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Higiene ontem, hoje, sempre: atitudes atemporais para uma vida mais saudável

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São Paulo, SP 19/5/2021 – Com a pandemia do coronavírus, as pessoas passaram a se atentar mais aos hábitos de higiene.

O brasileiro costuma ter bons hábitos de higiene, ocupando as primeiras posições em rankings que apontam países com as populações que mais tomam banhos por semana. De acordo com uma pesquisa realizada há pela consultoria de análise de tendências Euromonitor em 2018, os brasileiros podem tomar banho, em média, até 12 vezes por semana

Além disso, o faturamento do mercado de beleza no Brasil atingiu a marca de 29,62 bilhões de dólares em 2019, conforme dados da Euromonitor. Isso faz dele o quarto maior mercado mundial de cosméticos e cuidados pessoais, atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão.

O brasileiro não tem costume de tocar em alimentos com as mãos sujas ou desprotegidas. Até mesmo a questão de infraestrutura com a presença de ralos em banheiros, cozinhas e áreas de serviço auxilia na higienização do ambiente. No exterior, os hábitos do brasileiro são conhecidos pela peculiaridade.

Entretanto, a pandemia causada pelo coronavírus mudou a forma com que as pessoas encaram a questão da limpeza. Durante o primeiro ano da nova realidade, foi dada ênfase na higienização de superfícies de alto contato, bem como à manutenção das mãos limpas, longe dos olhos e nariz. Entre 2009 e 2010, uma situação semelhante incorporou à rotina o uso do álcool em gel devido à presença da H1N1. Hoje, o processo se intensificou com outros tipos de produtos como lenços antissépticos. Um ano depois, os efeitos da pandemia devem afetar futuras gerações.



Esses acontecimentos e tantos outros, ao longo da história, demonstram que as atitudes higiênicas precisam ser atemporais, pois ainda se mostram como medidas essenciais de prevenção contra doenças de fácil circulação. Para fins didáticos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ato de lavar as mãos regularmente pode reduzir o risco de doenças como resfriados e conjuntivite em até 40%.

Outro dado encontrado em um estudo na University of New South Wales, em Sydney, feito com alunos de Medicina, é que essas pessoas, treinadas e cientes dos riscos de infecção por meio das mãos, tocavam o rosto em média 23 vezes por hora. Portanto, é preciso se atentar e reforçar a higienização.

Outro possível hábito que possui tendências de ficar nos lares brasileiros é o costume de não usar os sapatos de rua dentro de casa. Uma ação comumente relacionada às culturas orientais e que hoje está presente no ocidente e deve permanecer.

O futuro ainda é incerto sobre a questão sanitária do mundo, mas as pessoas têm em mente que os hábitos de higiene se mostram a melhor solução no momento.

*Por Guto Cunha, Gerente de Marketing da FreeBrands, holding que administra as marcas FreeCô, Free Wipes e Free Bite.

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