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Dr. Fabio Barros alerta riscos de PMMA e do óleo mineral

Dr. Fabio Barros alerta riscos de PMMA e do óleo mineral
Dr. Fabio Barros alerta riscos de PMMA e do óleo mineral

O caso da criadora Juliana Oliveira, conhecida como Juju do Pix, submetida a cirurgia para retirada de óleo mineral injetado na face, recolocou em evidência os riscos do uso de substâncias permanentes em procedimentos estéticos. A influenciadora relatava deformidades após aplicação clandestina e divulgou imagens do pós-operatório em que parte do material removido é exibida pela equipe médica.

No Brasil, o polimetilmetacrilato é classificado como produto para saúde de alto risco. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mantém o PMMA autorizado somente para indicações corretivas específicas, não o recomendando para procedimentos com finalidade estética. Apesar disso, seguem sendo registrados usos off-label em alguns serviços, em geral, associados ao menor custo frente a preenchedores reabsorvíveis.

Sociedades médicas e conselhos profissionais apontam aumento de complicações vinculadas ao uso de PMMA em preenchimentos estéticos. Em 2025, o Conselho Federal de Medicina (CFM) encaminhou à Anvisa pedido para proibir o uso do produto como preenchedor estético, citando relatos de lesões extensas, sequelas funcionais e óbitos ligados a aplicações inadequadas.

Revisões de literatura descrevem o PMMA como material não absorvível, capaz de desencadear inflamação crônica, formação de granulomas, fibrose, migração do produto e nódulos endurecidos. As complicações tardias podem surgir meses ou anos após a injeção, incluindo necrose tecidual e infecções de difícil controle.

Além do PMMA, substâncias sem indicação médica para preenchimento, como óleo mineral e silicone industrial, continuam presentes em contextos clandestinos. No caso de Juju do Pix, reportagens indicam infiltração do material em diferentes planos da face, com deformidade, retrações e impacto emocional relevante. A primeira cirurgia reconstrutora resultou em melhora parcial e novas etapas estão previstas.

A retirada cirúrgica de substâncias permanentes, seja de PMMA, óleo mineral ou silicone industrial, é considerada uma das fases mais difíceis no manejo dessas complicações. Relatos descrevem aderência do produto à pele, envolvimento de musculatura e gordura, alteração da vascularização e proximidade com nervos faciais, fatores que limitam a remoção completa e aumentam o risco de cicatrizes e irregularidades residuais.

Diante desse quadro, serviços especializados em harmonização facial vêm incorporando a ultrassonografia facial como ferramenta de segurança para pacientes que já receberam substâncias permanentes ou suspeitam de exposição prévia. O exame auxilia na localização das áreas preenchidas, na avaliação da profundidade e da extensão do material e na análise da relação com estruturas nobres, permitindo mapear riscos antes de novo procedimento estético.

Na prática clínica, esse mapeamento por imagem favorece estratégias mais conservadoras. Em alguns casos, sinaliza possibilidade de remoção parcial ou total do produto, com planejamento cirúrgico detalhado. Em outros, indica a necessidade de adaptar a harmonização facial às alterações já instaladas, evitando manipulações adicionais que possam intensificar inflamações ou assimetrias.

A permanência de casos envolvendo PMMA e substâncias proibidas relaciona-se a múltiplos fatores. Entre eles, destacam-se o custo mais baixo do PMMA, a oferta de procedimentos em locais com fiscalização limitada e a atuação de profissionais não habilitados. A circulação de promessas de resultados rápidos nas redes sociais contribui para intervenções nas quais o paciente desconhece o produto utilizado e riscos de longo prazo.

Na avaliação do cirurgião bucomaxilofacial e especialista em harmonização facial Dr. Fabio Barros, não há espaço para o uso de PMMA na harmonização estética da face. Segundo o profissional, "o PMMA não deveria ser utilizado em procedimentos de harmonização facial, pela imprevisibilidade e gravidade das complicações tardias, que podem surgir muitos anos após a aplicação e exigir cirurgias extensas".

O especialista relata que pacientes com histórico de preenchimento permanente na face são avaliados com ultrassonografia facial antes de qualquer proposta de tratamento estético, para identificar áreas críticas, planejar intervenções e, quando possível, discutir alternativas cirúrgicas de remoção parcial do material. Em situações nas quais a retirada é considerada de alto risco, o planejamento de harmonização é adaptado para respeitar a anatomia modificada e minimizar o potencial de novas intercorrências.

Fabio Ricardo Barros é autor de um livro intitulado "Quebrando tabus da harmonização facial: um manual para não cair em ciladas", com lançamento previsto para janeiro, que abordará mitos e dúvidas frequentes sobre o tema. A obra dedicará um capítulo específico às complicações associadas à utilização de substâncias permanentes e proibidas, como PMMA, óleo mineral e silicone industrial, discutindo o papel do diagnóstico por imagem, da escolha criteriosa de materiais reabsorvíveis e da formação adequada de profissionais na prevenção de novos casos.

Na harmonização facial contemporânea, observa-se preferência crescente por materiais reabsorvíveis com registro regulatório, como ácido hialurônico e bioestimuladores de colágeno de uso aprovado para face. Esses produtos são considerados mais previsíveis e permitem ajustes graduais ao longo do tempo, reduzindo a exposição a complicações tardias de caráter definitivo. Em paralelo, o debate regulatório sobre o PMMA segue em curso, com foco na proteção da saúde pública e na redução de novas ocorrências de deformidades e sequelas graves em decorrência de procedimentos estéticos.

Na avaliação de Dr. Fabio Barros, também é importante diferenciar o PMMA utilizado em estruturas rígidas do PMMA injetável. O primeiro, em forma de placas ou próteses sólidas, é amplamente empregado em reconstruções ósseas e procedimentos craniomaxilofaciais, com finalidade estruturante e planejamento cirúrgico preciso. Já o PMMA injetável, em microesferas suspensas em veículo gelatinoso para preenchimento de tecidos moles, é o foco do alerta do especialista, por estar associado a inflamação tardia, migração e complicações graves quando empregado em harmonização facial.



Prêmio APIMEC IBRI divulga vencedores da 6ª edição

Prêmio APIMEC IBRI divulga vencedores da 6ª edição
Prêmio APIMEC IBRI divulga vencedores da 6ª edição

A Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do Brasil (APIMEC Brasil) e o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI) anunciam os vencedores da 6ª edição do Prêmio APIMEC IBRI, que destaca os mais votados nas oito categorias do prêmio.

O objetivo da APIMEC Brasil e do IBRI é premiar os melhores profissionais e práticas em análise de valores mobiliários e Relações com Investidores.

Na eleição, os analistas votam em Relações com Investidores. Os profissionais de Relações com Investidores votam em analistas e casas de análise. O voto é eletrônico e auditado. Os vencedores desta edição foram:

Categorias de Votação – 6ª Edição

1 – Melhor Analista de Valores Mobiliários – Small Cap

Vencedora: Adriana Koltz – X World Traders

Demais finalistas:

Adriano Pereira do Nascimento Gomes Silva

Aline Soares Caldeira

Bruce Luiz Sampaio Barbosa

Gabriel Pimentel Gusan

Louise Barsi

Houve um empate nesta categoria.

2 – Melhor Analista de Valores Mobiliários – Middle/Large Cap

Vencedor: Henrique Navarro – Banco Santander (Brasil)

Demais finalistas:

Andressa Silva Varotto

Daniel Pimenta Fonseca Vaz

Daniel Sasson Martinez de Mattos

Pedro Arthur Motta Leduc

Thiago Bovolenta Batista

Houve um empate nesta categoria.

3 – Melhor Analista de Valores Mobiliários Pessoa Jurídica – Small Cap

Vencedor: Nord Research

Demais finalistas:

AGF

Centurion Research

Nexus Research

Seven Research

4 – Melhor Analista de Valores Mobiliários Pessoa Jurídica – Middle/Large Cap

Vencedor: Banco BTG Pactual

Demais finalistas:

Banco J.P. Morgan

Itaú Unibanco

UBS BB CTVM

XP Investimentos

5 – Melhor Profissional de Relações com Investidores – Small/Middle Cap

Vencedora: Alisandra Reis – SLC Agrícola

Demais finalistas:

Caroline Isotton Colleto

Jéssica Cantele

João Marcelo Dumoncel

Ricardo Moura

6 – Melhor Profissional de Relações com Investidores – Large Cap

Vencedora: Mariana Velho Dutra – Gerdau

Demais finalistas:

Alfredo Egydio Setubal

André Menegueti Salgueiro

Gustavo Lopes Rodrigues

Janaína Storti

7 – Melhor Prática e Iniciativa de RI – Small/Middle Cap

Vencedora: SLC Agrícola

Demais finalistas:

Banco ABC Brasil

CSU Digital

Randoncorp

3tentos

8 – Melhor Prática e Iniciativa de RI – Large Cap

Vencedor: Banco do Brasil

Demais finalistas:

Gerdau

Itaú Unibanco

Itaúsa

Weg

Sobre o Prêmio APIMEC IBRI

O objetivo do Prêmio APIMEC IBRI é destacar a atuação de analistas de valores mobiliários, profissionais de Relações com Investidores e companhias abertas que, por meio das melhores práticas, elevam o padrão de qualidade do mercado e inspiram o aprimoramento contínuo das Relações com Investidores no Brasil.

Com a premiação, a APIMEC Brasil e o IBRI reforçam o compromisso com a valorização das melhores práticas no mercado de capitais, destacando profissionais que impulsionam o desenvolvimento do setor e contribuem para o fortalecimento da transparência e governança corporativa no Brasil.

O prêmio contou com o patrocínio das empresas Bocater Advogados, Forvis Mazars, Grant Thornton, Innova All Around The Brand, Madrona Advogados e MZ, que apoiam iniciativas voltadas para a valorização do mercado de capitais e o aprimoramento das práticas de análise e Relações com Investidores no Brasil.

Para mais informações, basta acessar: www.premioapimecibri.com.br



Edoo e Coletivo Coca-Cola abrem 40 mil vagas de formação

Edoo e Coletivo Coca-Cola abrem 40 mil vagas de formação
Edoo e Coletivo Coca-Cola abrem 40 mil vagas de formação

O Instituto Coca-Cola Brasil e a Edoo, startup de recrutamento e seleção especializada em jovens talentos, estão com 40 mil vagas gratuitas abertas para o curso Coletivo Coca-Cola Jovem, oferecido pela plataforma Edoofica, ambiente de aprendizagem digital da Edoo. Voltado para jovens entre 16 e 29 anos que já concluíram ou estão concluindo o Ensino Médio, o programa combina formação profissional certificada com acesso a oportunidades de emprego em todo o país. As aulas são 100% online e podem ser feitas pelo celular, no ritmo de cada participante.

As inscrições ficam disponíveis até dezembro de 2025 e podem ser feitas neste link, basta acessar o site oficial, criar um cadastro gratuito na plataforma e concluir as videoaulas e atividades propostas para obter o certificado digital.

Formação digital para o futuro do trabalho Desenvolvido para a realidade das novas gerações, o Coletivo Coca-Cola Jovem é estruturado em uma trilha de aprendizagem composta por videoaulas curtas, dinâmicas e práticas. Ao longo do curso, os participantes aprendem desde temas essenciais, como organização de currículo e preparação para entrevistas, até conteúdos ligados a habilidades socioemocionais fundamentais no ambiente profissional, como comunicação, colaboração, empatia, autoconfiança e resolução de problemas.

"Além de trazer orientações para a conquista de uma oportunidade no mercado de trabalho, o Coletivo Coca-Cola Jovem estimula o potencial de cada jovem. As competências aprendidas durante a formação contribuem para tanto para o crescimento profissional como pessoal, possibilitando a construção de uma nova jornada com transformações reais", destaca Daniela Redondo, Diretora-executiva do Instituto Coca-Cola Brasil.

Impacto, empregabilidade e inclusão produtiva Com a abertura das 40 mil novas vagas de formação pela plataforma Edoofica, a parceria entre o Instituto Coca-Cola Brasil e a Edoo fortalece um movimento de impacto social em larga escala, voltado especialmente para jovens de baixa renda que enfrentam mais barreiras para acessar oportunidades de estudo e trabalho. A iniciativa combina três pilares essenciais para a empregabilidade das juventudes brasileiras: formação de qualidade, tecnologia a serviço da inclusão e conexão real com o mercado de trabalho. Como destaca Rafaella Pauferro, COO da Edoo e também da geração Z, "nós nascemos com o propósito de olhar para as novas gerações e usamos tecnologia, dados e uma linguagem próxima como ponte para facilitar o acesso de jovens à educação e ao emprego".

Juntas, as duas instituições somam forças para impactar jovens em diferentes regiões do país, com foco em inclusão produtiva, geração de renda e desenvolvimento de competências para o século XXI.

Sobre o Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB)

O Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB) é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e tem como propósito ser agente de transformação social para reduzir as desigualdades e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do país, potencializado por parcerias e pelo Sistema Coca-Cola.

Reconhecidos por sua tecnologia social e capacidade de escala, assumiu o compromisso público de, até 2026, promover o empoderamento econômico, através da geração de oportunidades no mundo do trabalho para 1 milhão de pessoas, prioritariamente jovens, mulheres e negros em situação de vulnerabilidade socioeconômica no país. Até hoje, o ICCB já beneficiou 806 mil pessoas através de diversas causas.

Sobre a Edoo

A Edoo é uma plataforma de recrutamento e seleção especializada em estagiários e jovens aprendizes que utiliza inteligência artificial em todas as etapas do processo seletivo. Conectando jovens talentos a empresas de todo o país, a Edoo apoia organizações que querem tornar a contratação mais eficiente, inclusiva e orientada por dados.



Expansão solar impulsiona conservação do solo no país

Expansão solar impulsiona conservação do solo no país
Expansão solar impulsiona conservação do solo no país

A energia solar fotovoltaica é uma das fontes de geração de eletricidade em expansão no Brasil, sendo aplicada como um recurso para a matriz energética e para o uso da superfície terrestre. O tema da conservação do solo, um recurso fundamental para as atividades biológicas e produtivas, é colocado em discussão no Dia Mundial do Solo (5 de dezembro) em conjunto com a expansão de tecnologias de energia renovável.

O segmento de micro e minigeração distribuída (MMGD), em que os painéis solares são instalados em unidades consumidoras, tem demonstrado crescimento. O Brasil contabilizou mais de 3,33 milhões de sistemas de Geração Distribuída (GD) conectados à rede, conforme dados atualizados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A instalação destes sistemas, quando realizada em estruturas pré-existentes como telhados e fachadas, aproveita o espaço urbano sem demandar novas áreas. "Quando instalamos painéis solares em telhados, galpões ou terrenos que já não são usados para agricultura, por exemplo, estamos aproveitando melhor o espaço sem precisar desmatar ou danificar o meio ambiente", afirma Flávio Abreu, fundador da i9 Solar.

Uso da energia solar em propriedades rurais

A aplicação da energia solar ocorre tanto em áreas urbanas quanto rurais. No setor rural, a utilização de sistemas solares para a autogeração de energia é adotada em diversas propriedades. As propriedades rurais representaram 9,9% das unidades consumidoras abastecidas pela geração solar própria até março de 2025, segundo balanço divulgado pela Agência Brasil com base em dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

O uso da tecnologia em áreas rurais tem sido direcionado ao aproveitamento de terrenos que não são destinados ao plantio ou que apresentam baixa produtividade. Segundo Flávio Abreu, "em várias regiões do país, conseguimos transformar áreas pouco produtivas em espaços que geram energia limpa. Isso ajuda o meio ambiente, traz economia para o produtor e ainda valoriza o terreno".

Flávio também ressalta que "a instalação dos sistemas fotovoltaicos não exige grandes obras de construção civil ou o uso de produtos químicos que possam alterar o solo de forma permanente. A estrutura dos painéis pode ser movida ou removida sem deixar danos permanentes na terra".

Sistemas agrivoltaicos

Em áreas agrícolas, a tecnologia de sistemas agrivoltaicos combina a geração de energia e o cultivo agrícola no mesmo espaço. Nesse modelo, painéis solares são instalados sobre plantações. O CEO da i9 Solar descreve os benefícios afirmando: "O agricultor reduz custos, melhora a produtividade e ainda preserva a terra. Ao mesmo tempo, a eficiência dos painéis aumenta, já que as culturas embaixo deles ajudam a reduzir sua temperatura, o que melhora a geração de energia".

Ao tratar da relevância do solo, o fundador da empresa reforça: "O solo é um bem valioso e limitado. Usar a energia solar é uma forma de crescer com consciência, cuidando do nosso planeta e garantindo um futuro melhor para as próximas gerações".



Parceria em Florianópolis emprega pessoas em situação de rua

Parceria em Florianópolis emprega pessoas em situação de rua
Parceria em Florianópolis emprega pessoas em situação de rua

Uma iniciativa inédita entre iniciativa privada, gestão pública e organizações sociais está propondo uma nova forma de enfrentar a problemática de pessoas em situação de rua em Florianópolis. Lançado em outubro, o projeto “Aliança por Floripa” combina emprego formal, suporte integrado e acompanhamento contínuo, e já inseriu 16 pessoas no mercado de trabalho em apenas dois meses.

Criada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF) e o Conseg Centro, em parceria com a Prefeitura, a Aliança emprega beneficiários em atividades de limpeza e manutenção urbana. A estratégia aposta em oferecer uma rota estruturada de saída das ruas, reduzir pontos de degradação e fortalecer a segurança social e urbana da região central.

Um dos personagens é Vanderlei Santiago, de 52 anos, que viveu mais de dez anos entre calçadas, terminais e marquises da cidade. “A rua é mais viciante do que as drogas”, afirma. “Você tem liberdade total. Não deve satisfação. Não decepciona ninguém… Mas o preço é alto demais.”

A história de Vanderlei reflete um processo que cresce no Brasil: a dificuldade de romper com a rua. Em outubro de 2025, 358 mil brasileiros viviam em situação de vulnerabilidade extrema, segundo o OBPopRua/UFMG, muitos presos a ciclos que envolvem rupturas familiares, dependência química, perda de vínculos e barreiras de acesso ao trabalho. Os dados reforçam a necessidade de respostas construídas entre diferentes setores.

Uma resposta construída a muitas mãos

Os primeiros resultados mostram avanço no processo: 16 trabalhadores já foram contratados, 14 zeladores, que atuam na limpeza e reparos de espaços públicos, e 2 educadores comunitários.

Eles são acompanhados por equipes do município, desde a avaliação de perfil até o suporte cotidiano nas novas relações de trabalho. “Os contratados recebem salário-base de R$ 2.200, além de todos os direitos trabalhistas. A proposta não é assistencialismo, mas inclusão produtiva com condições reais de permanência”, afirma a coordenação.

Depois de anos rejeitando acolhimento, Vanderlei cedeu às abordagens do programa municipal Rumo Certo, passou pela Passarela da Cidadania, trabalhou como voluntário, enfrentou recaídas e retornos à rua. Hoje, empregado pela Aliança, fala em esperança pela primeira vez em muito tempo. Aguarda a prótese dentária que conseguiu pelo projeto: “Quero voltar a sorrir com dentes e propósito”, diz, emocionado. “Eu vi aquele lugar se transformar. Hoje eu quero minha casa, minha vida de volta. E, pela primeira vez, sinto que é possível.”

Outra trajetória que revela a complexidade do processo é a de Cleiton Cardoso Dandoline, 34, natural de Turvo (SC). Proprietário de um pequeno negócio de higienização, chegou a Florianópolis com carro próprio e equipamentos, mas perdeu tudo após uma combinação de burocracias, furtos, vulnerabilidade e dependência química. “Minha vida virou um livro aberto de fracasso atrás de fracasso”, relata.

A virada começou há 60 dias, quando ingressou no Rumo Certo e, posteriormente, na Aliança, sendo contratado como zelador. “O trabalho mudou tudo. Antes eu era invisível. Hoje recebo até bom dia de quem passa por mim. Mudou a energia do ambiente e mudou a minha”. Cleiton agora se prepara para retomar os estudos e planeja economizar para reabrir seu negócio.

Novas abordagens

A iniciativa funciona por meio da articulação entre setores que raramente atuam juntos: empresas oferecendo oportunidades, Poder Público garantindo estrutura e organizações sociais conduzindo o acompanhamento técnico. “Ao trocarmos a moeda da caridade pela moeda da oportunidade, transformamos um ciclo de dependência em um ciclo de autonomia e pertencimento. A articulação da Aliança reforça que os problemas da cidade são responsabilidade de todos nós”, afirma Eduardo Koerich, presidente da CDL Florianópolis.

O projeto é mantido por empresas parceiras e doações. A população é convidada a substituir a esmola por contribuições que financiam contratação, remuneração e acompanhamento dos trabalhadores. As doações e informações estão disponíveis no site da Aliança por Floripa.

Ao mesmo tempo, a estratégia defende que inclusão produtiva é política pública baseada em evidências. “Este é um convite para que as empresas invistam no capital humano da cidade. Ao contratar alguém que estava em situação de rua, a empresa ganha um profissional comprometido e contribui para a segurança e para o desenvolvimento social”, afirma Célio Bernardi, presidente da ACIF.

Para ele, o processo exige suporte técnico contínuo: mediação de conflitos, acompanhamento psicossocial e formação permanente. “É preciso sustentar o processo para que essas pessoas mantenham seus empregos, projetem o futuro e reconstruam sua autonomia.”

A trajetória de Cleiton sintetiza esse esforço. Quando perguntado sobre o futuro, responde: “Quero voltar a ter uma casa. Quero sorrir. Quero viver de verdade.” Seu desejo, e o caminho coletivo que o sustenta, mostra por que a experiência de Florianópolis já desperta interesse em outras cidades.



Faiston anuncia parceria com Telcoweb para serviços SD-WAN

Faiston anuncia parceria com Telcoweb para serviços SD-WAN
Faiston anuncia parceria com Telcoweb para serviços SD-WAN

A Faiston, empresa especializada em soluções e serviços gerenciados de infraestrutura de TI, acaba de fechar uma parceria com a Telcoweb para ampliar sua atuação em serviços de conectividade corporativa. A colaboração une equipamentos e tecnologia SD-WAN da Telcoweb, com os serviços gerenciados da Faiston.

A parceria entre as duas empresas nasce de uma demanda do mercado por soluções capazes de manter operações ativas sem interrupções, mesmo em cenários de instabilidade das operadoras tradicionais. "A Telcoweb traz ao ecossistema Faiston uma plataforma própria de gestão inteligente de redes, com recursos como agregação de banda, contingência automática, balanceamento de tráfego e monitoramento em tempo real com equipamentos homologados pela Anatel", explica Alex Ingles, CEO da Telcoweb.

Já a Faiston assume a camada de serviços, oferecendo implantação e integração das tecnologias ao ambiente legado do cliente. Isso permite que o cliente final receba uma solução integrada – da camada física ao monitoramento, com redundância automática entre provedores, balanceamento de tráfego para aplicações e gestão centralizada com ponto de contato único.

"A conectividade passou a ser um pilar estrutural das operações corporativas, e nosso papel é garantir que ela permaneça estável mesmo nos cenários de maior pressão. Ao unirmos a gestão inteligente de redes da Telcoweb com a especialização da Faiston em serviços gerenciados, entregamos ao cliente uma experiência de disponibilidade contínua, com suporte técnico que antecipa problemas em vez de apenas reagir a eles", afirma Marcelo Laurato, diretor de Vendas da Faiston.



Gestão de pessoas avança com novas prioridades em 2026

Gestão de pessoas avança com novas prioridades em 2026
Gestão de pessoas avança com novas prioridades em 2026

O mercado de trabalho brasileiro deve iniciar 2026 com mudanças relevantes na forma como as empresas estruturam suas políticas de gestão de pessoas. Transformações ligadas à digitalização, à reorganização das equipes e à busca por maior eficiência têm levado organizações a revisar processos internos e adotar novas práticas.

Para Polyana Macedo, Gerente Executiva de RPO do ManpowerGroup Brasil, a gestão de pessoas tende a seguir um caminho de ajustes contínuos. "As áreas de RH estão revisitando seus modelos para acompanhar mudanças que ocorrem com maior frequência", afirma. "Há uma necessidade crescente de alinhar produtividade e organização interna."

A adoção de tecnologias emergentes continuará entre os elementos estruturantes da gestão de pessoas no próximo ano. Ferramentas digitais e soluções de inteligência artificial devem apoiar atividades como triagem, análise de desempenho e organização de fluxos. Segundo Polyana, esse avanço requer integração mais clara entre equipes e processos. "A implementação tecnológica só se sustenta quando existe alinhamento entre desenho de processos e uso das ferramentas", explica.

Outra frente prevista para 2026 envolve o fortalecimento de iniciativas de capacitação contínua. Programas de treinamento tendem a ganhar espaço diante das mudanças nas funções e das novas demandas técnicas e comportamentais. "As empresas estão buscando meios de formar parte dos profissionais de que precisam", observa Macedo. "Essa movimentação reduz riscos e amplia a consistência das entregas."

O debate sobre equilíbrio entre produtividade e bem-estar também deve permanecer ativo. Modelos híbridos, rotinas combinadas e políticas de apoio emocional já fazem parte da realidade de muitas organizações e devem continuar em evolução. Para a gerente, esse é um elemento que exige uma abordagem mais estruturada. "A satisfação no trabalho está diretamente ligada ao desenho das jornadas e à clareza de expectativas", destaca. "Ajustes contínuos tendem a trazer resultados mais estáveis."

A diversidade segue entre os temas incorporados às estratégias de gestão de pessoas. Iniciativas voltadas à atração, permanência e desenvolvimento de profissionais de perfis diversos devem continuar avançando. "O foco está em garantir que os processos sustentem a permanência e o crescimento das pessoas", afirma a especialista. "A consistência dessa agenda depende de práticas claras e de acompanhamento próximo."

Além disso, discussões sobre uso responsável de tecnologias e adequação a regulamentos de privacidade e segurança continuam a influenciar decisões das áreas de RH. Para Polyana Macedo, esse movimento tende a ampliar a interação entre RH, TI e jurídico. "A adaptação às regras é parte do cotidiano das equipes e influencia diretamente o modo como processos são estruturados."

A busca por eficiência operacional também deve ganhar intensidade em 2026. Indicadores e análises de cenários devem orientar decisões sobre contratações, custos e produtividade. "O RH está cada vez mais conectado à estratégia organizacional", afirma Macedo. "A adoção de métricas claras permite maior previsibilidade."

Embora a velocidade das transformações varie entre organizações, a combinação entre tecnologia, qualificação, eficiência e revisão de práticas internas deve compor a agenda central de 2026. A expectativa é que empresas avancem em direção a modelos mais estruturados, integrados e sustentados por informações consistentes.

Segundo Polyana Macedo, o próximo ano pode marcar uma etapa de reorganização gradual. "O avanço depende do ritmo e das prioridades de cada companhia", conclui. "A tendência é que ajustes contínuos definam a evolução da gestão de pessoas em 2026."



Médico da Tribe MD figura entre 1% mais citados no mundo

Médico da Tribe MD figura entre 1% mais citados no mundo
Médico da Tribe MD figura entre 1% mais citados no mundo
O cardiologista Dr. Renato D. Lopes, integrante do ecossistema TribeMD e cientista médico do Duke Clinical Research Institute (DCRI), foi incluído novamente na prestigiada lista Highly Cited Researchers 2025, da Clarivate/Web of Science, ranking que reconhece apenas 1% dos cientistas mais citados do planeta em todas as áreas da ciência. O levantamento reúne pesquisadores cujas contribuições influenciam diretamente diretrizes clínicas, práticas médicas e decisões em saúde pública.
Os pesquisadores que estão presentes no “Clarivate” são considerados os mais importantes do planeta, o que aumenta o prestígio do Brasil e da Cardiologia nacional diante da comunidade científica internacional. “Eu me sinto muito honrado com o reconhecimento mundial de estar entre os top 1% cientistas mais citados de todas as áreas da ciência na última década e poder representar a Cardiologia Brasileira neste seleto grupo de pessoas”, reitera Renato.
A presença no ranking carrega peso adicional. Entre centenas de pesquisadores do DCRI, apenas três foram listados na categoria Clinical MedicineRenato e os cardiologistas Christopher Bull Granger e Adrian F. Hernandez. O trio representa toda a cardiologia do instituto na lista deste ano, reforçando o prestígio de um dos centros de pesquisa clínica mais respeitados do mundo. No Brasil, o feito é ainda mais raro: apenas dois nomes aparecem no ranking em Clinical Medicine, sendo Dr. Lopes, o único representante da cardiologia nacional.
“É uma grande satisfação figurar entre os 1% de pesquisadores mais citados do mundo. É um marco que reforça o propósito do trabalho que fazemos: produzir ciência rigorosa, colaborativa e capaz de transformar o cuidado aos pacientes. Esse tipo de reconhecimento nos motiva a continuar avançando”, afirma o médico. Renato ainda destaca a importância do ecossistema TribeMD em sua atuação. “Integrar a equipe amplia nossa capacidade de levar conhecimento confiável para quem está na linha de frente da medicina. A instituição une tecnologia, curadoria independente e ciência aplicada — uma combinação essencial para aproximar a pesquisa da prática clínica”.
A trajetória de Dr. Lopes ajuda a explicar sua presença entre os pesquisadores mais influentes do mundo. Com mais de 150 mil citações e fator H de 126 (segundo o Hirsch index, medida que avalia simultaneamente a produtividade e o impacto científico de um pesquisador) no Google Scholar, sua produção acadêmica é voltada especialmente para áreas como anticoagulação, síndrome coronariana aguda e fibrilação atrial. Suas contribuições orientam estudos multicêntricos internacionais e impactam diretamente o manejo de todo espectro das doenças cardiovasculares — uma das principais causas de morte no mundo.
O reconhecimento também lança luz sobre o trabalho da TribeMD, healthtech knowledge da América Latina. A empresa atua na fronteira entre tecnologia e ciência, combinando curadoria independente, produção de conteúdo técnico e plataformas digitais que impulsionam a atualização de médicos e profissionais de saúde. Seu ecossistema reúne marcas como MDHealth, Oncologia Brasil, Hemomeeting, Brazilian Clinical Research Institute (BCRI), Grupo BIPP, NetMD e TribeMD Academy, formando um hub especializado em educação, pesquisa e inovação em saúde.
Com uma equipe de especialistas e parcerias com médicos de vários países, a TribeMD se dedica a conectar descobertas científicas ao cotidiano da prática médica, acelerando a disseminação de evidências e fortalecendo a medicina baseada em dados. “Para a empresa, a presença do Dr. Lopes no ranking é motivo de orgulho e reforça a relevância de iniciativas que aproximam tecnologia, pesquisa e assistência à saúde”, afirma Thomas Almeida, da Tribe MD.
A indicação de Dr. Renato Lopes ao Highly Cited Researchers 2025 confirma e ilustra a força de pesquisadores brasileiros no cenário internacional e evidencia o impacto da ciência produzida em colaboração com instituições e healthtechs comprometidas com a evolução da medicina.



Estratégias digitais ganham força nas operações de 2026

Estratégias digitais ganham força nas operações de 2026
Estratégias digitais ganham força nas operações de 2026

Com a chegada de 2026, o marketing digital entra em uma fase em que eficiência, previsibilidade e integração de dados se tornam pilares centrais das operações. O aumento do volume de informações, a evolução das plataformas e a busca por resultados mais precisos levaram empresas e agências digitais a estruturarem processos mais técnicos e orientados por comportamento.

Segundo o relatório Tech Trends 2025, publicado pela Deloitte, organizações de diversos setores avançam para modelos apoiados em automação, modernização de dados e uso ampliado de inteligência artificial. O estudo indica que esses elementos continuarão a influenciar decisões estratégicas ao longo de 2026.

De acordo com o especialista Gustavo Pedrazza, CEO da agência de marketing digital Sensorial WebHouse, cinco estratégias devem ganhar força nas operações digitais no próximo ano. As práticas citadas pelo executivo refletem análises de mercado e comportamentos observados em projetos da agência e em estudos do setor.

Conteúdo produzido com base em dados, não em achismos Pedrazza explica que a criação de conteúdo deixou de ser guiada por preferências pessoais. Ferramentas de análise identificam dúvidas, buscas e temas recorrentes do público em diferentes nichos, permitindo que pautas, blogs e textos de SEO sejam estruturados de forma mais precisa e útil.

Segmentação que respeita o comportamento único de cada plataforma Segundo o especialista, cada rede social interpreta sinais diferentes para definir interesse, como tempo de permanência, velocidade de rolagem, encaminhamentos e interações específicas. Ao considerar esses elementos, as campanhas passam a alcançar pessoas com maior probabilidade de engajamento, reduzindo desperdício de verba e ampliando a eficiência das ações.

Automação integrada às jornadas digitais Pedrazza aponta que a automação assumiu papel central nas operações de marketing. Fluxos inteligentes acompanham a jornada do lead, adaptam mensagens ao comportamento observado e aceleram respostas. Esse modelo libera tempo das equipes e torna o processo mais consistente em períodos de alta demanda.

Performance guiada por indicadores reais de resultado O CEO destaca que decisões de mídia deixaram de depender de métricas superficiais. Em vez de avaliar apenas cliques ou impressões, empresas passaram a monitorar indicadores como leads qualificados, custo por aquisição e taxa de resposta. Dashboards integrados permitem ajustes contínuos e tornam as análises mais objetivas.

Integração total entre mídia e dados qualificados do CRM Pedrazza ressalta que a integração entre mídia paga e CRM passa a considerar dados qualitativos. Plataformas como Meta e Google recebem informações sobre interesse real, etapa da jornada e grau de qualificação dos leads. Essa retroalimentação melhora a precisão dos algoritmos, reduz gastos com públicos inadequados e fortalece o desempenho das campanhas.

Segundo Gustavo Pedrazza, "percebo no dia a dia que estratégias baseadas em dados deixaram de ser diferencial e se tornaram essenciais para gerar previsibilidade e eficiência no digital".

A combinação entre automação, análise avançada e segmentação precisa indica que 2026 deve consolidar uma fase mais técnica e orientada a resultados no marketing digital. Empresas que adotarem essas práticas tendem a ampliar eficiência, competitividade e previsibilidade no ambiente online.



Curso da ABIMAQ ensina técnicas de vendas e prospecção comercial

Com o objetivo de ampliar a percepção negocial dos participantes, melhorando o desempenho e as habilidades profissionais por meio da utilização de técnicas comportamentais facilitadoras do processo de negociação, para melhorar o fechamento de vendas, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) realizará, no dia 16 de dezembro (terça-feira), o curso Técnicas de vendas e prospecção comercial na indústria de máquinas e equipamentos.

O conteúdo ministrado pelo administrador de empresas e diretor da TCA – Tozzini Consultores Associados, Fábio Tozzini, destinado para vendedores e todos os colaboradores da área comercial da empresa, abordará os seguintes temas:

A importância da percepção na negociação:

  • Sondagem comercial: Levantamento das expectativas do cliente;
  • Como traduzir os sinais do cliente em afirmativas de compra;
  • Negociando com 3 ou mais pessoas ao mesmo tempo.

As técnicas dos super vendedores: Para estes, não existe crise:

  • A busca de “contatos privilegiados” (Leads);
  • Follow-ups comerciais e organização comercial;
  • Abertura e condução do processo comercial: Perguntas abertas e perguntas fechadas.

Conduzindo uma negociação com foco em resultados:

  • Objeções: Como entender, contornar e superá-las;
  • Benefícios: Concentração nos interesses dos clientes;
  • Fechamento comercial e o “momento mágico: Quando ele ocorre?”.

Serviço – Curso: Técnicas de vendas e prospecção comercial na indústria de máquinas e equipamentos:

Data: 16 de dezembro (terça-feira)

Horário: 9h às 17h

Carga horária: 6h

Local: on-line, via plataforma Zoom

Valor: R$ 330 (associados ABIMAQ); R$ 510 (não associados). Valores incluem material de apoio e certificação digital

Mais informações: (11) 5582-6321/6326 ou site da ABIMAQ.



História de engenheiro mostra novos rumos da engenharia

História de engenheiro mostra novos rumos da engenharia
História de engenheiro mostra novos rumos da engenharia
A trajetória do engenheiro português Tiago Monteiro, que construiu carreira em Portugal, México e Brasil e hoje dirige uma empresa multinacional de engenharia e tecnologia, ilustra mudanças estruturais no mercado global de serviços técnicos. Em um cenário marcado por digitalização acelerada, falta de profissionais qualificados e expansão do trabalho remoto, histórias individuais como a dele ajudam a compreender como a engenharia e a tecnologia da informação estão sendo reorganizadas em escala internacional.

Nascido em Oliveira de Azeméis, no norte de Portugal, Monteiro cresceu em uma família ligada ao setor de moldes e plásticos. A base técnica foi consolidada na Universidade do Porto, onde se formou em Engenharia Mecânica. O primeiro passo na indústria ocorreu na Simoldes Aços, em projetos para montadoras europeias e em estudos sobre processos de moldagem, o que o aproximou de cadeias globais do setor automotivo.

O percurso para o empreendedorismo começou cedo. Ainda em Portugal, criou a Plastic & Tooling Concept, voltada ao desenvolvimento de moldes e de produtos plásticos. O negócio, porém, não resistiu à combinação de crise econômica e concorrência com soluções não licenciadas, situação relatada por diversos fornecedores de software industrial na Europa no período pós-crise financeira. O encerramento da empresa levou o engenheiro a um período de reavaliação profissional e à decisão de buscar novos caminhos fora do país de origem.

O México foi o primeiro grande recomeço. Monteiro passou a atuar como projetista freelancer, atendendo empresas ligadas à indústria automotiva e estruturando o trabalho a partir de um escritório montado em casa. O modelo enxuto permitiu retomar projetos na área em que tinha experiência, ao mesmo tempo em que exigiu adaptação a outra cultura empresarial e a diferentes formas de contratar serviços de engenharia.

Anos depois, uma nova mudança de rota o levou ao Brasil. A entrada no mercado brasileiro não foi imediata: questões burocráticas, ausência de rede de contatos e diferenças regulatórias criaram obstáculos iniciais. A inserção ocorreu por meio de uma empresa de serviços de engenharia voltada à indústria automotiva, em projetos em grandes plantas no Nordeste. A partir daí, o engenheiro passou a atuar na gestão de equipes multiculturais e em iniciativas de integração entre times de diferentes países.

Em 2006, a decisão foi abrir o próprio grupo de engenharia, inicialmente a partir de casa, origem da empresa que mais tarde passaria a se chamar LUZA. A expansão do portfólio, a formação de equipes técnicas em diferentes localidades e a assinatura de contratos com montadoras globais contribuíram para consolidar a atuação internacional. A trajetória acompanha um movimento mais amplo do setor, em que empresas especializadas em serviços técnicos passaram a ocupar papel relevante em cadeias globais de fornecimento.

Esse contexto não é isolado. Relatório da consultoria Research and Markets estima que o mercado global de serviços de TI foi avaliado em cerca de 1,5 trilhão de dólares em 2024 e pode alcançar aproximadamente 2,59 trilhões de dólares até 2030, com taxa média de crescimento anual de 9,4%, impulsionado por computação em nuvem, automação e cibersegurança. Já a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO) indica que o gasto mundial com software atingiu cerca de 675 bilhões de dólares em 2024, quase 50% acima do nível observado em 2020, movimento associado à digitalização de processos e à adoção de inteligência artificial em diversos setores.

Foi nesse ambiente que Monteiro adotou, a partir da pandemia de Covid-19, um modelo de equipes distribuídas, conectando profissionais de engenharia e TI em diferentes regiões. A experiência, inicialmente adotada como resposta emergencial às restrições de mobilidade, passou a integrar a estratégia de longo prazo da organização. Hoje, a empresa atua com alocação de especialistas e desenvolvimento de projetos em setores como mobilidade, energia, telecomunicações, tecnologias da informação, mineração, agronegócio, ciências da vida e defesa, em parceria com companhias de médio e grande porte.

A história do engenheiro português também chama atenção pela combinação de formação técnica, recomeços sucessivos e uso das estruturas digitais que se consolidaram nos últimos anos. Em vez de uma trajetória linear, o que se observa é uma sequência de ajustes de rota em resposta a crises econômicas, mudanças de país e transformações do próprio setor. Esse tipo de percurso tem se tornado mais frequente em áreas ligadas à engenharia e tecnologia, em que carreiras internacionais e projetos distribuídos entre várias localidades deixam de ser exceção.

Influenciado por referências familiares e por figuras ligadas ao esporte de alto rendimento e ao empreendedorismo, Monteiro costuma resumir essa trajetória em torno de conceitos como disciplina, resiliência e visão de longo prazo. Para ele, resultados sustentáveis tendem a surgir da combinação entre conhecimento técnico, caráter e capacidade de aprender com ciclos de tentativa e erro. Em um contexto em que a demanda por profissionais qualificados cresce mais rápido do que a oferta, histórias com esse perfil ajudam a ilustrar os desafios e as oportunidades da engenharia na próxima década.

 

Sobre a LUZA

A LUZA é uma empresa multinacional de engenharia e tecnologia, originada da antiga PTC Group, fundada em 2006. A companhia atua com alocação de especialistas e desenvolvimento de projetos em engenharia e TI, em modelos que vão desde a prestação de serviços sob demanda até entregas turnkey. Com operações no Brasil, Portugal e outros países, está presente em setores como mobilidade, energia, telecomunicações, tecnologias da informação, mineração, agronegócio, ciências da vida e defesa, conduzindo iniciativas que envolvem desenvolvimento de produto, testes, integração de sistemas e otimização de processos industriais.

 
 



Cirurgia plástica: comunicação clara pode evitar litígios

Cirurgia plástica: comunicação clara pode evitar litígios
Cirurgia plástica: comunicação clara pode evitar litígios

O Dia do Cirurgião Plástico, celebrado neste último domingo, 7 de dezembro, chama atenção para a necessidade de comunicação clara e transparente entre profissionais e pacientes em todas as etapas do atendimento. Dados do Infográfico 2024: Judicialização da Saúde e da Medicina no Brasil, elaborados com base em informações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), indicam que a cirurgia plástica é a terceira especialidade médica mais acionada judicialmente.

Segundo a pesquisa, 7% dos processos envolvendo profissionais de medicina têm origem na cirurgia plástica. O índice é inferior apenas aos registrados em traumatologia e ortopedia (15,91%) e em ginecologia e obstetrícia (42,60%). Embora a jurisprudência brasileira reconheça que a cirurgia plástica implica na obrigação de meios adequados, a insuficiência de explicações sobre riscos, limitações e alternativas terapêuticas permanece como uma das principais fontes de conflitos.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) estabelece orientações para reduzir conflitos. A Recomendação CFM n.º 1/2016 determina que o paciente seja informado sobre riscos, objetivos, benefícios e limitações antes de qualquer procedimento. Já a Resolução CFM n.º 2.336/2023 define normas de publicidade médica, incluindo orientações para comunicação digital.

Para o presidente da Anadem, Raul Canal, a comunicação técnica e a documentação adequada são essenciais para prevenir litígios. “A cirurgia plástica segue entre as áreas mais acionadas na esfera judicial quando há alegações de imperícia, imprudência ou negligência. O diálogo técnico e a documentação completa são fatores essenciais à segurança jurídica”, afirma. Canal também destaca que expectativas elevadas e procedimentos invasivos aumentam a necessidade de esclarecimento.

A advogada especialista em direito médico Fabiana Attié reforça a importância da atualização de protocolos internos e do uso correto dos TCLEs (Termos de Consentimento Livre e Esclarecido). “O cenário reforça a necessidade de revisão de protocolos de comunicação, atualização de materiais de orientação pré-operatória e utilização adequada dos TCLEs, garantindo que o paciente compreenda plenamente os riscos e limites do procedimento. A responsabilidade técnica inclui postura ética também na divulgação de serviços e no detalhamento dos riscos inerentes aos procedimentos”, conclui.



Novas rotas aéreas impulsionam turismo em Foz do Iguaçu

Novas rotas aéreas impulsionam turismo em Foz do Iguaçu
Novas rotas aéreas impulsionam turismo em Foz do Iguaçu

A Azul iniciou, no fim de outubro, duas novas rotas regulares e diretas entre São Paulo (Congonhas) e Foz do Iguaçu (PR), com operações adicionais aos sábados e domingos. Segundo informações do portal GOV Paraná, os voos são realizados com aeronaves Embraer E2, que acomodam até 136 passageiros.

A Latam também ampliou sua malha aérea na região, com um novo voo direto ligando Foz do Iguaçu a Brasília. As decolagens do Aeroporto Internacional das Cataratas ocorrem diariamente, às 17h15, enquanto os voos partindo da capital federal saem às 8h25, do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek. As operações utilizam aeronaves Airbus A320 e A321, com capacidade entre 174 e 216 assentos, conforme noticiado no site do GOV Paraná.

Para Ricardo Aly, diretor da Rede Nacional Inn de Hotéis, que integra a unidade Golden Park Foz do Iguaçu, a ampliação ocorreu em um momento positivo para Foz do Iguaçu, que vive um período de crescimento turístico.

“Quando se encurta o tempo de viagem, naturalmente o destino se torna mais competitivo e atrativo, especialmente para quem busca experiências rápidas, mas marcantes”, analisa.

O profissional também afirma que o avanço é uma resposta ao destaque que Foz do Iguaçu vem conquistando no cenário nacional. De acordo com ele, os voos diretos da Latam, com saídas diárias de Brasília, e as novas operações da Azul conectando Foz a Congonhas, refletem a crescente relevância do destino turístico.

“A mobilidade aérea é um dos principais gatilhos de crescimento para o setor hoteleiro, e quando ela melhora, o impacto é imediato, tanto na taxa de ocupação quanto na percepção de valor do destino”, acrescenta.

Ainda segundo o especialista, a conectividade aérea é um dos fatores mais determinantes para o turismo corporativo na Terra das Cataratas. “Quando as empresas percebem que seus colaboradores podem chegar com mais facilidade e rapidez, eventos, feiras e convenções ganham ainda mais viabilidade”, explica.

Conforme Ricardo reforça, essa nova fase tende a impulsionar o segmento MICE (Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions). A conexão direta com Brasília aproxima Foz de um dos principais polos políticos e institucionais do país, favorecendo a realização de encontros, congressos e missões técnicas.

“Para a rede Nacional Inn, isso é extremamente relevante. Temos uma estrutura hoteleira que pode receber grupos corporativos, com salas de eventos equipadas. Vejo essas rotas como um incentivo adicional para o fortalecimento do turismo de negócios na região”, enfatiza o diretor. 

Mais tempo de permanência e experiências completas

Ricardo também ressalta que facilitar o acesso permite que o visitante permaneça por mais tempo na cidade, já que antes muitos viajantes precisavam fazer conexões longas ou enfrentar trajetos cansativos, o que acabava limitando o tempo de estadia.

“Vejo também um outro efeito interessante: o turista passa a planejar melhor sua viagem, já que encontra mais opções de horários e tarifas. Isso favorece quem quer combinar o turismo de natureza, como as Cataratas, com experiências gastronômicas, culturais ou até passeios de fronteira. Foz tem uma diversidade tão rica que um fim de semana acaba sendo pouco”, avalia.

Para o setor hoteleiro, o cenário também é positivo, já que estadias mais longas proporcionam experiências mais completas. Além disso, São Paulo e Brasília estão entre os maiores emissores de turistas do país, e contar com voos diretos a partir desses centros significa abrir uma nova porta de entrada para Foz.

“Na prática, isso se reflete diretamente na nossa taxa de ocupação. A facilidade de acesso encurta distâncias e, ao mesmo tempo, incentiva visitas mais espontâneas, aquelas escapadinhas de última hora que só acontecem quando o deslocamento é simples”, detalha. 

Pacotes temáticos e fidelização de hóspedes

Com o objetivo de aproveitar o momento de maior fluxo aéreo, a Rede Nacional Inn está desenvolvendo pacotes temáticos e condições exclusivas para reservas diretas. Outra novidade é o programa de fidelidade UAInn® Lealdade entra, que permite que o hóspede acumule pontos, troque por diárias e ainda tenha acesso antecipado às grandes campanhas.

“Mais do que vender hospedagem, queremos criar vínculos com esse novo público. O aumento das conexões é só o começo: o que realmente importa é transformar essa proximidade em experiências memoráveis”, conta Aly.

Para a alta temporada de fim e começo de ano, o planejamento da rede está voltado a reforçar equipes, revisar processos, aprimorar o atendimento, investir em treinamentos e modernizar alguns espaços dos hotéis de Foz do Iguaçu, como o Golden Park.

“Queremos estar prontos para uma temporada promissora. Com mais voos, mais visitantes e uma cidade em constante evolução, Foz do Iguaçu se prepara para viver um dos períodos mais vibrantes dos últimos anos, e nosso objetivo é estar na linha de frente dessa experiência”, conclui. 

Para mais informações, basta acessar:
https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/golden-park-internacional-foz-do-iguacu 



Bariátrica pode trazer ganhos para saúde e bem-estar

Bariátrica pode trazer ganhos para saúde e bem-estar
Bariátrica pode trazer ganhos para saúde e bem-estar

Entre 2011 e 2018, o número de cirurgias bariátricas no país cresceu 84,73%, passando de 34.629 para 63.969 procedimentos. Só em 2018 foram realizadas 11.402 cirurgias, conforme balanço da Sociedade Brasileira de Cirurgia Metabólica e Bariátrica (SBCBM) e dados do Ministério da Saúde, divulgados pela Agência Brasil.

O Dr. Willian Chaves, cirurgião geral, do aparelho digestivo e especializado em cirurgia robótica, pontua que a cirurgia bariátrica pode impactar positivamente a saúde geral do paciente, melhorando condições como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, apneia do sono, além de reduzir o risco de doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer.

"A cirurgia bariátrica é, acima de tudo, uma ferramenta no tratamento da obesidade e das suas complicações associadas. Ela vai muito além da simples perda de peso ao reduzir os fatores de risco metabólicos. Quando bem indicada e acompanhada por uma equipe multidisciplinar, ela transforma vidas, proporcionando maior longevidade, mobilidade e uma significativa recuperação da autoestima", afirma o cirurgião.

O especialista destaca a remissão ou o controle de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, colesterol elevado e esteatose hepática (gordura no fígado) como os benefícios metabólicos e clínicos mais comumente observados após o procedimento, além da perda de peso. Em mulheres com dificuldades para engravidar, a cirurgia pode restaurar a fertilidade.

"Também há uma melhora considerável na qualidade do sono devido à redução da apneia obstrutiva e ganhos importantes na saúde mental, com alívio de sintomas de ansiedade e depressão associados à obesidade. Todos esses fatores contribuem para uma vida mais saudável e produtiva", reforça o médico.

Avanço técnico-cirúrgico

Para o Dr. Willian Chaves, atualmente, as técnicas minimamente invasivas, como a laparoscopia e a cirurgia robótica, têm revolucionado a área de cirurgia bariátrica. Segundo ele, esses métodos oferecem maior precisão cirúrgica, o que pode garantir melhores resultados.

"Essas abordagens utilizam pequenas incisões, que reduz significativamente a dor pós-operatória, o risco de infecções e complicações, além de acelerar a recuperação do paciente, que muitas vezes, consegue voltar às suas atividades em um curto período, o que é crucial para a adesão ao plano de reabilitação e para o sucesso a longo prazo", assinala o profissional.

O cirurgião observa que a cirurgia bariátrica é uma especialidade em constante evolução. Segundo ele, novas técnicas, estudos e tecnologias surgem o tempo todo e são projetados para oferecer melhores resultados com mais segurança. "Escolher um cirurgião atualizado significa garantir um tratamento com base nos mais altos padrões de evidências científicas e acesso a opções mais modernas e menos invasivas disponíveis".

De acordo com o médico, o domínio dessas técnicas modernas traz avanços significativos tanto na segurança quanto na eficácia do procedimento. Com o uso da laparoscopia e da robótica, o cirurgião ganha maior precisão, melhor visão ampliada das estruturas anatômicas e mais controle sobre os movimentos, tudo isso reduzindo o risco de lesões nos tecidos.

"Além disso, essas técnicas resultam em melhores resultados estéticos e menores taxas de infecção, garantindo uma experiência mais positiva para o paciente. Em resumo, o treinamento em métodos inovadores coloca a cirurgia bariátrica no mais alto nível de segurança e resultado clínico", explica o especialista.

O Dr. Willian Chaves acredita que o futuro da cirurgia bariátrica será marcado pela personalização ainda maior do tratamento, com o uso de inteligência artificial (IA) e dados genéticos para indicar qual procedimento se adapta melhor às necessidades de cada paciente.

"Do ponto de vista tecnológico, esperamos avanços em robótica, que tornarão os procedimentos ainda menos invasivos e mais precisos. Além disso, há um investimento crescente no desenvolvimento de técnicas endoscópicas avançadas, que futuramente poderão tratar casos mais complexos sem a necessidade de incisões cirúrgicas", acrescenta o profissional.

Segundo a SBCBM, a cirurgia bariátrica é indicada para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 40 quilos por metro quadrado ou igual ou superior a 35 quilos por metro quadrado com comorbidades de alto risco, e após insucesso de pelo menos dois anos de tratamento clínico. É obrigatório acompanhamento multidisciplinar, incluindo alimentação, exercícios físicos e cuidados com a saúde mental.

O médico orienta que a decisão por realizar o procedimento seja tomada com base em uma avaliação responsável e criteriosa, em conjunto com uma equipe multidisciplinar composta por cirurgiões, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais.

"É um tratamento poderoso, mas que exige comprometimento do paciente para mudanças a longo prazo no estilo de vida. Além disso, o acompanhamento contínuo no pós-operatório é imprescindível para garantir não só o sucesso da cirurgia, mas também uma vida mais saudável e equilibrada", conclui o Dr. Willian Chaves.

Para saber mais, basta acessar: https://drwillianchaves.com.br/



Instituto Gama Raule estrutura protocolos personalizados

Instituto Gama Raule estrutura protocolos personalizados
Instituto Gama Raule estrutura protocolos personalizados

O Instituto Gama Raule, localizado em São Caetano do Sul (SP), tem estruturado protocolos personalizados que combinam acompanhamento médico para gerenciamento de peso com procedimentos estéticos tecnológicos. Segundo o Dr. Guilherme Raule, pós-graduado em Endocrinologia, Nutrologia e Medicina do Metabolismo, o objetivo é promover a integração entre emagrecimento e estética no tratamento de pacientes que buscam resultados sustentáveis e equilibrados.

Em média, 34,66% da população brasileira está com algum nível de obesidade, conforme dados divulgados pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Os indicativos são de 2024, quando foram avaliados mais de 26 milhões de pessoas em todo o país.

“O paradigma antigo do emagrecimento, baseado em restrição calórica agressiva e excesso de atividade cardiovascular, induz um estado fisiológico de alarme. O corpo não distingue uma dieta hipocalórica de um período de fome”, explica o médico.

Diante disso, o especialista defende uma abordagem integrada. “Antes de o paciente investir em procedimentos estéticos de alto custo, é preciso preparar o terreno: otimizar o aporte de proteínas, vitaminas e minerais, garantir a hidratação e modular o ambiente sistêmico, reduzindo a inflamação de baixo grau”, explica. “Essa base nutricional e metabólica também visa perpetuar a perda de peso, estimulando a construção de massa magra — um verdadeiro ativo biológico que acelera o metabolismo e funciona como poupança para uma velhice mais saudável e com melhor qualidade de vida”, completa.

Assim, de acordo com o especialista, é possível melhorar a saúde geral e transformar o corpo em um respondedor ideal aos estímulos estéticos. “A pele reflete o sucesso do equilíbrio interno. A verdadeira beleza e o ‘viço’ são manifestações de uma fisiologia otimizada”, diz.

O Dr. Guilherme Raule é médico pós-graduado em Endocrinologia, Nutrologia e Medicina do Metabolismo, com formações complementares em Nutrição para Obesidade e Tratamento Avançado do Metabolismo. À frente do Instituto Gama Raule, atua com cuidado médico integrado voltado à saúde, emagrecimento, estética e performance.

Acompanhamento contribui para perda de peso eficiente

Em média, 75% dos indivíduos que já fizeram dietas restritivas recuperam o peso perdido, conforme o estudo internacional “Dukan e Depois?”, divulgado pelo portal GShow. Para o Dr. Raule, o acompanhamento clínico e metabólico é um divisor de águas entre um processo de emagrecimento baseado em tentativa e erro — muitas vezes frustrante e insustentável — e uma abordagem científica, precisa e duradoura, centrada na saúde e na longevidade.

“O acompanhamento atua em quatro frentes fundamentais: diagnóstico, eficiência, sustentabilidade e biofeedback humano. Assim, o resultado vai além de um número na balança: é uma transformação refletida na estética, na performance, na vitalidade e na qualidade de vida”, resume.

Procedimentos estéticos completam resultados

O Instituto Gama Raule também atua com a abordagem estética pós-emagrecimento, que não deve ser vista como uma tentativa de “corrigir defeitos”, mas como uma extensão natural do processo de saúde — uma forma de harmonizar a aparência externa com o equilíbrio interno recém-conquistado.

“Essa visão anatômica e científica, que guia os protocolos contemporâneos, é o que permite resultados harmônicos, sutis e verdadeiramente integrados à nova realidade corporal do paciente”, comenta.

“O tratamento estético pós-emagrecimento deve ser entendido como a etapa final de um processo de reestruturação global, onde saúde, proporção e naturalidade caminham lado a lado”, reforça o médico.

Protocolos personalizados podem reduzir frustrações

Em média, 24% dos brasileiros já usaram alguma substância para emagrecer, segundo uma sondagem desenvolvida pelo Conselho Federal de Farmácia e Instituto Datafolha, com divulgação do portal Viva Bem. Nesse contexto, o Dr. Raule chama atenção para a dificuldade de adesão a longo prazo, que considera o elo mais frágil de qualquer tratamento.

“Com protocolos personalizados, o paciente deixa de ser um executor passivo de regras e se torna protagonista ativo na restauração da própria saúde. Essa mudança de mentalidade é o que sustenta a adesão verdadeira e os resultados que permanecem ao longo da vida”, explica.

Medicina e estética: um futuro integrado e regenerativo

Para o Dr. Guilherme Raule, o futuro da área não será definido por uma única tecnologia, mas por uma mudança de filosofia. “Estamos migrando da era da correção estética para a era da otimização biológica. A estética deixa de ser reativa — que intervém quando algo aparece — e passa a ser preditiva e regenerativa, atuando antes que os sinais se manifestem”, afirma.

O especialista acredita que o futuro da integração entre medicina e estética será preditivo, regenerativo e hiperpersonalizado. “Saímos da estética corretiva e entramos na biologia aplicada à beleza, em que exames genéticos, terapias celulares e sistemas inteligentes trabalham juntos para otimizar a fisiologia do paciente em um nível profundo”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://institutogamaraule.com.br/



CaféCoffee Stay inicia estruturação para atuar com franquias

CaféCoffee Stay inicia estruturação para atuar com franquias
CaféCoffee Stay inicia estruturação para atuar com franquias

A CaféCoffee Stay, empresa que atua no fornecimento de café da manhã com padrão de hotel em prédios residenciais com Airbnb, iniciou o processo de estruturação para se tornar uma rede de franquias. O objetivo é expandir o modelo para todas as capitais brasileiras. 

O franchising nacional registrou crescimento nominal de 14,2% na receita no segundo trimestre deste ano, em relação a igual período de 2024, chegando a R$ 69,9 bilhões, como mostra a Pesquisa Trimestral de Desempenho divulgada pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), publicada pelo portal Times Brasil.

Todos os segmentos listados pela ABF registraram expansão. De acordo com o balanço, o Brasil já soma mais de 200 mil operações de franquias, com incremento de 7.449 unidades diante do mesmo trimestre do ano passado. Entre aberturas e fechamentos, o saldo líquido ficou positivo em 2,3%.

Segundo informações divulgadas pela CaféCoffee Stay, o lançamento visa transformar o serviço em um novo padrão dentro do mercado imobiliário e de short stay (tipo de aluguel de imóveis por um período curto, que pode chegar a 90 dias). Aliás, além das capitais, o franchising se espalha cada vez mais por cidades do interior e chega a locais como parques, rodovias e condomínios, segundo dados da ABF.

O empresário Nicolas Trevizzo Sevi, criador da CaféCoffee Stay, anunciou o início do processo de formatação da marca como franquia, com previsão de abertura das primeiras unidades franqueadas ainda nos próximos meses. A empresa já opera unidades próprias em diferentes regiões de São Paulo e vem registrando alta demanda por parte de condomínios residenciais e investidores do setor de aluguel por temporada.

“A demanda cresceu rápido com vários pedidos de Cafecoffee Stay em outros Estados e futuros clientes pedindo para virar franquia. Com isso, entendemos que chegou o momento de franquear e, com isso, elevar para outro nível”, afirma Sevi.

Recentemente, a CafeCoffee Stay atingiu o total de dez empreendimentos instalados em São Paulo (SP) em apenas três meses de atuação no mercado de hospitalidade nacional. Em agosto deste ano, a marca alcançou o faturamento de R$ 1 milhão mensalmente e fez a abertura de sua primeira unidade em Florianópolis (SC).

A empresa, fundada em 2025, oferece café da manhã completo, servido diariamente das 7h às 11h dentro de condomínios residenciais. A comodidade pode estar inclusa na diária do hóspede ou ser adquirida à parte por moradores.

Modelo de franquia foi guiado por quatro pilares estratégicos

Segundo Sevi, o modelo de negócio da franquia foi guiado por quatro pilares estratégicos, desde o design da operação até a padronização dos serviços oferecidos:

  • Padronização Operacional: processos enxutos, manuais completos, checklists, fichas técnicas e layout de montagem otimizados para garantir a mesma qualidade em qualquer cidade;
  • Experiência do Hóspede (Guest Experience): atendimento caloroso, produtos visualmente atraentes, sabores consistentes e ambientação que remete ao padrão hoteleiro;
  • Simplicidade e escala: um modelo pensado para multiplicar: baixo investimento inicial, operação leve e alta recorrência de clientes;
  • Sinergia com o ecossistema short-stay: relacionamento com administradoras, anfitriões, condomínios e prédios com forte presença de Airbnb, criando um pipeline natural de demanda para cada franqueado.

Diferencial cria vantagem competitiva sustentável 

Para Sevi, oferecer café da manhã com padrão hoteleiro dentro de residenciais com Airbnb cria uma vantagem competitiva sustentável no setor de alimentação e serviços. “A experiência hoteleira dentro de prédios residenciais cria uma sensação imediata de upgrade na hospedagem, elevando a diária média dos anfitriões e aumentando a satisfação dos hóspedes”, explica.

O empresário destaca que a operação se posiciona como um serviço premium, porém acessível, com ticket médio alto e recorrência diária. “Por estar dentro do condomínio, o custo logístico é reduzido e a fidelização é maior do que em cafeterias tradicionais. Isso gera uma vantagem competitiva difícil de copiar: a combinação de produto, conveniência, relacionamento com anfitriões e presença física dentro do mesmo ambiente onde o hóspede dorme”, articula.

Na visão de Sevi, o diferencial cria uma vantagem competitiva sustentável no setor de alimentação e serviços porque une fatores que geralmente não andam juntos: conveniência, padronização hoteleira, previsibilidade operacional e alta demanda de hóspedes que já estão no prédio diariamente.

“Essa combinação torna o serviço eficiente, de baixo custo e com forte retenção — algo raro no setor”, afirma.

Processo valoriza padronização e acompanhamento contínuo

De acordo com Sevi, a CaféCoffee Stay tem como objetivo garantir que a experiência do hóspede permaneça uniforme em todas as unidades franqueadas.

Para tanto, a “chave” está na padronização e no acompanhamento contínuo:

  • Manuais operacionais completos;
  • Treinamento inicial e reciclagens periódicas;
  • Auditorias de qualidade mensais;
  • Fornecedores homologados;
  • Cardápio padronizado;
  • Sistema de monitoramento de NPS e feedbacks dos hóspedes.

Para concluir, Sevi ressalta que a CaféCoffee Stay nasceu com o objetivo de transformar a forma como as pessoas se hospedam no Brasil. “Nosso propósito é oferecer uma experiência que eleva valor, cria encantamento e gera impacto direto na rentabilidade dos anfitriões e na satisfação dos hóspedes. A franquia é o próximo capítulo dessa história: uma oportunidade de empreender dentro de um mercado que cresce todos os dias, com um produto validado e em evolução”, afirma.

Para mais informações, basta acessar: http://www.cafecoffeestay.com.br



Brasil Canadá sela parceria com Universidade de Salamanca

Brasil Canadá sela parceria com Universidade de Salamanca
Brasil Canadá sela parceria com Universidade de Salamanca

O Colégio Brasil Canadá, instituição brasileira de ensino bilíngue (português-inglês), firmou uma parceria com a Universidade de Salamanca, na Espanha. A parceria, estabelecida por meio do projeto Espanhol Excelente, contempla iniciativas voltadas ao fortalecimento do ensino da língua espanhola na instituição. 

A parceria tem como principal objetivo oferecer aos alunos um aprendizado por meio de um projeto cuja proposta busca aproximar o idioma do cotidiano dos estudantes, permitindo que o espanhol se torne mais um veículo natural de comunicação entre eles.

“Dessa forma, promovemos o domínio linguístico, a integração cultural e a ampliação das competências comunicativas dos alunos”, explica Tania Regina, coordenadora pedagógica da Brasil Canadá.

Ela conta que a oportunidade de estabelecer a parceria surgiu quando o colégio recebeu a visita da autora Sra. Maria Eugenia, que veio à escola apresentar o Projeto Selo Espanhol Excelente, em conjunto com a Editora Ednumem.

“Assim, conhecemos a proposta do projeto, bem como com a possibilidade de oferecer aos alunos ferramentas de aprendizagem físicas e virtuais para o estudo da língua espanhola”, reporta Regina. “A partir desse encontro, percebemos o potencial educacional da iniciativa e avançamos para consolidar a parceria”, diz.

Entre os principais objetivos da parceria, destacam-se:

  • Formação continuada de professores: Os docentes do Colégio Brasil Canadá têm acesso a programas de formação realizados no mês de julho diretamente na Universidade de Salamanca, além de cursos de especialização, mestrado e doutorado oferecidos pela instituição, muitos deles com parte da carga horária em formato on-line;
  • Certificação dos alunos: Ao final de cada ano letivo, os alunos realizam provas de certificação que funcionam como um teste de nivelamento aplicado pela própria Universidade de Salamanca. A avaliação prepara os estudantes para o DELE, certificação oficial internacional da língua espanhola;
  • Intercâmbios culturais: A parceria abre a possibilidade de participação em intercâmbios culturais no mês de julho, proporcionando aos alunos experiências imersivas na cultura hispânica.

Na visão de Regina, a colaboração internacional fortalece o projeto pedagógico do Colégio Brasil Canadá indo ao encontro da busca da instituição por inovações no campo acadêmico. “Trabalhamos para oferecer aos alunos projetos, materiais e vivências, capazes de ampliar seu repertório cultural e linguístico”.

Assim, prossegue, a parceria conecta os estudantes e professores a uma instituição de referência mundial no ensino da língua espanhola. “Além de qualificar nossas práticas pedagógicas, a cooperação pode ampliar a visão de mundo dos alunos, favorecendo sua formação como cidadãos globais, preparados para interagir com diferentes culturas e contextos internacionais”, considera.

A parceria oferece a oportunidade de vivenciar um idioma que hoje é uma das línguas maternas mais faladas no mundo, com mais de 500 milhões de falantes nativos. 

A coordenadora afirma que a imersão pode tornar o desenvolvimento da língua mais natural, facilitando a aprendizagem e ampliando a compreensão do idioma. “Os estudantes passam a construir uma relação mais significativa com o espanhol, enxergando-o como uma ferramenta real de comunicação e conexão com o mundo”.

Competências e habilidades globais

A parceria busca desenvolver nos estudantes um conjunto de competências e habilidades globais essenciais para sua formação acadêmica e cidadã. O foco é ampliar as competências linguísticas, permitindo que os alunos desenvolvam o espanhol com naturalidade, alcançando uma comunicação fluente e espontânea no idioma.

“Além disso, a colaboração fortalece outras habilidades fundamentais para o século XXI”, completa Regina. Segundo ela, entre as principais competências e habilidades desenvolvidas está também a cultural, onde os alunos podem valorizar a cultura hispânica, desenvolver capacidade de interagir com pessoas de outras nacionalidades de forma respeitosa e consciente e entender as diferenças culturais como parte fundamental da formação global.

“A parceria fortalece não apenas o aprendizado da língua espanhola, mas também a formação integral dos alunos, que devem estar preparados para atuar em um mundo cada vez mais conectado”, afirma.

Taina Regina considera que a parceria com a Universidade de Salamanca representa um marco para a expansão e o posicionamento do Colégio Brasil Canadá no cenário educacional brasileiro. Ao unir-se a esta instituição, a escola tem como proposta reafirmar seu compromisso com a inovação acadêmica e com a formação de estudantes e professores preparados para atuar em um mundo globalizado.

A coordenadora pedagógica frisa que a colaboração evidencia a preocupação de oferecer oportunidades reais de atualização, certificação e vivências internacionais. “Investimos continuamente na qualidade de projetos pedagógicos e na construção de um ambiente educacional moderno, conectado e voltado para a formação de cidadãos globais”, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: https://colegiobrasilcanada.com.br/



Brasil tem desafios na logística reversa de lixo eletrônico

Brasil tem desafios na logística reversa de lixo eletrônico
Brasil tem desafios na logística reversa de lixo eletrônico

Logística reversa é o conjunto de ações usadas para coletar e devolver resíduos ao setor empresarial para que sejam reaproveitados ou recebam uma destinação final ambientalmente adequada, segundo a Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Em 2020, o Decreto nº 10.240 regulamentou a logística reversa de resíduos eletroeletrônicos no país.

O Brasil é o quinto país que mais produz lixo eletrônico, com 2,4 milhões de toneladas anuais,conforme noticiado pelo Jornal Nacional. O Acordo Setorial para a Logística Reversa de Produtos Eletroeletrônicos, firmado em 2019, definiu metas para a cadeia produtiva e prevê que, até o final de 2025, haja coleta de 17% do volume colocado no mercado em 2018, ano base definido.

Sérgio Diniz, agente de coletas e porta-voz da entidade gestora de logística reversa sem fins lucrativos Ecobraz, afirma que a relevância atual da logística reversa de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE) no Brasil é crítica e crescente por três razões principais.

Segundo ele, o aumento do consumo, baseado especialmente no ciclo de vida dos dispositivos — que caiu de dois a quatro anos — amplia o volume de descarte. O não cumprimento da logística reversa, conforme previsto na PNRS e no Decreto 10.240/2020, implica risco jurídico, Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) e multas, e os materiais têm alto valor de mercado e importância estratégica.

"Os REEE contêm metais como ouro, prata, cobre, paládio e terras-raras, cuja recuperação reduz a dependência de importação e a volatilidade de preços. Nesse contexto, a logística reversa se consolida como um dos pilares ambientais mais relevantes do país hoje, tanto por risco quanto por oportunidade", explica o especialista.

Para o agente, os maiores desafios do Brasil para retorno, tratamento e destinação correta de REEE são a baixa capilaridade estrutural, a baixa adesção empresarial, a força do mercado informal, a desinformação do consumidor e o custo logístico elevado.

"Com poucos pontos de coleta e transporte especializado, especialmente fora das capitais, a operação adequada de REEE é dificultada. Sucateiros e recicladores irregulares podem desviar material, a maior parte dos usuários não sabe onde descartar ou acredita que o lixo eletrônico é lixo comum, e os custos de transporte dedicado são de três a seis vezes maiores que os do resíduo convencional, gerando risco ambiental e perda de rastreabilidade", acrescenta o porta-voz da Ecobraz.

Diniz aponta que o cumprimento da PNRS para eletroeletrônicos apresenta avanços concretos, entretanto, ainda persistem lacunas críticas. "A regulamentação específica, que estabelece metas, criação de sistemas coletivos e acordos setoriais é um marco, mas menos de 30% das empresas cumprem integralmente as metas, falta fiscalização contínua e efetiva, não existe rastreabilidade em nível nacional e a meta de 17% de coleta até 2025 ainda está distante da realidade".

Recuperação e destinação de REEE

De acordo com a edição de 2024 do relatório das Nações Unidas Monitor Global de Lixo Eletrônico, o mundo produziu 62 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos em 2022. Desse total, 14 milhões de toneladas foram recolhidas e recicladas, o equivalente a 22,3%. A projeção indica que essa taxa deve cair para 20% até 2030, já que a geração de lixo eletrônico cresce em ritmo superior aos esforços globais de reciclagem."A destinação incorreta de resíduos eletroeletrônicos aumenta riscos ambientais e de saúde já comprovados. A contaminação por metais pesados, como chumbo, cádmio, mercúrio e níquel, afeta solo e água e pode persistir no ambiente por décadas. Além disso, riscos ocupacionais surgem quando a queima e o desmonte informal liberam dioxinas, furanos e partículas tóxicas", detalha o especialista.

O profissional ressalta que o impacto sobre os ecossistemas se manifesta na bioacumulação desses metais em plantas, animais e na cadeia alimentar, e os riscos diretos à população podem incluir doenças neurológicas, respiratórias, renais e alterações decorrentes da exposição a esses resíduos.

"A má gestão de resíduos eletroeletrônicos contribui para impactos ambientais relevantes. A contaminação do solo e das águas subterrâneas ocorre quando lixões e aterros mal operados liberam metais pesados por infiltração. A queima informal de fios e placas provoca emissão de poluentes, incluindo dioxinas e compostos orgânicos persistentes", reforça Diniz.

De acordo com o agente, a logística reversa formal permite recuperar entre 80% e 95% dos materiais presentes em REEE, dependendo da categoria. Metais como ouro e prata podem ser até cem vezes mais concentrados em placas eletrônicas do que em minérios naturais, enquanto a recuperação de cobre apresenta média superior a 90%. Plásticos técnicos apresentam reciclabilidade entre 40% e 70% quando segregados corretamente.

Atuação da Ecobraz na logística reversa

A Ecobraz atua com objetivo de fortalecer a cadeia de logística reversa totalmente licenciada e rastreável, conforme a PNRS, abrangendo coleta, transporte, triagem, descontaminação e destinação final.

A empresa conecta fabricantes, distribuidores, empresas, consumidores e governo por meio de um modelo de operação circular, centralizado em logística, coleta e triagem para que cada elo cumpra sua função legal.

A entidade sem fins lucrativos também apoia a educação do consumidor e a instalação de pontos de entrega, promovendo campanhas de orientação, e fornece relatórios e dados com métricas e indicadores ambientais para Environmental, Social and Governance (ESG ou Ambiental, Social e Governança), compliance e auditorias.

Para mais informações, basta acessar: ecobraz.org/



Alliance lança linha de lavadoras que maximiza o ROI, na Lavtech 2025

Alliance lança linha de lavadoras que maximiza o ROI, na Lavtech 2025
Alliance lança linha de lavadoras que maximiza o ROI, na Lavtech 2025

A Alliance Laundry Systems, focada na fabricação de equipamentos de lavanderia, lançou na última semana uma série de maquinários que solucionam, de forma tecnológica, as necessidades atuais do setor. A Stax-X, nova linha da empresa, foi apresentada na Lavtech 2025, Feira Internacional para Lavanderias, e reúne funcionalidades para maximizar o ROI (Retorno sobre Investimento) em diferentes modelos de negócios.

O lançamento da Speed Queen, uma das marcas da multinacional, conta com modelos de lavadoras-extratoras e secadoras voltadas para estabelecimentos com espaços reduzidos. Entre as funcionalidades, estão o reservatório projetado para minimizar o desperdício de água e o software que sinaliza o consumo do recurso por ciclo, reduzindo em 7% o uso de água. Elas ainda chegam em versões de 2x 13,6 kg e 2x 22,7 kg (capacidades para as lavadoras e secadoras), com design projetado para aumentar a resistência e ampliar a vida útil dos componentes.

Além disso, os maquinários reúnem tecnologia para gestão, por meio da conectividade com o aplicativo Speed Queen® Insights, que possibilita o acompanhamento de desempenho e acesso a dados e relatórios de produtividade com sistema baseado em nuvem; e o Controle Quantum, que oferece recursos e programações para ampliar os resultados operacionais.

Destaques

Além da nova linha da Speed Queen, a multinacional também apresentou o UniMac Core® — sistema de gerenciamento operacional remoto da marca UniMac. A plataforma, que combina um portal web e aplicativo móvel intuitivo, oferece programação remota, monitoramento em tempo real e geração de relatórios de eficiência e rendimento, reunindo KPIs, diagnósticos e insights estratégicos por meio da integração com inteligência artificial (IA).

Os visitantes que passaram pela empresa também conheceram o Pro Capture®, que soluciona um dos problemas que mais afetam estabelecimentos de diferentes segmentos: a geração de fiapos. O sistema disponível em secadoras premium funciona como um filtro que realiza a captura de até 98% dos fiapos.

“A Alliance aposta continuamente em oferecer equipamentos que transformam a experiência de operação e gestão das lavanderias. Nosso foco é proporcionar tecnologias tanto para os negócios de autosserviço quanto para o uso residencial, sempre com desempenho superior e sustentabilidade”, afirma Flávio Mello, gerente-geral da Alliance na América Latina.



Reforma Casa Brasil e 13º salário elevam a expectativa no varejo de construção

Reforma Casa Brasil e 13º salário elevam a expectativa no varejo de construção
Reforma Casa Brasil e 13º salário elevam a expectativa no varejo de construção

O varejo de material de construção entra no último mês do ano acompanhado de sinais concretos de reação. A combinação entre a liberação do 13º salário, que historicamente impulsiona pequenas e médias reformas nas residências, e o avanço do Programa Reforma Casa Brasil, que entrou oficialmente em operação no dia 3 de novembro, começa a alterar o humor do comércio em todo o país.

Com R$ 40 bilhões em recursos disponibilizados, conforme divulgado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM), o programa registrou, apenas cinco dias após o lançamento, mais de 700 mil simulações no site da Caixa Econômica Federal e aproximadamente 17,6 mil processos de contratação iniciados.

O presidente da Anamaco, Cassio Tucunduva, avalia que esses números refletem o potencial imediato da política pública: “O Reforma Casa Brasil cria uma porta de entrada para famílias que antes não tinham condições de iniciar melhorias na própria casa. A alta procura registrada pela Caixa demonstra que existe demanda reprimida e, quando essa demanda é destravada, o varejo sente o reflexo rapidamente”.

Programa Reforma Casa Brasil amplia demanda por crédito

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisados pela coordenadora do Instituto de Pesquisa Anamaco, Katia Ratnieks, a variação acumulada de janeiro a setembro para a receita do varejo MatCon é de 3,2%, enquanto nos últimos 12 meses o crescimento foi de 4,4%. O volume de vendas avançou 0,6% até setembro e 2,0% em 12 meses. Com uma inflação acumulada de 3,64%, o setor registra desempenho moderado, marcado por margens pressionadas e um cenário operacional desafiador.

“O setor atravessou um ano de queda de lucratividade. Em várias pesquisas, observamos que o fluxo aumentou, mas as margens caíram. O Reforma Casa Brasil é uma política pública que ajuda a reequilibrar esse cenário e reacende a confiança do consumidor. A expectativa é que dezembro traga um movimento mais forte e contribua para que as lojas fechem o ano com um pouco mais de fôlego”, destaca a pesquisadora.

Além do comportamento sazonal típico de dezembro marcado por reparos, manutenção preventiva e preparativos para as festas, a disponibilidade de crédito acessível reforça a movimentação nas lojas e nos prestadores de serviço. As condições de contratação são totalmente digitais, realizadas pelo site da Caixa Econômica Federal, o que facilita o acesso e acelera a formalização dos pedidos de crédito, ampliando o alcance da política pública.



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