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Australianos demais dizem ser da religião Jedi e isso virou um problema para o governo

Em 2016 realiza-se o censo (pesquisa nacional para dados do país e da economia) na Austrália. O levantamento é essencial para políticas públicas e coleta de informações demográficas que pautarão o desenvolvimento do país nos próximos anos. Mas os planos de crescimento encontraram uma oposição inesperada desta vez. Os pesquisadores que preenchiam os formulários foram surpreendidos pela imensa quantidade de habitantes que se confessaram ser da religião “Jedi”.

Sim, a referência é dos filmes de sucesso Guerras nas Estrelas. No enredo dos cinemas, os cavaleiros Jedi formam um grupo de experientes combatentes e iniciados em segredos místicos das “Forças da Luz”. Eles lutam para afastar o “Lado Negro” das galáxias, que está em muito representado pelos políticos que dominam o império galático.

A série é sucesso mundial desde quando foi lançada, em 1977, arrebatando milhões de fãs no mundo inteiro. Mas na Austrália, o governo local não está entendendo isso como uma homenagem aos filmes. Pelo contrário, crê que está enfrentando um protesto radical e, pior, isso está se espalhando.

No censo anterior, de 2006, haviam cerca de 58 mil cavaleiros jedis declarados e seguidores dessa fé. Numa pesquisa de 2011 eles já apresentaram crescimento para 64 mil. O censo de 2016 mal começou e já há informações de que esses números foram superados, alguns falam em mais de 70 mil jedis.

Piada e protesto
A Austrália tem cerca de 24 milhões de habitantes e não tem uma religião oficial. No censo de 2006, 64% da população declarou-se cristã, sendo 26% católicos e 19% anglicanos. Outros 19% declararam-se sem religião, sendo esse o grupo que mais cresceu da pesquisa anterior para essa.



Nas redes sociais, os australianos estão divulgando quando foram entrevistados pelos pesquisadores e responderam que são praticantes da religião Jedi. O motivo principal apontado por eles é um protesto contra o governo.

Federações religiosas e de ateus estão emitindo comunicados para que as pessoas não entrem nessa brincadeira de protesto. Há vários problemas nisso, de acordo com as associações. O maior deles é que os jedis podem crescer a tal ponto de serem considerados uma crença forte o bastante para receber verbas do governo que seriam enviadas à outras igrejas que fazem trabalhos comunitários. Até mesmo a federação de ateus está preocupada e alertou que a piada pode fazer o país ser considerado mais religioso do que é e interferir nos rumos da política e economia dos próximos anos.

Se os jedis não conseguirem um significativo número de seguidores, serão colocados junto com outras religiões diversas e carimbados como minoria. Sendo uma das minorias, eles disputarão verba junto com muçulmanos, budistas, evangélicos, adventistas do sétimo dia, etc. Com isso, podem comprometer associações comunitárias pequenas e que já passam dificuldades por fazerem trabalhos comunitários em locais isolados.

Segundo o roteiro dos filmes de Guerras nas Estrelas, os jedis devem “proteger os inocentes e os fracos”.

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