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Trump quer reunião com líderes de tecnologia que recusaram apoiá-lo

Na próxima quarta-feira, 14 de dezembro, o presidente eleito dos Estados Unidos terá uma reunião com os principais líderes de tecnologia do mundo. O encontro tem sido uma prova de fogo para Donald Trump. Enquanto concorria nas eleições 2016, o candidato republicano foi praticamente escorraçado pelo setor de tecnologia e internet. Praticamente todo executivo de empresa importante na atualidade mostrava clara preferência pela candidata democrata Hillary Clinton.

Há pouco mais de 48 horas da reunião que ocorrerá em Nova York, Trump conseguiu juntar alguns nomes importantes como a COO do Facebook, Sheryl Sandberg, uma das mulheres mais influentes na tecnologia atual; o CEO da Apple, Tim Cook; o CEO da Microsoft, Satya Nadella; e, o CEO da Alphabet (Google), Larry Page. Praticamente confirmada está a presença do CEO da Amazon, Jeff Bezos.

São todas empresas importantes e grandes. Mas também tradicionais, se compararmos a outras que nasceram nos últimos anos e mostram-se um novo paradigma de negócios da economia digital. Até a manhã desta segunda-feira, 12 de dezembro, ainda não confirmaram presença o o CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk; o CEO da Uber, Travis Kalanick, e o CEO da Airbnb, Brian Chesky.

Apoio isolado
Enquanto foi candidato, Donald Trump só conseguiu um grande apoio no setor de tecnologia. O bilionário fundador do Paypal e da incubadora de startups Y-Combinator, Peter Thiel, que também é um dos principais acionistas do Facebook e de outras empresas de tecnologia, foi um incansável braço-direito de Trump na campanha.

Thiel passou as últimas duas semanas percorrendo as principais empresas de tecnologia dos EUA para que a reunião de quarta-feira próxima tivesse êxito. Para quem tinha suporte quase zero do setor, os nomes confirmados mostram que Thiel tem ainda força no setor.



É bem possível que, mesmo os nomes que ainda não confirmaram presença acabem sendo recebidos em outra oportunidade. Sendo empossado como presidente dos EUA, Trump ganha status suficiente para reunir-se a hora que quiser com o setor de tecnologia e internet. Suas propostas polêmicas ainda devem ajudar a fazer os líderes do segmento irem até a Casa Branca discutir rumos do futuro dessa nova economia digital.

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