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Trimestre lucrativo da Apple mostra mudança para serviços

Volte duas década no tempo. A Apple era uma empresa típica de nerds, com clientes nerds e produtos nerds. Cenário que não havia mudado muito mesmo que você retorne para a década passada. Contudo, desde o lançamento do iPhone e iPad, a companhia começou a mudar os rumos. Ganhou o mercado corporativo em grandes nacos e, agora, com seu último balanço divulgado, aponta para um futuro dos serviços.

O segmento de serviços da empresa alcançou US$ 7,17 bilhões de receitas, crescendo 18% ano a ano, com os US$ 6,05 bilhões do primeiro trimestre de 2016. A evolução foi impulsionada principalmente pelo movimento da AppStore, a loja virtual de aplicativos da empresa. “Estamos entusiasmados com os produtos em nosso pipeline”, disse o CEO Tim Cook, ao apresentar o balanço.

Na Apple, os serviços ainda incluem a nuvem iCloud, ApplePay, Apple Music e AppleCare, entre outros. Todos têm ajudado a empresa a desvencilhar-se do rótulo de fabricante de computadores e celulares. Em um ano não muito bom para smartphones, notebooks e PCs de mesa. Os serviços mostraram-se críticos para o bom resultado.

Cook espera que o setor de serviços da empresa, sozinho, possa ser classificado como uma das 100 empresas da Fortune (revista que tem um ranking das maiores empresas do mundo). Para 2017, ele espera simplesmente um crescimento que dobre os números. E isso deve se repetir por mais três anos seguidos.

A evolução deu sinais no trimestre anterior. As vendas de serviços foram superiores às vendas de notebooks da marca. Os Macs só voltaram a vender bem no período de festas e promoções do final do ano.



O trimestre de inauguração do ano novo fiscal da companhia é primoroso. Os números estão fazendo os sorrisos dos acionistas tocarem as orelhas. As receitas somaram US$ 78, 4 bilhões. No último trimestre de 2016 foram US$ 75 bilhões. As vendas de iPhone deram uma recuperada, saindo de 75 milhões para 76 milhões.

Apesar da retomada dos aparelhos, a Apple parece apostar cada vez mais em serviços. Há poucos dias, divulgou suas intenções de entrar no mercado de entretenimento, com produção de conteúdo e serviços para consumo de vídeo. Provavelmente, será uma nova competidora da Netflix e TVs.

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