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É preciso mais movimento do que ergonomia para ter uma coluna lombar saudável

Em época de ascensão do teletrabalho, a ciência aponta uma solução ao alcance de todos para manutenção da saúde da coluna lombar. Mais eficiente do que investir em móveis ergonômicos, movimentar o corpo é a principal recomendação de especialistas em tratar pessoas com dor.  

Das condições musculoesqueléticas, a dor lombar é a causa número um no ranking mundial de doenças incapacitantes, à frente da depressão, segundo o Global Burden of Diseases (GBD) de 2020. No Brasil, doenças associadas à dor lombar têm sido motivo de afastamento pelo INSS nos últimos 20 anos.

Movimento ajuda a diminuir a dor lombar 

Estudo publicado recentemente na Cochrane Database of Systematic Reviews, avaliou 24.486 pessoas com dor lombar crônica tratadas com exercícios e verificou que, quem passou por terapia baseada em movimento, apresentou melhora clinicamente importante da dor e da incapacidade três meses após o início do tratamento, em comparação aos participantes que não estavam sob cuidados especializados, ou realizavam terapias passivas ou utilizavam placebo.

“A dor tem causas multifatoriais. Quem permanece num ambiente estressante, seja em casa ou na empresa, por período prolongado numa mesma posição, sedentário, com má qualidade do sono, realidade de muitos brasileiros, reúne todos os fatores para desenvolver dores nas costas e em outras partes do corpo”, explica Rafael Alaiti, CEO da Tato, healthtech especializada em fisioterapia.

Alaiti é fisioterapeuta pelo Hospital das Clínicas da USP (HC-FMUSP), mestre e PhD pela USP, e esclarece que a Tato realiza um mapeamento da saúde musculoesquelética dos colaboradores das empresas parceiras a fim de rastrear problemas, dar diagnósticos e propor planos individuais de tratamento. Ao receber feedback dos pacientes, sua equipe constata exatamente o que a literatura científica tem comprovado: “as pessoas e empresas podem até trocar os móveis por algo mais confortável, mas os problemas não melhoram enquanto não há tratamentos com terapias ativas e novos hábitos de vida”, adverte o especialista.

Recente revisão sobre dores lombares, divulgada no British Journal of Sports Medicine, revelou que movimentos terapêuticos são eficazes e devem ser incorporados aos cuidados para a coluna pois melhoram não apenas a dor, a função física e a força muscular, mas também a saúde mental.

Prevenção e tratamento

Para quem sofre de dores na coluna, a recomendação de Rafael Alaiti é procurar um fisioterapeuta ou médico e passar por uma avaliação para, a partir daí, iniciar um tratamento individualizado ou uma atividade física adequada à condição de saúde saúde e à sua preferência.

Por sua vez, quem pretende prevenir as temidas dores lombares ou no pescoço e demais áreas do corpo, a orientação do fisioterapeuta é: “manter-se em atividade regular, seja ela qual for”.



Prazo para entrevista de visto nos EUA bate novo recorde

Conforme o Departamento de Estado dos Estados Unidos reabre os consulados para entrevistas de vistos não emergenciais, os tempos de espera aumentaram drasticamente. Dados mais recentes dos consulados dos EUA no exterior, emitidos em junho de 2022, mostram que o tempo de espera pode levar mais de um ano.

Em abril de 2021, 76% dos consulados estavam total ou parcialmente fechados para agendamentos de vistos de não-imigrantes não emergenciais. Agora, em julho de 2022, mesmo com a volta dos trabalhos, o recorde de tempo de espera atingiu os turistas e viajantes de negócios: são 247 dias – contra apenas 17 em março de 2020. 

No mês de julho deste ano, 52% dos consulados agendaram entrevistas para turistas e viajantes de negócios com 6 meses ou mais de antecedência e 27% fizeram agendamentos para um ano ou mais de distância. Em Santiago, no Chile, os candidatos podem esperar 886 dias por uma entrevista, o equivalente a 2 anos e meio. Já no Rio de Janeiro, o período atingiu 454 dias. Em Porto Alegre, 406. E em São Paulo e Brasília, a média ficou em 360 dias de espera.

Segundo a advogada de imigração e fundadora do Castro Legal Group, Renata Castro, o aumento da demanda para visto de turista, principalmente para os brasileiros, não demonstra só o interesse do brasileiro em “passear nos EUA”. Para ela, essa é uma demonstração do desespero econômico e social que os brasileiros enfrentam hoje: “eles veem a possibilidade da obtenção do visto de turista para os EUA como uma porta de maneiras para morar no país, mesmo que de forma irregular”, disse.

Para os solicitantes de visto de imigrante, que inclui a permissão para se tornar um residente permanente, a situação é mais alarmante. Segundo dados do Departamento de Estado dos EUA, a carteira de pedidos de visto desta categoria é de mais de 400 mil. Em maio de 2022, apenas 42 mil vistos de imigrantes foram emitidos e a espera média para uma entrevista chegou a 10 meses. 

Ainda de acordo com a advogada, ao mesmo tempo em que a espera e a demanda por vistos aumentou, é de se esperar que o número de vistos negados também cresça, pois, segundo Renata, os Estados Unidos levam em conta a porcentagem de pessoas que tem os vistos aprovados e não retornam pro seu país de origem. Isso tem um impacto direto no número de vistos emitidos.

As estatísticas divulgadas não incluem o atraso de requerentes que buscam renovar seus vistos temporários. Recentemente, o Departamento de Estado dispensou a necessidade de obter uma entrevista para a maioria dos viajantes que já tinham visto nos últimos 4 anos. Mas a política tem sido implementada de maneiras muito diferentes em cada consulado. Alguns deles permitem que os solicitantes enviem a documentação necessária por correio, enquanto outros exigem que os candidatos levem pessoalmente e os demais ainda obrigam os candidatos a serem entrevistados.

Em 2012, quando o tempo de espera para vistos americanos atingiu altíssimos patamares, o então presidente Obama ordenou que 80% de todos os vistos temporários fossem emitidos em menos de 21 dias. Naquela época, turistas e viajantes de negócios brasileiros experimentaram a redução da espera de uma média de 114 dias para apenas 2 dias. 

Essa ordem executiva fez com que o tempo de espera do visto fosse reduzido drasticamente, mas o ex-presidente Trump rescindiu a medida e o presidente Biden não conseguiu reemiti-la. 



Feiras movimentam setor brasileiro de internet

Cidades como Rio Branco-AC e Natal-RN foram o foco do setor de provedores de internet (os chamados ISPs) no mês de junho. Os locais abrigaram edições regionais da ExpoISP, evento que reúne centenas de empresas e profissionais do segmento, e que esteve na capital do Acre no dia 23 de junho e, um pouco antes, na capital do Rio Grande do Norte, em 09 de junho. 

As feiras contaram com palestras, painéis e debates sobre temas relevantes para a área, como fibra óptica, saúde organizacional, redução de custos, XGS-PON e suas aplicações no mercado atual, marketing de indicação, ICMS para provedores, fusões e aquisições, proteção contra ataques DDoS, entre vários outros. 

O calendário da ExpoISP segue com edições regionais em Florianópolis-SC, Porto Alegre-RS, Cuiabá-MT, Manaus-AM, Campina Grande-PB, Brasília-DF, Belo Horizonte-MG, Salvador-BA, Boa Vista-RR e Fortaleza-CE. 

Já a edição nacional ocorre nos dias 02, 03 e 04 de novembro, em São Paulo-SP. Informações e inscrições em: https://www.expoispbrasil.com.br

A ExpoISP é realizada pela Start Produções, empresa que realizou mais de 500 horas de evento em 20 cidades brasileiras, reunindo um público superior a cinco mil visitantes e mais de 100 expositores. 



Clima do inverno pode agravar a saúde de alérgicos

O inverno no Hemisfério Sul, que tem derrubado as temperaturas em grande parte do Brasil este ano, chegará ao fim no dia 22 de setembro. De acordo com o Climatempo, as regiões Sul e Sudeste devem apresentar temperaturas mais amenas nos próximos dias e o tempo deve continuar seco.

Segundo as últimas simulações atmosféricas, a massa de ar quente e seca deve continuar em boa parte do país, garantindo dias ensolarados, com baixos índices de umidade do ar – condição que eleva o potencial para a ocorrência de queimadas e incêndios florestais. Em cidades como São Paulo (SP), a concentração de poluentes piora a qualidade do ar e interfere na saúde das pessoas de forma direta, sobretudo para crianças e idosos, conforme publicação da Secretaria Especial de Comunicação. 

Na capital paulista, o tempo se mantém estável e não há previsão de chuvas, Quando observados índices e umidade inferiores a 30%, a OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que sejam tomados alguns cuidados, como beber muita água e umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com o líquido.

Entre janeiro e maio deste ano, os registros hospitalares e ambulatoriais de doenças respiratórias aumentaram 89,73% em relação ao ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde publicados pela CNN. Em São Paulo, o número de atendimentos do gênero aumentou 52% na rede municipal. No primeiro semestre, foram 1.026.005 atendimentos de doenças respiratórias, contra 674.795 nos seis primeiros meses de 2021. Apenas para rinite alérgica, a alta foi de 67,13%.

Gisele Sapiro Levi, diretora da Theva – empresa que desenvolve colchões, produtos para cama, almofadas e linha acessibilidade -, destaca que o inverno reúne uma série de características que prejudicam a saúde das pessoas alérgicas.

“No frio, a sensibilidade aos alérgicos apresenta uma piora significativa. Isso porque a limpeza das vias aéreas acaba sendo prejudicada, acarretando em grande parte da população crises alérgicas – tanto em crianças, quanto em adultos. Ambientes fechados e aglomerados, tempo seco, mudança brusca de temperatura e amplitude térmica também favorecem a transmissão de vírus e proliferação de agentes infecciosos”, explica.

Sapiro conta que alergias como asma, rinite, urticária e dermatite podem piorar durante essas estações. “Colchões, tapetes, travesseiros e almofadas podem ser grandes vilões quando o assunto é ácaro. Por isso, além de manter o local ventilado, a limpeza dos objetos e a presença de capas protetoras específicas podem auxiliar nesta missão de afastar esses inimigos domésticos”.

A especialista acrescenta que é de conhecimento comum que determinados tecidos devem ser evitados por quem possui problemas alérgicos. “Já que alguns tipos de tecidos – devido à sua composição, podem ser mais prováveis de desencadear reações alérgicas ou irritativas” 

Além disso, de acordo com Sapiro, o enchimento desses materiais também pode evitar o problema. “O látex é recomendado para pessoas alérgicas, pois inibe a proliferação de ácaros e principais agentes causadores de doenças respiratórias, também é recomendado o uso de travesseiros e almofadas com enchimento em material sintético, ao invés de penas de ganso, por exemplo, já que este insumo de origem animal é grande vilã para pessoas que possuem asma”.

“Além disso”, prossegue, “vale apostar no tecido com tecnologia antisséptica, que resiste a lavagens e que elimina vírus, bactérias e microrganismos, segundo pesquisas comprovadas de laboratórios da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)”, reporta Sapiro.

Para mais informações, basta acessar: https://www.theva.com.br/



Quais são os principais riscos da automedicação?

Segundo um estudo publicado pelo ICTQ (Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade), em parceria com o Datafolha, 89% dos brasileiros afirmam que se automedicam. O hábito é maior entre pessoas com idades entre 16 e 34 anos: 95% dos entrevistados desta faixa etária confessaram que tomam remédios sem consultar um profissional de saúde. 

Em 2020, a plataforma de saúde Consulta Remédios também investigou o assunto e demonstrou que o consumo de medicamentos por conta própria, naquele período, já era uma realidade para 7 a cada 10 (73%) indivíduos. Segundo o exame, 43% dos participantes afirmaram que continuam se automedicando, mesmo sabendo dos perigos da prática que, na maior parte das vezes, busca o alívio imediato de sintomas, sem reconhecer e tratar suas causas, o que pode trazer problemas para a saúde.

Até 2050, 10 milhões de pessoas podem morrer a cada ano por conta da automedicação, de acordo com um relatório divulgado por entidades ligadas à ONU (Organização das Nações Unidas).

Juliana Doirado Aggio Rocha, especialista em marketing estratégico na área da saúde, afirma que a automedicação pode trazer uma série de riscos ao paciente. “A automedicação aumenta o risco de intoxicação e de interações medicamentosas graves e que podem causar a inativação de efeito de algum medicamento que a pessoa já faça uso. Além do mais, pode dar alergia, entre outros problemas”.

Dependendo da medicação, prossegue Rocha, o paciente que toma remédios por conta própria pode gerar sobrecarga no rim e no fígado e, até mesmo, agravar alguma patologia que ele já tenha, e causar dependência.

Ela também destaca que buscar conhecimento na internet se tornou algo corriqueiro em um cenário de doença. “Apesar de haver as ferramentas de pesquisa de fácil acesso, muitas das vezes os termos técnicos, até mesmo das bulas, podem dificultar o entendimento”.

Segundo uma sondagem realizada pelo Minuto Saudável, empresa do grupo Consulta Remédios, 94,4% dos brasileiros buscam informações de saúde na web. A maior parte das pesquisas diz respeito a sintomas e tratamentos de doenças, medicamentos e bulas.

A análise também mostra que, para 63% das pessoas, é “fundamental” que o conteúdo publicado na internet tenha sido criado ou revisado por um profissional de saúde, enquanto para 33,8% dos entrevistados este é um elemento “importante”. Para 0,8% dos indivíduos, a autoria do conteúdo sobre saúde “não é importante”. 

Para a especialista em marketing estratégico na área da saúde, o cenário ideal é que todos os pacientes tenham acesso à orientação médica de qualidade. Por outro lado, a realidade não permite que todo mundo passe por uma consulta médica para obter receita de cada medicamento que precisa tomar. “Por isso, buscar a assistência farmacêutica nas farmácias e drogarias é um elemento muito importante”, conclui Rocha.

Para mais informações, basta acessar: https://www.linkedin.com/in/juliana-doirado-aggio-rocha-1209be0406/



Produtividade agrícola pode ser beneficiada por soluções tecnológicas

O mercado agrícola nacional passa por constantes mudanças e, diante desse cenário, pequenos e médios produtores tendem a buscar inovação e criatividade para aumentar sua produtividade. Para alcançar um bom resultado é indicado que o produtor tenha conhecimento das particularidades da sua área.

De acordo com um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado em junho deste ano e que analisa a produtividade total dos fatores (PTF) na agricultura brasileira, a produção agrícola nacional apresentou, de 1975 a 2020, um aumento de cerca de 400% no indicador para agricultura no país. A pesquisa ainda afirma que, nesse contexto, a expansão do capital na forma de máquinas, fertilizantes e defensivos tem superado o crescimento dos demais fatores, como terra e mão de obra.

Os pontos determinantes para aumento da produtividade se relacionam com a boa gestão dos fatores “controláveis” dos processos. Para Thiago Guerra, CEO do INBC Group, empresa especializada em fertilizantes e soluções tecnológicas para o meio agrícola, nem sempre o incremento da produtividade está relacionado ao aumento de investimentos. “Muitas vezes há economia de recursos, se aplicados da forma correta, sejam relacionados ao solo, considerando os atributos químicos, físicos e biológicos ou à planta, com destaque para escolha do cultivo adequado ao ambiente produtivo. A proteção da lavoura, por meio produtos específicos, além do semeio na época recomendada, pode garantir a boa colheita”, afirma Thiago.

 

Sobre o INBC Group

Instalada em Palhoça, na Grande Florianópolis, a INBC é uma empresa catarinense que trabalha com pesquisa e desenvolvimento de soluções com base na Biomimética (ciência que estuda os processos utilizados pelas plantas e réplica em escala industrial), sua base de macro e micronutrientes, aminoácidos, ácidos fúlvicos/húmicos, complexos vitamínicos e extratos de algas.

Buscando estreitar o vínculo com os pequenos agricultores, a empresa catarinense está promovendo uma consultoria gratuita com suporte de uma equipe de agrônomos. Os produtores interessados podem ter acesso a um diagnóstico completo e orientações fornecidas pela equipe especializada. O agendamento pode ser feito de forma online através do site da empresa.

Para mais informações, basta acessar: http://www.inbcgroup.com.br



PABX em Nuvem apresenta soluções funcionais e intuitivas a empresas modernas

O sistema de PABX analógico, muito usado por empresas brasileiras desde os anos 90, vem sendo gradativamente substituído pelo novo formato cloud, de modo a atender os novos hábitos da população, ligados cada vez mais com a realidade virtual.

Responsável por permitir que usuários recebam chamadas internas e externas, a central telefônica Private Automatic Branch Exchange, cuja tradução é Troca Automática de Ramais Privados, foi criada com a meta inicial de facilitar a comunicação entre pessoas que compartilhavam um mesmo ambiente corporativo. Com o tempo, a central, que antes era bastante simples, foi sofrendo vários processos de inovação, até ganhar destaque nas empresas, e evoluir para o formato Cloud.

A inovação da ferramenta agregou funcionalidade e uso intuitivo, podendo ser usada com facilidade por empresas de todos os portes. Os custos associados à implementação, manutenção e tarifas desse novo formato também sofreram mudanças significativas, já que diminuíram consideravelmente em comparação aos primeiros anos do seu surgimento no país.

“Atualmente, as empresas podem contar com um sistema de ramais em nuvem capaz de gerar rapidez de comando nas ações, monitoramento em tempo real, controle de custos”, afirma Paulo Henrique Silva, gerente comercial da Conectel Telecom Multioperadora. E acrescenta: “Tudo isso através de um por plataforma online totalmente em conformidade com os tempos atuais”.

Para maiores informações, é possível acessar o site www.conecteltelecom.com.br



Congresso debate a importância das Águas Subterrâneas para a Mineração

Quais os desafios do setor de mineração no que diz respeito às águas subterrâneas? O que precisam fazer os gestores públicos e as empresas para que consultorias ambientais, laboratórios de análise de água e demais instituições possam garantir segurança técnica, jurídica e ambiental nos empreendimentos de exploração mineral? O que existe na lei e como aperfeiçoar as normativas?

Esses temas farão parte da mesa-redonda “Águas Subterrâneas e Mineração” que acontece no XXII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, marcado para o período de 2 a 5 de agosto, no espaço Arca em São Paulo. 

Após dois anos no formato virtual, o congresso, organizado pela ABAS – Associação Brasileira de Águas Subterrâneas – volta para o formato presencial e deve reunir mais de 1200 especialistas em hidrogeologia, gestores e representantes da sociedade brasileira.  

Aguardada com grande expectativa, a mesa-redonda vai discutir as questões mais urgentes envolvendo água e extração mineral. Entre os especialistas convidados para a atividade estão o Dr. Flávio M. Vasconcelos, geoquímico, presidente da ABAS de Minas Gerais, que fará a coordenação e moderação dos trabalhos, o Dr. Fernando Vilela, químico do Laboratório Campos Análises, o geólogo Antônio Bertachine, presidente da MD GEO para dar a visão das empresas de consultoria e o engenheiro master da Vale S.A., Dr. Ruberlan Silva, que vai expor sobre o desenvolvimento tecnológico na área de geoquímica ambiental e relatar sobre estudos de predição da qualidade da água no ambiente da mineração.

Caminho sem volta

“Todos nós, profissionais, técnicos, pesquisadores e empresários precisamos de mais de proatividade na busca de soluções que garantam a boa qualidade das águas subterrâneas e superficiais na explotação mineral”, diz Flávio Vasconcelos presidente da ABAS de Minas Gerais.  “O licenciamento ambiental não pode ser algo genérico. As autarquias precisam questionar o setor privado em relação aos possíveis impactos ambientais na disponibilidade e qualidade nos recursos hídricos locais. Vale lembrar algumas situações recentes, quando fomos obrigados a aprender pela dor”. Ainda de acordo com o especialista, a exploração mineral pode alterar a qualidade e a quantidade da água, tanto no escoamento superficial como no fluxo subterrâneo.

“Mas sabemos também que a mineração recicla em média 90% da água utilizada em seu processo de lavra e beneficiamento mineral. Portanto, para garantir o bom manejo das águas nas minerações é importante adotar, sobretudo, medidas preventivas em relação a possíveis impactos na qualidade água, um recurso absolutamente indispensável à vida”, alerta o presidente da ABAS MG.

Flávio Vasconcelos diz que esse é um caminho sem volta. Para ele, é imperativo aos órgãos ambientais a exigência, do cumprimento das normativas já bem estabelecidas no país (CONAMA 420/2009 e CONAMA 396/2008) em todas as etapas, desde o licenciamento ambiental, o comissionamento das instalações, durante as operações e nos planos de fechamento das minas.”

Segundo o presidente da ABAS de Minas Gerais existem no Brasil e no mundo bons exemplos dessas operações, onde grandes volumes de água que vão além das necessidades de consumo das mineradoras são utilizados para abastecimento público, irrigação, indústrias, entre outros. “Ao mesmo tempo, o desenvolvimento de técnicas eficazes de descontaminação tem dado cada vez mais destaque para a hidrogeologia brasileira.”

Democratizar o conhecimento

Tradicionalmente, os eventos da ABAS são palco para grandes debates sobre águas subterrâneas, seu mercado e sua importância para a sobrevivência do planeta. De acordo com a entidade, democratizar o conhecimento e promover a capacitação técnica tem sido um dos principais objetivos da ABAS. 

“Nos nossos eventos discutimos não apenas questões como a manutenção dos empregos e da atividade econômica, mas a preservação, estudos de qualidade, gestão de efluentes, gestão de águas subterrâneas e outros temas relevantes para a sociedade”, diz Flávio Vasconcelos.

Além de mesas-redondas, workshops e palestras sobre os principais assuntos ligados às águas subterrâneas, o congresso, cujo tema central é: “Águas subterrâneas, invisível, indivisível e Indispensável” abrigará ainda o XXIII Encontro Nacional de Perfuradores de Poços e a Fenágua – Feira Nacional da Água 2022.

A mesa-redonda “Águas subterrâneas e mineração” será no dia 4 de agosto das 13h00 às 15h30 no auditório 3 do Espaço Arca.

A programação completa do congresso pode ser vista em: https://xxiicongressoabas.abas.org/

XXII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas – 2 a 5 de agosto de 2022

Espaço Arca: Rua Manoel Bandeira, 360 – Vila Leopoldina – São Paulo

ABAS –  www.abas.org



QR Code: ferramenta pode ser usada para roubo de dados

O QR Code é uma forma de armazenamento de dados que podem ser lidos com um smartphone ou outro dispositivo. O código se popularizou durante a pandemia causada pela Covid-19 e foi utilizado para evitar contato com objetos como cardápios de restaurantes, cartões de visitas e hoje é utilizado até para pagamentos. Feiras e eventos, na sua grande maioria, colocam um QR Code no seu stand direcionando para os seus contatos e até mesmo para pesquisas de mercado e ações de marketing. Segundo dados da Febraban, 35% dos consumidores brasileiros que têm smartphones já usaram QR Codes para fazer compras ou transferir dinheiro.


Apesar da praticidade, o QR Code não é menos vulnerável a ataques do que outras formas de tecnologia. “A população está acostumada a escanear o QR Code de forma automática sem se atentar em que URL está entrando ou até se está sendo feito download de algum arquivo”, alerta Diogo Nakazawa, gerente comercial da Zyxel Brasil, multinacional na área da tecnologia. Uma pesquisa realizada pela MobileIron, provedor de plataforma de segurança móvel, reforçou a falta de preparo dos usuários. Dos 2.100 consumidores nos EUA e no Reino Unido entrevistados, quase 75% não conseguem distinguir um QR Code legítimo de um malicioso. 


Esse comportamento abre brecha para que crackers (termo usado para designar o indivíduo que pratica a quebra de um sistema de forma ilegal) quebrem códigos de segurança, tendo acesso a informações sigilosas e dados pessoais de quem acessa o QR Code. Também é possível que a URL direcione a pessoa a um site malicioso ou até abra um aplicativo no smartphone, fazendo-a com que execute alguma ação. 


Uma maneira de proteger a rede de invasões e arquivos maliciosos é aumentar a segurança da navegação, como acontece com o Firewall UTM. Fabricado por grandes empresas de tecnologia, o dispositivo conta com um conjunto de recursos e serviços de segurança, como antivírus e AntiSpam, além de filtros de conteúdo e aplicativos, ajudando empresas a deter a invasão ou a implantação de arquivos maliciosos em seus QR Codes. 


“Os benefícios se estendem também para os usuários, já que estar conectado a uma rede segura através de um Firewall UTM permite que o site malicioso seja bloqueado, evitando acesso de forma indevida e insegura”, finaliza Diogo Nakazawa. 



Tecnologia se torna um dos principais fatores para a evolução da logística

A tecnologia vem ganhando cada vez mais espaço nos processos logísticos. O setor, que segue em constante expansão, busca soluções para tornar o mundo cada vez mais conectado e globalizado. A logística internacional, principalmente depois da pandemia, tem se mostrado uma atividade de altíssimo valor e importância. Para que os processos sejam otimizados e ocorram de forma mais eficiente, as empresas investem na inovação.

Os avanços não são apenas uma aposta para o futuro, mas realidade para empresas que já colhem bons resultados. “Na nossa empresa, conseguimos reduzir em mais de 50% o tempo utilizado com comunicação através de uma integração de sistema global. Além disso, o cliente consegue saber em tempo real o local de sua carga. Além disso, o sistema de blockchain já é uma realidade, trazendo mais segurança de informações e maior agilidade”, afirma o especialista em logística Luís Felipe Campos.

Os avanços tecnológicos na logística têm papel fundamental para a eficácia e segurança quanto a uma série de itens como, por exemplo, rastrear e controlar as mercadorias, acelerar os processos documentais, cumprir legislações alfandegárias, entre outros.

“No porto de Rotterdam, por exemplo, o transporte dos containers internos é feito quase que completamente de forma autônoma através de caminhões sem motoristas. Da mesma forma, muitos armazéns tem trabalhado na Alemanha, onde o computador faz a disposição da mercadoria até o caminhão”, explica o especialista.

Além de ser um diferencial de mercado, a inovação em logística tem impacto em todos os negócios. Agrega-se valor para as empresas do segmento e contribui-se com resultados diretos tanto nas operações quanto para o ecossistema do setor como um todo. A eficiência dos processos logísticos é proporcional aos investimentos em tecnologia que a empresa realiza.

“Não há dúvida que a tecnologia moderna e madura na cadeia de suprimentos é uma importante vantagem competitiva entre todas as empresas do mundo logístico. Por isso os investimentos em novas tecnologias vão surgir e muitos especialistas ainda acreditam que será a sofisticação da transformação digital”, conclui Campos.



Balança comercial da Alemanha registra déficit pela primeira vez em 30 anos

Pela primeira vez desde 1991, a balança comercial da Alemanha teve resultado negativo, segundo o Departamento Federal de Estatísticas alemão (Destatis). A queda registrada em maio de 2022 foi de 1 bilhão de euros. Houve uma redução de 0,5% nas exportações e um aumento de 2,7% nas importações.

“O déficit na balança comercial da Alemanha, uma das economias mais fortes da Europa, sofreu um abalo muito forte, com considerável queda nas exportações e aumento dos custos das empresas. O resultado também foi puxado pelo aumento dos custos de energia, alimentos e transporte. O conflito entre Ucrânia e Rússia contribuiu em um efeito cascata, bem como os lockdowns ocorridos na China”, afirma o especialista em logística Luís Felipe Campos, que possui experiência no setor internacional principalmente no trade Europa-América Latina.

O saldo da balança comercial é igual ao valor total da exportação menos o valor total da importação. Dessa forma, a Alemanha que é um típico exportador, está importando mais. Como consequência há uma desvalorização da moeda e aumento dos juros. A Alemanha registrou, em maio deste ano, a maior inflação em 50 anos, com acúmulo de 7,9% nos últimos 12 meses. A última vez que o país teve uma inflação neste nível foi há quase 50 anos.

“A necessidade do momento faz com que um país adquira produtos internacionalmente, ou seja, realize mais importações, que é mais barato do que os produzidos no próprio país. O problema maior é que se perdurar o déficit comercial, por muito tempo, pode enfraquecer a moeda local. Com os preços dos alimentos e da energia em alta, a balança comercial alemã leva um baque e acaba por preocupar os mercados, que já temem por uma recessão no continente europeu” explica Campos.

A alta dependência do mercado europeu com as fontes de energéticas russas, junto às sanções implantadas ao país acabaram por disparar os preços do petróleo no mercado internacional. A guerra também causou uma crise no abastecimento alimentar mundial, já que a Ucrânia teve que interromper suas exportações de grãos. A principal política implica que o setor logístico continue cada vez mais investindo em infraestrutura e serviços, o que deve impactar positivamente.

A turbulência no setor logístico e de abastecimento, influenciada pela guerra atual e pelo aumento nos custos de produção, agravaram de forma global, fazendo com que a tendência seja de cautela para uma avaliação concreta sobre os próximos meses.

“A expectativa para o intervalo entre 2022 e 2024 é positiva para a economia alemã, mesmo crescendo menos, devido a influência da guerra entre Ucrânia e Rússia. Quanto aos próximos meses, o efeito da recuperação, mesmo com o otimismo, deverá ser impactado pelos aumentos de preços das matérias primas. Neste caso, o risco e a incerteza no comportamento na cadeia de suprimentos são difíceis de medir. Podemos dizer que a recuperação nos próximos meses será “morna”, conclui o especialista.



Rede Ikesaki cria ampla campanha para comemorar seus 58 anos de história

Em julho a Rede Ikesaki completa 58 anos de história e para comemorar essa trajetória a empresa desenvolveu uma ampla campanha que abrange TV e redes sociais. Embasada pelo mote “Vem, vem, vem, pra Ikesaki, vem”, a campanha é estrelada por profissionais da beleza. São eles o cabeleireiro Marco Antonio de Biaggi, o maquiador Beto França, a esteticista Priscilla Ferrari, a manicure Faby Cardoso e o barbeiro Nariko, cada um representando seu segmento. “Eles foram escolhidos para representar os profissionais de todo o Brasil, porque sempre se relacionaram com a marca Ikesaki e possuem uma história com a gente”, explica Edilaine, gerente de marketing. “A história profissional deles caminha ao lado da nossa, muitas parcerias já foram feitas e sabemos do amor e respeito que cada um tem com a marca”, finaliza Edilaine.

Esse material será veiculado na RedeTV nos programas Você na TV, Vou te Contar, TV Fama, A Tarde é Sua, Superpop e Sensacional, todos com 60’ e com apresentação diária. A campanha também poderá ser vista nas redes sociais da Ikesaki, e em todas as peças publicitárias.

Apoiada no pilar de que a beleza é para todos, o marketing pensou na comunicação de forma global. Além da presença na TV, a marca também desenvolveu campanhas diárias nas redes sociais que dão descontos especiais em lojas e lives com influenciadores.

A campanha está embalada por um jingle criado e lançado especialmente no mês em que a empresa completa 58 anos de história.

Websérie  

Nas ruas outra ação vai movimentar os salões de beleza. Uma websérie será apresentada pelo maquiador André Sartori, que fará visitas surpresas aos estabelecimentos com o objetivo de conhecer a história do profissional e sua relação com a Ikesaki. Esses encontros serão registrados e poderão ser assistidos no canal do YouTube da marca.

Uma plataforma só para os profissionais

A rede sempre foi parceira dos profissionais da beleza e para fortalecer ainda mais esse relacionamento, a Ikesaki Educacional preparou uma plataforma exclusiva com toda a programação de cursos para cabeleireiros, barbeiros, depiladores, manicures e esteticistas. Com essa ferramenta fica muito mais fácil visualizar toda a programação e em qual unidade o curso vai acontecer, por exemplo. Além de permitir a inscrição de forma virtual. As ações envolvem todos os canais de vendas, que são lojas, televendas e e-commerce.

A rede Ikesaki foi fundada pelo Sr. Hirofumi Ikesaki, em 1964, no bairro da Liberdade. Hoje a empresa tem 9 lojas, sendo 6 em São Paulo, 1 em Campinas, 1 em Osasco e 1 no ABC paulista. 



Deep web: especialista conta como proteger dados pessoais e de empresas

A internet possibilitou uma série de facilidades para tarefas que antes eram desempenhadas presencialmente, como o pagamento de contas, a contratação de colaboradores, o agendamento de consultas, entre outras. Se a tecnologia contribuiu para facilitar o dia a dia nessas atividades, por outro lado mostrou que é necessário cuidado ao compartilhar certas informações na rede. Além das chances de ter dados pessoais e de empresas vazados na internet, outra preocupação é a venda desses dados na deep web – sites que não aparecem nas páginas de buscas e que geralmente não são vigiados pelo governo. Pensando nisso, o Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista – IDESP, escola de negócios focada em continuidade de negócios e cibersegurança, aponta como prevenir e o que fazer em caso de dados vazados.

De acordo com um levantamento feito pela Surfshark, o Brasil foi o sexto país mais atingido por vazamentos de dados no ano passado, foram 24,2 milhões de perfis de usuários com informações expostas por conta de ataques ou brechas em sistemas. “Na realidade, os vazamentos de dados ocorrem não só na deep web, mas também na surface. Entre os principais vetores de disponibilização de informação na deep web estão vazamentos de dados ocasionados por ransomware, além de pessoas que caem em phishing, técnica usada para enganar usuários e conseguir informações confidenciais. Isso porque as empresas têm falhas que permitem essa extração de dados”, explica Thiago Bordini, coordenador e professor da pós em Cyber Threat Intelligence, no Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista (IDESP).

Entre as informações que costumam ser vazadas nesse ambiente estão e-mails, senhas, CPFs, logins de acesso, dados cadastrais e de cartões de crédito. Em caso de ransomware, em que cibercriminosos podem exigir dinheiro de resgate para restabelecer o acesso aos dados, normalmente pode haver vazamento de documentos e e-mails sensíveis da instituição. Segundo o especialista, o golpe mais comum é o acesso indevido a plataformas. “São realizadas principalmente por meio de credenciais que vazaram. Com esses acessos é possível a extração de outros dados, tentativas de fraudes e até mesmo ataques direcionados, as possibilidades são infinitas”, destaca.

Como saber se os dados foram vazados

Para empresas e organizações é possível contratar uma consultoria especializada para fazer esse monitoramento. Para pessoas físicas é indicado fazer buscas no Google ou contratar empresas como o Serasa, para monitorar o uso indevido do CPF. Além disso, a Axur disponibiliza um site chamado minhasenha.com.br, onde o usuário pode checar se a senha pessoal vazou na internet, por meio do e-mail. Sempre que houver um vazamento relacionado ao e-mail, o usuário recebe um alerta.

O que fazer após o vazamento de dados

O ideal é pedir a remoção dos dados em casos de ambientes que possibilitem essa ação. Caso a informação esteja indexada no Google, por exemplo, é possível pedir para a empresa a desindexação daquele conteúdo. No caso de empresas, podem solicitar a remoção do conteúdo junto ao provedor que está hospedando o site. Já na deep web o ideal é acompanhar o uso desses dados e em casos de e-mails vazados, trocar as senhas e habilitar um segundo fator de autenticação. Além disso, não reutilizar aquela senha em outras plataformas.

Como proteger os dados na rede

Sempre manter os computadores e programas atualizados, utilizar antivírus e ter atenção com páginas falsas e promoções em que é necessário o preenchimento de informações pessoais. Para empresas é necessário ter um monitoramento tanto interno quanto externo de especialistas em cyber security. “Uma boa política de cibersegurança, investimento em soluções de antivírus, a contratação de testes de intrusão, implementação de segundo fator de autenticação podem ajudar a minimizar bastante os vazamentos. No caso de empresas, a conscientização do público interno é sempre muito útil, além de um treinamento recorrente”, finaliza Bordini.



Escassez de mão de obra abre espaço para a evolução de ferramentas para R&S

Segundo dados do último Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), diferentes setores relatam dificuldades para encontrar mão de obra qualificada após os reflexos deixados pela pandemia. Quase 90% das empresas pesquisadas vêm gargalos no recrutamento causados pela extensão dos processos seletivos em função da escassez de mão de obra. 

Na recente pesquisa da ManpowerGroup, 81% dos empregadores disseram enfrentar dificuldade para encontrar trabalhadores com a qualificação necessária. A pesquisa levanta que os principais setores com falta de mão de obra qualificada estão no mercado financeiro, tecnologia e indústria, seguidos por educação, saúde e governo.

A SEGS afirma que essa situação pode ser revertida com o auxílio da tecnologia. As plataformas de recrutamento e seleção agem de forma rápida e precisa sobre a escolha de perfis potencialmente interessantes para as empresas apoiando-se em sistemas de ponta mais efetivos, como inteligência artificial e outras ferramentas inovadoras.

Estratégias de recrutamento para buscar profissionais qualificados

Em meio a um cenário de escassez de talentos, encontrar profissionais adequados tem causado impactos tanto no processo seletivo quanto na jornada desses profissionais dentro das organizações. Por isso, a tecnologia e o olhar estratégico estão sendo cruciais para não deixar as organizações paradas por falta de pessoal.

Para Thiarlei Macedo, diretor da Skeel – Recrutamento Inteligente, a solução para auxiliar os setores de recursos humanos na busca por talentos está no desenvolvimento de estratégias de headhunting e alinhamento de fit cultural. “Profissionais têm buscado cada vez mais encontrar um local de trabalho alinhado aos seus valores, para que possam se desenvolver e crescer”, afirma o diretor. 

Desde 2018 a plataforma desenvolvida pela equipe de Macedo tem trabalhado na criação de novas formas para melhorar a performance dos profissionais da área, a captar e desenvolver processos seletivos mais eficientes. Segundo ele, os diferenciais estão na aplicação da inteligência artificial durante o processo seletivo, que além de reduzir o tempo, facilita na identificação do profissional ideal de acordo com a vaga e perfil da empresa. Além de uma funcionalidade exclusiva de headhunting que auxilia na busca dos profissionais e inserção nos processos seletivos abertos. 



Health Analytics atua na melhoria da saúde de colaboradores

Prevenir é melhor do que remediar. O ditado popular presente em rodas de conversas agora está reforçando um tema muito debatido entre os executivos de RH e Gestão de Pessoas: colaboradores saudáveis têm produtividade maior. 

Os gestores de RH diariamente precisam lidar com cinco gerações: Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964), Geração X (1965-1980), Geração Y ou Millennials (1981-1996) e Geração Z (1997-2010). Não é tarefa fácil, pois cada uma dessas gerações tem algumas características específicas e maneiras de pensar, agir, aprender e se comportar nos diferentes ambientes profissionais. 

A forma de lidar com os benefícios também está mudando. Hoje, não basta apenas oferecer recursos, é preciso medir como estão sendo utilizados e seus impactos no ambiente de trabalho. Pesquisa DataFolha sobre uso de medicamentos, por exemplo, endossa essa tese: 87% da população brasileira compra os produtos do seu próprio bolso e 63,5% dos pacientes entre 40 e 59 anos têm alguma doença crônica, mas não seguem o tratamento. Logo, alguma consequência impacta o mundo corporativo:

  • Aumento de turnover por baixa lealdade;
  • Baixa produtividade, engajamento e performance;
  • Aumento de custos com afastamentos por doenças, absenteísmos e horas improdutivas causadas por problemas de saúde (presenteísmo);
  • Custo de oportunidade (perda de receita, interrupção de projetos e outras oportunidades perdidas por conta da ausência por saúde).

“O Health Analytics usa o conceito de inteligência de dados. Tem como base o comportamento de consumo de medicamentos dos colaboradores e gera estatísticas que ajudam os gestores na detecção de possíveis problemas de saúde e na tomada de decisão para solucioná-los. Isso é possível por meio de um painel de dados com análises que mostram a presença de doenças crônicas, epidemias e outros indicadores na companhia”, diz Bruno Souza de Oliveira, Co-Founder & COO/CTO da Medipreço, startup que apostou na tecnologia e faz uso de dados e atendimento humanizado para melhorar a qualidade de vida de colaboradores em organizações.

Grandes empresas já adotaram o Health Analytics

Danone, Creditas, Leroy Merlin e Hypera Farma foram algumas das marcas que adotaram os benefícios do Health Analytics.

No caso da Danone, a companhia está disposta a mudar a relação de seus colaboradores com a própria saúde. Fundada em 1919 e presente em 120 países, a empresa do segmento alimentício lançou no início de 2020, antes mesmo da pandemia da covid-19, um programa inovador para refundar protocolos de autocuidado e a própria noção que o time tinha sobre  bem-estar. 

“Identificamos aspectos que estavam ultrapassados quando víamos a relação entre direito e dever na saúde. Na Constituição, a saúde é um direito da população e um dever do Estado. Entendemos que isso passa pela relação entre empregado e empregador — as pessoas acham que têm o direito de receber saúde, e o empregador precisa prover isso. O colaborador entende que o plano é dele, e ele usa do jeito que quer, e isso não traz benefícios para o colaborador ou para a empresa. A Danone trabalha muito a autogestão da saúde — fazer o funcionário entender que é responsável pelo seu próprio bem-estar. A missão é empoderar o danoner no cuidado com sua saúde, tendo a Danone como parceira”, explica José Maciel Filho, Gerente de Saúde Corporativa da multinacional.

A atenção com a saúde do danoner, termo usado pela empresa para se referir a seus colaboradores, foi dividida em quatro níveis. No primeiro estágio, a companhia colocou as ações voltadas a evitar que as pessoas adoeçam; no segundo, as iniciativas que cuidam de quem apresenta um quadro de doenças. O terceiro patamar refere-se aos quadros crônicos, e o ciclo termina com um trabalho de assistência social na quarta etapa. A Danone criou então um cabedal de ferramentas para prestar suporte a cada fase, com aplicativos para suporte a exercícios físicos, meditação e mapeamento da saúde mental.

“Foi uma reformulação de mindset, e uma mudança assim pode acontecer de duas formas. Você pode trabalhar o mindset e depois trazer ferramentas, e tínhamos a intenção inicial de seguir dessa forma, mas por causa da pandemia e da necessidade que houve nos dois anos precisamos mudar o formato. Colocamos in place as ferramentas e reformulamos o time de saúde como um todo”, conta Maciel Filho. 

 

Custo médico-hospitalar é quatro vezes maior do que a inflação

Estudo da International Stress Management (ISMA) considerou a força de trabalho brasileira como a segunda mais estressada do mundo, sendo que 72% dos trabalhadores no Brasil sofrem de estresse e 32% de síndrome de burnout. Em dez anos, o número de funcionários que buscaram auxílio psicológico aumentou 250% segundo dados da consultoria Optum.

Quando esse quadro e outros, também crônicos que afetam a saúde e o bem-estar dos colaboradores, são associados ao momento econômico, o cenário fica ainda mais grave. O fato pode ser constatado por um estudo da Mercer March Benefícios: no Brasil, entre 2012 e 2019, o custo médico-hospitalar subiu impressionantes 149%. O crescimento é 4 vezes maior do que a inflação.

De fato, os gestores de RH estão preocupados com o aumento de turnover por baixa lealdade; baixa produtividade, engajamento e performance; planos de saúde cada vez mais caros e aumento de custos com afastamentos por doenças, absenteísmos e horas improdutivas causadas por problemas de saúde (presenteísmo). O conceito de Health Analytics veio para contribuir em tomadas de decisões que melhorem o ambiente de trabalho e, principalmente, a saúde dos colaboradores.

Mais informações: Medipreço 



Especialista dá dicas para empreender na internet

Segundo pesquisa feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), o país chegou à marca de 152 milhões de usuários da web entre 2020 e 2021. Para empreender na internet e se destacar em meio à concorrência, é preciso vender produtos ou serviços online de maneira segura e profissionalizada, formatar um site, ter um domínio e hospedá-lo em uma plataforma confiável. Entretanto, antes de investir em tecnologia, é preciso fazer uma revisão geral e derrubar mitos que só atrapalham o crescimento saudável e “pé no chão” que o universo virtual traz.

Muitos empreendedores pensam em transformação digital como um processo puramente tecnológico e voltado somente para grandes empresas. Não é o que se tem visto nos últimos dois anos com o crescimento do e-commerce. A digitalização, independentemente do tamanho do negócio, é cada vez mais essencial no mercado.

“Parece esquisito, mas a transformação digital não é possível sem pessoas mas, as pessoas certas. E o medo dos profissionais em um processo desses é perder o emprego. É uma preocupação legítima, que precisa ser trabalhada durante toda a implantação para evitar boicotes – inconscientes ou não”, explica Raquel Dalastti, head de produtos na Locaweb, empresa especializada em soluções digitais para PMEs (Pequenas e Médias Empresas). 

Além disso, vale investir em tecnologias consistentes e adequadas, minimizando problemas. De acordo com ranking de Commerce Digital de 2022 da EShopper, o baixo desempenho é uma das maiores causas de abandono do site: 47% dos consumidores esperam que um site seja carregado em 2 segundos, 53% dos usuários de celular abandonam um site que leva mais de 3 segundos para carregar e 80% dos consumidores dizem que um site lento é mais frustrante do que um site temporariamente inativo.

Com isso, como próximo passo, a especialista indica mapear as tecnologias e dispositivos que a empresa já dispõe e como são utilizados para melhorar o desempenho do negócio. “A partir daí, será mais fácil saber o que precisa ser atualizado ou trocado, quais serviços serão contratados, quais áreas serão priorizadas, em quanto tempo e, principalmente, dentro de qual orçamento”, explica a executiva. 

A especialista cita as tecnologias indicadas: 

  • Criar um e-mail profissional

A percepção do negócio online depende de detalhes importantes, como ter um site com o domínio de internet do seu negócio (www.nomedasuaempresa.com.br), o que também se aplica ao seu e-mail profissional (contato@nomedasuaempresa.com.br). Ter um e-mail com domínio gratuito como meio de comunicação pode gerar insegurança em possíveis clientes, que perceberão sua marca como principiante ou amadora. 

  • Espaço de armazenamento e banco de dados

Itens essenciais para quem vai empreender de maneira profissionalizada pela internet. A base de clientes e produtos crescerá de maneira exponencial e essas infraestruturas garantirão que tudo ocorra de maneira segura e ágil.  

  • Gestão de redes sociais

Para quem está começando agora, com recursos financeiros limitados, o ideal é fazer o simples bem-feito. É importante analisar quais são as redes sociais favoritas do público-alvo e em qual delas ele é mais suscetível a comprar. Supondo que a escolha foi o Instagram, uma plataforma de imagens e vídeos, será necessário, portanto, estudar um pouco sobre como fazer fotos e vídeos que sejam atraentes para seu consumidor. 

  • Identidade visual

Ter uma logomarca bem definida é importante para o reconhecimento das PMEs. Fazer postagem de fotos e vídeos por assunto e com calendário. Isso ajudará a criar relevância para o perfil. Também é importante, pois isso ajudará a extrair e analisar os relatórios que as redes sociais podem oferecer. Isso ajudará a entender o comportamento da audiência e será importante para desenvolver a comunicação. Existem ferramentas nas quais é possível, por exemplo, gerenciar as redes sociais.  

  • Links patrocinados

Ajudam a divulgar produtos e serviços para uma base selecionada. Pode ser usado para divulgar novas coleções, promoções, para impulsionar a marca, etc. Caso não tenha uma agência de comunicação para bolar uma estratégia de comunicação para o negócio, é necessário estudar mais o assunto antes de fazer esse investimento. 

  • Mostre autoridade no seu assunto

Seja qual for o setor, quem vende algo deve mostrar que sabe do que está falando. Por isso, é importante responder as perguntas da audiência, fazer postagens que transfira conhecimento de qualidade sobre o assunto da empresa e mostre como o produto ou serviço está carregado dessa experiência. 

  • Interação

Uma das características estruturais das redes sociais é a interação. Responder comentários, mensagens privadas e acessar perfis que o público frequenta para interagir lá também é importante para criar um relacionamento com o consumidor. “Procure ser original e de fato escrever suas respostas, isso faz parte do fortalecimento do seu perfil, que começará a dar indicativos da sua relevância para os algoritmos”, explica Dalastti.

Para conquistar mais conhecimento é essencial contratar serviços especializados, assistir vídeos, ler conteúdo especializado, pesquisar a concorrência, informar-se por podcasts, entre outros. “Empreender é estar em movimento constante”, finaliza a head de produtos da Locaweb.



Startups visam conectar à agenda ESG mentores, empresas e investidores

O setor financeiro é considerado um instrumento na transformação para a economia mais sustentável. Impulsionada por uma demanda dos investidores, a pauta ESG ganha cada vez mais força entre as empresas deste mercado.

“A pauta ESG veio para ficar e está incentivando as empresas a se transformarem. Grandes companhias estão apoiando e investindo em startups com ações que geram impacto socioambiental, incorporando muitas iniciativas ao negócio. As instituições financeiras que investem ou financiam atividades que enfocam a agenda ESG ao longo prazo, provavelmente terão retornos mais altos e riscos mais baixos, com benefícios claros para os seus stakeholders e a sociedade em geral. É necessário saber valorizar os colaboradores e o planeta, e não mais apenas os acionistas”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

As startups estão se qualificando para mostrar ao mercado o compromisso em promover soluções que corroborem com os 17 ODS, Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Além do reconhecimento, elas têm a oportunidade de se conectarem com mentores, empresas e possíveis investidores.

“Os objetivos da ONU vêm ao encontro de muitas ações já adotadas pela empresa junto aos seus clientes e parceiros. Sabemos que para realmente gerar impacto na sociedade não basta autodeclarar a intenção de promover ações na área. Por isso, apoiamos o selo iImpact, que abre oportunidades para startups que comprovam com evidências concretas a sua contribuição social”, afirma Daniel Maranhão, CEO da Grant Thornton Brasil.

O primeiro passo para as startups obterem o selo iImpact é preencher um questionário no site oficial. Na etapa seguinte são coletadas as evidências de impacto, que serão julgadas por uma banca composta por executivos de grandes empresas e organizações, que atuam na América Latina e em outros países, além de docentes.

O ecossistema brasileiro de startups acaba de ganhar a primeira venture builder focada no mercado da sustentabilidade corporativa: a ESG Ventures. “Atuaremos com startups em diferentes fases de desenvolvimento: ideação, validação, crescimento e escala. Nosso objetivo, como sócios estratégicos, é colocar a mão na massa juntamente com os fundadores da startup, trabalhando para o fortalecimento do negócio e até chegarmos a uma rodada de investimentos série B. E é nesse momento que fazemos o nosso exit”, afirma Gisele Ramos, CEO da venture builder.

“Na busca por um futuro melhor é necessário agir coletivamente. Neste ecossistema, cada um tem sua importância. Precisamos pensar não somente no que vai acontecer no futuro breve, mas principalmente no médio e longo prazo. O foco deve levar em conta a conservação do meio ambiente e a tomada de ações que proporcionem condições necessárias para a sobrevivência das próximas gerações. É necessário colaborar para fortalecer os elos que formam a agenda ESG, onde a empresa é apenas um deles, mas tão importante quanto os demais”, conclui Vininha F. Carvalho.



Um quarto das cidades ainda não conta com iniciativas de coleta seletiva

Cerca de 1400 municípios ainda não apresentam nenhuma iniciativa de coleta seletiva, isso representa 1 em cada 4 cidades brasileiras. Os dados inéditos são da última edição do Panorama dos Resíduos Sólidos, publicação de referência da ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, e referem-se ao ano-base de 2020. O documento mostra que 4.145 municípios apresentam alguma iniciativa de coleta seletiva, média nacional de 74,4%, mas ainda de forma incipiente em muitos locais, o que tem reflexo na sobrecarga do sistema de destinação final e na extração de recursos naturais, muitos já próximos do esgotamento.

O relatório aponta que as regiões Sul e Sudeste são as que apresentam os maiores percentuais de municípios com iniciativa de coleta seletiva, com 91,2% e 90,6%, respectivamente. As regiões Nordeste e Centro-Oeste seguem abaixo dos 50%, com 43,3% e 49,5%. Já as cidades do Norte do país registram 65,3%.

“A estagnação dos índices de reciclagem, apesar das várias ações, campanhas e iniciativas para alavancar o setor e viabilizar o aproveitamento dos materiais descartados, demonstra a fragilidade das redes existentes, fator que pode ser superado a partir das novas medidas como o Recicla+ e a Lei de Incentivo à Reciclagem, que trazem novas condições para o desenvolvimento de ações nesse setor. A reciclagem tem grande potencial para avançar com a estruturação e ampliação da cobertura dos sistemas de logística reversa definidos por lei,”, observa Carlos Silva Filho, diretor presidente da ABRELPE e presidente da ISWA – International Solid Waste Association.

A partir dos dados do Panorama dos Resíduos Sólidos, a ABRELPE ainda fez uma análise sobre a composição dos resíduos gerados no Brasil que mostra o potencial de reciclagem dos itens descartados.

Os materiais recicláveis secos representam 33,6% de todo o resíduo gerado no Brasil, correspondendo a cerca de 28 milhões de t/ano, do total de 82,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) produzidos por ano no país. Os resíduos recicláveis secos são compostos por plásticos, papel e papelão, vidros, metais e embalagens multicamadas. 

De acordo com a ABRELPE, a composição dos resíduos no Brasil mostra que a fração orgânica permanece como a principal componente dos RSU, com 45,3%, o que representa pouco mais de 37 milhões ton/ano. Os rejeitos, por sua vez, correspondem a 14,1% do total e contemplam materiais não recicláveis.

“A ampliação da reciclagem traz um triplo benefício: ambiental, pois reduz o descarte inadequado e minimiza a extração de recursos naturais; econômico, pois faz girar a economia com novos recursos; e, por fim, social, pois permite a inclusão social de diversos trabalhadores”, avalia Silva Filho.



Produção de conteúdos digitais eleva o marketing de influência

É notório que o marketing de influência no mundo digital tem sido uma das pautas mais amplamente exploradas atualmente dentro do universo comercial e mercado de varejo. Essa abordagem vem como uma ferramenta que pretende elaborar ações focadas em indivíduos que exerçam certa influência no público-alvo desejado ou que possa vir a se interessar pela marca. No entanto, essa estratégia deve ir além dos influenciadores, no sentido da construção de sua própria identidade e a busca por relevância e posicionamento no mercado.

A indústria tradicional de publicidade tem perdido cada vez mais conexão com os consumidores que estão muito mais em busca de identificação e essência, tendo o poder no toque ou deslizar dos seus dedos na tela de seu celular. Essa tal flexibilidade, que ainda pode ser dificilmente encontrada na publicidade, reflete na alta demanda do momento em humanizar a comunicação para realmente se aproximar dos consumidores interessados e qualificados.

Seguido essa tendência, diversas iniciativas como pequenas agências, start ups ou hub criativos, têm aparecido no mercado, prometendo auxiliar os influenciadores digitais nessa tarefa e, muitas vezes, até mesmo negociando contratações e fazendo a ponte entre marcas e personalidades para uma produção conjunta e colaborativa: as famosas #publis.

Um dos hubs mais recentes do mercado nesse segmento, a ONEDOT Creative Content, conta, através de seu fundador, o designer e cool hunter Alex Lima, que “o principal desafio nesse ramo é oferecer uma experiência atraente e eficiente na comunicação com o público, buscando aproximá-los mais no sentido de comunidade do que de meros consumidores. É aí que a estratégia de marketing de influência se faz necessária. E dentro dessa estratégia, a qualidade técnica e a criatividade são pilares fundamentais para uma criação de conteúdo atrativo e eficiente”, afirma Alex, que após passar anos transitando entre design e marketing de moda, resolveu unir o melhor dos dois mundos fundando um coletivo criativo que oferece serviços multimídia para marcas e influenciadores, em locações no Brasil e em cidades da Europa, contando com um casting de diferentes talentos e nichos.

O ator Christian Malheiros – que se destacou especialmente pelo seu papel na série Sintonia, produção da Netflix e um dos ‘creators’ da ONEDOT – como profissional do ramo audiovisual, também tem se aventurado em alguns trabalhos publicitários na internet, e comenta: “Uma boa ideia e liberdade de criação sempre vão ser os pontos-chave para um bom desenvolvimento do criador, mas sempre temos que levar em conta as expectativas da marca sem deixar de colocar nosso DNA no projeto. Um roteiro bem pensado, edição afiada eleva o seu trabalho e mostra não só o quanto o produto pode ser bom, mas também o tipo de criador que você é, e até o nível que está a qualidade do seu trabalho”, afirma Christian.

O marketing de influência tem como premissa passar confiança e engajamento genuíno sobre o produto ou serviço em questão, através de vozes das quais o indivíduo tenha identificação, admiração ou representatividade. Por esta via, a probabilidade do público ser cativado pela marca é muito maior. É a qualidade à frente da quantidade, em todos os sentidos. Uma produção publicitária convencional em horário nobre de uma TV aberta, por exemplo, pode custar milhões e atingir um público muito maior, mas no marketing de influência, tudo é otimizado para que os recursos sejam assertivos e mire no público exato, mesmo que infinitamente menor, usando da audiência dos influenciadores e também de sua criatividade, posicionamento, reputação ou o talento que o levou a se tornar relevante na internet.

Para João Storch, creator e filmmaker, que trabalha principalmente criando conteúdos para marcas e influenciadores, “a criatividade e qualidade técnica são fundamentais para expressar profissionalismo. Quando você consegue unir os dois assuntos, você consegue chamar a atenção do público. Prendendo a atenção na técnica e convertendo na criatividade”.

Um marketing estratégico atrelado à uma boa comunicação auxilia diretamente no posicionamento das marcas que buscam este caminho. E com a imensa quantidade de pessoas querendo se tornar influenciadores digitais, junto cresce exponencialmente a demanda pela criação de conteúdo profissional de qualidade. O alto nível na criação de conteúdo passou a ser algo esperado não somente pelas marcas, mas também pelo público consumidor. Com isso, os criadores têm se empenhado cada vez mais para produzirem conteúdos que atendam a essa expectativa, favorecendo não somente a marca contratante, mas elevando o próprio perfil do criador.

Os famosos “recebidos”, embora ainda existam e tenham o seu valor, têm dado espaço para criações mais elaboradas, com storytelling, qualidade sonora, de imagem e edição, que é tudo o que uma empresa mais quer quando busca esse tipo de canal para promover a sua marca, almejando criar conexões genuínas com o público, não somente através da identificação com porta-voz da ação, mas também sendo impactado pela alta qualidade e emoção que um bom conteúdo é capaz de gerar.



Gartner indica queda de 12,6% do mercado de PCs no segundo trimestre de 2022

Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, destaca que as remessas mundiais de PCs totalizaram 72 milhões de unidades no segundo trimestre de 2022, número que representa uma queda de 12,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Este é o maior declínio em nove anos para o mercado global de PCs. Segundo analistas, a redução é causada por uma série de fatores incluindo desafios geopolíticos, econômicos e da cadeia de suprimentos que afetam todos os mercados regionais. 

“O declínio observado no primeiro trimestre de 2022 acelerou no segundo trimestre, impulsionado pela instabilidade geopolítica causada pela invasão russa à Ucrânia, além da pressão inflacionária nos gastos e pela queda acentuada na demanda por Chromebooks”, diz Mikako Kitagawa, Diretor de Pesquisa do Gartner. As interrupções na cadeia de suprimentos também continuaram, mas a principal causa dos atrasos na entrega de PCs deixou de ser a falta de componentes, se concentrando nas interrupções logísticas.  

Os compradores corporativos continuaram a experimentar prazos de entrega mais longos do que o normal, mas esse cenário começou a melhorar no final do segundo trimestre, parcialmente devido à reabertura das principais cidades da China no meio do trimestre. 

Para manter os lucros à medida que a inflação aumenta os custos, a indústria de PCs acresce os preços médios de venda (ASPs) apesar do enfraquecimento da demanda. A redução na oferta de Chromebooks, que tendem a ter preços baixos, e a mudança para produtos premium também influenciaram o ASP médio. No entanto, um aumento no estoque pode causar um declínio do valor médio, pois os fornecedores tentarão diminuir o estoque. 

Os três principais fornecedores do mercado mundial de PCs sofreram declínios nas remessas de PCs no segundo trimestre de 2022, mas sua classificação permaneceu inalterada. A combinação de queda de 27,5% da HP e de 5,2% da Dell permitiu que a própria Dell chegasse a 0,3 ponto percentual em relação a HP em participação de mercado. A Apple foi o único fornecedor a registrar crescimento no segundo trimestre de 2022, impulsionado pela popularidade do dispositivo M1. 

Estimativas preliminares de remessas mundiais de PCs para o 2T22 (em milhões de unidades)   

Fabricante 

Remessas 2T22 

Participação de Mercado — 2T22 (%) 

Remessas 2T21 

Participação de Mercado — 2T21 (%) 

Crescimento 2T22-2T21(%) 

Lenovo 

17,8 

24,8 

20,4 

24,8 

-12,5 

HP Inc. 

13,5 

18,8 

18,6 

22,6 

-27,5 

Dell 

13,2 

18,5 

14,0 

17,0 

-5,2 

Apple 

6,3 

8,8 

,5,8 

7,1 

9,3 

Acer 

5,0 

7,1 

,6,2 

7,6 

-18,7 

ASUS 

4,6 

6,5 

,4,9 

6,0 

-4,3 

Outros 

11,1 

15,5 

12,3 

15,0 

-9,5 

Total  

72,0 

100 

82,4 

100 

-12,6 

Observações: Os dados incluem desktops, notebooks, ultramobile premiums (como Microsoft Surface) e Chromebooks, mas não iPads. Todos os dados são estimados com base em um estudo preliminar. As estimativas finais estarão sujeitas a alterações. As estatísticas são baseadas em remessas vendidas em canais de venda. Números podem não ser compatíveis com o total mostrado devido a arredondamentos. Fonte: Gartner (julho de 2022) 

Entre os fabricantes, a pesquisa do Gartner indica que as remessas mundiais de PCs da Lenovo caíram na comparação ano a ano, implicando no terceiro trimestre consecutivo de declínio para a empresa. No entanto, a empresa cresceu 2% em sua participação no mercado mundial de desktops, em parte devido a melhorias em sua cadeia de suprimentos na EMEA (Europa, Oriente Médio e África). A HP teve um declínio de 27,5% no segundo trimestre de 2022, principalmente em consequência da acentuada queda nas vendas de Chromebooks. No caso da Dell, as remessas diminuíram ano a ano pela primeira vez, desde o terceiro trimestre de 2020, em todas as principais regiões, exceto na América Latina, onde a empresa registrou um crescimento de 6,5%. Apesar do declínio geral, a participação de mercado da Dell aumentou 1% em comparação a um ano atrás. 



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