Em 2018, a cidade de São Paulo ganhou seis pontos de entrega de recicláveis como parte da iniciativa de uma startup. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
Os pontos foram instalados em locais de grande circulação e em pouco mais de três meses de funcionamento integral recolheram mais de 40 toneladas de recicláveis entre papel, plástico, metal, vidro e eletrônico.
A iniciativa surgiu com o objetivo de ajudar com um problema comum nas grandes cidades: o grande volume de lixo. De acordo com a prefeitura, só em São Paulo, a produção diária é de 20 mil toneladas, sendo os resíduos domésticos a maioria, com 12 mil toneladas recolhidas. Essa grande produção acaba gerando problemas de saúde pública, ambientais, além de logística para o poder público.
“Percebemos que precisávamos fazer alguma coisa para lidar com o lixo nas cidades. Em um primeiro momento de pesquisa nos deparamos com números alarmantes sobre a produção de lixo e o quanto de perda econômica e social isso representava para todos”, diz Rodrigo Jobim, fundador da startup Molécoola.
A ideia do programa é simples: o usuário leva o lixo reciclável limpo e separado em uma das lojas contêineres da empresa, onde será pesado e o peso revertido em pontos pelo aplicativo. Esses pontos, quando acumulados, podem ser trocados por bens de consumo e serviços na própria loja. As opções de resgate vão de cabo para celular e crédito para videogame XBOX, até produtos de limpeza e utilidades sustentáveis como canudos de metal e copos de silicone.
“Uma pesquisa do IBOPE aponta que 66% dos brasileiros sabem pouco sobre coleta seletiva, o que nos mostra que a falta de informação é um dos principais desafios. Por isso, desenvolvemos um modelo baseado no incentivo em que a pessoa não acostumada a reciclar, chegue até nós por meio de benefícios que ela possa ganhar. Uma vez na nossa loja, ela será recepcionada por um dos nossos colaboradores, que mais do que operar a loja, são uma interface com o público para que ele tire dúvidas e entenda um pouco mais do processo”, explica Jobim.
Além de beneficiar o meio ambiente, a prefeitura e o cidadão, a iniciativa ainda auxilia as empresas a cumprirem metas internas de sustentabilidade e as metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que determina que a indústria também é responsável pelo retorno das embalagens pós consumo para a cadeia produtiva. De acordo com Jobim, “garantimos que todo o material que coletamos seja reciclado, além de permitirmos a rastreabilidade da cadeia e controle sobre o tipo de resíduo que recolhemos”.
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