem cura, causada por vários fatores e progressiva, que precisa ser tratada de forma precoce e principalmente prevenida.

“A Obesidade, além da sobrecarga do peso, traz outros problemas de saúde como a hipertensão, o diabetes, problemas cardiovasculares e pode até aumentar o risco de alguns tipos de câncer se não houver um controle adequado. Entre estes tratamentos está a cirurgia bariátrica, considerado o método mais eficaz até o momento para controle da obesidade em seus níveis mais graves”, explica o Dr. José Alfredo Sadowski.



Cresce competitividade digital em serviços financeiros

O setor bancário, e os serviços financeiros em geral, atualmente enfrentam o desafio de atrair e reter uma base de clientes que se caracteriza por ser cada vez mais digital, exigente e mais difícil de reter. O setor passou por uma transformação extraordinária nos últimos anos, caracterizada inicialmente pela redução do contato físico com os clientes e, apesar de ainda existirem perfis de usuários ou determinados procedimentos em que ainda há demanda de atendimento presencial, a realidade é que a maioria dos clientes do setor vem se redirecionando para o mundo digital.

Neste contexto, especialistas da Liferay, empresa desenvolvedora de uma plataforma de experiências digitais (DXP) baseada na nuvem, a partir de sua experiência no campo das plataformas digitais e no setor financeiro que atende em todo o mundo, compilou três tendências em que o mercado de serviços financeiros está focando quando o assunto é competitividade digital:

  1. O impacto do data driven: o uso inteligente e estratégico dos dados já marca o presente e o futuro das experiências bancárias. Empresas líderes em serviços financeiros colocam o usuário no centro da estratégia e contam com os dados e sua análise avançada. Os dados são um passo fundamental para conhecer os clientes, oferecer serviços e produtos financeiros mais personalizados e adaptados às suas necessidades. Essas empresas não podem arcar com pontos de atrito nas experiências que oferecem e precisam de ferramentas que as ajudem a revisar e mensurar todos os processos para otimizá-los. Por isso, apontam os especialistas da Liferay, o mercado testemunhará um maior comprometimento com essa tendência no curto e médio prazo.
  2. Omnicanalidade: o setor financeiro enfrenta o desafio de conseguir uma experiência fluida e transparente através de todos os pontos de contato – nas agências, via smartphone, na web, por telefone, etc. As ferramentas digitais como os portais de clientes e a IA aplicada a chatbots são usadas como peças importantes desse quebra-cabeça. Conforme apontado pelos especialistas da Liferay, estas ferramentas ajudam a melhorar a experiência do cliente e sua autonomia, além de facilitar as interações.
  3. O uso do cloud: entre as principais vantagens que o cloud pode oferecer para a transformação digital do setor financeiro estão: maior agilidade na adaptação aos ciclos econômicos e padrões de demanda, redução de custos operacionais e aceleração do time to market. A capacidade de crescimento atrelada à escalabilidade das soluções digitais de forma automatizada é uma grande oportunidade para o setor financeiro, conforme apontam os especialistas da Liferay, especialmente para atender com maior eficiência às demandas desses usuários digitais cada vez mais exigentes. “Muitas fintechs conseguiram se posicionar no setor bancário seguindo esse modelo. Não há dúvidas de que as empresas de tecnologia capazes de oferecer alternativas de nuvem em suas ofertas de serviços serão as mais bem posicionadas para atender às necessidades desse setor”, destacou Emanuel Di Matteo, General Manager da Liferay na América Latina.

“Hoje, produtos financeiros podem ser replicados. Por isso as empresas do setor estão buscando diferenciação através de estratégias que visam a satisfação do cliente, prestando um serviço único, que facilite a sua fidelização e resulte em um aumento da própria rentabilidade”, conclui Di Matteo.



Pagamentos de resgate de dados chegam a US$ 2,2 milhões

Segundo pesquisa da Unit 42, lançada pela Palo Alto Networks, a partir do portal TI INSIDE Online, os pagamentos de ransomware alcançaram novos recordes no ano passado. A demanda média de resgate em situações trabalhadas pelos respondentes da Unit 42 aumentou de 144%, em 2021, para US$ 2,2 milhões. Já o pagamento médio avançou de 78% para US$ 541 mil, segundo o Relatório de Ameaças de Ransomware da Unit 42 deste ano. Os setores mais abalados são os de serviços profissionais e jurídicos, construção, atacado e varejo, saúde e manufatura.

A quantidade de vítimas com dados postados em redes de vazamento cresceu 85% no ano passado: 2.566 organizações, segundo o levantamento. Também foi apontado que 60% das vítimas de dados estavam nas Américas; 31% na Europa, no Oriente Médio e na África e 9% na Ásia-Pacífico.

Empresas da América Latina investem em estratégias de ESG

Ainda sobre a realidade de empresas, que já podem investir, por exemplo, em tecnologia e em uma consultoria de banco de dados, 69% de altos executivos do Brasil, Argentina, Colômbia e México apontam que têm uma estratégia de sustentabilidade em suas empresas, ante os 48% apresentados no ano passado. O número é resultado da segunda edição do estudo “Sustentabilidade na Agenda das Lideranças da América Latina” promovida pela SAP, reunindo entrevistas com 410 líderes regionais.

Segundo esse estudo, 30% afirmam terem inserido mais pilares ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para o próximo ano; já 15% dizem ter colocado em prática iniciativas de sustentabilidade propostas no ano anterior; 40% aguardam crescer os investimentos em sustentabilidade neste ano ante ano passado e 51% vão continuar os esforços.

“Esse novo estudo também deixa muito claro que rentabilidade e sustentabilidade são uma combinação muito poderosa – ambas podem ser buscadas simultaneamente. Tanto consumidores quanto investidores estão inclinados a escolher empresas responsáveis em relação ao ambiente e às comunidades em que atuam”, salienta a presidente da SAP para América Latina e Caribe. “Hoje, mais do que nunca, as empresas que levam em conta o triple bottom line (pessoas, planeta e receita) terão mais vantagens e mais sucesso em uma economia cada vez mais competitiva e globalizada”, acrescenta.

Segundo estimativas do IDC, a adesão às soluções na nuvem pode evitar a emissão de mais de 12 milhões de toneladas de dióxido de carbono na região entre 2021 e 2024, o que confirma que a tecnologia é uma aliada na criação de impactos sustentáveis e ferramenta de apoio à gestão sustentável. O estudo mostra que 71% das empresas já usam algum tipo de tecnologia para realizar o gerenciamento e apresenta resultados associados às ações sustentáveis.



Felsberg Advogados reforça a área de Agronegócios

O Felsberg Advogados, escritório full service com mais de 50 anos de história, acaba de reforçar a sua área de Agronegócios. Daniel Vallandro Tronco, profissional com quase 20 anos de experiência em empresas nacionais e multinacionais, integrará a equipe de um setor que, nitidamente, se encontra em expansão.

Com bacharelado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, pós-graduação em Direito do Mercado Financeiro e de Capitais pela INSPER e master na Universidade da Califórnia, Tronco prestou consultoria e teve passagens por empresas nacionais e multinacionais, sempre ocupando cargos de coordenação e liderança jurídica.  “Este projeto tem como objetivo oferecer uma proposta full service com know-how em AGRO ao mercado, aliando a excelência de Felsberg Advogados com a experiência e conhecimento do negócio que obtive prestando assessoria e liderando projetos neste segmento durante grande parte de minha carreira”, diz Tronco. 

“Estamos convictos de que essa é uma estratégia acertada e valiosa para o escritório, a fim de atender um segmento fundamental da economia nacional, que vem evoluindo e se consolidando”, afirma Thomas Felsberg, sócio-fundador do escritório.

O timing é conveniente. O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária, cresceu 8,36% em 2021. Diante do bom desempenho, o setor alcançou participação de 27,4% no PIB nacional, a maior desde 2004. “Ao longo dos últimos anos, temos expandido a nossa atuação de forma a atender o alto nível de complexidade que hoje domina o ambiente de negócios. O AGRO, especificamente, está cada vez mais conectado ao mercado financeiro e ao universo do Direito”, finaliza Felsberg. 



Intenção de Consumo na Região de Campinas com turismo aponta alta de 36,6%

Os setores de viagem e hospedagem da Região Metropolitana de Campinas (RMC) devem movimentar R$ 1.778.009.861 bilhão em 2022, segundo o estudo anual sobre Intenção de Consumo realizado pela empresa IPC Map. De acordo com a estimativa, o crescimento será de 22%, quando comparado ao ano de 2021. Somente para a cidade de Campinas a Intensão de Consumo chega R$ 724.906.997 milhões, alta de 36,3% sobre o ano passado. Segundo o estudo da IPC Maps, em 2021, a pesquisa apontou que os turistas gastaram R$ 1.457.628.134 bilhões com turismo e hospedagem nas cidades da RMC. Em Campinas foram R$ 531.682.652.

Para Vanderlei Costa, presidente do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau (CRC&VB), apesar de ser uma região forte no turismo de negócios, a RMC também vem crescendo no turismo de lazer, principalmente nos finais de semana, feriados e férias. Este segmento de turistas já representa 20% do faturamento do setor. “Um dos legados da pandemia para o turismo nacional foi a mudança de hábito das famílias, com a incorporação de viagens mais curtas e próximas como destino de lazer. Essa nova postura também refletiu nos setores hoteleiro e gastronômico da RMC, onde o chamado turismo de lazer ganhou impulso. Moradores e turistas passaram a valorizar e descobrir ainda mais as atrações regionais, aumentando os passeios mais próximos e hospedagens em hotéis nos finais de semana, feriados prolongados e férias”, explica.

Ele lembra que reconhecida pela força do turismo de negócios, que ainda representa 80% da economia turística, a RMC reúne uma série de atrativos pouco conhecidos e explorados, como as áreas de proteção ambiental – as chamadas APAs -, casarões históricos, museus, parques, passeios ferroviários, como o da Maria Fumaça, espaços para atividades esportivas em meio à natureza, dentre outros atrativos.

A RMC também se destaca pela alta gastronomia, com restaurantes renomados e com uma culinária diversificada para atender todos os gostos e paladares não apenas dos moradores da região, mas também de cidades como São Paulo, que cada vez mais se deslocam para a região em busca de novas experiências, especialmente nos finais de semana.

“O setor de turismo na RMC vem se destacando, com Campinas aparecendo no painel criado pelo Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado, com 93,78% nas postagens positivas e interações de turistas e visitantes feitas no Google e TripAdvisor e monitoradas pela Reviewpro, sendo o maior índice entre as 10 cidades avaliadas. Mas temos observado um aumento considerável nos últimos dois anos no turismo de lazer em nossa região, o que é muito importante para o equilíbrio financeiro do setor e de fluxo de turistas”, ressalta Fernando Vernier, diretor executivo do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau (CRC&VB).

Além dos atrativos de passeios e atividades ele destaca que outro segmento importante para o incremento do turismo de lazer é o de feiras e eventos, como a Expoflora, além dos shows e rodeios na região, responsáveis por um fluxo elevado de turistas. “Estas pessoas movimentam o setor hoteleiro em um raio de até 100 km e muitos visitantes que chegam para curtir estas atividades acabam prolongando a estadia por pelo menos mais um dia para conhecer as atrações turísticas e o polo gastronômico das cidades onde estão hospedados”, lembra o diretor executivo da entidade.

De acordo com Vernier, o turismo de lazer veio para ficar e deverá se expandir ainda mais nos próximos anos. “O Campinas e Região Convention & Visitors Bureau vem atuando forte para divulgar as atrações regionais em feiras do setor, junto aos agentes de turismo, e mostrar ao público a infraestrutura hoteleira de nossos associados na região”, lembra. “Por outro lado, a rede hoteleira assimilou a importância desse segmento e vem trabalhando cada vez mais em ofertas e pacotes voltados para este público”, completa.



Especialista alerta para os cuidados com o glaucoma, um vilão silencioso

Cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil e 60 milhões no mundo são acometidas pelo glaucoma, que causa cegueira irreversível, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o oftalmologista Fernando Eiji Naves, do hospital Santa Casa de Mauá, o glaucoma é uma doença silenciosa, sem sintomas, diagnosticado apenas por meio dos exames de rotina e, se não for tratado, 80% dos casos evoluem para perda total da visão.

O glaucoma é caracterizado por alteração do nervo óptico que leva a um dano irreversível das fibras nervosas e perda de campo visual. A lesão pode ser causada pelo aumento da pressão intraocular ou por uma alteração do fluxo sanguíneo na cabeça do nervo óptico.

A doença pode ser dividida em vários tipos, porém os mais comuns são:

– Glaucoma de ângulo fechado (agudo): quando a saída do líquido humor aquoso – produzido na parte anterior do olho e responsável por regular a pressão interna do olho – é bloqueada, causando um aumento rápido, doloroso e grave na pressão intraocular. São emergenciais.

– Glaucoma congênito: a criança já nasce com a doença, herdada da mãe durante a gravidez. É considerado raro.

– Glaucoma de ângulo aberto (crônico): o mais comum, costuma ser hereditário e a causa é desconhecida. O aumento da pressão intraocular ocorre lentamente, provocando dano permanente no nervo óptico, com perda do campo visual.

– Glaucoma secundário: ocorre pelo uso de medicamentos, como corticoide, por traumas, doenças oculares e sistêmicas.

“As causas não são bem definidas, mas o que se sabe é que o aumento da pressão intraocular dentro do olho é associado à lesão do nervo óptico. Ela acontece devido ao aumento do líquido humor aquoso ou por uma deficiência de sua drenagem. Além da predisposição genética, outros fatores de risco para a doença são idade acima dos 40 anos, ter parentes próximo com glaucoma, negros ou afrodescendentes – a incidência é quatro vezes, maior nesse grupo. Os míopes precisam redobrar a atenção e fazer exames periódicos com maior frequência”, explica o médico Fernando Eiji Naves.

Também é importante estar atento com outros hábitos que podem contribuir para o surgimento da doença, como uso de corticoides aplicados diretamente nos olhos e alguns traumas. O tratamento visa reduzir a pressão intraocular, por meio do uso de colírios ou tratamento com laser. Em último caso, vale recorrer à cirurgia.

“A prevenção pode ser feita com visitas de rotina ao oftalmologista e se a pessoa possui as predisposições deve ficar atenta, já que a doença quando diagnosticada e tratada precocemente costuma ser bem controlada, preservando a visão”, completa o especialista.



Universidade Nomus disponibiliza treinamentos para trabalhadores da indústria

Neste mês de maio, foi lançada a Universidade Nomus, um canal de ensino à distância (EAD) voltado para pessoas de todo o Brasil com interesse em assuntos acerca da indústria, como gestores, colaboradores e estudantes de engenharia, entre outros. 

Para inaugurar a plataforma, dois treinamentos já estão disponíveis: Introdução ao PCP na Fabricação de Máquinas e Equipamentos, gratuito, e Implantação Método Lean 2.0. Ambos serão acessados por meio de convites enviados pela coordenação. De acordo com o diretor de marketing, André Quintão, mais de 600 de pessoas foram contempladas com os primeiros convites gratuitos, sendo priorizadas as fábricas que já utilizam algum sistema da empresa. 

Para junho, está previsto o treinamento de Introdução ao MRP, voltado para melhor gestão das matérias primas. Os cursos são ministrados pelos engenheiros e diretores da Nomus (nomus.com.br) e podem ser acessados de qualquer dispositivo móvel. 

Além da tecnologia

A competitividade no segmento de indústrias de transformação e prestadores de serviços industriais é alta e, por isso, desenvolver competências ou modernizações que colaboram para a melhoria dos resultados pode significar o sucesso ou fracasso do negócio. 

Entretanto, atualizar o maquinário ou implementar um software são apenas alguns dos projetos necessários para se realizar um processo de alta performance em todas as pontas da operação. Também é preciso qualificar as pessoas para que possam ir para além de apenas operar essas máquinas ou outras tecnologias, mas de serem capazes de analisar dados e agir de maneira assertiva com base em um plano, pois é isso que se espera em uma gestão eficaz. 

“Acreditamos que trazer informação atualizada, com linguagem simples, e com olhar mais do mercado pode realmente mudar o jogo do setor industrial, pensamos que a tecnologia e a educação são o caminho para boa gestão”, destacou um dos professores da escola, Thiago Leão. 

A empresa de tecnologia curadora da Universidade Nomus, apesar de ter como cerne de atuação a criação de sistemas de gestão, já disponibiliza seus especialistas para a geração de conteúdo instrucional desde 2014, através do Blog Industrial, que se tornou um dos maiores portais do país sobre a temática; e também por meio de treinamentos para profissionais e palestras em faculdades de engenharias e administração; todos gratuitos. 



A importância de um sistema de gestão para pequenas e micro empresas

No Brasil existem mais de 21 milhões de empresas ativas, segundo levantamento do escritório de contabilidade, Contabilizei, realizado a partir de dados da Receita Federal. Desse total, mais de 90% são micro e pequenas empresas (MPE), que respondem por 30% do PIB e por mais de 50% dos postos de trabalho no país, de acordo com dados da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os pequenos e microempreendedores desempenham um papel fundamental para o desenvolvimento da economia do país, mas por terem uma operação reduzida, acabam acumulando funções e não avançam na pauta sobre digitalização do negócio.

“Antigamente existiam poucos sistemas de gestão no mercado e eram tão caros que somente as grandes organizações utilizavam a ferramenta. Hoje em dia há diversas opções de ERP e muitas delas direcionadas para as pequenas empresas, com preços acessíveis que custam menos que um cafezinho por dia”, disse Ricardo Sanches, gerente de produtos do Lukro, franquia que desenvolve softwares inteligentes.

O ERP é um software de gestão que reúne diferentes informações da empresa em um só local, integrando todos os processos e proporcionando ao empresário o controle total do negócio. No caso de uma empresa de varejo, por exemplo, o sistema permite gerenciar o estoque, os pedidos, o fluxo de caixa, as contas a pagar e receber, cadastrar produtos e clientes, emitir boletos e notas fiscais, analisar os compromissos fiscais e tributários, integrar com outros sistemas, entre outras funcionalidades.

“A ferramenta de gestão garante uma operação mais ágil e eficiente, e reduz drasticamente as chances de falhas, fraudes e prejuízos, porque tudo está sob o controle do gestor, que consegue acessar qualquer informação da empresa com um clique. Além disso, o sistema automatiza muitas atividades que antes eram feitas de maneira manual e que consumiam muito o tempo do empreendedor, possibilitando que ele possa focar em outras atividades importantes da empresa, como marketing, vendas e crescimento do negócio”, explicou Ricardo da franquia Lukro.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) fizeram um mapa de digitalização das micro e pequenas empresas brasileiras, que revelou que 66% delas ainda estão no nível inicial da maturidade digital. Para quase 40% dos entrevistados a dificuldade dessa transformação está na falta de recursos, estratégias e conhecimento sobre como trilhar esse caminho mais tecnológico, porém 68% dos empresários estão abertos a acelerar a maturidade digital em seus negócios.



São Paulo já tem mais apartamentos do que casas, aponta estudo da Fapesp

Uma pesquisa recente realizada pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM), núcleo de Pesquisa, Difusão e Inovação ligados à Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), apontou que, pela primeira vez na história, a cidade de São Paulo passou a contar com mais apartamentos que casas. 

De acordo com o estudo, produzido a partir de registros de imóveis, coletados entre 2000 e 2020 e armazenados na Secretaria Municipal de Fazenda da Prefeitura de São Paulo, o número de apartamentos saltou de 767 mil unidades em 2000 para 1,38 milhão em 2020, em um crescimento da ordem de 80%. Por outro lado, a quantidade de casas situadas na capital paulista subiu de 1,23 milhão para 1,37 milhão (aumento de apenas 11,8%). 

A pesquisa ainda indicou que, em termos de metragem, a área total somada dos apartamentos na cidade subiu de 386,3 milhões de m², em 2000, para 534,8 milhões de m², em 2020.

Para o engenheiro civil Willian Gonzales Sorensen, CEO e sócio-administrador da SWA Realty, empresa de empreendimentos residenciais de médio padrão, a pesquisa reforça a ideia de que os edifícios, sobretudo aqueles vinculados a condomínios residenciais, são cada vez mais atrativos para uma grande parcela da população. 

“A segurança, a comodidade e os recursos de lazer que esses empreendimentos oferecem continuam sendo os principais fatores que contribuem para que essa procura por apartamentos siga em alta”, afirma o empresário. Para ele, casais e jovens universitários compõem o público que, em sua análise, rotineiramente procuram por moradia em condomínios.

Na opinião de Maria Encarnação Sposito, especialista em geografia urbana e professora no câmpus da Unesp em Presidente Prudente, há uma preferência por parte do mercado imobiliário na venda de residências em edifícios. “A verticalização é o formato mais interessante para o mercado imobiliário. Dessa forma, é possível embutir o custo do terreno em que o prédio foi construído no preço de todos os apartamentos à venda”, afirmou ao Jornal da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo). 

Para ela, considerando o alto valor da terra em uma metrópole como São Paulo, em especial nas áreas próximas aos eixos de transporte, os edifícios representam uma oportunidade de maximizar o lucro do empreendimento. 

A verticalização da capital paulista, nesse sentido, consoante com a análise de Sposito, tem se desenvolvido com o apoio das autoridades municipais e dos técnicos da área de urbanismo. Isso se dá pelo fato de que, desde 2014, o PDE (Plano Diretor Estratégico) de São Paulo – legislação municipal que estabelece regras para o desenvolvimento urbano da cidade – estimula a construção de grandes edifícios nos eixos de transporte público, como os corredores de ônibus e as estações de metrô e de trem.

Sorensen afirma que a localização próxima a estações de metrô, dessa maneira, tem se mostrado um dos principais fatores a serem considerados no momento da escolha de um imóvel. “Há um interesse grande pela facilidade de locomoção”, diz ele. “Morar perto de uma estação de metrô, por exemplo, pode trazer mais qualidade de vida, haja visto que é possível acessar diversos pontos turísticos da cidade com este meio de locomoção”.

Para mais informações, basta acessar:  https://swainc.com.br/



Invest Mining lança 1ª chamada para financiamento de projetos de mineração

A Rede de Financiamento para o Desenvolvimento e Atração de Investimento na Mineração, chamada Invest Mining, lança sua primeira chamada para empresas interessadas na atração de investidores e parceiros para projetos de mineração. O evento, que contará com a presença do diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, ocorrerá no Rio de Janeiro, no próximo dia 30 de maio. O encontro também será transmitido no ambiente virtual. A participação do público é mediante inscrição.

A rede é fruto de uma união inédita de organizações das esferas pública e privada, com o objetivo de melhorar o ambiente de negócios na mineração e promover as boas práticas de sustentabilidade, governança e cuidado social. Regido por um estatuto, a rede está aberta à adesão de mais entidades interessadas em participar desse marco, que traz uma mudança fundamental na cultura de investimento em mineração no Brasil.

Fazem parte da Rede de Financiamento organizações públicas e privadas. Pela iniciativa privada participam: bancos; fundos; gestores de ativos e bolsas; representantes da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa Mineral e Mineração (ABPM); Conselho Temático de Mineração (COMIN) da Confederação Nacional da Indústria (CNI); Agência para o Desenvolvimento e Inovação do Setor Mineral Brasileiro (ADIMB); Câmara de Comércio Brasil-Canadá (BCCC, sigla em inglês); Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Agência Nacional de Mineração (ANM) e Ministério de Minas e Energia via Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (MME/SGM) e IBRAM.

Palestrantes:

Raul Jungmann – Presidente do IBRAM

Bruno Aranha – Diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES

Pedro Paulo Dias Mesquita – secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME

Luis Maurício Azevedo – Presidente da ABPM

Marcos André Gonçalves – Presidente da ADIMB

Miguel Antônio Cedraz Nery – Coordenador da Rede Invest Mining

Marcos Rossi Martins – Superintendente da Área de Indústria, Serviços e Comércio Exterior do BNDES

Flávio Moraes da Mota – Chefe do Departamento de Indústria de Base e Extrativa do BNDES

Serviço:

Invest Mining – Chamada de projetos em fase de captação de recursos

Local: Auditório do Centro de Estudos do BNDES – Rio de Janeiro

Data: 30 de maio de 2022

Horário: 10h30 – 12h30

Inscrições em https://web.bndes.gov.br/pesquisa/index.php/328489?newtest=Y&lang=pt-BR



Atlas lança ação para colaborar com processos de sucessão de parceiros

De acordo com dados do IBGE, 90% das empresas no Brasil têm perfil familiar. Contudo, um levantamento global da PWC feito em 2018 revela que 44% não têm plano de sucessão e 72,4% não contam com transição definida para cargos de diretoria e gestão. A Atlas, que faz parte das empresas InBetta, na área de ferramentas para pintura, vê a mudança de governança e troca de gerações de seus clientes e parceiros como um ponto importante em sua estratégia de negócios e, por isso, lança a ação “Projeto Sucessores”.

Com a propriedade de quem segue para a segunda sucessão, onde a terceira geração está sendo preparada para assumir posições de gestão nas empresas InBetta, a Atlas idealizou uma imersão nos temas que mais assombram as empresas, levando-as, muitas vezes a protelar, acelerar ou negligenciar o processo. De 25 a 27 de maio, cerca de 55 executivos do setor de materiais para construção, incluindo fundadores, presidentes e diretores de marcas como Tintas MC, Mundial Prime, Famastil e Krona, entre outras, estarão reunidos em Porto Alegre para ouvir especialistas e compartilhar suas experiências em sucessão.

Um levantamento preliminar mostra que os convidados atuam nas áreas de varejo, atacado nacional, atacado regional, distribuição, materiais para construção e tintas nos estados de São Paulo, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará, Piauí e Rio de Janeiro. Cerca de 72,7% têm faturamento anual de R$ 4,8 milhões a R$ 300 milhões. A mesma porcentagem, 72,7%, corresponde aos que estão com o processo de sucessão em curso. Outros 7,3% pretendem iniciar neste ano ou no próximo.

“A sucessão é um problema que afeta o segmento de materiais para construção. A Atlas é uma companhia com DNA familiar e já passou pelo ciclo de transição mais de uma vez. Por isso, queremos, genuinamente, contribuir para que os negócios de nossos clientes e parceiros estratégicos perpetuem por muitas gerações”, explica Márcio Atz, Diretor Geral da Atlas S/A.

Imersão estratégica

Para ajudar no desenvolvimento de um conteúdo realmente efetivo sobre sucessão, a Atlas conta com as parcerias de Renata e Werner Bornholdt, especialistas com ampla experiência em governança. Eles farão a mediação de painéis com temas importantes para direcionamento e tomada de decisão, como “Governança, freios que permitem acelerar mais”, “A primeira geração fundou, o que estão fazendo as novas gerações?” e “Convivência e transição entre gerações”.

Sobre as discussões, Renata adianta que “é preciso uma governança corporativa estruturada para que as novas gerações possam ter espaços para se movimentar. A preocupação das famílias empresárias é crescente e é prioridade, pois sabem que é algo essencial para a perpetuidade dos negócios”, diz. Já sobre a iniciativa da Atlas, a especialista completa: “é uma empresa que acredita que a aliança entre família, sociedade e negócios precisa estar protegida e entende que o futuro passa pelo sucesso de seus parceiros de negócios”.

Werner Bornholdt ressalta que “o cenário atual das famílias empresárias envolve pandemia, guerra e inflação. Os preços estão altos demais, fruto da demanda reprimida, desabastecimento e da busca de realização recorde de lucros a curto prazo. Nesse contexto, as empresas familiares precisam alinhar as convergências e não as divergências”, pondera.

Cenário de desafios 

A questão econômica é realmente um pilar importante quando se fala de sucessão. Newton Guimarães, Head da Fundação de Dados, estará à frente de dois painéis com temas relacionados: “Cenário Matcon – primeiro trimestre 2022”, e “Desafios do Varejo Contemporâneo”.

Especialista em estudos sobre consumo de materiais de construção, Newton diz que, em relação aos primeiros três meses do ano, serão apresentadas “leituras inéditas que remeterão à capacidade do segmento de materiais de construção de reverter expectativas negativas sobre seu desempenho. Há um grande contingente de obras públicas sendo realizadas devido às eleições e o boom de lançamentos de imóveis começa a se concretizar com novos empreendimentos. Por fim, relativamente ao comércio, tudo indica um pouso suave do boom de vendas de materiais de construção em 2020 e 2021, com perspectivas, inclusive, de crescimento por mais um ano”, ressalta.

A experiência imersiva da Atlas sobre os caminhos da sucessão será encerrada com um curso de vinhos com o renomado sommelier Maurício Roloff, em Bento Gonçalves, também no Rio Grande do Sul.



Setor de odontologia deve movimentar US$ 35,7 bi até 2023

Para empresários e profissionais do mercado odontológico mundial, o que não faltam são motivos para sorrir. Puxado por elementos como a procura por cuidados de higiene bucal, os avanços tecnológicos da indústria e a crescente busca por procedimentos estéticos dentários, o segmento segue em crescimento contínuo, conforme expõe o balanço da companhia irlandesa Research and Markets.

De acordo com o levantamento, o mercado deve movimentar, a nível global,  quase US$ 35,7 bilhões (R$ 181,16 bilhões) até 2023 – uma alta média de 5,59% desde 2018. De forma paralela, resultados da Abimo (Associação Brasileira da Indústria Médica, Odontológica e Hospitalar), indicam que cerca de 12 milhões de brasileiros buscam um dentista atentos a diversos fatores, como melhora da saúde bucal e da autoestima.

Para o Dr. Rogers Amadeu de Andrade, ortodontista da Rede Odonto – franquia de clínicas odontológicas – em um recorte nacional, a odontologia está vivendo uma das melhores fases. “Com mais tecnologias aplicadas aos tratamentos e materiais de alta qualidade, os resultados entregues aos pacientes são extraordinários. Além do mais, temos visto a valorização da odontologia perante a sociedade e a outros profissionais da área da saúde”.

Na visão de Andrade, o mercado de odontologia brasileiro, no momento de um iminente fim da pandemia de Covid-19, está vivenciando um dos melhores momentos, depois de um período “duro” durante a atual crise sanitária. 

Segundo estudo realizado pela UFPel (Universidade Federal de Pelotas), o número de consultas odontológicas caiu de forma significativa ao longo da crise sanitária. A redução foi de 80% e 30% na rede pública e privada, respectivamente. Paralelamente, a “Pesquisa Nacional de Saúde” mais recente, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019 e divulgada em 2020, apontou que menos da metade dos cidadãos (49,4%) procurou o dentista em um intervalo de 12 meses, visto que o recomendado seria a cada 6 meses em situações normais. 

“Tivemos um período conturbado devido à pandemia, mas conseguimos seguir com os atendimentos neste período, observando todos os protocolos exigidos, a fim de garantir o melhor atendimento aos consumidores”, esclarece Andrade.

Na “pós-pandemia”, na análise do ortodontista da Rede Odonto, os brasileiros devem se tornar ainda mais preocupados com a estética. “O uso das máscaras de proteção facial tirou uma das maiores qualidades dos brasileiros, que é a nossa alegria de sorrir. Agora é hora de cuidar do sorriso”.

Entre os procedimentos mais procurados hoje em dia, Andrade destaca que a ortodontia ajuda os pacientes que buscam um sorriso mais alinhado. “Tratamentos com lentes em porcelana e resina também auxiliam bastante na estética do sorriso e são bem procuradas. Além disso, implantes sempre tem uma boa procura por auxiliar na volta da função mastigatória, perdida pela falta de algum dente”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://www.redeodonto.com.br/



Dia Mundial da Saúde Digestiva destaca o câncer colorretal

Devido à relevância da doença em termos de saúde pública, o câncer colorretal foi escolhido pela Organização Mundial de Gastroenterologia (WGO) para ser o tema da campanha anual do Dia Mundial da Saúde Digestiva de 2022, celebrado em 29 de maio. A neoplasia é a segunda principal causa de morte relacionada ao câncer no mundo. No Brasil, a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para o biênio 2020-2022 é de 40.990 novos casos da doença por ano. O câncer colorretal é a segunda neoplasia maligna mais frequente em homens e mulheres, perdendo apenas para o câncer de próstata e de mama, respectivamente. Segundo a WGO, na última década houve um aumento preocupante na incidência desse tipo de câncer entre indivíduos mais jovens.

A estimativa é que de 50% a 75% dos casos de câncer colorretal poderiam ser prevenidos com um estilo de vida saudável. Pesquisas recentes demonstram que todos os fatores de risco para o desenvolvimento desses tumores – idade, consumo de álcool e tabaco, falta de atividade física, aumento do peso corporal e alimentação rica em gordura saturada e pobre em fibras, além da ingestão constante de alimentos ultraprocessados – interferem na composição da microbiota intestinal, sugerindo que os microrganismos intestinais e a microbiota podem amplificar ou mitigar a carcinogênese, a capacidade de resposta à terapêutica do câncer e as complicações associadas. E alguns estudos sugerem que a alteração da microbiota intestinal, com maior população de bactérias de potencial patogênico, pode ser determinante para o desenvolvimento do tumor colorretal.

As pesquisas sobre a microbiota intestinal são realizadas desde o século 19 e já existem muitas comprovações sobre a relação dos microrganismos intestinais e a saúde, que incluem desde a prevenção e o auxílio nos tratamentos de doenças intestinais – como constipação e diarreia – até importantes efeitos sobre o sistema imunológico. A microbiota intestinal é relativamente estável em indivíduos sadios, mas pode sofrer alterações pela condição fisiológica, emocional, ingestão de medicamentos e interação das bactérias intestinais. Padrões anormais de microbiota podem ser vistos nas anomalias de peristaltismos intestinais, pós-cirurgias, distúrbios gastrointestinais e gastrohepáticos, estresse, imunodeficiências, ingestão de antibióticos ou em processos de envelhecimento, entre outros.

Vários artigos científicos indicam que o consumo de probióticos e prebióticos pode diminuir o risco de câncer de cólon e de outras doenças intestinais importantes, como a diverticulite, além de favorecer a redução do supercrescimento bacteriano intestinal na síndrome do intestino irritável. Entre os possíveis mecanismos de ação estão redução da resposta inflamatória, inibição de formação de células tumorais e da conversão de substâncias pré-carcinogênicas em carcinogênicas, alteração das atividades metabólicas e da composição da microbiota intestinal, alteração de condições físico-químicas no cólon, produção de compostos antimutagênicos e modulação da resposta imune.

Há consenso de que os alimentos com probióticos possuem um número suficiente de microrganismos vivos capazes de sobreviver ao trânsito gastrointestinal e chegar em grande quantidade para contribuir com o equilíbrio da microbiota do intestino, onde exercem um efeito protetor no metabolismo humano. Os probióticos também têm sido considerados fortes aliados na manutenção da saúde porque controlam o crescimento das bactérias nocivas e promovem a estabilização do ambiente intestinal. Um dos microrganismos mais estudados no mundo é o Lactobacillus casei Shirota, isolado em 1930 pelo cientista japonês Minoru Shirota e utilizado nos leites fermentados da Yakult desde 1935.

No Instituto Central Yakult, localizado em Kunitachi, Tóquio, são realizados intensivos estudos para investigar a microbiota intestinal com objetivo de avaliar o relacionamento com a fisiologia humana. Há estudos indicando, inclusive, que a função regulatória intestinal e imune do L. casei Shirota pode contribuir para a redução do risco de aparecimento de câncer. Para que o sistema de defesa seja forte o suficiente é preciso que o organismo esteja sadio e, para isso, o sistema digestório deve funcionar perfeitamente. É neste sentido que o probiótico L. casei Shirota pode contribuir para a saúde de todas as pessoas.

Mais informações

O Leite Fermentado Yakult completa 87 anos em 2022 e continua sendo o carro-chefe da empresa sediada em Tóquio, no Japão. A empresa mantém o Instituto Central Yakult, em Kunitachi, Tóquio, que realiza inúmeros estudos relacionados ao intestino humano. Nos 40 países e regiões em que está presente, a Yakult possui aproximadamente 80 mil comerciantes autônomas (conhecidas como Yakult Ladies) – 32,7 mil no Japão e 47,5 mil em 12 outros países, incluindo o Brasil – que levam os produtos de porta a porta para milhões de consumidores, mesmo nos locais mais distantes. Para outras informações, basta acessar o site ou as redes sociais da empresa: Facebook e Instagram



Espaços integrados e multifuncionais devem ser destaque em mostra de arquitetura

Os preparativos para a CASACOR Paraná 2022, que acontece de 26 de junho a 13 de agosto, em Curitiba, estão a todo vapor. A arquiteta Renata Pisani fará parte do elenco de 38 profissionais, levando para a mostra a construção de um espaço em que predominam ambientes abertos, integrados e multifuncionais que, na sua opinião, foi e continuará sendo tendência. “Um espaço multifuncional que agrega funções, como o de um coração da casa, que é o gourmet com a sala de estar, a sala do vinho, a lareira. Tudo o que realmente as pessoas buscam, num ambiente aberto, integrado e com múltiplas funções”, define.

A tendência de ambientes integrados vai ao encontro do conceito da ‘Casa Reconecta’, uma proposta para convidar as pessoas e as famílias a se reconectarem no pós-pandemia, ou seja, redescobrir suas casas para poderem receber os amigos novamente. “O que faz bem, enche o coração e aquece a alma? É uma casa que reconecta, trazendo sempre a arquitetura como um abraço na alma, um ambiente que você tem vontade de ficar, descansar, de receber os amigos”, disse.

Infinito Particular

O tema da CASACOR Paraná deste ano é o Infinito Particular para refletir sobre as casas que vão além dos estilos. “O nosso ambiente traduz justamente isso, aquele Infinito Particular, aquele refúgio mesmo, que só um ambiente bem aconchegante consegue transmitir”, disse.

Renata Pisani também revela que foram trabalhados os elementos da natureza: a terra ao oposto do fogo e a água ao oposto do ar, sempre com equilíbrio e harmonia. A arquiteta e a sua equipe também buscaram na paleta de cores Wellness, o bem-estar. “Esse espaço será o resultado de uma arquitetura colaborativa, eu não sou ninguém sem a minha equipe, a gente colocava sempre as ideias na mesa e construía tudo isso junto, por isso vai ficar incrível, um espaço funcional, biofílico, wellness e convidativo”, considera.

Entre as marcas que compõem o ambiente da arquiteta estão Portobello, Furman Móveis Sob Medida e Teto Vinílico. “O nosso projeto está muito bacana porque também conseguimos parcerias de peso que vão fazer toda a diferença”, conclui.

Serviço

Open Day: 25 de junho de 2022

Visitação aberta ao público: de 26 de junho a 13 de agosto

Endereço: Rua Álvaro Alvim, 91, Seminário – Curitiba, Paraná

Horários de visitação: de terça a sábado, das 14h às 21h; domingos e feriados, das 13h às 19h. As segundas-feiras serão reservadas para realização de festas especiais, das 19h às 22h.



Divórcios litigiosos quase se igualaram aos consensuais entre 2015 e 2021

No período de seis anos, entre 2015 e 2021, o número de divórcios litigiosos, em que há divergências entre o casal quanto à separação ou algo relacionado a ela, quase se igualou aos chamados divórcios consensuais. Pesquisa realizada pelo Conselho Nacional de Justiça, e divulgada no início do mês, mostrou que em uma base de 2,5 milhões de processos de separação, pelo menos 1,15 milhão eram classificadas como litigiosas, representando 46,9% do total.

O restante foi de separações consensuais, que somaram 1,2 milhão (49,2%), não classificadas (99 mil ou 3,9% do total) e término de uniões estáveis, que representaram 1% (ou 2,5 mil) do total. A análise do número de divórcios na pesquisa foi feita para verificar a necessidade de proteção de crianças na dissolução dos casamentos. O impasse sobre a guarda dos filhos em caso de divórcio é um dos que costumam levar ao processo litigioso, em que os temas de divergências são decididos por um juiz.

Outro tema que costuma gerar discordâncias em processos de divórcios e pode levar a discussão para a Justiça é a partilha de bens, especialmente quando o casal tem sociedade em uma empresa, por exemplo. A advogada Aleksandra Rosi Wandekoken Molina Blas explica que se a dissolução do casamento resultar em dissolução da sociedade comercial, a empresa deve ser dividida igualmente entre os dois sócios, no caso de serem os únicos donos do bem.

“Em relação ao bem administrado em sociedade, nesse regime caberá à divisão da empresa à razão de 50% para cada cônjuge, incluindo todo passivo. Por vezes encontrarão alguns obstáculos, pois normalmente, não é fácil surgir alguém que “compre” o negócio para poder dividir o dinheiro igualmente. Portanto, será necessário procurar alguma alternativa para cada caso específico”, explica a advogada.

A partilha de bens entre os casais – considerando o regime parcial de bens, o mais comum nos casamentos brasileiros – é outro tema que costuma causar divergências no momento da separação. As regras do regime costumam ser claras: só são divididos os bens que foram adquiridos pelo casal após a união. No entanto, em caso de participação na valorização de empresa constituída por um dos cônjuges, existe possibilidade em que esse aumento do valor do bem pode ser dividido com ex-cônjuge.

“Caso a empresa não tenha tido uma valorização patrimonial significativa durante o casamento, ou seja, caso não seja possível dizer que aquele casamento beneficiou a empresa de forma significativa, então o negóciopor ocasião do divórcionão entrará na separação patrimonial. No entanto, se for possível constatar que a valorização patrimonial da empresa foi notável durante o casamento, então o cônjuge que não é sócio do negócio tem direito de, no mínimo, questionar a viabilidade de partilhar essa valorização. Isso porque, entende-se que foi justamente na constância do casamento que essa empresa teve valorização ou rendimento”, explica a advogada.

Confusão patrimonial entre empresa e administrador também pode levar a partilha dos bens

Outra situação em que um dos envolvidos no relacionamento tem direito aos bens de empresa adquirida pela ex-mulher ou ex-marido em um regime de separação parcial ocorre quando é verificada a chamada confusão patrimonial, envolvendo empresa e o administrador, como explica Aleksandra Blas, que tem mais de seis anos de experiência na área de Direito.

“A confusão patrimonial fica caracterizada quando há movimentação entre contas pessoais do dono da empresa e as contas bancárias do próprio negócio. Por exemplo, suponha que o cônjuge dono do negócio resolveu comprar alguns equipamentos para a empresa, como celulares e tabletes. No entanto, em vez de usar fundos do próprio negócio (da pessoa jurídica), ele usou dinheiro da sua própria conta pessoal. Esse tipo de situação ajuda a caracterizar uma confusão patrimonial entre empresa e dono”, diz.

Nesses casos, segundo a advogada, há o entendimento de que é possível tratar a empresa como patrimônio partilhável dentro de um divórcio. No entanto, essa situação depende de cada contexto e cada caso.



Maior queijo do mundo será produzido em Ipanema – MG

A cidade de Ipanema, MG, realizará nos dias 16, 17 e 18 de junho, a 12ª edição da Festa do Queijo, um evento que já se tornou tradição não só localmente, mas em todo o estado de Minas Gerais.

Ipanema já detém o recorde de maior queijo do mundo, e este ano a expectativa é de que a iguaria alcance cerca de 2.400kg.  Na última edição do evento, realizada em 2019, o recorde foi de 2.284kg para o queijo, 828kg para o doce de leite, e 1.150 litros para a queimadinha.

Ipanema é uma importante bacia leiteira do Vale do Rio Doce. Com 20 mil habitantes, localizada a 365 km de Belo Horizonte, 75 km de Caratinga e 80 km de Manhuaçu, tem como propulsor da economia a pecuária leiteira. A cidade ficou nacionalmente conhecida pela produção do queijo gigante, e este ano, em parceria com o laticínio Dois Irmãos e a fábrica de doces Nhá Nair, espera realizar a maior edição do evento.

O prefeito Júlio Fontoura conta que a expectativa dos ipanemenses para o evento é alta, e que a festa é motivo de orgulho para o povo da cidade. “Está chegando a melhor edição de todos os tempos da Festa do Queijo de Ipanema. Trabalhamos para melhorar a cada ano este evento que colocou Ipanema no cenário nacional. Cada ipanemense pode se orgulhar desta festa. Desta cidade. Do queijo. Do doce. Do leite. Cada ipanemense pode e deve se orgulhar de ser ipanemense’’.

No dia 18 de junho, o queijo e o doce de leite desfilarão pela cidade em carro aberto e em seguida serão cortados e distribuídos gratuitamente para a população na Praça Coronel Calhau.

Para a pesagem do queijo e do doce de leite, a auditoria será realizada pelo Rank Brasil. Além das iguarias gigantes, a Festa do Queijo conta com uma programação voltada para a valorização da gastronomia e da cultura local, e contará também com shows de talentos da região – tendo como atração principal o cantor Tierry.

A empresária no ramo de restaurantes, Ivone Cristina, relata que a festa é essencial para a economia local. “Estamos ansiosos para receber novamente os visitantes, familiares e amigos. Ipanema tem muito a oferecer, desde paisagens, nossa rica cultura e culinária. A realização do evento é um marco na retomada do turismo após a pandemia. Desde 2020 esperamos pela realização deste evento, pois ele é um dos principais acontecimentos que alavanca a economia local.”

Produção do queijo, doce de leite e queimadinha

Para a produção do queijo, serão gastos 25 mil litros de leite, além de outros ingredientes, como cloreto de cálcio, coalho, fermento lácteo e sal. O queijo é produzido em um único dia, no entanto, seu período de maturação é de seis dias.

Já o doce de leite, levará aproximadamente 1.600 litros de leite em sua produção, 440 quilos de açúcar, além de glicose e um redutor de acidez. Seu tempo de fabricação é de dois dias, e ele será produzido na semana do evento. A estimativa é de que o doce também bata seu próprio recorde e atinja cerca de 900kg.

Para a fabricação da queimadinha, serão gastos aproximadamente 1.200 litros de leite e açúcar. Ela será produzida no dia do evento e armazenada em um bule de aço inox com 1,80 metros de altura, dois metros de diâmetro e um metro de base para fogareiro.

O queijo, a queimadinha e o doce de leite serão distribuídos para a população na tarde do dia 18 de junho.

 

 



Expo Brasil Solar levou negócios e networking a Belém e Recife

A Expo Brasil Solar, evento focado no que há de mais atual em soluções para o mercado de energia solar fotovoltaica, teve duas edições regionais recentemente: em 12 de abril, em Belém-PA, e em 19 de maio, em Recife-PE.

Na capital paraense, a feira teve palestras como “A importância da Segurança e Medicina do Trabalho em empresas prestadoras de serviço para prevenção de acidentes”, com o engenheiro Deusomir Junior, “Overload de Inversores – geração versus custo”, proferida por Felipe Régis, coordenador Técnico e Comercial na RB Solar, e “A Importância do Incentivo às Leis Municipais na Geração de Energia Solar”, a cargo do vereador de Belém, Pablo Farah.

A programação também trouxe temas como “Os Desafios do Empreendedorismo no Setor Solar”, com Walber Friths, diretor de Operações da Belsol Tecnologia, “A Política da Sustentabilidade com Ênfase na Energia Solar”, pela especialista Kelvyn Ogawa, “Alavancando suas vendas através de Tecnologias disruptivas”, com Ricardo Saraiva, diretor Comercial da Edmond Solar, e “Cuidados e riscos em instalações fotovoltaicas em estruturas sem uma análise técnica preliminar”, a cargo de Wanderson Moreira, CEO da Solar Brasil Engenharia.

Complementaram o evento palestras como “Técnicas Para Vender Sistema de Energia Solar”, ministrada por Grimualdo Rodrigues Pastana, coach e terapeuta, “A importância da energia solar no mercado de veículos elétricos no Brasil”, por Walber Oliveira, “Seguro Solar: uma projeção do setor”, pelo especialista comercial Marcos Guimarães, “Perfil comportamental e sua importância nos negócios”, por Gláucia Dias, da GAP Consultoria, “O Cenário da Energia Solar no Norte do Brasil”, por Ana Cristina Minarini. e “Como aumentar o faturamento com o setor de Pós Vendas”, com Marcela Alana, líder operacional da SolarView.

Já em Recife, a feira contou com o mesmo board de palestras especializadas, além de incrementos como “Oportunidades e Estratégias para Expansão do Setor Fotovoltaico no Estado de Pernambuco”, ministrada por Rudinei Miranda, presidente da Apesolar, “Alavancando suas vendas através de Tecnologias disruptivas”, com Ricardo Saraiva, diretor Comercial da Edmond Solar, e “Como desbloquear a comunicação para ter sucesso em vendas”, proferida por Mirian Campos, treinadora de equipes de Vendas e Master Coach.

Também ocorreram as apresentações “Soluções Financeiras Caixa- Energia Renovável”, ministrada pela gerente geral da Caixa Econômica, Rafaela Neves, “Marketing digital para integradores: como prospectar seu negócio no mundo digital”, com Paulo Botelho, CEO da BOT Marketing Digital, “Como aumentar o faturamento com o setor de Pós Vendas”, por Júlio Alves, consultor Comercial da SolarView PRO, “Jovens Empreendedores Ingressando no Mercado Fotovoltaico”, com o engenheiro Júlio César, da Electric Station Engenharia, e “A Geração Distribuída no Mercado Livre de Energia”, com Fábio Azevedo, diretor da Merx Energia.

A Expo Brasil Solar é uma realização da Start Produções, organizadora que já realizou mais de 100 palestras, somando mais de 500 horas de eventos em mais de 20 cidades brasileiras, nas quais se reuniu um público superior a 5 mil visitantes, conferindo mostras de mais de 100 expositores.



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