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Recebeu e-mail estranho com informações bancárias? Não se assuste

Suas informações bancárias deveriam estar mais seguras. Mas enquanto não há uma lei clara de proteção de dados no Brasil, elas circulam por algumas empresas e nem todas têm as devidas precauções de privacidade e segurança que deveriam. Aproveitando-se disso, criminosos estão usando dados pessoais que são facilmente conseguidos em companhias especializadas do sistema de crédito e cobrança para chantagear incautos.

O golpe ainda é restrito e começou a aparecer ainda em novembro, mas pode se espalhar nas próximas semanas, alerta a empresa de segurança Kaspersky. Entre as informações conseguidas pelos criminosos e usadas como modo de chantagem estão CPF, número da conta bancária, título de eleitor, renda e índices de ranking de risco financeiro e crédito. De acordo com os especialistas da Kaspersky Lab, os cibercriminosos podem facilmente roubar login de clientes desses sites e assim terem acesso a esses dados.

Para justificar o pagamento de R$ 1.000, os cibercriminosos assustam as vítimas enviando todos os seus dados pessoais e bancários no corpo da mensagem, alegando que o pagamento serve para conceder ‘o direito de ser esquecido’ ou também para a ‘diretiva de proteção de dados’. Há ainda a ameaça de enviar os dados de movimentação bancária do destinatário para a Receita Federal, caso o pagamento não seja realizado.

Recebeu e-mail estranho com informações bancárias? Não se assuste

Segundo Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab, o usuário não deve, em hipótese alguma, pagar essa quantia. “Não há garantia que o cibercriminoso não vá utilizar seus dados futuramente e muito menos que ele não solicite outros valores posteriormente ao primeiro pagamento. Além de incentivar o cibercrime, ao pagar o usuário está incentivando o criminoso a continuar com os ataques”.



Pagamento
Como o pagamento tem que ser feito em bitcoin, isso pode minimizar os riscos de alguns usuários caírem no golpe, já que o bitcoin é um tipo de moeda específico, cuja compra não é tão simples.

“O pagamento é feito em bitcoin, muito utilizado em golpes, justamente por ser uma moeda virtual difícil de rastrear, a dificuldade de entender seu funcionamento pode fazer com que apenas alguns usuários sigam até o final do golpe, mas isso não impede, infelizmente, o recebimento da mensagem maliciosa. Nestes casos, uma das poucas chances em que se consegue rastrear, é quando o criminoso troca os bitcoins por dinheiro mesmo”, diz Fabio.

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