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As 10 previsões sobre o futuro da TI do Gartner estão imperdíveis

A consultoria de TI Gartner é reconhecida mundialmente por conhecer como poucos o mercado de tecnologia da informação (TI). Seus relatórios de previsões e análises de mercado são ansiosamente esperados por executivos dessa área (CIOs) e baseiam estratégias de muitas empresas. Mas essa proximidade com esses departamentos técnicos por vezes poluem os estudos e sugestões com nostalgia de uma época de ouro da TI que dificilmente voltará. Não é o caso do alerta sobre as 10 tecnologias que moldarão o futuro da TI, lançado essa semana.

Diferentemente de outros documentos, o Gartner pontua que o mercado está em franca mudança para algo que pode escapar das mãos dos CIOs se eles não esquecerem o passado. Entre as novidades destacadas está a realidade aumentada, a internet das coisas (IoT) e a crise do retorno do investimento (ROI) em estratégias mobile.

As principais previsões do Gartner para 2017 examinam três efeitos fundamentais da inovação digital contínua: experiência e engajamento do cliente, inovação empresarial, além dos efeitos secundários que resultam do aumento das capacidades digitais. O relatório foi lançado em ocasião do evento mundial Gartner Symposium/ITxpo 2016, que ocorre de 16 a 20 de outubro, em Orlando, nos EUA, e segue para diversos outros países, inclusive o Brasil.

“As previsões estratégicas do Gartner oferecem um olhar provocador do que poderia acontecer em algumas das áreas mais críticas da evolução da tecnologia. No núcleo de resultados futuros é a noção de perturbação digital, que passou de uma inconveniência pouco frequente para um fluxo consistente de mudança que está redefinindo os mercados e indústrias inteiras ”, disse Daryl Plummer , vice-presidente de gestão e chefe de pesquisa e Gartner.

2- Em 2020, 100 milhões de consumidores vão comprar em realidade aumentada.
A popularidade de aplicações de realidade aumentada (AR), como Pokémon GO, trarão a AR para o mainstream. Varejistas incorporarão isso na experiência de compra. Como o uso do dispositivo móvel se tornou comportamento enraizado, haverá ainda mais enfraquecimento das fronteiras entre os mundos físico e digital.



2- Em 2020, 30% das sessões de navegação na web será feito sem uma tela.
Novas tecnologias de audio-centric, como o Google Home e Amazon Eco, estão fazendo o acesso à informação ser baseado na voz. Ao eliminar a necessidade de usar as mãos e os olhos para navegar em sessões web mudarão completamente.

Amazon Eco, novo jeito de navegar por informações e perfis
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3- Em 2019, 20% das marcas vão abandonar seus aplicativos móveis.
Muitas marcas estão descobrindo que o nível de adoção, o envolvimento do cliente e retorno sobre o investimento (ROI) entregues por suas aplicações móveis são significativamente menos do que as expectativas que sustentaram seu investimento em app. Elas sairão em busca de novas abordagens com menor custo.

4- Em 2020, os algoritmos mudarão o comportamento de mais de 1 bilhão de trabalhadores globais.
Algoritmos de contextualização tem avançado exponencialmente para incluir uma variedade de intervenções comportamentais, tais como a psicologia, a neurociência social e ciência cognitiva. Os seres humanos tendem a ser emocionalmente carregados e factualmente drenados, levando-os a serem irracionais. Algoritmos podem alterar positivamente que o comportamento, aumentando a inteligência com o grande banco de memória coletiva contendo conhecimento que foi socializado e posto à prova. Isto irá ajudar os trabalhadores a “lembrar” qualquer coisa ou ser informado de conhecimento just-in-time, trazendo resultados incríveis para as empresas.

5- Em 2022, o negócio baseado em blockchain será de US $ 10 bilhões.
A tecnologia Blockchain é a próxima revolução em documentos eletrônicos e transações financeiras. A contabilidade blockchain fornece uma visão imutável, compartilhada de todas as transações entre as partes envolvidas. Qualquer tipo de valor de troca pode acontecer em minutos, não dias. Haverá redução de custos, menor burocracia e velocidade nos processos de negócios.

6-Até 2021, 20% de todas as atividades serão feitas em pelo menos um dos gigantes digitais
O Gartner considera sete gigantes digitais: Google, Apple, Facebook, Amazon, Baidu, Alibaba e Tencent. Como o, mundo financeiro e de saúde indo para o digital, muitas das atividades que um indivíduo se envolve será por meio de serviço e conexão com um deles. Isso inclui apps, pagamento, agentes inteligentes e ecossistemas digitais.

7- Até 2019, cada dólar investido em inovação exigirá US$ 7 de execução.
A TI bimodal (termo que a consultoria usa para definir nova fase da TI digital voltada pra os negócios) tem crescido. Mas sair da fase 1 para a 2 tem sido uma dor de cabeça para as empresas. Muito disso está na falta de visão que o investimento é contínuo e o retorno só ocorre após o final da fase 2. A cada US$ 1 colocado para gerar a ideia, outros US$ 7 devem acompanhar os processos de implantar a solução.

8- Até 2020, a Internet das coisas mudará a oferta de armazenamento nos data centers.
A Internet das Coisas (IoT) tem um enorme potencial para a geração de dados entre os cerca de 21 bilhões de endpoints que se espera estarem em uso em 2020. Para os data centers, ela traz uma forma de escalar imediatamente os negócios e gerar valor agregado, mas só do ponto de vista de serviços de dados e gerenciamento para insights dos clientes. O impacto na infraestrutura de armazenamento será de menos de 3%, plenamente administrável.

9- Em 2022, a IoT economizará US$ 1 trilhão por ano em manutenção, serviços e consumíveis.
A Internet das coisas detém uma enorme promessa na redução do custo de manutenção e consumíveis. O desafio consiste em fornecer uma implementação segura, robusta que pode proporcionar economia de mais de uma ou duas décadas, sem conduzir os custos de gestão que absorvem todas as economias feitas. Algoritmos e inteligência nas máquinas devem ajudar a superar esse desafio, trazendo enorme economia.

Trackers fitness ajudarão a melhorar a saúde de funcionários
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10-Em 2020, 40% dos empregados reduzirão os cuidados de saúde com o uso de um rastreador fitness.
As empresas vão cada vez nomear gestores de programas de fitness para trabalhar em estreita colaboração com os líderes de recursos humanos para incluir trackers em programas de bem-estar e qualidade de vida. Esses wearables fornecem uma riqueza de dados a serem analisados, quer em tempo real ou em retrospectiva, com o potencial para melhorar a produtividade e diminuir faltas por motivos de saúde.

“No ano passado, dissemos que as mudanças digitais estavam chegando rápido. Este ano a aceleração permaneceu e pode causar impacto de grande alcance sobre as pessoas e a tecnologia”, destacou Plummer.

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