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A TV 3D está morta. Tudo foi ilusão

As TVs 3D surgiram com força há cerca de 5 anos. A promessa era de uma nova experiência para os consumidores, que teriam uma visão inédita de seus programas favoritos. Contudo, passados os anos, a novidade começou a naufragar. Na verdade, tudo era apenas uma ilusão. Não havia terceira dimensão e sim um fenômeno óptico que dá a impressão de haver profundidade nas imagens. Sem contar que os aparelhos 3D precisavam de óculos horrorosos e desconfortáveis para o efeito ser sentido.

“A capacidade 3D nunca foi universalmente aceita na indústria para uso doméstico, e não é mais um fator de compra chave para a escolha de uma nova TV”, resumiu o diretor de desenvolvimento de novos produtos da LG, para o site CNET . “Estamos decididos a deixar de suporte 3D para 2017, a fim de concentrar os nossos esforços em novas capacidades como HDR, que tem apelo muito mais universal”, completou.

Sony e Samsung também já anunciaram que param a produção de aparelhos 3D ao longo de 2017. Tal movimento não vem sozinho. Diversos canais que investiram na tecnologia de transmissão de imagens em 3D também desistiram de tudo. DirecTV, Comcast, Sony, Discovery e IMAX deixaram essa aposta de lado.

O hype todo sobre as imagens em três dimensões parecia promissor em 2010, na época do filme Avatar. O diretor James Cameron realizou um trabalho primoroso de 3D na trama e personagens do filme. Os gráficos impressionaram público e indústria. O filme arrecadou mais de US$ 2,8 bilhões e marcou a história do cinema.

Queda de vendas e conteúdo
Mas o 3D não se mostrou consistente para outros projetos. A tecnologia não barateou e a experiência de assistir programas e esportes na TV nunca foi completa.



As vendas despencaram. Em 2016 foram somente 8% do total de aparelhos vendidos, caindo de 16% em 2015.

Sem vendas e conteúdo produzido, o 3D virou um nicho no decorrer dos anos e sua morte parece certa em 2017.

Para os consumidores, novas tecnologias de alta definição e qualidade (4K / UHD, HDR), telas extremamente finas e até inteligência e conectividade nos aparelhos se tornaram motivadores maiores para a compra.

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