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Bitcoin baterá em US$ 60 mil e cairá para US$ 1 mil em 2018, prevê banco

A moeda virtual bitcoin já pode ser chamada de “a mais conhecida do mundo”. Ela caiu nos noticiários gerais, saindo do restrito grupo de fãs de tecnologia. Ganhou o mundo, é mainstream, está nos braços do povo ou – como pontuou o Saxo Bank, um banco de investimentos dinamarquês: “foi lançada aos lobos”. Com isso, é difícil prever o final dessa história.

A bitcoin chegou a US$ 10 mil no início de dezembro, subiu para US$ 15 três dias depois e não dá sinal de queda. O que é uma surpresa. A criptomoeda tem um histórico de volatilidade impressionante. Grandes subidas são seguidas de quedas monumentais. Em janeiro de 2017, com a moeda a pouco mais de US$ 1 mil, nem o mais otimista sonhava com tamanha valorização.

Mesmo com o mercado em polvorosa, quase uma histeria, o Saxo Bank resolveu fazer uma previsão para o ano que vem. E ela tem uma parte boa e uma ruim. De acordo com o banco, o câmbio da bitcoin subirá para US$ 60.000 em algum ponto de 2018. O apontamento faz parte de sua publicação anual “Outrageous Predictions”, que pretende identificar “eventos altamente improváveis com potencial subestimado”.

“O aumento de Bitcoin e outras criptomoedas tem sido um dos fenômenos mais espetaculares dos mercados financeiros nos últimos anos”, escrevem dois analistas do Saxo. “A Bitcoin continuará a subir – e aumentará – durante a maior parte de 2018”, destacam.

Mas essa é só a parte boa. Os analistas preveem uma queda repentina e ainda dão focos de onde virá essa onda negativa. “Rússia e a China juntas engendrarão um acidente”.



Conforme o banco, esses dois países tomarão medidas extremas diante da fuga de capitais para o exterior e tentarão um ataque massivo contra os sistemas cibernéticos que produzem e comercializam bitcoins. Com isso, o preço da moeda despencará de forma drástica e incontrolável para US$ 1 mil.

O movimento de ataque será completado com dois reforços: a proibição de mineração de bitcoins; e lançamento de suas próprias redes de blockchain rodando criptomoedas. Preocupações ambientais com o gasto de energia para se produzir uma moeda digital será o discurso colocado para o mercado, mesmo que a verdadeira prioridade seja manter um controle sobre a política monetária doméstica.

Rússia e China são provavelmente as duas maiores potências cibernéticas do mundo atual. Se elas tiverem esses planos, eles serão colocados em prática e com sucesso quase que garantido. Não há 100% de certeza de vitória por conta da própria tecnologia descentralizada da blockchain e da força computacional que se ligou a essa novidade. O ecossistema blockchain reagiria, explica o Saxo, mas isso deve só manter a criptomoeda funcionando – e no patamar de US$ 1 mil.

Moedas estatais
“O funcionamento mais garantido dos protocolos estatais para os pagamentos reais e a estabilidade de preços, bem como a mão pesada da intervenção do Estado, fará diminuir o interesse em todas as criptomoedas e afastará completamente o fenômeno bitcoin da especulação de preços, mesmo que a promessa tecnológica da blockchain continue a galopar ”, conclui Saxo no conjunto de previsões.

Os US$ 1 mil é considerado o “custo de produção” da bitcoin. Nisso está o a aquisição do maquinário e, principalmente, a energia elétrica consumida durante a mineração da moeda.

O Saxo Bank chegou a prever a alta da bitcoin para 2017. Só que sua visualização era de um pico de US$ 2.100, algo que parece piada para quem vê dos atuais níveis de dezembro.

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