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4G ameaçado de esgotar capacidade em até três anos Redação

 

Fornecedora de soluções de experiência do cliente, a Amdocs divulga hoje pesquisa sobre tráfego móvel que mostra que a crescente demanda por dados poderá esgotar a capacidade dos hotspots da rede 4G/LTE já nos próximos 2 a 3 anos¹. O estudo faz parte do relatório anual State of the Radio Access Network (RAN), e baseia-se na análise de mais de 25 milhões de conexões de voz e dados nos locais de rede mais movimentados em todo o mundo nos últimos 12 meses.

O resultado destaca a urgência com que os prestadores de serviços precisam desenvolver uma estratégia de capacidade de “dados inteligentes”, que priorize o investimento em que haja retorno sobre o investimento (ROI) garantido, alocando automaticamente a capacidade para maximizar a experiência e a lucratividade do cliente.

O relatório deste ano foca em áreas com alta penetração de smartphones – nos centros das cidades e em alguns dos principais eventos mundiais em estádios. Esses hotspots de redes de acesso via rádio (RAN) estão ficando mais populares à medida que proliferam os smartphones e outros dispositivos sem fio, e os consumidores aproveitam as novas tecnologias como 4G/LTE. No Brasil, dados da Anatel apontam que os acessos por tecnologia 4G cresceram mais de cinco vezes entre 2013 e 2014, totalizando 6,765 milhões de conexões.

Principais resultados do levantamento:



Os hotspots continuam populares
Cerca de 20% dos locais de maior acesso são responsáveis por 80% de todo o tráfego de rede nas cidades. Esta intensa concentração de demanda deverá acelerar a adoção de novas tecnologias de rede, como a proliferação de small cells e a introdução de Wi-Fi carrier-grade².

O LTE por si só não resolverá o problema
A utilização por assinante continua a crescer – em muitos casos, ela dobrou ao longo do último ano. O LTE oferece maior capacidade de rede, ao retirar até 50% do tráfego das redes 3G, mas a crescente demanda por dados móveis poderá esgotar essa nova capacidade no período de 2 a 3 anos¹.

O impacto das RAN
De acordo com o estudo, as RAN causam o maior impacto na experiência de rede do cliente: 80% das quedas das chamadas de voz e mais de 50% dos problemas de rendimento com dados são originários das RAN, que fornecem a conexão móvel sem fio para telefones, tablets e outros dispositivos por meio de uma combinação de tecnologias, como macro e small cells, que utilizam 3G, 4G e cada vez mais o Wi-Fi para download. Todas as melhorias realizadas aqui representarão uma oportunidade significativa para os prestadores de serviços, uma vez que 25 a 40% da rotatividade de clientes estão relacionadas à rede.

Demanda de dados e “technorati”
A demanda de dados é alimentada por novos dispositivos, e os “technorati” dominam o consumo: 80% dos dados na rede são utilizados por apenas 10% dos assinantes – os “technorati”. Esse segmento de heavy data users consome até dez vezes mais dados por sessão que o usuário médio. Identificar e atender segmentos de assinantes de alta demanda será uma qualidade fundamental para a gestão da escassa capacidade de rede. 

Mídia social e “segunda tela”
Elas dominam eventos em estádios: eventos esportivos e de entretenimento, como shows, já criam significativos picos na demanda de dados móveis. Durante o evento, os uploads de mídia social e as “segundas telas” (visualização paralela de conteúdo em um dispositivo móvel) criam um pico duplo, aumentando as sessões de dados em até 50%.

Foi o que aconteceu nos 64 jogos da Copa do Mundo, realizada em 2014 no Brasil, quando os espectadores trafegaram 26,7 TB de seus dispositivos móveis – 1,45 TB somente na final (dados do SindiTelebrasil). Já as chamadas de voz costumam cair até 50% durante os eventos, pois os fãs se concentram na ação.

“Nosso estudo mostra que os prestadores de serviços enfrentam um desafio multidimensional – proporcionar cada vez mais capacidade de rede, cobertura e qualidade, especialmente em hotspots para dispositivos móveis”, disse Rebecca Prudhomme, vice-presidente de Produtos e Soluções de Marketing da Amdocs.

“A resposta já não é mais simplesmente adicionar hardware – small cells e Wi-Fi oferecerão novas opções –, mas introduzir soluções inteligentes para priorizar os investimentos e alocar automaticamente os recursos para maximizar a experiência e a lucratividade do cliente. Por meio da combinação das soluções RAN independentes de fornecedores da Amdocs, da análise de grandes quantidades de dados estruturados ou não estruturados, e da sua liderança de mercado de B/OSS, a Amdocs habilita os provedores a garantirem mais dinamismo e qualidade à experiência do cliente”.

 

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