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Pinterest aporta no Brasil para fisgar usuários

Fundada em 2010 em Palo Alto (Califórnia-Estados Unidos), o Pinterest é uma rede social com 70 milhões de usuários globais (dados da ComScore) que utilizam da sua plataforma visual como referência para troca de imagens online. No campo dos negócios, estimativas de mercado apontam que ela controla mais de 20% das referências do e-commerce. E agora, a empresa abre escritório no Brasil, no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo.

O novo escritório que será comandado por Ricardo Sangion (ex-Microsoft, Facebook e F.biz) segue a entrada acelerada da empresa em outros países, depois de Londres, Paris, Tóquio e Berlim. O Brasil está no Top 10 da plataforma em número de usuários, embora o investimento na base tenha um foco mais amplo, chegar aos usuários da América Latina. Localmente: transformar a rede em uma referência para os usuários brasileiros.

Avaliado no mercado em US$ 5 bilhões, o Pinterest já levantou mais de US$ 760 milhões em rodadas de investimento de fundos de capital de risco, valor altíssimo para um projeto que ainda tem receitas próximas do zero. No entanto, dizem alguns analistas, justificado pela possibilidade de alavancar negócios. Será?

Mas esse cenário pode mudar. Em janeiro último, a empresa começou a ampliar a entrada de pins patrocinados- imagens publicadas ou salvas pelos usuários que funcionam como os tweets patrocinados ou adds do Facebook – a todos os anunciantes depois de realizar testes a partir de maio de 2014. Resumindo, a plataforma concorre diretamente na influência de seus usuários e na publicidade digital com Google, Facebook, Twitter etc.

Desafios e possibilidades
No Brasil, a plataforma terá o desafio de acelerar a criação de comunidades, interligando blogueiros e influenciadores aos usuários e aumentando o número de seguidores (os Pinadores) para justificar o investimento dos anunciantes locais. Como os anúncios são contextualizados, a partir de informações pessoais do usuário, como gênero, localidade e dispositivo utilizado, a expansão e maior difusão da rede social se tornam imprescindíveis.



Por conta do seu perfil visual-imagético, o Pinterest é um forte influenciador em mercados como moda, decoração, receitas, lugares para viajar, compras etc. Com o Pinador atuando como uma espécie de editor de imagens, além, claro, de fomentar a criação de comunidades ou grupos de interesse comum.

“O brasileiro gosta de novas tecnologias e o cenário aponta para uma grande perspectiva de crescimento de Pinterest no país. Estamos animados com a abertura do escritório e com a aproximação da ferramenta aos internautas brasileiros”, afirma Ricardo Sangion, country manager do Pinterest. Ainda em março, mais dois profissionais serão contratados para colaborar com o crescimento local: um gerente de parcerias, responsável por aproximar a marca à clientes corporativos, e um gerente de comunidade, para o relacionamento da plataforma com influenciadores locais.

Resta saber se os usuários de redes sociais no Brasil, hoje fortemente conectados ao Facebook, terão tempo e vontade (ou estímulo) para se engajar ao Pinterest. Porém, a questão principal é: como engajar e monetizar ao mesmo tempo? Qual a estratégia para não “assustar” o usuário?

 

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